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AULA 6 (ARTE 2 ANO)

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ARTE 2º ANO
AMÉRICA LATINA: CULTURAS 
DOS POVOS INDÍGENA
A ARTE CONTEMPORÂNEA 
INDÍGENA
Indígenas em foco, de Arissana Pataxó, 2016 
(acrílica sobre tela, 80 cm × 50 cm). 
Acervo da artista.
A árvore de todos os saberes, de Jaider Esbell, 
2013 (acrílica sobre tela, 230 cm × 250 cm). 
Acervo da artista.
ATIVIDADE 1
1. Observe a imagem acima e reflita sobre as questões propostas: 
a. Que sensações a imagem da obra desperta em você? 
b. Como são a árvore e o rio criados pelo artista nessa obra? 
c. Para você, o que uma árvore simboliza? E um rio? E no contexto da obra, que 
significados você atribui? 
d. É possível estabelecer alguma relação entre essa obra e a sua vida? Qual? 
 A árvore de todos os saberes, foi proposta pelo artista indígena makuxi Jaider
Esbell (1979-), durante a exposição coletiva ¡MIRA! — Artes visuais dos povos 
indígenas, em 2014, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo 
Horizonte, e reuniu artistas do Brasil, da Bolívia, da Colômbia, do Equador e do 
Peru. 
 Concebida para ser exposta na Organização das Nações Unidas (ONU), a obra 
tinha como proposta reunir assinaturas culturais de diferentes povos da Amazônia 
e de outros povos indígenas das Américas. Para isso, o artista criou diversos 
círculos nas raízes e galhos dessa imensa árvore. 
 Esses espaços foram preenchidos com essas assinaturas que simbolizam a 
imagem que identifica e especifica cada povo, reconhecendo particularidades de 
cada cultura, mas reunindo-as em uma mesma árvore, atravessada por um rio.
ATIVIDADE 2
 Agora, leia os textos para, em seguida, conversar com a turma sobre o que se pede.
 O que é ser indígena hoje? 
“O índio brasileiro hoje tem que ter orgulho de suas raízes e ter consciência do passado.
Renovar seus conhecimentos e acima de tudo saber lidar com o mundo atual.
Muitos não índios ainda têm uma visão atrasada em relação ao indígena. Mas eles
esquecem que também somos seres humanos, que estamos sempre em mutação e seguindo o
ritmo da vida e do universo.
Várias coisas nossas passam também para a sociedade não indígena. A terra não foi
descoberta sem indígena.”
Ysani Kalapalo, da etnia Awati e Kalapalo, ativista e empreendedora social, 26 anos.
 ORENSTEIN, José. O que é ser indígena no Brasil hoje, segundo 3 jovens e 2 antropólogos. Nexo Jornal, 29 abr. 2017. Seção Expresso. Disponível em: 
https://www.nexojornal.com.br/ expresso/2017/04/29/O-que-é-ser-indígena-no-Brasil-hoje-segundo3-jovens-e-2-antropólogos. Acesso em: 16 jun. 2020.
 Segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), realizado em 2010, na época havia cerca de 817 mil indígenas entre o 
total de 190 milhões de brasileiros. De acordo com os levantamentos, eles 
estavam distribuídos em 305 povos, que falam 274 línguas indígenas diferentes. 
No entanto, estima-se que no século XVI os povos indígenas que viviam no 
território nacional antes da colonização portuguesa somavam mais de 2 milhões 
de habitantes.
a. Que relações podemos estabelecer entre a obra de Jaider Esbell e o depoimento 
de Ysani Kalapalo? Você reconhece pontos de vista em comum? 
b. Ao compararmos a população indígena presente no território brasileiro no século 
XVI com os dados do IBGE de 2010, notamos um decréscimo populacional. A 
que fatores isso pode ser atribuído?
c. Você consegue identificar a presença de estereótipos em relação à imagem dos 
indígenas em seu contexto comunitário? O que você pensa sobre a necessidade 
de rompê-los?
 Neste capítulo, você vai estudar as produções da arte e da cultura corporal de 
diferentes etnias e povos indígenas da América Latina. 
 Com isso, poderá ampliar seu repertório e conhecimento sobre a própria identidade, 
considerando que muitos aspectos dessas culturas indígenas foram incorporados por 
nós, enquanto tantos outros correm o risco de se apagarem. 
 Nesse sentido, buscou-se aqui trazer o repertório cultural e artístico a partir da voz dos 
próprios indígenas, enfatizando assim a importância de que eles sejam os narradores 
da própria história. 
