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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
 
Faculdade de Educação – UAB/UnB/MEC/SECADI 
II Curso de Especialização em Educação na Diversidade e 
Cidadania, com Ênfase em EJA/ 2013-2014 
 
 
 
 
ELIANE FERNANDES 
GENIVALDO FERNANDES INÁCIO 
 JEFFERSON PEREIRA DA SILVA 
LÍLIAN TATIANE SOUZA DIAS 
 
 
 
VIVÊNCIA, CONTEXTO PARA MOTIVAR 
A APRENDIZAGEM NA EJA 
 
 
 
BRASÍLIA, DF 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abril/2014 
 
1 
 
 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
Faculdade de Educação – UAB/UnB/MEC/SECADI 
II Curso de Especialização em Educação na Diversidade e 
Cidadania, com Ênfase em EJA/ 2013-2014 
 
 
 
 
 
VIVÊNCIA, CONTEXTO PARA MOTIVAR 
A APRENDIZAGEM NA EJA 
 
 
 
Eliane Fernandes 
Genivaldo Fernandes Inácio 
 Jefferson Pereira Da Silva 
Lílian Tatiane Souza Dias 
Shirleide Pereira da Silva Cruz 
Professora Orientadora 
Lorena Machado de Lima 
Tutora Orientadora 
Projeto de Intervenção 
BRASÍLIA, DF Abril/2014 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
DIAS, Lílian Tatiane Souza; FERNANDES, Eliane; INÁCIO, Genivaldo Fernandes; SILVA, 
Jefferson Pereira da.Projeto de Intervenção Local: Vivência, contexto para motivar a 
aprendizagem na EJA,43 páginas. Universidade de Brasília Faculdade de Educação – 
UAB/UnB/MEC/SECADI. II Curso de Especialização em Educação na Diversidade e 
Cidadania, com Ênfase em EJA/ 2013-2014.CEF 201 Santa Maria-DF, 2014. 
 
3 
 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
Faculdade de Educação – UAB/UnB/MEC/SECADI 
II Curso de Especialização em Educação na Diversidade e 
Cidadania, com Ênfase em EJA/ 2013-2014 
 
Eliane Fernandes 
Genivaldo Fernandes Inácio 
 Jefferson Pereira Da Silva 
Lílian Tatiane Souza Dia 
VIVÊNCIA, CONTEXTO PARA MOTIVAR 
A APRENDIZAGEM NA EJA 
Projeto de Intervenção Local 
Trabalho de conclusão do II Curso de Especialização em 
Educação na Diversidade e Cidadania, com Ênfase em EJA 
2013/2014, como parte dos requisitos necessários para 
obtenção do grau de Especialista na Educação de Jovens e 
Adultos. 
 Shirleide Pereira da Silva Cruz 
 Professora Orientadora 
 
Lorena Machado de Lima 
Tutora Orientadora 
 
 
Eva Waisros Pereira 
Avaliadora Externa 
 
 
BRASÍLIA, DF Abril/2013 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos esse Projeto de Intervenção Local 
aos educandos da Educação de Jovens e Adultos do Centro de Ensino Fundamental 201 de 
Santa Maria, que são a inspiração maior desse projeto. 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradecemos especialmente à Professora Shirleide Pereira da Silva Cruz e a Tutora Lorena 
Machado de Lima pela orientação e paciência na construção desse trabalho; Também a todos 
os professores que ministraram as disciplinas ao longo desse ano, dessa maneira contribuíram 
e muito para nossa formação acadêmica e pessoal. Aos amigos do curso que contribuíram com 
palavras e orientações nos momentos difíceis. E de modo especial aos nossos familiares, à 
Faculdade de Educação da Universidade de Brasília FE/UNB, pelo acolhimento, força e 
motivação ao longo desse processo. 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A tarefa do professor é a mesma da 
cozinheira: antes de dar faca e queijo ao aluno, provocar a fome...” 
Rubem Alves 
 
7 
 
RESUMO 
 
 
Este Projeto de Intervenção Local visa compreender a influência da motivação para a aprendizagem 
dos educandos da EJA a partir da contextualização da vivência desses sujeitos. Propondo uma 
aprendizagem significativa, motivadora e contextualizada, por meio da qual todos os envolvidos 
sintam-se aptos a participarem de toda dinâmica proposta. O Projeto foi fundamentado principalmente 
com as contribuições de Freire sobre aprendizagem, motivação e vivência, mas também recorremos a 
outros autores como Reis (2011), Oliveira (2011), Murray (1986), Garcia (1980), Paiva e Lourenço 
(2010) e Rêses (2013). Na metodologia adotada a pesquisa-participante tem uma abordagem 
qualitativa, pois mediante a participação dos educandos foram observados resultados subjetivos 
imensuráveis. O campo de estudo e ação se limitou a duas turmas do 1º Segmento da EJA. Os 
instrumentos utilizados foram observações, entrevistas, questionários e as dinâmicas grupais. Os 
procedimentos foram realizados por meio da pesquisa bibliográfica e de levantamentos tendo como 
uma das ferramentas o diagnóstico emancipador de Garcia (1980). Foi perceptível nesse processo de 
construção que a troca de experiências de vidas ao longo da trajetória de cada sujeito envolvido pode 
proporcionar aos estudantes da EJA uma forma prazerosa e satisfatória de aprender, facilitando 
assim a problematização e ressignificando cada conteúdo. 
 
Palavras-chave: EJA, vivência, contexto, motivação, aprendizagem. 
8 
 
Abstract 
 
This Local Intervention Project aims to understand the influence of motivation for the students' learning 
of AYE from the context of the experiences of these subjects . Proposing a meaningful , motivating and 
contextualized learning , through which all involved to feel able to participate in all dynamic proposal. 
The design was based mainly on the contributions of Freire on learning , motivation and experience but 
also resorted to other authors such as Reis (2011 ) , Oliveira (2011 ) , Murray (1986 ) , Garcia (1980 ) , 
Lawrence and Paiva (2010 ) and cattle (2013 ) . Methodology adopted in the research participant has a 
qualitative approach because by involving learners immeasurable subjective results were observed . 
The field of study and action was limited to two classes of 1st segment of EJA . The instruments used 
were observations , interviews , questionnaires and group dynamics . The procedures were performed 
by means of literature research and survey taking as a tool for diagnosing the emancipatory Garcia 
(1980 ) . It was noticeable that the construction process that the exchange of life experiences along the 
trajectory of each subject involved may provide students EJA an enjoyable and satisfying way to learn , 
thus facilitating the questioning and redefines each content. 
 
Keywords : adult education , experience , context, motivation, learning. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
LISTAS DE QUADROS E GRÁFICOS 
 
 
Quadro 1-Atividades e responsabilidades.........................................................................................20 
Quadro 2- Cronograma......................................................................................................................26 
Quadro 3- Orçamento........................................................................................................................29 
Gráfico 1- Formação Específica em EJA….………...………………….........……………...............….22 
Gráfico 2- Atribuição de valores à prática pedagógica…………....…..........……….….…….…......….23 
Gráfico 3-Motivação para se matricular na EJA....……......……………....……...……................…. 24 
Gráfico 4- Atividades propostas em sala que estimulam sua participação ……............……………..24 
Gráfico 5- Fatores que desmotivam os estudos………………………………………..….........…….....25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTAS DE SIGLAS 
 
 
 
Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (AMATRA) 
Centro de Ensino Fundamental(CEF) 
Conjunto Logístico (CL) 
Coordenação Regional de Educação (CRE) 
Coordenação Regional de Ensino de Ceilandia- (CREC) 
 Distrito Federal (DF) 
Educação de Jovens e Adultos (EJA) 
Faculdade de Educação (FE) 
Projeto de Intervenção Local (PIL) 
Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) 
Teoria da Atribuição da Casualidade (TAC) 
UnB- Universidade de Brasília (UnB) 
Unidade Federativa (UF) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
SUMÁRIO 
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PROPONENTES.......................................................12 
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO....................................................................12 
3. AMBIENTE INSTITUCIONAL.............................................................................................13 
4. JUSTIFICATIVA / CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA/ MARCO TEÓRICO.................15 
5. OBJETIVOS…………………………………………………………………..…………..….……19 
6. ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES………………………………….….…………….....19 
 6.1. Respostas dos professores da EJA CEF 201 de Santa Maria…................................22 
 6.2. Respostas dos educandos da EJA do CEF 201 de Santa Maria................................24 
7. CRONOGRAMA……………………………………………….........................................…....26 
8. PARCEIROS………………………………………………………….…………………..…….…29 
9. ORÇAMENTO……………………………………………………….…………………..…….….29 
10. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO…………………..…………………………...…..…..30 
11. REFERÊNCIAS….……………………………….………………………………..……….…...31 
12. ANEXO…………………………………………….………………………………………...…...33 
13. APÊNDICE ………………………………………………………………………………..…….41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE 
ELIANE FERNANDES 
e-mail: elianefae@hotmail.com 
GENIVALDO FERNANDES INÁCIO 
 e-mail: jonte_fernandez@hotmail.com 
 
