Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Apostila Descomplicada de Trânsito Conteúdo objetivo e prático para a prova do DETRAN-CE Simulados específicos por assunto Renata Lima – 989082071-wrartevisual2020@gmail.com 2 1 - Legislação de trânsito COMPETÊNCIA: NORMATIVOS CONTRAN- (Conselho Nacional de Trânsito) Estabelecer normas regulamentares e diretrizes; Emitir resoluções; Realizar Câmeras Temáticas. CETRAN-Conselho Estadual de Trânsito EXECUTIVOS: DENATRAN- (Departamento Nacional de Trânsito) Órgão máximo executivo; Organizar e manter o RENACH e o RENAVAM; Expedir o documento de habilitação, PID e CRLV DETRAN-(Departamento Estadualde Trânsito) Vistoriar, emplacar e expedir CRLV mediante delegação do DENATRAN; Cuidar da formação e reciclagens de condutores; PREFEITURA MUNICIPAL(DMT) Registrar e licenciar ciclomotores e veículos de tração humana e animal; Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar M.A. por infrações de circulação estacionamento e parada previstas no CTB. ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO RODOVIÁRIO o DNIT-(Departamento Nacional de Infra-estrutura de transporte); o DER-(Departamento de Estradas e Rodagens); o PREFEITURA MUNICIPAL Planejar, projetar e regulamentar o trânsito de veículos, de pedestres e animais; Implantar, manter e operar sistema de sinalização, dispositivos e equipamentos de controle viário. PRF- (Policia Rodoviária Federal) PM- (Polícia Militar) PRE: Realizar o patrulhamento ostensivo; Aplicar e arrecadar as multas e medidas administrativas; Assegurar a livre circulação das vias. JARI(Junta Administrativa de recursos e infrações) Julgar os recursos interpostos pelos infratores. VIAS CLASSIFICAÇÃO DA VIAS VEÍCULO RURAIS URBANAS RODOVIAS ESTRADAS TRÂNSITO RÁPIDO ARTERIAL COLETORA LOCAL Automóvel/Camioneta/ Motocicleta 110Km/h 60Km/h 80Km/h 60Km/h 40km/h 30km/h Ônibus/Microônibus 90Km/h 60Km/h 80Km/h 60Km/h 40km/h 30km/h Outros veículos 80Km/h 60Km/h 80Km/h 60Km/h 40km/h 30km/h SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO ÓRGÃOS EXECUTIVO NORMATIVO JULGADOR FEDERAL DENATRAN CONTRAN JARI DPRF- FISCALIZADOR DNIT – RODOVIÁRIO ESTADUAL DETRAN CETRAN OU CONTRANDIFE JARI PRE – FISCALIZADOR DER – RODOVIÁRIO MUNICIPAL PREFEITURA MUNICIPAL NÃO EXISTE JARI 3 DEFINIÇÃO 1. VIAS RURAIS: 1.1 Estradas– Sem pavimentação. 1.2 Rodovias – Com pavimentação. 2. VIAS URBANAS: 2.1 LOCAL – Vias de menor movimento destinadas à acesso local ou áreas restritas. 2.2 ARTERIAL – Ruas que atravessam a cidade de uma zona à outra , geralmente controlada por semáforo. 2.3 COLETORA – Aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais. 2.4 TRÂNSITO RÁPIDO – Caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem travessia de pedestres em nível. CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO CATEGORIA GRADUAÇÃO DE HABILITAÇÃO DESCRIÇÃO A INDEPENDENTE Veículos motorizados de duas ou três rodas. B INDEPENDENTE Veículos motorizados, com até oito lugares, excluído o espaço para o motorista, e peso bruto total até 3,5 mil quilogramas. C 1 ANO DE CATEGORIA B Veículos motorizados usados para transporte de carga, cujo peso bruto total seja superior a 3,5 mil quilogramas. D 1 ANO DE CATEGORIA "C" OU 2 ANOS DE CATEGORIA "B" E SER MAIOR DE 21 ANOS Veículos motorizados usados no transporte coletivo de passageiros e de escolares, ou que tenham mais de oito lugares, excluído o espaço do motorista. E 1 ANO DE CATEGORIA "C" OU IMEDIATAMENTE APÓS CATEGORIA "D" E SER MAIOR DE 21 ANOS Estão incluídos: veículos das categorias "B", "C" ou "D" que tenham uma parte articulada ou estejam acoplados a reboque ou semirreboque, com peso bruto total igual ou superior a 6 mil Kg ou espaço para mais de oito lugares.E também para rebocar trailer OUTRAS DEFINIÇÕES 1. PISTA DE ROLAMENTO: Local por onde trafegam os veículos automotores. Podem ser ruas, avenidas, estradas ou rodovias. 2. LOTES LINDEIROS: São terrenos que fazem margem com vias urbanas e rurais (situado às margens da via). Ex: terreno, extensão de terra, garagem, prédio. 3. PASSAGEM DE NÍVEL: Todo cruzamento com linha férrea em nível. 4. ILHA: Obstáculo físico colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito numa interseção. 5. CANTEIRO CENTRAL: Obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento. 6. ACOSTAMENTO: Via destinada à parada de veículos em emergências e à circulação de pedestres e bicicletas quando não houver local apropriado para esse fim. 7. CALÇADAS: Parte da via destinada ao trânsito de pedestres. 8. REFÚGIO: Parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia. Ex: Passarelas. - SER MAIOR DE 18 ANOS - PENALMENTE IMPUTÁVEL - SABER LER E ESCREVER,POSSUIR DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO (CPF E RG) 1. EXAME MÉDICO: APTIDÃO FÍSICA 2. EXAME PSICOLÓGICO: MENTAL 3. CURSO TEÓRICO (45 horas) E EXAME (Legislação) 4. CURSO PRÁTICO (20 horas) E EXAME (Prático de direção veicular) Página 4 EM CASO DE REPROVAÇÃO =EXAME ESCRITO DE LEGISLAÇÃO OU PRÁTICO; SÓ PODERÁ REPETIR O EXAME APÓS 15 DIAS. CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VEÍCULOS # QUANTO À TRAÇÃO Divisão em que se agrupam as forças que o veiculo necessita para andar (puxar, mover, arrastar, estando a força propulsora adiante da resistência; Automotor: automóveL Elétrico: Bonde Propulsão Humana: bicicleta, carro de mão. 1. Tração Animal: Carroça, charrete. 2. Reboque ou Semi Reboque #QUANTO À ESPÉCIE Divisão dos veículos que possuem a mesma finalidade Passageiros: bicicleta, ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel, ônibus, micro-ônibus, charrete, reboque ou semi- reboque. Carga: motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, caminhonete, caminhão, reboque ou semi-reboque, carroça, carro-de-mão. Misto: camioneta, utilitário, outros. Competição: Utilizados em Rallys 1. Tração : Caminhão trator, tratores, etc. 2. Especial :Trailer ,motor-home, trio elétrico montado sobre um caminhão 3. Coleção:O veículo deverá ter mais de 30 anos e manter conservadas as características originais de fabricação (mínimo 80% de originalidade e 70% de conservação para conseguir o Certificado de originalidade do veículo). #QUANTO À CATEGORIA Oficial, Particular,Aluguel, de Aprendizagem e de Representação IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS Número do Chassi ou monobloco (interna): São números gravados em série, com características especiais, feitos pelo fabricante, compostos de 3 seções e 17 dígitos. PLACAS EXTERNAS – DIANTEIRA E TRASEIRA CATEGORIA CORCOR DA PLACA CARACTERES PARTICULAR CINZA PRETO OFICIAL BRBRANCO PRETO ALUGUEL VERMELHO BRANCO APRENDIZAGEM BRANCO VERMELHO REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA AZUL BRBRANCO EXPERIÊNCIA/FABRICANTE VERDE BRBRANCO IMPORTANTE: As placas de cor VERDE/AMARELA são de uso exclusivo do Presidente da Republica e Vice, Ministros de Estado, Presidente do Senado e Câmara dos Deputados Federais, Presidente e Ministros do Supremo Tribunal Federal, Advogado Geral da União e Procurador Geral da República. REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS Todo veiculo deve ser registrado junto ao órgão executivo estadual de domicilio de seu proprietário (DETRAN). O 1º registro é feito na compra do veículo e a emissão de novo registro dar-se quando: * Transferir a propriedade (no prazo máximo de 30 dias) * Mudar de endereço Página 5 * Mudar características * Mudar a categoria do veículo (oficial, particular, aluguel, etc.) Finalidade do Licenciamento: Para fins de cumprimento da legislação de trânsito, os veículos devem ter seus licenciamentos renovados anualmente.O processo de renovação do licenciamento anual compreende o recolhimento dos impostos, taxas e multas devidas ao proprietário do veículo, conforme calendário. Após a quitação dos licenciamento é expedido o documento Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV. DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO SEGUNDO PROVA DO DETRAN-CE: (CRLV) CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO ANUAL: Certifica que o veículo está licenciado. CNH(Carteira Nacional de Habilitação) ou PPD(Permissão Para Dirigir) OBSERVAÇÕES SOBRE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VEICULOS Tem sua circulação restrita ao registro e ao licenciamento quando lhe facultado andar nas vias publicas; TRATOR Não está sujeito ao registro e ao licenciamento e nem a identificação por meio de placas; VEICULO BÉLICO Tem seu registro e licenciamento sob responsabilidade do município. CICLOMOTORES E NÃO MOTORIZADOS DOS CRIMES DE TRÂNSITO, INFRAÇÕES e suas respectivas PENALIDADES E MEDIDAS ADMINISTRATIVAS CRIME DETENÇÃO PENALIDADE Homicídio 2 a 4 anos Suspensão do direito de dirigir (SDD) Embriaguez 6 meses a 3 anos Suspensão do direito de dirigir (SDD) Lesão Corporal 6 meses a 2 anos Suspensão do direito de dirigir (SDD) Competição 6 meses a 2 anos Multa Violação da SDD 6 meses a 1 ano Multa Entregar veículo a não habilitado 6 meses a 1 ano Multa Não socorrer vítima de acidente 6 meses a 1 ano Multa Velocidade incompatível com a via 6 meses a 1 ano Multa AGRAVANTES DO HOMICIDIO E LESÃO CORPORAL NO TRÂNSITO: Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de dano patrimonial para terceiros; 1. Não prestar socorro à vitima 2. Sem possuir PPD ou CNH; 3. Em cima de calçadas ou passeios 4. Quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga; PENALIDADES (Todas começam com as letras A, M, C, S) (São impostas pelos órgãos do SNT aos condutores infratores) 1. Advertência: Imposta com finalidade educativa aos que cometerem infração média ou leve; 2. Multa:Penalidade imposta a quase totalidade das infrações; 3. Suspensão do Direito de Dirigir (SDD):Aplicada em certos crimes e infrações ou quando exceder o numero de pontos da CNH. Pode variar de um (01) mês a um (01) ano ou de seis (06) meses a dois (02) anos; Página 6 4. Curso de Reciclagem:Após a Suspensão do Direito de Dirigir (SDD) e o cumprimento de dois (02) anos da Medida Administrativa (MA), ou quando condenado judicialmente, ou quando se envolver em acidente grave para o qual tenha contribuído o condutor que desejar se reabilitar será submetido a um Curso de Reciclagem visando a sua reeducação. 