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Prof. Dr. Gabriel Rodrigues Transmissão Colinérgica • Sintetizada a partir da colina pela enzima colina acetiltransferase (ChAT) no interior da terminação nervosa vesículas sinápticas; • A enzima acetilcolinesterase (AChE) fica ligada à membranas pré e pós-sinápticas e é responsável pela degradação da acetilcolina (hidrólise) colina e acetato. Transmissão Colinérgica Acetilcolina • Nicotínicos (Canais iônicos controlados por ligantes – ionotrópicos) • Muscarínicos (Receptores acoplados à proteína G – metabotrópicos) Receptores Transmissão Colinérgica Amanita muscaria Muscarina Nicotiana tabacum Nicotina Receptores Nicotínicos (nAChR) • Subtipos: Gânglionares (Nn): (gânglios do simpático e parassimpático); Musculares (Nm): junção neuromuscular esquelética – (SNP somático); Receptores do SNC (Nn). Receptores Nicotínicos Transmissão Colinérgica • O nAChR é constituído de cinco subunidades (pentamérico): α (α2-α11), β (β2-β5), γ, δ e ε; • Subunidades α são responsáveis pela ligação da ACh, que ao se ligar, estas subunidades sofrem uma mudança de conformação abertura do canal (fluxo de íons); • Quando ativados os canais abertos do nAChR ativado são igualmente permeáveis a íons K+ e Na+ despolarização e geração de P.A. resposta excitatória. Receptores Nicotínicos Transmissão Colinérgica Receptores Nicotínicos Transmissão Colinérgica Receptores Nicotínicos Transmissão Colinérgica Receptores Nicotínicos Transmissão Colinérgica Receptores muscarínicos (mAChR) • Localização: SNC e órgãos inervados pelo parassimpático; • Cinco subclasses (M1-M5): M1, M3 e M5 excitação celular; o Fosfolipase C (PLC) IP3 e DAG Ca2+; M2 e M4 inibição da excitação celular o Adenilil ciclase AMPc; o Abertura de canais de K+ hiperpolarização membranar. Receptores Muscarínicos Transmissão Colinérgica M1 secreção gástrica; M2 inibição cardíaca; Ex. Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Efeitos cardiovasculares - Diminuição da frequência (efeito cronotrópico negativo) e força cardíaca (efeito inotrópico negativo); - Vasodilatação (mediada pelo NO) bradicardia (diminuição da pressão arterial); Contração da musculatura lisa - Aumento peristaltismo e da motilidade do TGI aumento da digestão (efeito adversos: náuseas, vômitos e diarreia); - Contração do músculo liso da bexiga - músculo detrusor (efeito adverso: incontinência urinária); - Contração do músculo liso dos brônquios; Secreções sudorípara, lacrimal, salivar, brônquica e gástrica - Aumento das secreções; Efeitos oculares - Redução da pressão intraocular; - Constrição da pupila miose. • Agonistas muscarínicos (parassimpatomiméticos) – colinérgicos diretos; • Antagonistas muscarínicos (parassimpatolíticos); • Fármacos bloqueadores neuromusculares; • Fármacos que inibem a liberação de ACh; • Fármacos que intensificam a transmissão colinérgica (anticolinesterásicos - colinérgicos indiretos). Fármacos Transmissão Colinérgica Agonistas Muscarínicos (parassimpatomiméticos) • Estimulam (mimetizam) as ações do parassimpático; • Poucos fármacos com uso clínico devido a dificuldade de efeitos seletivos. Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Pilocarpina (Pilocarpina®) • Usado como miótico (contração do músculo constritor da pupila); • Controle da pressão intraocular elevada glaucoma (drenagem do humor aquoso) fármaco de escolha na redução emergencial da pressão intraocular do glaucoma; • Boca seca (xerostomia): aumento da secreção salivar síndrome de Sj ögren. Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Miose em resposta a pilocarpina Normal Após 5 minutos da administração da pilocarpina Cevimelina (Evoxac®) • Tratamento da boca seca (xerostomia) síndrome de Sj ögren; • Evoxac: não produzido no Brasil (importado). Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Carbacol (Ophtcol®) • Apresenta ações muscarínicas e nicotínicas; • Devido a sua alta potência e inespecificidade, é utilizado apenas como miótico e no tratamento de glaucoma. Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Betanecol (Liberan®) • tônus da bexiga (contração do músculo detrusor da bexiga) aumento da micção; • Estimula o peristaltismo e a motilidade (laxativo); • Tratamento da retenção urinária em pós-operatório e pós- parto ou causada por atonia neurogênica da bexiga; Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica • Tratamento de megacólon congênito (doença de Hirschsprung); o Atonia neurogênica disfunção da bexiga decorrente de alteração do mecanismo do controle de contração por lesão neurológica. o Megacólon congênito dilatação anormal do intestino grosso pela ausência de inervação parassimpática com distensão abdominal e grave constipação. Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Doença de Hirschsprung Normal Hirschsprung Efeitos adversos Efeitos decorrentes da estimulação colinérgica: Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Antagonistas Muscarínicos (parassimpatolíticos) • Antagonistas competitivos dos receptores muscarínicos inibição das funções muscarínicas; Alcaloides naturais: atropina (hiosciamina) e escopolamina (hioscina) lipossolúveis e atravessam a BHE; Derivados desses alcaloides em geral não atravessam a BHE. Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Estramônio ou figueira-do-inferno Datura stramonium Beladona Atropa belladonna Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Efeitos cardiovasculares Taquicardia (aumento da pressão arterial) moderada; Relaxamento da musculatura lisa Diminuição da atividade peristáltica (TGI) e relaxamento da bexiga e músculo liso dos brônquios efeito adverso: constipação; Inibição das secreções sudorípara, lacrimal, salivar, brônquica e gástrica Inibição das secreções efeito adverso: boca seca (xerostomia); Efeitos oculares Pode haver elevação da pressão intraocular (não importante em indivíduos normais) e dilatação da pupila (midríase). Atropina (hiosciamina) (Atropion® - injetável e Atropina 0,5%® - oftálmico) • Uso tópico: midríase persistente (7-14 dias) e cicloplegia (incapacidade de focar a visão para perto) ciclopentolato e tropicamida substituem a atropina neste uso (efeito mais curto 6-24 h); Midríase fotofobia (cessação de resposta à luz); Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Atropa belladonna • Tratar bradicardia; Ação depende da dose: - Baixas doses bradicardia paradoxal; - Doses mais altas taquicardia moderada. • Antídoto no tratamento da intoxicação com organofosforados. • Antiespasmódico gastrintestinal; Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica • Antissecretor: bloquear as secreções do trato respiratório superior e inferior, previamente à cirurgia. Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Efeitos adversos estão correlacionados com a dose administrada da atropina: • Altas doses (efeitos centrais): alucinações, delírios e coma. • Antídoto: fisostigmina. Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Escopolamina (hioscina) • Prevenção da cinetose (enjôo do movimento) e náuseas; Possui ação no SNC (doses terapêuticas): sedação (baixas doses) ou euforia (altas doses); Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Butilbrometo de escopolamina (Buscopan®) • Antiespasmódico gastrintestinal: tratamento de cólica, úlcera do estômago e úlcera duodenal. Não tem efeito no SNC. Dicicloverina (diciclomina) (Bentyl®) • Antiespasmódico gastrintestinal e tratamento da síndrome do cólon irritável. Pirezenpina • Inibe a secreção gástrica sendo usado para tratar úlcera péptica. • Uso raro, sendo substituído por outros fármacos antiulcerosos mais eficazes. Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica Ipratrópio (Atrovent®) e Tiotrópio (Spiriva respimat®) • Broncodilatadores: Tratamento do broncoespasmo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e asma (menos eficazes). Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica • Fármacos inalatórios; • O tiotrópio é administrado 1x/dia e o ipratrópio 4x/dia. Tropicamida (Mydriacyl®) e Ciclopentolato (Cicloplégico®) • Midríase (tropicamida 6 h e ciclopentolato 24 h); • Cicloplegia. Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica • Oxibutinina (Retemic®), tolterodina (Deltrusitol®), darifenacina (Enablex®), solifenacina (Vesicare®) Antagonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica • Antiespasmódicos geniturinários (inibição da micção); • Tratamento de incontinência urinária, urgência para urinar e urina noturna excessiva. Oxibutinina está disponível como adesivo cutâneo (sistema transdérmico). Efeitos adversos Efeitos decorrentes da inibição colinérgica: Agonistas Muscarínicos Transmissão Colinérgica • ACh liberada na junção neuromuscular, se liga a receptores nicotínicos presentes no músculo; • Essa ligação