JEFFERSON PEREIRA DA SILVA 
e-mail: serrabahiadourada@gmail.com 
LÍLIAN TATIANE SOUZA DIAS 
e-mail: liliantatisouza@gmail.com 
 
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 
 
2.1. Título: Vivência, Contexto para Motivar a Aprendizagem na EJA. 
2.2. Área de Abrangência: Local 
2.3. Instituição: Centro de Ensino Fundamental 201 de Santa Maria 
CL 201 Área Especial Lote A Santa Maria/DF 
Telefones: (61) 3901-4569 / 4568 
Governo do DF 
Secretaria de Educação do DF 
2.4. Público-alvo: Estudantes da EJA do 1º e 2º Segmento. 
 
2.5. Período de execução: Abril/2013 a Março/2014. 
 
 
 
mailto:elianefae@hotmail.com
mailto:jonte_fernandez@hotmail.com
mailto:serrabahiadourada@gmail.com
mailto:liliantatisouza@gmail.com
13 
 
3. AMBIENTE INSTITUCIONAL. 
 
 O Centro de Ensino Fundamental 201 de Santa Maria localiza-se na CL (Conjunto 
Logístico) 201. A quadra 201 foi a primeira quadra a ser entregue à comunidade pelo 
governador Joaquim Domingos Roriz, no ano de 1990. 
 Há alguns passos do portão da escola encontrava-se a senhora Valdice Maria de 
Souza, que foi a primeira moradora de Santa Maria. 
 Estes moradores assistiram, acompanharam o nascimento e o crescimento da 
cidade. 
No princípio, havia apenas mato alto, muita poeira, caminhões pipas e muita 
violência. Antigos inquilinos de diversas regiões do DF vieram construir aqui sua casa 
própria e seus sonhos de vida. Aos poucos, as casas foram se multiplicando juntamente 
com a prole e daí a necessidade de escolas. Muitas escolas. 
 Mas, foi apenas em meados do ano de 1997 que a escola começou a ser construída 
como conquista da comunidade local no "Orçamento Participativo". Neste processo, 
destacou-se o líder comunitário Erivaldo Rodrigues de Araújo, Conselheiro do Orçamento 
Participativo. 
 A Escola foi oferecida ao Professor Mauro Gleisson de Castro Evangelista pelo 
Conselho Diretor (órgão de deliberação coletiva que definia algumas questões). Entre os 
integrantes do conselho , definiu-se que esse professor assumiria a direção da escola até 
que ocorresse o processo eleitoral. Assim, o Professor Mauro foi o primeiro Diretor do CEF 
201 de Santa Maria, em 1998, na inauguração. Posteriormente foi Diretor indicado, eleito e 
aprovado como segundo colocado em Santa Maria, no concurso para diretores ocorrido em 
dezembro de 1999. 
No dia 15 de janeiro de 1998, a empresa TERRA ENGENHARIA encarregou-se de 
sua construção, a quem parabenizamos por sua qualidade. Ainda não havia mobília, que 
começou a chegar no dia 22 de janeiro. 
A escola foi inaugurada no dia 11 de fevereiro de 1998 pelo Secretário de Educação 
Antônio Ibañez Ruiz, o Diretor Executivo da SEDF Jacy Braga Peninha e o senhor 
Governador do DF, Cristovam Buarque. 
 Os pais estão sendo convocados a participar efetivamente da vida escolar do seu 
filho, conhecer a escola, comparecer às reuniões bimestrais, conselho de classe, cursos, 
palestras abordando temas como dedicação aos estudos, relacionamento dos pais com os 
adolescentes, bullying, Estatuto da Criança e do Adolescente. 
A escola vem acionando outras instâncias para apoiar as ações escolares: Conselho 
de Segurança, Cidadania e Paz, da DRE de Santa Maria, Batalhão Escolar, Conselho 
Tutelar, Ministério Público, Conselho Escolar. 
14 
 
3.1 Características básicas do público-alvo 
 Com base em levantamentos realizados nesta instituição de ensino, ao longo dos anos 
letivos, através de reuniões, coordenações pedagógicas e avaliações institucionais, 
aplicados em todos os setores, foram apontados os principais entraves para o 
desenvolvimento do trabalho. 
 A avaliação pedagógica identificou agressividade, inquietação dos alunos; alto índice 
de aprovação com dependência; aumento dos índices de violência nas áreas próximas à 
escola; ausência da família; ausências de professores; defasagem idade/série; 
desmotivação do educador e educando; espaço físico insuficiente para desenvolvimento de 
atividades extraclasse; falta de pré-requisito; falta de segurança (Batalhão escolar, com 
policiamento ostensivo); grande quantitativo de alunos por sala; inadequação da linguagem 
científica quanto à série; indisciplina; não execução de algumas atividades propostas; não 
utilização de recursos materiais pedagógicos nas aulas; planejamento padronizado que não 
atende diferentes perfis. 
 Já na avaliação administrativa foi observada depredação do mobiliário (carteiras, 
mesas), banheiros; falta de recursos humanos e materiais; pichação do prédio público (área 
interna e externa); regularmente (aulas, atendimento às comunidades interna e externa); 
integrar a família à escola; mobilizar a comunidade no sentido de solicitar policiamento 
integral; obedecer à estratégia de matrícula, respeitando a modulação; planejar ações 
pedagógicas em conjunto com o grupo de professores e alunos; proporcionar condições de 
aprendizagem de alunos defasados em idade/série para sua promoção (promoção fora de 
época); promover mais atividades culturais; reduzir os índices de reprovação; revitalizar 
espaços esportivos e recreativos; solicitar a CRE de Santa Maria recursos humanos para 
completar o quadro de servidores; aplicar a verba pública para atender as reais 
necessidades da comunidade escolar; valorizar os dons artísticos da comunidade escolar; 
trabalhar o ser humano em todas as suas múltiplas dimensões. 
 A oferta de Educação de Jovens e Adultos do noturno é de 04 turmas de 1º 
segmento, sendo 01 turma de 1ª série; 01 turma de 2ª série, 1 turma de 3ª série.; 01 turma 
de 4ª série. E são 07 turmas do 2º segmento,02 turmas de 5ª série.,e 01 turma de 6ª série. 
 Os problemas nos âmbitos pedagógicos e administrativos vêm sendo discutidos junto 
ao corpo docente, nas reuniões de coordenação pedagógica, na avaliação institucional. 
 Com os alunos vem sendo trabalhado projetos de sensibilização, auto-estima com a 
orientadora educacional, palestras com profissionais das áreas de saúde, segurança, 
promoção de atividades ludo-pedagógicas, esportivas, atividades de socialização entre 
servidores e alunos.15 
 