5. Apreensão do veículo: O veículo será recolhido ao depósito e ficará sob custódiae responsabilidade do órgão competente e só poderá sair após pagar multa, remoção e estadia; 6. Cassação da CNH:Será cassada quando o condutor suspenso ou condenado por delito de trânsito continuar dirigindo, podendo o mesmo requerer sua reabilitação a após dois (02) anos de cumprimento da Medida Administrativa (MA). 7. Cassação da Permissão para Dirigir (PPD):Será aplicada ao condutor que tenha cometido no período de doze (12) meses, uma infração de natureza gravíssima (G), ou uma grave (g) ou que seja reincidente em infração média (M). MEDIDAS ADMINISTRATIVAS (Todas começam com as letras R e T ) (São impostas pelos agentes de trânsito aos condutores infratores) 1. Retenção do Veículo: Quando a irregularidade pode ser sanada no local sendo o condutor e o veículo liberados logo que retificá-la; 2. Remoção do Veículo: O veículo será removido para o depósito fixado pelo órgão ou entidade competente com responsabilidade sobre a via; 3. Recolhimento da CNH ou PPD:Será recolhida sempre que houver penalidade de Suspensão do Direito de Dirigir (SDD) ou quando houver suspeita de inautenticidade ou adulteração do documento; 4. Recolhimento do CRV (Certificado de Registro de Veículos):Quando houver suspeita de inautenticidade ou adulteração do documento ou a Transferência de Propriedade não tenha sido feito no prazo de trinta (30) dias no caso de venda; 5. Recolhimento do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos):Quando houver suspeita de suspeita de inautenticidade ou adulteração do documento; Com o prazo vencido; Nos casos de retenção do veículo quando não for possível sanar a irregularidade no local; 6. Transbordo do excesso de carga:Toda vez que o veículo apresentar excesso de carga ou de capacidade de lotação; 7. Realização de teste de alcoolemia (etilômetro/ Bafômetro) ou perícia: Em caso de acidente; Quando solicitado pelo agente de trânsito; Sob suspeita de estar alcoolizado; 8. Realização de exames:A legislação prevê que a autoridade de trânsito pode requerer ao condutor a realização de novos exames médicos e de aptidão física e mental; 9. Recolhimento de animais soltos nas vias: Serão recolhidos os animais soltos nas vias e rodovias ou às margens das mesmas, por autoridades de trânsito e só serão liberados mediante o pagamento de taxas tais como: estadia, previamente estipuladas pela legislação de trânsito; GRAVIDADE PONTUAÇÃO R$ AGRAVADAS Gravíssima 7 pontos 191,54 3 ou 5X Grave 5 pontos 127,69 Não existe Média 4 pontos 85,13 Não existe Leve 3 pontos 53,20 Não existe Página 7 COMO IDENTIFICAR AS INFRAÇÕES GRAVÍSSIMA: é toda infração que coloca em risco a vida onde perigo se encontra próximo. EX: Avançar sinal vermelho, Dirigir embriagado ou drogado, não usar capacete, transportar criança sem segurança. GRAVE: Refere-se aos estacionamentos realizados em cima de obstáculos, em locais proibidos pela sinalização e tudo o que atrapalha o fluxo de trânsito. OBS.: A falta de inoperância de equipamento obrigatório do veículo também é grave. MÉDIA: Estacionamentos realizados em frente a obstáculos, estacionamentos realizados a menos de 5 metros das esquinas. Desrespeito ao meio ambiente,uso irregular de braços, mão, pernas e pés. LEVE: Esquecimento de documentos e as infrações que não chegam a atrapalhar o fluxo de trânsito. INFRAÇÕES QUE GERAM SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR MOTOCICLETA 1. CONDUZIR COM FARÓIS APAGADOS. 2. MALABARISMO OU EQUILIBRAR-SE EM UMA RODA. 3. NÃO USAR CAPACETE, VISEIRA, ÓCULOS OU VESTUÁRIO EXIGIDO POR LEI. 4. TRANSPORTAR CRIANÇA MENOR DE 7 ANOS. 5. PASSAGEIRO SEM CAPACETE CONDUTOR DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Sob efeito de álcool ou outro entorpecente (165) BB. GV 5X Multa, SDD, Rec. CNH e Ret. do veículo. Sem condições físicas ou psíquicas (166). GV Multa Criança transportada sem segurança (168) criança. GV Multa e Retenção do veículo. Sem estar utilizando o cinto de segurança condutor e passageiro (167) SEM CINTO. G Multa e Retenção do veículo. Com incapacidade física ou mental temporária (252). M Multa Com apenas uma das mãos, com fone de ouvido ou usando o celular (252). M Multa Braço para fora: pessoas, animais ou coisas à esquerda ou entre as pernas (252). M Multa Calçado inadequado ou impróprio (252). M Multa Atirar do veículo ou abandonar objeto condutor e passageiro (172). M Multa HABILITAÇÃO: DIRIGIR OU PERMITIR QUE ALGUÉM DIRIJA DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Com CNH ou Permissão cassada ou sob suspensão de dirigir (162 163,164). GV 5X Multa e Apreensão do veículo. Sem ser HABILITADO (162 163,164). GV 3X Multa e Apreensão do veículo. CNH ou Permissão incompatível com a categoria (162 163,164). GV 3X Multa, apreensão do veículo e Rec. da CNH. Com CNH vencida há mais de 30 dias (162 163,164). GV Multa, Rec. da CNH e retenção do veículo. Sem lentes, próteses ou adaptações exigidas na HABILITAÇÃO (162 163,164). GV Multa, Retenção do veículo e Rec. da CNH. CIRCULAÇÃO DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADEPENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Promover ou participar de COMPETIÇÃO, exibição, demonstração de perícia (174). GV 5X Multa, apreensão do veículo SDD e Rec. da CNH. DISPUTAR CORRIDA por espírito de emulação, competição ou rivalidade em vias públicas (173). GV 3X Multa, apreensão do veículo SDD e Rec. da CNH. Efetuar manobras perigosa, ARRANCADAS, derrapagem ou frenagem em vias públicas (175). GV Multa, apreensão do veículo SDD e Rec. da CNH. AMEAÇAR PEDESTRES que cruzam a via ou veículos (170). GV Multa, SDD, Rec. da CNH e retenção do veículo Andar em faixa da esquerda, se esta for para outros veículos (184). G Multa Arremessar água ou detritos sobre pedestres ou veículos (171). M Multa Página 8 Fora da faixa a ele destinada, exceto em emergência (185). M Multa Veículo lento e de maior porte fora da faixa da direita (185). M Multa Andar em faixa da direita, se esta for para outros veículos (184). L Multa Conduzir de forma desatenta ou descuidada (169). L Multa TRANSITAR DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Nas calçadas, ciclovias, canteiros, acostamentos, gramados e jardins(193). GV 3x Multa Na contramão, em vias de sentido único (186). GV Multa De ré em trecho longo ou em perigo (194). G Multa Na contramão em vias de sentido duplo186 G Multa Não manter distância segura, lateral, frontal ou do bordo (192). G Multa Desligado ou desengrenado em declive (231). M Multa e Retenção do veículo Ao lado de outro veículo, interrompendo o trânsito (188). M Multa Em locais e horários não permitidos (187). M Multa EFETUAR RETORNOS E CONVERSÕES DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Passando por cima de calçadas, ilhas, canteiros, faixas de pedestres e de veículos não motorizados (206). GV Multa Em locais que são permitidos, prejudicando a circulação ou segurança (206). GV Multa Em curvas, aclives, declives, pontes, viadutos, túneis e interseções (206). GV Multa Em locais que são proibidos (207). G Multa Não parar no acostamento para conversões (204). G Multa Não deslocar para faixa mais à direita ou à esquerda para convergir p/ estes lados (197). M Multa EFETUAR ULTRAPASSAGEM DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Pela direita, de coletivo ou escolar parado para embarque ou desembarque (200). GV Multa Pela contramão em curvas, aclives, declives, faixa de pedestres, pontes, viadutos, túneis e locais proibidos (203). GV Multa Pela contramão em sinais luminosos, porteiras e cruzamentos (203). GV Multa Forçar ultrapassagem (191). GV Multa Pelo acostamento, em cruzamentos e passagens de nível (202). G Multa Veículos em fila, em bloqueio parcial com exceção dos não motorizados (211). G Multa Pela direita, salvo se o veículo da frente for dobrar à esquerda (199). M Multa Não dar passagem pela esquerda (198). M Multa Deixar menos de 1,5 m ao passar ou ultrapassar bicicleta (201). M Multa Cortejos, desfiles e formações militares (205). L Multa NÃO DAR PASSAGEM OU PREFERÊNCIA DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Os