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CONTOS DE ASSOMBRAÇÂO

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1 
 
 
Contos assombrados...para 
quem não tem medo1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E. M. ―Edilene Marli Borghese‖ 
5º ano - A / Prof.ª Alessandra C. S. V. Navarro 
1º e 2º BIMESTRE/ 2014 
2 
 
 
 
―TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CONTOS DE 
ASSOMBRAÇÃO‖ 
 
 
Proposta... 
 
Desenvolver um projeto criativo, trabalhando diferentes contos, 
valorizando a bagagem cultural que trazem de seu cotidiano. O foco foi 
desenvolver a criatividade; despertar a imaginação; motivar a 
curiosidade; aprimorar o vocabulário e habilidades linguísticas; e 
reflexão através dos contos. 
Foi possível ampliar o conhecimento dos alunos sobre as 
diferentes culturas e igualmente estar desenvolvendo o vocabulário. No 
decorrer do projeto, os alunos foram incentivados o gosto pela leitura e 
imaginação através das de diferentes contos de assombração, lendas... e 
causos . 
 
 
3 
 
Dedicatória: 
 
 
 
Foi com muito carinho, dedicação... e muita emoção que 
realizamos cada etapa deste livro. Agradecemos nossa prof.ª 
Alessandra que participou de cada momento... cada 
incentivo... cada intervenção... 
Agrademos a todos que de coração que fizeram parte 
dessa construção de saber... a nossa querida diretora Juliana, 
a estimada coordenadora Alessandra, a nossos pais e 
familiares... sempre presentes... 
... A vocês... amor eterno! 
 
 
Alunos do 5 º ano - A 
 
4 
 
Queridos alunos 
 
 
 
“Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, 
mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que 
vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam 
pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês 
possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os 
altos montes para que vocês possam ter dignidade quando 
atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons 
alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes 
vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem 
conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática 
você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só 
consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, 
quando aprende a se doar.” ( Do Livro: Pais Brilhantes 
Professores fascinantes) 
 
Profª Alessandra 
 
5 
 
AUTORES E ILUSTRADORES... 
Abner Ramos Vieira 
Adiel Moreira Santos 
Alyce Thacyelle Barbosa Vianna 
Ashley Thayane Alves de Melo 
Bárbara Vitória Ferreira Corrêa 
Bianca Tainá Ferreira de Campos 
Camille de Araujo Souza 
Cesar Francisco dos Santos Nascimento 
Daiane Mendes Alves 
Diogo Henrique dos Santos Silva 
Diogo Natã Arruda da Silva 
Gabrielle Gomes Caldeira 
Geilson dos Santos São Miguel 
Isabelly Cristina Bortoletto de Barros 
Jane Cássia Moreira Fernandes 
Jessony Cristina Silva de Freitas 
Jhonata Alison Mendes Evangelista 
João Victor de Campos Bueno 
João Vitor Oste 
Kaik Alex Miguel Arruda 
Laissa Cristina da Silva Nascimento 
Laura Santos e Silva 
Leonardo Tomais Domingues 
Liédson Aléssio Bispo 
Liliane Vitória de Moraes Silva 
Marcela Gonçalves França Belém 
Michele Santana Alves 
Paulo Jhonatan do Vale Araujo 
Raiane Vitória Teixeira da Silva 
Silvia Beatriz Felix Miranda 
Tainara Pereira Mota 
Thalles Esteves da Silva 
Vinícius Campos Pereira 
 
 
 
6 
 
Índice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O casarão assombrado. 7 
Casa nova. 8 
Casa fantasma. 9 
Joãozinho sem medo. ( Sondagem). 11 
O espelho encantado 13 
Encurtando o caminho na volta da escola. 14 
A loira... é o dizem... 15 
Paranormal. 16 
Certo hotel na Transilvânia. 17 
Cidade dos monstros. 18 
Caio? Caio? 20 
O homem que dizia que enganou a morte. 21 
Uma noite de mistério no museu. 23 
Um velho casebre. 24 
Um menino muito esperto que o enganou o lobo. 25 
A Morte e o cemitério... 27 
O defunto que devia. 29 
Quando nasce um monstro 30 
A Bruxa. 31 
Dois velhos amigos: A MORTE E O FERREIRO. 
 
32 
7 
 
 O casarão assombrado 
Gabrielle Gomes caldeira 
Liliane Vitória de Moraes Silva 
Certo dia, um homem estava passando de carro em uma rua, de repente 
viu uma casa velha de madeira, muito curioso resolver descer do carro e 
entrar. 
As janelas entreabertas e portas balançavam com o vento, poucas 
pessoas o viram entrar na velha casa. 
A cada passo que ele dava o velho assoalho de madeira fazia barulho, 
parecia filme de suspense. 
A casa era muito grande, não tinha iluminação, os moveis eram antigos e 
empoeirados... havia ali um forte cheiro de mofo e muitos quadros com fotos 
antiguíssimas. 
O homem que era muito observador parou... olhou... varias vezes as 
fotos nos quadros, distraído como ele só, ouviu um barulho muito estranho e 
ficou muito assustado. 
Rezou de tudo, pediu a Deus coragem e lá foi ele. 
Com certo medo e receio continuou e percebeu que o barulho vinha de 
uma escada escondida, parecia até uma passagem secreta. 
A cada passo que descia ouvia um barulho diferente, era horripilante, 
desceu um, desceu dois, desceu três... até que chegou no ultimo degrau. 
Foi em direção ao barulho e para sua surpresa, se deparou com uma 
linda gata cheia de filhotinhos esfomeados que ali faziam morada. 
Respirou fundo e muito aliviado e pensou... 
- Como a imaginação cria tantas coisas! 
Deste dia em diante passou a visitar diariamente o velho casarão que de 
assombrado não tinha nada, passou a cuidar dos gatinhos com todo amor e 
carinho. 
 
