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SIMULADO4 Direito Administrativo e Ética no Serviço Público para Fiscal de Tributos Estaduais (SEFAZ MT) 2023

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Questões resolvidas

A Associação Gama é uma instituição religiosa que se dedica à promoção da assistência social e almeja obter recursos financeiros junto ao governo federal a fim de fomentar suas atividades. Para tanto, seus representantes acreditam que a melhor alternativa é a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, razão pela qual procuram você, como advogado(a), a fim de esclarecer as peculiaridades relacionadas à legislação de regência (Lei nº 9.790/99).
Acerca da situação hipotética apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A qualificação da Associação Gama como OSCIP é ato discricionário, que deve ser pleiteado junto ao Ministério da Justiça.
b) Após a sua qualificação como OSCIP, a Associação Gama deverá formalizar contrato de gestão com a Administração Pública para a transferência de recursos financeiros.
c) A Associação Gama não poderá ser qualificada como OSCIP, pois as instituições religiosas não são passíveis de tal qualificação.
d) O estatuto social da Associação Gama precisa vedar a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria, a fim de que ela possa ser qualificada como OSCIP.

O Estado Alfa firmou contrato de gestão com a Organização Social (OS) Gama para o gerenciamento, operacionalização e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Estadual Beta.
No caso em tela, na busca do cumprimento dos objetivos comuns indicados pelas partes no contrato de gestão, de acordo com as disposições legais aplicáveis:
a) à OS Gama se aplica o controle externo exercido pela Secretaria Estadual de Saúde, mediante seu poder hierárquico, pois integra a Administração indireta;
b) ao Poder Executivo do Estado Alfa é facultada a cessão especial de servidor para a OS Gama, com ônus para a origem;
c) a OS Gama não se submete diretamente à lei de improbidade administrativa, nem se sujeita a controle financeiro e contábil pelo Tribunal de Contas, por ostentar personalidade jurídica de direito privado;
d) o conselho de administração da OS Gama deve estar estruturado nos termos em que dispuser o seu respectivo estatuto, permitindo o controle social e vedada a participação de representantes do poder público;
e) a OS Gama deve possuir finalidade não lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de metade de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades, facultada a divisão de lucros da outra metade aos associados.

No terceiro setor da economia estão presentes as entidades privadas, chamadas pela doutrina de paraestatais, que atuam ao lado da Administração Pública, sem finalidade lucrativa e executam atividades de interesse social.
Dentre elas, destacam-se as qualificadas como Organizações Sociais (OS`s) que, como disposto na Lei nº 9.637/98,
a) possuem autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de representantes do Poder Público e de membros da comunidade.
b) prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
c) dependem de prévia lei específica para serem criadas e promovem obrigatoriamente a distribuição de bens e de parcela do patrimônio líquido a seus acionistas.
d) integram a Administração Indireta e possuem em seu estatuto objeto social relacionado com as atividades que desempenharão após a celebração do convênio.
e) têm personalidade jurídica de direito público e estão habilitadas, estatutariamente, a prestar serviços públicos essenciais compatíveis com o termo de parceria.

Até recentemente, havia o entendimento dos especialistas de que a sociedade poderia ser classificada em dois setores, o primeiro sendo o Poder Público e o segundo o Mercado.
Com o crescente número de demandas sociais não atendidas pelo Estado, um terceiro setor começa se consolidar e ganhar importância no atendimento das demandas da sociedade.
a) Agência Executiva.
b) Sociedade Anônima.
c) Fundação Autárquica.
d) Associação Pública.
e) Entidade de Apoio.

No Município de Córrego Seco, a associação Meu Bem Querer, sem fins lucrativos e que oferece educação básica e cursos profissionalizantes para menores em situação de vulnerabilidade, pleiteou qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a) Ainda que a associação preencha os requisitos previstos em lei, a outorga da qualificação é ato discricionário do Poder Executivo.
b) Caso obtenha a qualificação pleiteada, a associação poderá firmar termo de parceria com o Município de Córrego Seco.
c) Qualquer instrumento de parceria só poderá ser firmado entre a associação qualificada como OSCIP e o Poder Público que lhe outorgou a qualificação.
d) Um dos requisitos necessários à obtenção da qualificação é a exigência de estar constituída e em funcionamento regular há pelo menos um ano.
e) Caso preencha os requisitos previstos em lei, a associação qualificada como OSCIP pode celebrar contrato de gestão para exercício das atividades descritas em seu estatuto.

