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17/03/2023, 21:38 Derivadas: aplicações
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00331/index.html# 1/63
Derivadas: aplicações
Prof. Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
Descrição
O conceito de derivada na obtenção de retas tangentes e normais, em taxas relacionadas e em problemas
de máximos e mínimos.
Propósito
Representar o conceito de derivada de uma função na determinação das equações das retas tangente e
normal, na resolução de problemas de taxas relacionadas e no estudo do comportamento de funções para a
obtenção de máximos e mínimos locais e globais.
Preparação
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou use a
calculadora de seu smartphone/computador.
17/03/2023, 21:38 Derivadas: aplicações
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00331/index.html# 2/63
Objetivos
Módulo 1
Retas tangentes e normais ao grá�co de uma função
Aplicar o conceito de derivada na obtenção das retas tangente e normal em um ponto.
Módulo 2
Taxas de variação através da derivada
Aplicar o conceito de derivada na obtenção das taxas de variação através de taxas relacionadas.
Módulo 3
Derivada no estudo de funções e de seus pontos extremos
Aplicar o conceito de derivada no estudo de funções e de seus pontos extremos.
Módulo 4
Derivada na análise dos pontos críticos e na otimização
Aplicar o conceito de derivada na análise dos pontos críticos e nos problemas de otimização.
17/03/2023, 21:38 Derivadas: aplicações
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00331/index.html# 3/63
Introdução
No vídeo a seguir, o professor Sandro Davison apresenta os objetivos a serem atingidos a cada módulo.
1 - Retas tangentes e normais ao grá�co de uma função
Ao �nal deste módulo, você será capaz de aplicar o conceito de derivada na obtenção das
retas tangente e normal em um ponto.

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Vamos começar!
Como traçar retas tangentes e normais à uma função?
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre retas tangentes e normais ao gráfico
de uma função no vídeo a seguir.
Derivada como coe�ciente angular da reta tangente
Uma das interpretações gráficas para a derivada de uma função real é que esta representa a inclinação da
reta tangente ao gráfico da função, em um determinado ponto. Desta forma, a aplicação da derivada de uma
função real permite a obtenção da equação da reta tangente e da reta normal ao gráfico, no ponto analisado.
A derivada de uma função real em um ponto q do seu domínio foi definida por:
Rotacione a tela. 
Se este limite existir e fornecer um número real, a função terá derivada no ponto q do seu domínio.
A utilização das diversas regras de derivação facilita a obtenção de uma equação analítica para a função
derivada de f(x), simbolizada por f’(x).

f ′(q) = lim
x→q
f(x) − f(q)
x − q
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00331/index.html# 5/63
Observe a imagem: o quociente utilizado no limite representa a inclinação da reta secante que liga os pontos
(q, f(q)) e (x, f(x)). Esta reta faz um ângulo α com o eixo positivo x. A inclinação desta reta, que na Geometria
Analítica é representada pelo coeficiente angular da reta (ms), é calculada pelo valor da tangente
.
Ao aplicarmos o limite nesse quociente, o valor de x se aproximará cada vez mais do ponto q, fazendo com
que a reta secante tenda cada vez mais à reta tangente ao gráfico no ponto q.
Desta forma, a derivada da função em um ponto pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta
tangente ao gráfico da função no ponto analisado. Isto é, a derivada vai valer a tangente do ângulo que a reta
tangente forma com o eixo positivo x.
Rotacione a tela. 
Observe na imagem a seguir o coeficiente angular da reta tangente ao ráfico da função no ponto analisado:
ms =
Δy
Δx
=
f(x)−f(q)
x−q
f ′(q) = mt = tgα = lim
x→q
ms = lim
x→q
f(x) − f(q)
x − q
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Equação da reta tangente ao grá�co de f(x)
A Geometria Analítica nos mostra que existem várias formas de apresentação da equação de uma reta no
R2, isto é, no plano definido pelos eixos x e y. Uma forma de apresentação da equação da reta será dada pela
equação reduzida: , m real.
Este tipo de equação é obtido pelo coeficiente angular da reta e pelas coordenadas
de um ponto que pertence à reta.
Neste item, deseja-se obter a equação da reta tangente ao gráfico de no ponto Assim,
este ponto de tangência, obrigatoriamente, pertence à reta.
Rotacione a tela. 
Como foi analisado no item anterior, o coeficiente angular da reta tangente é igual à derivada da função no
ponto 
Portanto, substituindo o valor de m pela derivada, obtém-se a equação da reta tangente ao gráfico de 
no ponto .
Então, se você souber o valor da função e de sua derivada no ponto q, a equação da
reta tangente que passa nesse ponto poderá ser obtida.
Ressalta-se que a obtenção da reta tangente pode ser aplicada para verificar se os gráficos de duas funções
são tangentes entre si em um ponto. Este conceito se baseia na afirmação de que se os gráficos são
tangentes no ponto p, assim, eles apresentam uma tangente comum que passa neste ponto.
t : y − y0 = m(x − x0)
f(x) (q, f(q)).
t : y − yq = m(x − xq),  m real 
(q, f(q)).
f(x)
(q, f(q)) : t : y − f(q) = f ′(q)(x − q)
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Equação da reta normal ao grá�co de f(x)
A reta normal ao gráfico de f(x) em um ponto q é a reta ortogonal (perpendicular) à reta tangente ao gráfico
neste ponto.
A Geometria Analítica nos apresenta o conceito de que existe uma relação entre o coeficiente angular de
duas retas ortogonais. Assim, se a reta n é ortogonal à reta t: .
Então, o coeficiente angular da reta normal é dado por .
Esta relação se baseia no fato de que o ângulo que a reta normal faz com o eixo 
simbolizado no gráfico por vale 90° + 
Em relação à derivada da função no ponto q, o coeficiente angular da reta normal será:
Rotacione a tela. 
Assim, a equação da reta normal ao gráfico de f(x) no ponto q será definida por:
Rotacione a tela. 
Lembre-se de que o ponto pertence à reta normal. Desta forma, se você souber o valor da função
e de sua derivada no ponto q, pode-se obter também a equação da reta normal que passa no ponto q.
mt ⋅ mn = −1
mn = − 1
mt
x,
β, α.
mn = −
1
mt
= −
1
f ′(q)
n : y − f(q) =(− 1
f ′(q)
)(x − q)
(q, f(q))
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Mão na massa
Questão 1
Obter a equação da reta tangente à função f(x) = 3x2 + 2x – 1 quando x = 2.
Parabéns! A alternativa B está correta.
A equação da reta tangente será dada por: .
Para
Usando as regras de derivação .
Assim, sendo a reta tangente