 
 
 
 
8 
 
Casa nova 
Bárbara Vitória Ferreira Corrêa 
Adiel Moreira Santos 
Era inverno, estamos nos mudando de uma casa da cidade para um belo 
casarão, era muito grande, tinha muitos quartos e salas gigantescas. 
Todos estavam felizes, tudo ia muito bem, até que em uma noite fria de 
inverno ouvimos leves sussurros, pareciam vozes de crianças. 
Eu e meu irmão decidimos investigar o que estava acontecendo, ao 
abrirmos a porta da sala o barulho havia parado... foi um alivio. 
Resolvemos voltarmos ao nosso quarto para dormirmos, mas aqueles 
sussurros persistiam, e assim foi por horas e horas até o amanhecer. Na hora 
do café da manha resolvi contar para papai e para mamãe, mas como já tinham 
imaginado, eles riram e disseram que só podia ser minha imaginação. 
Bom, achei melhor observar outros dias. E assim aconteceram por 
semanas, com medo, mas decidi provar para meus pais que tudo era real. 
A noite chegou, os sussurros iniciaram como de costume, achei melhor 
chamar meu irmão, confesso estava com muito medo. 
Percebemos que o barulho vinha lá do sótão, na ponta dos pés fomos até 
lá, nosso coração parecia que iria pular do peito, mas decidimos prosseguir. 
Ao abrirmos a portinhola nos deparamos com fantasminhas infantis, eles 
choravam muito. Diziam não ter amigos e sentirem falta de crianças para 
brincar... tudo parecia loucura, mas era realidade. 
Então prometemos sermos amigos daqueles fantasminhas camaradas que 
só queriam ser felizes e ter amigos. 
Brincamos todos os dias, é uma grande festa, e quando meus pais 
perguntam com quem estamos brincando sempre dizemos: 
_com nosso amiguinho imaginário! 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Casa fantasma 
Liédson Aléssio Bispo 
Gabrielle Gomes caldeira 
 
Tudo começou em uma casa que diziam que era mal assombrada, no 
quintal da casa havia um cemitério e lá existia uma lenda dizendo: 
"Cuidado! Se entrar aqui não sairá nunca mais‖. 
Todos que liam aquela placa achavam que era verdade, a casa não tinha 
janela somente uma porta. 
Até que em uma noite de lua cheia quatro adolescentes saíram para se 
divertirem: Ana, Pedro, Maria e Rodrigo. De repente ao chegar em frente a 
casa começou a chover e Pedro, Maria e Rodrigo ficaram com medo mas Ana 
que era a mais corajosa disse: 
- Vamos passar a noite nesta casa estranha. 
- Eu não vou ficar nessa casa, dizem queela é mal assombrada. 
- Deixa de ser boba garota, fantasma não existe só nos filmes de terror, 
disse Pedro. 
- Pedro tem razão Maria, fantasma não existe. 
- Não podemos ficar nessa chuva, se ficarmos pegaremos um resfriado. 
Quando Ana se aproximou da casa a porta se abriu e eles ficaram 
assustados, tão assustados que nem viram a placa. 
Quando entraram na casa a porta sumiu num passo de mágica e todos 
ficaram assustados e começaram a gritar: 
"Socorro! Socorro! Alguém nos ajuda, pois estamos presos." 
Quando as meninas viraram as costas deram de cara com um fantasma 
sem cabeça que falou: 
- Saia dessa casa enquanto é tempo! 
Ouvindo o fantasma os adolescentes com muito medo, decidiram ir 
embora, porém a porta não abriu, Ana e Maria ficaram paradas sem se mexer 
de tanto medo, quando de repente apareceu uma sombra que gritou: 
- Ah, ah, eu avisei, mas ninguém ouviu. Agora vão sofrer as 
consequências. 
Quando de repente o chão se abriu levando Maria e Ana para baixo da 
terra. Pedro apavorado disse: 
- Nos deixem ir embora, por favor! 
- Nunca! Disse o fantasma. Enquanto naquele buraco escuro as duas 
garotas gritavam: 
- Socorro! Socorro! Tire-nos daqui. 
 
Enquanto Pedro e Rodrigo estavam à procura delas, quando um dos 
meninos viram um homem com uma filmadora filmando dentro da casa. Foi ai 
10 
 
que Rodrigo teve a ideia de seguir o homem e descobrir o que ele estava 
fazendo, o homem entrou numa parede falsa que provavelmente poderia 
chegar até as meninas, mas eles não conseguiram, pois a parede tinha senha e 
eles não sabiam da senha. 
Rodrigo encontrou uma porta e resolveu bater, bateu tanto na porta 
que arrombou deixando a porta no chão e deu de cara com uma mulher que 
era idêntica a Ana, observando a mulher percebeu que ela estava com os pés 
cortados e as mãos. Em seguida ouviram um grito que dizia: 
-Socorro! não me mate, Pedro e Rodrigo ajudem-me, por favor! 
Ouvindo os gritos os dois saíram correndo e se depararam com uma 
porta e nela tinha uma placa que dizia: 
- Não entre se não irá se arrepender de ter entrado. 
Quando Pedro viu aquilo pegou uma tora de madeira que tinha ao seu 
lado e falou: 
- Quem está ai? 
- Pedro é você? Ajude-me sou eu Ana, tire-nos daqui. 
Rodrigo de imediato pensou que fosse mentira e que poderia ser mais um 
dos truques da casa dos fantasmas, mas mesmo assim criou coragem e tomou a 
tora de madeira da mão de Pedro e começou a bater na catacumba. 
Em seguida apareceu uma voz dizendo: 
- Corta! Essa cena ficou ótima, parabéns pelo talento de vocês. Eles 
ficaram assustados e sem entender do que se tratava. 
Ana mais uma vez sem entender perguntou: 
- Quer dizer que tudo isso era só um cenário de filme? 
- Sim, minha querida tudo isso as paredes o chão até mesmo o cemitério 
é falso. 
Sabe o que aconteceu com eles? Apesar do grande susto eles viraram 
atores e viveram muito felizes fazendo as pessoas felizes com suas histórias 
mirabolantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Joãozinho sem medo. ( Sondagem) 
 
