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Projeto de Intervenção_

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1 
 
 CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DO AMAZONAS – CETAM 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO AO PACIENTE COM DIABETES 
MELLITOS 
 
 
 
 
 
 
 
André Richard de Almeida dos Santos 
Antônio Marcos 
Antônio Neto Pereira do Nascimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÁBREA-AM 
2022
 
 
 
CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DO AMAZONAS-CETAM 
CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
Avaliação final do Projeto 
 
 
A avaliação do projeto intitulado: FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO AO 
PACIENTE COM DIABETES MELLITOS: UMA PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE UM 
GRUPO DE APOIO NA CASA RAIMUNDO DOMINGOS EM LÁBREA-AMAZONAS, 
desenvolvido pelos estudantes André Richard de Almeida dos Santos, Antônio 
Marcos, Antônio Neto Pereira do Nascimento, está composta de duas partes, sendo: 
*Parte 1- Avaliação do acompanhamento sistemático realizado no decorrer do 
desenvolvimento do projeto, obtendo a nota: ( ) 
*Parte 2- Entrega do trabalho impresso (ou manuscrito) e socialização da 
temática com a turma: ( ) 
Nota final nesta Etapa do Projeto: ( ). 
 
 
Considerações do Professor Orientador: 
 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 ............................................................................ 
Andrea Corrêa Teixeira 
Professor (a) Orientador (a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÁBREA – AM 
2022 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 01: Situação atual de diabéticos no mundo..................................................8 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Quadro 01: Fases de execução................................................................................12 
Quadro 02: Orçamento do projeto...........................................................................14 
Quadro 03: Monitoramento do projeto....................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 5 
2. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................. 5 
2.1 Diabetes Mellitos .............................................................................................. 6 
2.2 Educação em saúde ......................................................................................... 8 
2.3 A importância do apoio familiar ......................................................................... 9 
3. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA TÉCNICA ................... 10 
4. ÁREA ABRANGENCIA ........................................................................................ 10 
5. OBJETIVOS ......................................................................................................... 11 
5.1 Objetivo geral ................................................................................................. 11 
5.2 Objetivos específicos ...................................................................................... 11 
6. METAS ................................................................................................................ 11 
7. FASES DE EXECUÇÃO ...................................................................................... 12 
8. METODOLOGIA .................................................................................................. 12 
9. ORGÃOS/INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS ........................................................... 14 
10. MECANISMOS E NORMAS DE EXECUÇÃO .................................................... 14 
11.ORÇAMENTO ..................................................................................................... 14 
12. MONITORAMENTO ........................................................................................... 15 
13. RESULTADOS PRETENDIDOS ........................................................................ 15 
14. AVALIAÇÃO DO PROJETO ............................................................................... 15 
15. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 16 
ANEXO .................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2013), a prevalência de DM 
nos países da América Central e do Sul foi estimada em 26,4 milhões de pessoas e 
projetada para 40 milhões, em 2030. Nos países europeus e Estados Unidos (EUA) 
este aumento se dará, em especial, nas faixas etárias mais avançadas devido ao 
aumento na expectativa de vida enquanto nos países em desenvolvimento esta 
elevação ocorrerá em todas as faixas etárias, sendo que no grupo de 45 a 64 anos, a 
prevalência será triplicada e, duplicada nas faixas etárias de 20 a 44 anos e acima de 
65 anos. 
Este projeto exibe o trabalho de conclusão de Curso Técnico em Enfermagem, 
o qual tem como objetivo apresentar uma proposta de intervenção a ser executado na 
área da atenção primária, especificamente na Casa Raimundo Domingos, com vista 
promover, uma oficina, que instruirá portador de Diabetes e seu cuidador caso haja, a 
realizar teste de glicemia capilar, e o controle, no caso de açúcar no sangue. 
Considerando que, um simples exame de sangue pode revelar se uma pessoa 
é portadora do diabetes, isto é a glicemia capilar, que não demora mais que 3 minutos 
para saber o resultado, este projeto pretendo contribuir com a gestão do auto cuidado 
de pacientes diabéticos, principalmente no que se refere ao ensino da realização do 
teste de glicemia capilar. 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
A Diabetes Mellitus (DM) é conceituada pela Sociedade Brasileira de Diabetes 
(2000) como uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou 
da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se 
por hiperglicemia com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e 
proteínas. As complicações crônicas (cardiovasculares, neurológicas, renais, 
oftalmológicas e o pé diabético) ocorrem principalmente nos casos não controlados e 
de longa duração (BRASIL, 2013). 
Ainda no que se refere as possibilidades de complicações, torna-se 
importante destacar que Xavier et al (2000), acrescenta que o Diabetes Mellitus (DM) 
6 
 
é uma doença crônica, a qual grande parte de suas complicações torna o indivíduo 
incapaz de realizar suas atividades cotidianas, o que pode contribuir para uma 
diminuição de sua autoestima e, consequentemente, afetar sua qualidade de vida. 
 
