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AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL COM GUARDA COMPARTILHADA (1)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA DE 
FAMÍLIA E SUCESSÕES DOXXX FORO REGIONAL DA COMARCA DE PINHEIROS-SP 
 
 
 
 
AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL COM GUARDA COMPARTILHADA 
 
MARIA da SILVA, brasileira, casada, arquiteta, desempregada, portadora da 
carteira 
de identidade de RG n XXXX inscrita no CPF sob o nº XXXX domiciliada na Rua XV 
de Novembro, bairro n° Pinheiros / SP e MARCOS da SILVA, brasileiro, casado, 
engenheiro civil e autônomo, inscrito no registro de identidade de RG nº XXXXX 
portador do CPF sob o nº XXXXX, residente e domiciliado na Rua XV de 
novembro, bairro Pinheiros/ SP, 
casados entre si pelo regime de comunhão parcial de bens, por intermédio de 
sua 
advogada, in fine, representante comum dos interessados, inscrita na OAB, nº 
XXXX sob o n. (procurações anexas - doc. 01, doc. 02), com endereço na 
Avenida, nº XXXX apartamento, centro, CEP: na cidade de, onde receberá as 
intimações e notificações, para fins do Artigo 106, I, do Novo Código de Processo 
Civil vem, respeitosamente perante vossa Excelência, nos termos do Artigo 40 
da lei 6.515/77, com fulcro no Artigo 731 e 734 do CPC, formular o pedido de: 
DIVÓRCIO CONSENSUAL, 
Com fulcro no Artigo 226, parágrafo 6 da Constituição da República de 1988 e 
nos 
artigos 1571 e seguintes do Código Civil Brasileiro assim como nos demais 
dispositivos legais pertinentes, pelas razões de fato e de direito a seguir 
expostas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. DA CONCESSÃO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
 
Os requerentes pleiteiam os benefícios da Justiça Gratuita com fulcro no Artigo 
98 e 
seguintes do CPC, tendo em vista que, momentaneamente, não podem arcar 
com as 
despesas processuais, sem prejuízo de seu sustento (doc. 03). 
2. DOS FATOS 
O casal proponente da presente ação é casado pelo regime de comunhão 
parcial de 
bens desde o dia, desde (15/03/2011 a 01/01/2022), conforme certidão de 
casamento 
anexa (doc. 04); 
Desta união nasceram duas filhas, ainda menores, a saber: 
I – Laura de 9 anos, conforme certidão anexa (doc. XX ); 
II – Mônica de 5 anos, conforme certidão anexa (doc. XX). 
Os requerentes acordam por promoverem a presente ação de divórcio, porque 
não mais comungam dos mesmos interesses, não possuem mais o ânimo em 
continuar a vida conjugal ante o término da afetividade recíproca. 
Sendo assim, decidem, de comum acordo e nos termos da lei, pela ruptura da 
vida em comum, bem como o vínculo conjugal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DO DIREITO 
Os cônjuges pretendem, por mútuo consentimento, dissolver a sociedade 
conjugal, através do DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL em face do exposto, nos 
precisos termos do artigo 226, § 6º da Constituição Federal, diz: “O casamento 
civil pode ser dissolvido pelo divórcio". Ainda, de acordo com o artigo 731 do 
Código de Processo Civil: "Artigo 731. A homologação do divórcio ou da 
separação consensuais, observados os 
requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os 
cônjuges, 
da qual constarão: 
I- As disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; 
II- As disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; 
III- o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e 
IV- O valor da contribuição para criar e educar os filhos.” 
4. PARTILHA DOS BENS 
Durante a união conjugal, o casal adquiriu um automóvel no valor de 50.000,00; 
um imóvel onde moram no valor de 500.000,00 e um apartamento no valor de 
300.000,00 no Guarujá, todos adquiridos a título oneroso na constância do 
casamento já a serem objeto de partilha. Pretendem os requerentes partilhar os 
bens comuns da seguinte forma: 
I- O apartamento no Guarujá ficará com Marcos da Silva; 
II- O apartamento de São Paulo com Maria da Silva; 
III- O automóvel será vendido e o valor será dividido entre o casal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. DA GUARDA DOS FILHOS (no caso de guarda compartilhada). 
Os requerentes acordam sobre a guarda compartilhada de suas duas filhas 
menores, em conformidade com o artigo 1583, § 2º, do Código Civil, de tal sorte 
que as filhas terão assistência mútua dos pais que em conjunto e harmonia 
levarão a efeito os necessários cuidados comuns, possuindo os mesmos direitos 
e deveres sobre a criação e convívio delas. Em comum acordo ficou decidido 
que Marcos da Silva ficará com as crianças às quartas-feiras e sábados, já Maria 
da Silva com as crianças os dias restantes da semana. 
 
