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RECURSO DE APELAÇÃO 13 03

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AO DOUTO JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE VITÓRIA/ES
[Espaço de aproximadamente 5 linhas]
[PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO]
Processo autuado sob o nº XXXX
BANCO XXG, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Av. X, N° X, QD, inscrita sob o N° XXX.XXX.XXX/XXXX-XX, neste ato representado na pessoa de seu (presidente), conforme contrato social anexo, NOME, nacionalidade, estadoo civil, inscrito no cpf sob o N° XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado à (endereço), por intermedio seu advogado, vem, com fulcro nos arts. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor RECURSO DE APELAÇÃO. 
Apresentando seu inconformismo em face da respeitável sentença as flx. X.
Assim, vem dela apelar para o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, juntando as RAZÕES DAS APELAÇÕES em anexo.
Requer, respeitosamente, que seja intimada da parte contrária para que sejam apresentadas à contrarrazões e na sequência os autos remetidos à instância superior.
Nesses termos, Pede deferimento.
Vitória-ES, 07 de março de 2023.
CAMILA DE SOUSA OAB/RO nº XXXX
ALINE DA SILVA ARAUJO
OAB nº XXXX		
RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante/Réu: BANCO XXG
Apelada/Autora: ACÁCIA 
Origem:1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE VÍTORIA/ES
EGRÉGIO TRIBUNAL COLENDA CÂMARA,
EMÉRITOS DESEMBARGADORES,
I – DA AÇÃO PROPOSTA E DA SENTENÇA RECORRIDA / BREVE SÍNTASE DOS FATOS
A apelada celebrou com o apelante contrato de emprestimo, no valor de R$ 480.000,00 (quatrocentos e oitenta mil reais), a ser quitado em 48 parcelas mensais de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para aquisição de um apartamento situado na cidade de Vitória, Espirito Santo, concedendo em garantia, mediante alienação fiduciária, o referido apartamento, avaliado em R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais).
Após o pagamento das primeiras 12 parcelas mensais, totalizndo R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), a apelada parou de realizar os oagamentos ao pelante, que inciou o procedimento de execução extrajudical da garantia fiduciária, conforme previsto na Lei n° 9.514/97. A apelada foi intimada e não prugou a mora, e o imóvel foi a leilão em duas ocasiões, não havendo prospostas ára sua aquisição, de modo que houve a consolidação da propriedade do imóvel ao apelante, distribuída para a 1ª Vara Cível de Vitória e autuada sob o n° 001234. Sob a alegação de que, somados os valores do imóvel e das parelas pagas, o apelante teria recebido R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil reais), mais do que o valor concedido a títilo de empréstimo. A apelada formulou pedido condenatório pretendendo o reebimento da diferença ou seja, R$ 60.000,00 (sesenta mil reais), assim como postulou a concessão dos benefícios da justiça gratuita, alegando não possuir condições financeiras para arcar com as custas processuais e os honorários sucumbenciais.
O apelante, citado, apresentou sua contestação, afirmando que a pretensão não encontraria respalda jurídico, à luz do regime previsto na Lei n° 9.514/97, requendo a improcedência da pretensão. Demosntrou que a apelada possuia 4 (quatro) imóveis, além de participação societária em 3 (três) empresas, e condição financeira apta ao pagamento das custas e dos honorários, requerendo o indeferimento da justiça gratuita á apelada.
O MM. Juiz concedeu o benefício da justica gratuita que havia sido postulado na inicial em decisão interlocutória e, após, julgou procedente os pedidos, condenano o apelante a restituir o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e arcar com as custas processuais e os honorários sucumbenciais em 10% do valor da condenação. A sentença foi publicada em 03/05/2021, segunda-feira.
II - DA TEMPESTIVIDADE.
O presente recurso é tempestivo vez que foi interposto no prazo de 15 (quinze) dias úteis conforme disposição do art. 1.003, § 5° do código de Processo Civil.
Ora, interposto na presente data (24/05/2021), resta tempestivo o recurso. 
III– PRELIMINAR.
A – DA REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA
Uma vez que não sujeito a recurso de Agravo de Instrumento (Art. 1.015 do CPC), da decisão interlocutoria que deferiu o pedido de gratuidade da justiça cabera apelação conforme disposiçõ do art. 1.0009 § 1° do codigo de processo civil. Conformme já demonstrado em contestsção do processo de origem, apelada é proprietaria de 4 (quatro) imóveis, além de participação societária em 3 (três) empresas, portanto, possuindo condições necessárias para o pagamento das custas judiciais sem que coloqye em risco seu sustento ou de sua família. Portanto não deixou comprovada a apelada sua insuficiência de recursos para pagar as custa, conforme disposição expressa do art. 98 do código de Processo Civil., devendo o benefício ser revogado, e a parte apelada arcar com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar, conforme ditame processual do art. 100, parágrafo únicp do Código de Processo Civil.
IV– DO MÉRITO.
Quanto ao mérito, com a devida vênia, equivocou-se o magistrado ao julgar procedente os pedidos da apelada.
Preceitua a Lei 9.514/97 em seu art. 26 que vencida e não paga, no todo ou em parte, a vívida e constituído em mora o fíduciante, consolidar-se á a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. Conforme disposição posterior do § 1° do supracionado art... o ficuciante, ou seu representante legal ou procurador regularmente constituído, será intimado a satisfazer, no prazo de quinze dias, a prestação vencida e as que se vencerem até a data do pagamento, os juros convencionais, as penalidades e os demais encargos contratuais, os encargos legais, inclusive tributos, e as contribuições condominiais ipitáveis ao imóvel, além das despesas de cobrança e de intimação.
Como se extrai dos fatos, intimada, a apelada não purgou a mora e o imóvel foi a leilão conforme disposição legal do art. 27 da Lei 9.514/97. Não houve proposta de compras na primeira oportunidade, incidindo a hipótese do art. 27 § 1° da Lei 9.514/97. Na segunda oportunidade foi tentado o leilão do imóvel, sem propostas de compra, ocorrendo a circunstância do Art. 27§ 5°, que dispõe que se, no segundo leilão, o maor lance oferecido de alienação fidunciária, considerar-se á extinta a dívida e exonerado o credor da origação de que trata o § 4°. 
O § 4° retromencionado, prevê que nos cinco dias que se seuirem á venda do ímóvel no leilão, o credor entregará ao devedor o valor monetário que ultrapassar a dívida.
Diante do exposto, fica clara a incongruência da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1° Vara Cível da Comarca de Vítória/ES ao julgar procedente o pedido da embargada em sede de petição incial em ação condenatória.
V– DOS PEDIDO E REQUERIMENTOS.
Pelos fatos e fudamentos mencionados, requer:
A) A revogação do beneficio da Justiça Gratuita concedida á apelada e consequente condenação a arcar com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar.
B) A reformar da decisão proferida pelo juízo a quo, julgando improcedente os pedidos formulados pela autora em sede de ação indenizatória nos autos n° 001234.
C) A condenação da apelada ao pagamento de custas e honorários advocatícios majorados para fase recursal em conformidade com o disposto no art. 85, § 11 do Código de Processo Civil.
 Nestes termos, pede deferimento. 
Vitória-ES, 07 de março de 2023.
CAMILA DE SOUSA OAB/RO nº XXXX
ALINE DA SILVA ARAUJO
OAB nº XXXX

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