A y = 15x - 11
B y = 14x - 13
C y = 15x + 10
D y = 14x + 3
E y = 14x + 11
y − f(q) = f ′(q)(x − q)
x = 2 → f(2) = 3 ⋅ 22 + 2 ⋅ 2 − 1 = 12 + 4 − 1 = 15
f ′(x) = 6x + 2
f ′(2) = 6 ⋅ 2 + 2 = 14,
y − 15 = 14(x − 2) → y = 14x − 13
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Então, a alternativa correta é a letra B.
Questão 2
Obter a equação da reta normal à função no ponto .
Parabéns! A alternativa B está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
Questão 3
Uma reta que tem ângulo de 45º com o eixo positivo x é tangente à curva:
f(x) = −x
x2+1
x = 2
A 75x + 150y - 240 = 0
B 125x + 15y - 244 = 0
C 100x + 150y - 220 = 0
D 125x + 120y - 240 = 0
E 85x + 75y - 240 = 0
f(x) = 2 + 5 ln(x2)
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no ponto p. Determineas coordenadas do ponto p e a equação da reta tangente. Caso seja necessário,
use na solução .
Parabéns! A alternativa C está correta.
Se a reta tangente faz ângulo de com eixo positivo então .
Assim,
 Mas, assim: .
Substituindo na função .
Portanto, o ponto P será .
A equação da reta: .
Assim, a alternativa correta é a letra C.
Questão 4
Os gráficos das funções e são tangentes no ponto
de abscissa igual a 3. Determine o valor de .
ln 100 = 4, 6
A (15, 14) e y = 4x + 6
B (16, 12) e y = 3x + 12
C (10, 25) e y = x + 15
D (12, 24) e y = 2x + 8
E (18, 20) e y = 2x + 12
45∘ x, mt = tg 45∘ = 1
f ′(p) = mt = 1. f ′(x) = 5 2x
x2
= 10
x
, 1 = f ′(p) = 10
xp
→ xp = 10
yp = f (xp) = 2 + 5 ln(100) ≈ 25
(10, 2 + 5 ln 100) = (10, 25)
y − f(p) = f ′(p)(x − p) → y − (25) = 1(x − 10) → y = x + 15
f(x) = −2x2 + 16x − 24 g(x) = x2 + bx + c
b + c
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Parabéns! A alternativa D está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
Questão 5
Seja a função . Sejam duas retas tangentes ao gráfico desta função. Uma das retas é
tangente ao ponto . A outra tangente intercepta a primeira reta no ponto de abscissa zero.
Determine o ponto de tangência da segunda reta ao gráfico de e sua equação.
A 4
B 3
C 2
D 1
E 5
f(x) = 2x2 + 1
P(1, 3)
f(x)
A ( – 1,3) e 4x + y + 1 = 0
B ( – 1,3) e x + 4y + 1 = 0
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Como a reta tangente ao gráfico de no ponto tem 
A equação da reta será 
 ponto da reta para . Assim, ponto de interseção das duas retas
.
A segunda reta passa no ponto e é tangente ao gráfico de .
Considerando que é o ponto de tangência.
Equação da reta:
Mas, esta reta passa no ponto que pertence a
Então, substituindo na equação da reta:
Como é o ponto dado no enunciado, o ponto .
Reta tangente:
Então, a alternativa correta é a letra A.
C ( 1, 3) e 4x + y + 1 = 0
D ( 1,3)e x + 4y + 1 = 0
E ( -1,3) e x + y + 1 = 0
f ′(x) = 4x, f(x) x = 1 m = f ′(1) = 4 ⋅ 1 = 4
y − 3 = 4(x − 1) → y = 4x − 1
O x = 0 → y = 4 ⋅ 0 − 1 = −1
(0, −1)
(0, −1) f(x)
Q(a, b)
y − (−1) = f ′(a)(x − 0) → y + 1 = 4ax
(a, b)
f(x) : (a, b) = (a, 2a2 + 1)
(2a2 + 1) + 1 = 4a ⋅ a → 2a2 = 2 → a2 = 1 → a = ±1
a = 1 Q(−1, 3)
y + 1 = −4x → 4x + y + 1 = 0
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Questão 6
Para que valores de k, a equação com real diferente de zero, tem apenas uma solução.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
Teoria na prática
ex = kx2, k
A k = e
2
2
B k = e
2
4
C k = e
2
8
D k = − e
2
4
E k = − e
2
16
_black
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Um avião desenvolve uma trajetória de uma parábola com uma equação dada por ,
com a altura (h) e posição horizontal (x) medidas em km. Quando o avião estiver a da sua saída, ele
soltará uma bomba. Essa bomba, após o lançamento, descreverá a trajetória da reta tangente na trajetória
do avião. Determine a que distância do ponto de partida do avião a bomba se chocará ao solo. Considere
que o solo é totalmente plano e está na mesma altura da saída do avião, isto é, 
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A reta com p e q reais, é tangente ao gráfico de no ponto de
ordenada e com abscissa maior do que 1. Determine o valor de :
h(x) = −2x2 + 8x
3 km
h = 0.
Mostrar solução
px + qy + 11 = 0, g(x) = x2+3
x+1
7
3
(p + q + 11)
A 5
B 6
C 7
D 8
E 9
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Resolvendo a equação do segundo grau:
Assim, pois deve ser . Reta tangente é do tipo:
e a reta tangente será ou 
Desta forma, a alternativa correta é a letra pois 
Questão 2
Seja a função . Seja a reta normal ao gráfico de no ponto com
abscissa . Determine a abscissa do ponto em que esta reta corta o eixo dos .
g(x) = 7
3
→
x2 + 3
x + 1
=
7
3
→ 3x2 + 9 = 7x + 7 → 3x2 − 7x + 2 = 0
x = 7±√7
2−4.3.2
2.3
= 7±5
6
= { 2
1
3
.
x = 2, > 1
y − 7
3
= g′(2)(x − 2) g′(x) = 2x(x+1)−(x
2+3)⋅1
(x+1)2
= x
2+2x−3
(x+1)2
assim, g′(2) = 22+2.2−3
(2+1)2
= 5
9
y − 7
3
= 5
9
(x − 2) 5x − 9y + 11 = 0
C, p + q + r = 5 − 9 + 11 = 7
h(x) = 3x2 + lnx,x > 0 r h(x)
x = 1 x
A 22
B 33
C 15
D 12
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Como
Então
Para
Portanto, a reta normal terá equação:
No ponto em que corta o eixo portanto
Desta forma, a alternativa correta é a letra A.
E 13
h′(x) = 6x + 1
x
→ h′(1) = 6 + 1 = 7
mn = − 1
h′(1)
= − 1
7
x = 1 → h(1) = 3 ⋅ 12 + ln 1 = 3
y − 3 = (− 1
7
)(x − 1)
x, y = 0,
0 − 3 = (− 1
7
)(x − 1) → x − 1 = 21 → x = 22
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2 - Taxas de variação através da derivada
Ao �nal deste módulo, você será capaz de aplicar o conceito de derivada na obtenção das
taxas de variação através de taxas relacionadas.
Vamos começar!
Taxas
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre as taxas de variação através da
derivada.
Taxas de variação através da derivada
Uma interpretação diz que a derivada de uma função real em um ponto representa uma taxa de variação
instantânea para este valor do domínio da função. No entanto, em certos casos, não se conhece a função
que relaciona diretamente as duas variáveis envolvidas no cálculo da taxa desejada.
Logo, a taxa de variação deve ser calculada, de uma forma indireta, através de taxas
conhecidas de outras variáveis.
Este método se baseia em definir um elo entre as duas variáveis desejadas, por meio do relacionamento de
outras variáveis e, assim, através do conceito da regra da cadeia, se obter a taxa desejada. Por isso, é

