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Sistemas de instalação elétrica de baixa tensão em edifícios 5

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DESCRIÇÃO
Conceitos, métodos e técnicas para a execução de sistemas de instalação elétrica de baixa
tensão em edifícios.
PROPÓSITO
Apresentar os cálculos, métodos e formas para realização e execução de um projeto de
instalações elétricas de Baixa Tensão, de acordo com as normas da ABNT.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora, ou
use a calculadora de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever os quadros de distribuição, os circuitos de distribuição e os circuitos terminais
MÓDULO 2
Identificar os dispositivos de manobra, as tomadas e a luminotécnica — localização, esquemas
de ligação e fiação
MÓDULO 3
Reconhecer a divisão da instalação em circuitos terminais e o balanceamento das fases
MÓDULO 4
Descrever o dimensionamento de condutores e eletrodutos
SISTEMAS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE
BAIXA TENSÃO EM EDIFÍCIOS
INTRODUÇÃO
Neste tema, vamos aprender sobre a representação dos quadros de distribuição, dos circuitos
de distribuição e dos circuitos terminais, além das simbologias mais utilizadas em um projeto
elétrico. Explicaremos os critérios estabelecidos em norma para instalação de tomadas e
iluminação, apresentando o método luminotécnico. Também serão expostos os métodos para
dimensionamento dos condutores e eletrodutos.
MÓDULO 1
 Descrever os quadros de distribuição, os circuitos de distribuição e os circuitos
terminais
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
O quadro de distribuição é o equipamento destinado a abrigar os dispositivos de proteção e
manobra, bem como conectar os condutores elétricos, a fim de receber e distribuir energia.
 ATENÇÃO
Os quadros de distribuição ou terminais devem ser instalados em local de fácil acesso e,
preferencialmente, no centro de cargas da instalação, para reduzir as quedas de tensão, o
tamanho da seção e o comprimento dos condutores, gerando mais segurança e economia.
CÁLCULO DO CENTRO DE CARGAS
O centro de cargas de uma instalação depende da quantidade de pontos elétricos, de suas
respectivas potências e localização. Ele pode ser calculado pelo método geométrico
denominado baricentro , que considera as coordenadas X e Y das cargas, e as Potências P:
BARICENTRO
O baricentro das cargas é o ponto onde podemos considerar que toda a carga de uma
determinada área está concentrada. A determinação desse ponto se assemelha ao cálculo do
centro de massa de um corpo rígido. Teoricamente, o ponto de baricentro é o ponto de
localização cujo quadro de distribuição deveria se localizar, a fim de obter a maior redução
possível de custos de instalação e funcionamento.
 Baricentro das cargas.
X =
X1∙P1+X2∙P2+…+Xn∙Pn
P1+P2+…+Pn
javascript:void(0)
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CAIXAS PARA QUADRO DE MEDIÇÃO E DE
DISTRIBUIÇÃO
As caixas para quadro de medição são padronizadas pela concessionária de energia local, mas
dependem também do tipo de entrada de energia elétrica e do número de medidores que serão
implantados. Normalmente, são de estruturas metálicas.
As caixas para quadro de distribuição ou terminais podem ser metálicas ou de PVC. As caixas
mais simples, destinadas para instalações monofásicas, não têm local para barramento de
cobre, suas conexões internas são feitas por condutores. Para instalações bifásicas, trifásicas
ou quadro de distribuição geral, as caixas possuem barramento de cobre e local para fixação
dos dispositivos de proteção.
Y =
Y1∙P1+Y2∙P2+…+Yn∙Pn
P1+P2+…+Pn
EDIFICAÇÃO COLETIVA
Os quadros, em uma edificação coletiva, devem ser suficientes para atender suas
necessidades, como quadro de máquinas, quadro de iluminação e tomadas do pavimento
térreo, quadro de iluminação e tomadas do subsolo, entre outros. Os quadros terminais
também devem situar-se próximo das suas cargas.
Em uma edificação coletiva, toda a interligação elétrica da instalação se encontra em uma
prumada, é por ela que sobem os cabos de construções com mais de um pavimento, como os
sobrados, triplex e edifícios.
A seguir, é apresentado um exemplo de prumada em uma edificação e suas interligações:
 Esquema dos quadros de distribuição e medição em uma edificação.
Onde:
CS:
Caixa seccionadora.
QG:
Quadro geral do edifício.
CM:
Centro de medidores (um medidor por apartamento e um para o condomínio).
CP:
Caixa de passagem (uma por andar).
QG-C:
Quadro geral do condomínio.
QD:
Quadro de distribuição (um por apartamento e para cada área do condomínio).
Assista ao vídeo a seguir para compreender um pouco mais sobre os quadros de distribuição.
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
CIRCUITOS
DIAGRAMA UNIFILAR E MULTIFILAR
Em um projeto de instalações elétricas, deve constar, em planta, o esquema unifilar de cada
pavimento, indicando sempre os pontos de subida e/ou descida de eletrodutos com seus
condutores representados.
O esquema unifilar é uma forma mais simples de apresentar o circuito de uma instalação
elétrica, pois uma única linha representa o eletroduto e os diferentes condutores ali instalados.
Na figura a seguir, apresentamos um exemplo de diagrama unifilar de um quadro de
distribuição:
 Diagrama unifilar de quadro de distribuição.
Os seguintes elementos são representados no diagrama unifilar (SANTOS, 2020):
A) QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Representados por um barramento contendo todos os circuitos associados a ele, incluindo:
Nome do quadro;
Potência total dos circuitos associados ao quadro;
Desenho do barramento;
Um disjuntor para cada circuito associado, representando os disjuntores presentes no
quadro;
Um disjuntor global;
Dispositivos diferencial-residual (DR);
Dispositivo de proteção contra surtos (DPS).
B) QUADROS DE MEDIÇÃO
Similares aos de distribuição, mas incluindo a representação dos medidores.
C) CIRCUITO TERMINAL ASSOCIADO
Representado por: 
Disjuntor adotado como proteção para o circuito, com sua respectiva corrente nominal;
Diferencial-residual (DR);
Fiação principal do circuito, incluindo a seção adotada;
Potência total dos pontos do circuito, em Watts;
Indicação das fases utilizadas;
Nome e descrição.
 RESUMINDO
Podemos, então, dizer que o diagrama unifilar é a representação, em planta baixa, dos pontos
de tomada, dos pontos de iluminação e dos quadros de distribuição, com indicação dos trajetos
dos eletrodutos, da numeração dos circuitos e da caracterização dos condutores.
A seguir, veja um exemplo de diagrama unifilar de uma instalação elétrica, onde os números
menores são os circuitos de cada ponto de tomada ou iluminação, já os maiores são as
potências previstas para cada ponto:
 Diagrama unifilar de uma cozinha.
FPR:
Ferro de passar roupa
SER:
Secadora de roupa
LRM:
Lavadora de roupa média
GLD:
Geladeira
FVM:
Freezer vertical médio
MOO:
Micro-ondas
EXA:
Exaustor
LLG:
Lava louça grande
O esquema multifilar é a representação de um circuito elétrico com todos os seus condutores
e dispositivos com o objetivo de facilitar a sua análise e compreensão, ou seja, é uma
representação integral das conexões elétricas existentes em uma instalação ou quadro.
Na figura a seguir, será apresentado um esquema multifilar de um quadro de distribuição:
 Esquema multifilar de quadro de distribuição.
Os seguintes elementos são representados no diagrama multifilar de um quadro (SANTOS,
2020):
Barramento – no centro do diagrama, é indicado o barramento principal do quadro,
desenhado conforme o esquema de fases do quadro. É indicada a nomenclatura
apresentada para as fases e a cor de cada condutor;
Dados do quadro – na parte superior do barramento, é indicada a proteção do
circuito do quadro e a fiação adotada, bem como a presença de dispositivos IDR ou
DPS;
Circuito terminal associado
Disjuntor adotado como proteção para o circuito, com sua respectiva corrente
nominal;
Dispositivo DR, se existir;
Fiação principal do circuito, incluindo a seção adotada;
Potência total dos pontos do circuito, em Watts;
Indicação das fases utilizadas;
Nome e descrição.Aterramento ‒ Representado pelo símbolo . Todos os circuitos e o
Quadro de Distribuição devem ser aterrados.
Quadro associado – são representados os dados referentes ao circuito do quadro,
de forma similar a um circuito terminal.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
SIMBOLOGIA
A norma NBR 5444 foi criada a fim de padronizar a simbologia elétrica residencial utilizada
pelos profissionais da elétrica. No entanto, ela foi cancelada pela ABNT, em 2014, e não houve
substituição. No seu lugar, a ABNT sugere o uso da norma internacional: IEC 60417 –
Graphical symbols for use on equipment. Ainda assim, por sua simplicidade, a NBR 5444
continua sendo referência no Brasil na simbologia elétrica residencial. 
A NBR 5444 se baseia em figuras geométricas simples para representar os dispositivos