 Ao final, você produzirá, com os colegas, uma fotorreportagem sobre o tema, a fim de 
experimentar e explorar esse gênero discursivo que será estudado ao longo do 
capítulo e que é muito utilizado em sites, jornais e revistas.
 Nesse momento vamos estudar produções de artistas indígenas que estão inseridos 
no mercado da arte, participando de exposições e realizando compartilhamentos 
diversos de suas produções. 
 Ao trabalhar, estudar e reconhecer esses artistas, você estará compreendendo a 
importância de dar voz a eles. 
 É essencial que eles mesmos sejam narradores das próprias histórias, por isso 
devemos reconhecer seus trabalhos e modos de construção de conhecimento.
Conhecimento e dignidade, de Jaider Esbell, 
2012 (acrílica sobre tela, 120 cm × 230 cm). 
Instituto Pipa, Rio de Janeiro (RJ).
ATIVIDADE 1
1. Observe a imagem da obra Conhecimento e dignidade, de Jaider Esbell, artista que 
você conheceu no início do capítulo. Depois converse com um colega sobre as 
questões a seguir. 
a. O que mais lhe chama a atenção nessa imagem? Quais elementos você reconhece? 
Como são as cores, formas e texturas? 
b. Como você interpreta essa imagem? É possível criar uma história a partir dela? 
c. A obra foi realizada por um artista indígena. Essa informação lhe traz outra 
percepção em relação à obra? Por quê?
Jaider Esbell é artista, escritor e produtor cultural indígena do povo makuxi, grupo 
localizado na bacia do rio Branco (RR). O artista já declarou que não teve formação 
profissional em Arte e que seu trabalho é a expressão das suas vivências. Em 2010, foi 
premiado com a Bolsa Funarte de Criação Literária e lançou a obra Terreiro de 
Makunaima – Mitos, lendas e estórias em vivências. Em 2016, foi indicado ao prêmio 
Pipa, uma das maiores premiações brasileiras de arte contemporânea.
ATIVIDADE 2
2. Agora, reflita sobre as questões a seguir e converse sobre elas com os colegas. 
a. O que você sabe das culturas indígenas da América? 
b. De que maneira os indígenas tendem a ser apresentados nas imagens que você 
costuma ver deles? Acha que essa tendência ainda é estereotipada? Por quê?
 Na abertura do capítulo você viu a obra Indígenas em foco, da artista visual Arissana
Pataxó (1983-), da etnia pataxó. 
 Arissana vive na comunidade indígena urbana Coroa Vermelha, na Bahia, e vem 
desenvolvendo uma produção artística voltada para a temática indígena no mundo 
contemporâneo. 
 Ela cursou graduação em Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia (EFBA), é 
mestra em Estudos Étnicos e Africanos e também atuou como professora de Arte em 
uma escola da comunidade pataxó. 
PIPA 2016 | artistas indicados | Jaider Esbell
(vídeo, 3 min 30 s)
 Link: https://www.youtube.com/watch?v=BK96-HJvYLs&t=6s
https://www.youtube.com/watch?v=BK96-HJvYLs&t=6s
Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena 
Contemporânea(vídeo, 1 min 33 s)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=luPlglBD7RE
https://www.youtube.com/watch?v=luPlglBD7RE
Retrato da artista Arissana Pataxó pintando a obra 
Takap, em exposição na Caixa Cultural de Salvador 
(BA), 2018.
Takap, de Arissana Pataxó, 2018.
 Uma das obras da artista contém a frase “O que é ser índio para você?”, que questiona 
os estereótipos sobre pessoas indígenas. A própria artista conta que já escutou muitos 
desses estereótipos e relatou em uma entrevista: “Disseram que eu não era índia por 
ser educada e ter etiqueta”. Leia a seguir um trecho dessa entrevista, em que ela fala 
sobre o assunto: 
 [...] “Cada pessoa tem um índio fictício na cabeça. Essa imagem é construída pelos 
livros de literatura, pelas escolas, pela mídia. Mas nós somos um povo que vive na 
floresta e também na cidade. É uma diversidade muito grande. É um erro considerar 
que índio é tudo igual”, explica. [...] “É muito relevante para o Brasil, pois algumas 
pessoasignoram que nós existimos. Acham que os índios viveram somente no 
passado. Alguns só pensam na região amazônica, mas há índios em todos os lugares 
do Brasil, inclusive na Bahia”. [...] 
 TAKASHIMA, Aline. “Disseram que eu não era índia por ser educada e ter etiqueta”. Claudia, 22 out. 2016. Disponível em: 
https://claudia.abril.com.br/noticias/disseram-que-eu-nao-era-india-por-ser-educada-e-ter-etiqueta/. Acesso em: 3 jul. 2020. 