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denominada taxa relacionada.
Seja a função f(x) que determina a relação entre a variável y e a variável independente t. Para se determinar
a taxa média de variação de f(x) quando a variável t varia entre dois valores, utiliza-se a equação:
Taxa Média 
Rotacione a tela. 
Essa taxa nos apresenta a proporção entre a variação da função em relação à variação do domínio,
representado por t.
Atenção!
A derivada de f(t) no ponto q, como já sabemos, é o limite deste quociente quando t tende ao ponto q.
Assim, a derivada será o limite da taxa média quando t tende a q, que será denominada taxa de variação
instantânea ou simplesmente taxa de variação.
Em outras palavras, quando t vai se aproximando do ponto q, as taxas estão sendo calculadas com períodos
de variação do domínio cada vez menores. Quando t tender a q, a taxa, agora, será calculada praticamente
para este instante do domínio, por isso é denominada taxa instantânea no ponto q.
Rotacione a tela. 
Por exemplo, se a função relaciona a posição de um objeto com o tempo, a taxa média da variação de
 com t representa a velocidade média do objeto, e a derivada da função , em relação a t,
representará a taxa de variação instantânea da posição de acordo com a variação do tempo que, na Física,
denominamos velocidade instantânea ou simplesmente velocidade.
Outro exemplo: se a função relaciona o volume de uma esfera com o raio, a derivada da função
 em um ponto representa a taxa de variação do volume da esfera de acordo com a variação
do raio, para o instante em que o raio assumir o valor de 
Por fim, um aspecto prático importante. Quando se pede umataxa e não se define a
que variável ela se refere, normalmente está se pedindo a taxa em relação à variável
tempo.
=
Δf(t)
Δt
=
f(t)−f(q)
t−q
f ′(t) = lim
t→q
f(t) − f(q)
t − q
= lim
t→q
Δf(t)
Δt
f(t)
f(t) f(t)
V (R)
V (R) R = R0
R0.
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Taxas relacionadas
Em certos problemas, precisa-se estudar a variação de y em relação a uma variável t, porém não temos esta
dependência direta registrada por uma função real.
Exemplo
Por exemplo, pode haver casos em que conhecemos y em função da variável x, e a variável x em função da
variável t. Assim, para calcular a taxa de variação de y em relação a t, deveremos compor a taxa de y em
relação a x com a taxa de x em relação a t.
Esta composição é organizada usando o conceito da regra da cadeia. Apesar do exemplo ter sido dado para
apenas duas taxas, este método permite o relacionamento de diversas taxas. Essa composição entre as
taxas é denominada Taxas Relacionadas.
A obtenção de uma taxa, através do método das taxas relacionadas, tem sua aplicação em nossa vida
prática. Às vezes, a medição das taxas indiretas, intermediárias, são mais simples de serem obtidas do que
diretamente a taxa desejada.
Um exemplo hipotético: às vezes, é mais fácil obter a variação do raio com o tempo do que obter
diretamente a variação do volume com o tempo. Por isso, torna-se mais simples usar o método de taxas
relacionadas para o cálculo da variação do volume pelo tempo, usando-se a variação do raio com o tempo e
depois do volume pelo raio.
Atenção!
Ressalta-se que, para a aplicação deste conceito, como já informado, não existe limitação de quantas
variáveis podem ser usadas para se criar o relacionamento. O único ponto importante é que a cadeia de
relacionamento deve estar completa.
Por exemplo, caso se deseje obter a taxa instantânea de uma variável y em relação a uma variável t, mas só
se conheça o relacionamento de y em relação a x, de x em relação a v, de v em relação a u e, por fim,
de u em relação a t. Assim, deve-se buscar um ou mais relacionamentos para se sair da variável t até se
chegar à variável y.
Em outras palavras, conseguiremos fechar a cadeia se relacionarmos a taxa de y com x, do x com v,
do v com u e de u com t. E obteremos a taxa relacionada, através da regra da cadeia:
dy
dt
=
dy
dx
⋅
dx
dv
⋅
dv
du
⋅
du
dt
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Rotacione a tela. 
É óbvio que conhecendo-se todas as funções poderia se obter uma função composta de forma a se obter
uma função direta de y com t e depois aplicar diretamente a variável na função, como feito no primeiro item
deste módulo. Mas, às vezes, a composição de funções pode ser mais complexa do que se calcular as
derivadas individuais ou até mesmo, pode existir o caso em que não conhecemos uma função intermediária,
mas apenas a taxa de variação correspondente.
Até aqui, usamos exemplos de taxa relacionada através de uma única cadeia, mas podem existir casos nos
quais, ao se definir o elo, verifica-se a abertura de ramificações.
Exemplo
Por exemplo, deseja-se obter a taxa de variação de y em relação ao t, porém y depende de u e v e as duas
variáveis dependem de t.
Também, neste caso, usaremos a regra da cadeia para calcular a taxa desejada através das taxas
relacionadas, mas é necessário se observar a relação matemática entre as variáveis e usar a regra de
derivação específica. Vide alguns exemplos:
a) 
b) 
Mão na massa
Questão 1
A variável k depende diretamente da variável x, através da equação k = 2x2 + 2x + 10. Determine a taxa
de variação de k em relação a x, para quando x = 10.
y = u(t) + v(t) → dy
dt
=
d(u(t))
dt
+
d(v(t))
dt
= u′(t) du
dt
+ v′(t) dv
dt
y = u(t) ⋅ v(t) → dy
dt
=
d(u(t)v(t))
dt
= v(t)u′(t) du
dt
+ u(t)v′(t) dv
dt

A 40
B 42
17/03/2023, 21:38 Derivadas: aplicações
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Parabéns! A alternativa B está correta.
Taxa de variação de por é dada por .
Para
Assim, a alternativa correta é a letra B.
Questão 2
Um balão de gás de forma esférica é enchido de modo que seu raio aumente com uma taxa de 2cm/s.
Determine a taxa de variação instantânea do volume do balão pelo tempo, em cm3/s, para quando o
raio atingir o valor de 10cm.
C 51
D 63
E 55
k x dk
dx
= 2 ⋅ 2x + 2 = 4x + 2
x = 10 →
dk
dx
= 4 ⋅ 10 + 2 = 42
A 800πcm3/s
B 1800πcm3/s
C 700πcm3/s
D 900πcm3/s
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Deseja-se obter a taxa . Não se tem diretamente a relação entre e o tempo.
Porém, o enunciado informa 
Sabe-se, porém, que, pelo balão ter a forma esférica,
Portanto:
Para
Assim, a alternativa correta é a letra A.
Questão 3
Uma determinada área em é medida pela equação com e medidos em
metros. Sabe que as medidas e u variam com o tempo e tem taxas, respectivamente de
 e . Determine a taxa de variação da área A para um instante em que
.
E 600πcm3/s
dV
dt
∨
dR
dt
= 2 cm/s
V =
4
3
πR3 →
dV
dR
=
4
3
π3R2 = 4πR2
dV
dt
=
dV
dR
⋅
dR
dt
= 4πR2 ⋅ 2 = 8πR2 cm3/s
R = 10 cm → dV
dt
= 8π102 = 800πcm3/s
A, m2, v2 + u ⋅ x, u, v x
v,x
2 m/s, −1 m/s 3 m/s
v = u = x = 1 m
A 8 m
2
s
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Deseja-se obter a taxa porém não se tem a relação direta, mas, sim, as taxas temporais das
variáveis e .
Derivando a expressão em relação à variável t se tem:
Deseja-se esta taxa para quando substituindo estes valores as taxas conhecidas
Assim, a alternativa correta é a letra C.
Questão 4
Uma fábrica tem uma produção que depende do preço unitário do produto no mercado. Assim, a
relação entre a quantidade de itens produzidos (q), em milhões, pelo valor unitário (v), em reais, é dada
pela equação . Qual a taxa de variação da quantidade produzida em
B −6 m
2
s
C 6 m
2
s
D −8 m
2
s
E 9 m
2
s
dA
dt
,
u, v x
A = v2 + u ⋅ x
dA
dt
= 2v
dv
dt
+ u
dx
dt
+ x
du
dt
v = u = x = 1, e
dA/dt = 2 ⋅ 1 ⋅ 2 + 1 ⋅ 3 + 1 ⋅ (−1) = 6 m2/s
v2 + 10q√v + 10 − q2 = 0 (q)
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milhôes pelo tempo, medido em dias, quando o preço unitário está sabendo que o preço do
produto está aumentando a uma taxa de por dia.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
Questão 5
A temperatura de um forno medida em depende da pressão em seu interior, medida em
Pascal . Acontece, porém, que a pressão é regulada no forno pela tensão de alimentação de um
equipamento medida em Volts. Sabe-se que e 10. Determine a taxa de
variação da temperatura em relação ao tempo, em minutos, para um instante de sabendo
que a tensão de alimentação está crescendo a uma taxa de .
R$1, 00,
R$0, 50
A unidades de milhões/dia37
24
B unidades de milhões/dia57
24
C unidades de milhões/dia57
34
D unidades de milhões/dia17
44
E unidades de milhões/dia27
44
(T), ∘C,
(kPa)
(V ), T = p2+50
8
P = V
2
10
−
V = 15 V,
8 V/min
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Deseja-se obter a taxa porém não se tem diretamente a relação entre e o tempo.
Conhece-se a relação de T com com e V com o tempo, assim, pode ser usado o cálculo da taxa
através das Taxas Relacionadas:
Para
Assim,
A −75∘C/min
B −135∘C/min
C 75∘C/min
D 135∘C/min
E 95∘C/min
dT
dt
, T
P, P V
dT
dt
= dT
dP
⋅ dP
dV
⋅ dV
dt
dT
dP
=( P 2 + 50
8
)
′
=
2P
8
=
P
4
0C/kPa,
dP
dV
=( V 2
10
− 10)
′
=
=
V
5
kPa/V e
dV
dt
= 8V /minV = 15V → P = V
2
10
− 10 = 15
2
10
− 10 = 12, 5kPa
dT
dt
=
dT
dP
⋅
dP
dV
⋅
dV
dt
=
P
4
⋅
V
5
⋅ 8 =
2PV
5
=
212, 515
5
= 75∘C/min
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Assim, a alternativa correta é a letra C
Questão 6
Em um circuito elétrico, com duas resistências em paralelo e se calcula a resistência
equivalente através da fórmula . A resistência cresce com o tempo com uma
taxa de . A resistência decresce com o tempo com uma taxa de . Determine a taxa
de variação da resistência equivalente com o tempo, quando e 
Parabéns! A alternativa A está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
RA RB,
1
Rθq
= 1
RA
+ 1
RB
RA
0, 1Ω/ RB 0, 2Ω/5
RA = 50Ω RB = 100Ω
A
1
45
Ω/s
B 2
45
Ω/s
C 1
55
Ω/s
D 2
55
Ω/s
E 3
55
Ω/s
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Teoria na prática
Um carro de corrida percorre uma trajetória retilínea através de um movimento acelerado. Sua posição,
marcada a partir do ponto de partida, segue uma equação dada por , com s medido em metros e 
em segundos para . Determine:
a) A taxa de variação média da posição do carro, em relação ao tempo, entre os instantes e ;
b) A velocidade e a aceleração do carro para quando ele estiver a de sua partida.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Um cilindro de altura 20cm tem um raio que varia com o tempo, através de uma taxa de 2cm/s.
Determine a taxa de variação do volume do cilindro no instante em que o raio estiver em 10cm,
_black
s(t) = t4 t
0 ≤ t ≤ 3, 5s
t = 0 t = 1s
81m
Mostrar solução
A 80πcm3/s
B 400πcm3/s
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Sabe-se da Geometria que o volume do cilindro
Deseja-se mas 
Assim,
Para
Desta forma, a alternativa correta é a letra C.
Questão 2
Uma variável está relacionada com e através da equação . Sabe-se que 
y e u variam com o tempo com taxas medidas, respectivamente, de unidades de unidades de
C 800πcm3/s
D 800 cm3/s
E 600πcm3/s
V = πhR2 = 20πR2 cm3
dV
dt
= dV
dR
⋅ dR
dt
, dV
dR
= 2.20πR = 40πR
dV
dt
= 40πR ⋅ 2 = 80πR cm3/s
R = 10 cm →
dV
dt
= 800πcm3/s
z x, y u z = x ln y + cosu x,
−2 x/s, 5
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 e 3 unidades de u/s. Determine a taxa de variação de por tempo medido em segundo para o
instante em que e e .
Parabéns! A alternativa A está correta.
Como
Como
 para e :
y/s z
u = π/2,x = 2 y = e
A 5 unidades de z/s
B 15 unidades de z/s
C 25 unidades de z/s
D 50 unidades de z/s
E 75 unidades de z/s
z = x In y + cosu → dz
dt
= x 1
y
dy
dt
+ dx
dt
ln y − sen u du
dt
dx
dt
= −2, dx
dt
= 5e du
dt
= 3, u = π/2,x = 2 y = e
dz
dt
= x
1
y
dy
dt
+
dx
dt
ln y − senu
du
dt
=
=
2e
e
⋅ 5 + (−2) ln ln(e) − sen( π
2
) ⋅ 3 = 10 − 2 − 3 = 5
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3 - Derivada no estudo de funções e de seus pontos
extremos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de aplicar o conceito de derivada no estudo de
funções e de seus pontos extremos.
Vamos começar!
Estudos de Máximos e Mínimos de uma função
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre os Máximos e Mínimos de uma
função.