Alyce Thacyelle Barbosa Vianna 
Thalles Esteves da Silva 
Era uma vez um menino chamado Joãozinho-sem-medo, pois não tinha 
medo de nada. Andando pelo mundo pediu abrigo em uma hospedaria. 
-Aqui não tem lugar. Disse o dono. 
 -Mas, se você não tem medo, posso mandá-lo para um palácio. 
-Por que eu sentiria medo? 
 -Porque ali todo mundo sente. Ninguém saiu de lá, a não ser morto. 
Joãozinho... Levou um candeeiro, uma garrafa, uma linguiça, e lá se foi. 
À meia-noite, estava comendo sentado à mesa quando ouviu uma voz 
saindo da chaminé: "Jogo?" E Joãozinho respondeu: 
 -Jogue logo! 
Da chaminé desceu uma perna de homem. 
Joãozinho bebeu um copo de vinho. Depois a voz tornou 
a perguntar: 
-Jogo? E Joãozinho: 
 -Jogue logo! E desceu outra perna de homem. 
Joãozinho mordeu a linguiça. De novo: 
 -Jogo? 
 -Jogue logo! 
 E desceu um braço. Joãozinho começou a 
assobiar. 
-Jogo? 
-Jogue logo! Outro braço. 
 -Jogo? 
-Jogue! E caiu um corpo, que se colou nas pernas e nos braços, ficando 
em pé um homem sem cabeça. 
-Jogo? 
-Jogue! Caiu a cabeça e pulou em cima do corpo. Era um homenzarrão 
gigantesco, e Joãozinho levantou o copo dizendo: ―À saúde!‖ 
O homenzarrão disse: 
-Pegue o candeeiro e venha. Joãozinho pegou o candeeiro, mas não se 
mexeu. 
-Passe na frente! disse Joãozinho. 
-Você! disse o homem. 
-Você. Disse Joãozinho. 
Então, o homem se adiantou e, de sala em sala, atravessou o palácio, com 
Joãozinho atrás, iluminando o caminho. Embaixo de uma escadaria havia uma 
portinhola. 
12 
 
-Abra! Disse o homem a Joãozinho. E Joãozinho: 
-Abra você! E o homem abriu com um empurrão. Havia uma escada em 
caracol. "Desça!" disse o homem. 
-Primeiro você! Disse Joãozinho. Desceram a um subterrâneo, e o 
homem indicou uma laje no chão. 
-Levante! 
 -Levante você! Disse Joãozinho. E o homem a ergueu como se fosse uma 
pedrinha. Embaixo da laje havia três tigelas cheias de moedas de ouro. 
-Leve para cima! disse o homem. 
-Leve para cima você! disse Joãozinho. 
E o homem levou uma de cada vez para cima. 
Quando foram de novo para a sala da chaminé, o homem disse: 
 -Joãozinho, quebrou-se o encanto! 
Joãozinho-sem-medo ficou rico com aquelas moedas de ouro, como era 
um rapaz muito bom ajudou muitas pessoas. 
Encontrou uma linda donzela, assim como ele ela era muito corajosa e 
sem medo, se casaram e moraram felizes no palácio. 
Sempre dava grandes festas, chamava todos do povoado, as pessoas 
perceberam que o encanto havia realmente se quebrado e agora ali reina a paz 
e a alegria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
O espelho encantado 
Laura Santos e Silva 
Era uma noite de Halloween, estávamos nos divertindo muito, eu e meus 
amados primos, mas um fato nos surpreende... 
Que mais me lembro da minha infância era o grande espelho que havia 
na sala da casa da minha avó paterna. Estava sempre coberto por um grande 
lençol negro, o que despertava a minha curiosidade e de meus primos. 
Meus avôs diziam que aquele era um espelho amaldiçoado, capaz de 
roubar a alma de quem olhasse o seu próprio reflexo nele. Apesar de sermos 
bastante jovens não acreditávamos na história. Se fosse verdadeira não seria 
melhor destruir o espelho? 
Uma certa noite brincávamos sozinhos na sala quando meu primo teve a 
ideia de tirar o pano do espelho. Eu me calei, apesar de não acreditar que ele 
teria essa coragem, meu primo mais novo Felipe também não disse uma palavra. 
-Vocês são duas mariquinhas! 
Disse ele caminhando em direção ao espelho. Instantaneamente, levei 
minhas mãos aos olhos, não queria olhar. 
Foi um desespero, logo toda minha família estava na sala, pelo menos eu 
acreditava que estavam eu continuava com os olhos tampados, só tive coragem 
de olhar quando ouvir minha avó dizer pode abrir os olhos o espelho está 
tampado. 
Meu primo estava desmaiado, seus olhos estavam revirados, já Felipe 
estava sentado no chão em estado de choque, balançava de um lado para o 
outro com o dedo polegar na boca. 
Fiz terapia por anos para esquecer o que havia acontecido naquele dia. 
Tive pesadelos frequentes com aquele espelho por anos, sempre me via 
na sala e uma curiosidade crescente me fazia tirar o lençol. 
Casei-me e aceitei que o que havia acontecido foi obra do acaso minha 
própria avó contou que tudo era uma invenção dela para nos amedrontar. 
Resolvi então ser corajosa, é... era apenas um velho espelho que tinha 
pertencido há varias gerações a nossa família...tantos traumas por isso...Que 
bobagem! 
 
 
 
 
14 
 
Encurtando o caminho na volta da escola 
Camille de Araujo Souza 
Ashley Thayane Alves de Melo 
Tia Maria, como sempre adorava contar seus causos... um dia ela contou 
que quando criança se atrasou na saída da escola, e na hora em que foi voltar 
para casa já começava a escurecer.Com medo resolver encurtar o caminho, foi então que viu outra menina 
passando pelo cemitério e resolveu fazer o mesmo trajeto que ela. 
 Tratou de apressar o passo, até alcançá-la e se explicou: 
 - Andar sozinha no cemitério me dá um frio na barriga. Será você se 
importa se nós formos juntas? 
 - Claro que não. 
Eu entendo você! Quando estava viva, sentia exatamente a mesma coisa. 
 - Ahhhhhhhhhhhhhhhhh! Ahhhhhhhhhhhhhh! 
 Tia Maria contou que levou um susto tão grande que sua alma até 
parecia ter saído de seu corpo, desde esse dia reza diariamente um pai nosso 
para essa pobre alma penada, e nunca mais passou por lá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
A loira... é o dizem... 
 
Michele Santana Alves 
 Desde muito pequeno escuto esse conto, quando era menorzinha 
chegava a ter muito medo, confesso... hoje sei que é simplesmente um conto de 
assombração, ou melhor uma lenda. 
Há quem diga que ela vive nos banheiros das escolas. Possui farta 
cabeleira loira, é muito pálida, tem os olhos fundos e as narinas tapadas por 
algodão, a fim de que o sangue não escorra. Causa pânico entre os estudantes. 
Gostava de cabular as aulas, escondendo-se no banheiro. Um dia, caiu, 
bateu com a cabeça e morreu. Agora, seu fantasma vaga à espera de 
companhia, assombrando todos aqueles que fazem o mesmo que ela costumava 
fazer. 
Loira, loira do banheiro, menina do algodão, big loura. Todos já 
ouviram falar dela. 
Minha avó dizia que algumas vezes é uma mulher feita, outras vezes, 
uma menina. Os locais de sua aparição podem variar: escolas, centros 
comerciais, hospitais. 
Entre os caminhoneiros, surge nos banheiros de estrada, de costas, 
linda, corpo perfeito, belas pernas. Porém, ao se voltar para sua vítima, com o 
rosto sangrento, causa o horror. 
Acredita-se, também, que seja possível invocá-la. Para isto, basta 
apertar a descarga por três vezes seguidas ou chutar, com força, o vaso 
sanitário. Então, ela aparecerá pronta para atacar a primeira pessoa que 
entrar no banheiro. 
Ahhhhhh! Mesmo sabendo que é irreal, sinto arrepios toda vez que 
escuto seu nome. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
PARANORMAN 
 