veículos precedidos por batedores ou com luzes intermitentes e sirenes ligadas (189). GV Multa Página 9 Os veículos não motorizados e pedestres em faixas a eles destinadas (214). GV Multa Seguir veículo de urgência e com prioridade de passagem (190). G Multa Aos que trafegam por via de maior porte, ou que se aproximem pela direita, ou que já estejam circulando na rotatória, ou desobedecer ao sinal de dê a preferência (215). G Multa Aos demais veículos e pedestres ao entrar ou sair de fila de estacionamento (217). M Multa Ao entrar ou sair de áreas laterais, sem posicionar adequadamente o veículo, e sem precauções (216). M Multa NÃO REDUZIR DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Ao aproximar-se de passeatas, cortejos, aglomerações, desfiles, hospitais, escolas e paradas (220). GV Multa Ao aproximar-se de interseção não sinalizada, da calçada ou acostamento (220). G Multa Em vias rurais, sem cercas ou com animais próximos (220). G Multa Ao aproximar-se de trabalhadores na pista ou obras sinalizadas (220). G Multa Sob chuva, neblina, cerração e condições de pouca visibilidade (220). G Multa Em pista escorregadia, defeituosa ou avariada, em declive ou fechada (220). G Multa Ao ultrapassar ciclista (220). G Multa NÃO PARAR DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Antes de cruzamento com via férrea (212). GV Multa Em sinal vermelho ou de parada obrigatória (208). GV Multa Para agrupamento de pessoas, passeatas e desfiles (213). GV Multa Transpor bloqueio policial (210). GV Multa, apreensão, SDD e Rec. da CNH Retirar do local o veículo retido (239). GV Multa e Apreensão do Veículo. Para agrupamento de veículos, cortejos e formações (213). G Multa Transpor bloqueio viário, área de pesagem ou evadir-se do pedágio (209). G Multa Desobedecer a ordens de agentes (195). G Multa PARAR DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Bloqueando a via com veículo (253). GV Multa e Apreensão do Veículo. Sobre a pista nas estradas, vias de trânsito rápido e vias com acostamento (182). G Multa Para reparos na via, em rodovia e via de trânsito rápido (179). G Multa Na contramão, em viadutos, pontes e túneis, locais e horários não permitidos (182). M Multa A menos de 5 m das esquinas, nos cruzamentos ou afastado mais de 1 m do meio fio (182). M Multa Permanecer imobilizado por falta de combustível (180). M Multa e Remoção do veículo. Sobre faixa de pedestres na mudança de sinal (183). M Multa Para reparos nas demais vias (179). L Multa Afastado de 0,5 a 1m do meio fio, na faixa para pedestres, no passeio, ilhas, canteiros, divisores, de pista e marcas de canalização (182). L Multa ESTACIONAR DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Na pista das estradas, rodovia via de trânsito rápido e vias com acostamento (181). GV Multa e Remoção do veículo. Página 10 A mais de 1 m da calçada, fila dupla, ou sobre calçadas, áreas de cruzamento, faixas de pedestres, ciclovias, ilhas, canteiros centrais, marcas de canalização, jardins e nos viadutos, pontes e túneis (181). G Multa e Remoção do veículo. Em locais de estacionamento e de parada proibida (181). G Multa e Remoção do veículo. Nas esquinas, a menos de 5 m da transversal, perto de hidrantes, ou fora da posição indicada, entrada e saída de veículos, paradas de ônibus (181). M Multa e Remoção do veículo. Na contramão (181). M Multa Impedindo a movimentação de outro veículo (181). M Multa e Remoção do veículo. Em locais e horários em que é proibido por placa de proibido estacionar (181). M Multa e Remoção do veículo. Afastado da calçada de 0,5 a 1 m, ou nos acostamentos (181). L Multa e Remoção do veículo. Em desacordo com as placas de estacionamento regulamentado (181). L Multa e Remoção do veículo. BUZINA E SOM DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Aparelho de som em desacordo ao CONTRAN (228). G Multa e Retenção do veículo. Alarme em desacordo ao CONTRAN (229). M Multa e Apreensão do veículo. Uso inadequado da buzina (227). L Multa. VELOCIDADE DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Transitar em qualquer via em velocidade superior à máxima em mais de 50% (218/ 11.334). GV Multa, SDD e Recolhimento da CNH. Transitar em qualquer via em velocidade superior à máxima em mais de 20% até 50% (218/ 11.334). G Multa Transitar em qualquer via em velocidade superior à máxima até 20% (218/ 11.334). M Multa Inferior à metade, exceto na faixa da direita ou em condições adversas (219). M Multa VEÍCULOS - IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DESCRIÇÃODAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Ausência, violação, falsificação ou falta de legibilidade, das placas, do lacre e do número do chassi (230). GV Multa e Apreensão do veículo Não possuir licenciamento ou registro (230). GV Multa e Apreensão do veículo Não entregar documento para averiguação mediante recibo (238). GV Multa e Apreensão do veículo Falsificar ou adulterar habilitação ou identificação de veículo (234). GV Multa e Apreensão do veículo Não registrar transferência de categoria ou propriedade em 30 dias (233). GV Multa e Retenção do veículo Não promover a baixa do veículo irrecuperável (240). GV Multa e Recolhimento do CRLV Placas em desacordo com especificações e modelos (221). M Multa, Retenção do veículo e apreensão das placas Não estar portando os documentos 232 L Multa e Retenção do veículo Não atualizar cadastro de registro de veículo ou de habilitação (241). L Multa VEÍCULOS DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Portar equipamento anti-radar (230). GV Multa e Apreensão do Veículo Danificando a via, suas instalações e equipamentos (231). GV Multa e Retenção do veículo Equipamento obrigatório ausente, inoperante ou em desacordo (230). G Multa e Retenção do veículo Equipamento proibido, sistema de iluminação e sinalização alteradas, limpador de pára-brisa não acionado sob chuva (230). G Multa e Retenção do veículo Descarga livre ou silenciador com defeito 230 G Multa e Retenção do veículo Produzindo fumaça, gases ou partículas (231). G Retenção do veículo Página 11 Características originais alteradas, vidros e lataria cobertos por inscrições, adesivos ou painéis não autorizados (230). G Multa e Retenção do veículo Em mau estado de conservação ou com inspeção veicular reprovada ou vencido (230). G Multa e Retenção do veículo Tacógrafo (registrador de velocidade e tempo) com defeito (230). G Multa e Retenção do veículo Iluminação e sinalização com defeito ou lâmpada queimada (230). M Multa LUZES E SINAIS DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Farol desregulado e uso inadequado da luz alta, ofuscando (223). G Multa e Retenção do veículo. Não usar sinal luminoso ou gesto indicador de mudança de direção, mudança de direção, mudança de faixa ou parada (196). G Multa Não sinalizar ao remover o veículo da pista ou permanecer no acostamento (225). G Multa Vet'ículos especiais de emergência, que, em atendimento, não estejam com os sinais acionados (222). M Multa Luzes de posição: não manter acesas à noite, quando parado para embarque ou desembarque e carga ou descarga (249). M Multa Não usar luz baixa de dia nos túneis 250 M Multa Não usar luz baixa de dia e à noite, veículos de transporte coletivo e ciclomotores (250). M Multa Não acender luzes de posição sob luz forte, neblina ou cerração (250). M Multa Luz de placa traseira: não manter acessa à noite (250). M Multa Uso indevido de sinais (251). M Multa Uso de luz alta em vias iluminadas (224). L Multa MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Falta de capacete, viseira, óculos ou vestuário exigido por lei (244). GV Multa, SDD e Recolhimento da CNH. Passageiro sem capacete ou fora do banco ou carro lateral (244). GV Multa, SDD e Recolhimento da CNH. Fazendo malabarismo ou equilibrando-se em uma roda GV Multa, SDD e Recolhimento da CNH. Com faróis apagados, ou com criança menor de 7 anos ou sem condições de cuidar-se (244). GV Multa, SDD e Recolhimento da CNH. Pilotando com uma das mãos, com carga incompatível ou rebocando outro veículo (244). M Multa Com passageiro fora da garupa ou fora do assento especial (244). M Multa Transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo em acostamento ou faixa própria ciclomotores (244). M Multa e Recolhimento da CNH. Com criança sem condições de cuidar-se ciclomotores (244). M Multa e Recolhimento da CNH. TRANSPORTES E CARGAS DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Passageiro no compartimento de carga (230). GV Multa e Apreensão do veículo. Derramando ou arrastando carga, objetos ou combustível na via (231). GV Multa e Retenção do veículo. Criar obstáculo na via ou na calçada e não sinalizar (246). GV A multa poderá ser multiplicada de 2 até 5x. Fora das dimensões do veículo ou carga (231). G Multa e Retenção do veículo. Autorização vencida ou em desacordo (231). G Multa e Apreensão do veículo. Transporte escolar sem autorização (230). G Multa e Apreensão do veículo. Página 12 De passageiro, com excesso (248). G Multa e Retenção. Pessoas, animais ou carga, externamente (235). G Multa e Retenção. Não sinalizar carga derramada na via (225). G Multa Estacionar em aclive ou declive, sem