 4. JUSTIFICATIVA/CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA/MARCO TEORICO 
 
A Educação de Jovens e Adultos por ser um campo de conhecimento específico que 
une uma enorme diversidade de sujeitos com características, saberes, necessidades e 
interesses diferenciados precisa contar com concepção e prática pedagógica também 
diferenciada, uma vez que seu público específico é constituído por sujeitos jovens e adultos 
que, na grande maioria, estão imersos no mundo do trabalho e como diz Rêses (2013) 
retornam para a escola na esperança de um futuro melhor, com o objetivo de ajudar filhos e 
netos nas atividades escolares, na busca por emprego que lhes garanta condições mais 
dignas de sobrevivência, objetivando se locomover com mais facilidade pelo 
desenvolvimento da leitura, bem como compreender mais sobre as estruturas de poder e 
organizações políticas que regem a sociedade. Assim, conforme aponta o próprio (RÊSES, 
2013, p.3) “não basta reconhecer que as salas de EJA estão repletas de trabalhadores”, é 
preciso estar atento de como as singularidades dos processos de produção se refletem na 
vida dos educandos para contribuirmos na transformação das experiências vividas em 
experiências percebidas e modificas por esses educandos, a partir dos desvelamentos das 
estruturas de poder e das forças de tensão e questionamentos que apontam as contradições 
de uma sociedade ainda injusta e repleta de desigualdades socioeconômicas e culturais. 
 Diante disso, reafirmamos que a Educação de Jovens e Adultos não pode mais ser 
marcada por políticas públicas educacionais oscilantes, com caráter temporário, e por isso 
são chamadas de políticas de governo, conforme aponta Oliveira (2011), as quais geram 
fragmentação, dispersão e segmentação nas ações, justamente porque dado às 
peculiaridades da EJA, políticas com esse caráter não conseguem sustentar as 
particularidades dessa modalidade de educação. Nesse sentido, a luta da Educação de 
Jovens e Adultos é por políticas de Estado, de caráter permanente, pensadas a curto, médio 
e longo prazo, justamente por envolverem mais de uma agência do Estado e instâncias 
diversas de discussão, resultando em mudanças de outras normas e com incidência em 
setores mais amplos da sociedade. Precisamos, sim, travar luta por práticas políticas e 
pedagógicas específicas para a EJA. Lutas que carreguem em seu bojo compromisso e 
responsabilidades com esses sujeitos, pois acima de tudo, trabalhamos com vidas. 
 Em nossa prática docente convivemos também com a luta diária que os educandos 
da EJA travam para permanecer estudando. Muitos são os entraves que se colocam no dia-
a-dia dos educandos tais como: cansaço devido a trabalho exaustivo, problemas familiares, 
questões de saúde, atrasos recorrentes devido à distância de suas moradias e trabalhos em 
relação à escola, falta de transporte, etc. Constatamos que tais fatores interferem na 
aprendizagem e participação dos educandos, pois muitos deles quando conseguem chegar 
16 
 
à escola estão aparentemente cansados e desmotivados, sobretudo, pelas baixas 
perspectivas de êxito que muitos atribuem a si mesmo. É justamente a auto depreciação do 
grupo dominado, carregando um estigma do não posso, não sou, uma opressão velada e 
poderosa da qual o grupo dominante bem sabe aproveitar-se, como lembrou Paulo Freire 
(1987), pois a auto-imagem do dominado não lhe permite a construção de uma identidade 
digna, nem o faz se ver como membro de uma classe. Em consequência disso, muitos 
acabam ficando pelo caminho da vontade sem ver possibilidade de continuação e 
progresso, portanto escolhemos atuar nessa realidade entendendo que as necessidades 
dos educandos muitas vezes ultrapassam os muros da escola e as fronteiras do fazer 
pedagógico. 
Nós, educadores buscamos problematizar essas questões com os educandos a 
partir de uma abordagem libertadora e dialógica que busca explicitar, contextualizando de 
maneira crítica as contradições inerentes a essa sociedade entendendo que: 
"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam 
em comunhão... Somente quando os oprimidos descobrem, nitidamente, o 
opressor, e se engajam na luta organizada por sua libertação, começam a 
crer em si mesmos, superando, assim, sua convivência com o regime 
opressor. Esta descoberta não pode ser feita em nível puramente intelectual, 
mas da ação..." (FREIRE, 1987, p.52). 
 
 Em nosso Projeto de Intervenção Local propomos o diálogo, o interesse pela cultura, 
arte, história, cálculo e sua dinâmica, abordados de forma transdisciplinar e contextualizada, 
pois de acordo com Araújo ( 2011) a didática transdisciplinar: 
“... possibilita a construção de uma educação mais voltada à compreensão 
dos níveis de realidade e percepção dos estudantes, para o 
desenvolvimento de processos colaborativos, fazendo o resgate do sujeito 
aprendente e não somente se preocupando com o “como” se ensina, mas, 
sobretudo, com o “como” o aluno melhor aprende e “como” ajudá-lo a 
encontrar os próprios caminhos para estar sempre em processo de 
aprendizagem. Preocupa-se com o ser como totalidade, percebendo-o em 
toda a sua multidimensionalidade, mediante processos de ensino e 
aprendizagem que não acontecem de maneira opressora, mas se 
constituem por meio de processos reflexivos, vivências de liberdade” 
(ARAÚJO, 2011, p.39). 
 
Para Rocha Filho (2007) a transdisciplinaridade possibilita um diálogo entre as 
disciplinas, favorecendo o entendimento da realidade e da complexidade do conhecimento. 
Isto é, a integração dos diversos conteúdos em uma só aula, favorecendo a 
aprendizagem por interesse do próprio educando. Por isso, pensamos ser de fundamental 
importância buscar desmistificar o conhecimento como algo que está pronto e acabado, e 
sendo assim, só deve ser acomodado nas caixinhas compactas de saberes, permitindo aos 
estudantes compreender que o conhecimento está em constante construção e transição de 
modelos e avaliação, mas do que isso, que o conhecimento que está na vida, nos textos, na 
cultura, não está dividido, mas interligado, dialogando diretamente com os diversos saberes. 
17 
 
 Já a contextualização está baseada segundo a dialética proposta por Freire, onde a 
práxis é vivenciada, problematizada, oportunizando o educando a ser um cidadão crítico, 
autônomo, solidário atuante e humano. Portanto, acreditamos na contextualização do 
ensino, reconhecendo que o conhecimento só adquire significado, se vinculado à 
necessidade real do aluno e suas vivências, de modo que aprender só se torna possível a 
partir do que se sabe. Dessa forma, o nosso projeto de intervenção pretende articular 
motivação, contexto e vivência para fomentar a aprendizagem dos educandos. 
A palavra motivação é derivada do verbo latim “movere”, isso é, mover. A ideia do 
movimento que impulsiona à ação, a persistência em fazer algo. 
Segundo alguns especialistas como Murray (1986) e Garrido (1990) a motivação é 
um fator interno, uma força que tem origem no interior do individuo. Ainda que a motivação 
tenha um caráter individual, pessoal, acreditamos que cada qual achará a motivação dentro 
de si com maior facilidade se exposto a um contexto acolhedor, com pessoas 
receptivas, abertas ao diálogo, cheias de curiosidades e dispostas a se relacionarem, se 
envolverem. 
 Portanto, ao se pensar na motivação para a aprendizagem é preciso considerar as 
características do contexto escolar. A princípio é válido pontuar que sempre é possível criar 
as condições adequadas para que as pessoas se sintam acolhidas, reconhecidas e 
consequentemente motivadas e assim adotem cada vez mais uma postura participativa, 
através da qual possam produzir conhecimento coletivamente. A importância da motivação é 
tal que (FREIRE, 1986, p.16) afirma: “o problema da motivação paira sobre as escolas como 
uma pesada nuvem”, sendo assim, cabe citar que em nosso projeto o motivar brota da 
historicidadede cada indivíduo, da relação entre sua vivência e o conteúdo a ser abordado. 
 De acordo, com a Teoria da Atribuição da Causalidade (TAC), postulada inicialmente 
por Heider (1970), sobre a qual (PAIVA e LOURENÇO, 2010, p.134) afirmam: “o ser 
humano empreende todos os esforços necessários para compreender os acontecimentos 
que vivencia” e atrevemo-nos a complementar a frase com uma dedução muito óbvia, pela 
simples razão que tais acontecimentos lhe são interessantes, isso é, significativos, e por 
isso permearam sua história em algum momento e fazem sentido. Diante disso, (FREIRE, 
1996, p.16) discorre que “ensinar exige respeito aos saberes dos educandos”, de tal modo 
que escola e professor devem não só respeitar os saberes com que os educandos chegam 
à escola, mas, sobretudo discutir com os educandos a razão de ser desses saberes em 
relação aos conteúdos ministrados. Isso é aproveitar a experiência de vida dos educandos 
para que através do que eles já sabem possam compreender a realidade em que vivem. 
 Assim podemos questionar com Freire: 
“Porque não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva 
associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a 
18 
 
violência é a constante e a convivência das pessoas é muito maior com a 
morte do que com a vida? Porque não estabelecer uma necessária 
“intimidade” entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a 
experiência social que eles têm como indivíduos? Porque não discutir as 
implicações políticas e ideológicas de um tal descaso dos dominantes pelas 
áreas pobres da cidade?”(FREIRE, 1996,p.17). 
 