2.1 Diabetes Mellitos 
 
O Diabetes Mellitus tem como sinais e sintomas característicos que levantam 
a suspeita os “quatro P’s”: poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso. 
Embora possam estar presentes no DM tipo 2, esses sinais são mais agudos no tipo 
1, podendo progredir para cetose, desidratação e acidose metabólica, especialmente 
na presença de estresse agudo. 
No DM tipo 2, o início é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta 
sintomas. Não infrequentemente, a suspeita da doença é feita pela presença de uma 
complicação tardia, como proteinúria, retinopatia, neuropatia periférica, doença 
arteriosclerótica ou então por infecções de repetição (BRASIL, 2013). 
O Ministério da Saúde com sua publicação intitulada Estratégias Estratégia de 
Saúde da Família e Atenção Básica em Saúde, aponta que o DM tipo 2 abrange cerca 
de 90% dos casos de diabetes na população, sendo seguido em frequência pelo DM 
tipo 1, queresponde por aproximadamente 8% Além desses tipos, o diabetes 
gestacional também merece destaque, devido a seu impacto na saúde da gestante e 
do feto. A apresentação do diabetes tipo 1 é em geral abrupta, acometendo 
principalmente crianças e adolescentes sem excesso de peso. Na maioria dos casos, 
a hiperglicemia é acentuada, evoluindo rapidamente para cetoacidose, especialmente 
na presença de infecção ou outra forma de estresse. 
Em prosseguimento ao ato de esclarecer os tipos de diabetes Brasil (2013) 
refere-se ainda que: traço clínico que mais define o tipo 1 é a tendência à hiperglicemia 
grave e cetoacidose. O termo “tipo 1” indica o processo de destruição da célula beta 
que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de 
insulina é necessária para prevenir cetoacidose. A destruição das células beta em 
geral é rapidamente progressiva, ocorrendo principalmente em crianças e 
adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), mas pode ocorrer também em 
adultos. 
7 
 
A autor supracitado informa ainda que o DM tipo 2 costuma ter início insidioso 
e sintomas mais brandos. Manifesta-se, em geral, em adultos com longa história de 
excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2. No entanto, com a epidemia de 
obesidade atingindo crianças, observa-se um aumento na incidência de diabetes em 
jovens, até mesmo em crianças e adolescentes. 
O termo “tipo 2” é usado para designar uma deficiência relativa de insulina, 
isto é, há um estado de resistência à ação da insulina, associado a um defeito na sua 
secreção, o qual é menos intenso do que o observado no diabetes tipo 1. Após o 
diagnóstico, o DM tipo 2 pode evoluir por muitos anos antes de requerer insulina para 
controle. Seu uso, nesses casos, não visa evitar a cetoacidose, mas alcançar o 
controle do quadro hiperglicêmico (BRASIL, 2013). 
O diabetes gestacional por sua vez é um estado de hiperglicemia, menos 
severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente 
se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois. 
Hiperglicemias detectadas na gestação que alcançam o critério de diabetes para 
adultos, em geral, são classificadas como diabetes na gravidez, independentemente 
do período gestacional e da sua resolução ou não após o parto. Sua detecção deve 
ser iniciada na primeira consulta de pré-natal (AMERICAN DIABETES 
ASSOCIATION, 2011). 
Portanto, é importante destacar que todas as pessoas com DM, independente 
dos níveis glicêmicos, deverão ser orientados sobre a importância da adoção de 
medidas para MEV (Mudança do Estilo de Vida) para a efetividade do tratamento. 
Hábitos de vida saudáveis são a base do tratamento do diabetes, sobre a qual pode 
ser acrescido – ou não – o tratamento farmacológico. Seus elementos fundamentais 
são manter uma alimentação adequada e atividade física regular, evitar o fumo e o 
excesso de álcool e estabelecer metas de controle de peso (GUSSO, LOPES, 2012). 
 