O Município Norte-Sul qualificou a associação "Mar Sem Fim", dedicada à proteção e preservação do meio ambiente e de ecossistemas marinhos, como Organização Social (OS).
Considerando a referida qualificação,
a) o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, por inexigibilidade de licitação, para a prestação de serviços de limpeza e de restauro de uma lagoa, com vistas à preservação do meio ambiente.
b) o Município Norte-Sul não pode realizar qualquer forma de contratação com a associação por ele qualificada como Organização Social, embora possa com ela celebrar um convênio.
c) qualquer município localizado no mesmo estado em que está situado o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, para a prestação de serviços relacionados à proteção e à preservação do meio ambiente.
d) o Município Norte-Sul pode celebrar contrato com a associação por ele qualificada como Organização Social, mas sempre precedido de licitação.
e) o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, por dispensa de licitação, para a prestação de serviços de limpeza e de restauro de uma lagoa, com vistas à preservação do meio ambiente.

As organizações sociais (OS) são entidades de direito privado que tiveram origem na estratégia de publicização de parte de atividades exercidas pelo Estado. Em relação às OS é correto afirmar que:
(A) fazem parte da estrutura da administração indireta;
(B) podem exercer qualquer tipo de atividade de interesse público;
(C) são vinculadas à Administração Pública por meio do contrato de gestão;
(D) podem adquirir qualificação de agência executiva por decreto presidencial;
(E) devem se enquadrar no modelo societário de sociedade de economia mista.

A denominação Terceiro Setor está relacionada com o conjunto de organizações
Assinale a opção que indica uma organização do terceiro setor.
a) de qualquer natureza, que têm, em sua missão, os valores de cooperação e de solidariedade.
b) internacionais, que atuam no setor terciário da economia.
c) empresariais, que atuam principalmente na prestação de serviços.
d) públicas ou privadas, que produzem bens públicos.
e) privadas sem fins lucrativos, que prestam serviços de caráter público.

A Lei Federal nº 9.790/99 instituiu as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, na esfera federal de Governo. A lei propõe a qualificação de pessoas jurídicas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, e institui e disciplina o Termo de Parceria, de maneira semelhante ao contrato de gestão firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como Organização Social.
A OSCIP tem como finalidade:
a) gerir serviços públicos, por delegação do ente federativo;
b) prestar atividade social de interesse público, sem fins lucrativos, com a ajuda do poder público;
c) prestar atividade social de interesse público, sem fins lucrativos, por delegação do ente federativo;
d) gerir serviços públicos, sem fins lucrativos, com a ajuda do poder público;
e) prestar atividade social de interesse público, com a ajuda do poder público.

O gestor de uma organização que atua na área de educação busca a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Para tal, a organização terá que cumprir o requisito de:
a) distribuir excedentes operacionais entre conselheiros, diretores e associados;
b) constituir conselho fiscal que emita parecer sobre relatórios de desempenho;
c) ter sido criada por órgão público ou por fundações públicas;
d) ser escola privada dedicada ao ensino formal não gratuito;
e) destinar seus serviços a um círculo de associados.

As pessoas qualificadas como organizações sociais (OS`s) devem ostentar alguns fundamentos ou características principais, conforme exigido pela Lei nº 9.637/98, por exemplo:
a) ter personalidade jurídica de direito público e possuir em seu estatuto objeto social relacionado com as atividades que desempenhará após o contrato de gestão.
b) estar habilitada estatutariamente para prestar serviços públicos essenciais compatíveis com o termo de parceria e possuir fins lucrativos.
c) destinar-se ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
d) possuir autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de representantes do Poder Público e de membros da comunidade.
e) ser obrigatória a distribuição de bens e de parcela do patrimônio líquido advinda do lucro anual, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado.

A Lei nº 9.790/99 surgiu para disciplinar as entidades que denominou de OSCIP, instituindo-se um novo regime de parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada. Essa Lei foi elaborada com o principal objetivo de fortalecer o Terceiro Setor, que constitui hoje uma orientação estratégica em virtude da sua capacidade de:
a) definir as cláusulas necessárias do protocolo de intenções, como a denominação, a finalidade, o prazo de duração, a sede, a identificação dos entes da Federação consorciados etc.;
b) melhorar a distribuição dos bens ou serviços, através da descentralização territorial, além de garantir qualidade uniforme de um produto ou serviço, com marca e método já experimentados e aprovados;
c) qualificar as organizações voltadas para um círculo restrito de sócios ou que estão ou deveriam estar voltadas a outras legislações, como as instituições religiosas ou aquelas voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
d) gerar projetos, assumir responsabilidades, empreender iniciativas e mobilizar pessoas e recursos necessários ao desenvolvimento social do país;
e) formalizar a parceria entre entidade privada e Poder Público através de contrato de gestão, além de exigir a participação de agentes do Poder Público na estrutura da entidade.