elétricos: o traço, o círculo, o triângulo equilátero e o quadrado. Vejamos:
Traço – representa os eletrodutos;
Círculo – representa os pontos de luz, interruptor e indicação de dispositivos embutidos no
teto, sendo que os pontos de luz devem ter diâmetro maior do que os dos interruptores para
podermos diferenciá-los;
Triângulo equilátero - representa tomadas, podendo apresentar variações conforme função
(luz e telefone) ou níveis de instalação (baixa, média e alta);
Quadrado - representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor de energia.
A seguir, apresentamos alguns símbolos gráficos que utilizaremos, baseados em norma:
 ATENÇÃO
No esquema unifilar, não é necessário especificar algumas características do circuito elétrico:
bitola mínima de eletroduto (20 mm ou 1/2”) para circuitos de iluminação e de tomada, e a
potência mínima das tomadas (100 VA). No entanto, é obrigatória a especificação das bitolas e
das potências maiores.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Identificar os dispositivos de manobra, as tomadas e a luminotécnica — localização,
esquemas de ligação e fiação
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
Dispositivos de manobra são responsáveis por impedir ou permitir a passagem de corrente
elétrica, ou seja, acionar ou interromper o funcionamento de um circuito elétrico.
INTERRUPTORES
Os interruptores são os dispositivos de manobra (ou comando) mais comuns e devem ter a
capacidade para suportar determinadas correntes por tempo indeterminado. Devem ser
instalados em locais de fácil acesso, perto das entradas e saídas dos ambientes. Também
podem ser instalados em locais que facilitem a vida do usuário, como perto de camas.
Os interruptores podem ser de três tipos: simples, paralelo e intermediário. Vejamos:
INTERRUPTOR SIMPLES
são os mais usados em instalações elétricas e permitem o comando de um ponto.
INTERRUPTOR PARALELO (THREE WAY)
permite o comando em dois locais distintos. São muito utilizados em escadas e salas grandes,
onde há necessidade de apagar e acender lâmpadas em diferentes pontos.
INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO
(FOUR WAY)
permite o comando em vários locais distintos. São muito utilizados em escadas e salas
grandes, onde há a necessidade de apagar e acender lâmpadas em diferentes pontos.
Além dos interruptores já mencionados, existem outros que atendem situações específicas.
Veja a seguir:
INTERRUPTOR DIMMER
É utilizado em ambientes nos quais se deseja controlar a luminosidade. Utiliza-se,
principalmente, em lâmpadas incandescentes.
MINUTERIAS
É aplicado em locais nos quais se deseja que a iluminação fique acesa somente por um
intervalo de tempo, como escadas, garagens e halls de entrada de edifícios.
INTERRUPTORES
REMOTOS
Interruptores capazes de acender lâmpadas à distância. Também podem variar a intensidade
das lâmpadas incandescentes.
CONTATORES E CHAVES MAGNÉTICAS
Possuem a capacidade de interromper circuito, bem como a proteção contra sobrecargas e
curto-circuitos.
SENSOR DE PRESENÇA
Capta a movimentação de pessoas, animais, automóveis, entre outros, que estejam dentro de
sua área de operação, ligando a iluminação. É utilizado em ambientes onde as lâmpadas só
necessitam ficar acesas por determinado período, normalmente, entre 10 e 30 min. O sensor
de presença pode ser usado como parte do sistema de segurança, como acionamento de
lâmpadas ou sinais sonoros.
TOMADAS
As tomadas devem atender à norma NBR 14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico e
análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização. Ela considera as tomadas de
uso geral (TUG), com capacidade de 10 A, e as tomadas de uso específico, com capacidade
acima de 10 A.
Desde 2011, o padrão das tomadas brasileiras foi unificado para um único de três pinos: 2P+T
(duas fases, ou uma fase e um neutro e o terra). A mudança foi ocasionada para tornar as
tomadas mais seguras, pois diminui o contato indireto nos pinos na hora da remoção e obriga o
uso do pino de proteção (“terra”). Com isso, diminui a ocorrência de choques elétricos e
protege os equipamentos eletroeletrônicos.
Os modelos de 10 A e 20 A diferem no diâmetro dos orifícios, respectivamente, ø4 mm e ø4,8
mm. A NBR 14136 determina que as tomadas de 20 A permitam a inserção de plugues de 10 A
e 20 A, porém, as de 10 A não devem permitir as de 20 A.
 ATENÇÃO
A NBR 5410:2004 diz que, quando houver circuitos de tomadas com diferentes tensões, as
tomadas fixas dos circuitos de tensão mais elevada devem ser marcadas com a tensão a ela
provida, seja por adesivo ou placa, e não deve ser possível a remoção fácil.
A norma utiliza volt-ampère (VA) para a potência das tomadas e recomenda, como potência
mínima, 100 VA nos pontos de tomada de uso geral. Como muito dos aparelhos de uso
doméstico são resistivos e operam com fator de potência próximo a um, podemos considerar a
potência das tomadas para edifícios residências ou comerciais em watts (W).
Em banheiros, cozinhas, copa-cozinha, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, a
norma recomenda que se considere, no mínimo, 600 VA para cada uma das três primeiras
tomadas, considerando cada cômodo separadamente.
 SAIBA MAIS
Quando o total de tomadas de uso geral, no conjunto desses cômodos, ultrapassar seis, a
norma admite que apenas duas possam ser consideradas de 600 VA e as excedentes de 100
VA, considerando os ambientes separadamente.
Em halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos (máquinas, bombas etc.),
deve ser previsto, no mínimo, um ponto de tomada de uso geral, e a potência do circuito, no
mínimo, de 1.000 VA.
Para situações em que não há uma especificação maior da aplicação do local, é comum
atribuir 200 W ou 200 VA por tomada. O projetista deverá lembrar que, atualmente, são
utilizados muitos equipamentos eletrônicos, principalmente na sala de estar de uma residência.
Desse modo, deve-se sempre prever uma quantidade adequada e evitar o uso de “benjamins”
(T) e extensões por parte dos usuários.
Para pontos previstos para tomadas de uso específico, deve ser atribuída potência igual à
potência nominal do equipamento a ser alimentado, ou a soma das potencias nominais dos
equipamentos a serem alimentados. Quando valores precisos não forem conhecidos, prever
uma potência igual à potência nominal do equipamento mais potente que possa ser utilizado.
 ATENÇÃO
Os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados, no máximo, a 1,5 m do ponto
previsto para a localização do equipamento a ser alimentado.
QUANTIDADE DE PONTOS DE TOMADA
Quando o projetista for locar os pontos de tomada, ele deverá verificar a funcionalidade do
local e a destinação dos equipamentos, observando alguns critérios mínimos previstos na NBR
5410:2004, como:
 Escolha uma das Etapas a seguir.
BANHEIROS
COZINHAS
VARANDAS
Em banheiros, deve ser previsto, pelo menos, um ponto de tomada, próximo ao lavatório;
Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias e
locais análogos, deve ser previsto, no mínimo, um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração
de perímetro, sendo que, acima da bancada da pia, devem ser previstas, no mínimo, duas
tomadasde corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
Em varandas, deve ser previsto, pelo menos, um ponto de tomada;
SALAS E DORMITÓRIOS
DEMAIS CÔMODOS
Em salas e dormitórios deve ser previsto, pelo menos, um ponto de tomada para cada 5 m ou
fração de perímetro, devendo tais pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível;
Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação, devem ser previstos, pelo
menos:
Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou da dependência for igual ou inferior a 2,25
m². Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou
dependência, a até 0,80 m, no máximo, de sua porta de acesso;
Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou da dependência for superior a 2,25 m² e
igual ou inferior a 6 m²;
Um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, se a área do cômodo ou da
dependência for superior a 6 m², devendo tais pontos ser espaçados tão uniformemente
quanto possível.
Para instalações comerciais, é recomendado:
Escritórios com áreas iguais ou inferiores a 40 m²: 1 tomada para cada 3 m ou fração de
perímetro, ou 1 tomada para cada 4 m² ou fração de área (adotar o que conduzir ao maior
número);
Escritórios com área superior a 40 m²: 10 tomadas para os primeiros 40 m² e 1 tomada
para cada 10 m² ou fração de área restante;
Lojas: 1 tomada para cada 30 m² ou fração, não computadas as tomadas destinadas a
vitrines e à demonstração de aparelhos;
A potência das tomadas de uso geral, em escritórios e lojas, deverá ser de 200 VA.
ALTURA DAS TOMADAS
As tomadas seguem um padrão de instalação referente à altura. Para alturas diferentes, o
projetista deverá indicar no projeto. Essas alturas são:
Baixas: 30 cm a partir do chão;

