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Abordagem Clássica
A abordagem clássica da Administração surge na transição do século XIX para o século XX, impulsionada pela nova realidade da época, advinda da Revolução Industrial. Esta realidade trouxe um grande crescimento nas organizações, o que gerou a necessidade de administrá-las de uma forma mais eficiente. A Abordagem em questão subdivide-se em duas teorias administrativas: a “Administração Científica” e a “Teoria Clássica”.
A Administração Científica, que tem como seu principal expoente Federick Taylor, buscava uma forma de aumentar a produtividade das organizações mediante um incremento de eficiência operacional. Assim, a Abordagem Científica focava o chão de fábrica da organização, a Organização Racional do Trabalho (ORT), a tarefa. Nesse contexto, a ORT preza pela otimização da função do operário, mediante uma sistematização do aprendizado desse operário; da padronização da execução da tarefa e do tempo necessário para isso; a divisão do trabalho e a especialização.
Já a Teoria Clássica, que tem como figura mais proeminente Henri Fayol, tinha como enfoque a estrutura organizacional, acreditando que uma boa organização da estrutura iria favorecer a eficiência. Dentre as grandes contribuições de Fayol, podem ser citados os 14 princípios da administração, e a definição das funções básicas da empresa , que são as funções: técnica, comercial, financeira, segurança, contábil e administrativa.
Assim, percebe-se que, ainda que com abordagens diferentes, ambas as Teorias tinham um objetivo maior: aumentar a eficiência da organização, e, consequentemente, sua produtividade.
		Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas tem como pai Elton Mayo, com a “experiência de Hawthorne”, levada a cabo de 1927 a 1932, que teve como primeiro objetivo verificar a influência da iluminação na produtividade dos empregados. No entanto, verificou-se que o que influenciava a produtividade não era a quantidade de luz empregada, mas o fato de que os empregados passaram a se sentir valorizados não pela iluminação, mas pela atenção dada a eles pelos pesquisadores.
A Teoria em questão surge como crítica à Abordagem Clássica, apontando que esta, com sua visão exclusivamente centrada na organização, excluía o componente humano, desconsiderando as necessidades e anseios dos trabalhadores. Assim, como a Abordagem Clássica era baseada no conceito de “homo economicus”, que se motivava exclusivamente por recompensas econômicas, a Teoria das Relações Humanas traz o conceito de “Homem Social”, com a motivação advindo de questões como reconhecimento e aprovação, sendo a questão econômica secundária.
Nesse contexto, a experiência de Hawthorne chegou às seguintes conclusões, conforme Chiavenato:
	O nível de produção é resultante da integração social – Quanto maior a integração social no grupo de trabalho, maior será a disposição de produzir;
	Comportamento social dos empregados – o comportamento de cada indivíduo estará sempre baseado no do grupo do qual ele faz parte;
	Recompensas e sanções sociais – normas e padrões sociais balizam o comportamento dos trabalhadores. ;
	Grupos informais – passou a ser dada atenção aos grupos informais na organização;
	Relações humanas – a Teoria das Relações Humanas passou a dispensar atenção à relação interpessoal e a interação das pessoas nas organizações;
	Importância do conteúdo do cargo – verificou-se que a monotonia da superespecialização do empregado em determinada tarefa gerava frustração e desmotivação;
	Ênfase nos aspectos emocionais – passou-se a dar maior atenção aos aspectos emocionais e não planejados do empregado.
	Teoria Burocrática
A palavra burocracia vem da junção da palavra francesa “bureau”, que significa “escritório”, e da grega “kratia”, que significa poder, lei, norma. A organização burocrática é rígida, estável, com vários níveis hierárquicos e excesso de formalização e especialização dos funcionários. Deriva do poder racional-legal, poder este em que as regras são estabelecidas em leis, estatutos, contratos e outras convenções.
A Teoria Burocrática buscava estabelecer uma forma de organização em que todos os procedimentos fossem padronizados, buscando sempre a eficiência. Havia grande preocupação com a racionalidade e com o desperdício de recursos (inclusive tempo), por isso a Teoria Burocrática preconizava grande controle e padronização das operações.
