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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES - UNIT EDUARDO DE OLIVEIRA LEÃO LUZIA CAROLINE TELES VIEIRA FRATURA DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS MANUAIS – REVISÃO DE LITERATURA MACEIÓ 2019 EDUARDO DE OLIVEIRA LEÃO LUZIA CAROLINE TELES VIEIRA FRATURA DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS MANUAIS – REVISÃO DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Tiradentes - UNIT, como parte das exigências para a obtenção da Graduação em Odontologia. Orientador(a): Profª. Dannyele Cynthia Santos Pimentel MACEIÓ 2019 RESUMO Introdução. Entre as características da área de endodontia está o dinamismo, principalmente na constante inovação dos materiais utilizados nos instrumentos endodônticos. Sabe-se que esses instrumentos são utilizados como agentes mecânicos no tratamento. Assim, atualmente são fabricados com liga de aço inoxidável ou níquel-titânio (NiTi), devido ao fato de apresentarem mais resistência e dureza. Se observa a presença de vantagens no uso do aço inoxidável ou níquel- titânio (NiTi), uma vez que apresentam maior flexibilidade e efeito de memória de forma. Objetivo. Descrever as fraturas de instrumentos endodônticos manuais. Justificativa. Durante a execução do tratamento, esse tipo de material sofre várias espécies de tensões, quando aliado a uma anatomia complicada do canal, falta de habilidade com instrumental, desconhecimento do tipo de material empregado no tratamento pode levar a sua fratura dentro do canal. A Fratura pode ocorrer por flexão ou por torção. Uma vez fraturada no canal, se faz necessário procurar o melhor e mais viável método de remoção da mesma. Método. Revisão de literatura com pesquisa nos bancos de dados Scielo e Lillacs. Conclusão. A fratura de instrumentos em Endodontia pode ser verificada de duas maneiras, por meio de torção ou flexão por fadiga cíclica, ou ainda, pela união de ambas. Ainda podem ocorrer fraturas por questões anatômicas, curvatura e largura do canal, a forma como é esterilizado ou a quantidade de vezes que foi utilizado. É importante evitar que essa fratura precoce ocorra, mesmo que ela ocorre com pouca frequência. Para reduzir o risco de fratura é possível utilizar o toque e conhecer adequadamente o procedimento clínico que está sendo realizado. outro fator necessário é o conhecimento anatômico e dos materiais que são utilizados para prevenir ou resolver a fratura de instrumentos. Palavras-chave: Fratura. Tratamento endodôntico. Instrumento endodôntico. ABSTRACT Introduction. Among the characteristics of the area of endodontics is dynamism, especially in the constant innovation of the materials used in endodontic instruments. These instruments are known to be used as mechanical agents in treatment. Thus, they are currently manufactured with stainless steel or nickel-titanium alloy (NiTi), due to the fact that they have more strength and hardness. Advantages are observed in the use of stainless steel or nickel titanium (NiTi), since they have greater flexibility and shape memory effect. Goal. Describe fractures of manual endondontic instruments. Justification During the execution of the treatment, this type of material suffers several kinds of tensions, when combined with a complicated anatomy of the canal, lack of instrumental skills, lack of knowledge of the type of material used in the treatment can lead to its fracture within the canal. Fracture may occur by flexion or twisting. Once fractured in the canal, it is necessary to look for the best and most viable method of canal removal. Method. Literature review with research in Scielo and Lillacs databases. Conclusion. Endodontic instrument fractures can be verified in two ways, by twisting or bending due to cyclic fatigue, or by joining them both. Fractures can still occur due to anatomical issues, curvature and width of the canal, the way it is sterilized or the number of times it was used. It is important to prevent this early fracture from occurring even if it occurs infrequently. To reduce the risk of fracture it is possible to use the touch and to know the clinical procedure being performed. Another necessary factor is the anatomical knowledge and the materials that are used to prevent or solve the fracture of instruments Keywords: Fracture. Endodontic treatment. Endodontic Instrument. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4 2. OBJETIVO ..................................................................................................... 7 3. METODOLOGIA ............................................................................................ 8 4. REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................... 9 4.1Instrumentos endodônticos .................................................................. 9 4.1.1 Propriedades mecânicas .............................................................. 10 4.1.2 Fabricação ................................................................................... 10 4.1.3 Estrutura e dimensões dos instrumentos ...................................... 10 4.1.4 Limas K ........................................................................................ 11 4.1.5 Limas Hedstroem ......................................................................... 12 4.1.6 Limas NI-TI ................................................................................... 12 4.2 Fraturas dos instrumentos endodônticos ............................................. 13 5. DISCUSSÃO................................................................................................... 16 6. CONCLUSÃO ................................................................................................ 19 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 20 4 1. INTRODUÇÃO A terapia endodôntica tem como finalidade viabilizar a reparação tecidual através da limpeza, desinfecção, modelagem e obturação dos canais radiculares. Para se conquistar o sucesso é importante seguir todas as etapas com certa cautela. Entretanto durante esse processo pode acontecer algumas complicações, como por exemplo, a fratura dos instrumentais no interior do canal radicular, podendo ocorrer através da fratura de lima (NAVARRO et al., 2013). A Endodontia tem criado instrumentos endodônticos para evitar que sejam fraturados. Assim, se observa o desenvolvimento na fabricação de limas que, historicamente eram constituídas por cordas de piano, passando a ser utilizado o aço de carbono. Mas, observa-se que sofriam corrosão, decorrente da presença de iodo e cloro, o mesmo ocorrendo com a esterilização (HAAPASALO et al., 2010).. Diante da corrosão, surge a necessidade de buscar instrumentos inovadores que possam contribuir para o sucesso do tratamento endodôntico, reduzindo o índice de falhas. Assim, é preciso que sejam flexíveis e que tenham um melhor efeito de memória. Surgiu a necessidade de evoluir, sendo criadas as limas de aço inoxidável ou níquel-titânio (NiTi), tendo como finalidade preencher as falhas existentes nos instrumentos utilizados anteriormente, sendo mais flexíveis e possuindo um melhor efeito de memória (ELSHERIEF et al., 2013). O preparo químico-mecânico, a medicação intracanal e a obturação, são as três etapas de combate à infecção no tratamento endodôntico (HAAPASALO et al., 2010). Já o preparo químico mecânico é considerado a fase de maior importância e a mais crítica, sendo ela, encarregada pela forma dos canais radiculares, podendo vir a causar as fraturas dos instrumentais. As causasa serem consideradas são: anatomia complicada, instrumental adequado, esterilização, habilidade do profissional e conhecimento sobre determinado instrumento (ELSHERIEF et al., 2013). 5 2. OBJETIVO 2.1 Objetivo Geral Descrever as fraturas de instrumentos Endodônticos manuais. 2.2 Objetivos Específicos • Descrever os instrumentos endodônticos; • Verificar as características dos instrumentos endodônticos; • Refletir sobre as propriedades mecânicas dos instrumentos endodônticos. 6 3. METODOLOGIA Inicialmente realizou-se uma breve revisão de literatura com o objetivo de resgatar conceitos relacionados ao tema estudado. Em seguida, foram realizadas pesquisas nas bases de dados LILLACS e Scielo utilizando como descritor: “Fraturas de instrumentos endodônticos”. Utilizou-se os filtros oferecidos pelos mecanismos de buscas das plataformas para que mostrassem apenas artigos publicados na Língua Portuguesa. Quanto ao período de publicação, foram selecionados estudos publicados entre 2009 e 2019 (últimos 10 anos). Foram selecionados artigos disponíveis para consulta de forma integral, principalmente aqueles que abordavam os instrumentos endodônticos e fraturas. Foram excluídos da revisão documentos que não tratassem do tema abordado. 