Tanto as Organizações Sociais como as Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público são entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebem tal qualificação pelo Poder Público, uma vez preenchidos os requisitos legais. Conhecendo as peculiaridades que distinguem as Organizações Sociais (OS’s) das Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público (OSCIP’s), é correto afirmar que:
A) as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e das OSCIP’s são definidas por meio de contrato de gestão, enquanto que o vínculo das OS’s com a Administração Pública é estabelecido por meio de termo de parceria;
B) as OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto as OSCIP’s exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado;
C) ao contrário do que ocorre com as OS’s, são passíveis de qualificação como OSCIP’s as cooperativas, os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
D) as OS’s já são fundadas com a qualificação jurídica de organização social em seu estatuto social, enquanto que as OSCIP’s somente recebem tal título por força de lei específica, após comprovarem os requisitos legais;
E) às OS’s não poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão, enquanto que as OSCIP’s poderão receber tal aporte por atuarem visando ao interesse público.

Com referência às Organizações Sociais – OS e às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, analise as afirmativas a seguir.
Assinale:
I. As OSCIP são qualificadas por meio de certificação emitida pelo Ministério da Justiça.
II. O instrumento de vinculação jurídica de ambas com o poder público é o contrato de gestão.
III. Ambas são organizações criadas com o propósito de substituir o Estado em algumas de suas atividades.
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Atualmente, as relações prolongadas de parceria com organizações sociais (OS) para a realização de atividades de interesse público nas áreas de prestação de serviços sociais diretamente aos cidadãos, possuem diferentes características, EXCETO aquela na qual:
a) a comissão de acompanhamento é instituída para monitorar o desempenho e os resultados;
b) a fiscalização pelo poder público se dá por meio de relatório de execução e prestação de contas;
c) o contrato de gestão é o instrumento contratual em que governo e OS negociam metas de desempenho e resultados esperados;
d) o convênio é o mecanismo contratual adotado visando mútua colaboração sem prever remuneração ou registro no SICONV;
e) o instrumento celebrado contemple obrigações, prazos, metas e indicadores de execução relativos aos serviços.

A sociedade brasileira vem sofrendo transformações importantes no que se refere à forma como o Estado presta serviços à população. O modelo de produção em algumas de suas instituições, outrora exclusivamente público, passa a ser oferecido por entidades privadas em nome do Estado.
Nesse sentido, as organizações sociais – OS – foram chamadas a exercer suas atividades nos setores listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Ensino e Pesquisa.
b) Saúde Pública.
c) Preservação do Meio Ambiente.
d) Segurança Pública.
e) Museus.

A Lei nº 9.790, de 23-3-99, estabelece a promoção da assistência social, a experimentação sem fins lucrativos de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito, e a promoção da segurança alimentar e nutricional, como alguns dos objetivos ou finalidades:
a) da Política Nacional de Cooperativismo;
b) das Autarquias;
c) das Organizações das Sociedades Civis de Interesses Públicos (OSCIPs);
d) da Fundação Pública;
e) das Sociedades de Economia Mista.

A ONG “Festivus”, uma associação de caráter assistencial, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), celebrou Termo de Parceria com a União e dela recebeu R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) para execução de atividades de interesse público. Uma revista de circulação nacional, entretanto, divulgou denúncias de desvio de recursos e de utilização da associação como forma de fraude.
Com base na hipótese apresentada, considerando a disciplina constitucional e legal, assinale a afirmativa correta.
a) O Tribunal de Contas da União não tem competência para apurar eventual irregularidade, uma vez que se trata de pessoa jurídica de direito privado, não integrante da Administração Pública.
b) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual irregularidade praticada pela OSCIP, por se tratar de pessoa jurídica integrante da administração indireta federal.
c) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual irregularidade praticada pela OSCIP, por se tratar de recursos públicos federais.
d) O controle exercido sobre a utilização dos recursos repassados à OSCIP é realizado apenas pela própria Administração e pelo Ministério Público Federal.