Médias: 1,20 m até 1,30 m a partir do chão;

Altas: 2 m até 2,25 m a partir do chão.
Conforme norma, os circuitos de tomada e iluminação deverão ser distintos, somente em casos
de habitações com corrente de circuito inferior a 16 A poderão ser o mesmo. Portanto, quando
houver, em uma instalação, um interruptor conjugado com uma tomada, deverá ser tomado o
cuidado de ser instalado da forma correta.
Não poderá utilizar a mesma fase-neutro dos circuitos, conforme podemos verificar na figura a
seguir:
ILUMINAÇÃO
A NBR 5410:2004 recomenda que as cargas de iluminação sejam determinadas pela aplicação
das NBR 5413:1992 e NBR 5382:1985. No entanto, tais normas foram canceladas e
substituídas pela NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – iluminação de ambientes de trabalho. A nova
norma especifica critérios de iluminação para que as pessoas possam desempenhar tarefas
visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança.
 SAIBA MAIS
Alguns parâmetros que contribuem para um ambiente luminoso adequado: distribuição da
luminância, iluminância, ofuscamento, direcionalidade da luz, aspectos da cor da luz e
superfícies, cintilação, luz natural e manutenção.
A NBR ISO/CIE 8995-1:2013 recomenda alguns valores dos critérios para a iluminação de
ambientes e atividades, e é listado por meio de uma tabela. A seguir, iremos apresentar os
mais usuais:
Tipo de ambiente, tarefa ou atividade
Lux
UGRL Ra
Vestiários, banheiros e toaletes. 100 22 80
Salas auxiliares, por exemplo: sala das bombas, sala
dos capacitores, quadro de chave de distribuição etc.
200 25 60
¯̄¯̄¯Em
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Escritórios: escrever, teclar, ler e processar dados. 500 19 80
Áreas de circulação e corredores em uma edificação. 100 28 40
Salas de descanso 100 22 80
Refeitórios/cantinas 200 22 80
 LUX
é a iluminância mantida;
UGRL
é o índice de ofuscamento unificado;
RA
é o índice de reprodução de cor mínimo.
A iluminância deve ser calculada por meio dos valores medidos na mesma malha de pontos
utilizada no cálculo do projeto, e o valor não pode ser inferior ao especificado para aquela
tarefa.
¯̄¯̄¯Em
 ATENÇÃO
O índice de ofuscamento unificado e o índice de reprodução de cor devem ser fornecidos
pelo fabricante da luminária e das lâmpadas, respectivamente.
Na determinação das cargas de iluminação, como alternativa a aplicação da ABNT NBR 5413,
pode ser adotado o seguinte critério:
Área igual ou inferior a 6 m²
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA;

