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SAUDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITARIA

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Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária 
 
Carga horária semestral: 60 horas 
 
I – Ementa 
 
 Propõe discussões acerca da estrutura e da dinâmica do meio 
ambiente e suas relações com o processo saúde-doença, bem como os 
principais fatores que alteram o equilíbrio e os efeitos decorrentes destas 
modificações sobre o homem, tendo em vista a melhoria da qualidade de 
vida. Analisa os instrumentos técnicos usados para o controle, a 
prevenção e a recuperação do ambiente. 
 
II – Objetivos gerais 
 
• Reconhecer a interdependência entre ambiente-saúde e o processo 
saúde-doença; 
• Identificar os principais problemas relacionados ao meio ambiente 
que interferem no processo saúde-doença em níveis individual e 
coletivo. 
 
III – Objetivos específicos 
 
• Justificar a importância do estudo da saúde ambiental para a 
enfermagem; 
• Discorrer sobre as principais fontes de poluição da água, do ar e do 
solo, bem como seus efeitos sobre a saúde; 
• Detectar os problemas e relacionar as medidas educativas e de 
controle; 
• Discutir as políticas de saúde vigentes e sua responsabilidade 
enquanto profissional e cidadão. 
 
IV – Competências 
 
 Entender a estrutura e a dinâmica do meio ambiente e suas relações 
com o processo saúde-doença. Compreender os principais fatores que 
alteram o equilíbrio e os efeitos decorrentes destas modificações sobre o 
homem e a sociedade na melhoria da qualidade de vida. Analisar os 
instrumentos técnicos usados para o controle, a prevenção e a 
recuperação do ambiente. 
 
V – Conteúdo programático 
 
1. Introdução: Aspectos Gerais Sobre Saúde Ambiental - Processo 
Saúde/Doença; Sustentabilidade, Meio Ambiente, Doenças do 
Aquecimento Global, Efeito Estufa, Repercussões das Mudanças 
Climáticas globais na saúde da população. Discussão de fatos 
atuais relacionados ao meio ambiente que atuam sobre o processo 
saúde/doença. 
2. Educação em Saúde Ambiental: Educação em Saúde e a 
importância para o processo saúde/doença, Educação participativa 
e a relação desse tipo de educação na Saúde Ambiental. 
Alfabetização Ecológica, marco histórico e a importância para a 
formação da sociedade para o desenvolvimento sustentável (Fritjof 
Capra), importância da existência de comunidades sustentáveis. 
3. Controle Social em Saúde Ambiental: os direitos humanos na 
garantia da saúde ambiental, controle social para a construção de 
políticas de saúde ambiental, deveres e direitos de se viver em 
sociedade, fortalecimento dos espaços democráticos e programas 
intersetoriais. 
4. Saúde Ambiental nos Serviços de Saúde: Considerando o meio 
ambiente, a sustentabilidade e as interfaces com outras áreas e 
outros setores da saúde sobre o processo/saúde doença. 
5. Políticas Públicas em Saúde Ambiental: Evolução histórica 
mundial (política x saúde), órgãos governamentais fiscalizadores 
ligados ao meio ambiente (ex: IBAMA, Ministério Público, Secretaria 
do Meio Ambiente, CONAMA), Conferências Internacionais (ex: 
Adelaide e Sundval) importância e relevância dessas Conferências 
sobre a Saúde Ambiental, Impacto das Conferências Internacionais 
em âmbito Nacional e Articulação com a Saúde Pública brasileira; 
Contexto histórico e importância da criação da Secretaria de 
Vigilância Sanitária (SVS), da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA) e da Coordenação de Vigilância em Saúde 
(COVISA). 
6. Atuação da Vigilância Sanitária: planejamento; atuação; 
Fiscalização, dados Epidemiológicos e instrumentos de controle. 
Qualidade dos medicamentos e Alimentos Seguros; Controle de 
Vetores e Saúde Pública Veterinária (Zoonoses). 
7. Recursos Hídricos: Distribuição de água no planeta, Ciclo 
hidrobiológico, Crescimento populacional x abastecimento de água, 
Definição e Importância dos Mananciais, Perfil histórico da utilização 
da água para o consumo humano, Conferências Internacionais 
sobre a água (ECO-92, Dia Mundial da Água, Agenda 21, Lei das 
Águas - Lei Nº 9.433, de janeiro de 1997), Hidrometria no Brasil 
como energia, Sistema de Captação de água para consumo, 
doenças de veiculação hídrica de acordo com a Fundação Nacional 
de Saúde (FUNASA). 
8. Esgoto: Importância do Saneamento básico para o processo 
saúde/doença, dados atuais do IBGE, Agentes poluidores da água, 
agentes poluidores de água pelo esgoto, doenças relacionadas ao 
esgoto, Impacto da falta de saneamento básico na saúde da 
população e nos serviços de saúde. 
9. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Não Perigosos: 
Classificação dos Resíduos Sólidos (perigosos e não perigosos). 
Função do gerenciamento dos resíduos não perigosos, etapas do 
gerenciamento (da geração até a destinação final), Política Nacional 
de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 02/08/2010), Locais de 
destinação dos resíduos sólidos não perigosos, resíduos passíveis 
de reciclagem, coleta seletiva, identificação e segregação dos 
resíduos sólidos (CONAMA - resolução 275/01). 
10. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Perigosos: 
Características dos resíduos perigosos (inflamabilidade, 
corrosividade, toxicidade e reatividade), diagrama de Hommel, 
classificação, divisão e identificação simbólica dos resíduos de 
serviços de saúde (Lei nº 12.305, de 02/08/2010 e norma ABNT 
NBR 10004/2004), Função do gerenciamento dos resíduos 
perigosos, etapas do gerenciamento (da geração até a destinação 
final), locais de destinação dos resíduos sólidos perigosos. 
11. Uso do solo: Histórico do planejamento urbano e o uso do 
solo, cidades-modelo de planejamento; Proteção do Solo, Relação 
contaminação do solo x contaminação da água, relação 
contaminação do solo x doenças, principais doenças relacionadas 
com a contaminação do solo. 
12. Ar, Energia e Ruído: Atmosfera terrestre, composição do ar, 
Contaminação atmosférica (gases e combustíveis), Camada de 
Ozônio, substâncias que afetam a camada de ozônio e efeito estufa, 
patologias associadas a má qualidade do ar, Protocolos de Quioto 
e Montreal. Fontes de energia (renováveis e não renováveis). 
Impacto da utilização de energias não renováveis na saúde, como o 
uso de radiação. 
13. Saúde e Segurança dos trabalhadores: Terceirização, 
precarização do trabalho e os efeitos para a saúde do trabalhador e 
o meio Ambiente. Saúde como patrimônio do trabalhador. 
Classificação dos riscos ao trabalhador pelo Ministério do Trabalho 
(acidente, ergonômico, físico, químico e biológico). Ruídos e saúde 
do trabalhador. Doenças vinculadas ao trabalho, uso de EPI’s e tipos 
de proteção. Função da Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA). 
 