freio e sem calço (PBT superior a 3.500 kg) (181). G Multa e Remoção do veículo. Depositar ou retirar materiais da via (245). G Multa e Rec. Da mercadoria. Rebocar com cabo flexível ou corda (236). M Multa Falta de inscrições e informações previstas (230). M Multa Com excesso de peso ou lotação (231). M Multa e Retenção. Usar objeto de sinalização e não retirar (226). M Multa PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Condutores de veículos de propulsão humana e tração animal, que não trafegarem pelo bordo da pista, pelo acostamento ou pela faixa especial (247). M Multa Ficar ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las (pedestres) (254). L Metade (R$26,60). Cruzar a pista em viadutos, pontes ou túneis e áreas de cruzamento, fora da faixa, passarela ou passagem especial (254). L Metade (R$26,60). Promover aglomerações na via, sem permissão ou desobedecer à sinalização específica (254). L Metade (R$26,60). ACIDENTES DE TRÂNSITO DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE/ MEDIDA ADMINISTRATIVA Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima ou evadir-se do local (176). GV Multa X 5, SDD e Recolhimento da CNH Deixar de sinalizar e afastar o perigo identificar-se, prestar informações ou acatar determinações da autoridade (176). GV Multa, SDD e Recolhimento da CNH Deixar de prestar ajuda, quando solicitado pela autoridade (177). G Multa Deixar de remover o veículo, em acidentes sem vítimas (178). M Multa SINALIZAÇÃO Classificação: Vertical, Horizontal, Indicação, Dispositivo de Sinalização Auxiliar ,luminosos ,sonoros e gestos do agente. Sinalização Vertical SINALIZAÇÃO VERTICAL - PLACAS As placas de sinalização podem ser encontradas ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo mensagens mediante legendas e/ou símbolos pré-conhecidos e legalmente instituídos. Sua finalidade é a de manter o fluxo de trânsito em ordem e segurança. São 3 (três) as espécies de placas: Regulamentação Advertência Indicação PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO Tem por finalidade informar aos usuários das condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui infração. Obs: A desobediência a toda e qualquer placa de REGULAMENTAÇÃO gera uma infração. Página 13 PLACAS DE ADVERTÊNCIA Tem por finalidade alertar aos usuários da via para condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza. * Suas mensagens possuem caráter de recomendação. Página 14 Página 15 PLACAS DE INDICAÇÃO Tem por finalidade identificar as vias, os destinos e os locais de interesse, bem como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, podendo também Ter como função a educação do usuário. Suas mensagens possuem um caráter meramente informativo ou educativo, não constituindo imposição. PLACASDE LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE DESTINOS Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com relação a distâncias ou ainda aos locais de destino. Identificação de Rodovias Rodovia Nacional Localização de Cidades Identificação de Zonas de Interesse de Tráfego PLACAS DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO Indicam ao condutor a direção que o mesmo deverá seguir para atingir determinados lugares, orientando seu percurso e distâncias. Placas Indicativas de Sentido – Direção Placas Indicativas de Distância Marcos Quilométricos PLACAS INDICATIVAS DE SERVIÇOS AUXILIARES Indicam aos condutores e pedestres os locais onde os mesmos podem dispor dos serviços indicados e localizar os marcos referenciais de atrativos turísticos. Serviço Mecânico Abastecimento Serviço Sanitário Área de Estacionamento Transporte sobre Água Ponto de Parada Área de Camping Restaurante Hotel Serviço Telefônico Passagem protegida para Pedestres Pronto Socorro Aeroporto Estacionamento de Trailer Página 16 Página 17 PLACAS EDUCATIVAS Têm a função de educar condutores e pedestres quanto ao seu comportamento no trânsito. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Têm como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais de regulamentação, advertência ou indicação. CARACTERÍSTICAS Faixa Contínua: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversalmente opostas à via. Tracejada ou Seccionada: são linhas tracejadas com espaçamentos de extensão igual ou maior que o traço. Símbolos e Legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento indicando uma situação ou complementando uma sinalização vertical existente CORES Amarela: regulação de fluxos de sentidos opostos, delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos. Vermelha: regulação de espaço destinado ao deslocamento de bicicletas leves(ciclovias). Símbolos (Hospitais e Farmácias – cruz). Branca: regulação de fluxos de mesmo sentido; delimitação de espaços especiais, de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; marcação de faixa de pedestres; pintura de símbolos e legendas. Azul: pinturas de símbolos em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque. Preta: proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura. LINHAS DE DIVISÃO DE FLUXOS Alguns exemplos: Faixa Simples e Contínua Não Permite Ultrapassagem Amarela: divide a via em dois fluxos opostos Branca: divide a via em fluxos de mesmo sentido Faixa Dupla Contínua Não Permite Ultrapassagem Amarela: divide a via em dois fluxos opostos Faixa Simples e Tracejada (Seccionada) Permite Ultrapassagem Amarela: divide a via em dois fluxos opostos Branca: divide a via em fluxos de mesmo sentido Faixa Dupla Contínua/ Seccionada Amarela: divide a via em dois fluxos opostos Ultrapassagem permitida somente no sentido "A" Página 18 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO AUXILIAR 1. DE USO CONTÍNUO 2. DE USO TEMPORÁRIO 3. DELIMITADORES 4. DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA – Semafórica 5.DISPOSITIVOS SONOROS: Apitos Os gestos dos agentes da Autoridade de Trânsito (PM ou Agentes Municipais) são formas de sinalização regulamentar, que possuem um significado, e devem ser obedecidos, é importante que sejam executados de forma correta, são eles: Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando executada em interseções, os veículos que já se encontrem nela não são obrigados a parar. Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer que seja o sentido do seu deslocamento. Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido do seu deslocamento. Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido do seu deslocamento. Gestos do Condutor REGRA DOS SILVOS 1- SILVO BREVE = SIGA 2- SILVOS BREVES = PARE 1 -SILVO LONGO = DIMINUA A MARCHA http://www.google.com.br/imgres?q=sinal+de+transito&hl=pt-BR&sa=X&rlz=1R2ADFA_pt-BRBR418&biw=1366&bih=501&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=-Cipzfvw4JxLiM:&imgrefurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/2006_10_01_archive.html&docid=XXBdONA6giNTUM&imgurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/sinal.gif&w=225&h=360&ei=BvimTs6kMan50gGBidmgDg&zoom=1 http://www.google.com.br/imgres?q=sinal+de+transito&hl=pt-BR&sa=X&rlz=1R2ADFA_pt-BRBR418&biw=1366&bih=501&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=-Cipzfvw4JxLiM:&imgrefurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/2006_10_01_archive.html&docid=XXBdONA6giNTUM&imgurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/sinal.gif&w=225&h=360&ei=BvimTs6kMan50gGBidmgDg&zoom=1 http://www.google.com.br/imgres?q=sinal+de+transito&hl=pt-BR&sa=X&rlz=1R2ADFA_pt-BRBR418&biw=1366&bih=501&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=-Cipzfvw4JxLiM:&imgrefurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/2006_10_01_archive.html&docid=XXBdONA6giNTUM&imgurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/sinal.gif&w=225&h=360&ei=BvimTs6kMan50gGBidmgDg&zoom=1 http://www.google.com.br/imgres?q=sinal+de+transito&hl=pt-BR&sa=X&rlz=1R2ADFA_pt-BRBR418&biw=1366&bih=501&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=-Cipzfvw4JxLiM:&imgrefurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/2006_10_01_archive.html&docid=XXBdONA6giNTUM&imgurl=http://www.pananananananapanananananana.blogger.com.br/sinal.gif&w=225&h=360&ei=BvimTs6kMan50gGBidmgDg&zoom=1 Página 19 ORDEM DE PREVALÊNCIA A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 1º –gestos do agente;2º –indicações do semáforo;3º – sinais verticais e horizontais; 4º –normas de circulação DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 1- Os pedestres devem evitar obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias que criem qualquer outro obstáculo ou atravessando em local impróprio. 2- Os motoristas devem circular com equipamentos de uso obrigatório, bem como com combustível suficiente para chegar ao destino. 3- Os motoristas devem ainda circular pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas; guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista. .4- Quando em cruzamentos, em locais não sinalizados, terá preferência de passagem quem já estiver circulando pela rodovia; quem já estiver circulando na rotatória; e, nos demais casos, o que vier pela direita do condutor. 