8 
 
Figura 01: Situação atual de diabéticos no mundo 
Fonte: Federação Internacional de Diabetes (IDF) e Sociedade Brasileira de Diabetes/2022. 
2.2 Educação em saúde 
 
O controle dos níveis glicêmicos é essencial para o tratamento do DM. Com a 
realização do controle metabólico o paciente mantém-se assintomático e previne-se 
das complicações agudas e crônicas, promovendo a qualidade de vida e reduzindo a 
mortalidade (BRASIL, 2013). 
Dado ao exposto entende-se que a educação em saúde sendo atribuições dos 
profissionais integrantes das equipes de saúde da família, se ressalta ainda mais 
dentro do processo de trabalho da enfermagem, assim sendo, observa-se que a 
prática da educação em saúde requer do profissional de saúde de enfermagem 
atuação (OLIVEIRA, GONÇALVES, 2004). 
O processo de educação em saúde do usuário deverá ser contínuo e iniciado 
no primeiro contato. É fundamental que o plano de cuidado seja pactuado com a 
pessoa e inclua as mudanças de estilo de vida recomendadas. A avaliação inicial visa 
determinar se existe um problema associado que requeira tratamento imediato ou 
investigação mais detalhada. Para estabelecer um plano terapêutico é preciso 
classificar o tipo de diabetes e o estágio glicêmico (OLIVEIRA, GONÇALVES, 2004). 
9 
 
Para Brasil (2013) essas ações possuem baixo custo e risco mínimo, ajudam 
no controle da glicemia e de outros fatores de risco, aumentam a eficácia do 
tratamento medicamentoso (causando necessidade de menores doses e de menor 
quantidade de fármacos) e diminuem a magnitude de muitos outros fatores de risco 
para doenças cardiovasculares. 
 
2.3 A importância do apoio familiar 
 
De acordo com Santos (2005), o DM é uma doença crônica que exige 
ajustamentos na dinâmica e organização familiar do paciente, pois impõe cuidados 
permanentes e contínuos. Esse processo de adaptação à nova condição inicia-se a 
partir do estabelecimento do diagnóstico e pode desencadear algum nível de 
desorganização na dinâmica familiar. 
Dependendo da maneira como paciente e família atribuem significados à 
doença e ao tratamento, o acometimento possibilitará uma oportunidade de 
aprendizagem e convivência com a condição crônica. 
Passado o impacto inicial da confirmação do diagnóstico, pacientes e 
familiares se mobilizam no sentido de buscar modos de enfrentamento que propiciem 
o ajustamento psicossocial frente às demandas que a complexidade do tratamento 
impõe Santos (2005). 
Enquanto profissional de saúde engajado na assistência ao diabético, o 
técnico de enfermagem deve programar novas práticas de cuidado capazes de 
promover a saúde dos diabéticos, já que a adesão ao tratamento e o autocuidado são 
pontos frágeis da educação em saúde e que, portanto, merecem ser refletidos 
profundamente (ATAIDE, 2004). 
No entanto, ao considerar o diabetes mellitus uma condição crônica de saúde, 
a adesão do paciente ao seu tratamento só será possível se ele participar 
efetivamente dele, mediante a obtenção de informações e treinamento apropriados 
junto aos profissionais de saúde (BRASIL, 2013 apud OMS; 2003). 
 
 
 
10 
 
3. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA TÉCNICA 
 
Este projeto justifica-se a priore pelo alto índice de portadores da doença 
crônica que está crescendo a cada dia mundialmente, assim como por necessidade 
de apresentar uma proposta de esclarecimento sobre a doença, bem como as causas 
e consequências ao paciente, a fim de fortalecer o autocuidado. 
Assim sendo, justifica-se ainda pela importância do fortalecimento do cuidado 
com ações que favoreçam a saúde dos pacientes e consequentemente contribuir para 
melhoria da qualidade de vida dos pacientes que são acometidos pela patologia, 
envolvendo nesse processo a equipe multidisciplinar, a família, o paciente e os 
autores sociais do projeto, pois quando o paciente poderá encontrar nessa rede de 
apoio uma maior efetividade no processo educativo, e consequentemente na sua 
qualidade de vida e na redução das mortes causadas pelas complicações do diabetes. 
Portanto, o desenvolvimento deste projeto, justifica-se pelo fato de que o 
mesmo propõe-se a contribuir como o conhecimento do diabetes em uma linguagem 
simples e regionalizada, o que possibilitará uma assistência e autocuidado desse 
indivíduo ao longo do processo saúde e doença, onde o objetivo central é proporcionar 
meios de autocuidado e tratamento corretos desta patologia. 
 
