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AP1
	Disciplina: LITERATURA E OUTRAS LINGUAGENS SEMIÓTICAS
	Aluno(a):
	
Clodoaldo da Cunha Bezerra, Lucas de Almeida Dantas.
	Data: 18/01/2023
	Professor(a)
	MARIA GABRIELLA FLORES
SEVERO FONSECA
	Nota: 
Resenha Critica: Morte e Vida Severina.
Em morte e vida severina, o autor João Cabral de Melo Neto chama a atenção para a seca, fome e a pobreza do povo nordestino. Morte e vida severina é uma peça teatral dividida em 18 cenas. Então, pode-se dividir em 2 partes, a primeira parte conta-se as doze primeiras cenas, onde fala da viagem do Severino na caatinga, e a sua fuga da morte. E as ultimas seis cenas que falam sobre o nascimento do Jesus Severino, que seria a chegada da vida para o retirante. As características presentes são: seca, fome e exclusão social. Também uma visão de esperança, ainda que relativizada, regional x universal e também a inspiração na literatura de Cordel.
Logo no início, Severino tenta se apresentar, quem que eu sou? Eu sou mais um Severino, igual a tantos outros Severinos “Severino é um nome comum no nordeste” temos o mesmo nome, temos o mesmo biotipo e temos a mesma sina. Temos a mesma “morte e vida severina”. Logo após se apresentar, na segunda cena ele vê uma morte por emboscada onde dois homens estão levando em um cabo com lençol um Severino que foi assassinado por um pedaço de terra. Na terceira cena ele vai ver a morte do rio Capibaribe, onde ele está seguindo para chegar no litoral “Recife”. Na quarta cena, ele vai ver um velório onde um outro Severino está sendo velado, as mulheres estão cantando salmos, responsos, excelências. Na cena cinco ele pausa para tentar arrumar um trabalho. Vai conversar com uma senhora que é rezadeira, tentando procurar um emprego na cena seis. Durante o diálogo, ela pergunta sobre o que ele sabe fazer, ele vai falando que sabe arar a terra, mexer com animal, sei plantar, faço qualquer trabalho braçal e vai falando com o que pode trabalhar. A rezadeira fala pra ele que “aqui só dá dinheiro para quem trabalha com os ofícios da morte”. Na cena sete, Severino chega na zona da mata, onde pensa em ficar ali e plantar o seu destino, pois ele ver pela primeira vez na vida o horizonte coberto de verde. Ele pensa “cadê o pessoal que planta nessas terras? Ele não vê ninguém ali e pensa que o povo está descansado, pois não precisa trabalhar todos os dias como na caatinga. Na sena oito ele se engana, pois o povo que estava sumido estava no funeral de outro Severino, um lavrador. Após ver o velório, Severino segue viagem e na cena nove ele vai ver as esperanças morrendo. Na cena dez ele chega no Recife e se alegra, pois pensa que se deu bem ao chegar ali. Ele está cansado e encosta em um muro branco e escuta a conversa de dois coveiros no cemitério, e o coveiro fala que coitado dos Severinos que vem lá da caatinga achando que vão encontrar no Recife uma vida melhor, mal sabem eles que estão seguindo o seu próprio velório. Na cena onze ele arma o próprio enterro e cogita o suicídio, ele vai para a beira do rio e pensa em se afogar. Na cena doze ele conversa na beira do rio com um senhor chamado José, mestre carpina. E ele pergunta ao José se vale a pena a vida? Se não é melhor se jogar da ponte da vida a morte? Na cena 13 vem a chegada do filho do José, o Severino. Na cena 14 vem as visitas que o menino recebeu. Cena quinze as pessoas vão dar presentes pra ele, presentes muitos simples. Cena dezesseis vem as previsões de duas ciganas; uma ver o futuro do menino coberto de lama, enquanto a outra ver coberto de graxa. Cena dezessete os vizinhos vão louvar aquela criança. E na ultima cena, o José carpina fala pra Severino o que ele tinha perguntado na ponte, sobre a morte e vida e ele mostra o filho, falando que a vida sempre vale a pena e assim, o Severino recupera as esperanças e desiste do suicídio.

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