6. ALIMENTOS 
Ambos os cônjuges acordam que: 
O pai pagará, a título de pensão alimentícia às filhas menores, mensalmente, até 
o 
dia X de cada mês, a quantia equivalente a R$1.000 (hum mil reais), com 
atualização 
pelo, a conta bancária mediante depósito na conta corrente ou outra que, 
expressamente, e por escrito indicar, arcando ainda com as seguintes despesas 
necessárias como saúde, 
educação pela metade, cabendo a outra metade à requerente mulher (ou 
homem): 
Os Requerentes dispensam reciprocamente o recebimento de pensão alimentícia 
para si, por cada um possuir os seus meios próprios para prover a sua própria 
subsistência. 
7. DO NOME 
A Requerente Maria da Silva opta por retornar ao uso do nome de solteira (o), 
requerendo, nesta medida, a expedição de mandado para averbação no registro 
civil, tudo de acordo com o permissivo § 2º do artigo 1.578 do CC/02. 
 
 
 
 
8. DOS PEDIDOS 
 
Diante o exposto, requer: 
a. Prioridade de tramitação conforme artigo 1048 CPC. 
O deferimento da gratuidade da justiça, tendo em vista que os requerentes não 
possuem recursos para arcar com as custas processuais sem prejuízo próprio e 
de sua família 
b. Seja julgado procedente o pedido de divórcio consensual, com base no artigo 
226, § 
6º, da CR/88, pondo fim à sociedade conjugal existente entre os cônjuges, por 
não 
haver possibilidade de reconciliação entre os mesmos. 
c. Nos termos do art. 178, II, do Código de Processo Civil, tendo em vista o 
interesse 
de incapazes, requerem a oitiva do representante do Ministério Público. 
Protestam 
pela produção de todas as provas em direito admitidas, notadamente pelos 
documentos que instruem o presente pedido. 
d. Seja deferida, a guarda compartilhada, com os limites impostos 
e. O deferimento da pensão alimentícia, no valor de R$ 1.000 (hum mil reais), 
pagos no nome da mãe, até o dia x de cada mês, mediante depósito na conta 
corrente ou outra que, expressamente, e por escrito indicar, arcando ainda com 
as seguintes despesas necessárias como saúde, educação pela metade, 
cabendo a outra metade à requerente mulher (ou homem): (...). 
f. O deferimento do acordo firmado entre as partes na partilha dos bens; 
g. O deferimento do pedido de alteração do nome da requerente para aquele de 
solteira, qual seja, 
h. Seja expedido mandado de averbação para o cartório de registro civil; 
 
 
 
 
 
i. Protesta pela juntada de todos os documentos ora anexados à presente para 
comprovação dos fatos ora alegados e por eventuais outros que Vossa 
Excelência 
 
 
entenda como necessários à homologação desta. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ (1.000,00); 
 
Nestes termos, 
 
Pede deferimento. 
 
Cidade SÃO PAULO MARÇO DE 2023 
 
Advogado 
________________________________ 
OAB/SP 
 
MARIA da SILVA 
_______________________________ 
Cônjuge 1 
 
MARCOS da SILVA 
_______________________________ 
Cônjuge 2

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