Certamente, tal ensino importará aos educandos, pois as questões abordadas não só 
permearão seu cotidiano direto como servirão de base para formulação e reformulação do 
seu saber construído coletivamente. Neste ponto, é válido mencionar o que diz Reis: 
“Os estudantes da EJA, na perspectiva sócio-histórico-cultural, são sujeitos 
com conhecimentos e experiências (empíricas) do saber feito, com 
trajetórias constituídas no exercício de suas práticas/relações sociais, com 
experiências acumuladas que os tornam partícipes de seu próprio 
aprendizado.Esses saberes já constituídos se tornam currículos importantes 
na medida em que falam de seus lugares e atravessam todos os processos 
construtivos das aprendizagens significativas” (REIS, 2011, p.20). 
 
 Baseado no que diz Reis (2011) procuramos em nosso projeto estimular a 
aprendizagem incentivando a participação através da oralidade, da escrita, da arte, 
proporcionando a liberdade ao aluno em partilhar sua história, seus saberes. Agraciando-os 
com avaliações contínuas condizentes a sua realidade. 
Paulo Freire (1986) sugere que a falta de rigor enquanto um desejo de saber que 
busca uma resposta, que provoca o outro a participar e construir vem afastando o interesse 
dos educandos nas salas, não conseguindo motivá-los. Para (FREIRE, 1996, p.14) “ensinar 
exige rigorosidade metódica”. Por rigorosidade metódica entendemos um método crítico de 
busca pelo conhecimento no qual através das perguntas e respostas diante do que se 
estuda possa se encontrar coerência e explicações válidas, ou inesperadas que conduzam a 
novas perguntas, a fim de que se possa conhecer questionando o próprio conhecimento e 
não apenas memorizando uma faceta de informação que outro se encarregou de transmitir. 
 Assim, precisamos compreender como diz Freire “que ensinar não é transferir 
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua 
construção” (FREIRE, 1996, p.27). E entrar na sala de aula abertos a indagações, às 
curiosidades, às perguntas dos educandos, bem como as suas inibições, para provocá-los à 
participação e a abertura de diálogo, questionando com eles os por quês e para que, numa 
busca pelo sentido do conhecimento que possa ser correlacionada a realidade vivenciada 
pelos educandos. Num desejo que os educandos se permitam sonhar, se enxergando como 
sujeitos políticos capazes de transformar a realidade por compreender a história como 
possibilidade não como determinismo, pois “não há mudança sem sonho como não há 
sonho sem esperança”(FREIRE,1992, p.91). 
 Freire também afirma que “quando estudantes realmente querem alguma coisa, 
movem céus e terras para consegui-la” (FREIRE, 1986, p.16). Então, porque não fazê-los 
19 
 
terem vontade de aprender, no dizer de Rubens Alves (2002) fome de conhecer. 
Continuando com Alves (2002): 
 “se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. Assim, 
realizando-se o desejo, o pensamento não acontece. A maneira mais fácil 
de abortar o pensamento é realizando o desejo. Esse é o pecado de muitos 
pais e professores que ensinam as respostas antes que tivesse havido 
perguntas” (ALVES, 2002, Folha de São Paulo). 
 
Por isso professores, recusemos-nos a dar respostas, ensinemos a pensar. Assim, 
através de indagações e dos anseios dos nossos alunos podemos estabelecer um diálogo 
reflexivo, propondo o pensar, incentivando o saber consciente. 
O Projeto Político Pedagógico Carlos Mota da Secretaria de Educação do DF (2011) 
apresenta uma proposta emancipatória que valoriza o ser humano em uma dimensão 
biopsicossocial, além de descrever uma co-responsabilidade de todos os atores e autores 
da sociedade para que o mundo seja mais justo e equalizado. 
O educando da EJA, seja jovem, adulto ou idoso, é um cidadão que na maioria dos 
casos já estabelece uma relação com o trabalho, sendo assim requer uma proposta 
pedagógica específica para atender as necessidades do educando- trabalhador nas práticas 
sociais. 
A proposta para a construção do currículo da EJA é a valorização dos saberes dos 
educandos articulada com as políticas públicas de educação de uma maneira que se tenha 
identidade própria, além de respeitar a cultura construída historicamente por cada 
comunidade, o que contribui para uma aprendizagem realmente significativa. 
 
 5. OBJETIVOS 
5.1. GERAL 
 Compreender a influência da motivação para a aprendizagem dos educandos da 
EJA a partir da contextualização da vivência dos sujeitos. 
5.2. ESPECÍFICOS 
 Envolver os educandos da EJA com atividades que dizem respeito ao seu dia-a-dia; 
 Problematizar, contextualizar e propor soluções que valorizem as características 
culturais dos educandos; 
 Levantar aspectos sociais, pedagógicos e administrativos relacionados a motivação 
dos educandos e educadores do CEF 201 de Santa Maria. 
 
6. ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES 
Sabemos da responsabilidade de ministrar uma aula dinâmica. Uma aula que motiva, 
estimula, entusiasma e instiga a vontade de aprender do educando. Aproveitar e despertar a 
20 
 
curiosidade do aprender por meio da própria vivência dos alunos é primordial para se 
estabelecer um elo amistoso do saber. Correlacionar todas as vivências e debates 
exemplificando-os em situações-problematizadoras ocorridas em classe promove, enriquece 
a aprendizagem dando significação ao ato. 
 Assuntos abordados no Centro de Ensino Fundamental 201, Santa Maria com o 
intuito de diagnosticar, desenvolver a leitura, escrita, oralidade e demais disciplinas 
conforme linha histórica do aluno. 
 TEMAS OBJETIVOS ATIVIDADES 
 
Filme: “Vida Maria”. 
 
Estimular o debate, observar a 
oralidade, produção textual e 
entendimento entre o curta e 
sua historia de vida. 
 Oral e escrita. 
 
Reflexão sobre 
Educação e sua 
importância. 
 
 
Compreender a educação 
como meio de troca das 
experiências e saberes. 
 
Produção textual. 
Leitura de rótulos. Visualizar e relacionar os 
nomes aos objetos que 
usamos, ou consumimos no dia 
a dia. Instigar a curiosidade 
sobre preço e economia. 
 Leitura, produção de 
frases,exploração 
ortográfica e cálculo. 
 
Leitura de jornal da 
Região Administrativa 
do aluno. 
Entender sobre texto 
informativo, ler e partilhara 
noticia de sua comunidade. 
 Debater sobre a notícia 
lida passar a 
compreensão através 
da reescrita. 
Tempestade de ideias 
com recortes de 
palavras de jornal. 
Desenvolver o raciocínio para 
formar através das palavras 
recortadas maior número de 
frases. 
Recorte e colagem, 
observando o início das 
frases com letra 
maiúscula. 
21 
 
Diferenciar texto poético 
e texto informativo. 
Instigar a curiosidade do aluno 
sobre início de frases com letra 
maiúsculas, após o ponto e 
sobre licença poética. 
Produção em grupo de 
poesia e acontecimento 
em sua Região 
Administrava. 
 Jogo Adedonha. Estimular através do jogo a 
escrita, a escrita com letra 
maiúscula de nomes de 
pessoas, cidades e capitais, 
despertando a curiosidade para 
explorar o uso do dicionário e 
da gramática, bem como o 
cálculo necessário para 
totalizar a pontuação final dos 
participantes do jogo. 
Escrita/ cópia em forma 
de tabela. 
 Jogo Pernambuco. Demonstrar aos alunos que a 
partir de uma palavra podemos 
escrever muitas outras. 
Produção de novas 
palavras. 
Pesquisa sobre infração 
de trânsito. 
Opinar sobre a importância da 
lei de trânsito em nossa capital. 
Exposição da pesquisa 
e debate sobre o tema; 
leitura das placas de 
transito, realização das 
atividades proposta no 
livro didático e em folha 
avulsa. 
Vídeo“ Maria da Penha 
 
 
 
 Linguagem-
regionalismo cultural. 
 
Usar o vídeo como fonte de 
estimulo para debater a 
condição da mulher de ontem e 
a de hoje; direitos e 
preconceitos. 
 
Identificar na linguagem das 
regiões pesquisadas sua 
história, sua lembrança de vida. 
 