5 -Quando uma Pista tiver várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade. 6- Trânsito sobre passeios, calçadas e acostamentos só poderá ocorrer para quem sair ou entrar dos imóveis ou estacionamentos. 7- Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem. 8- Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalizaçãoe operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de passagem, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente. Quando o alarme estiver acionado, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via ou parando. 9 -A ultrapassagem deve ser feita sempre pela esquerda, exceto quando o veículo a ser ul- trapassado estiver sinalizando que vai entrar à esquerda. 10 -Todo motorista deve indicar que deseja ultrapassar, acionando a luz indicadora ou por meio de gesto convencional de braço. 11- Todo motorista ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, de- verá, se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha. 12- Motorista não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem. 13- Condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. Página 20 14 -Motorista que for ingressar numa via deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela já estejam transitando. 15- Durante a manobra de mudança de direção, o motorista deve ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário, respeitando as normas de preferência de passagem. 16- Retorno deve ser feito nos locais sinalizados ou em pontos que ofereçam condições de segurança e fluidez. 17- Motorista deve manter os faróis em luz baixa nas vias com iluminação pública. Nas vias não iluminadas, o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo. A alternância de luz baixa e alta só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário. Sob chuva forte, neblina ou cerração, os faróis devem estar acesos. 18- Pisca-alerta deve ser acionado quando em situações de imobilização ou emergência, ou quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias. 19 -Uso de buzina deve ser feito, em toque breve, apenas para alertar ou fazer advertências a fim de evitar acidentes. 20- Nunca se deve frear bruscamente o veículo, salvo por razões de segurança 21 -Motorista nunca deve obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida. Sempre que for diminuir a velocidade, o motorista deve sinalizar com antecedência a manobra de redução de velocidade. 22 -Nunca feche um cruzamento, mesmo que o sinal ou preferência lhe seja favorável. Ne- nhum motorista pode obstruir ou impedir a passagem do trânsito. 23 -Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres. 24- Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular com capacete de segurança, viseira ou óculos protetores, com as duas mãos no guidom, usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN. Mesmas restrições serão aplicadas aos passageiros. 25- Bicicleta não pode transitar na contramão. Quando não houver ciclovia, deve transitar no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via. 26- As crianças com idade inferior a 10 anos devem ser transportadas nos bancos traseiros. 27 -É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todo o território nacional. Página 21 O USO DE LUZES EM VEÍCULOS O uso de luzes em veículos obedece às seguintes determinações: a) O condutor deve manter acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação; b) Nas vias não iluminadas, o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou segui-lo; c) O condutor deve manter acesas, pelo menos, as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração; d) A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só pode ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam em sentido contrário; e) Durante a noite, em circulação, o condutor deve manter acesa a luz de placa; f) O condutor deve manter acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias. 2 -DIREÇÃO DEFENSIVA 2. DEFINIÇÃO - Dirigir um veiculo de modo a evitar acidentes, apesar dos erros dos outros (motoristas e pedestres) e das condições adversas. 2.1 ACIDENTES EVITÁVEIS - aqueles que o condutor deixou de fazer algo que poderia para evitar. 2.2 ACIDENTES INEVITÁVEIS - aquele que ocorre motivado por alguma das condições adversas, as quais não dependem da interferência do homem, provavelmente de causas naturais. DIVISÃO DA DIREÇÃO DEFENSIVA * PREVENTIVA = o condutor consegue observar, prever e reagir no tempo certo. * CORRETIVA = ele executa reações corretamente condicionadas OBSERVAÇÃO: Ações básicas de direção defensiva :VER → PENSAR → AGIR AUTOMATISMOS: São gestos ou ações efetuados pelos condutores de forma não consciente, ou seja, automaticamente. ELEMENTOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA (ou fundamentos da prevenção de acidentes) CONHECIMENTO – basicamente o condutor deve conhecer a legislação, a sinalização, o veículo e o trajeto que irá fazer para não criar obstáculos no trânsito. ATENÇÃO- um motorista ao dirigir um veículo de estar ciente de que está sujeito a diversas situações que podem causar acidentes, portanto deve estar sempre com toda a atenção voltada para o trânsito. Ele deverá estar sempre atento especialmente às condições adversas do trânsito. PREVISÃO- Poder identificar o que poderá acontecer dentro da via é uma das qualidades que o motorista defensivo deve ter a fim de se antecipar a possíveis problemas que possam causar acidentes. Ele deve prever situações de risco. DECISÃO- As decisões tem que ser rápidas, uma vez que dentro do trânsito as coisas ocorrem com muita agilidade. É saber o que fazer na hora certa. HABILIDADE- saber dirigir bem é um dos requisitos básicos do condutor. É executar corretamente automatismos como: trocar as marchas sem olhar, utilizar comandos dos pedais e da sinalização do veiculo de forma correta, estar com a atenção sempre voltada para frente, posicionar corretamente banco e retrovisores e nos momentos em que esteja parado poder manter o veiculo em ponto morto.(ponto neutros Página 22 DAS CONDIÇÕES ADVERSAS IDENTIFICANDO AS CONDIÇÕES ADVERSAS (condições desfavoráveis que podem ser encontradas ao dirigir) Condições Adversas - Luz Refere-se às condições de iluminação em determinado local; tanto pode ser natural (sol) como artificial (elétrica). O excesso de claridade pode provocar ofuscamentos e a sua falta pode ocasionar uma visão inadequada ao ato de conduzir, podendo provocar, nos dois casos, condições favoráveis a um acidente. Exemplo: Ao transitarpor uma estrada, o farol alto do veículo em sentido contrário pode causar-nos cegueira momentânea, dificultando o controle do veículo. Deve-se avisar o condutor piscando os faróis e desviando nosso foco de visão para o acostamento do lado direito. O excesso de luz solar, incidindo em nossos olhos, causa ofuscamento e isso acontece com mais facilidade pela manhã e à tardinha, podendo ocorrer também pelo reflexo da luz solar em objetos polidos, como latas, vidros, pára-brisas, etc. Para evitar o ofuscamento devemos proteger-nos usando a pala de proteção (equipamento obrigatório) ou óculos de sol. Conduza com mais atenção, mantenha os faróis baixos acesos, use pala de proteção solar ou óculos escuros. A falta de iluminação nas estradas, assim como os faróis com defeito, mal regulados ou que não funcionam, causam situações de pouca visibilidade (penumbra) que impedem o condutor de perceber situações de risco a tempo de evitar danos maiores ao veículo e aos usuários da via, tais como: buracos na pista, desvio, acostamento em desnível, ponte interditada, etc... Dirija mais devagar, com atenção redobrada, regule corretamente os faróis e nunca dirija com eles apagados ou com defeito. AS CONDIÇÕES ADVERSAS DO TEMPO. a) Condições adversas de tempo e iluminação (chuva, neblina, etc.) exigem velocidade moderada; em neblina dirigir a uma velocidade que permita parar dentro da distância limitada pelo campo de visão (esta regra é válida para condução noturna com relação ao campo iluminado pelos faróis). b) Resultam da chuva, além da dificuldade de visão e perda de aderência, mais dois problemas: • Poça de água - em velocidades superiores a sessenta quilômetros por hora, com pneumáticos em bom estado, torna-se crítico o controle de uma viatura que entra numa poça d’água; o problema agrava-se quando as rodas de apenas um dos lados atingem a água; lembrar-se também de que quando se atravessa regiões alagadas os freios tornam-se ineficientes em virtude do encharcamento das lonas e pastilhas; c) Em condições adversas de tempo e iluminação, deve-se aumentar a distância de segmento; d) Má conservação das vias (saliências ou lombadas), redutor de velocidade fora do padrão. Dirigindo na Chuva a) O início da chuva é o momento mais perigoso, nesta ocasião poderá se formar na pista uma camada escorregadia de óleo e graxa. Após uma hora de chuva forte ela será eliminada, e a pista melhorará. Também as folhas de árvores em pista molhada podem torná-la escorregadia. Observação: Lembre-se, velocidade, pista molhada e pneu gasto combinados, significam deslizamento e perda de controle de direção e freios. Isso ocorre em função do fenômeno chamado AQUAPLANAGEM ou HIDROPLANAGEM. b) A estabilidade de um veículo, depende do contato entre os pneus e