3.1 Tipo de estudo Trata-se de um revisão da literatura do tipo narrativa. 3.2 Critérios de inclusão dos artigos Foram incluídos estudos que abordam o assunto, publicados entre 2009 e 2019, selecionando estudos completos e no idioma português e inglês. 3.3 Critérios de exclusão dos artigos Foram excluídos textos incompletos e que fugissem da temática estudada. 7 4. REVISÃO DA LITERATURA 4.1 Instrumentos Endodônticos O tratamento endodôntico tem como finalidade eliminar o tecido que sofreu danos, em relação à presença de microbianos ou traumas mecânicos. Inicialmente é realizada uma limpeza, modelagem e vedamento do sistema de canais radiculares, para que se tenha a desinfecção. Essa limpeza é realizada mecanicamente, sendo associada a soluções irrigadoras, com instrumentos manuais, que no caso são as limas de aço inoxidável e níquel-titânio (TAVARES et al, 2015). As Limas endodônticas são instrumentais utilizados como agente mecânico que são destinados ao alisamento e retificação de curvatura e irregularidades dos canais radiculares. O entendimento das formas geométricas e o comportamento mecânico destes instrumentos são de fundamental importância tão como quem já está no mercado de trabalho ou acadêmico, uma vez que a relutância do canal finalizado depende do seu instrumento de trabalho. Neste contexto, um dos propósitos do desenvolvimento tecnológico foi à busca por procedimentos operatórios mais rápidos e de simples efetuação sem perda da qualidade do tratamento, sendo benéfico para ambas às partes (DALLAVILLA, 2018). Os principais tipos de limas manuais são: limas K, limas K flexíveis e limas Hedstroem. As limas produzidas por aço inoxidável até os dias atuais estão em uso, às mesmas, proporcionam um excelente corte da dentina. Entretanto, esses instrumentos possuem limitações para serem utilizados em canais devido a sua rigidez e o baixo grau de elasticidade em canais radiculares curvos, atrésicos e ovais (VERSIANI et al., 2011). Os instrumentos endodônticos podem ser produzidos de aço inoxidável ou níquel-titânio (Ni-Ti), suas características mecânicas podem ser associadas ao desempenho dos instrumentos, sendo submetidos à ação de forças externas são mudadas com o design da lima endodôntica e com liga metálica utilizada em sua fabricação (LOPES; SIQUEIRA JUNIOR, 2015). Os instrumentos manuais de aço inoxidável são usados na área endodôntica, por serem menos flexivos e elásticos. Mas, essa elasticidade pode contribuir para a ocorrência de erros durante a operação, como é o caso do transporte, degraus, zips e perfurações. Segundo Lopes (2015), estudos demonstram que a fadiga é a causa 8 mais comum em instrumentos manuais, podendo ser identificado por meio de avaliação com o microscópio eletrônico de varredura. As ligas metálicas são compostas de metais, também podendo conter, outros elementos não metálicos. São elaboradas para terem as propriedades desejadas e, geralmente, uma liga é mais “resistente” que o metal puro (PINTO, 2013). A liga de níquel-titânio é de grande valia, pois é biocompatível com os tecidos e têm uma excelente resistência à corrosão, com isso, ela vem sendo utilizada cada dia mais. Seu uso é muito vasto, em ortodontia são utilizadas nos aparelhos para corrigir a mordida e em endodontia nos instrumentos (PINTO, 2013). Muitos estudos mostram que a secção transversal dos instrumentais endodônticos tem grande influência na flexibilidade, resistência às fraturas, corte, e muitos outros elementos que devem ser levados em consideração. (El-ANWAR et al., 2016). A fratura dos instrumentais pode ocorrer de algumas formas, sendo elas por flexão ou por torção. A flexão sucede por fadiga cíclica e ocorre, geralmente, no ponto médio da curvatura maior do canal (SOUZA et al., 2013). A fadiga dos instrumentos é exatamente proporcional à capacidade de deformação a que são submetidos, que depende da geometria do canal e tal como o tamanho do diâmetro de cada instrumento (TAVARES et al., 2015). 