Culminância com 
apresentação de fotos 
de todas as alunas da 
EJA em Power-point, 
palestra, declamação 
de poesia e sorteio de 
brindes. 
Existe uma linguagem 
regional tida como 
modelo para nós 
Brasileiros? 
22 
 
Pesquisa dando 
continuidade à atividade 
anterior sobre 
linguagem, palavras do 
cotidiano de 
determinada região de 
origem do aluno. Vida e 
e obra de Luiz Gonzaga. 
Continuação da 
atividade acima: 
pesquisa sobre a sigla 
(UF)Unidade Federativa 
e as de onde os alunos 
são oriundos. 
Utilizar a obra poética de Luiz 
Gonzaga como fonte de 
inspiração para produção 
literária. 
 
 
Apresentar as siglas 
juntamente com seus Estados e 
capitais, indagando 
observações nas placas dos 
carros. 
 
Apresentação e debate 
sobre o tema 
pesquisado. 
Escrita das palavras 
em cartolinas. 
 
Atividade em folha com 
o desenho do mapa do 
Brasil contendo os 
Estados e siglas. 
 
 Quadro 1-Atividades e responsabilidades 
 6.1. Respostas dos professores da EJA CEF 201 de Santa Maria. 
 Outro instrumento que utilizamos para pensarmos a compreensão dos professores 
com sobre a influência da motivação para a aprendizagem dos educandos da EJA a partir 
da contextualização da vivência dos sujeitos foi a aplicação de um questionário. 
 O questionário continha dezesseis questões (ver anexo) e foi aplicado para vinte 
educadores do CEF 201 de Santa Maria, com o objetivo de identificar dados sociais, 
pedagógicos e administrativos. 
A análise foi feita de uma forma geral, mas ilustramos abaixo os dois que mais se 
aproximam da proposta do tema do nosso PIL. 
 Gráfico 1 
 
Elaborado por Grupo 3 Vivência, Contexto para Motivar a Aprendizagem na EJA 2014. 
 
 Segundo os dados coletados apenas quatro dos vinte professores entrevistados 
possuem formação específica na EJA, porém mais da metade dos entrevistados gostaria de 
23 
 
fazer algum de tipo de formação na EJA, preferencialmente “Especialização” com no mínimo 
360 horas. 
 
 Gráfico 2 
 
 Elaborado por Grupo 3: Vivência, Contexto para Motivar a Aprendizagem na EJA 2014. 
 
 
Para o grupo de professores entrevistados a Proposta da Educação de Jovens e 
Adultos da SEDF é um dos itens mais importantes nas ações das práticas pedagógicas, 
seguido posteriormente por ter o currículo da rede, ter livro didático de qualidade para os 
estudantes, utilizar recursos tecnológicos e conhecer a história de vida dos estudantes. 
Vemos neste ponto, o quanto é necessário refletir sobres essas questões, pois apesar de 
todo um perfil diferenciado da EJA, maior parte dos professores ainda declara que conhecer 
a história de vida dos estudantes é um dos últimos itens na ordem de importância nas ações 
das práticas pedagógicas. 
Outro dado relevante a respeito do perfil dos professores está relacionado ao 
pertencimento a algum tipo de associação e movimento social, pois foi respondido que 
setenta por cento dos professores não fazem parte de nenhum tipo de associação, isso nos 
leva ao encontro do que Ventura (2013) discursa a respeito da falta de identidade da EJA 
devido à ausência política de cada sujeito envolvido nos debates e movimentos que lutam 
por políticas públicas próprias para a EJA. Ou seja, precisamos atuar mais efetivamente 
para que a qualidade de ensino oferecida à EJA seja equalizada.1 
 
 
1
 Conferência “O papel político dos Fóruns de EJA no Brasil diante das conquistas comprometimentos 
e esquecimentos nas Políticas Públicas de EJA.”, realizada em Natal-RN de 10 a 13/09/2013. 
24 
 
6.2. Respostas dos educandos da EJA do CEF 201 de Santa Maria. 
 
Além dos professores os estudantes responderam a um questionário próprio. Este 
questionário (ver anexo) aplicado foi composto por vinte questões envolvendo aspectos 
sociais, pedagógicos e administrativos. Abaixo segue os gráficos que consideramos de 
maior relevância para a construção do PIL. 
 Gráfico 3 
 
Elaborado por Grupo 3 Vivência, Contexto para Motivar a Aprendizagem na EJA 2014. 
 
Em relação à motivação para se matricular na EJA a maioria dos educandos 
declarou que a finalidade seria o seu bem estar, seguido de tirar a carteira de motorista e 
realizar concursos públicos. Apenas doze por cento dos entrevistados declaram ter por 
finalidade promoção no trabalho. Grande parte dos educandos está numa faixa etária de 46 
a 60 anos e voltam a estudar muitas das vezes como mais uma conquista pessoal, uma vez 
que não tiveram oportunidade dessa escolarização quando eram mais jovens. 
 
Gráfico 4-
 
Elaborado por Grupo 3 Vivência, Contexto para Motivar a Aprendizagem na EJA 2014. 
25 
 
De acordo com as respostas dos educandos em relação às atividades propostas em 
sala pelos professores foi observado sessenta e sete por cento dos educandos se sentem 
mais participativos nas aulas que valorizam a experiência de vida, o que justifica a 
necessidade do professor desenvolver uma prática pedagógica dialógica, que acolha e 
valorize os saberes dos educandos. 
 
Gráfico 5 
 
 Elaborado por Grupo 3 Vivência, Contexto para Motivar a Aprendizagem na EJA 2014. 
 
Entre os fatores que desmotivam os estudos os educandos declaram que a 
dificuldade de chegar à escola e a dificuldade em aprender são os fatores que mais 
desmotivam os estudos. Neste ponto, vemos que as dificuldades estruturais como o 
transporte e distância da escola em relação à moradia dos educandos são fortes 
empecilhos para a continuidade de estudos dos mesmos. 
Diante dos dados obtidos com a aplicação dos questionários percebe-se a 
necessidade de ampliar a ação do projeto no âmbito escolar ou até mesmo em nível 
regional, para promover uma divulgação aos profissionais da educação envolvidos no 
processo de ensino e aprendizagem das reais necessidades e expectativas dos educandos 
da EJA de Santa Maria. A prática dessa ação não só poderia colaborar com um maior 
entendimento e diálogo entre educadores e educandos, como também melhorar a qualidade 
de vida escolar dos educandos da EJA, oportunizando assim a permanência e progressão 
desses sujeitos nos estudos. 
26 
 
7. CRONOGRAMA 
ATIVIDADES DATA DA 
REALIZAÇÃO 
1. Apresentação da intencionalidade e objetivos do Projeto de 
Intervenção Local para os professores e coordenadores do 
CEF 201 de SantaMaria. 
2. Identificação da turma para a aplicação do Projeto de 
Intervenção Local. 
3. Diagnóstico inicial por meio de uma breve apresentação oral da 
historia de vida de cada educando. 
4. Levantamento do perfil profissional dos educandos da EJA. 
 
 
04/2013 
 1. Assistir ao curta “Vida Maria“. 
 2. Debate sobre a necessidade da Educação para a sociedade. 
 3. Discussão sobre a História de Vida de cada um associado ao 
vídeo. 
 4. Construção coletiva de uma carta ao Administrador de Santa 
Maria descrevendo as necessidades da cidade. 
 
05/2013 
 1. Realização de palestra sobre os direitos da mulher e saúde da 
mulher. 
 2. Orientações com informativos sobre instituições de proteção à 
mulher. 
3. Confecção de jogos que estimule a aprendizagem ( adedonha) 
explorar inicial maiúscula em nomes próprios, treinar a escrita 
escrevendo nome de objetos conhecidos, carros, furtas, animais. 
 4. Jogos Pernambuco: exercitar a memória, a integração e 
socialização entre colegas estimulando a escreverem o maior 
número de palavras. 
 
 
 
 
 
06/2013 
 
27 
 
5. Explorar por meio de revistas o maior número de recortes e 
escrita de palavras com encontros vocálicos e demais substantivos 
próprios, ou seja, nomes de políticos, atores, cantores e renomes 
sociais em destaque. 
1. Capacitação de professores oferecida pela AMATRA- 
Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 10ª 
Região- Brasília- DF. 
2. Explorar leitura através de rótulos e objetos do seu dia a dia. 
 3. Leitura e interpretação de jornal da comunidade. 
 4. Formação de frases com uso de palavras soltas encontradas 
em jornal e leitura de poesia e textos informativos. 
 