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Estudo do crescimento de uma função
A primeira derivada de uma função está associada à inclinação da reta tangente ao seu gráfico, assim, pode
ser relacionada ao comportamento da função em relação ao seu crescimento ou decrescimento em um
determinado ponto do seu domínio.
Da mesma forma, a segunda derivada da função mede a variação da primeira derivada, podendo ser
relacionada com a concavidade de uma função em um ponto.
Ao se combinar a análise de crescimento e de concavidade, pode-se obter os
pontos de máximo ou mínimo local da função, denominados pontos extremos.
Inicialmente, vamos relembrar a definição de crescimento ou decrescimento de uma função:
Estritamente crescente
Uma função será classificada como estritamente crescente em um intervalo I, se:
Estritamente decrescente
Uma função será classificada como estritamente decrescente em um intervalo I, se:
∀set ∈ I,  se s < t ⇒ f(s) < f(t)

∀s e t ∈ I,  se s < t ⇒ f(s) > f(t)
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Por outro lado:
Função Crescente
Uma função será classificada como crescente em um intervalo I, se:
Função Decrescente
Uma função será classificada como decrescente em um intervalo I, se:
Como já visto no módulo anterior, a derivada pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta
tangente em um ponto. Assim, o sinal da derivada está diretamente relacionado ao comportamento de
crescimento da função. Para se analisar este comportamento em um intervalo I, deve-se verificar o
comportamento em todos os pontos de I.
Desta forma, seja f(x) uma função contínua no intervalo I, então:
∀set ∈ I,  se s < t ⇒ f(s) ≤ f(t)