 Abner Ramos Vieira 
Paulo Jhonatan do Vale Araujo 
 
Certo garoto chamado Norman vivia com seu pai Perry, sua mãe Sandra 
e sua irmã adolescente Courtney em Blithe Hollow. 
 Norman era considerado um esquisitão por seus colegas de escola, pois 
ele fala com os mortos, incluindo sua avó que gosta de assistir a filmes de 
terror com ele. 
Entretanto, nem seus pais nem ninguém acredita que Norman tivesse 
esta habilidade, além de seu amigo gordinho Neil. 
O tio maluco de Norman, o Sr. Prenderghast, sempre que o encontra lhe 
diz que ele deve se proteger da maldição da bruxa. 
Quando o Sr. Prenderghast morre seu fantasma explica para Norman 
que ele tem que pegar o seu livro e cumprir com um ritual no túmulo da bruxa 
ainda naquele dia, só assim poderá proteger a cidade. 
Norman encontra o livro, que é um conto de fadas, e vai para o local que 
seu tio pediu. 
Procura pra cá, pra lá... e onde estão os sete túmulos dos homens que 
condenaram a bruxa há trezentos anos atrás. 
Entretanto, Norman é interrompido pelo valentão da escola Alvin e os 
mortos saem de seus túmulos e invadem a cidade. 
Logo Norman tem um sonho e descobre que a bruxa é a garota Agatha, 
que foi sentenciada a morte em 1712 devido ao seu poder de médium. 
Com medo, mas Norman tenta convencer Agatha que sua vingança está 
fazendo que ela fique igual àqueles que a mataram. 
Graças a Deus tudo se resolve, a cidade volta à paz cotidiana, os meninos 
que não gostavam dele se desculpam inclusive todos que sempre duvidaram 
dele... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://maniacosporfilme.files.wordpress.com/2013/04/paranorman-2.jpg
http://maniacosporfilme.files.wordpress.com/2013/04/paranorman-2.jpg
17 
 
Certo hotel na Transilvânia (filme) 
Marcela Gonçalves França Belém 
Laura Santos e Silva 
 
Conde Drácula, triste e com muita saudade de sua amada, decide 
construir um, super... mega... Hotel, chamado Transilvânia. Ele é conhecido 
por ser um resort cinco estrelas que serve de refúgio para que os monstros 
possam descansar do árduo trabalho de perseguir e assustar os humanos e 
possam junto com suas famílias podem viver livres da intromissão do mundo 
humano. 
O local é comandado por ele mesmo, Conde Drácula, mas há um fato 
pouco conhecido sobre ele, é que ele não é apenas o príncipe das trevas, mas 
também é um pai super-protetor de sua amada filha adolescente, Mavis. 
Com medo que ela queira conhecer o mundo ele inventa contos de 
perigo para amedrontar seu espírito aventureiro. 
No dia esperado, o dia do aniversario de 118 anos de Mavis ele resolve 
convidar os amigos para comemorar, ao longo de um fim de semana. 
 O que ele não esperava era que Jonathan, um humano sem noção, fosse 
aparecer no local justo quando o hotel estava repleto de convidados e, ainda 
por cima, se apaixonasse por Mavis. 
Drácula o pai coruja e enciumado faz de tudo para que Jonathan e Mavis 
não fiquem juntos. 
Na verdade ele faz isto porque tem ódio dos humanos que mataram 
sua esposa, e inclusive criou o Hotel para nunca mais os vê-los. 
 Mas, como um pai que ama verdadeiramente sua filha, ele acaba 
entendendo e aceitando a paixão dos dois e permite que Jonathan faça parte 
da família. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Cidade dos monstros 
Geilson dos Santos São Miguel 
Daiane Mendes Alves 
Raiane Vitória Teixeira da Silva 
 
Condomínio dos monstros fica na rua mortinho da silva, número 13. seus 
moradores são apavorantes. A criançada do bairro morre de medo de chegar 
perto do prédio roxo de cinco andares. 
Apesar de seu aspecto assustador e do burburinho que se ouve, será 
igual a todos os outros condomínios? 
O que será que acontece lá dentro? Apenas se ouvem... 
-Auauauuuuuu! 
-Tum!tum!tum!tum! 
-Há,há,há, há! 
-Clanc!clanc! 
-Cheeeeegaaaa! 
A múmia acordou revoltada com o barulho, interfonou para todos os 
apartamentos exigindo uma reunião para discutirem o assunto. 
-não é possível! Tenho que dormir 1000 anos, mas não vou conseguir 
com essa barulheira! Façam favor de descer para o playground à meia-noite, 
para discutirmos o problema! 
-Blém! Blém! Blém!blém! 
O relógio tocou, anunciando o começo de uma sexta-feira 13. 
Os monstros foram chegando onde a múmia já esperava, com muito sono 
e mau-humor. 
Frankenstein desceu pelas escadas, pois não cabia no elevador, à mula 
sem cabeça veio galopando pela porta da garagem. 
O saci chegou em um redemoinho de vento. O fantasma atravessou as 
paredes. A bruxa entrou voando com a vassoura, junto com o drácula, 
transformado em morcego. 
 Já o lobisomem, o bicho- papão e o esqueleto vieram pelo elevador 
mesmo. 
- Vamos logo com isso, porque hoje é noite de lua cheia - avisou o 
lobisomem. 
- È bom mesmo, porque estou morrendo de sede - reclamou o drácula. 
-... E minha poção está esfriando - resmungou a bruxa. 
- Qual é o problema? - perguntou o Frankenstein com sua voz rouca. 
Todos reclamavam. Afinal de contas, já era meia- noite, e os monstros 
queriam sair para fazer maldades. Ninguém queria passar a sexta-feira 13 em 
uma reunião de condomínio. 
-Eu tenho várias reclamações a fazer-interrompeu a múmia batendo na 
Mesa. Este prédio está muito bagunçado, aqui ninguém respeita ninguém. 
19 
 