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Questões resolvidas

A Associação Gama é uma instituição religiosa que se dedica à promoção da assistência social e almeja obter recursos financeiros junto ao governo federal a fim de fomentar suas atividades. Para tanto, seus representantes acreditam que a melhor alternativa é a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, razão pela qual procuram você, como advogado(a), a fim de esclarecer as peculiaridades relacionadas à legislação de regência (Lei nº 9.790/99).
Acerca da situação hipotética apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A qualificação da Associação Gama como OSCIP é ato discricionário, que deve ser pleiteado junto ao Ministério da Justiça.
b) Após a sua qualificação como OSCIP, a Associação Gama deverá formalizar contrato de gestão com a Administração Pública para a transferência de recursos financeiros.
c) A Associação Gama não poderá ser qualificada como OSCIP, pois as instituições religiosas não são passíveis de tal qualificação.
d) O estatuto social da Associação Gama precisa vedar a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria, a fim de que ela possa ser qualificada como OSCIP.

O Estado Alfa firmou contrato de gestão com a Organização Social (OS) Gama para o gerenciamento, operacionalização e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Estadual Beta.
No caso em tela, na busca do cumprimento dos objetivos comuns indicados pelas partes no contrato de gestão, de acordo com as disposições legais aplicáveis:
a) à OS Gama se aplica o controle externo exercido pela Secretaria Estadual de Saúde, mediante seu poder hierárquico, pois integra a Administração indireta;
b) ao Poder Executivo do Estado Alfa é facultada a cessão especial de servidor para a OS Gama, com ônus para a origem;
c) a OS Gama não se submete diretamente à lei de improbidade administrativa, nem se sujeita a controle financeiro e contábil pelo Tribunal de Contas, por ostentar personalidade jurídica de direito privado;
d) o conselho de administração da OS Gama deve estar estruturado nos termos em que dispuser o seu respectivo estatuto, permitindo o controle social e vedada a participação de representantes do poder público;
e) a OS Gama deve possuir finalidade não lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de metade de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades, facultada a divisão de lucros da outra metade aos associados.

No terceiro setor da economia estão presentes as entidades privadas, chamadas pela doutrina de paraestatais, que atuam ao lado da Administração Pública, sem finalidade lucrativa e executam atividades de interesse social.
Dentre elas, destacam-se as qualificadas como Organizações Sociais (OS`s) que, como disposto na Lei nº 9.637/98,
a) possuem autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de representantes do Poder Público e de membros da comunidade.
b) prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
c) dependem de prévia lei específica para serem criadas e promovem obrigatoriamente a distribuição de bens e de parcela do patrimônio líquido a seus acionistas.
d) integram a Administração Indireta e possuem em seu estatuto objeto social relacionado com as atividades que desempenharão após a celebração do convênio.
e) têm personalidade jurídica de direito público e estão habilitadas, estatutariamente, a prestar serviços públicos essenciais compatíveis com o termo de parceria.

Até recentemente, havia o entendimento dos especialistas de que a sociedade poderia ser classificada em dois setores, o primeiro sendo o Poder Público e o segundo o Mercado.
Com o crescente número de demandas sociais não atendidas pelo Estado, um terceiro setor começa se consolidar e ganhar importância no atendimento das demandas da sociedade.
a) Agência Executiva.
b) Sociedade Anônima.
c) Fundação Autárquica.
d) Associação Pública.
e) Entidade de Apoio.

No Município de Córrego Seco, a associação Meu Bem Querer, sem fins lucrativos e que oferece educação básica e cursos profissionalizantes para menores em situação de vulnerabilidade, pleiteou qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a) Ainda que a associação preencha os requisitos previstos em lei, a outorga da qualificação é ato discricionário do Poder Executivo.
b) Caso obtenha a qualificação pleiteada, a associação poderá firmar termo de parceria com o Município de Córrego Seco.
c) Qualquer instrumento de parceria só poderá ser firmado entre a associação qualificada como OSCIP e o Poder Público que lhe outorgou a qualificação.
d) Um dos requisitos necessários à obtenção da qualificação é a exigência de estar constituída e em funcionamento regular há pelo menos um ano.
e) Caso preencha os requisitos previstos em lei, a associação qualificada como OSCIP pode celebrar contrato de gestão para exercício das atividades descritas em seu estatuto.