∀set ∈ I,  se s < t ⇒ f(s) ≥ f(t)
Se f'(x) > 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) será
estritamente crescente em I.
Se f'(x) < 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) será
estritamente decrescente em I.
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Exemplo I
Vamos determinar os intervalos em que a função , é crescente ou decrescente.
Derivando a função:
Rotacione a tela. 
Para se verificar o comportamento da função, deve-se analisar o sinal da derivada.
Como a função somente é definida por , a parcela - será sempre negativa. Logo, o sinal de 
será dado pelo sinal contrário à parcela .
 estritamente crescente.
 estritamente decrescente.
Deste modo, será estritamente crescente para e estritamente decrescente para
Estudo da concavidade de uma função
Uma determinada função em um intervalo I pode ter uma concavidade para cima (côncava) ou concavidade
para baixo (convexa). A imagem a seguir apresenta um exemplo desses dois tipos de concavidade em um
intervalo (a, b).
Se f'(x) = 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) é constante
em I.
f(x) = −x2 lnx, x > 0
f ′(x) = −2x lnx − x2 1
x
= −2x lnx − x = −x(2 lnx + 1)
x > 0 x f ′(x)
(2 lnx + 1)
f ′(x) > 0 → 2 lnx + 1 < 0 → lnx < − 1
2
→ x < e−
1
2 f(x)
f ′(x) < 0 → 2 lnx + 1 > 0 → lnx > − 1
2
→ x > e−
1
2 f(x)
f(x) 0 < x < e− 12
x > e−
1
2
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Uma função em um intervalo I tem concavidade para cima quando o gráfico de f(x) estiver sempre acima
das tangentes a este gráfico. Uma função em um intervalo I tem concavidade para baixo quando o gráfico de
f(x) estiver sempre abaixo das tangentes a este gráfico.
Se lembrarmos que a função derivada também é uma função, assim a derivada da função derivada, isto é, a
derivada de segunda ordem de f(x) analisa o crescimento ou o decrescimento da primeira derivada em um
determinado intervalo. Como consequência, será uma ferramenta para se analisar a concavidade de f(x).
Atenção!
Vamos provar isso de uma forma intuitiva. Observe que no intervalo I, em que a função tem a “concavidade
para cima”, a função é decrescente no início do intervalo, atinge um ponto de mínimo, e depois é crescente
na segunda parte do intervalo. De forma oposta, no intervalo I, no qual a função tem a “concavidade para
baixo”, a função é crescente no início do intervalo, atinge um ponto de máximo, e depois é decrescente na
segundaparte do intervalo.
Complementarmente, no ponto de máximo ou no ponto de mínimo, a tangente ao gráfico será horizontal e,
assim, seu valor de coeficiente angular m = 0. Portanto, nestes pontos, a derivada terá valor nulo. Este
detalhe será explorado com mais profundidade em um item posterior.
Juntando os dois conceitos, conclui-se que no intervalo com “concavidade para cima”, a derivada é negativa
no início (função decrescente), depois nula (no ponto de mínimo) e depois positiva (função crescente). Logo,
a função derivada será estritamente crescente. Consequentemente, a derivada da função derivada (derivada
de segunda ordem de f(x): f”(x)) será positiva.
Analogamente, no intervalo com “concavidade para baixo”, a derivada é positiva no início (função crescente),
depois nula (no ponto de máximo) e depois negativa (função decrescente). Portanto, a função derivada será
estritamente decrescente. Consequentemente, a derivada da função derivada (derivada de segunda ordem
de f(x): f”(x)) será negativa.
Resumindo
Desta forma, resumidamente, seja f(x) uma função que admite derivada de segunda ordem em um intervalo I
– Teste da Concavidade:
Se f”(x) > 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) terá concavidade para cima em I;
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Se f”(x) < 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) terá concavidade para baixo em I.
Ponto de in�exão
Seja um ponto p do domínio de f(x), com f(x) contínua em p. Se a função muda de nome de concavidade
antes e depois de p, diz-se que p é um ponto de inflexão de f(x).
Em outras palavras, se a concavidade na vizinhança à esquerda de p é “para baixo” e na vizinhança à direita
de p é “para cima”, ou vice-versa, então p é ponto de inflexão da função.
Importante: a derivada da função em um ponto de inflexão pode ser nula, pode não existir ou até mesmo ser
diferente de zero, mas obrigatoriamente, a função f(x) tem que ser contínua em p.
Exemplo II
Vamos analisar a concavidade e a existência de pontos de inflexão para a função:
Rotacione a tela. 
No exemplo anterior, foi calculada a derivada da função .
A análise da concavidade é feita através da derivada de segunda ordem:
 concavidade para cima;
 concavidade para baixo. Desse
modo:
A função terá "concavidade para cima" para e a função terá "concavidade para
baixo" para . No ponto , a função é contínua e muda de concavidade, assim,
 é um ponto de inflexão de .
Extremos locais ou relativos
f(x) = −x2 lnx,x > 0
f ′(x) = −x(2 lnx + 1)
f ′′(x) = (−1)(2 lnx + 1) − x 2
x
= −2 lnx − 3
f ′′(x) > 0 → 2 lnx + 3 < 0 → lnx < − 3
2
→ x < e−
3
2 : f(x)
f ′′(x) < 0 → 2 lnx + 3 > 0 → lnx > − 3
2
→ x > e−
3
2 : f(x)
f(x) 0 < x < e− 32 f(x)
x > e−
3
2 x = e−
3
2 f(x)
x = e−
3
2 f(x)
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Seja uma função definida em domínio tal que .
A função terá um máximo relativo ou local em um ponto p de seu domínio se existir algum intervalo
aberto I (vizinhança de ), contendo o ponto , tal que:
Rotacione a tela. 
O ponto p será denominado ponto de máximo relativo (local) de f(x) ou maximizante.
A função terá um mínimo relativo ou local em um ponto de seu domínio se existir algum intervalo
aberto I (vizinhança de ), contendo o ponto , tal que:
Rotacione a tela. 
O ponto p será denominado ponto de mínimo relativo (local) de f(x) ou minimizante.
Os pontos de máximo e mínimo locais são denominados Pontos Extremos Relativos de f(x). Os pontos
extremos podem ocorrer em pontos do domínio onde a função é contínua e derivável, contínua e não
derivável ou até mesmo descontínua.
Para o caso do ponto extremo em um ponto contínuo e derivável, o teorema a seguir apresenta uma forma
para obtê-los.
Teorema de Fermat
Seja um ponto p interior ao domínio da função f(x) que é um ponto extremo de f(x). Se a derivada de f(x)
existir no ponto p, então a derivada é nula.
Atenção!
O teorema só vale nesta direção. Em outras palavras, se o ponto é máximo ou mínimo local e a derivada
existe, então, obrigatoriamente, ela será nula. Quer dizer, obrigatoriamente, que a tangente ao gráfico da
função neste ponto será horizontal.
Na imagem a seguir, pode ser observado que os pontos e são pontos nos quais existem extremos
locais para a função .
f(x) S S ⊂ R
f(x)
⊂ S p p
f(x) ≤ f(p), ∀p ∈ I ∩ S
f(x) p
⊂ S p p
f(x) ≥ f(p), ∀p ∈ ∀p ∈ I ∩ S
p1 p2
f(x)
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O teorema não diz que todo ponto extremo tem derivada nula, pois existem pontos que são extremos locais
e não têm a derivada definida. A figura, a seguir, mostra um exemplo. O ponto para x = 0 é um ponto de
mínimo local para a função g(x) = |x|, porém a derivada de g(x) não existe neste ponto.
Da mesma forma, o teorema não está dizendo que todo ponto com derivada nula é ponto extremo, pois
existem pontos cuja derivada é nula e não são nem máximo nem mínimo locais da função.
Aqui cabe uma afirmação importante, a derivada nula só pode acontecer em três casos (os únicos pontos
possíveis para se ter uma tangente horizontal):

Máximo local

Mínimo local

Ponto de in�exão
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Por fim, no caso em que a função é descontínua, a análise para verificar se o ponto é ou não um ponto
extremo só será possível pela análise dos valores da função. Em outras palavras, não se tem, neste caso,
nenhuma ferramenta para ocorrer a verificação.
Na imagem a seguir, por exemplo, o ponto é um ponto de máximo local, pois existe uma vizinhança
contendo em que todos os pontos levam a um valor de . Da mesma forma, o ponto é
um ponto de mínimo local, pois existe uma vizinhança contendo , em que todos os pontos levam a um
valor de . Por fim, não é nem um ponto de mínimo local nem um ponto de máximo local.
O Teste da Primeira Derivada, como ferramenta importante, pode ser usado para analisar se qualquer ponto
é ou não um ponto extremo para esta função. Mas cuidado, ele só pode ser usado nos pontos em que a
função é contínua.
Por fim, cada extremidade do domínio da função sempre será um ponto extremo local dela quando for uma
extremidade fechada. Na imagem anterior, a função tem ponto de mínimo local para x = a, mas não tem
ponto extremo para x = b.
este da Primeira Derivada
 Se a derivada de mudar de positivo para negativo em , então tem um máximo local em p. O
ponto p será um maximizante para .
 Se a derivada de mudar de negativo para positivo em , então tem um mínimo local em p. O
ponto p será um minimizante para .
 Se a derivada de não mudar de sinal em p , p não é um ponto extremo local.
Exemplo III
Vamos determinar os pontos extremos locais da função , caso existam.
p1
p1 f(x) ≤ f (p1) p3
p3
f(x) ≥ f (p3) p2
→ f(x) p f(x)
f(x)
→ f(x) p f(x)
f(x)
→ f(x)
f(x) = −x2 lnx,x > 0
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Observe que a função é contínua em todo seu domínio . Sua derivada 
existe para todo domínio. Desta forma, não existe descontinuidade nem pontos onde a derivada não existe.
Pelo teorema:
 (não faz parte do domínio) ou 
Assim, o ponto é um ponto extremo local para . No próximo item, aprenderemos como
classificar este ponto através da derivada de segunda ordem.
A obtenção deste ponto extremo pode ser feita também usando o segundo método:
Como será estritamente crescente para e estritamente decrescente para ,
então, em existe um ponto extremo e ele é um ponto de máximo local.
Mão na massa
Questão 1
Observe o gráfico de . Marque a alternativa que apresenta, entre os pontos representados, quais
não são os pontos extremos de para 
(x > 0) f ′(x) = −x(2 lnx + 1)f ′(x) = −x(2 lnx + 1) = 0 → x = 0 x = e− 12
x = e− 12 f(x)
f(x) 0 < x < e− 12 x > e− 12
x = e−
1
2