Vale destacar que, no campo da Administração Pública, a Teoria Burocrática nos traz que “Governar é Administrar”. Perceba que este conceito foi cobrado na prova de Analista Administrativo do MPRJ (2019 – questão 97).
Resumidamente, são características do modelo burocrático:
	profissionalização e especialização dos funcionários, buscando competência técnica e meritocracia para o exercício do cargo;
	a impessoalidade, tanto na escolha do cargo, quanto no atendimento ao público, que deve ser feito de forma isonômica;
	controles a priori, para a adequação prévia aos procedimentos e evitar corrupção e nepotismo;
	a previsibilidade do funcionamento;
	hierarquia rígida;
	normas e regulamentos rígidos e por escrito;
	padronização de rotinas.
O senso comum confunde a burocracia com as suas disfunções. Tornou-se corriqueiro dizer que algo é “burocrático”. No entanto, as disfunções da burocracia é que devem ser combatidas. De forma resumida, as disfunções podem ser descritas conforme abaixo:
	apego exagerado às normas internas e ao formalismo;
	rigidez;
	organização autorreferida, que se torna mais preocupada em cumprir normas do que atender as demandas do cidadão.
	Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista teve como um de seus principais expoentes Amitai Etzioni. Esta Teoria ampliou o escopo de análise das organizações, buscando compatibilizar o que já fora apresentado pela Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas e Teoria da Burocracia, indo além daquilo que estas Teorias traziam individualmente, mas condensando o conhecimento e considerando a organização com suas diferentes nuances, como sua organização informal, os tipos de recompensas e benefícios e os relacionamentos hierárquicos nelas contidos.
Uma das principais críticas às teorias administrativas anteriores era o fato de que todas elas se preocupavam exclusivamente com o ambiente interno à organização, desprezando completamente o ambiente externo. Com a chegada da Teoria Estruturalista, ampliam-se os estudos para este ambiente externo à organização, e como ela é afetada por esse ambiente. Assim, como existiam várias organizações no ambiente externo, e estas organizações interagem entre si, os estruturalistas denominaram a sociedade de “Sociedade de Organizações”, tamanha a dependência dos seres humanos das organizações que os cercam. Desenvolveram também o conceito de “Homem Organizacional”.
Com grande atenção às organizações e a forma pela qual se comportam, a Teoria Estruturalista trouxe também a contribuição do estudo das “tipologias das organizações”, que Etzioni classifica de acordo com o uso e significado de obediência, gerando os três seguintes tipos:
	Organizações coercitivas. A imposição do poder e do controle é feita mediante a força física utilizada pelos superiores sobre os que estão sob seu controle. Ex.: prisões.
	Organizações utilitárias. O poder advém dos incentivos econômicos e financeiros. Tem por exemplo as empresas em geral.
	Organizações normativas. O poder advém de um relativo consenso sobre aquilo para o que a organização existe. Também conhecidas como “voluntárias”, têm por exemplo os grupos religiosos ou políticos.
	Teoria Contingencial
Dentro das teorias administrativas, a Teoria Contingencial surge em um contexto em que as organizações buscavam estabelecer os modelos estruturais mais adequados a cada tipo de organização. Tais estudos objetivavam analisar quais pressupostos eram fatores de sucesso nas organizações. Porém, os estudos da Teoria Contingencial preconizam que não existe fórmula fechada para garantir a eficiência e eficácia das organizações, que lidam com inúmeras condições,contingências, tanto internas, quanto externas.
A Teoria em análise afirma que não há nada de absoluto que possa garantir o sucesso das organizações. Tudo é relativo, tudo depende das contingências ambientais, da complexidade de fatores que afetam cada organização e da relação funcional entre as variáveis ambientais e as práticas administrativas da organização.
Para a Teoria, existe uma relação, conhecida como “relação funcional”, entre as variáveis ambientais e os procedimentos administrativos empregados pela organização. Esta relação funcional é chamada por Chiavenato de “abordagem do “se-então””, significando que a organização deve buscar sempre uma relação lógica entre as condições apresentadas pelo ambiente e as decisões que irá tomar.

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