O Município Norte-Sul qualificou a associação "Mar Sem Fim", dedicada à proteção e preservação do meio ambiente e de ecossistemas marinhos, como Organização Social (OS).
Considerando a referida qualificação,
a) o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, por inexigibilidade de licitação, para a prestação de serviços de limpeza e de restauro de uma lagoa, com vistas à preservação do meio ambiente.
b) o Município Norte-Sul não pode realizar qualquer forma de contratação com a associação por ele qualificada como Organização Social, embora possa com ela celebrar um convênio.
c) qualquer município localizado no mesmo estado em que está situado o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, para a prestação de serviços relacionados à proteção e à preservação do meio ambiente.
d) o Município Norte-Sul pode celebrar contrato com a associação por ele qualificada como Organização Social, mas sempre precedido de licitação.
e) o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, por dispensa de licitação, para a prestação de serviços de limpeza e de restauro de uma lagoa, com vistas à preservação do meio ambiente.

As organizações sociais (OS) são entidades de direito privado que tiveram origem na estratégia de publicização de parte de atividades exercidas pelo Estado. Em relação às OS é correto afirmar que:
(A) fazem parte da estrutura da administração indireta;
(B) podem exercer qualquer tipo de atividade de interesse público;
(C) são vinculadas à Administração Pública por meio do contrato de gestão;
(D) podem adquirir qualificação de agência executiva por decreto presidencial;
(E) devem se enquadrar no modelo societário de sociedade de economia mista.

A denominação Terceiro Setor está relacionada com o conjunto de organizações
Assinale a opção que indica uma organização do terceiro setor.
a) de qualquer natureza, que têm, em sua missão, os valores de cooperação e de solidariedade.
b) internacionais, que atuam no setor terciário da economia.
c) empresariais, que atuam principalmente na prestação de serviços.
d) públicas ou privadas, que produzem bens públicos.
e) privadas sem fins lucrativos, que prestam serviços de caráter público.

A Lei Federal nº 9.790/99 instituiu as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, na esfera federal de Governo. A lei propõe a qualificação de pessoas jurídicas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, e institui e disciplina o Termo de Parceria, de maneira semelhante ao contrato de gestão firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como Organização Social.
A OSCIP tem como finalidade:
a) gerir serviços públicos, por delegação do ente federativo;
b) prestar atividade social de interesse público, sem fins lucrativos, com a ajuda do poder público;
c) prestar atividade social de interesse público, sem fins lucrativos, por delegação do ente federativo;
d) gerir serviços públicos, sem fins lucrativos, com a ajuda do poder público;
e) prestar atividade social de interesse público, com a ajuda do poder público.

O gestor de uma organização que atua na área de educação busca a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Para tal, a organização terá que cumprir o requisito de:
a) distribuir excedentes operacionais entre conselheiros, diretores e associados;
b) constituir conselho fiscal que emita parecer sobre relatórios de desempenho;
c) ter sido criada por órgão público ou por fundações públicas;
d) ser escola privada dedicada ao ensino formal não gratuito;
e) destinar seus serviços a um círculo de associados.

As pessoas qualificadas como organizações sociais (OS`s) devem ostentar alguns fundamentos ou características principais, conforme exigido pela Lei nº 9.637/98, por exemplo:
a) ter personalidade jurídica de direito público e possuir em seu estatuto objeto social relacionado com as atividades que desempenhará após o contrato de gestão.
b) estar habilitada estatutariamente para prestar serviços públicos essenciais compatíveis com o termo de parceria e possuir fins lucrativos.
c) destinar-se ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.
d) possuir autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de representantes do Poder Público e de membros da comunidade.
e) ser obrigatória a distribuição de bens e de parcela do patrimônio líquido advinda do lucro anual, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado.

A Lei nº 9.790/99 surgiu para disciplinar as entidades que denominou de OSCIP, instituindo-se um novo regime de parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada. Essa Lei foi elaborada com o principal objetivo de fortalecer o Terceiro Setor, que constitui hoje uma orientação estratégica em virtude da sua capacidade de:
a) definir as cláusulas necessárias do protocolo de intenções, como a denominação, a finalidade, o prazo de duração, a sede, a identificação dos entes da Federação consorciados etc.;
b) melhorar a distribuição dos bens ou serviços, através da descentralização territorial, além de garantir qualidade uniforme de um produto ou serviço, com marca e método já experimentados e aprovados;
c) qualificar as organizações voltadas para um círculo restrito de sócios ou que estão ou deveriam estar voltadas a outras legislações, como as instituições religiosas ou aquelas voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
d) gerar projetos, assumir responsabilidades, empreender iniciativas e mobilizar pessoas e recursos necessários ao desenvolvimento social do país;
e) formalizar a parceria entre entidade privada e Poder Público através de contrato de gestão, além de exigir a participação de agentes do Poder Público na estrutura da entidade.