h(x)
h(x) x ∈ [a, b].
A Apenas p2
B Apenas a e p5
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Os pontos e são pontos extremos onde a derivada existe. Observando o gráfico, é minimizante
de e p é maximizante de .
No ponto a derivada não existe, porém é um ponto extremo, sendo minimante de .
Nos pontos e existe uma descontinuidade. 0 ponto não é ponto extremo, mas é um
maximizante e p um minimizante de .
Por fim, a extremidade do domínio para por estar aberto, não é ponto extremo, mas para 
com domínio fechado, é um ponto minimizante de .
Assim, a alternativa correta é a letra C.
Questão 2
Sabe que a função tem um ponto extremo em . Determine o valor do real.
C Apenas a e p2
D Apenas e p2 p5
E Apenas e p1 p4
p1 p6 p1
h(x) p6 f(x)
p4 h(x)
p2, p3 p5 p2 p3
p5 h(x)
x = a, x = b,
h(x)
f(x) = x2 − 2k√x x = 4 k
A 10
B 12
C 16
D
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Parabéns! A alternativa C está correta.
A função é contínua em . A derivada existe para .
Portanto, se é um ponto extremo, em que existe derivada, obrigatoriamente .
Assim, a alternativa correta é a letra C.
Questão 3
3. Seja a função . Qual é o intervalo em que esta função é estritamente
crescente?
20
E 24
x = 4 f ′(x) = 2x − k
√x
, x = 4
x = 4 f ′(4) = 0
f ′(2) = 2.4 − k
√4
= 0 →
k
2
= 8 → k = 16
f(x) = 2x3 + 9x2 − 24x + 9
A ou x < −4 x > 1
B −4 < x < 1
C x > 1
D x < −4
E x < 0
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Parabéns! A alternativa A está correta.
 é definida em todo domínio.
 é uma equação do segundo grau com raízes em então
 - função estritamente decrescente
 ou - função estritamente crescente
A proveitando para estudar a concavidade
 então
 - concavidade para baixo
 - concavidade para cima
Desse modo, a alternativa correta é a letra C.
Questão 4
Seja a função para . Marque a alternativa que apresenta,
respectivamente, um maximizante, um minimizante e um ponto de inflexão de .
f ′(x) = 6x2 + 18x − 24 = (x2 + 3x − 4)
(x2 + 3x − 4) −3±√9+16
2
= { ,−4
1
f ′(t) < 0 → (x2 + 3x − 4) < 0 → −4 < x < 1
f ′(t) < 0 → (x2 + 3x − 4) < 0 → x < −4 x > 1
f′′(x) = 6(2x + 3),
f′′(x) < 0 → 2x + 3 < 0 → x < − 3
2
f′′(x) > 0 → 2x + 3 > 0 → x > − 3
2
f(x) = 2x3 + 9x2 − 24x + 9 x ∈ [−5, 3]
f(x)
A e 1, −4 3
2
B e −4, 1 − 3
2
C e 3, −5 − 1
2
D e 0, 2 1
2
E e 0, 1 −2
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Parabéns! A alternativa B está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
Questão 5
Seja . Marque a alternativa que apresenta o intervalo no qual tem
concavidade para baixo.
Parabéns! A alternativa A está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
g(x) = {xe
1
x ,x ≠ 0
0,x = 0
g(x)
A x < 0
B x > 0
C 0 < x < 1
D x > 1
E x > 2
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Questão 6
Seja
Determine e classifique os pontos extremos e os pontos de inflexão de caso existam.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A função é descontínua para x = 0 e como g(0) = 0, a função tende para o infinito para quando x tende a
zero por valores positivos. Assim, analisando esta vizinhança, verifica-se que, neste ponto de
descontinuidade, não existirá um ponto extremo.
Analisando o crescimento e decrescimento de g(x), determinado no exemplo anterior, observa-se que a
função é decrescente antes de x = 1 e crescente depois de x = 1, então, este ponto será um minimizante
de g(x).
g(x) = {xe
1
x ,x ≠ 0
0,x = 0
g(x),
A é um maximante, e é um ponto de inflexão.x = 1 x = 2
B é um maximante e não tem ponto de inflexão.x = 2
C é um minimante e não tem ponto de inflexão.x = 1
D é um minimante, e é um ponto de inflexão.x = 2 x = 1
E é um minimante e é um ponto de inflexãox = 0 x = 2
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Analisando a concavidade da função, determinada no exercício anterior, constata-se que a função muda
de concavidade para x = 0. Porém, este ponto não será um ponto de inflexão. Lembre-se de que, para
ser um ponto de inflexão, a função necessita ser contínua no ponto, e a função não é contínua em 0.
Portanto, a alternativa correta é a letra C.
Teoria na prática
Uma determinada ação de investimento tem seu valor modelado pela função
, em que t é o tempo medido em dias a partir de um determinado dia de
referência e g(t) o valor da ação no dia . Um investidor deseja comprar as ações em um momento em que
elas estiverem com um comportamento de crescimento de seu valor. Qual o periodo indicado para este
investidor, e em que dia a função atingirá seu menor valor?
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Marque a alternativa que apresenta uma afirmativa correta relacionada a no intervalo
de 
_black
g(t) = 100(t − 2)2et−2, t ≥ 0
t
Mostrar solução
g(x) = x3− 3x
(0, 1)
A é estritamente decrescente com concavidade para cima.g(x)
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Questão 2
Marque a alternativa que apresenta um ponto maximizante da função 
B é estritamente crescente com concavidade para cima.g(x)
C é estritamente decrescente com concavidade para baixo.g(x)
D é estritamente crescente com concavidade para baixo.g(x)
E é uma função constante.g(x)
g′(x) = 3x2 − 3 = 3(x2 − 1) → {g
′(x) > 0 → x < −1 ou x > 1 : g(x) estritamente crescente 
g′(x) < 0 → −1 < x < 1 : g(x) estritamente decrescente 
g′′(x) = 6x → {
g′′(x) >→ x > 0 : g(x) concavidade para cima 
g′′(x) << 0 → x << 0 : g(x) concavidade para baixo 
h(t) = t2et
A -2
B -1
C 0
D 2
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Assim, será um maximizante da função e um minimizante.
Portanto, a alternativa correta é a letra A.
4 - Derivada na análise dos pontos críticos e na
otimização
E 3
h′(t) = 2tet + t2et =
= tet(2 + t) : {
h′(t) > 0 → t < −2 out  > 0 : h(t) estritamente crescente 
h′(t) < 0 → −2 < t < 0 : h(t) estritamente decrescente 
t = −2 t = 0
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Ao �nal deste módulo, você será capaz de aplicar o conceito de derivada na análise dos
pontos críticos e nos problemas de otimização.
Vamos começar!
Pontos críticos e otimização
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre os pontos críticos e otimização.
Análise dos pontos críticos
Ao se analisar o comportamento de uma função, existem pontos que devem ter uma atenção maior por
serem pontos em que a derivada é nula ou não existe.
Como já estudado, esses pontos podem ser de máximo ou mínimos locais, ou até mesmo, em alguns casos,
pontos de inflexão. Este módulo apresentará os testes que devem ser feitos para se classificar a natureza
dos pontos críticos de uma função.
Outro ponto abordado é a resolução dos problemas de otimização, isto é, a busca dos pontos de uma
função que a levam a ter o maior valor ou o menor valor dentro de seu domínio. Estes pontos serão
denominados de máximo ou mínimo globais.
Seja f(x) uma função contínua em um intervalo aberto I. Um ponto p pertencente a I será um ponto crítico de
f(x) se a f’(p) = 0 ou f’(p) não existir. Assim, os pontos críticos serão os pontos que devem ser analisados
caso você esteja interessado em obteros pontos extremos de uma função.
Relembrando

