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Questionário de Microbiologia

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QUESTIONÁRIO – RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
1. Quais os cuidados a serem tomados em uma coleta de hemocultura?
Preferencialmente, deve-se coletar hemocultura por punção venosa periférica e não se deve trocar agulhas entre a coleta e a distribuição do sangue nos frascos específicos. Ainda, faz-se a coleta na ascensão da temperatura, antes do pico febril e inicio da antibioticoterapia. 
Fatores que influenciam diretamente os resultados de hemocultura incluem:
a) Volume de sangue coletado por frasco: coletar até 20 mL por punção, os quais serão distribuídos pelo numero de frascos preconizados. Coletar o máximo volume permitido para cada frasco;
b) Anticoagulante: a heparina pode apresentar efeito toxico, portanto recomenda-se o polianetosulfonato sódico (SPS);
c) Temperatura de conservação: frascos devem ser utilizados em temperatura ambiente e mantidos até incubação, não refrigerar;
d) Antissepsia durante coleta reduz riscos de contaminação de hemocultura (ANVISA, 2013).
2. Quais os micro-organismos podem ser considerados contaminantes em uma hemocultura?
Isolados de Corynebacterium sp., Propionibacerium acnes e Bacillus sp. (exceto Bacillus anthracis). Outros possíveis contaminantes são estafilococos coagulase-negativos, pois apesar de poderem causar bacteremia, também fazem parte da microbiota da pele.
3. Qual o procedimento diário deve ser realizado com as hemoculturas?
Os frascos de hemocultura não devem ser refrigerados, sendo mantidos em temperatura ambiente. As hemoculturas de rotina devem ter frascos pareados de hemocultura aeróbia e anaeróbia para cada amostra ou punção, uma vez que a coleta do par leva ao aumento do isolamento de Staphylococcus spp., Enterobacteriaceae, alguns Streptococcus spp. e Enterococcus spp., anaeróbios estritos e facultativos, além de obter volume de sangue mais adequado de amostra por punção para maior recuperação dos patógenos (ANVISA, 2013).
4. Descreva como deve ser feita a identificação de espécies de fungos leveduriformes.
Inicialmente, faz-se o plaqueamento de cada colônia morfologicamente distinta e confirmar a pureza, por meio da microscopia. A colônia deve ser submetida a repique em ASD para identificação. Para identificar cápsula fúngica (halo claro ao redor dos blastoconídio de Cryptococcus que contrastam com o fundo negro da lâmina), é necessária uma gota de tinta nanquim e alçada da cultura. 
Provas fisiológicas para identificação de Candida sp. Incluem: tubo germinativo e filamentação em cultivo em lâmina (pesquisa de capacidade do fungo em produzir hifas e pseudohifas). Para identificação de outros gêneros e espécies, faz-se provas bioquímicas. A seguir, tem-se um esquema simplificado, retirado do Manual da ANVISA, para identificação de gêneros de leveduras (LEVY, C.;GARCIA, 2013): 
REFERÊNCIAS
ANVISA. Microbiologia Clínica Para O Controle De Infecções Relacionada À Assistencia À Sáude | Módulo 4: Procedimentos Laboratoriais: da requisição do exame à análise microbiológica e laudo final. Agência Nacional de Vigilancia Sanitaria, v. 9, p. 100, 2013.
LEVY, C.;GARCIA, D. O. Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada á Assistência á Saúde | Módulo 8: Detecção e Identificação de Fungos de Importância Médica. Agência Nacional De Vigilância Sanitária, v. 9, p. 1–150, 2013. Disponível em: <https://w2.fop.unicamp.br/cibio/downloads/biosseguranca_manutencao_equipamentos_laboratorio_microbiologia.pdf>.

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