Tanto as Organizações Sociais como as Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público são entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebem tal qualificação pelo Poder Público, uma vez preenchidos os requisitos legais. Conhecendo as peculiaridades que distinguem as Organizações Sociais (OS’s) das Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público (OSCIP’s), é correto afirmar que:
A) as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e das OSCIP’s são definidas por meio de contrato de gestão, enquanto que o vínculo das OS’s com a Administração Pública é estabelecido por meio de termo de parceria;
B) as OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto as OSCIP’s exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda do Estado;
C) ao contrário do que ocorre com as OS’s, são passíveis de qualificação como OSCIP’s as cooperativas, os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
D) as OS’s já são fundadas com a qualificação jurídica de organização social em seu estatuto social, enquanto que as OSCIP’s somente recebem tal título por força de lei específica, após comprovarem os requisitos legais;
E) às OS’s não poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão, enquanto que as OSCIP’s poderão receber tal aporte por atuarem visando ao interesse público.

Com referência às Organizações Sociais – OS e às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, analise as afirmativas a seguir.
Assinale:
I. As OSCIP são qualificadas por meio de certificação emitida pelo Ministério da Justiça.
II. O instrumento de vinculação jurídica de ambas com o poder público é o contrato de gestão.
III. Ambas são organizações criadas com o propósito de substituir o Estado em algumas de suas atividades.
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Atualmente, as relações prolongadas de parceria com organizações sociais (OS) para a realização de atividades de interesse público nas áreas de prestação de serviços sociais diretamente aos cidadãos, possuem diferentes características, EXCETO aquela na qual:
a) a comissão de acompanhamento é instituída para monitorar o desempenho e os resultados;
b) a fiscalização pelo poder público se dá por meio de relatório de execução e prestação de contas;
c) o contrato de gestão é o instrumento contratual em que governo e OS negociam metas de desempenho e resultados esperados;
d) o convênio é o mecanismo contratual adotado visando mútua colaboração sem prever remuneração ou registro no SICONV;
e) o instrumento celebrado contemple obrigações, prazos, metas e indicadores de execução relativos aos serviços.

A sociedade brasileira vem sofrendo transformações importantes no que se refere à forma como o Estado presta serviços à população. O modelo de produção em algumas de suas instituições, outrora exclusivamente público, passa a ser oferecido por entidades privadas em nome do Estado.
Nesse sentido, as organizações sociais – OS – foram chamadas a exercer suas atividades nos setores listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Ensino e Pesquisa.
b) Saúde Pública.
c) Preservação do Meio Ambiente.
d) Segurança Pública.
e) Museus.

A Lei nº 9.790, de 23-3-99, estabelece a promoção da assistência social, a experimentação sem fins lucrativos de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito, e a promoção da segurança alimentar e nutricional, como alguns dos objetivos ou finalidades:
a) da Política Nacional de Cooperativismo;
b) das Autarquias;
c) das Organizações das Sociedades Civis de Interesses Públicos (OSCIPs);
d) da Fundação Pública;
e) das Sociedades de Economia Mista.

A ONG “Festivus”, uma associação de caráter assistencial, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), celebrou Termo de Parceria com a União e dela recebeu R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) para execução de atividades de interesse público. Uma revista de circulação nacional, entretanto, divulgou denúncias de desvio de recursos e de utilização da associação como forma de fraude.
Com base na hipótese apresentada, considerando a disciplina constitucional e legal, assinale a afirmativa correta.
a) O Tribunal de Contas da União não tem competência para apurar eventual irregularidade, uma vez que se trata de pessoa jurídica de direito privado, não integrante da Administração Pública.
b) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual irregularidade praticada pela OSCIP, por se tratar de pessoa jurídica integrante da administração indireta federal.
c) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual irregularidade praticada pela OSCIP, por se tratar de recursos públicos federais.
d) O controle exercido sobre a utilização dos recursos repassados à OSCIP é realizado apenas pela própria Administração e pelo Ministério Público Federal.