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Como visto no item anterior, os pontos em que a derivada é nula podem ser classificados em máximos
locais, mínimos locais ou pontos de inflexão. Os pontos em que a derivada não existe podem ser um destes
três casos, mas, também, não ter nenhuma classificação específica.
Para se classificar os pontos críticos em que a derivada não existe, deve ser feita uma análise do
crescimento e decrescimento da função e de suas concavidades, raciocínio já realizado no módulo anterior.
Para o caso de ser um ponto crítico com derivada nula, a classificação do ponto se dará pelo teste da
segunda derivada.
Teste da segunda derivada
Seja p um ponto crítico de com derivada nula, assim:
1. Se , então é um ponto de mínimo local de ;
2. Se , então é um ponto de máximo local de ;
3. Se , então nada podemos concluir.
No caso em que , deve ser feito um teste complementar. Continua a derivar e a verificar o valor
da derivada no ponto p, até que se obtenha uma derivada de ordem tal que , assim:
1. Se for par e , então p é ponto de minimo local de ;
2. Se for par e , então p é ponto de máximo local de ;
3. Se for ímpar, então p é ponto de inflexão de .
Exemplo IV
Vamos determinar e classificar os pontos críticos da função .
Rotacione a tela. 
f(x)
f ′′(p) > 0 p f(x)
f ′′(p) < 0 p f(x)
f ′′(p) = 0
f ′(p) = 0
n f(n)(p) ≠ 0
n f(n)(p) > 0 f(x)
n f(n)(p) < 0 f(x)
n f(x)
f(x) = (x − 1)2ex
f ′(x) = 2(x − 1)ex + (x − 1)2ex =
= (x − 1)ex(2 + x − 1) = (x − 1)ex(x + 1) = (x2 − 1)ex
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Então, os pontos críticos são .
Analisando a segunda derivada: 
 ponto de minimo local;
 ponto de máximo local.
Exemplo V
Determine e classifique os pontos críticos da função .
a) para 
Portanto, nada podemos afirmar pelo teste da segunda derivada. Deve-se continuar a derivar até achar a
ordem da derivada diferente de zero no ponto .
, como a ordem da derivada é 5 , impar, é ponto de inflexão.
b) para 
Logo, nada podemos afirmar pelo teste da segunda derivada. Deve-se continuar a derivar até achar a ordem
da derivada diferente de zero no ponto .
, como a ordem da derivada é 4 , par, e , então 
é um maximizante de 
c) para 
x = 1ex = −1
f′′(x) = 2xex + (x2 − 1)ex
f′′(1) = 2e + 0 >> 0 : x = 1
f′′(−1) = −2e−1 + 0 < 0 : x = −1
f(x) = 2x5, g(x) = −x4eh(x) = 2x4
f ′(x) = 10x4 → f ′(x) = 0 x = 0
f′′(x) = 40x3 → f ′′(0) = 0
x = 0
f (3)(x) = 120x2 → f (3)(0) = 0
f (4)(x) = 240x → f (4)(0) = 0
f (5)(x) = 240 → f (5)(0) = 240 x = 0
g′(x) = −4x3 → g′(x) = 0 x = 0
g′′(x) = −12x2 → g′′(0) = 0
x = 0
g(3)(x) = −24x → g(3)(0) = 0
g(4)(x) = −24 → g(4)(0) = −24 < 0 g(4)(0) < 0 x = 0
g(x)
h′(x) = 8x3 → h′(x) = 0 x = 0
h′′(x) = 24x2 → h′′(0) = 0
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Assim, nada podemos afirmar pelo teste da segunda derivada. Deve-se continuar a derivar até achar a
ordem da derivada diferente de zero no ponto .
, como a ordem da derivada é 4, par, e , então
 é um minimizante de .
Máximos e Mínimos globais: otimização
Em determinadas aplicações, estamos interessados em obter o valor de x que leva a função a atingir seu
maior ou menor valor em todo o seu domínio. Estes pontos são denominados Extremos Globais ou
Absolutos da função.
Os problemas que buscam valores máximos ou mínimos de uma função são denominados problemas de
otimização.
Seja uma função definida em um domínio :
A função terá um máximo absoluto ou global em um ponto de seu domínio se
Rotacione a tela. 
A função terá um mínimo absoluto ou global em um ponto de seu domínio se:
Rotacione a tela. 
Os candidatos a serem pontos extremos globais de uma função em um domínio S serão os pontos extremos
locais e as extremidades do domínio, caso existam.
É importante ressaltar que uma função pode não possuir máximos e/ou mínimos globais. Por exemplo:
1. a função , com domínio nos reais, não tem máximo e nem mínimo global;
x = 0
h(3)(x) = 48x → h(3)(0) = 0
h(4)(x) = 48 → h(4)(0) = 48c − table0 h(4)(0) > 0
x = 0 h(x)
f(x) S ⊂ R
f(x) p
f(x) ≤ f(p), ∀p ∈ S
f(x) p
f(x) ≥ f(p), ∀p ∈ S
f(x) = x
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2. a função , com domínio nos reais, tem minimo global no ponto , porém não tem máximo
global;
3. a função , para domínio em [0, 2], tem ponto de máximo global em e ponto de
mínimo global em 
Apenas no caso de uma função contínua em domínio S fechado pode-se garantir que, obrigatoriamente, a
função terá ponto de máximo e mínimo global. Funções com estas características são consideradas
compactas, isto é, têm valores limitados e são definidas em um domínio fechado.
Teorema dos valores extremos ou Teorema de
Weierstrass
Se f(x) for contínua em um intervalo [a,b] fechado, então f(x) assume um valor de máximo absoluto f(c) e um
valor de mínimo absoluto f(d) em algum ponto c e d de [a,b].
Mão na massa
Questão 1
Classifique os pontos críticos para a função .
f(x) = x2 x = 0
f(x) = x + 2 x = 2
x = 0

f(x) = 36x2 − 63x − 3x3 − 2
A é maximante e é ponto de inflexão de x = 7 x = 1 f(x).
B é maximante e é minimante de x = 7 x = 1 f(x).
C é ponto de inflexão de e é minimante de x = 7 f(x) x = 1 f(x).
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Parabéns! A alternativa B está correta.
que é definida para todo domínio.
Assim, os únicos pontos criticos serão aqueles que 
Logo, é maximizante e é minimizante de 
Aproveitando o exercício, a função tem concavidade para cima para e concavidade
para baixo para . Portanto, será um ponto de inflexão de .
Assim, a alternativa correta é a letra B.
Questão 2
Seja a função Verifique a existência de máximos e mínimos absolutos para
D é minimante de f(x) e é maximante de x = 7 x = 1 f(x).
E minimante de e é maximante de x = –1 f(x) x = 8 f(x)
f ′(x) = 72x − 63 − 9x2 = −9(x2 − 8x + 7),
f ′(x) = 0
f ′(x) = −9(x2 − 8x + 7) = 0 → x2 − 8x + 7 = 0 → x =
=
8 ± √64 − 28
2
=
8 ± 6
2
= {
f ′′(x) = −9(2x − 8) = −18(x − 4) → {
x = 7
x = 1
f ′′(7) = −18 ⋅ 3 = −54 < 0
f ′′(1) = −18 ⋅ (−3) = 54 > 0
x = 7 x = 1 f(x)
x < 4(f′′(x) > 0)
x > 4 (f ′′(x) < 0) x = 4 f(x)
f(x) = 100 − 2x − x2.
f(x).
A A função não tem máximo global, mas tem mínimo global em x = 1.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
 definida em todo dominio
Portanto, os únicos pontos críticos serão os pontos em que
 