despolariza a membrana plasmática da fibra muscular e gera um potencial de ação; • O P.A. gerado promove a liberação de Ca+2 estimulando a contração muscular. Fármacos Bloqueadores Neuromusculares Transmissão Colinérgica Fármacos Bloqueadores Neuromusculares Transmissão Colinérgica Fármacos bloqueadores neuromusculares • Bloqueiam a transmissão colinérgica na JNM no músculo esquelético paralisia motora (relaxamento muscular); • São úteis clinicamente durante cirurgias: facilitar a intubação endotraqueal e oferecer relaxamento muscular completo (complemento à anestesia); • São divididos em: 1) Agentes bloqueadores não despolarizantes antagonismo competitivo; 2) Agentes bloqueadores despolarizantes despolarização persistente na JNM (suxametônio). Fármacos Bloqueadores Neuromusculares Transmissão Colinérgica 1) Agentes bloqueadores não despolarizantes • São administrados por via intravenosa e ocasionalmente intramuscular (baixa absorção) e atuam como antagonistas competitivos dos receptores da ACh situados na JNM (receptores nicotínicos); • É fundamental que a recuperação pós-operatória da força muscular seja rápida, para reversão da ação: • Neostigmina e edrofônio inibidores de colinesterases ( ACh); • Sugamadex (Bridion®) se liga à fármacos “curônio” formando um complexo inativo no plasma. Agentes bloqueadores não despolarizantes Transmissão Colinérgica 1) Agentes bloqueadores não despolarizantes Tubocurarina • Extraída de plantas, pouco utilizada atualmente. Substituída por fármacos sintéticos com menos efeitos colaterais; • Efeitos adversos: pressão arterial e broncoespasmo. Agentes bloqueadores não despolarizantes Transmissão Colinérgica • Pancurônio (Pancuron®), vecurônio (Vecuron®), rocurônio (Esmeron®) atracúrio (ou cisatracúrio) (Tracrium®), e mivacúrio (mivacron®) • Relaxantes musculares esqueléticos; • Procedimentos cirúrgicos ou hospitalares; • Diferem essencialmente na duração da sua ação e nos efeitos colaterais. • Compostos de amônio quaternário (polar), são mal absorvidos (são administrados por via intravenosa). Agentes bloqueadores não despolarizantes Transmissão Colinérgica 2) Agentes bloqueadores despolarizantes • ACh despolariza apenas transitoriamente o músculo (devido a sua rápida degradação pela acetilcolinesterase); • Mecanismo de ação: - O fármaco inicialmente despolariza o receptor (abertura do canal) fasciculações (dor muscular); - A ligação persistente torna o receptor incapaz de transmitir impulsos adicionais paralisia muscular. Agentes bloqueadores despolarizantes Transmissão Colinérgica Agentes bloqueadores despolarizantes Transmissão Colinérgica Agentes bloqueadores despolarizantes Transmissão Colinérgica Despolarização transitória (ACh) Despolarização prolongada (ag. despolarizantes) 2) Agentes bloqueadores despolarizantes Suxametônio (succinilcolina) (Succinil colin®) • Único fármaco despolarizante atualmente em uso; Agentes bloqueadores despolarizantes Transmissão Colinérgica • Apresente tempo de ação de apenas alguns minutos (~10 min), e em seguida é hidrolisado pela colinesterase; • Relaxante muscular em anestesia de curta duração; • Utilizado quando necessária intubação endotraqueal rápida durante a indução da anestesia; • Apresenta recuperação mais rápida após sua retirada em relação aos agentes não despolarizantes – o que justifica ainda seu uso. Agentes bloqueadores despolarizantes Transmissão Colinérgica • Fármacos que inibem a liberação de ACh • Clostridium botulinum bactéria capaz de causar botulismo: tipo grave de intoxicação alimentar (alimentos em conserva); Fármacos que inibem a liberação de ACh Transmissão Colinérgica • Botulismo causa paralisia parassimpática e motora progressiva, com boca seca, e dificuldade para deglutir, seguida de progressiva paralisia respiratória ( mortalidade); • O tratamento com a antitoxina (soro antibotulínico) somente é efetivo quando administrado antes do aparecimento dos sintomas. • Toxina botulínica cliva as proteínas (complexo SNARE) envolvidas na exocitose nas vesículas contendo ACh; • Inibe a liberação (exocitose) das vesículas sinápticas contendo ACh, promovendo um bloqueio de longa duração da função sináptica. Fármacos que inibem a liberação de ACh Transmissão Colinérgica • O Clostridium botulinum produz oito tipos diferentes da toxina (A, B, C1, C2, D, E, F e G). Sendo o tipo A o mais potente. • Para fins terapêuticos, é utilizada