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Direito Administrativo e Ética no Serviço Público para Fiscal de Tributos Estaduais
(SEFAZ MT) 2023 ( https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2apFT )
Ordenação: Por Matéria
Direito Administrativo
Questão 601: FGV - APE (EPE)/EPE/Petróleo/Gás e Bioenergia/2022
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A reforma administrativa ocorrida no Brasil na década de 1990, pautou-se na ideia de modernizar e
aumentar a eficiência do aparelho do Estado e teve, como algumas de suas medidas principais, a
descentralização da estrutura interna da Administração Pública e o fortalecimento da capacidade
regulatória.
No que tange às entidades paraestatais, assinale a afirmativa correta.
 a) A absorção de atividades não exclusivas do Estado por Organizações Sociais foi promovida por
meio do processo de publicização.
 b) As Organizações da Sociedade Civil foram instituídas para assessorar os ministérios na coordenação
de políticas públicas por meio de contrato de gestão.
 c) O instrumento termo de parceria foi criado para estabelecer acordos de empreendimento
governamental entre os entes políticos e as unidades do sistema S.
 d) As atividades estatais com fins lucrativos consideradas não essenciais foram delegadas, por
privatização, às entidades de apoio.
 e) A concessão da execução de serviços públicos foi repassada por convênios às organizações da
sociedade civil de interesse público, a exemplos de agências executivas.
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Questão 602: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2022
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A Associação Gama é uma instituição religiosa que se dedica à promoção da assistência social e almeja
obter recursos financeiros junto ao governo federal a fim de fomentar suas atividades. Para tanto, seus
representantes acreditam que a melhor alternativa é a qualificação como Organização da Sociedade Civil
de Interesse Público – OSCIP, razão pela qual procuram você, como advogado(a), a fim de esclarecer as
peculiaridades relacionadas à legislação de regência (Lei nº 9.790/99).
 
Acerca da situação hipotética apresentada, assinale a afirmativa correta.
 a) A qualificação da Associação Gama como OSCIP é ato discricionário, que deve ser pleiteado junto
ao Ministério da Justiça.
 b) Após a sua qualificação como OSCIP, a Associação Gama deverá formalizar contrato de gestão com
a Administração Pública para a transferência de recursos financeiros.
 c) A Associação Gama não poderá ser qualificada como OSCIP, pois as instituições religiosas não são
passíveis de tal qualificação.
 d) O estatuto social da Associação Gama precisa vedar a participação de servidores públicos na
composição de conselho ou diretoria, a fim de que ela possa ser qualificada como OSCIP.
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Questão 603: FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Ministério Público de Contas/2021
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
O Estado Alfa firmou contrato de gestão com a Organização Social (OS) Gama para o gerenciamento,
operacionalização e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Estadual Beta.
No caso em tela, na busca do cumprimento dos objetivos comuns indicados pelas partes no contrato de
gestão, de acordo com as disposições legais aplicáveis:
 a) à OS Gama se aplica o controle externo exercido pela Secretaria Estadual de Saúde, mediante seu
poder hierárquico, pois integra a Administração indireta;
 b) ao Poder Executivo do Estado Alfa é facultada a cessão especial de servidor para a OS Gama, com
ônus para a origem;
 c) a OS Gama não se submete diretamente à lei de improbidade administrativa, nem se sujeita a
controle financeiro e contábil pelo Tribunal de Contas, por ostentar personalidade jurídica de direito
privado;
 d) o conselho de administração da OS Gama deve estar estruturado nos termos em que dispuser o
seu respectivo estatuto, permitindo o controle social e vedada a participação de representantes do poder
público;
 e) a OS Gama deve possuir finalidade não lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de
metade de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades, facultada a divisão
de lucros da outra metade aos associados.
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Questão 604: FGV - FiSM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
No terceiro setor da economia estão presentes as entidades privadas, chamadas pela doutrina de
paraestatais, que atuam ao lado da Administração Pública, sem finalidade lucrativa e executam atividades
de interesse social.
Dentre elas, destacam-se as qualificadas como Organizações Sociais (OS`s) que, como disposto na Lei
nº 9.637/98,
 a) possuem autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de
representantes do Poder Público e de membros da comunidade.
 b) prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, como ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
 c) dependem de prévia lei específica para serem criadas e promovem obrigatoriamente a distribuição
de bens e de parcela do patrimônio líquido a seus acionistas.
 d) integram a Administração Indireta e possuem em seu estatuto objeto social relacionado com as
atividades que desempenharão após a celebração do convênio.
 e) têm personalidade jurídica de direito público e estão habilitadas, estatutariamente, a prestar
serviços públicos essenciais compatíveis com o termo de parceria.
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Questão 605: FGV - EPP (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Até recentemente, havia o entendimento dos especialistas de que a sociedade poderia ser classificada
em dois setores, o primeiro sendo o Poder Público e o segundo o Mercado.
 