o solo. À medida que a velocidade aumenta , esse contato diminui, e é menos ainda depois que o solo recebe uma chuva. c) Por melhor que seja uma rodovia, depois de uma chuva, haverá normalmente uma cobertura de pelo menos um milímetro e meio de água. Um veículo que se desloque sobre a mesma a 80 Página 23 km/h, terá que remover cinco litros de água por segundo em cada um de seus pneus, a fim de manter contato com o solo. Um pneu liso não possuirá mais as canaletas de limpeza de água. d) Geralmente o pneu liso empurra a água para frente e sobe na camada de água formada. Assim, desaparece todo o contato entre o veículo e o solo. Agora o carro está praticamente flutuando sobre a camada de água: Isso é a AQUAPLANAGEM ou HIDROPLANAGEM. e) Nessas condições , você não terá mais controle sobre direção e freios e poderá se envolver numa colisão misteriosa. f) Para evitar o fenômeno existem algumas regras fundamentais: • Diminua bastante a velocidade, evitando o uso do freio, para possibilitar ao pneu a remoção da água; • Nunca use pneus “carecas” ou quase lisos. Com menos de dois milímetros, a banda de rodagem não conseguirá remover a água da pista; • Não use pneus carecas “riscados”: sua carcaça não vai poder movimentar-se em ritmo com as novas estrias; • Pneus com banda de rodagem maior andam melhor no seco, pior no molhado. Mantenha o tamanho original de fábrica; • Um pneu totalmente novo, pode também ser perigoso: muito liso, quase espelho, não adquiriu ainda a aspereza necessária. Use algumas dezenas de quilômetros na cidade, depois vá para a estrada; • Quanto mais leve o veículo, mais facilidade terá de aquaplanar; • Fique alerta, poças d’água são convites a aquaplanagem; Condições Adversas - Vias Antes de iniciarmos um percurso devemos procurar informações sobre as condições das ruas, das estradas que vamos usar, para planejarmos melhor nosso itinerário, assim como o tempo de que vamos precisar para chegarmos ao destino desejado. Procure informar-se das condições das ruas e das estradas com o guarda, pelo rádio, ou com outros condutores que a usem com freqüência, e tome as providências necessárias para a sua segurança no percurso Conhecendo suas reais condições como: estado de conservação, largura, acostamento, quantidade de veículos, etc... podemos nos preparar melhor para aquilo que vamos enfrentar e tomar os cuidados indispensáveis à segurança e ao uso de equipamentos que auxiliem no percurso, como por exemplo o uso de correntes nas estradas. São muitas as condições adversas das vias de trânsito e listamos algumas para que você tenha idéia dos problemas que irá enfrentar: - curvas, desvio, subidas e descidas; tipo de pavimentação, largura da pista ,desníveis acostamentos, trechos escorregadios , buracos e obras na pista Verifique se os equipamentos de uso obrigatório para tais situações estão em perfeitas condições de uso, assim como o bom funcionamento do veículo. Condições Adversas - Trânsito Aqui nos referimos à presença de outros elementos (pedestres, veículos, animais, etc) na via, e também a determinadas ocasiões (natal, carnaval, férias) que interferem no comportamento do condutor e na quantidade de veículos em circulação nas vias. Pode-se diferenciar duas situações de trânsito: - Nas cidades (vias urbanas): O trânsito é mais intenso e mais lento, havendo maior número de veículos, mas existe uma sinalização específica para controle do tráfego com segurança. Em determinados locais (área central, área escolar, órgãos públicos) em que o número de veículos é maior, e também em determinados horários (entrada ou saída de trabalhadores e escolares) que chamamos de "rush", em que aumentam as dificuldades de trânsito. Se possível evite estes horários ou locais, faça uso do transporte coletivo, obedeça toda a sinalização existente, redobre a atenção e cuidados ao conduzir. - Nas estradas (vias rurais): Os níveis de velocidade são maiores (consulte a tabela de infrações e penalidades) mas o número de veículos geralmente é menor, o que predispõe o condutor a exceder a velocidade permitida, aumentando também o risco de acidentes, além de cometer infração de trânsito. Em determinadas épocas (férias, feriadão, festas) o número de veículos aumenta muito, causando congestionamento e outros tipos de problemas com o trânsito. Página 24 Verifique as reais condições do seu veículo, abasteça-o de combustível necessário ao percurso e mantenha a calma. Em certos locais, as condições de trânsito mudam devido à presença de tratores, carroças, animais, ônibus de excursão, caminhões de transporte, etc., tornando o trânsito mais lento e mais difícil. Há também a possibilidade de recuperação de vias, ou construções, situações que causam sérios problemas ao deslocamento e dificultam o trânsito no local. O bom condutor é cauteloso. Observa bem à sua frente, prevê situações de risco no trânsito, evita situações difíceis, obedece às instruções recebidas no percurso e sempre mantém acalma e a educação. Condições Adversas - Veículo É um fator muito importante a ser considerado na ocorrência de acidentes, sendo as condições do veículo responsáveis por um número enorme dos acidentes ocorridos em trânsito, normalmente envolvendo outros veículos, pedestres, animais e o patrimônio público. Devemos sempre manter o veículo em condições de transitar e reagir instantânea e eficientemente a todos os comandos necessários, pois: "não é possível dirigir com segurança usando um veículo defeituoso". Lembre-se: Um veículo em mau estado de conservação, além da possibilidade de deixá-lo na mão, vai resultar numa penalidade prevista no Código. São muitas as condições adversas causadas por um veículo defeituoso; aqui listaremos apenas os defeitos mais comuns que podem causar acidentes: - pneus gastos; - limpadores de pára-brisa com defeito; - freios desregulados; - falta de buzina; - lâmpadas queimadas; - espelhos retrovisores deficientes; - defeito nos equipamentos obrigatórios; - cinto de segurança defeituoso. Condições Adversas - Condutor Talvez seja essa a condição adversa mais perigosa, mas é também a mais fácil de ser evitada, pois trata-se do estado em que o condutor se encontra física e mentalmente no momento em que irá fazer uso do veículo em trânsito. São várias as situações envolvendo o estado físico e mental do condutor (doenças físicas, problemas emocionais) e podem ser momentâneas ou passageiras, mas também definitivas (problemas físicos, corrigidos e adaptados ao uso do veículo). Cabe ao condutor avaliar suas reais condições ao propor-se a dirigir um veículo, e ter o bom senso necessário para evitar envolver-se em situação de risco. Lembre-se: Dirigir quando sentir-se sem condições físicas ou emocionais, põe em risco não só a sua vida, mas a de todos os usuários do trânsito. Existem muitas condições adversas do motorista, sendo as mais comuns: Físicas: - fadiga; - dirigir alcoolizado ou após ter utilizado um "rebite"; - sono; - visão ou audição deficiente; - perturbações físicas (dores ou doenças). Mentais: - estados emocionais (tristezas ou alegrias); - preocupações; - medo, insegurança, inabilidade. Se sentir-se indisposto, cansado, com dores, procure auxílio médico e evite dirigir. Se a perturbação for emocional, como morte na família, notícias ruins e/ou problemas, consiga alguém para dirigir no seu lugar, faça uso do transporte coletivo ou táxi. É mais seguro para você e para os outros. DA IMPERICIA, IMPRUDENCIA E NEGLIGÊNCIA NEGLIGÊNCIA - É o termo que designa falta de cuidado ou de aplicação numa determinada situação, tarefa ou ocorrência, falta de atenção, não tomando as devidas precauções, ausência de reflexão necessária, inação, indolência, inércia e passividade, outro exemplo é um pai de família que deixa uma Página 25 existem dois rastros deixados pelos pneus na camada d’água na pista, caso eles sejam vistos a velocidade está adequada. Cuidado, pois a espessura da camada d’água pode aumentar de um ponto para outro. DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO É a distância entre o nosso veículo e o que segue à nossa frente. TEMPO DE PARADA: é o tempo que o veículo leva para sua parada completa desde o momento em que viu o perigo, acionou o pedal do freio até a sua parada completa. TEMPO DE REAÇÃO: momento desde que se avista o perigo até acionar o pedal do freio. TEMPO DE FRENAGEM: momento em que aciona o pedal do freio até a parada do mesmo. TEMPO DE PARADA = TEMPO DE REAÇÃO + TEMPO DE FRENAGEM TIPOS DE COLISÃO E COMO EVITÁ-LAS COLISÃO COM O VEÍCULO DE TRÁS Caso este não mantenha a distancia de seguimento o condutor deve fazer com que ele o ultrapasse para evitar possíveis colisões. Além de isso sinalizar suas intenções, ser previsível e não ficar indeciso ao mudar de direção diminuem as chances de ocorrência desse tipo de acidente COLISÃO FRENTE A FRENTE Colisão mais perigosa e deve ser evitada a qualquer custo, mesmo que se tenha que colidir contra um alvo fixo ou carro lateral. Acontece principalmente nas ultrapassagens e manobras para dobrar à esquerda. Para evitá-la é preciso obedecer a sinalização indicativa de permissão de ultrapassagem (faixa seccionada) e ceder a passagem aos veículos que trafegam