ATIVIDADE 3
3. Agora reflita sobre as questões a seguir e converse com os colegas: 
a. Depois do que já estudou neste capítulo, o que é ser índio para você? Por quê?
b. Como você e os colegas podem contribuir para a diminuição da disseminação dos 
estereótipos indígenas?
Cobra-canoa da transformação, de Feliciano Lana, 2016 
(aquarela, dimensões desconhecidas). 
Museu da Amazônia, Manaus (AM). 
PIPA 2016 | artistas indicados | Arissana Pataxó 
(vídeo, 2 min 56 s)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=oku857bNAbs
https://www.youtube.com/watch?v=oku857bNAbs
 O artista Feliciano Pimentel Lana (1937-2020), de nome indígena kenhiporã, que 
significa “filho dos desenhos dos sonhos”, foi uma liderança do povo desana, cuja 
denominação é Imiko-masã, ou “gente do Universo”. 
 Ele nasceu na comunidade desana de São João Batista, no rio Tiquié, noroeste 
amazônico, e mudou-se com a família para São Gabriel da Cachoeira (AM) na década 
de 1990. 
 Em suas pinturas, o artista aborda temas relacionados à natureza, ao trabalho e ao 
cotidiano de homens e mulheres locais, mas, principalmente, a narrativas históricas e 
mitológicas de seu povo. 
 Suas pinturas também fazem parte do acervo do Museu de Arte de Belém e do Museu 
da Amazônia. 
ATIVIDADE 4
4. Observe a obra Cobra-canoa da transformação e converse com os colegas sobre a seguinte 
questão: Você identifica na obra de Feliciano Lama elementos que remetem à ancestralidade 
dele? Quais?
 De acordo com a antropóloga francesa Dominique Buchillet (1951-2018), a tradição oral tukana
conta que: 
 [...] os ancestrais da humanidade subiram o curso dos rios Amazonas, Negro, Uaupés e seus 
afluentes, partindo do Oceano Atlântico numa canoa – a “Canoa-de-Transformação”. Durante a 
viagem, iam parando em numerosas “casas de Transformação”, nas quais faziam festas. A 
viagem subaquática na Canoa-de-Transformação é assimilada à humanização e maturação 
progressiva dos ancestrais da humanidade. Eles saíram por terra, entre as cachoeiras de 
Ipanoré, no médio rio Uaupés. Foi nesse lugar que a diferenciação entre brancos e índios 
aconteceu. O ancestral dos brancos foi então em direção ao sul, enquanto os índios subiram o 
curso dos rios e afluentes procurando um lugar bom para viver. [...] 
 RICARDO, Carlos Alberto (org.). Povos indígenas no Brasil: 1996/2000. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2000. p. 34. 
Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Downloads. Acesso em: 19 jun. 2020.
ATIVIDADE 5
5. Depois de ler o trecho citado, reflita sobre as seguintes questões: 
a. Você identifica elementos presentes nesse texto na obra Cobra-canoa da 
transformação, de Feliciano Lana? 
b. Percebe como a oralidade histórica de sua cultura está presente no trabalho do 
artista? Por quê? 
c. Identifica a importância de um indígena contar a própria história, seja por meio de 
imagens, seja por meio de textos? 
 Nas culturas indígenas, muitas histórias e mitos, como os da origem de um povo, são 
preservados não em livros, mas em registros visuais, como as pinturas, e, 
principalmente, na memória dos indivíduos que fazem parte do grupo, sendo 
transmitidos oralmente – o que chamamos de memória oral. 
 Diversos saberes são resguardados dessa forma, como os cantos, as danças, as 
cerimônias, a culinária, as rezas para curar doenças, entre outros. 
ATIVIDADE 6
6. Agora reflita:
a. a. Você conhece histórias da formação da região em que vive, ou mesmo memórias e 
costumes da sua família e da comunidade?
b. b. Há histórias que não estão registradas, mas que são transmitidas oralmente por 
aqueles que as conhecem? 
c. Converse com pessoas da região em que vive e pergunte se conhecem histórias do 
local e da comunidade. Anote no diário de bordo os depoimentos que escutar.
EXPERIMENTAÇÃO
PINTURA COLETIVA
 Agora, você vai criar, em um grupo de até quatro participantes, uma pintura coletiva 
para expressar os conhecimentos e visões que têm sobre os povos e culturas 
indígenas, considerando tudo o que debateram até esse momento do capítulo.