4. ÁREA ABRANGENCIA 
 
O projeto prevê ações na zona urbana do Município de Lábrea, localizada ao 
sul do Estado do Amazonas, especificamente na CASA Raimundo Domingos, como 
experiência piloto, no entanto, a partir da avaliação deste pretende-se expandir para 
as demais CASAS de saúde existentes no município, sendo que no total são 6 (seis) 
unidades no município onde 5 (cinco) são terrestres e 1 (uma) fluvial, a qual percorre 
as comunidades ribeirinhas. 
Quanto ao histórico daCASA Raimundo Domingos, verificou-se que a mesma 
recebeu este nome em homenagem a um comerciante e político local, foi inaugurada 
no dia 08/09/2002 na gestão do prefeito José Olímpio Filho e governador Eduardo 
Braga, pelo decreto municipal n 138/A de 03 de janeiro de 2003. 
Atualmente a referida unidade conta com uma equipe de multiprofissionais 
composto por: médico-02, enfermeiros-02, odontólogos-01, Técnicos de 
11 
 
Enfermagem-03, Técnico de Saúde Bucal-01, Agentes Comunitários de Saúde-15, 
Recepcionistas-02, Vacinador-01, Hiperdia-01, Sala de Triagem de Enfermagem-01, 
Curativos-01, Laboratório de Coleta de Lâminas-02, Serviços Gerais-01, Vigia-02 e 
Gerente-01. 
A unidade destina-se ao atendimento da população do Bairro Barra Limpa e 
adjacência, realizando a cobertura de 1.306 famílias e 5.202 pessoas. 
 
5. OBJETIVOS 
 
5.1 Objetivo geral 
 
Propor a implantação de ações que abordem o fortalecimento do autocuidado 
ao paciente com diabetes mellitos. 
 
5.2 Objetivos específicos 
 
• Apoiar o autocuidado ao paciente com diabetes mellitus que busca 
atendimento na Casa de saúde Raimundo Domingos; 
 
• Propor ações de mobilização social que possam apoiar a manutenção 
do grupo de apoio no autocuidado da diabetes; 
 
• Sugerir a organização de uma oficina de capacitação multidisciplinar 
como foco na profilaxia do diabético; 
• Proporcionar a instrução ao portador de Diabetes e seu cuidador caso 
haja, a realizar teste de glicemia capilar, e o controle, no caso de açúcar no sangue. 
 
6. METAS 
 
Nas 1ª e 2ª semanas de implantação do projeto: sugere-se elaboração de 
cronograma para conhecimento dos pacientes na unidade para o conhecimento dos 
pacientes e principais causadores das patologias individualmente. 
Nas 3ª e 4ª semanas de implantação do projeto: realização de visitas para o 
levantamento sócio econômico dos pacientes com diabetes acompanhados na Casa 
12 
 
de Saúde Raimundo Domingos no município de Lábrea-AM. 
Durante as 5ª e 6ª semanas de implantação do projeto: elaboração do material 
didático e solicitação de aquisição de materiais e insumos junto a CASA de saúde 
para SEMSA e depois para secretaria de administração m para processo licitatório. 
Nas 7ª e 8ª semanas de implantação do projeto: divulgação do projeto no 
rádio, carro volante, panfletagem e redes sociais. 
Nas 9ª e 10ª semanas de implantação do projeto: realização de capacitação 
Nas 11ª semanas de implantação do projeto: realização de monitoramento do 
projeto. 
Na 12ª semana: avaliação dos resultados do projeto. 
7. FASES DE EXECUÇÃO 
Quadro 01: Fases de execução 
 
FASES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO 
SEMANAS 
1ª/2ª 3ª/4ª 5ª/6ª 7ª/8ª 9ª e 10ª 11ª 
I. Elaboração de cronograma para conhecimento dos 
pacientes na unidade para o conhecimento dos pacientes e 
principais causadores das patologias individualmente. 
X 
 
II. Realização de visitas para o levantamento sócio 
econômico dos pacientes com diabetes acompanhados na 
Casa de Saúde Raimundo Domingos 
 
X 
 
III. Identificação dos pacientes com diabetes acompanhados 
na Casa de Saúde Raimundo Domingos no município de 
Lábrea-AM 
 
X 
 
IV. Elaboração do material didático e solicitação de aquisição 
de materiais e insumos junto a CASA de saúdo para SEMSA 
e depois para secretaria de administração. 
 