4.1.1 Propriedades mecânicas As propriedades mecânicas de instrumentos endodônticos são influenciadas por diversos fatores. Nota-se que as pesquisas realizadas na área endodôntica, tem por finalidade alcançar métodos rápidos, seguros e eficientes de preparar a limpeza dos canais radiculares. Nesse sentido, a instrumentalização se torna essencial para esse processo. O uso da liga de titâneo ocorre em decorrência de sua maior flexibilidade, resistindo melhor às fraturas (LOPES, SIQUEIRA JUNIOR, 2015).. Entre os equipamentos disponíveis no mercado se tem os manuais, que surgem com a proposta de segurança e eficácia para o tratamento de canal. Elias (2011) entende que podem ocorrer fraturas inesperadas na utilização desses instrumentos manuais, sem que seja observada a deformação. 9 4.1.2 Fabricação Fabricados a partir de ligas níquel-titânio (NiTi) tem como principal objetivo a ideia de diminuir os erros durante os procedimentos e aumentar a segurança durante o preparo dos canais (Tavares et al., 2015). Os Instrumentais fabricados com a liga NiTi são os mais indicados para a instrumentação de canais curvos e atrésicos, os mesmos possuem duas propriedades de importância, que são: efeito de memória de forma e a superelasticidade (WEIS, 2010). Além da liga metálica, a secção transversal tal como seu formato, é de grande importância no instrumental endodôntico para a definição da melhor lima para determinada anatomia radicular (LEONARDO, 2005). 4.1.3 Estrutura e dimensões dos instrumentos endodônticos As limas são instrumentos endodônticos de níquel-titânio ou aço inoxidável, encontradas nos seguintes tamanhos nº 15, nº 20, nº 25, nº 35 e nº 40 com 21 mm de conicidade. São fixados em um mandril e peesos à 3 milímetros de sua ponta. São instrumentos que possuem uma secção transversal triangular convexa, tendo como proposta o corte da dentina com maior eficácia. As limas contam ainda com uma ponta de segurança não cortante e não apresentam guia radial. É desenhada de forma estriada, aumentando a conicidade no comprimento das lâminas de corte, com ponta arredondada e remoção do ângulo de transição, reduzindo o transporte do canal de forma mais segura (DRAGO, 2017). O cabo é de silicone ou plástico tendo 5 milímetros, sendo necessário realizar o alargamento. Segundo Aguiar (2008), a haste é de 13 milímetros com diâmetro de 2,30 milímetros.4.1.4 Limas K Em 1915, COHEN & BURNS, 1998 relatam que os instrumentos tipo K foram criados pela empresa Kerr (Manufacturing Co., EUA), razão da denominação instrumentos tipo K. A fabricação do instrumental é feita através de fios metálicos de aço inoxidável ou de Ni-Ti. O formato final da lima tipo K é obtido utilizando a torção ou a usinagem. Os instrumentos tipo K possui tamanho variável em função do 10 comprimento do corpo e da parte de trabalho dos instrumentais endodônticos (LOPES et al., 2015). Os instrumentos manuais em aço foram utilizados, inicialmente em 1889, quando Auguste Maillefer, empresário suíço, produziu em sua fábrica extirpa-polpas, com variedade de tamanhos. Com o passar do tempo, foi percebido que esses instrumentos não atendiam às necessidades da endodontia no tratamento de canais radiculares. Era necessário desenvolver um produto que possuísse ação de corte e não apenas removesse a polpa. Nesse contexto, em 1915, é desenvolvido o primeiro instrumento manual que passa a ser utilizado para remover a dentina, denominado de Lima tipo K (SAQUY; PÉCORA, 1996). A confecção da Lima K é realizada por meio de torção de um fio de ação de secção quadrada, produzindo espiras. Segundo Lopes (2015), a cinemática é de introdução, 1/4 de volta e tração. Atende as regulamentações da American National Standards Institute e da International Organization for Standardization, conforme se observa no organograma 1. Organograma 1 - Especificações ANSI e ISO Fonte: Saquy e Pécora (1996) A Lima K também é chamada de Lima Kerr, devido à indústria que a fábrica. É originada a partir de hastes de secção quadrangular que ao ser retorcida, apresenta aspirais de passo curto. Assim, são formados ângulos entre as lâminas. Comparando- as com os alargadores, Pécora (2016) esclarece que elas possuem mais espiras. Elas Especificações ANSI nº 28 ISO nº 3630/1 11 penetram melhor por possuírem uma ponta aguda, mas não possuem poder de corte menor (PÉCORA, 2016). 