 Material
 tintas diversas (guache, acrílica ou pigmentos naturais, como terra, folhas e flores)
 superfície grande para pintura (lona, tecido branco ou papel kraft)
1. Separem os materiais e escolham um espaço amplo para trabalhar. Se possível, 
forrem a mesa ou o chão com jornais velhos. Quanto aos materiais, se quiserem, 
vocês podem produzir as próprias tintas com materiais naturais.
1. Para criar a pintura coletiva, você e os colegas podem se expressar por meio de 
cores, traços, texturas, imagens e palavras. 
 Nesse momento, quais as imagens que vêm à mente quando vocês pensam na 
palavra “indígena”? Que questões consideram importante apresentar na obra que vão 
compor?
 O grupo pode pesquisar imagens e textos produzidos por indígenas ou extraídos da 
mídia para apoiar o processo de criação ou ser aproveitados como matéria-prima na 
obra (neste caso, vocês podem usar outras técnicas além da pintura, como a 
colagem).
3. Depois de realizada a pintura, converse com o grupo sobre o trabalho: Como foi 
planejar e criar uma obra coletiva e colaborativa? O que acharam do resultado? As 
ideias de todos os integrantes do grupo foram consideradas?
4. Ao final, apresentem a obra do grupo à turma e compartilhem com os colegas como 
foi o processo de criação e as escolhas que fizeram.
5. Registre no diário de bordo como se deu o processo de criação coletiva. Documente, 
também, suas percepções pessoais: O que marcou você no processo? Como se deu 
a sua participação? Há  algum ponto que gostaria de aprofundar?
Pelas águas do Rio de Leite, dirigido por Aline Scolfaro
(Brasil: Instituto Socioambiental, 2018, 74 min).
Link: https://youtu.be/CirpI_a_FJI
https://youtu.be/CirpI_a_FJI
O artista colombiano Abel Rodríguez (1941-), do povo nonuya, localizado em Peña Roja, 
na Amazônia colombiana, trabalha com o processo de investigação da natureza da região 
onde vive, produzindo pinturas da vegetação, numa relação de diálogo entre o tempo e a 
observação da natureza.
7. Leia um trecho de um artigo publicado pelo artista, em que ele fala sobre seu trabalho. 
Em seguida, observe com atenção a imagem de uma obra de Abel Rodríguez.
 Nós praticamos e gerenciamos todo o conhecimento que tem a ver com a vida dos
seres, dos tempos, do mundo, do ar e da água. Portanto, nosso conhecimento está
sempre com a selva, o ar, o sol, as estrelas, a água e a terra, que é nossa mãe. A terra é
nossa mãe porque é nela que se produz tudo. Nela, temos que nos sustentar para ter vida.
E se não houvesse terra, se não houvesse sol, ar, água, então nossa vida não existiria.
RODRÍGUEZ, Abel. Así es como se empezó a enseñar, a sacar la figura de lo que se conoce. Mundo Amaz—nico, v. 5,
2014. p. 287. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/45812/48343. Acesso em: 19 jun.
2020. (Traduzido pelos autores.)
7. Leia um trecho de um artigo publicado pelo artista, em que ele fala sobre seu trabalho. 
Em seguida, observe com atenção a imagem de uma obra de Abel Rodríguez.
 Nós praticamos e gerenciamos todo o conhecimento que tem a ver com a vida dos
seres, dos tempos, do mundo, do ar e da água. Portanto, nosso conhecimento está
sempre com a selva, o ar, o sol, as estrelas, a água e a terra, que é nossa mãe. A terra é
nossa mãe porque é nela que se produz tudo. Nela, temos que nos sustentar para ter vida.
E se não houvesse terra, se não houvesse sol, ar, água, então nossa vida não existiria.RODRÍGUEZ, Abel. Así es como se empezó a enseñar, a sacar la figura de lo que se conoce. Mundo Amaz—nico, v. 5,
2014. p. 287. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/45812/48343. Acesso em: 19 jun.
2020. (Traduzido pelos autores.)
Ciclo anual en las altas terrazas de la selva tropical [Ciclo anual nos altos 
terrenos da selva tropical], de Abel Rodríguez, 2007 (tinta sobre papel, 50 
cm × 70 cm). 
Museu de História Natural, Kassel, Alemanha.
8. Agora, reflita sobre as questões propostas a seguir e escreva suas percepções no 
diário de bordo:
a. Como você imagina que o artista realizou essa pintura? Quanto tempo você acha 
que ele se dedicou na elaboração dela? 
b. Você percebe a presença do artista nessa obra? De que maneira? 
c. Como você estabelece contato com a natureza? Em algum momento se sentiu parte 
dela? Como foi essa experiência? 
d. Como é a sua relação com o ambiente em que vive? Você se sente parte desse 
meio?

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