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Acidente Vascular Encefálico: Causas, Sintomas e Tratamento

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1 INTRODUCÃO
O acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença cerebrovascular, considerada como uma síndrome que consiste no desenvolvimento rápido de distúrbios clínicos focais da função cerebral, global no caso do coma, que tem duração de 24 horas ou levam a morte sem outra causa apresentada que não a de origem vascular (BRUNNER & SUDDARTH, 2014).
O AVE é classificado em dois grupos: AVE isquêmico (AVEI) e o AVE hemorrágico. O que é mais frequente, com cerca de 85% dos casos é o AVEI, que é caracterizado pela interrupção do fluxo sanguíneo (obstrução arterial por trombos ou êmbolos) em uma determinada área do encéfalo (TARANTINO, 2013).
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2 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO 
É um rompimento ou obstrução dos vasos responsáveis por levar sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área cerebral que foi afetada. Pode ser Isquêmico ou Hemorrágico, o acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como o famoso derrame, constitui hoje um dos principais problemas de saúde publica.  Sendo assim pacientes vitimas de AVC tanto isquêmico quanto hemorrágico constitui em uma emergência medica (BRUNNER & SUDDARTH, 2014).
3. CLASSIFICAÇÃO
O AVE Isquêmico se da quando ha uma obstrução da artéria, interrompendo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, sendo assim chamado de isquêmico (OLIVEIRA & ANDRADE, 2001).
O AVE Hemorrágico é o segundo derrame do comprimento de um vaso, e não de seu entupimento. A obstrução da artéria pode se apresentar na forma de um trombo, que é um coagulo de sangue que se forma na parede dos vasos sanguíneos (BRUNNER & SUDDARTH, 2014).
	
5 SINTOMATOLOGIA
O AVE pode acontecer  sem gerar qualquer sintomas visíveis, quando existente são: Cefaleia muito intensa, náuseas , vômitos ,diminuição da forca de um dos lados do corpo, perda da sensibilidade, alteração da visão, rosto assimétrico,dificuldade de levantar o braço ou segurar objetos,sonolência, dificuldade de permanecer de pé, perda de memória e alteração do nível de consciência(OLIVEIRA & ANDRADE, 2001).
6 DIAGNÓSTICO
Para diagnosticar o AVE podemos citar diversas formas: Através do histórico do paciente, exame clinico, tomografia computadorizada, punção lombar, angiotomografia, ressonância magnética, além de exames metabólicos de imagem que podem auxiliar na identificação da área isquêmica (no caso de AVEI), tomografia por emissão de pósitron (OLIVEIRA & ANDRADE, 2001).
7 TRATAMENTO
Concluindo o diagnostico do paciente do AVE além de reabilitação física, dieta e fármacos como: Fenobarbital, Fenitoína, Corticoides, Dipiridamol entre outro para reduzir os fatores de riscos, e em alguns casos, cirurgias e cuidados que ajudem ao paciente a adaptasse a déficits específicos, equipe multidisciplinar disponível, ultrassom vascular extracraniano, Doppler transcraniano, Angiotomografia computadorizada e equipe Neurológica 24 horas (ROLIM & MARTINS,2011).
8 HISTÓRICO 
Paciente idosa deu entrada na unidade de emergência, em companhia do familiar, em uso de cadeira de rodas, com queixa de desvio de comissura labial a direita + paresia a direita + Cefaleia intensa há 04 horas. Nega outros sintomas associados. Refere HAS, DM. Nega alergia medicamentoso. Faz uso das seguintes medicações de maneira regular: Losartana 10mg 12/12h, Anlodipino 5mg 1x ao dia, AAS 100mg após o almoço, Metformina 850mg 3x ao dia, após o café da manhã, almoço e janta, Insulina NPH 12/12h. 20 UI pela manhã e 11 a noite
9 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
DE: Risco de integridade da pele prejudicada relacionado á fatores mecânicos e imobilidade física, excreção extrema de idade. (CIDE00047).
DE: Mobilidade no leito prejudicada relacionado a prejuízo musculoesquelético, força muscular insuficiente caracterizado por capacidade prejudicada para virar-se de um lado para o outro. (CIDE 00091).
DE: Deambulação prejudicada ao equilíbrio prejudicado, força muscular insuficiente, humor depressivo, prejuízo musculoesquelético, caracterizado por capacidade prejudicada para recorrer a distância necessária. (CIDE00088).
DE: Risco de queda, relacionado a imobilização, idade acima de 65 anos, dificuldade na marcha, equilíbrio prejudicado, mobilidade física prejudicada. (CIDE 00155).
DE: Risco de infecção. (CIDE 00004).
DE: Risco de flebite. (CIDE  
10 PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
· Administrar os fármacos conforme prescrição medica:
· Manter o equilíbrio hidroeletrolítico, administrando liquido de acordo com prescrição;
· Oferecer a cada duas horas o urinol ou a comadre, em caso de incontinência urinaria;
· Realizar higiene oral cuidadosamente,mais banho de aspersão sob vigilância;
· Manter vigilância hemodinâmica e neurológica:
· Manter comunicação com o paciente mesmo se ele estiver afásico;
· Realizar atividades de mobilização ativa e passiva tanto com o lado normal quanto com o lado afetado;
· Preparar o paciente para cirurgia se houver indicação;
· Ofertar dieta sob vigilância;
· Observar acesso periférico e atentar a sinais de infecção;
· Realizar mudança de decúbito 4/4h;
· Atentar a instabilidade hemodinâmica;
· Instalar colchão caixa de ovo
11 CONCLUSÃO
O AVE, acidente vascular encefálico, é uma das maiores preocupações dos profissionais da área da saúde atualmente, a cada ano que passa cresce o número de ocorrências nos casos (BRUNNER & SUDDARTH, 2014).
De acordo com o grau e a área que foi atingido pelo AVE, pode vim a apagar uma parte da rede de neurônios (células que transmitem informações) e gerar sérias sequelas motoras e de raciocínio, fazendo com que algumas pessoas fiquem totalmente dependentes, sem condições, às vezes nem de sair da cama (TARANTINO, 2013).
A fisioterapia é muito importante na reabilitação completa do paciente. Ainda que ele venha a parar com o tratamento, deve realizar exercícios diários, a fim de não regredir, perdendo as capacidades que adquiriu. Sempre que necessário deve buscar ajuda com profissionais competentes, resolvendo seus problemas e dúvidas. Muitos pacientes, ainda que não tenham recuperado suas funções como antes do AVE, podem ter uma vida normal, até trabalhar, desde que se façam algumas adaptações tornando melhor a sua qualidade de vida (BRUNNER & SUDDARTH, 2014).
12 REFERENCIAS
BRUNNER & SUDDARTH.  Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
TARANTINO. A. B. Doenças Pulmonares, 6 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
ROLIM, C.L.R.C. & MARTINS, M.M. Qualidade do Cuidado ao Acidente Vascular Cerebral Isquêmico no SUS. Rio de Janeiro: Nov. 2011.
OLIVEIRA, R.M.C. & ANDRADE, L.A.F. Acidente Vascular Cerebral. São Paulo: Julho/Set. 2001.

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