Área superior a 6 m²
Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima
de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
Os equipamentos de iluminação destinados a locais molhados ou úmidos devem ser
específicos para tal uso, não permitindo acúmulo de água nos condutores ou quaisquer partes
elétricas.
Para cada cômodo ou dependência, deve ser previsto, pelo menos, um ponto de iluminação no
teto, comandado por interruptor. No caso de hotéis ou similares, são aceitos pontos de tomada
no lugar de ponto de luz fixo no teto, com potência mínima de 100 VA, comandada por
interruptor de parede.
Em escadas, depósitos, despensas, lavabos e varandas, é admitido que o ponto de luz fixo no
teto seja substituído por ponto na parede, desde que sejam locais de pequenas dimensões e
seja de difícil execução no teto.
TIPOS DE LUMINÁRIAS
Luminária comum – é a forma mais comum de aplicação da luz, dispersa por todo
ambiente;
Luminária direcionadora de luz – é utilizada para direcionar o foco da luz, e algumas
possuem refletores;
Luminária de luz indireta – é utilizada para valorizar área ou objetos decorativos;
Luminária decorativa – tem função estética, como o próprio nome já diz;
Luminária com refletores e parabólicos – é utilizada para ambientes de trabalho e
estudo, produz conforto visual e evita reflexões nos olhos ou nos aparelhos, como
computadores e televisão.
LUMINOTÉCNICA
Um projeto de iluminação deverá ser realizado a partir do dimensionamento do ambiente, da
função e da atividade que será realizada no mesmo. Para tal, deverá ser utilizado o critério de
javascript:void(0)
intensidade de iluminação, dada em lux, e a luminância, medida em candela por m² (cd/m²).
Uma intensidade luminosa de 200 lux é utilizada para as tarefas comuns, como leitura de livros,
montagens de peças e operação de máquinas. Uma intensidade maior é necessária para
quando exige uma percepção maior de detalhes, ou seja, quando há uma maior exigência
visual.
INTENSIDADE LUMINOSA
A intensidade luminosa é apresentada na forma de um diagrama polar, é simbolizada pela letra
I e sua unidade é candela (cd). Ela nada mais é do que a potência luminosa em uma dada
direção.
ILUMINÂNCIA OU ILUMINAMENTO
É a quantidade de luz que incide sobre determinada área. É simbolizada pela letra E, sua
unidade é lux ou lúmen/metro quadrado (lm/m²) e sua fórmula é dada por:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
 Iluminância perpendicular de uma superfície.
javascript:void(0)
LUMINÂNCIA
É a quantidade de emissão de luz que passa através ou é refletida a partir de uma superfície,
em um certo ângulo. Seu símbolo é o L, sua unidade cd/m² ou nit, e sua fórmula é dada por:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
javascript:void(0)
 Representação da intensidade luminosa, fluxo luminoso, iluminância e luminância
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
Existem diversas maneiras de calcular a iluminação em um ambiente. A seguir, iremos
apresentar dois métodos.
Método dos lúmens ou fluxo luminoso – nesse método, deve-se seguir algumas
etapas, como determinar o nível da iluminância, escolher as luminárias e lâmpadas,
determinar índice do local, o coeficiente de utilização da luminária e o coeficiente de
manutenção, calcular o fluxo luminoso e o número de luminárias.
Índice local – calculado a partir das dimensões do ambiente e dado pela fórmula:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
Coeficiente de utilização (u) – relação do fluxo luminoso útil recebido pelo plano de
trabalho e o fluxo emitido pela luminária. É dado pela fórmula:
 Atenção! Para visualização completada equação utilize a rolagem horizontal
Os fabricantes, normalmente, disponibilizam esses índices por meio de tabelas.
Coeficiente de manutenção (d) – a diminuição do fluxo emitido pelas luminárias por falta
de manutenção (poeira, entre outros) deve ser incluído no cálculo para determinar a
u =
ϕútil
ϕtotal
javascript:void(0)
quantidade de luminárias necessárias no ambiente. A seguir, vejamos uma tabela para
lâmpadas fluorescentes, apresentada pela NBR ISO/CIE 8995-1:2013. 
 
Fator de
manutenção
Exemplo
0,80
Ambiente muito limpo, ciclo de manutenção de um ano, 2.000
h/ano de vida até a queima com substituição da lâmpada a cada
8.000 h, com pequena tendência de coleta de poeira.
0,67
Carga de poluição normal no ambiente, ciclo de manutenção de
três anos, 2.000 h/ano de vida até a queima com substituição da
lâmpada a cada 12.000 h, com uma pequena tendência de coleta
de poeira.
0,57
Carga de poluição normal no ambiente, ciclo de manutenção de
três anos, 2.000 h/ano de vida até a queima com substituição da
lâmpada a cada 12.000 h, com uma tendência normal de coleta de
poeira.
0,50
Ambiente sujo, ciclo de manutenção de três anos, 8.000 h/ano de
vida até a queima com substituição da lâmpada a cada 8.000 h,
com uma tendência normal de coleta de poeira.
Cálculo do fluxo luminoso total – a partir da determinação de todos os itens
mencionados anteriormente, obtemos o fluxo total luminoso a ser produzido pelas
lâmpadas:
 
