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CURSO GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DISCIPLINA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PROFESSOR RONALDO DA COSTA FORMIGA ALUNO DANIEL MALTEZ PORTELLA MATRICULA: 20203301310 TEMA Trabalho Infantil e a violação ao Direito Humano a educação Rio de Janeiro, 23 de Agosto de 2022. “A entrega da atividade deve ser realizada através do item Entrega da Avaliação – Fórum de Discussão [AVA 1], conforme o prazo estipulado em calendário acadêmico.” Trabalho Infantil e a violação ao Direito Humano a educação “Crianças brasileiras que fazem o ensino fundamental e trabalham vão pior na escola, segundo um estudo divulgado na manhã desta quinta-feira (30) pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). A segunda parte do Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), que avaliou o desempenho em matemática, leitura e ciências naturais de 134 mil estudantes da América Latina, mostra que, entre os estudantes do quarto ano do fundamental, os que estão sujeitos a trabalho infantil têm nota mais baixa tanto em leitura quanto em matemática.” Como destacado em uma reportagem do Jornal O Globo do dia 30/07/2015 (Links para um site externo.), o trabalho infantil piora o desempenho escolar, diminuindo a capacidade de leitura e interpretação, bem como habilidades matemáticas. Diante deste fato indaga-se a educação é essencial para a inserção social da criança? Sim, a educação é o primeiro passo para romper o círculo vicioso da pobreza; há relação entre os níveis de educação e os níveis de remuneração que as pessoas podem alcançar. Nesse sentido, o trabalho infantil de "caráter exploratório" se transforma em uma preocupação de âmbito mundial, particularmente no que se refere aos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Em primeiro lugar, a criança começa a trabalhar cada vez mais cedo (entre cinco e seis anos). Em segundo lugar, o trabalho se estabelece como uma necessidade permanente da criança, o que afeta substancialmente seus estudos, ao contrário dos países desenvolvidos nos quais a criança trabalha em épocas específicas do ano. E, finalmente, as crianças nos países em desenvolvimento trabalham cada vez mais, e com mais freqüência, em condições que afetam seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e intelectual. A formação estabelecia-se fora da família, entre vizinhos, amigos, amos e criados, crianças e velhos, mulheres e homens. É desde esta concepção que Ariès (1978) fala de uma infância historicamente (des)coberta na medida em que os adultos - o Estado e a sociedade - se perguntam o que fazer com as crianças. Afirma, ainda, que a escola substituiu a aprendizagem como meio de educação a partir do fim do século XVII. Criaram-se refúgios para guardar crianças. No final do século XVII apareceram as primeiras creches urbanas na França e Inglaterra; sob a ótica assistencialista, visavam afastar as crianças pobres do trabalho servil que o sistema capitalista em expansão impunha, além de servir como guardiãs de crianças órfãs e filhas de trabalhadores. Vem desde aí, para o centro de debate político, a guarda e a educação das crianças na legislação social e nas reformas escolares desde o século XVIII. As crianças da classe trabalhadora iniciam sua perambulação entre a necessidade material do trabalho precoce e a luta pelo direito a uma vida infantil que desfrute da escolaridade. De acordo com estudos realizados pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), apesar dos "progressos realizados em todo o mundo no sentido de proteger a criança e garantir seus direitos", chama atenção a exploração do trabalho infantil como um dos piores abusos realizados contra esses direitos. O capitalismo neoliberal generalizou a pobreza, obrigando muitas famílias a recorrer ao trabalho dos filhos para garantir sua subsistência. Pelo trabalho, as crianças abandonam a escola. Quando adultos, pela perda da educação, só conseguem ocupações que exigem menor qualificação e pelas quais recebem menores ganhos. Em conseqüência, provavelmente serão pais de novas crianças trabalhadoras, reproduzindo intergerações a pobreza. O desenvolvimento baseia-se no acelerado desenvolvimento tecnológico que nada mais é que o conhecimento científico aplicado à produção. Criar conhecimento supõe educação superior, e seu fundamento está na educação básica, que é a plataforma de qualquer modelo de desenvolvimento que aspire à eqüidade. Não educar as crianças significa desperdiçar a formação do capital humano, o que trava desenvolvimento nacional. Sem educação, não haverá capital humano qualificado como motor básico da produtividade e da competitividade. https://www.scielo.br/j/rbedu/a/H47t7CqQbFF5BKzVQX4GCBh/?lang=es; Antonio Sandoval Ávila , Universidad de Guadalajara, Centro de Estudios sobre el Cambio y las Instituciones , Mexico https://www.scielo.br/j/cpa/a/ppb4KQV5wnc4PsvMjXjtn4G/?lang=pt Elisiane Sartori , São Paulo, , Universidade Estadual de Campinas, IFCH , Ciências Sociais, Brazil
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