 
- O que quer dizer com isso? Quis saber o saci. 
- Eu quero dizer que andam acontecendo coisas que devem parar de 
acontecer! Por exemplo, s.r. Saci - continuou, olhando enviesada para o 
negrinho travesso. - algum moleque por aqui tem a mania de apertar todos os 
botões do elevador. 
O saci deu uma risadinha e ficou quieto, nesse momento o esqueleto 
pediu a palavra: 
- Não acho que eu deva ser sacrificado. Afinal de contas,nunca 
incomodei ninguém. 
- Pois é, mas o prédio está cheio de ossos que você esquece por aí, 
emporcalhando o chão - observou a múmia. 
E assim a múmia foi detalhando a cada um... as pulgas do lobisomem..., os 
blecautes do Frankenstein..., e o fantasma... 
Espera aí, o do trapo... meus negócios não interferem no dia a dia do 
nosso condomínio. - interrompeu o fantasma. 
- O quéeeeeeeeee? Isso é o que você pensa! E então a múmia fez a maior 
reclamação. 
Pois fique sabendo que os ruídos das suas correntes é um dos motivos 
pelos quais marquei esta reunião. 
O drácula então com autoridade de príncipe das trevas fez uma 
proposta. 
Acredito que todos estejam querendo resolver isso de uma vez e ir 
embora. Vamos fazer um acordo, está bem? Se todos nós ficarmos quietos por 
uma noite, você nos deixará em paz? 
A múmia pensou na proposta. 
- De acordo! Respondeu entre um bocejo e outro, já pensando em seu 
sono milenar. A reunião estava encerrada. Saíram todos correndo para a rua, 
pois ninguém queria ficar em casa nesta sexta-feira 13! 
Os monstros voltaram pra casa quando o dia estava quase amanhecendo. 
Mas, quando se arrumavam para dormir... 
- Roooooonc! Começou o ronco da múmia...! 
 Então todos começaram a reclamar da Múmia e logo deram um jeitinho 
nela... a enviaram para o Egito enquanto estava naquele belo e pesado sono... 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Caio? Caio? 
Cesar Francisco dos Santos Nascimento 
Laissa Cristina da Silva Nascimento 
Silvia Beatriz Felix Miranda: Escriba 
 
 Em Bom Despacho tinha uma fazenda à venda, mas ninguém queria 
comprar: era mal-assombrada. 
Quando o preço chegou lá embaixo, veio de Luzes um comprador para 
fechar negócio. 
O caseiro aconselhou o homem a passar a noite na fazenda e deixar a 
decisão para o dia seguinte. E o homem ficou para dormir. 
 De madrugada, acordou com uma voz cavernosa: 
- Caaaaaaio? Caaaaaaio? – a voz repetia. 
Acontece que o homem se chamava Caio. Ele estranhou muito e foi com 
custo que gaguejou: 
-A-a-a-qui. 
E na mesma hora um osso de perna caiu em cima dele. 
O homem gelou, mas não adiantava correr, a assombração sabia até seu 
nome. Melhor era continuar deitado e se cobrir todinho. 
Dali a pouco o vozeirão recomeçou: 
- Caaaaaaio? Caaaaio? 
E se a assombração não soubesse o nome dele coisa nenhuma e 
estivesse só perguntando se podia cair? Por via das dúvidas, Caio murmurou: 
-Sim. 
Caiu outro osso. E Caio matutava. Será que a assombração estava 
pensando que ―Sim‖ queria dizer ―Sim, pode cair‖? Ou ―Sim, sou eu, o Caio‖? 
Resolveu desvendar a questão de uma vez por todas. 
-Eu?! 
 Caiu mais um osso. 
De novo: 
- Caaaaaio? Caaaaaaaaaio? 
E o Caio, para testar: 
- Cai! 
Caiu outro osso. 
Aí o Caio começou a achar que a assombração estava gozando a cara 
dele. 
- Caiiiuuuu? – por coincidência, a assombração desafinou nessa hora. 
O homem teve um treco. Deu dois tiros para o alto, chorando nervoso: 
- Cai, mas cai logo, que eu não aguento mais essa história! 
E para a surpresa, quem despencou do forro do teto foi o caseiro, que 
não queria dono novo na fazenda onde ele gostava de vadiar. 
 
21 
 
O homem que dizia que enganou a morte 
 Diogo Henrique dos Santos Silva 
Silvia Beatriz Felix Miranda 
 
Reconto: Ricardo Azevedo 
Um pobre homem que morava num casebre com a mulher e seis filhos 
pequenos, vivia triste e inconformado por ser tão miserável e não conseguir 
melhorar de vida. 
Um dia, descobriu que estava grávida de novo. Assim que o sétimo filho 
nasceu, o homem disse à mulher: 
- Vou ver se acho alguém que queira ser padrinho de nosso filho. 
Vestiu o casaco e saiu de casa com ar preocupado. Temia que ninguém 
quisesse ser padrinho da criança recém-nascida. 
Desanimado, voltava para casa, quando deu com uma figura curva, 
vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala. A bengala era de osso. 
- Se quiser, posso ser madrinha de seu filho - ofereceu-se a figura, com 
voz baixa. 
- Quem é você? - perguntou o homem. 
- Sou a Morte. 
O homem não pensou duas vezes: 
- Aceito, quero ser madrinha de meu sétimo filho! 
E assim foi. No dia combinado a Morte apareceu com sua capa escura e 
sua bengala de osso. O batismo foi realizado. Após a cerimônia, a Morte 
chamou o homem de lado. 
- Fiquei muito feliz com seu convite - disse ela. - Já estou acostumada a 
ser maltratada. Na verdade - confessou a Morte -, você é a primeira pessoa 
que me trata com gentileza e compreensão. 
- Quero retribuir tanta consideração. Pretendo ser uma ótima madrinha 
para seu filho. 
 A Morte declarou que para isso transformaria o pobre homem numa 
pessoa rica, famosa e poderosa. 
 - Só assim, você poderá criar proteger e cuidar de meu afilhado. 
 O vulto explicou então que, a partir daquele dia, o homem seria um 
médico. 
 - Médico? Eu? - perguntou o sujeito, espantado. - Mas eu de medicina não 
entendo nada! 
 Mandou o homem voltar para casa e colocar uma placa dizendo-se 
médico. Assim aconteceu, o homem ficou muito rico, cuidou muito bem de sua 
família, deu do bom e do melhor... 
Certa noite bateram na porta da casa do médico. Dessa vez não era 
nenhum doente pedindo ajuda. Era uma figura curva, vestindo uma capa 
escura, apoiada numa bengala feita de osso. A figura falou em voz baixa: 
22 
 