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
Cálculo do número de luminárias – a partir do fluxo luminoso total, calcula-se o número
de luminárias necessárias, representado pela fórmula a seguir:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
javascript:void(0)
O fluxo luminoso de uma luminária depende de sua fabricação, do tipo e do número de
lâmpadas instaladas. Deve-se utilizar sempre o número inteiro mais próximo, de luminárias, e
que fique melhor distribuído no espaço.
Um escritório possui as seguintes características: 
Comprimento: 10,0 m;
Largura: 8,0 m;
Pé-direito: 2,50 m;
Altura do plano de trabalho: 0,5 m;
Teto com cor branca, paredes branca e piso cinza escuro;
javascript:void(0)
Ambiente limpo, com manutenção periódica, e utilização do ambiente por 10 h/dia, em
dias úteis;
Luminária a ser utilizada:
2 - Método ponto por ponto – Também chamado de método das intensidades luminosas, é o
método mais simples para o dimensionamento da iluminação de um ambiente. O método é
utilizado quando as dimensões da fonte luminosa são pequenas se comparadas ao plano que
deve ser iluminado. Alguns autores consideram o valor de, no mínimo, cinco vezes.
• Iluminação no objeto:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
φluminária = 3930 lm
Aplicando as relações trigonométricas, obtemos as iluminâncias horizontal (Eh) e vertical (Ev):
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Uma sala de estudo tem as seguintes características:
Iluminância 3.930 lm;
Ângulo de 30° do eixo longitudinal da luminária;
Altura de 2 m da luminária ao ponto a ser iluminado;
Eh =  e Ev =
I(θ)∙cos3θ
h2
I(θ)∙sen3θ
d2
javascript:void(0)
Distribuição luminosa da luminária:
No vídeo a seguir, o professor apresentará a solução desta questão. Assista:
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
 Reconhecer a divisão da instalação em circuitos terminais e o balanceamento das
fases
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS
TERMINAIS
Circuitos são o conjunto de pontos (tomada ou iluminação) que são alimentados pelos mesmos
condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção.
Portanto, após o estudo e cálculo das necessidades de cada ambiente da instalação, deve-se
levantar as potências que serão instaladas e suas respectivas demandas, alocar os pontos de
tomadas e de iluminação, e realizar distribuição dessas cargas em circuitos.
Conforme norma, a instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários, e os
circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que
alimentam.
 ATENÇÃO
Além disso, equipamentos de uso específico que excedam a corrente de 10 A devem ser
distribuídos em circuito separado e exclusivo. Exemplos disso são o chuveiro elétrico e o ar-
condicionado.
Para os pontos de tomada e os pontos de Iluminação, devem-se ser previstos circuitos com até
10 A de corrente, ou seja, para tensão de fornecimento de 127 V, a potência máxima prevista
seria por volta de 1270 VA e, para tensão 220 V, seria de 2200 VA.
Alguns ambientes, como cozinhas e lavanderias, onde encontramos equipamentos de
consumo mais alto, o limite de 10 A algumas vezes é excedido, sendo aceitável uma tolerância.
No entanto, não se deve esquecer de prever dispositivo de proteção e seção de condutor
adequado.
 COMENTÁRIO
Vale lembrar que os ambientes de cozinha, copas, áreas de serviço, lavanderias também
devem, conforme norma, possuir circuitos exclusivos destinados à alimentação de suas
tomadas.
Sugestões de ambientes para agrupar em um mesmo circuito:
Quartos ou dormitórios e corredores;
Salas de estar, de TV e jantar;
Iluminação e tomadas de uso geral (TUG) de banheiros podem ser agrupadas com
circuitos próximos (exemplo: tomadas do banheiro de suíte no mesmo circuito das
tomadas da suíte);
Cozinha colocar em um circuito as TUG (lembrando do limite de 10 A) e as tomadas de
uso específico (TUE) em circuito exclusivo;
Lavanderia e áreas de serviços;
Iluminação e tomadas em áreas externas da residência, separando-os para facilitar a
manutenção;
Chuveiros, aquecedores, secadora de roupas, ar-condicionado e outros equipamentos
que tenham corrente nominal acima de 10 A (as TUE) devem ter um circuito exclusivo
para cada.
A divisão da instalação deve ser bem realizada, conforme os critérios estabelecidos por norma.
Além de facilitar a operação e a manutenção da instalação, isso evita problemas como: mau
dimensionamento, queda de tensão, queima de equipamentos e até incêndios em instalações
irregulares.
Além disso, circuitos com muita carga exigem:
Seção transversal grande nos condutores;

Dificuldade na instalação nos eletrodutos, nos interruptores e tomadas;

Custo mais elevado dos condutores.
 ATENÇÃO
Lembre-se de que cada circuito é ligado a um dispositivo de proteção, como disjuntores
termomagnéticos ou dispositivo diferencial residual (DR).
 Representação de um circuito de tomada.
 Representação de um circuito de iluminação.
É importante não colocar um único circuito para iluminação ou um único para tomadas, visto
que, se houver qualquer problema em um dos circuitos, a instalação ficará sem um dos
circuitos em funcionamento, deixando o consumidor no escuro ou sem suas tomadas, até
descobrir e resolver o problema.
REPRESENTAÇÃO DOS ELETRODUTOS E
CONDUTORES
Finalizado a divisão em circuitos, deve-se traçar os eletrodutos e condutores, ligando os
quadros de distribuição aos pontos de tomada, iluminação e interruptores.
Algumas considerações a serem seguidas para a representação dos eletrodutos:
Locar o quadro de distribuição no centro de cargas e em fácil acesso, conforme exposto
no módulo 1;
Iniciar o traçado do quadro de distribuição, procurando os caminhos mais curtos e
evitando cruzamento dos eletrodutos;
Interligar, inicialmente, os pontos de iluminação;
Interligar os interruptores e pontos de tomada aos de iluminação;
Evitar conexão de muitos eletrodutos nas caixas de passagem;
Evitar passar uma quantidade elevada de circuitos em um mesmo eletroduto, pois fará
com que o diâmetro seja elevado, podendo influenciar no tamanho dos condutores,
aumentando os custos;
Indicar os diâmetros nominais dos eletrodutos.
 
Após traçar os eletrodutos, representar os condutores, com algumas considerações:
1. Representar os condutores que passam em cada trecho do eletroduto.

2. Identificar os circuitos que os condutores pertencem.

3. Identificar as seções nominais.
Para uma instalaçãode uso coletivo, deve-se seguir os mesmos procedimentos apresentados
anteriormente para divisão de circuitos e representação dos eletrodutos e condutores, sendo
adotado para todas as áreas e pavimentos do edifício.
COORDENAÇÃO ENTRE CONDUTORES E
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
A coordenação dos dispositivos de proteção com os condutores, contra sobrecarga e curtos-
circuitos, deve seguir critérios previstos pela NBR 5410:2004.
SOBRECARGAS
Para que a proteção dos condutores contra sobrecargas ocorra, as características de atuação
dos dispositivos de proteção devem ser tais que:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
É necessário aplicar o fator de correção de temperatura (FCT) ao valor da corrente de projeto
quando as condições de temperaturas ambiente previstas para os condutores forem diferentes
de 30 °C.
Alguns fabricantes de disjuntores fornecem os valores do fator de correção de temperatura e,
até mesmo, as correntes nominais já corrigidas em função da temperatura. Caso esse valor
não seja fornecido pode-se usar o FCT utilizado para o dimensionamento do próprio condutor.
In ≥
IB
FCT
javascript:void(0)
CURTO-CIRCUITO
Para proteção contra corrente de curto-circuito, os dispositivos devem atender às seguintes
condições:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
2. A integral de Joule que o dispositivo deixa passar deve ser inferior ou igual à integral de
Joule necessária para aquecer o condutor, desde a temperatura máxima para o serviço
contínuo até a temperatura limite de curto-circuito, expresso por:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Exemplo:
Material do
condutor
Isolação do condutor
PVC
EPR/XLPE
≤300 mm² >300 mm²
Temperatura
Inicial Final Inicial Final Inicial Final
70 °C
160
°C
70 °C
140
°C
90 °C
250
°C
Cobre 115 103 143
Alumínio 76 68 94
Emendas soldadas
em condutores
de cobre
115 – –
NOTAS
1. Outros valores de K, para os casos mencionados a seguir, ainda não estão
normalizados:
· Condutores de pequena seção (principalmente, para seções inferiores a 10 mm²);
· Curtos-circuitos de pequena seção (principalmente, para seções inferiores a 10
mm²);
· Outros tipos de emendas nos condutores;
· Condutores nus.
 
