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EXERCÍCIO DIREITO DE FAMÍLIA CRIAÇÃO DE PETIÇÃO INICIAL ALIENAÇÃO PARENTAL

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ____ ° VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ______________- ___
 
FULANO DE TAL, NACIONALIDADE, PROFISSÃO, ESTADOCIVIL, portador da cédula de identidade n.º XX.XXX.XXX-X expedida pelo XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-, residente e domiciliado na LOCAL ONDE MORA, n° XX, CIDADE, ESTADO, CEP: XXXXX-XXX, telefone (XX) XXXXX-XXXX e-mail XXXXXXXXXXX@GMAIL.COM vem, através de sua advogada, que abaixo subscreve, com endereço profissional sito á NOME DA ONDE É, n° XXX, CIDADE, ESTADO, CEP: XXXXX-XXX, vem respeitosamente á presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 19 e 21 da Lei 8.069/90, bem como, art. 227, caput da Constituição Federal c/c os arts. 273 § 7º, art.798 c/c 801 e segs, 839 e segs e 888, VII, do Código de Processo Civil, além dos arts.4º, 6 e 7º da Lei 12.318/10, ajuizar a presente 
AÇÃO DE ALIENAÇÃO PARENTAL c/c PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
de seu filho NOME DO MENOR nascido em XX/XXXXXX/XXXX em face de NOME DA RÉ, NACIONALIDADE, PROFISSÃO, ESTADOCIVIL portadora da cédula de identidade n.º XXX.XXX.XXX-X expedida pelo XXX, inscrita no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX residente e domiciliada na LOCAL ONDE MORA, n° XX, CIDADE, ESTADO, CEP: XXXXX-XXX diante dos fatos e fundamentos arguidos a seguir:
I. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Desde logo, o requerente pugna pela concessão integral da gratuidade da justiça, pois é pessoa juridicamente hipossuficiente e em função de sua pouca condição financeira faz jus, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal de 1988 e art. 98 e seguintes do CPC/15, a gratuidade da justiça, conforme declaração de hipossuficiência (anexa).
Portanto, inicialmente, pugna-se pela integral concessão gratuidade judiciária, pois, como já exposto acima, o autor se insere dentro da situação legal autorizadora da gratuidade integral, nos termos do artigo 98 e seguintes do CPC/15.
II. DOS FATOS 
DA ALIENAÇÃO PARENTAL COMETIDA PELA REQUERIDA
As partes desconstituíram o matrimônio há mais de ( ) anos, tendo a requerida a guarda unilateral do filho menor do casal, tendo este x anos conforme se comprova pela cópia da certidão de nascimento em anexo.
Desde a separação do casal, a genitora vem prejudicando incansavelmente a relação entre o genitor e seu filho,0 utilizando-se de diversos meios e os mais ardis para evitar o contato entre eles. Este fato, prejudica diretamente a relação entre pai e filho, não podendo o genitor conviver e acompanhar todo crescimento do menor da forma como gostaria. Salientando-se que a genitora utiliza da pouca idade do menor e entendimento, não havendo quaisquer possibilidades de apresentar um juízo de valor ao seu pai, o que se configura ato de alienação parental. 
II. I DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DA ALIENAÇÃO PARENTAL
Durante todo este período o pai biológico tem se mostrado incansável nas tentativas de conviver com seu filho, tendo encontrado resistência por parte da mãe biológica, que se recusa a permitir a visitação como judicialmente acordada e maior aproximação, usando da força, ardis e ameaças. 
Cumpre salientar, por oportuno, que o comportamento desarrazoado da mãe tem trazido sérias consequências ao menor que se vê privado do convívio familiar com os parentes paternos de maneira ardilosa, mediante a utilização da força e de má-fé.
 