 - Caro compadre, tenho uma notícia triste: sua hora chegou. Seu filho já é 
homem feito. Estou aqui para levar você. 
 O médico deu um pulo da cadeira. 
A Morte foi embora contrariada, e no dia seguinte apareceu na. 
casa do médico. 
 - Que história é essa? Ontem você me enganou! 
 O médico tentou negociar. Disse que queria viver mais um pouco. 
 A Morte fez "sim" com a cabeça. 
 - Tenho um último pedido a fazer, quero que me prometa uma coisa. Jure 
de pé junto que só vai me levar embora depois que eu terminar a oração. 
 A Morte jurou e o homem começou a rezar: 
 - Pai-Nosso que. Começou, parou e sorriu. 
 - Vamos lá, compadre - grunhiu a Morte. – Termine logo com isso que eu 
tenho mais o que fazer. 
 - Coisa nenhuma! - exclamou o médico saltando vitorioso da cama. 
 - Você jurou que só me levava quando eu terminasse de rezar. Pois bem, 
pretendo levar anos para acabar minha reza... 
...E foi assim que o homem enganou a danada da morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Uma noite de mistério no museu. 
Vinícius Campos Pereira 
Jhonata Alison Mendes Evangelista 
 
Carlito uma garotinho muito estudioso e curioso mudou-se de cidade e 
foi conhecer o maior museu do Brasil a pedido da doce professora. Muito feliz 
decidiu ir de bicicleta, conheceu praças e lojinhas ao redor do museu. 
Chegando lá ficou abismado, tudo era muito lindo, o prédio e de suas 
instalações era enorme, mais parecia um castelo. Estavam expostas 500 mil 
peças: trajes e utensílios que pertenceram à história brasileira, uma sala 
reservada a Santos Dumont, pioneiro da aviação, quadros de Tarsila do 
Amaral, relógios antigos, e um gigantesco dinossauro montado bem no centro 
do museu. 
Além disso, as instalações do museu abrigavam uma biblioteca com cem 
mil livros de todos os tipos. Ao redor do prédio, um grande e belíssimo parque 
usado para as pessoas que gostam de exercícios ou para recreação das 
crianças. 
Mas de repente Carlito percebeu que havia anoitecido e não havia mais 
ninguém, realmente estava sozinho e trancado. Na verdade se sentiu 
apavorado, pois à noite aquele lugar parecia tenebrosa e assustadora. 
Foi quando ouviu vozes, gritos, gargalhadas... correu embaixo de uma 
pequena mesa e começou a espiar... acontecia de tudo… 
Era bonecos de cera jogando futebol, o avião de Santos Dumont 
decolando ao comando de um macaquinho empalhado, e pra ajudar um enorme 
eassustador dinossauro correndo atrás de uma caveira... 
Rezou, rezou... já não sabia mais a que santo apelar, até que amanheceu 
ao abrirem o museu saiu correndo e contou sua aventura no museu aos pais e 
amigos, todos riram muito, dizendo que ele estava de brincadeira. 
 
24 
 
Um velho casebre 
Leonardo Tomais Domingues 
Kaik Alex Miguel Arruda 
Num dia chuvoso e escuro decidi viajar. Estava no meio do nada quando 
meu carro parou de repente. Fiquei com medo do que podia me acontecer. 
Avistei uma casa um pouco longe do local onde eu estava, e empurrei 
meu carro até aquela casa grande, velha e toda cercada de mato. Bati na porta 
e uma velha senhora de olhar simpático me atendeu, contei a ela o que havia 
acontecido, e não tinha onde dormir, então ela me ofereceu um quarto e um 
prato de comida. 
Fui para o quarto dormir, estava tudo muito quieto. De repente, uma 
porta bateu com muita força, eu me levantei para ver o que tinha acontecido. 
Andei pela casa toda e não vi ninguém. 
Quando voltei para o meu quarto, vi que minha janela estava aberta, 
fiquei com tanto medo que logo fui dormir. Pela manhã, acordei e a velhinha 
estava sentada me olhando dormir. Fiquei assustado com o jeito que ela me 
olhava. 
Não consegui entender o que ela queria comigo, então ela me chamou, e 
falou que já haviam arrumado o meu carro e que eu podia ir embora, mas fiquei 
pensando. ―Por que ela queria que eu fosse embora com tanta pressa‖? 
Imaginei que havia algo que ela não queria que eu visse. Ela me deixou 
tomando café sozinho e foi para o celeiro. Eu a segui, sem deixar ela me ver e 
entrei. Foi então que a senhora me pegou de surpresa. 
-Este é um vilarejo de fantasmas! Disse ela. 
Ela falou com uma voz muito triste e vingativa que eu tinha que sumir, 
caso contrário me transformaria também em um fantasma... então comecei a 
correr... esse quase foi o meu fim! 
 
 
25 
 
Um menino muito esperto que o enganou o lobo. 
João Vitor Oste 
Raiane Vitória Teixeira da Silva 
Era uma vez... Não faz tanto tempo assim e num lugar não muito longe- 
um menino que entrou por um atalho que atravessava uma floresta e foi 
capturado por um lobo faminto. 
–Que bobinho... - Disse o lobo, sorrindo. E levou o menino para sua 
caverna. 
–Que é que você vai fazer comigo? - Perguntou o menino. 
O lobo lambeu os beiços e respondeu: 
–Eu vou te comer, é claro. 
–Assim? Cru?- Perguntou o menino. 
O lobo rugiu. 
–Quer dizer... Suspirou o garoto- Você não vai nem me cozinhar antes? 
O lobo pensou um pouco. 
- Então... Disse em seguida-... O que é que você sugere? 
-Bom, acontece que eu sei uma receita ótima, de sopa de menino. 
O lobo, que estava com fome e também era guloso, mal conseguia se 
conter. 
–Hummmmmm!- Estava babando- Do que é que eu preciso? 
E o menino disse: 
-Sopa de menino 
Ingredientes: 
(Para servir um lobo faminto) 
Um menino 
(De tamanho médio) 
Um caldeirão de ferro bem grande. 
Uma tonelada de batatas 
Um montão de cebolas 
Uma tina de rabanetes 
Uma carroça cheia de cenouras 
Bala de frutas 
Um poço cheio D' água 
Um barril cheio de tijolos 
Uma colher de pedreiro 
Modo de fazer: 
1 - Pegue o menino 
2- Lave-o bem, principalmente atrás das orelhas. 
3- Coloque-o firmemente dentro do caldeirão de ferro 
4- Acrescente água, cenouras, batatas, cebolas, rabanetes e mais as balas de frutas 
para temperar. 
5- Sente-se no barril de tijolos e mexa bem, até quinta-feira, usando a colher de 
pedreiro. 
26 
 