2. Os valores de K indicados na tabela são baseados na IEC 60724.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Para curtos-circuitos de qualquer duração, em que a assimetria da corrente não seja
significativa, e para curtos-circuitos assimétricos de duração de , pode-se
escrever:
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
0, 1s < t < 5s
javascript:void(0)
Conforme NBR 5410:2004, a capacidade de interrupção do dispositivo deve ser, no mínimo,
igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto em que for instalado. Só se admite um
dispositivo com capacidade de interrupção inferior se houver, a montante, outro dispositivo com
a capacidade de interrupção necessária.
Nesse caso, as características dos dois dispositivos devem ser coordenadas de tal forma que a
energia que eles deixam passar não seja superior à que podem suportar, sem danos, o
dispositivo situado a jusante e as linhas por eles protegidas.
Se um dos dispositivos de proteção escolhido contra sobrecarga possuir capacidade de
interrupção pelo menos igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto de instalação, o
mesmo também pode ser considerado como proteção contra curtos-circuitos para a linha a
jusante desse ponto.
No caso de a proteção contra sobrecargas ser provida por um dispositivo e a proteção contra
curtos-circuitos por outro dispositivo, distinto, aplicam-se, ao primeiro, as disposições contra
sobrecargas e, ao segundo, as disposições contra correntes de curto-circuito.
No entanto, as características dos dois dispositivos devem ser coordenadas de tal maneira que
a energia que o dispositivo de proteção contra curtos-circuitos deixa passar, durante um curto-
circuito, não seja superior à que pode suportar, sem danos, o dispositivo de proteção contra
sobrecargas.
No vídeo a seguir, a professora falará sobre divisão da instalação em circuitos terminais.
Assista:
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS
TERMINAIS
BALANCEAMENTO DAS FASES
O balanceamento das fases é feito para que uma das fases não fique sobrecarregada em
relação às outras. Para isso, é realizada a distribuição considerando as demandas máximas, e
não as potências instaladas.
 ATENÇÃO
O mesmo critério também é aplicado para dimensionamento dos condutores. Antes de realizar
o balanceamento, deve-se garantir que os circuitos estejam dimensionados.
A ausência do balanceamento pode ocasionar o desligamento contínuo do disjuntor principal,
causado pela sobrecarga de uma das fases, além de aquecimento, redução de vida útil e perda
de eficiência em equipamentos elétricos.
 ATENÇÃO
Equipamentos eletrônicos, transformadores e motores elétricos são muito sensíveis aos efeitos
dos desbalanceamentos.
Após o balanceamento, é importante verificar a capacidade de ampliação futura da instalação
por meio da diferença entre a corrente nominal do disjuntor de proteção de entrada e a
demanda máxima de cada fase. Lembre-se de que, para sistemas monofásicos, não há o
balanceamento de fases, visto que há apenas uma fase.
QUADRO DE CARGAS
Após a distribuição em circuitos, é importante que o projetista elabore uma tabela, que contém
o levantamento detalhado de todas as cargas da instalação.
 Essa tabela é conhecida também como Quadro de Cargas e apresenta os seguintes itens:
Numeração e descrição dos circuitos;
Tensão;
Potência total instalada de cada circuito;
Fase que será utilizada por circuito;
Fatores de correção
Seção do condutor calculada;
Disjuntor termomagnético;
Dispositivo residual;
Outros que o projetista considerar importante.
 Exemplo de Quadro de Carga de uma residência.
ERROS MAIS COMUNS DE UM PROJETO
ELÉTRICO
É importante ter atenção para não cometer nenhum dos 10 erros listados a seguir:
Sobrecarregar disjuntores: colocar muitas cargas em um mesmo disjuntor, possibilitando
a ocorrência de sobrecargas, curto-circuito, incêndios e queima de aparelhos.
Prever um disjuntor com capacidade muito acima dos condutores: não protege
corretamente os cabos em condições de sobrecarga ou curto-circuito.
Não balancear as cargas: pode ocasionar superaquecimento nos equipamentos e
condutores, risco de incêndio e aumento do consumo de energia.
Não prever/instalar o dispositivo diferencial residual: o DR protege contra o choque
elétrico e deve ser instalado em circuitos que podem ter contato com água, como
banheiros, cozinhas, áreas de serviço.
Não dimensionar/utilizar as seções correta dos condutores, ocasionando aquecimento
dos mesmos, perda de energia, queima dos aparelhos e aumento da conta de energia.
Instalar fios e cabos de péssima qualidade: ocasiona queda dos disjuntores, curtos-
circuitos, incêndios etc.
Não realizar/prever aterramento adequado: pode provocar queima de máquinas e
equipamentos, e a ocorrência de choques elétrico.
Não prever tomadas de uso específico: sobrecarrega os circuitos de tomada de uso geral,
podendo gerar queima, sobrecarga dos condutores e aumento de energia.
Prever pouco ponto de tomada: ocasiona o uso de “benjamins” e extensões por parte do
usuário, podendo gerar sobrecarga e queima de equipamentos.
Instalar incorretamente os fios, deixando-os expostos.
SELO PROCEL EDIFICAÇÕES
Existe o Selo Procel também para edificações, não somente para equipamentos. O Selo Procel
Edificações foi estabelecido em 2014 e tem por objetivo principal identificar as edificações que
apresentem as melhores classificações de eficiência energética em uma dada categoria,
motivando as pessoas a adquirirem e utilizarem imóveis mais eficientes.
Alguns critérios a serem avaliados são a envoltória (composição de fachadas e coberturas,
áreas envidraçadas etc.), a iluminação,o condicionamento de ar e o sistema de aquecimento
de água. O selo pode ser concedido desde o projeto até a construção final, como na edificação
já construída.
Para garantir níveis de eficiência mais elevados, é preciso atender a certos pré-requisitos para
cada um dos sistemas analisados. Para as áreas de uso comum, são avaliadas as áreas de
uso frequente (iluminação artificial, bombas centrífugas e elevadores) e as áreas de uso
eventual (iluminação artificial, equipamentos, sistema de aquecimento de água para banho,
piscina e sauna) existentes na edificação.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 4
 Descrever o dimensionamento de condutores e eletrodutos
CONDUTOR
Condutor, em uma instalação elétrica, é o elemento metálico que transporta a energia elétrica.
Pode ser encontrado no formato de fio, cabo e barra.
FIO, CABO E BARRA
Os fios podem ser utilizados diretamente como condutores, isolados ou não, ou podem ser
utilizados semiacabados para a fabricação de cabos.
Cabo é o conjunto de fios enrolados, isolados ou não entre si.
A barra é um condutor de seção retangular, utilizada onde a seção necessária é alta,
normalmente empregada em quadros de distribuição.
MATERIAL CONDUTOR
Os condutores a serem empregados nas instalações elétricas devem ser de cobre ou alumínio.
Os condutores de alumínio são mais apropriados para a utilização em linhas de transmissão e
distribuição. Para esse caso, utiliza-se com alma de aço.
MATERIAL ISOLANTE
Existem diversos tipos de isolamento:
javascript:void(0)
Termoplásticos
quando o material é aquecido, sofre um amolecimento gradual, porém, quando a fonte de calor
é retirada, o material esfria e volta às suas características originais, exemplos: PVC e
polietileno;