em sentido contrário ao convergir à esquerda além de não conduzir pela contramão de direção. COLISÃO NOS CRUZAMENTOS Deve-se reduzir a velocidade e redobra a atenção, mesmo que a preferencial seja sua. Esse tipo de colisão pode ser evitada obedecendo-se as regras de circulação que determinam a preferência em casos de ausência da sinalização e na falta de alternativa para definir essa preferência segue primeiro o veículo da direita. arma carregada em local inseguro ou de fácil acesso a crianças, pode causar a morte de alguém, por sua atitude negligencia. IMPRUDÊNCIA - É o ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução, consiste na violação da regras ou leis, um comportamento de precipitação, outro exemplo é um motorista que dirige em velocidade acima da permitida e não consegue parar no sinal vermelho, invadindo a faixa de pedestres e atropelando alguém, agiu com imprudência. IMPERÍCIA - Constata em agir com inaptidão, falta qualificação técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão, a incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização de uma atividade técnica ou científica, não levando o agente em consideração o que sabe ou deveria saber, falta de habilidade ou conhecimento para realizar a contento determinado ato, um exemplo é um menor de idade que não possui CNH (Carteira Nacional de Habilitação) conduzir veículos e motos. Página 26 COLISÃO AO SER ULTRAPASSADO Mantenha-se na faixa da direita sem acelerar e sinalize se há condições de fazê-lo com a seta da direita ou se não for possível com a seta da esquerda. COLISÃO AO FAZER ULTRAPASSAGEM Sinalize com os faróis e com a luz indicadora de mudança de direção (seta) para que o veículo a ser ultrapassado se prepare para a manobra. Verifique também se há espaço suficiente na faixa que vai tomar para não por em perigo o trânsito do sentido contrário e retome sua faixa depois de efetivada a manobra. OBS: No caso de os veículos colidirem em sentidos opostos, as velocidades se somam e o risco aumenta. Se eles estão no mesmo sentido o risco diminui porque as velocidades se subtraem. COLISÃO MISTERIOSA Envolve somente um veiculo e não tem indícios do que realmente possa ter acontecido, pois não se tem testemunha O CONDUTOR OU MORRE OU NÃO ADMITE SEU ERRO. CHOQUE Acidente que se caracteriza pelo impacto de um veículo em movimento contra qualquer obstáculo físico ou em veículo parada (estacionado). Causas principais: falta de atenção; não respeitar à sinalização; excesso de velocidade, imprudência (falta de cuidado); imperícia (falta de habilidade). Como evitar: dirigir com atenção; obedecer à sinalização; habilidade na direção do veículo; respeitar o limite de velocidade; não dirigir cansado, com sono. TOMBAMENTO Acidente em que um veículo em movimento declina sobre um dos seus lados, imobilizando-se. Causas principais: carga mal arrumada; carga com excesso de altura; velocidade acima da permitida; não obedecer à sinalização; pneus sem condições de uso. Como evitar: nunca exceder a velocidade máxima permitida, principalmente nas curvas acentuadas; sempre trafegar com a carga na altura regulamentar e bem amarrada; obedecer à sinalização; vistoriar sempre as condições dos pneus; nunca dirigir com sono. CAPOTAMENTO Acidente em que o veículo em movimento gira em torno do seu eixo longitudinal, chegando a tocar com o teto no solo, imobilizando-se em qualquer posição. Causas principais: nãorespeitar a sinalização; trafegar em velocidade superior a estabelecida (nas curvas); falta de atenção; imperícia (sem habilidade). Como evitar: sempre obedecer à sinalização; respeitar os limites de velocidade; nunca dirigir com sono ou cansado. 3- MEIO AMBIENTE INFRAÇÕES RELACIONADAS À POLUIÇÃO AMBIENTAL DESCRIÇÃO DAS INFRAÇÕES GRAVIDADE PENALIDADE MEDIDA ADMINISTRATIVA Derramar ou danificar algo na via (proveniente do próprio veículo) GV Retenção do veículo Produzir fumaça, dimensões superiores às do veículo, vidros cobertos, descarga livre ou silenciador com defeito, SOM em volume ou frequência não autorizado. G Retenção do veículo Deixar de sinalizar carga derramada na via ou depositar materiais nela G ALARME em desacordo M Apreensão Remoção Atirar objetos ou substâncias, arremessar sobre pedestres ou outros veículos água ou detritos. M Uso inadequado de BUZINA, em local, horário ou finalidades. L Página 27 POLUIÇÃO AMBIENTAL E OS VEÍCULOS AUTOMOTORES POLUIÇÃO é a contaminação do meio ambiente – ar, água e solo – por resíduos nocivos resultantes da atividade humana e caracteriza-se pela presença de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos em quantidade superior à capacidade do meio ambiente de absorvê-los. As diferentes formas de poluição afetam a composição e o equilíbrio da atmosfera, interferem na cadeia alimentar, alteram os mecanismos naturais de proteção do planeta, prejudicam as espécies animais e vegetais existentes e podem ameaçar sua reprodução. Poluição da água – O uso dos veículos também contribui para a poluição da água, através de efluentes dos processos de lavagem de veículos, troca de óleo e lubrificantes. Poluição do solo –. Também os efluentes da lavagem de veículos, troca de lubrificantes e derrame de combustíveis concorrem para a poluição do solo. Poluição sonora - Nos grandes centros, a poluição sonora já atingiu níveis preocupantes. A contribuição individual, nesse caso, pode ajudar muito. Para não somar mais ruído ao barulho provocado por ônibus, caminhões e motos, é fundamental manter o motor regulado, o escapamento em boas condições e usar a buzina em caso estritamente necessário. Trafegar com o sistema de escapamento modificado ou danificado, além de aumentar consideravelmente o nível de ruído do veículo, constitui infração ao Código de Trânsito Brasileiro (Capítulo IX – Artigo 104). O controle da poluição sonora para veículos automotores é determinado pela Resolução nº 01/93 do CONAMA. E a Resolução nº 20/96, de 24/10/96, define e proíbe que os veículos sejam equipados com itens de ação indesejável. Poluição do ar – É causada principalmente pela queima de combustíveis para obter energia. São identificadas como maiores fontes desse tipo de poluição: as fábricas; as usinas termelétricas; os veículos automotores, principalmente aqueles que empregam combustíveis derivados do petróleo, como gasolina e óleo diesel. Toda vez que a ignição é acionada, o combustível – gasolina, álcool ou diesel – produz a energia que move o veículo. Neste momento, ocorre um processo que libera gases e partículas na atmosfera. A poluição do ar também é causada pela evaporação do óleo do cárter, do combustível do tanque, do combustível que vai para o sistema de alimentação do motor, em menor escala, e pelo atrito dos pneus com o asfalto. Principais gases emitidos na atmosfera Gás Carbônico, ou Dióxido de Carbono – CO²: Produzido pela queima de qualquer produto orgânico e também no processo de respiração de animais e vegetais. Monóxido de Carbono – CO2: Gás letal que mata por asfixia química, impedindo o oxigênio de chegar às Células. Ainda pior, não tem cor nem cheiro. Aldeídos:Produzidos pelos veículos movidos à gás. Causam irritação do aparelho respiratório e agravamento de tosses, bronquites, asma e outras mazelas do aparelho respiratório. Dióxido de Enxofre - SO2: Produzidos pelos veículos movidos à gás. Causam irritação do aparelho respiratório e agravamento de tosses, bronquites, asma e outras mazelas do aparelho respiratório. Fumaça: Veículos movidos à diesel, assim como os demais, quando mal regulados, emitem FUMAÇA PRETA, que é constituída por partículas sólidas em suspensão, isto ocorre entre outros motivos , quando a proporção de veículos e ar não está correta. As normas de proteção ambiental estão mais exigentes. Por isso, os fabricantes estão produzindo motores cada vez mais eficientes e menos poluentes, utilizando equipamentos especiais que antigamente não existiam, como catalisadores e injetores. Motores mais modernos à diesel já não emitem qualquer fumaça de combustão. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL 1. Injeção Eletrônica – Reduz o consumo e a emissão de poluentes 2. Catalisador – Colocado junto ao escapamento anula grande parte dos efeitos nocivos à saúde. Cuidados com o motor do veículo Proprietários e condutores devem manter seus veículos em níveis mínimos de emissão de gases, fumaça e ruídos. E os itens abaixo devem ser verificados para não prejudicar o meio ambiente: 1. Carburador ou sistema de Injeção 2. Bobina, Ignição eletrônica, distribuidor e velas. Página 28 3. Purificador de ar 4. Escapamento. Estes itens em mau estado ou mal regulados provocam queima imperfeita de combustível, reduzindo a potência do veículo, aumentando o consumo e a emissão de poluentes. 