assim maximizante de .
O dominio da função é aberto, então, não se pode garantir a existência de mínimos e máximos
globais. Deve ser verificado o comportamento da função nas extremidades do domínio.
Veja que, quando tende a função vai tender portanto vai tender .
Da mesma forma, quando tende a função vai tender portanto vai tender 
também. Assim, pelo comportamento da função, ela não tem minimos globais. Não existe nenhum
ponto que leva a função a ter o menor valor do domínio, pois esta função tende .
Mas esta função tem um máximo global que será que leva a função a ter o seu maior valor,
.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
Questão 3
Classifique os pontos críticos para a função 
B A função não tem nem máximo nem mínimo global.
C A função não tem mínimo global, mas tem máximo global em x = 1.
D A função tem máximo global em e tem mínimo global em x = 3 x = 1.
E A função tem máximo global em e tem mínimo global em x = 1 x = 2
f ′(x) = −2 − 2x,
f′(x) = 0 → 2x = −2 → x = −1 f ′′(x) = −2 < 0
f′′(1) < 0 : x = 1 f(x)
f(x)
x a∞, a − x2, a − ∞
x a − ∞, a − x2, a − ∞,
a − ∞
x= −1,
f(−1) = 101
h(x) = 1
x2−16
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Parabéns! A alternativa B está correta.
não é definida para
Portanto, existem três pontos críticos: e 
Em a função é descontínua, assim, há que se verificar a vizinhança dos pontos. Observe
que a função tende para mais ou menos infinito ao se aproximar destes pontos. Portanto, estes pontos
não são pontos extremos. Como informação, o que existirão nestes pontos serão assíntotas verticais
da função.
A classificação de pode ser feita pela segunda derivada, percebendo-se que ou se
analisando o crescimento de .
Assim, como é crescente antes de e depois decrescente, é um maximizante de
.
A é maximante de x = 4 h(x)
B é maximantede x = 0 h(x)
C é minimante de e é maximante de x = –4 h(x), x = 4 h(x)
D é minimante de e é maximante de x = 4 h(x), x = 0 h(x)
E é maximante de x = –4 h(x)
h′(x) = −2x
(x2−16)2
,
x = ±4 ⋅ h′(x) = −2x
(x2−16)2
= 0 → x = 0
x = 0 x = ±4
x = ±4, h(x)
x = 0 h′′(0) < 0,
h(x)
h′(x) = −2x
(x2 − 16)2
>→ x < 0eh′(x) = −2x
(x2 − 16)2
< 0 → x > 0
h(x) x = 0 x = 0
h(x)
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A alternativa correta é a letra B.
Questão 4
Uma fábrica produz um equipamento. Seja a variável que representa quantos equipamentos são
produzidos por hora. Verificou-se que a função representa em função de 
medidos em horas. Determine o instante em que a fábrica apresenta o maior valor e o menor valor para
a variável respectivamente, no intervalo de .
Parabéns! A alternativa A está correta.
 que é definida em todo domínio.
Como p(t) e p'(t) não têm descontinuidades, deve se preocupar apenas com os pontos em que
Logo, em a função apresenta um ponto de máximo e, em apresenta um ponto de mínimo.
p,
p(t) = 2t3 − 24t2 + 90t p t,
p, t ∈ [1, 7]
A 7h e 1 h
B 3h e 7h
C 3h e 5h
D 1h e 5h
E 1 h e 3 h.
p′(t) = 6t2 − 48t + 90,
p′(t) = 0 → p′(t) = 6(t − 5)(t − 3) = 0 → t = 5h e t = 3h.
p′′(t) = 12t − 48 → p′′(3) = 36 − 48 < 0 ep′′(5) = 60 − 48 > 0
t = 3 t = 5,
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Como o domínio é fechado [1, 7], obrigatoriamente terá um máximo e mínimo globais. Os candidatos a
máximo e mínimo globais serão: e . (extremidades do dominio e extremos
locais).
Achando os valores de 
assim o máximo global acontecerá para t e o mínimo global para . Veja que, neste caso, os
pontos 3 e 5 são máximos e mínimos locais, respectivamente, mas não são globais.
Assim, a alternativa correta é a letra A.
Questão 5
Determine os pontos de inflexão, caso existam, para a função 
Parabéns! A alternativa C está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
t = 1, t = 3, t = 5 t = 7h
p(t) :
{p(1) = 68p(3) = 108p(5) = 100p(7) = 140,
= 7h t = 1h
g(x) = 4x
x2+2
A Apenas e são pontos de inflexão de .x = √6 x = −√6 g(x)
B Apenas e são pontos de inflexão de .x = 0 x = −√6 g(x)
C Apenas e são pontos de inflexão de .x = 0,x = √6 x = −√6 g(x)
D Apenas e são pontos de inflexão de .x = 0 x = √6 g(x)
E Não tem ponto de inflexão.
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Questão 6
Deseja-se construir uma caixa de forma cilíndrica com volume de . Na lateral da caixa e no fundo,
utilizaremos um material que custa R$5,00 o metro quadrado. Na tampa superior, o material terá um
custo de R$10,00 o metro quadrado. Qual a dimensão da caixa que vai minimizar o custo com gasto do
material para construí-la?
Parabéns! A alternativa D está correta.
Assista ao vídeo com a solução desta questão.
2m3
A e r = 3√ 4
3π
cm h = 3√ 8
π
cm
B e r = 3√ 2
π
cm h = 3√ 12
π
cm
C e r = 3√ 2
π
cm h = 3√ 10
π
cm
D e r = 3√ 2
3π
cm h = 3√ 18
π
cm
E e r = 3√ 4
π
cm h = 3√ 6
π
cm
17/03/2023, 21:38 Derivadas: aplicações
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Teoria na prática
0 consumo de energia ( , em ) de um determinado equipamento, depende da velocidade de rotação de
seu eixo principal ( , em rpm). O modelo, que relaciona as duas variáveis, é . 0
equipamento pode trabalhar com velocidade de eixo entre . Determine qual a velocidade que permite
o menor consumo do equipamento.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Marque a alternativa que apresenta uma afirmativa correta relacionada aos pontos críticos de
_black
C Wh
v C = 4v2 − 160v + 2000
[10, 25]
Mostrar solução
f(x) = {
x2 + 4x + 8,x ∈ [−4, 0]
16
x
,x ∈ (0, 4]
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Parabéns! A alternativa C está correta.
A função é descontínua em assim não vai existir derivada de neste ponto.
Portanto, é um ponto crítico. Veja que e não existe.
Analisando a vizinhança de observe que antes do zero a função tende a 8 e depois tende ao
infinito, logo, neste ponto, a função não tem mínimo local, nem máximo local nem ponto de inflexão.
Para para -ponto críico de 
Como
 é minimizante de 
Para 
tal que 
Alternativa correta, portanto, letra C.
A
Apresenta apenas um ponto crítico em com um ponto de mínimo local emx = –2,
x = –2.
B
Apresenta apenas um ponto crítico em com um ponto de máximo local emx = –2,
x = –2.
C
Apresenta pontos críticos em 0 e com um ponto de mínimo local emx = x = –2,
x = –2.
D
Apresenta pontos críticos em 0 e com um ponto de mínimo local em
 e um ponto de inflexão em 
x = x = –2,
x = –2 x = 0.
E
Apresenta apenas um ponto crítico em com um ponto de mínimo local emx = 0,
x = 0.
f(x) x = 0, f(x)
x = 0 f(0) = 8 f(0+)
x = 0,
x ∈ [−4, 0), f′(x) = 2x + 4 → f ′(x) = 0 x = −2 f(x)
f ′′(x) = 2 > 0 → x = −2 f(x)
x ∈ (0, 4], f ′(x) = − 16
x2
→ ∃x̸
f ′(x) = 0
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Questão 2
Determine o ponto do domínio de em que a função terá um
máximo global.
Parabéns! A alternativa D está correta.
A função é contínua em todo domínio e sua derivada sen , também.
Assim, os candidatos a pontos extremos serão 
Mas, e , não podendo concluir nada sobre este ponto.
Mas, e . Como a ordem da derivada é ímpar, é um ponto de
inflexão. Como o domínio é fechado, os únicos pontos para máximo e mínimo global serão as
extremidades do domínio. Como para , então é estritamente
crescente e, assim, o ponto de mínimo global será em e o ponto de máximo global será em 
.
Assim, a alternativa correta é a letra D.
f(x) = 2x + 2 cosx, comx ∈ [0,π],
A 0
B π/4
C π/2
D π
E π/3
f(x) f ′(x) = 2 − 2 x
f ′(x) = 0 → 2 senx = 2 → x = π/2
f ′′(x) = −2 cosx f ′′(π/2) = 0
f (3)(x) = 2 senx f (3)( π
2
) ≠ 0 x = π
2
f ′(x) = 2 − 2 senx > 0 x ∈ [0,π] f(x)
x = 0 x = π
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Considerações �nais
Ao longo dos quatro módulos, foi possível utilizar o conceito da derivada em diversas aplicações.
Inicialmente, aplicamos o conceito da derivada como coeficiente angular e definimos as equações das retas
tangentes e normais ao gráfico de uma função.
No segundo módulo, utilizamos o conceito da derivada como taxa instantânea e obtivemos taxas
relacionadas através da utilização da regra da cadeia.
Por fim, nos módulos finais, aplicamos a derivada no estudo das funções quanto ao crescimento,
concavidade e obtenção de pontos extremos locais e globais e o ponto de inflexão. Desse modo, esperamos
que você, a partir de agora, tenha capacidade de aplicar a derivação em diversos problemas.
Referências
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo, Volume 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013.
HALLET, H. et al. Cálculo: a uma e a várias variáveis. 5. ed. São Paulo: LTC, 2011.
LARSON,R.; EDWARDS, B. H. Cálculo: com aplicações. 6. ed. São Paulo: LTC, 2003.
STEWART, J. Cálculo: Volume 1. 5. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
THOMAS, G. B. Cálculo: Volume 1. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
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Para saber mais sobre os assuntos tratados neste conteúdo, pesquise na Internet e consulte as referências.

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