VI – Estratégia de trabalho 
 
 As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas 
diretrizes do plano de ensino, na modalidade SEI. O desenvolvimento dos 
conceitos e conteúdos ocorre com apoio de bibliografia, propostas de 
leituras, exercícios, textos complementares, discussões no fórum e 
sugestão de literatura e filmes, quando possível. Em conjunto com a 
atividade do professor da disciplina, ocorre o fórum para aprofundar 
discussões relevantes a cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o 
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar 
recursos como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e 
palestras que permitam aos alunos compreenderem na prática a teoria 
apresentada. 
 
VII – Avaliação 
 
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva 
em conta todo o percurso acadêmico do aluno, como segue: 
• Acompanhamento de frequência. 
• Acompanhamento de nota. 
• Desenvolvimento de exercícios e atividades. 
• Atividades complementares. 
A avaliação presencial completa esse processo. Ela é feita no polo de 
apoio presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário 
acadêmico. Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos 
exercícios, questionários e atividades, de modo que o aluno possa 
acompanhar sua evolução e rendimento escolar, possibilitando, ainda, a 
oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e feedback. 
 
VIII - BibliografiaBásica 
 
CARVALHO, I C de M. Educação ambiental: a formação do sujeito 
ecológico. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2004/2012. 
 
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9.ed. São Paulo: 
Gaia, 2003/2015. 
 
PHILIPPI JUNIOR, A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos 
para um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2014. + Biblioteca 
Virtual + Minha Biblioteca 
 
Complementar 
 
CAPRA, F; STONE, M. K.; BARLOW, Z. Alfabetização ecológica: a 
educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 
2013. 
 
ALMEIDA, M. C.; CARCALHO, E. A. (orgs). Educação e complexidade: 
os sete saberes e outros ensaios. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2013. 
 
MARQUES, M. C. C; SILVEIRA, D. Vigilância sanitária: teoria e pratica: 
da gestão ao risco sanitário = VISA: da gestão ao risco sanitário. São 
Paulo: Rima, 2006. 
 
NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso 
agrícola. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2011. 
 
PELICIONI, M. C. F.; MIALHE, F. L. Educação e promoção da saúde: 
teoria e prática. São Paulo: Santos, 2015. + minha Biblioteca 
 
VIEIRA, J. L. Código sanitário do Estado de São Paulo. 7.ed. São Paulo: 
Edipro, 2008. 
 
SILVA, E. Saúde ambiental: o meio ambiente e o homem. São Paulo: All 
print, 2012. 
	II – Objetivos gerais
	III – Objetivos específicos

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