4 – Noções de Primeiros Socorros O que são os Primeiros Socorros Primeiros Socorros são procedimentos, cuidados imediatos e imprescindíveis, que precisam ser prestados a vítimas de acidentes, antes da chegada do atendimento médico. Entretanto, quem presta os primeiros socorros, deve estar consciente de suas próprias limitações e não tentar substituir o médico ou profissionais especializados. Quais são essas providências? • Uma rápida avaliação da vítima; • Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da vítima, com a utilização de técnicas simples; • Acionar corretamente um serviço de emergência local. O que devo fazer primeiro? Mas a sequência das ações a serem realizadas vai sempre ser a mesma: 1) manter a calma; 2) garantir a segurança; 3) pedir socorro; 4) controlar a situação; 5) verificar a situação das vítimas; 6) realizar algumas ações com as vítimas. E como Controlar a Situação? Mostre decisão e firmeza nas suas ações; • Peça ajuda aos outros envolvidos no acidente e aos que estiverem próximos; • Distribua tarefas às pessoas, ou • Forme equipes para executar as tarefas; • Não perca tempo discutindo; • Passe as tarefas mais simples, nos locais mais afastados do acidente, às pessoas que estejam mais desequilibradas ou contestadoras; • Trabalhe muito, não fique só dando ordens; • Motive todos, elogiando e agradecendo cada ação realizada. A SINALIZAÇÃO DO LOCAL E A SEGURANÇA Como Sinalizar? Como garantir a segurança de todos? 1. Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o acidente Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente para parar ou diminuir a velocidade. No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar a atenção e desviar. Então não se esqueça que a sinalização deve começar antes do localdo acidente ser visível. Nem é preciso dizer que a sinalização deverá ser feita antes da visualização nos dois sentidos (ida e volta) nos casos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção. Tabela: Distância do acidente para início da sinalização 2. Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente Não é só a sinalização que deve se iniciar bem antes do acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sinalização até oacidente, seja demarcado, indicando quando houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios. 3. Mantenha o tráfego fluindo Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os veículos passarem. Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no tráfego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça que, com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar mais a chegar. VIAS :km/hr Passos Condições adversas 80 80 160 60 60 120 Página 29 Não tome nenhuma atitude antes de examinar – observe bem o acidente para melhor se informar e saber o que fazer além de prestar melhores esclarecimentos ao atendimento médico. Peça ajuda - Evite agir sozinhos, principalmente na remoção ou movimentação de veículos ou objetos pesados. Iniciando socorro à vítima O que é possível fazer? As limitações no atendimento às vítimas. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A – Vias aéreas e controle cervical (pescoço) - desobstrua boca e nariz retirando corpos estranhos e alimentos B – Respiração - tente ouvir, ver e sentir a respiração da vítima C – Circulação - verifique a pulsação e perda de sangue D – Nível de consciência - tente se comunicar e veja se a vítima reage ao toque ou à dor E – Exposição de ferimentos e proteção da vítima - tenha acesso aos ferimentos mas proteja a vítima da HEMORRAGIA: COMPRESSÃO NO LOCAL, ELEVAÇÃO DO MEMBRO, PONTO DE PULSO Problemas Sintoma O que fazer PARADA CARDIORESPIRATORIA 1. Desobstruir as vias aéreas; 2. Imobilizar a coluna cervical (pescoço); 3. Verificar a respiração (se não respira); 4. Fechar as narinas da vítima usando o polegar e o indicador; 5. Efetuar duas ventilações; 6. Retirar a boca e deixar o ar sair naturalmente; 7. Verificar o pulso na carótida (pescoço); PARADA CARDIACA 1. Sinais da parada cardíaca: 2. Perda imediata da consciência; 3. Ausência de pulsos; 4. Ausência dos sons cardíacos audíveis; 5. Ausência de ruídos respiratórios ou movimentos de ar pelo nariz ou boca 6. Dilatação das pupilas; 7. Palidez e cianose. Iniciar massagem cardíaca Deite o acidentado de costas, sobre uma superfície dura. Faça pressão sobre o esterno (osso que fica na frente e no centro do tórax), para comprimir o coração de encontro do arco costal posterior e à coluna vertebral. Descomprima rapidamente. Repita a manobra, em um ritmo de 60 a 70 vezes por minuto, até batimentos espontâneos ou até a chegada do médico. A pressão aplicada depende da estrutura física da vítima, para se evitar fraturas. HEMORRAGIA: Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso, que tanto pode ser uma veia quanto uma artéria. Qualquer hemorragia deve ser controlada imediatamente, pois pode levar a vítima à morte em 3 ou 5 minutos se não forem controladas. A hemorragia pode ser interna ou externa Para estancar a hemorragia: Aplique uma compressa limpa de pano, lenço, toalha ou gaze sobre o ferimento e pressione com firmeza. Para manter a compressa firme, utilize uma tira de pano, gravata ou cinto. Se o ferimento for pequeno estanque a hemorragia com o dedo, pressionando-o fortemente sobre o corte. Se o ferimento for em uma artéria, ou em um membro, pressione a artéria acima do ferimento para interromper a circulação, de preferência apertando contra o osso. HEMORRAGIA NASAL: Em acidentes de trânsito é comum que a cabeça do motorista ou de um passageiro se choque contra o painel ou outro obstáculo, Ponha o paciente sentado, com a cabeça voltada para trás e aperte-lhe as narinas durante uns 4 ou 5 minutos. Se a hemorragia persistir, coloque um tampão com gaze ou algodão dentro das narinas. Além disso aplique um plano umedecido sobre o nariz. Se houver gelo, uma compressa pode Página 30 principalmente quando não se usa o cinto de segurança. O resultado, frequentemente, é a hemorragia nasal. Se o sangue começa a jorrar pelo nariz é preciso que se tome os seguintes cuidados: ajudar muito. FRATURASFECHADA Quando o osso quebrado não aparece na superfície. Restrinja a movimentação ao mínimo indispensável Cubra a área lesada com pano ou algodão Imobilize o membro com talas ou apoios adequados Fixe as talas com ataduras ou tiras de pano, de maneira firme, mas sem apertar. Remova o acidentado para o hospital mais próximo. Não tente colocar os ossos fraturados no lugar! FRATURA EXPOSTA Faça um curativo protetor sobre o ferimento, com gaze ou pano limpo Se houver hemorragia abundante, procure contê-la conforme indicado anteriormente Imobilize o membro fraturado (aplique talas) Chame um médico ou leve a vítima para o hospital mais próximo Não desloque ou arraste a vítima até que a região fraturada tenha sido imobilizada. FRATURA DA COLUNA VERTEBRAL Observe a respiração da vítima. Se houver parada respiratória, inicie a respiração boca-a-boca; Mantenha a vítima agasalhada e imóvel; Não remova o acidentado até a chegada de equipe especializada. Queimadura Queimadura é a lesão causada por ação de calor ou de outras radiações sobre o organismo. As queimaduras, além de provocarem intensa dor local, podem causar choque e levar a vítima à morte, dependendo do estado e da extensão da área atingida. Os seguintes agentes podem causar queimaduras: Líquidos ferventes, contato direto com chama, sólidos superaquecidos ou incandescentes, vapores quentes, substâncias químicas, radiações infravermelhas e ultravioletas naturais, emanações radiativas e eletricidade. 1º GRAU: Caracteriza a lesão superficial da pele, sem formação de bolhas. Forma-se somente eritema, isto é, vermelhidão. A dor é suportável. E o caso das queimaduras causadas pelos raios solares e por radioatividade. 2º GRAU: Caracteriza a lesão das camadas mais profundas da pele, com formação de flictenas(bolhas) Por vezes extensas, por desprendimento das camadas superficiais. 3 º GRAU: Neste nível, as lesões atingem todas as camadas da pele, tecido celular subcutâneos, em certos casos, os músculos profundos, podendo chegar à carbonização da área atingida. 5 - Noções de Mecânica DO MOTOR: O motor utilizado em nossos veículos são os motores Térmicos., pois a energia fornecida mecânica que fornece provém de uma fonte de energia térmica. Este motor transforma em energia mecânica o calor gerado pela combustão de substancias combustíveis:gasolina,óleo,carvão,gás e álcool. Motor de combustão interna: a queima de combustível acontece dentro do motor nas câmaras de combustão (parte superior do cilindro) nestas etapas: Página 31 O Núcleo Central O motor de combustão interna divide-se em três partes que são: 1- Cabeçote 2- Bloco 3- Cárter No Cabeçote Destacamos válvulas de admissão e escapamento câmara de compressão e três galerias para passagem de água, óleo e mistura. Bloco A maior peça dos motores servindo base de apoio e sustentação para os demais componentes e órgãos anexos. É composto de cilindro, pistões, anéis, biela, árvore de manivela (virabrequim), volante de equilíbrio com cremalheira, etc... O bloco possui ainda duas galerias para passagem de água e óleo. Cárter Peça de chapa estampada, utilizada como depósito de óleo nos motores e também para fazer a selagem da parte inferior do motor. Os Quatro Tempos de Trabalho de um Motor são: 1- Admissão: O motor admite a mistura para cilindro, estando a vâlvula de admissão aberta e a de escape fechada. 2- Compressão: O pistão começa a voltar para o ponto morto alto, estando a vâlvula de admissão e escape fechadas, assim sendo,
Compartilhar