Termofixos
apresentam estabilidade a uma ampla faixa de temperatura, mantendo suas características
mecânicas, exemplos: XLPE e EPR.
No interior das instalações residenciais, utiliza-se o condutor de PVC, devido a seu baixo custo.
No entanto, para os condutores entre os quadros de alimentação e de distribuição, são
utilizados os condutores termofixos normalmente, devido a sua capacidade de suportar
grandes temperaturas sem alterar suas características físicas.
 SAIBA MAIS
O condutor de proteção deve ser identificado pela dupla coloração verde-amarela ou pela cor
verde. Quando o circuito incluir neutro, o condutor respectivo deve ser identificado pela cor
azul-claro.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
A NBR 5410:2004 padroniza os valores mínimos dos condutores conforme o circuito que
alimentarão:
Tipo de linha Utilização do circuito
Seção mínima do
condutor mm² –
material
Instalações
fixas em geral
Condutores e
cabos isolados
Circuitos de
iluminação
1,5 Cu
16 Al
Circuitos de força
(tomada)
2,5 Cu
16 Al
Circuitos de
sinalização e circuitos
de controle
0,5 Cu
Condutores
nus
Circuitos de força
(tomada)
10 Cu
16 Al
Circuitos de
sinalização e circuitos
de controle
4 Cu
Linhas flexíveis com cabos
isolados
Para um
equipamento
específico
Como especificado
na norma do
equipamento
Para qualquer outra
aplicação
0,75 Cu
Circuitos a extrabaixa
tensão para
0,75 Cu
aplicações especiais
 
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Além dessa tabela, a norma também prevê que sejam atendidos os seguintes critérios, para
seção dos condutores:
A capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou superior à
corrente de projeto do circuito;
A proteção contra sobrecargas;
A proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas;
A proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da alimentação em
esquemas TN e IT, quando pertinente;
Os limites da queda de tensão.
CONDUTOR NEUTRO
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito, com relação a sua seção:
CIRCUITO MONOFÁSICO
deve possuir a mesma seção do condutor fase;
CIRCUITO TRIFÁSICO COM NEUTRO
a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a 15% a seção do condutor neutro
não deve ser inferior à dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de fase se
essa taxa não for superior a 33%;
CIRCUITO BIFÁSICO E NEUTRO
não deve ser inferior à seção dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de
fase se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%;
CIRCUITO TRIFÁSICO OU BIFÁSICO COM NEUTRO E
TAXA DE TERCEIRA HARMÔNICA E SEUS MÚLTIPLOS
FOR SUPERIOR A 33%
pode ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos condutores de fase;
CIRCUITO TRIFÁSICO COM NEUTRO E CONDUTORES
DE FASE COM SEÇÃO SUPERIOR A 25 MM²
 a seção do condutor neutro pode ser inferior à dos condutores de fase, conforme tabela a
seguir e quando as seguintes condições forem atendidas simultaneamente:
O circuito for equilibrado, em serviço normal;
A corrente das fases não contiver uma taxa de terceira harmônica e múltiplos superior a
15%;
O condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes.
 
Seção dos condutores de fase mm² Seção reduzida do condutor neutro mm²
S ≤ 25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CONDUTOR DE PROTEÇÃO (PE)
A NBR 5410:2004 adota a tabela a seguir para padronizar a seção mínima dos condutores de
proteção constituídos do mesmo metal que os condutores de fase.
Seção dos condutores de fase S (mm²)
Seção mínima do condutor de proteção
correspondente (mm²)
S ≤ 16 S
16 < S ≤ 35 16
S > 35 S/2
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo, ou não esteja
contida no mesmo conduto fechado que os condutores de fase, não deve ser inferior a:
2,5 mm² em cobre ou 16 mm² em alumínio, se houver proteção contra danos mecânicos;
4 mm² em cobre ou 16 mm² em alumínio, se não houver proteção contra danos
mecânicos.
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
A capacidade de corrente determina a seção mínima dos condutores para que sejam evitados
danos aos circuitos em razão dos efeitos térmicos, provocados pela corrente elétrica que
circula nos condutores.
A- Corrente do projeto :
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
(IB)
 ATENÇÃO
Como a maioria das cargas das residências são resistivas, pode-se considerar o fp=1; para
outras instalações, é importante conhecer o fp. Os fabricantes dos equipamentos não resistivos
são obrigados a indicar o fp, como no caso de motores, reatores, entre outros.
B- Material do condutor: cobre ou alumínio.
C- Método da instalação: Tabela 33 da NBR 5410:2004, a seguir, alguns exemplos:
javascript:void(0)
D - Número de condutores carregados do circuito (fase ou neutro):
 
Dois para circuitos monofásicos ou bifásicos sem neutro;
Três para circuito bifásico com neutro e trifásico.
 
E- Tipo de isolação: PVC, EPR e XLPE.
F - Fatores de correção:
 
Fator de correção de temperatura (FCT) – utiliza-se quando a temperatura ambiente é
diferente de 30° C para cabos não subterrâneos e 20° C para cabos subterrâneos. Pode-
se encontrar os valores do FCT nas tabelas 40 e 41 da NBR 5410:2004;
Fator e correção de agrupamento (FCA) – é aplicado quando mais de um circuito é
instalado em um mesmo conduto (eletroduto, eletrocalha, bandeja etc.). Os valores do
FCA podem ser encontrados nas tabelas de 42 a 45 da NBR 5410:2004.
 