E lá se foi o lobo atrás de todos os ingredientes. Correu de um lado para 
o outro, de cima para baixo, daqui pra li, por todo lado, por todo canto. 
Quando o lobo voltou, o menino conferiu tudo. 
–Mas que lobo bobo! Você esqueceu-se do sal! 
O lobo ficou sem graça. 
Assim foi... o menino sugeriu diferentes receitas, o lobo muito bobinho 
aceitava as sugestões. 
Em meio a tanta confusão, e cansaço ouviu-se um barulho, era o pobre 
que tinha desmaiado. 
Caiu o lobo. Caíram as portas do celeiro. Caiu a bicicleta. Caiu a 
casinha. Caíram o os baldes de bombeiro, a manteiga e o latão de lixo. 
O menino agarrou as flores. ’ Mas que lobo mais bobo"- Pensou ele 
voltando para sua casa. 
Quando ele chegou em casa, sua mãe já estava esperando. 
 -Mãe, mãe!- Chamou ele. 
- Peguei um atalho pela floresta e fui apanhado por um lobo faminto, 
que me deu balas, este chapéu e uma bicicleta nova. E ainda mandou estas 
flores para você. 
-Que lobo bonzinho! Agora venha jantar enquanto está quente. Disse a 
mãe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
A Morte e o cemitério... 
Bianca Tainá Ferreira de Campos 
Diogo Natã Arruda da Silva 
Era uma sexta-feira. Chovia muito lá fora. Um homem estava sentado no 
sofá quando se levantou com o susto, as luzes se apagavam e acendiam. 
Levantou-se e foi pegar as velas na gaveta do armário na cozinha. 
Bastou o homem acender a vela por um minuto e já viu, ao seu lado, uma 
figura esquelética com capa preta e uma foice. O homem pulou de susto e logo 
perguntou: 
– Quem é você? 
A figura apenas olhou pro velho e disse: 
– Você vai morrer. 
– Como assim? – insistiu o velho. 
– Você vai morrer. 
O homem logo se irritou com aquela figura porque a única coisa que ela 
dizia era que ele iria morrer. O homem, que já era velho e cansado, decidiu 
acabar com aquela história. Levou a figura até a porta e disse: 
– Não sei quem você é e estou cansado demais pra brincadeiras. Volte 
outro dia. E, sem mais nem menos, pôs a figura estranha para fora. 
Passado alguns anos, o homem, foi ficando mais velho ainda. O homem 
refletia e pensava no que havia acontecido naquele dia. Um dia, quando estava 
conversando com um amigo, perguntou: 
– Você, compadre, conhece alguma coisa que é tipo um esqueleto e usa 
uma roupa preta com uma foice? 
– Bom, compadre, dizem que isso é a morte. E quando ela aparece pra 
nós é que ela veio nos buscar. 
O homem ficou pensando... pensando e viu que estava na hora de 
morrer, pois já estava muito cansado e não havia mais o que fazer, passou a 
chamar a morte de todos os jeitos, mas ela nunca vinha. 
28 
 
 Até que um dia, ao lado de sua cama, estava a morte com a cara 
sorridente: 
– Quer morrer? 
– Sim, senhora morte. Não aguento mais a vida que tenho, aliás, já estou 
muito velho. 
– Ah, quando eu vim lhe buscar, você me jogou pra fora. Agora, como 
castigo, irá viver pra sempre! 
O homem suplicou, implorou, mas não conseguiu fazer com que a morte o 
levasse. A morte foi embora, e nunca mais foi atrás do homem. Ele ainda suplica 
à morte que o leve... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
O defunto que devia. 
Jessony Cristina Silva de Freitas 
 
Na cidade de Bom Despacho um moço que devia tanto e a tanta gente 
que sua vida virou um inferno. O tempo todo batiam na porta dele para cobrar. 
Até que uma noite ele não aguentou mais e decidiu se fingir de moto. 
Na manhã seguinte, quando os cobradores chegaram, encontraram o 
moço de olhos fechados, todo vestido de preto, quietinho, deitado em cima da 
mesa. 
— Coitado, perdeu mais do que qualquer um de nós. Diziam. 
Mas um sapateiro muito sovina, a quem o moço devia um real, não quis 
saber de perdoar a dívida. Ficou na casa, à espera dos parentes, para cobrar 
de quem pudesse. 
O moço lá, se fingindo de morto, e nada de parente nenhum chegar. 
Mesmo porque morto pobre não tem parente. Acontece que o sapateiro, além 
de pão duro, era cabeça dura, e não arredou o pé. 
Escureceu, uns ladrões passaram por perto, viram a porta aberta, a casa 
em silencio, e decidiram entrar. O sapateiro só teve tempo de se enfiar debaixo 
da mesa. 
— Era defunto desgraçado, não tem uma alma velando por ele! 
Comentaram os ladrões. 
E aproveitaram para dividir umas moedas que tinham roubado. Sobrou 
uma, e um ladrão propôs: 
 — A moeda é do primeiro que enfiar uma faca no peito do morto! O 
defunto reviveuna hora e desandou a gritar: 
— Ui ui ui! 
— Ei ei ei! O sapateiro escutou o morto gritando e, lá debaixo da mesa, 
também desandou a berrar. 
— Quando os ladrões viram o morto gritar e escutaram aquela voz 
responder, saíram em correria, deixando o dinheiro para trás. 
— Pensando e repensando nas lindas moedas, o mais valente tratou de 
convencer os amigos a voltar: 
A essa altura o ex-morto já estava dividindo a fortuna com o sapateiro. 
Quando os ladrões chegaram perto da casa, escutaram as moedas sendo 
repartidas e... 
— E o meu real? E o meu real? 
— Ai ai ai! São muitas almas! Pensaram os ladrões ―O dinheiro nem está 
dando!‖. 
— E desapareceram de vez, estrada afora. 
 