4.1.5 Limas Hedstroem As limas Hedstroem são fabricadas por usinagem, utilizando como matéria fios metálicos de aço inoxidável de seção reta transversal circular. A parte de trabalho contém 16 mm de comprimento mínimo, tem como característica apresentar apenas uma aresta lateral de corte disposta na forma helicoidal com o sentido anti-horário, sob a forma de pequenos cones amontoados e com a base voltada para o cabo do instrumento (LOPES et al., 2015). A lima Hedstroem tem a sua produção a partir de micro usinagem de um fio de ação de secção circular, criando sulcos e lâminas longitudinais, cuja finalidade é proporcionar cortes mais eficientes na dentina. Tem como objetivo atender às especificações da American National Standards Institute e da International Organization for Standardization, ANSI nº 58 ou ISO 3630/1. A sua utilização não utiliza rotação no interior do canal, realizando um movimento que vai e vem (PÉCORA, 1996). Esse tipo de lima recebe o nome de híbrido e apresenta variedades no mercado. A partir da década de 60, são estabelecidas as normas para a fabricação e utilização desse instrumento endodôntico. A padronização se dá através da Associação Americana de Endodontia, que criou uma escala de numeração expressa em décimos de milímetros que é utilizada pelos endodontistas atualmente (SAQUY; PÉCORA, 1996). A Lima Hedstroem é feita de aço inoxidável evitando corrosão no contato com o hipoclorito de sódio. Weine (1975) esclarece que esse instrumento é essencial para o preparo do canal radicular, sendo utilizado um guia passivo, que evita transportes ou perfurações. 4.1.6 NI-TI A introdução das ligas de níquel titânio (NITI) tem como objetivo reduzir os erros de procedimento, aumentando a segurança na preparação de canais. Entre as propriedades da liga NITI, apontadas por Bueno (2016), estão: a superelasticidade e 12 o efeito de memória. Trata-se de um instrumento com menor módulo de elasticidade, com ótima flexibilidade e alta resistência mecânica. Esses instrumentos de NITI, embora tenham propriedade mecânica favorável, estão passíveis de fraturas bruscas, que ocorrem em decorrência da carga excessiva de torção ou desgaste por flexão. No caso de torção, a ponta da liga níquel-titânio se prende no interior do canal e a haste continua em movimentos giratórios, o que causa deformação plástica e, consequentemente, a fratura. De acordo com Tavares et al (2015), essa fratura por fadiga ocorre sem que a deformação seja visível. Analisando a fratura, verifica-se que pode ocorrer por meio de deformação plástica. Nas condições mais severas se tem um raio menor de curvatura do canal. A liga metálica possui um alto grau de flexibilidade e baixa elasticidade e rigidez, uma vez que os fabricantes pesquisam meios de fabricação que atendam às necessidades do tratamento (TAVARES et al, 2015). Apesar de todos os esforços para oferecer instrumentos manuais mais eficientes, Lopes (2015) esclarece que é preciso dominar a morfologia interna de canais radiculares, uma vez que apresentam um sistema complexo. O uso de ligas metálicas de niti, permite maior flexibilidade e baixa elasticidade, permitindo uma maior manutenção dos canais radiculares, sendo resistente a torção, caracterizando um excelente instrumento de redução de falhas. 4.2 Fraturas dos instrumentos endodônticos A instrumentalização de canais radiculares é essencial para o tratamento endodôntico. Nesse sentido, quando são observadas falhas, ocorre imperfeição no resultado. A resistência à fratura caracteriza uma propriedade mecânica do instrumento endodôntico. O toque é calculado pela força e o eixo de rotação (TAVARES et al, 2015). Tavares et al (2015) esclarece que os instrumentos endodônticos estão sujeitos à fratura, decorrente da carga mecânica, que se divide em três tipos, conforme organograma 2. 