Os fatores de agrupamento das tabelas de 42 a 45 são válidos para condutores semelhantes,
igualmente carregados, ou seja, aqueles cujas capacidades de condução de corrente se
baseiam na mesma temperatura máxima para serviço contínuo e cujas seções nominais estão
contidas no intervalo de três seções normalizadas sucessivas. Quando os grupos de
condutores não preenchem esses requisitos, devem ser aplicados os seguintes métodos:
 
Cálculo caso a caso, utilizando, por exemplo, a NBR 11301;
Não sendo viável um cálculo mais específico, adotar a fórmula: Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
 ATENÇÃO
javascript:void(0)
A expressão anterior visa favorecer a segurança e reduzir os perigos de sobrecarga nos
condutores de menor seção nominal. No entanto, pode resultar no superdimensionamento dos
condutores de seções mais elevadas.
G- Corrente de projeto corrigida (Ic):
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
H - Seção mínima dos condutores e capacidade de condução de corrente (Iz):
Depois de calcular Ic, utilizar as tabelas 36 a 39 da NBR 5410:2004 para obter a seção do
condutor que atende os requisitos, e deve atender a seguinte fórmula:
QUEDA DE TENSÃO
A resistência elétrica dos condutores, dos contatos entre condutores e interruptores, das
emendas e de outras conexões provoca uma queda de tensão. Uma queda de tensão alta
comparada com a tensão nominal de operação dos equipamentos pode prejudicar o seu
desempenho ou reduzir sua vida útil.
A NBR 5410:2004 estabelece os limites percentuais de queda tensão em relação à tensão
nominal da instalação. Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão
verificada não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão
nominal da instalação:
A. 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de
transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);
B. 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa
distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado;
C. 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com
fornecimento em tensão secundária de distribuição;
Ic =
IB
FCT∙FCA
Iz ≥ Ic
D. 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio.
Esses limites de queda de tensão são válidos quando a tensão nominal dos equipamentos de
utilização previstos for coincidente com a tensão nominal da instalação.
Em nenhum caso, a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%. Quedas
de tensão maiores do que as indicadas anteriormente são permitidas para equipamentos com
corrente de partida elevada, durante o período de partida, desde que dentro dos limites
permitidos em suas normas respectivas.
A - Método da queda de tensão unitária
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
javascript:void(0)
 ATENÇÃO
Após encontrar o valor de ΔVu, utilizar as tabelas dos fornecedores e selecionar a queda de
tensão cujo valor seja imediatamente inferior ao calculado.
B - Método da queda de tensão trecho a trecho
 Clique na fórmula abaixo para ver as informações.
javascript:void(0)
Depois de calcular o valor de , comparar com o valor (máx) estabelecido pela
NBR 5410:2004. 
, a seção do condutor está adequada;
, a seção não está adequada e deve ser aumentada, repetindo
os cálculos até obter o valor menor.
Queda de tensão em V/A·Km – cabo sintenax, cabo sintenax flex e voltalena.
ΔV% ΔV%
ΔV% ≤ ΔV% (máx)
ΔV% > ΔV% (máx)
 Fonte: Guia de Dimensionamento de Baixa Tensão – Prysmian.
No vídeo a seguir, a professora continuará falando sobre dimensionamento de condutores.
Assista:
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
ELETRODUTOS
A NBR 5410:2004 determina que os eletrodutos utilizados para instalações elétricas de baixa
tensão sejam não propagantes de chama e suportem esforços mecânicos, químicos e térmicos
a que forem submetidos. Em instalações embutidas, os mesmos devem suportar o esforço da
deformação característico da técnica construtiva utilizada. Só devem ser instalados, nos
eletrodutos condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares.
 Escolha uma das Etapas a seguir.
MATERIAL
ELASTICIDADE
RESISTÊNCIA MECÂNICA
metal (aço ou alumínio) e plástico (PVC ou polietileno);
rígido, flexível corrugado e flexível plano;
leve, médio e pesado;
PROPAGAÇÃO DE CHAMA
PERFIL
COR
propagante de chama e não propagante;
plano ou corrugado;
Amarelo (leve), cinza (médio) e preto (pesado) – eletrodutos rígido ou flexíveis
corrugados;
Preto com faixas coextrudadas amarelas (leve), preto com faixas coextrudadas cinzas
(médio);
Preto com faixas coextrudadas azuis (pesado) – eletrodutos flexíveis e planos.
Os eletrodutos devem ser dimensionados de forma que os condutores possam ser instalados e
retirados com facilidade. Para isso: 
A taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das
seções transversais dos condutores previstos, calculados com base no diâmetro externo,
e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:
53%, no caso de um condutor;

31%, no caso de dois condutores;

40 %, no caso de três ou mais condutores.
Os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não
devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações, se os trechos
forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser
reduzidos em 3 m para cada curva de 90°.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aprendemos, inicialmente, sobre a representação dos dispositivos, quadros e condutores em
diagramas unifilar e multifilar. Apresentando, também, a simbologia utilizada em um projeto
elétrico, que facilita o entendimento das plantas elétricas por todos os profissionais que
trabalham com projeto ou construção de edificações.
No segundo módulo, vimos os dispositivos de manobras mais utilizados e como alocar os
pontos de tomada em cada cômodo de uma instalação. Ainda demonstramos, pelo método
luminotécnico, como prever o número de pontos de luz em um cômodo, dependendo da sua
utilização. Também compreendemos como devem ser feitos a divisão dos circuitos e o
balanceamento das fases, além da coordenação entre condutores e dispositivos de proteção.
Por fim, foram apresentados os métodos de capacidade de condução de corrente e queda de
tensão, para dimensionar os condutores, e o método para calcular o tamanho da seção dos
eletrodutos, a partir da taxa de ocupação máxima.
 PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: instalações elétricas de
baixa tensão. Rio de Janeiro. 2004.
 
CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura (Biblioteca Virtual).
7. ed. São Paulo: Blucher, 2016.
 
CREDER, H. Instalações elétricas. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
 
CRUZ, E. C. A.; ANICETO, L. A. Instalações elétricas: fundamentos, prática e projetos em
instalações residenciais e comerciais. 3. ed. São Paulo: Érica, 2019.
 
GEBRAN, A. P.; RIZZATO, F. A. P. Instalações elétricas prediais. Porto Alegre: Bookman,
2017.
 
LIGHT. RECON – BT, entradas individuais e coletivas. Regulamentação para fornecimento
de energia elétrica a consumidores de baixa tensão. Ed. 2019.
 
MUNDO DA ELÉTRICA. Vídeos e cursos de elétrica. Página inicial.
 
NERY, N. Instalações elétricas – princípios e aplicações. 2. ed. São Paulo: Érica, 2012.
 
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 418, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2010, AGÊNCIA NACIONAL
DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL.
 
SALA DA ELÉTRICA. Aulas sobre eletricidade na teoria e na prática. Página inicial.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia a Resolução Normativa nº 414 da
ANEEL, a NBR 5410:2004 e as normas a ela vinculada, como IEC 60417 – Graphical symbols
for use on equipment e a NBR 5361:1998 – Disjuntores de baixa tensão.
CONTEUDISTA
Ana Catarina Almeida Filizola de Abreu
 CURRÍCULO LATTES
javascript:void(0);

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