Tais condutas da mãe/pai configuram indiscutivelmente, atos de ALIENAÇÃO PARENTAL, cuja declaração incidental ora requer, na forma prescrita pela Lei 12.318, in verbis: 
“Art. 2° Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
 Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: (...) 
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; (...) 
Art. 3° A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.
Como se vê Excelência, a conduta da genitora comprovada através do conjunto probatório anexados aos presentes autos, encontra-se a tipificação legal como alienação parental, na medida em que não somente dificulta, e sim IMPEDE o exercício da paternidade do genitor, ao desqualificar sua imagem perante o menor, por qualquer motivo que seja, neste sentido, conforme o art. 6° e seguinte da mesma: 
Art. 6° Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III - estipular multa ao alienador; 
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
Art. 7° A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada.” 
Uma análise superficial dos registros revela os múltiplos atos de alienação parental praticados pela mãe, corroborados pelo próprio filho em várias ocasiões, destacando-se que, desde a mais tenra idade da criança, quando ainda estavam casados, ela tentava inibir qualquer aproximação com a família paterna/materna e continuou, ao longo dos anos, a impedir e dificultar as visitas, sendo necessária a conversão em GUARDA COMPARTILHADA. 
III. DA NECESSIDADE DE CONVERSÃO PARA REGIME DE GUARDA COMPARTILHADA E REGULAMENTAÇÃO DAS VISITAS 
O Código Civil estabelece conforme a redação em seu artigo 1.583 que a guarda será unilateral ou compartilhada. O referido diploma também disciplina que, quando as partes conflitarem entre si a respeito da guarda, deverá ser aplicada a guarda compartilhada:
Art. 1584 CC:
 Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).
§ 2° Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014).
Excelência é evidente, que o autor está sendo impedido de exercerplenamente o poder familiar devido à concessão da guarda unilateral à genitora. Ele pleiteia a alteração para o regime de guarda compartilhada, buscando atender aos seus interesses e aos interesses do menor envolvido, que atualmente está completamente privado da convivência com o pai.
Na ação de dissolução de matrimônio, as partes entraram em composição ao direito de visitação ao menor DE FORMA LIVRE, conforme sentença em anexo, sendo este, impossibilitado de se fazer, o autor pugna para que a visitação paterna aconteça nas seguintes ocasiões:
1. Nos primeiros e Terceiros finais de semana de cada mês, cabendo ao genitor buscá-lo na casa materna às 18:00 de sexta-feira e devolvê-lo ás 18:00 do domingo;
2. Na segunda metade das férias escolares;
3. Nos feriados de Carnaval, e Natal dos anos ímpares;
4. Nos feriados de semana santa e Ano Novo nos anos pares;
5. No Dia dos Pais, e no dia do aniversário do infante (nos anos ímpares terá o pai o direito de passar o dia de seu aniversário, nos pares, o direito será da mãe). 
Ressalta-se, contudo que o autor não se opõe que a residência do menor seja fixada no domicílio da genitora.
Como é de conhecimento, o regime de visitação deve ser estabelecido de modo a melhor atender aos interesses do menor. No caso presente, ficou claramente comprovado que a requerida está impedindo o genitor de exercer o poder familiar.
III. DA TUTELA DE URGÊNCIA
Considerando os artigos 300 e seguintes do CPC, o requerente solicita a antecipação dos efeitos da tutela, sem a audiência da parte contrária, para que possa imediatamente exercer seu direito de visita.
Não há controvérsia quanto ao direito do requerente, conforme as disposições da Lei n° 12.318/2010.
O dano irreparável se justifica, uma vez que, ao ser impedido de visitar seus filhos, o requerente não conseguirá recuperar o tempo perdido na criação e no desenvolvimento deles. Além disso, o artigo 4° da Lei n° 12.318/2010 autoriza a concessão de medidas provisórias sem a audiência da parte contrária para proteger o direito do menor, inclusive determinando a tramitação prioritária, que é solicitada neste processo e que faz ressalva especial ao direito de visita.
IV. DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer:
I) A tramitação prioritária dos presentes autos, consoante determinação do art. 4° da Lei n° 12.318/10
II) A antecipação dos efeitos da tutela de urgência (art. 300 CPC), inaudita altera pars, para que o autor exerça de pronto seu direito, nos termos delineados supra, porquanto presentes os requisitos de verossimilhança das alegações, prova inequívoca, e fundado receio de dano irreparável;
III) A citação da parte ré, sob efeitos da revelia (art. 344,CPC);
IV) A intimação do Ministério Público, consoante art 178, II do CPC;
V) A concessão da Justiça gratuita, nos termos da Constituição Federal (Art. 5° LXXXIV);
VI) A regulamentação do direito de visitas, conforme exposto;
VII) A condenação da requerida ao pagamento de custas e honorários advocatícios sucumbenciais;
VIII) Protesta desde já por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial, inspeção judicial, além da juntada de novos e demais meios que se fizerem necessários.
Dar-se-á causa o valor de R$ 2000,00 (DOIS MIL REAIS), para fins meramente fiscais.
Termos em que, 
Pede e Espera Deferimento;
Nome da cidade, Data
Advogada
OAB/SP

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