uma forma purificada, congelada a vácuo e estéril da toxina botulínica tipo A. Fármacos que inibem a liberação de ACh Transmissão Colinérgica Xeomin® • Espasticidade (rigidez muscular): pálpebras (blefarospasmo), face (espasmo hemifacial), pescoço e membros superiores; • Tratamento das linhas faciais hipercinéticas (linhas ou rugas de expressão). Botox® • Espasticidade: face, pescoço, braços, mãos e pernas; • Linhas hipercinéticas da face; • Hiperidrose (suor excessivo); • Incontinência urinária e bexiga hiperativa. Fármacos que inibem a liberação de ACh Transmissão Colinérgica Fármacos que intensificam a transmissão sináptica (anticolinesterásicos - colinérgicos indiretos) • Atuam inibindo as colinesterases prevenindo a degradação da ACh e promovendo acúmulo de ACh na fenda sináptica; • Colinesterases: Acetilcolinesterase (AChE): sinapses colinérgicas e líquido cefalorraquidiano; Butirilcolinesterase (BuChE): plasma, fígado, pele e musculatura lisa gastrointestinal. Fármacos que intensificam a transmissão sináptica Transmissão Colinérgica 1) Anticolinesterásicos (reversíveis) o Curta Duração Edrofônio (Enlon®) • Forma uma ligação fraca, facilmente reversível tempo de ação muito breve (10-20 min); • Antídoto dos bloqueadores neuromusculares; • Utilizado como diagnóstico (miastenia gravis); o Miastenia gravis: doença autoimune que ataca os receptores nicotínicios da JNM falha da transmissão neuromuscular: fraqueza muscular (músculo incapaz de produzir contrações sustentadas). Fármacos que intensificam a transmissão sináptica Transmissão Colinérgica Ptose palpebral o Duração intermediária o São hidrolisados de forma mais lenta ação prolongada (30 min – 6h); Fármacos que intensificam a transmissão sináptica Transmissão Colinérgica Fisostigmina (eserina) • Retenção urinária (pós-operatória) e distensão abdominal (pós operatória). • Antídoto da atropina; • Pode entrar no SNC pode causar convulsões em doses elevadas. Neostigmina (prostigmina) (Prostigmine®) • Retenção urinária (pós-operatória) e distensão abdominal (pós operatória). Fármacos que intensificam a transmissão sináptica Transmissão Colinérgica • Antídoto dos bloqueadores neuromusculares não despolarizantes; • Neostigmina tratamento sintomático da miastenia gravis. Piridostigmina (Mestinon®) • Tratamento crônico da miastenia grave. 2) Anticolinesterásicos (irreversíveis) • Organofosforados altamente tóxicos, inicialmente utilizados como arma química (soman, saríne tabun) ou pesticidas agrícolas (paration e malation), porém alguns apresentam usos clínicos; • Podem inativar por dias ou permanentemente as colinesterases; • Ecotiopato (ecotiofato) e o isoflurofato (diflos) Tratamento de glaucoma; Raramente utilizados pelos efeitos adversos catarata. Fármacos que intensificam a transmissão sináptica Transmissão Colinérgica Ecotiopato Isoflurofato Antídotos organofosforados • Pralidoxima (Contration®) capaz de reativar a colinesterase; • Atropina antagonista da ACh. Fármacos que intensificam a transmissão sináptica Transmissão Colinérgica Tabela resumo Transmissão Colinérgica Uso oftálmico - Miótico: Pilocarpina, Carbacol; - Glaucoma: Pilocarpina, Carbacol, Ecotiopato e Isoflurofato (diflos); - Midríase: Atropina, Tropicamida e Ciclopentolato; - Cicloplegia: Atropina, Tropicamida e Ciclopentolato; Síndrome de Sj ögren - Pilocarpina, Cevimelina; TGI - Megacólon congênito: Betanecol; - Antiespasmódico: Atropina, Butilbrometo de Escopolamina, Dicicloverina; - Síndrome do cólon irritável: Dicicloverina; - Inibição da secreção gástrica: Pirezenpina; - Úlcera: Butilbrometo de escopolamina; Bexiga - Retenção urinária (pós-operatório): Betanecol; - Atonia neurogênica da bexiga: Betanecol; - Incontinência urinária: Oxibutinina, Tolterodina, Darifenacina, Solifenacina, Toxina botulínica; Tabela resumo Transmissão Colinérgica Pulmão - Broncoespasmo (DPOC e asma): Tiotrópio e Ipratrópio; - Inibir a secreção brônquica: Atropina; Músculo esquelético - Epasticidade: Pancurônio, Rocurônio, Vecurônio, Mivacúrio, Atracúrio, Suxametônio, Toxina botulínica; - Miastenia gravis - Diagnóstico: Edrofônio; - Tratamento: Neostigmina e Piridostigmina; Coração - Bradicardia: Atropina; SNC - Cinetose: Escopolamina; - Tabagismo: Nicotina; Antídotos - Atropina: Fisostigmina; - Organofosforados: Atropina e Pralidoxima; - Bloqueadores neuromusculares: Neostigmina, Edrofônio e Sugamadex;