13 Organograma 2 – tipos de fratura Fonte: Lopes (2015) As fraturas consideradas frágeis trincam e se alastram com a força empregada durante a utilização dos instrumentos endodônticos. Segundo Matos (2016), essas deformações não são facilmente visíveis, podendo ser vistas apenas com o auxílio de microscópio eletrônico de varredura, que tem a capacidade de identificar as marcas das trincas. A fratura dúctil ocorre com a coesão das diferentes partículas existentes no instrumento, que são elásticas e plásticas, mas também rígidas. A falta de acompanhamento entre elas, gera a falha. Com o aumento da cavidade se tem a diminuição da resistência, causando a fratura (MATOS, 2016). De acordo com Mazon, Romano e Cunha (2015, p. 6): “As microcavidades (simples) podem ter configurações hemisféricas ou alongadas”. É comum encontrar a fratura dúctil em instrumentos endodônticos: fios e restaurações de ouro. Logo, verifica-se que quanto mais manejável e comprimido, mais deformação apresenta e está passível de desgaste. A fratura por fadiga é ocasionada em casos de carga inferior ao que se pode suportar no material. É comum em instrumentos NITI. Se divide, conforme Lopes (2015) em dois tipos: baixo ciclo e alto ciclo. Assim, primeiro trincam, depois se propagam e, posteriormente, ocorre a ruptura. Pode-se notar que os instrumentos endodônticos estão passiveis de fratura. O acionamento a motor ou manual pode expor diferentes ligas metálicas e alterações no Fratura Frágil Dúctil Fadiga 14 procedimento de fabricação que contribuem para a falha no acabamento da superfície (MATOS, 2016). 5. DISCUSSÃO Segundo Tang et al. (2015), o uso excessivo e pressão excessiva são os principais motivos dos executores associados à quebra do instrumental endodôntico. Alguns fatores estão relacionados, como por exemplo, experiência, técnica e competência do cirurgião-dentista demonstraram influenciara quantidade e o uso do material. Parashos et al. (2004) relata o mesmo, que o operador e à anatomia do canal desempenha mais domínio do que o instrumento por si só. Melhorar o aprendizado e o nível de conhecimento do profissional prevenindo assim, a deformação e fratura dos instrumentos, com isso a diminuição do índice de fratura. Um dos aspectos que se observa e que atinge os profissionais de odontologia na área de endodontia é a fratura de instrumentos endodônticos dentro de um canal radicular que nada mais é que um acidente que ocorre durante a terapia endodôntica. Essa intercorrência pode levar a um atraso na conclusão do tratamento e pode afetar o prognóstico do dente e do paciente que passa por esse tipo de experiência odontológica, causando certo medo com relação ao profissional, é necessário certo cuidado na hora de manusear o instrumento e certa habilidade, pois assim se consegue prevenir futuros acidentes. (SAUNDERS 2004; MCGUIGAN; 2013). Weine (1989) afirma que a prática, o estudo profissional continuado e a prática de pós-graduação podem elevar a taxa de sucesso dos tratamentos endodônticos. A preparação químico mecânica dos canais finos e/ou curvos é um grande desafio, tanto para estudantes da graduação, até mesmo para um profissional com experiência. Pois, devido sua anatomia complexa, o manuseio do operador e junto ao uso excessivo dos instrumentos, pode levar a um risco de fratura (CORREIA DE SOUSA et al., 2013). Os instrumentos menores são mais favoráveis a fraturas. Isso é designada a seção transversal menor do instrumento, que é mecanicamente mais passível à falha por torção, além do desafio clínico da instrumentação inicial que aumenta o estresse do instrumento utilizado. Outro aspecto importante é à relação do instrumental com o fabricante (MCGUIGAN et al., 2013). 15 Segundo Santos (2014) os principais problemas da fratura é a zona da curvatura do canal onde se tem um elevado grau de fratura, devido à fadiga cíclica. A fratura por fadiga cíclica acontece, devido aos esforços repetidos de tração e compressão quando os instrumentos são utilizados na região de curvatura máxima do canal. Principalmente em canais com curvaturas imprevisíveis é recomendado fazer a troca desse instrumental, seu uso contínuo pode levar a falhas na instrumentação do canal, após um determinado número de utilizações, evitando ao máximo que o instrumento falhe e venha a fraturar. Segundo Parashos (2006), alguns desses tipos de fratura podem ocorrer durante todo o percurso do tratamento, podendo envolver outros tipos de instrumentos, como limas endodônticas, brocas Gates-Glidden, alargadores Peeso, brocas Lentulo ou pontas ultrassônicas. A composição desses instrumentos é através dos seguintes materiais, como por exemplo, o aço carbono, aço inoxidável e liga de níquel-titânio (NiTi). Segundo Pinto (2013) as ligas de níquel-titânio demonstram ótima flexibilidade, baixo módulo