07/2013 
1. Elaboração do Projeto “Nosso trabalho de cada dia”. 
2. Discussão e divisão entre os professores para a execução do 
Projeto “Nosso trabalho de cada dia”. 
3. Descrição por meio de slides sobre a história do direito do 
trabalhador Homenagem especial ao Dia Internacional da 
Mulher. 
4. Orientações dadas por um juiz do trabalho sobre os Direitos 
dos trabalhadores. 
5. Palestras sobre os acidentes de trabalho. 
 
 
 
 
08/2013 
1. Visita dos alunos ao Tribunal Regional do TRABALHO TRT-10ª 
Região para observação de audiências trabalhistas. 
2. Organização da culminância com atividades e trabalhos 
confeccionados pelos alunos e exposição de cartazes e demais 
pesquisas individual ou coletiva. 
3. Apresentação da música Vida de Gado de Zé Ramalho. 
4. Exposição dos trabalhos confeccionados pelos alunos da EJA, 
pesquisa cultural sobre linguagem e regionalismo envolvendo a 
transdisciplinaridade. 
 
 
 
 09/2013 
28 
 
1. Semana de Educação para a Vida: Pluralidade Cultural, Saúde, 
trabalho, deficiência, trânsito, drogas. 
2. Pesquisa sobre infração de trânsito, sinalização e penalidades. 
3. Estudo da geografia e cultura regional através da participação 
da história de vida individual do aluno. 
4. Explorar através do uso de revistas o maior número de recortes 
e escrita de palavras com encontro vocálicos e demais 
substantivos próprios, ou seja, nomes de políticos, atores, 
cantores e renomes social em destaque. 
5. Culminância com apresentação musical, receitas culinárias e 
degustação das comidas típicas da região de cada aluno 
participante, tempestade de ideias: maior número de palavras que 
tenha conhecimento usa em sua região. 
 7. Visita à Exposição do Egito no Teatro Nacional. 
 
 
10/2013 
 
a 
 
12/2013 
 
1. Reunião de planejamento do PIL no CEF 201 de Maria. 
2. Aplicação do questionário para os professores com o objetivo 
de fazer um levantamento dos aspectos sociais, pedagógicos 
e administrativos dos (as) educadores (as) da EJA do CEF 201 
Santa Maria (Veja anexo). 
3. História sobre o a origem do Dia Internacional: depoimentos de 
mulheres que sofreram violência antes da Lei Maria da Penha. 
4. Confraternização em homenagem ao Dia Internacional da 
Mulher com exposição de suas fotos por meio do data-show, 
sorteio de brindes para as mulheres alunas,Professores e 
alunos organizam recital, dia da educação para a vida com 
palestras, oficinas, apresentação de vídeo para 
reflexão.Aplicação do questionário para o levantamento dos 
aspectos sociais, pedagógicos e administrativos dos (as) 
educandos (as) da Educação de Jovens e Adultos do 1º 
Segmento CEF 201 Santa Maria relacionados à motivação dos 
educandos e educadores do CEF 201 de Santa Maria. (Veja 
apêndice).Tabulação das respostas dos questionários 
aplicados aos educandos e educadores. 
 
 
 
 
02/2014 
 
a 
 
03/2014 
Quadro 2- Cronograma 
29 
 
8- PARCEIROS 
 
Para concretizar o projeto, além de contar com a colaboração dos profissionais da 
educação presentes no CEF 201 de Santa Maria (Supervisora Pedagógica, Coordenadora 
Pedagógica, Supervisora Administrativa, Professores do 1º e 2º Segmento e Coordenação 
Regional de Santa Maria), ainda articulamos a parceria com outros profissionais da 
sociedade para enriquecer a produção de saberes com outros espaços de conhecimento, 
como por exemplo, AMATRA- Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Sena 
Aires- Centro de Ensino de Valparaíso- Goiás, Secretaria da Mulher. 
 
 
9- ORÇAMENTO 
Para a realização do projeto é necessário a utilização dos recursos abaixo: 
RECURSO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL 
Cópias preto e branca 1200 R$ 0,10 R$ 120,00 
Impressões preto e branco 174 R$ 0,15 R$ 26,10 
Cartolinas 20 R$ 0,60 R$ 12,00 
Data show 1 R$ 1.600,00 R$ 1.600,00 
Impressões coloridas 50 R$ 1,50 R$ 75,00 
Brindes 20 R$ 15,00 R$ 300,00 
Material reciclado - - - 
Pinceis atômicos 12 R$ 3,00 R$ 36,00 
Cola branca 10 R$ 0,90 R$ 9,00 
Tesoura 20 R$ 1,00 R$ 20,00 
Transporte (ônibus) 2 R$ 100,00 R$ 200,00 
Fita dupla-face 10 R$ 2,00 R$ 20,00 
Quadro 3- Orçamento 
 
 
Total R$ 2.418,10 
30 
 
10- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 
 
 
A avaliação tem por finalidade integrar o conhecimento vivenciado dos alunos EJA 
com as atividades e dinâmicas curriculares propostas. Procurar motivar os alunos com a 
parceria coletiva e participativa nas aulas ministrada ao grupo. As atividades propostas 
consistem em acompanhar e motivar a aprendizagem através do uso de material concreto, 
literatura informativa atual- jornal, revista- condizente a realidade dos envolvidos. Produção 
textual após debate, ou seja, total interação do assunto com a turma. Outras atividades 
avaliativas correspondem à assimilação dos demais conteúdos aplicados no decorrer do 
PIL: vídeos, palestras, pesquisa etc., as quais avaliam o interesse dos alunos pelos temas 
abordados. 
Através das avaliações podemos identificar melhor a aprendizagem significativa e 
motivacional dos nossos alunos, bem como interferir em conteúdos que nada contribui para 
seu desenvolvimento escolar. Propõe ainda: Identificar o grau de assimilação por meio de 
atividades lúdica, escrita e oral; produção textual sobre temas debatidos: Trabalho, política, 
família, violência; escrita de bilhetes, cartas, exploração ortográfica em rótulos. Os demais 
instrumentos utilizados para a avaliação são: auto-avaliação, conselho de classe, grupo que 
reúne os demais professores da turma para troca de informações sobre o aluno, portfólio, 
mapa conceitual, discussão coletiva que estimula o debate e reflexão a cerca do que 
acontece em sua Região Administrativa e demais assuntos do Brasil e do mundo. Desta 
forma, a avaliação acontece de modo processual e contínuo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
11- REFERÊNCIAS 
 
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ARAÚJO, Lucicleide. Didática Transdisciplinar: Um pensar complexo sobre prática 
docente. Brasília, Ex Libris, 2011. 
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Educação do Distrito Federal,2013. 
CEF 201. Projeto, Político Pedagógico. Santa Maria, DF, 2011. 
 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 
_______. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 1992. 
 
______. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
 
______. Medo e ousadia - O cotidiano do Professor- Ira Shor- tradução de Adriana Lopez. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. 
 
GARCIA, R. M. A base de uma administração autodeterminada: o diagnóstico 
emancipador.Rio de Janeiro,1980. 
 
GARRIDO, Mayor, L. & TORTOSA, F. Motivacion, emocion y accion educativa. In. (Ed) 
Âmbitos de aplicacion de la psicologia motivacional (pp. 284-343). Bilbao: Desclee de 
Brower, 1990. 
 
FREITAS Lima de; MORIN, Edgar e NICOLESCU, Basarab. Carta da 
Transdisciplinaridade. (Elaborada no Primeiro Congresso Mundial da 
Transdisciplinaridade), Convento de Arrábida, Portugal, 2-6 novembro 1994. 
 
MURRAY, E. J. Motivação e emoção. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1986. 
 
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Das políticas de Governo à política de Estado: reflexões 
sobre a atual agenda educacional brasileira. Educ. Soc., Campinas, v. 32, n. 115, p. 323-
337, abr.-jun. 2011. 
 
PAIVA, M.O.A. e LOURENÇO, A.A. A motivação escolar e o processo de aprendizagem. 
Revista: Ciências & Cognição. Vol. 15 (2): 132-141, 2010. 
 
REIS,R.H.A.Constituição do Ser Humano:amor-poder-saber na educação/alfabetização de 
jovens e adultos. Coleção Políticas Públicas de Educação.Organizadores: Cunha, Célio da; 
SOUSA, José Vieira de; SILVA, Maria Abádia da. Ed. Autores Associados, 2011. 
 