X 
 
V. Realização de capacitação do projeto. X 
VI. Realização de monitoramento do projeto. X 
Na 12ª Avaliação dos resultados do projeto.. 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022. 
8. METODOLOGIA 
 
Para uma melhor compreensão do processo de elaboração deste trabalho, 
utilizou-se de metodologia bibliográfica e de pesquisa descritiva com enfoque na 
dialética que visa apresentar o resultado dos dados da população investigada 
minuciosamente, sendo que estes não serão manipulados ou alterados, mantendo o 
teor das respostas como fonte primária de resultados. 
13 
 
Sendo a primeira etapa a pesquisa bibliográfica, que de acordo com Gil (2009, 
p. 09), “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida através de material já elaborado e 
publicado, possibilitando ao pesquisador o acesso a um grupo de fenômenos, muito 
que se pesquisasse diretamente”. 
A segunda etapa foi realização da coleta de dados e conteúdo no 
levantamento de informações utiliza-se a observação direta in loco, onde desta forma 
delimitar o universo da pesquisa considera-se para a análise de revisão bibliográfica. 
De acordo com Ludke e André (2018, p. 31) a observação na pesquisa 
qualitativa: 
Permite que o observador chegue mais perto da “perspectiva dos sujeitos”, 
um importante alvo nas abordagens qualitativas. Na medida em que o 
observador acompanha in loco as experiências diárias dos sujeitos, pode 
tentar apreender a sua visão de mundo, isto é, o significado que eles atribuem 
à realidade que os cerca e às suas próprias ações. 
 
Ainda Marconi & Lakatos (2005, p. 90) acrescenta que a observação “utiliza 
os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Consiste em ver, 
ouvir e examinar fatos ou fenômenos”. 
Na opinião de LAKATOS e MARCONI (1999, p. 79): 
A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de 
objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que 
orientam seu comportamento. Desempenha papel importante nos processos 
observacionais, no contexto da descoberta e obriga o investigador a um 
contato mais direto com a realidade. É o ponto de partida da investigação. 
 
Ainda na metodologia sugere-se a realização de um cronograma para reunião 
e planejamento do grupo de apoio, ficando definido as reuniões em todas as 
segundas-feiras, as 16h na Casa de Saúde Raimundo Domingos com os autores do 
projeto, gestão e profissionais da unidade de saúde, representante da secretaria de 
saúde e representante das instituições parceiras. Será elaborado um convite impresso 
e encaminhado a cada envolvido e, será criado um grupo no whattzap para 
comunicação imediata. 
Finalmente, a escrita do projeto, que alguns autores também chamam de 
conclusão, momento no qual são apresentadas as considerações e como as hipóteses 
foram verificadas: confirmadas ou descartadas, além de expor uma visão geral sobre 
o estudo realizado. 
 
14 
 
9. ORGÃOS/INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS 
Indica-se que este projeto seja desenvolvido com o apoio das instituições e 
setores parceiros: Prefeitura de Lábrea, Secretaria Municipal de Saúde, CASA 
Raimundo Domingos e Secretaria Municipal de Administração de Lábrea. 
 
10. MECANISMOS E NORMAS DE EXECUÇÃO 
No que tange a forma de execução verificou-se para o desenvolvimento deste 
projeto a diretoria da Casa de Saúde Raimundo Domingos, e após as definições 
pactuadas com os parceiros, deverá ser encaminhado um memorando direcionado a 
SEMSA solicitando os materiais e insumos para execução da parte prática da ação 
sugerida junto ao projeto. 
Em continuação a este processo a SEMSA encaminhará o memorando 
recebido da Casa de saúde para Secretaria de Administração, visando formalizar o 
pedido de aquisição de materiais necessários, que por sua vez concretizado pela 
SEMAD através de compras intermediadas por processo licitatório. 
11.ORÇAMENTO 
 