 
 
30 
 
 
Quando nasce um monstro 
João Victor de Campos Bueno 
Quando nasce um monstro existe duas possibilidades: Ou ele nasce nas 
florestas distante... Ou debaixo da sua cama. Se ele nasce na floresta acaba a 
história. Mas se ele nasce debaixo da sua cama existe duas possibilidades: 
Ou ele te come... Ou você fica amigo dele e o leva à escola. Se ele te 
comer acaba a história. Mas se você ficar amigo dele e o levar à escola existe 
duas possibilidades: 
Ou ele senta quietinho, faz toda lição e se torna o 1° monstro a jogar no 
time de basquete... Ou ele come a sua professora. Se ele sentar quietinho 
acabou a historia. Mas se ele comer a sua professora existem duas 
possibilidades: 
Ou ele fala ―Ummmm‖... que delicia e dança rock, Ou ele fala, há foi mal 
turma e sai fora da escola derrubando as paredes. Se ele dançar rock acaba a 
história. Mas se ele sai fora, existem duas possibilidades: Ou ele senta na praça 
e fica coçando a Cabeça, ou respira fundo e segue em frente rumo às florestas 
distantes. 
Se ele senta na praça acaba a história. Mas se ele segue para as florestas 
distantes existem duas possibilidades: Ou ele encontra um hotel caríssimo no 
caminho e resolve dormir lá... Ou ele da à volta no prédio e encontra um 
guarda chuva velho e resolve dormir embaixo dele. 
Se ele dormir no hotel caríssimo acaba a historia. Mas se ele dormir em 
baixo do guarda chuva velho existem duas possibilidades: 
Ou uma ajudante da cozinheira vai lá fora e joga uma panela de mingau 
na cabeça do monstro... Ou vê o monstro e para no meio do caminho. 
Se a joga o mingau na cabeça do monstro acaba a história. Mas se ela 
para no meio do caminho existem duas possibilidades. Ou o monstro lhe dá o 
maior susto de sua vida e ela sai gritando socorro, ou o monstro lhe dá uma 
rosa e os dois se apaixonam. 
Se ela sai gritando socorro acaba a história. 
Mas se os dois se apaixonam existem duas possibilidades: ou ela dá um 
beijo no monstro e ele vira um lindo rapaz... ou o monstro beija a mocinha e ela 
vira uma monstra. Se o monstro vira um lindo rapaz acabou a história. 
Mas se a mocinha vira uma monstra existem duas possibilidades: ou o 
monstro diz, eca como você ficou feia... Ou o monstro diz, veja bem eu sou um 
monstro e você é uma mostra vamos nos casar? 
Mas se eles se casarem terão um bebe monstro. Então...existem duas 
possibilidades: Ou ele nasce nas florestas distantes... Ou de baixo da sua cama. 
 
31 
 
A Bruxa 
 
Jane Cássia Moreira Fernandes 
Isabelly Cristina Bortoletto de Barros 
 
 A Bruxa é uma mulher velha, alta e magra, corcunda, queixo fino, nariz 
pontudo, olhos pequenos e misteriosos, cheia de sinais nos cabelos e manchas 
na pele. 
Seu trabalho é carregar meninos e meninas muito sapecas que teimam em não 
dormir cedo. 
Para evitar que a Bruxa entre numa casa, deve-se riscar nas portas os 
símbolos, ou seja, o sinal de uma estrela de seis pontas feita com dois 
triângulos, ou a estrela de cinco pontas. 
Muito esperta quando consegue capturar umas crianças faz um de seus 
pratos preferidos... Confira a receita. 
 
ENSOPADO DE SAPO SECO COM CRIANÇA SAPECA. 
 
INGREDIENTES: 
 
45 sapos secos 
15 batatas podres 2 litros de caldo de morcego 
1 xícara de ovas de sapo 
1 pitada de unhas de dragão 
1 copo de leite podre 
1 criança bem sapeca. 
 
 
MODO DE FAZER: 
 
Cozinhe os sapos e as batatas podres no caldo de morcego até ficarem macios 
acrescente uma criança bem sapeca e bem limpinha, tempere com as ovas de 
sapo junte a pitada de unhas de dragão e o leite podre. 
Prove e se não estiver bem azedo, acrescente mais um pouco de leite podre. 
 
 
SERVIR NAS NOITES DE LUA CHEIA! 
 
 
 
 
 
32 
 
Dois velhos amigos: A MORTE E O FERREIRO 
Tainara Pereira Mota 
Ha muito, muito, muito... tempo, quando os bichos falavam e o Sol tinha 
fases como a Lua, dois reinos vizinhos entraram em guerra. 
 Então a Morte procurou um ferreiro, numa pequena aldeia, perto do 
ultimo campo de batalha. Ele era um homem valente, não se assustou ao ver a 
Morte parada na porta. 
- Já chegou a minha hora? 
- Não. Preciso dos seus serviços. 
A Morte mostrou a gadanha. 
- Precisa de uma lamina nova - o ferreiro disse. - Vai demorar um pouco. 
Melhor a senhora sentar. 
- Eu nunca sento - a Morte respondeu. 
Entregou a gadanha e ficou num canto, confundida com as sombras. 
O ferreiro segurou a gadanha, sentiu o peso dela e disse: 
O ferreiro trabalhou a noite toda. Pela madrugada, a gadanha tinha uma 
lamina nova. Chegava a brilhar de tão afiada e pontuda. 
 A Morte saiu das sombras, pegou a gadanha, examinou-a. 
 - Ficou muito boa, ferreiro. Quanto lhe devo? 
- Nada. 
- Então, obrigada. Ate outro dia. 
- Espere ai. Quero um favor em troca. 
A Morte esperou. 
- Quero que a senhora, me avise com antecedência. Para eu me 
preparar pra minha hora. 
- Avisarei. 
 Anos e anos se passaram. O ferreiro nunca mais teve noticias da Morte. 
Na verdade ate se esqueceu dela, até que; 
 - Não. Vim busca-lo. 
 - Mas como?! A senhora prometeu que ia me avisar com antecedência. 
 - Eu avisei. 
 - Não recebi aviso nenhum. 
 - Seus cabelos ficaram brancos? Seu rosto se encheu de rugas... Suas 
pernas ficaram fracas...Suas costas encurvaram... 
 - Então, ferreiro? Quantos avisos mais você queria? 
 - Mas, quero um aviso com hora e lugar certos. 
 - Dentro de sete dias, aqui no jardim. A morte disse e sumiu. 
 Quando o prazo se encerrou, ele estava no jardim, à espera da Morte. 
Ele não disse nada. Ela também não disse nada... foram andando juntos, como 
velhos amigos. 
 
 
33 
 
 
Alunos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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