RÊSES, Erlando da Silva. Cultura do trabalho na relação com a educação de Jovens e 
Adultos trabalhadores. Artigo dsponível em http://ctareja.fe.unb.br/ava Módulo II, 
consultado em 04-05-2013. 
 
Rocha Filho, J. B. Transdisciplinaridade: A Natureza Íntima da Educação Científica. Porto 
Alegre: Edipucrs, 2007. 
 
SEDF, Projeto Político Pedagógico Carlos Mota. Brasília, 2011. 
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http://ctareja.fe.unb.br/ava/course/view.php?id=12
http://books.google.com/books?id=FcITs6NopJMC&printsec=frontcover&dq=%22joao+bernardes+da+rocha+filho%22&hl=pt-BR&sa=X&ei=Nqs2T9qQOIH30gHqpJHCAg&ved=0CDIQ6AEwAA#v=onepage&q=%22joao%20bernardes%20da%20rocha%20filho%22&f=false
http://books.google.com/books?id=FcITs6NopJMC&printsec=frontcover&dq=%22joao+bernardes+da+rocha+filho%22&hl=pt-BR&sa=X&ei=Nqs2T9qQOIH30gHqpJHCAg&ved=0CDIQ6AEwAA#v=onepage&q=%22joao%20bernardes%20da%20rocha%20filho%22&f=false
32 
 
SIQUEIRA, Luciana Gurgel Guida; WECHSLER, Solange M. Motivação para a 
aprendizagem escolar: possibilidade de medida. Revista: Avaliação Psicológica 2006 vol. 
5, núm. 1, junho, pp 21-31. São Paulo, 2006. 
 
VENTURA, Jaqueline Pereira. O Papel Político dos Fóruns de EJA do Brasil diante das 
conquistas, comprometimentos e esquecimentos nas Políticas Públicas de EJA. 
Conferência de abertura (UFF) no XIII Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos, 
Natal-RN, 10 a 13/09/2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
12- ANEXO A 
 
PROJETO: “O TRABALHO NOSSO DE CADA DIA” 
TEMA: A JUSTIÇA E O TRABALHADOR 
 
 
 
CURSOS: 1º e 2º Segmento da EJA. 
 
MEDIADORES: Professores 
PÚBLICO ALVO: 
Alunos do 1º e 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos do Centro de Educação Fundamental 201 
de Santa Maria – DF 
 
APRESENTAÇÃO: 
 O Centro de Ensino Fundamental 201 de Santa Maria, busca oferecer às pessoas que vivem no mundo 
adulto do trabalho, com responsabilidades sociais e familiares, com valores éticos e morais, a 
oportunidade de concluírem a educação básica. Acredita na alfabetização de jovens e adultos como 
sendo um processo que exige continuidade e sedimentação, e oferece a esses alunos metodologias e 
práticas pedagógicas capazes de respeitar e valorizar suas especificidades. 
Esse olhar voltado para o aluno como o sujeito de sua própria aprendizagem, que traz para a escola um 
conhecimento vasto e diferenciado, contribui, efetivamente, para sua permanência na escola obtendo 
uma aprendizagem de qualidade. Afinal, a escola é um espaço privilegiado para a busca do 
conhecimento, e para o jovem ou adulto, é antes de tudo, um desafio, um projeto de vida. Nossos 
alunos são pessoas que não tiveram acesso ou não concluíram a vida escolar por diferentes motivos e 
que trazem consigo um sentimento de desprestígio, responsabilizando-se pelo insucesso de sua vida 
escolar. Elas chegam à escola sentindo-se incapazes e negando seu saber. A visão de mundo de uma 
pessoa que retorna aos estudos depois de adulta, após um tempo afastada da escola, ou mesmo 
daquela que inicia sua trajetória escolar nessa fase da vida, é bastante peculiar. Protagonistas de 
histórias reais e ricos em experiências vividas, os alunos jovens e adultos configuram tipos humanos 
diversos. São homens e mulheres que chegam à escola com crenças e valores já constituídos, trazendo 
consigo uma visão de mundo influenciada por seus traços culturais de origem e por sua vivência social, 
familiar e profissional. Podemos dizer que eles trazem uma noção de mundo mais relacionada ao ver e 
ao fazer. Eles vem para a sala de aula abertos à aprendizagem, com um olhar que é, por um lado, 
receptivo e sensível, e, por outro, um olhar ativo, curioso, explorador, que investiga e pensa. É 
fundamental o acolhimento desses alunos nessa nova relação com a aprendizagem escolar, em um 
trabalho de resgate de sua autoestima e da conscientização de sua identidade por meio da valorização 
de suas origens. Desta maneira o projeto se susta no intuito de ofertar a esses alunos uma visão ainda 
maior do espaço de trabalho no qual eles estão ou poderão ser inseridos. 
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JUSTIFICATIVA: 
Este projeto está relacionado à importância do trabalho na vida do homem, de maneira a proposto 
reflexões sobre as dificuldades que o trabalhador encontra na sua atividade diária, além de abordar 
assuntos de ordem prática tais como: a importância da carteira profissional, a segurança no trabalho e 
outros direitos trabalhistas. Além da erradicação do trabalho infantil, a posição da mulher no mercado de 
trabalho, e o lugar que ela ocupa na sociedade atual. A discussão amplia-se para os problemas sociais e 
econômicos como, o desemprego, a recessão e a inflação, e a posição do trabalhador perante as 
dificuldades que enfrenta. 
 
OBJETIVO GERAL: 
Compreender as características e a adequação pelas quais passou o trabalhador ao longo de sua 
trajetória, bem como fortalecer o vínculo da justiça com a Educação de Jovens e Adultos EJA do 
Ensino Fundamental, construção e desenvolvimento, em sala de aula, de atitudes e 
posicionamentos onde se possa verificar a vivência e a participação cidadã dos alunos do CEF 201 
de Santa Maria. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
- Levar o aluno jovem e adulto a reconhecer e identificar diferentes tipos de texto, analisando sua 
organização e suas características; 
- Utilizar a linguagem oral expressando sentimentos e opiniões, e assim defender pontos de vista com 
argumentos coerentes; 
- Reconhecer seus direitos e deveres como cidadãos, trabalhadores aluno, sentindo que fazem parte da 
comunidade em que vivem, sabendo de seus direitos e deveres como trabalhador e cidadão. 
 
 
PERÍODO DE EXECUÇÃO: 
Agosto de 2013 à Dezembro de 2013 
 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
- Leitura de textos informativos; 
- ACarteira de Trabalho, Direitos Trabalhistas, A Segurança no Trabalho, Mulheres no Mercado de 
Trabalho, O Trabalho Infantil; 
- Interpretação oral e escrita; 
- Debates; 
- Danças, teatro, cordéis, etc; 
- Produção de texto:- “Meu primeiro emprego”; 
- Pesquisas em jornais – classificados de empregos; 
- Confecção de cartazes (os diferentes trabalhos) – atividade em equipe; 
- Produto final:- exposição de um mural. 
- Produto final: Produção de banner com fotos das atividades desenvolvidas durante o projeto. 
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RECURSOS: 
 Cartolinas; 
 pinceis; 
 Datas Show; 
 revistas, jornais, e outros escritos; 
 Cartilhas (fornecidas pela ANAMATRA) 
 
AVALIAÇÃO: 
Projetos são situações nas quais alunos e professor se encontram,comprometidos com um propósito e 
um produto final. Permitem que alunos com diferentes habilidades e competências atuem juntos com 
vistas a um objetivo comum. As ações proposta nos projetos guardam entre si relações necessárias e 
ganham sentido em função daquilo que se deseja produzir. No transcorrer da realização de um 
projeto, todos os procedimentos necessários a aquisição da aprendizagem ganham um sentido 
positivamente diferente para os alunos, pois aprendem a fazer, melhoram esse fazer e a sua 
aprendizagem de modo geral, em função da concretização que é, ao mesmo tempo, individual e 
coletiva. Essa proposta sustenta a filosofia da Instituição de integrar conhecimentos acadêmicos com a 
sólida formação humana de cada participante, proporcionando assim ao aluno um desenvolvimento 
integral. Para tanto a avaliação do projeto poderá ocorrer de maneira continua bem como através de 
atividades realizadas dentro do ambiente escolar, de maneira a sugerir aos alunos e professores que 
apontem o que lhe foi valido durante a execução do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12.1. ANEXO B 
37 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
39 
 