Quadro 02: Orçamento do projeto 
Ordem Descrição dos materiais Unidade QT Valor Un. Valor Parcial 
Material Para Pesquisa 
01 Glicosímetro Unidade 03 R$ 125,00 R$ 375,00 
02 Lanceta Caixa 03 R$ 13,00 R$ 39,00 
03 Tira para teste Caixa 06 R$ 60,00 R$ 360,00 
04 Algodão Pacote 05 R$ 5,00 R$ 25,00 
05 Álcool 70 Unidade 02 R$ 4,00 R$ 8,00 
SUBTOTAL (R$) R$ 807,00 
Material didático e divulgação 
01 Banner informativo 1.00 x 1.30m Unidade 01 R$ 150,00 R$ 150,00 
02 Folders Unidade 01 R$ 300,00 R$ 300,00 
03 Papel Resma 01 R$ 25,00 R$ 25,00 
04 Prancheta Unidade 03 R$ 20,00 R$ 60,00 
05 Blusa Unidade 04 R$ 50,00 R$ 200,00 
06 Carro volante Hora 04 R$ 80,00 R$ 320,00 
SUBTOTAL (R$) R$ 1.055,00 
VALORTOTAL DO PROJETO (R$) R$ 1.862,00 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022. 
15 
 
12. MONITORAMENTO 
 
Quadro 03: Monitoramento do projeto 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022. 
 
13. RESULTADOS PRETENDIDOS 
 
Contribuição de forma direta para melhoria da qualidade de vida dos pacientes 
portadores da patotologia do Diabetes Mellitos acompanhados pela unidade 
Raimundo Domingos, seguindo os resultados dos objetivos específicos: 
• Apoio ao autocuidado ao paciente com diabetes mellitus que busca 
atendimento na Casa de saúde Raimundo Domingos; 
• Visitas de mobilização social que possam apoiar a manutenção da 
oficina de capacitação no autocuidado da diabetes; 
• Realização de grupo de apoio multidisciplinar como foco na profilaxia do 
diabético. 
As oficinas têm o objetivo de fornecer orientações para que o paciente e o 
cuidador aprendam a realizar o teste de glicemia. E através deste conhecimento, 
possa assumir o controle de sua doença, promovendo o autocuidado, conhecendo as 
condições que provocam a elevação ou diminuição da glicose e como evitar suas 
complicações. 
 
14. AVALIAÇÃO DO PROJETO 
 
A avaliação do projeto se dará pela análise da quantidade de atendimentos 
realizados e posteriormente a realização de perguntas de satisfação com os 
envolvidos e investigados, a qual será realizada por meio de questionário com 
perguntas fechadas. 
 
Atividades Ago. Set Out Nov. Dez 
Visita aos pacientes X X X 
Acompanhamentos dos pacientes X X 
Reunião com grupos de apoio X X 
Retorno dos acompanhamentos X X 
16 
 
15. REFERÊNCIAS 
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Economic costs of diabetes in the U.S. in 
2007. Diabetes Care 2008, 31(3):596-615. Disponível em: 
<http://care.diabetesjournals.org/content/31/3/596.abstract> Acesso: 30 de julho de 
2022. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: 
diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos 
de Atenção Básica, n. 36. Disponível em: < 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_
mellitus_cab36.pdf>. Acesso em: 31 de julho de 2022. 
BRASIL. Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade 
Brasileira de Diabetes 2019-2020. Disponível em: 
<https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES- -COMPLETA-2019-
2020.pdf>. Acesso em: 4 de agosto de 2022. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2009. 
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de 
metodologia científica. 6. ed. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
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ANEXO 01 – FOLDER SOBRE AUTO CUIDADO COM A DIABETES 
 
Tipos de aparelho- Glicosímetro 
 Manual Caneta lancetadora Automático 
Técnica de coletas 
 
 
Glicemia Capilar Laboratório 
 
Valores normais 
 
 
 
 
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ANEXO 02: FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO 
IDENTIFICAÇÃO: 
Paciente: 
Responsável: 
Grau de parentesco: 
Idade: 
Tempo de diagnóstico: 
 
1. O projeto contribuiu para o seu conhecimento: 
 
2. O que mais gostou: 
 
 
 
3. O que poderia melhorar: 
 
 
4. Recomendaria, justifique: 
 
 
5. Você se sente seguro (a) para realizar o teste de glicemia capilar? 
 
 
 
6. Quais as suas principais dúvidas sobre a realização do exame. 
 SIM 
 NÃO 
 DINÂMICAS 
 DO FACILITADOR (A) 
 DA PRÁTICA 
 TODAS AS OPÇÕES 
 MAIS PRÁTICA 
 MAIS VÍDEO 
 HORÁRIO 
 TEMPO 
 LOCAL 
 DIDÁTICA 
 SIM 
 NÃO

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