de elasticidade quando é comparado com o do aço inoxidável, tem elevada energia armazenada durante a curvatura, excelente resistência à fratura por torção, boa compatibilidade biológica, alta resistência à corrosão. Existem alguns estudos que mostram implicações na hora da instrumentação e que podem levar a fratura, podendo ser, no uso excessivo do instrumental, fabricação, liga, torque, esterilização e o próprio canal. Alguns fatores que também podem afetar são a resistência à fadiga cíclica de uma lima, raio da curvatura, ângulo da curvatura do canal, comprimento, e em relação ao diâmetro do instrumento, tanto quanto o desenho do instrumento (GHATTAS; HOEN, 2015). A relação das ligas de níquel-titânio (Ni-Ti) na fabricação das limas, a indústria começou a criar sistemas de instrumentos fáceis e rápidos de serem manipulados. Portanto, com seu módulo baixo de elasticidade, o Ni-Ti tem um potencial eficiente em relação a canais curvos e de difícil acesso, sendo um material de boa escolha (ELSAKA; ELNAGHY, 2017). Alguns instrumentos manuais tendem a fornecer uma certa habilidade mais hábil em relação à anatomia dos canais, sua plasticidade e resistência mecânica dos instrumentos NiTi promovendo assim a diminuição de erros provocados durante o manuseio do profissional no canal (BÜRKLEIN, 2013). 16 Em 2012 até 2014 houve uma grande melhoria em relação à matéria-prima dos materiais feita com níquel de titânio. (ELNAGHY, 2014). Em 2017 em contrapartida, aconteceu uma baixa no número de fraturas em conjunto com as limas tipo K e outros arquivos (BUENO, 2017). Com o surgimento de alguns avanços tecnológicos na fabricação das limas endodônticas, a uma mudança não cirúrgica no canal radicular. Todavia, algumas diferenças começaram a surgir como exemplo, no design da ponta, na forma de seção transversal e ângulos helicoidais comparadas ao fabricante (BURROUGHS, 2012). Atualmente, com o impacto das propriedades físicas das limas-K sua eficiência de corte foi focalizada. (CAPAR, 2016). Correia de Sousa et al. (2013) relata que não existe uma conduta padrão que possibilita a remoção com segurança e sucesso os instrumentos fraturados. Faz-se necessário que o operador tenha experiência, fazendo a localização do fragmento, a anatomia e diâmetro do canal radicular são fatores que se deve atenção. A remoção quando não possível, ou muito crítica, muitas vezes, a melhor opção é a obtenção de uma passagem lateral que permita a saída do fragmento. Entretanto, o melhor tratamento para a fratura de instrumentos é a prevenção dela. (OLIVEIRA SANTOS et al., 2014). 17 CONCLUSÃO Com o presente estudo foi possível verificar que podem ocorrer fraturas de instrumentos endodônticos manuais, sendo necessário compreender não apenas a anatomia, mas também a melhor forma de utilizá-los, para evitar a fadiga e outros fatores que contribuem para que a falha ocorra. Com os estudos realizados, ao longo dos anos, são desenvolvidas novas técnicas e métodos de tratamento, que visam garantir o sucesso, a eficácia e a eficiência. Assim, foi possível compreender os tipos de fratura e a melhor forma de evitá- las. As limas são fabricadas com material resistente e flexível ao mesmo tempo, contribuindo para que a corrosão seja evitada. Portanto, as fraturas precisam ser alvo de preocupação, porque podem inviabilizar que o tratamento endodôntico ocorra de forma satisfatória. 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, Bernardo Almeida; FROTA, Luciana Maria Arcanjo; SILVA, Fauzer Deison Araújo; TEIXEIRA, Alrieta Henrique; SOUSA, Bruno Carvalho de; VASCONCELOS, Bruno Carvalho de. Conduta clínica frente à fratura de instrumentos endodônticos: relato de dois casos clínicos. Dent. press endod ; 7(2): 39-45, May-Aug. 2017. Ilus. Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio- 859392. BÜRKLEIN, S; BENTEN, S; SCHÄFER E. Shaping capacity of different single file systems in severely curved root canals of extracted teeth. International Endodontic Journal. 2013 Jun; 46 (6): 590-7. Disponível: https://doi.org/10.1111/iej.12037 Acesso em 20 de julho de 2019. CORREIA DE SOUSA, J., et al. Prevalência da fratura dos instrumentos endodônticos por alunos de pré- graduação: estudo clínico retrospetivo de 4 anos. 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