12.2. ANEXO C 
 
 
 
CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS 
E AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO DE IMAGEM 
Os abaixo assinados autorizam a Faculdade de Educação-FE da Universidade de Brasília-
UnB/Universidade Aberta do Brasil-UAB, a publicar imagem relacionada ao estudo do Curso 
de Especialização em Educação na Diversidade e Cidadania, com ênfase na Educação de 
Jovens e Adultos 20013/2014, em papel e/ou meio eletrônico e/ou magnético, cedendo-lhe, 
a título gratuito, os direitos autorais patrimoniais decorrentes para fins de uso acadêmico no 
âmbito da Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede (CTAR). 
Autorizam, ainda, a publicação em quaisquer meios e suportes existentes, inclusive no site 
da FE www.fe.unb.br, da UAB na UnB (http://www.uab.unb.br) e do Programa de extensão - 
Portal dos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos do Brasil (www.forumeja.org.br), e em 
CD-Rom, bem como a distribuição/disponibilização no âmbito dos alunos e pesquisadores 
de Educação de Jovens e Adultos. 
Declaramos que a imagem cedida é de nossa exclusiva autoria e que assumimos, portanto, 
total responsabilidade. 
 
1) Nome:_______________________________________________________________ , 
nacionalidade____________, CPF___________________, RG nº _______________ 
expedido por SSP/____, em ___/___/______, Matriculado(a) na Unidade Escolar 
_________________________________residente à______________________________ 
________________________________________ Cidade:__________________ UF:____ 
Por ser verdade, firmo o presente e dou fé. Em ________/________/20_____. 
Assinatura: _____________________________________________________________ 
2) Nome:_______________________________________________________________ , 
nacionalidade____________, CPF___________________, RG nº _______________ 
expedido por SSP/____, em ___/___/______, Matriculado(a) na Unidade Escolar 
_________________________________residente à______________________________ 
________________________________________ Cidade:__________________ UF:____ 
Por ser verdade, firmo o presente e dou fé. Em ________/________/20_____. 
Assinatura: _____________________________________________________________ 
http://www.fe.unb.br/
http://www.uab.unb.br/
http://www.forumeja.org.br/
40 
 
12.3. ANEXO D 
CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS 
E AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO DE IMAGEM DE AUTORIA INDIVIDUAL 
EU_____________________________________________________________________,na
cionalidade____________, CPF___________________, RGnº _______________ expedido 
por SSP/____, em ___/___/______, Matriculado(a) na Unidade Escolar 
_________________________________residente à______________________________ 
________________________________________ Cidade:__________________ UF:____ 
pelo presente termo autorizo a Faculdade de Educação-FE da Universidade de Brasília-
UnB/Universidade Aberta do Brasil-UAB, a publicar imagem relacionada ao estudo do Curso 
de Especialização em Educação na Diversidade e Cidadania, com ênfase na Educação de 
Jovens e Adultos 20013/2014, em papel e/ou meio eletrônico e/ou magnético, cedendo-lhe, 
a título gratuito, os direitos autorais patrimoniais decorrentes para fins de uso acadêmico no 
âmbito da Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede (CTAR). 
Autorizo, ainda, a publicação em quaisquer meios e suportes existentes, inclusive no site da 
FE www.fe.unb.br, da UAB na UnB (http://www.uab.unb.br) e do Programa de extensão - 
Portal dos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos do Brasil (www.forumeja.org.br), e em 
CD-Rom, bem como a distribuição/disponibilização no âmbito dos alunos e pesquisadores 
de Educação de Jovens e Adultos. 
Declaro que a imagem cedida é de minha exclusiva autoria e que assumo, portanto, total 
responsabilidade. 
Por ser verdade, firmo o presente e dou fé. 
Local:__________________, _____ de _______________ de 20___. 
 
Assinatura: __________________________________________________________ 
 
 
 
 
http://www.fe.unb.br/
http://www.uab.unb.br/
http://www.forumeja.org.br/
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13-APENDICE 
 
Universidade de Brasília – UnB 
Universidade Aberta do Brasil – UAB 
Faculdade de Educação - FE 
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em 
Educação II Curso de Especialização em Educação 
na Diversidade e Cidadania, com ênfase na 
Educação de Jovens e Adultos / 2013-2014 
 
Perfil dos(as) educandos da Educação de Jovens e Adultos do 1º Segmento CEF 201 
Santa Maria 
 
Caro (a) aluno(a), 
 
Este questionário objetiva levantar alguns dados relevantes à construção do 
diagnóstico do(a) educando da Educação de Jovens e Adultos, a fim de traçarmos o perfil 
dos(as) educandos que atuam na Modalidade e quais os fatores que motivam sua 
aprendizagem. 
 O presente instrumento foi produzido pelos componentes do Grupo 3 - Vivência, 
Contexto para Motivar a Aprendizagem na EJA, como instrumento do Projeto de Intervenção 
Local. 
 Obrigado pela sua participação! 
1-Sexo: ( ) masculino ( ) feminino 
2-Qual sua idade?---------------------------------------------------- 
3- Qual a cidade que você mora?---------------------------------------------------------------------------- 
4-Você trabalha? ( ) sim ( ) não. Se você respondeu sim, qual sua profissão----------------------
---5- Qual série você estuda?----------------------------------------------------------------------------------- 
6-Qual das alternativas abaixo o motivou a matricular-se na EJA? 
( ) Orientar os filhos menores na escola; 
( ) Ter promoção no trabalho; 
( ) Tirar carteira de motorista; 
( ) Realizar atividade no comércio, no banco e em outras atividades do dia a dia; 
( ) Para o seu bem estar; 
( ) Para realizar concursos; 
Outras------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
7-Com qual idade você se matriculou na EJA?------------------------------------------------------------
8- Você é alunorepetente? ( ) sim ( ) não .Se sua resposta foi sim informe a série.------------
----- 
9-Você se considera um aluno participativo nas dinâmicas, jogos e atividades? 
( ) muito ( ) pouco ( ) mais ou menos 
10- Como você avalia sua relação com o professor(a): 
 ( ) boa ( ) regular ( ) ótima ( ) ruim 
11-O material disponibilizado aos alunos da EJA estimula sua aprendizagem? 
( ) Às vezes ( ) nunca ( ) sempre 
12- As atividades lúdicas com material concreto como tampinhas, recortes de jornais, rótulos 
e multimídia ( data show, vídeos etc) desenvolve (favorece) sua aprendizagem? ( ) sim ( ) 
não 
13- Em qual das atividades propostas em sala você se sente mais participativo: 
 
( ) jogos ( ) vídeos e músicas ( ) aula expositiva ( ) aula que valorize a experiência de 
vvida. 
42 
 
14- Quando tenho dificuldade numa tarefa peço ajuda ao professor? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
15- Tenho facilidade em realizar as atividades dadas em sala de aula. 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
16-Gosto de respostas prontas. 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
17-Não consigo curtir as atividades em sala de aula 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
18-Gosto de fazer perguntas em sala de aula. 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
19- Gosto de pesquisar para realizar uma atividade. 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
20- Gosto de ser valorizado pelos meus colegas e professores. 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
21- Gosto de encontrar respostas para os problemas apresentados em sala de aula. 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
22- Existe a preocupação por parte dos professores e funcionários da escola em conhecer 
sua história de vida? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
23- Você acha os professores e funcionários da escola são motivados? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
24- As atividades que são realizadas nas aulas são importantes da a sua vida cotidiana? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
25- Durante as aulas você é levado a pensar sobre o assunto, a ter dúvidas, e a fazer 
perguntas? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
26- Você e seus colegas trabalham juntos na realização de alguma ou algumas atividades 
escolares? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
27- As atividades escolares são variadas? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
28- Você se sente feliz e motivado nessa escola? 
( ) Às vezes ( ) sim ( ) não 
29- Quais das alternativas mais desmotivam seus estudos: 
( ) Professores que não tem explicam com clareza o conteúdo 
( ) Comportamento ruim dos colegas 
( ) Professores desmotivados 
( ) Dificuldades de chegar à escola(transporte, horário de saída do trabalho) 
( ) Problemas familiares( não ter com quem deixar os filhos.Marido/esposa não concordar) 
( ) Ter dificuldades em aprender 
( ) Escola com as condições de estrutura ruim

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