Com o crescente número de demandas sociais não atendidas pelo Estado, um terceiro setor começa se
consolidar e ganhar importância no atendimento das demandas da sociedade.
 
Assinale a opção que indica uma organização do terceiro setor.
 a) Agência Executiva.
 b) Sociedade Anônima.
 c) Fundação Autárquica.
 d) Associação Pública.
 e) Entidade de Apoio.
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Questão 606: FGV - AMCI (CGM Niterói)/Pref Niterói/Auditoria Governamental/2018
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
No Município de Córrego Seco, a associação Meu Bem Querer, sem fins lucrativos e que oferece educação
básica e cursos profissionalizantes para menores em situação de vulnerabilidade, pleiteou qualificação
como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
 a) Ainda que a associação preencha os requisitos previstos em lei, a outorga da qualificação é ato
discricionário do Poder Executivo.
 b) Caso obtenha a qualificação pleiteada, a associação poderá firmar termo de parceria com o
Município de Córrego Seco.
 c) Qualquer instrumento de parceria só poderá ser firmado entre a associação qualificada como
OSCIP e o Poder Público que lhe outorgou a qualificação.
 d) Um dos requisitos necessários à obtenção da qualificação é a exigência de estar constituída e em
funcionamento regular há pelo menos um ano.
 e) Caso preencha os requisitos previstos em lei, a associação qualificada como OSCIP pode celebrar
contrato de gestão para exercício das atividades descritas em seu estatuto.
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Questão 607: FGV - APPGG (CGM Niterói)/Pref Niterói/Gestão Governamental/2018
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, SistemaS e Fundações de Apoio)
O Município Norte-Sul qualificou a associação "Mar Sem Fim", dedicada à proteção e preservação do
meio ambiente e de ecossistemas marinhos, como Organização Social (OS).
Considerando a referida qualificação,
 a) o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, por
inexigibilidade de licitação, para a prestação de serviços de limpeza e de restauro de uma lagoa, com
vistas à preservação do meio ambiente.
 b) o Município Norte-Sul não pode realizar qualquer forma de contratação com a associação por ele
qualificada como Organização Social, embora possa com ela celebrar um convênio.
 c) qualquer município localizado no mesmo estado em que está situado o Município Norte-Sul pode
realizar contratação direta com a Organização Social, para a prestação de serviçosrelacionados à
proteção e à preservação do meio ambiente.
 d) o Município Norte-Sul pode celebrar contrato com a associação por ele qualificada como
Organização Social, mas sempre precedido de licitação.
 e) o Município Norte-Sul pode realizar contratação direta com a Organização Social, por dispensa de
licitação, para a prestação de serviços de limpeza e de restauro de uma lagoa, com vistas à preservação
do meio ambiente.
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Questão 608: FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Administrativo/2018
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
As organizações sociais (OS) são entidades de direito privado que tiveram origem na estratégia de
publicização de parte de atividades exercidas pelo Estado.
Em relação às OS é correto afirmar que:
 a) fazem parte da estrutura da administração indireta;
 b) podem exercer qualquer tipo de atividade de interesse público;
 c) são vinculadas à Administração Pública por meio do contrato de gestão;
 d) podem adquirir qualificação de agência executiva por decreto presidencial;
 e) devem se enquadrar no modelo societário de sociedade de economia mista.
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Questão 609: FGV - Cont (SEFIN RO)/SEFIN RO/2018
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A partir da reforma administrativa e da ideia de um estado mínimo, em que a atuação do poder público
está restrita às áreas onde sua presença é indispensável, foram criadas entidades e regulamentaram-se
institutos com o propósito de possibilitar e incentivar a prestação de serviços de interesse da coletividade
por pessoas privadas não integrantes da Administração Pública.
Com relação às entidades sem fins lucrativos, chamadas organizações sociais, analise as afirmativas a
seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
I. Organização Social é um tipo de autarquia.
II. O título de Organização Social é conferido de maneira irreversível.
III. Organização Social é uma pessoa jurídica de direito privado integrante da Administração Pública.
Observada a ordem apresentada, as afirmativas são, respectivamente,
 a) V – F – F.
 b) F – F – F.
 c) F – V – F.
 d) F – F – V.
 e) F – V – V.
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Questão 610: FGV - Ana (MPE AL)/MPE AL/Gestão Pública/2018
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A denominação Terceiro Setor está relacionada com o conjunto de organizações
 a) de qualquer natureza, que têm, em sua missão, os valores de cooperação e de solidariedade.
 b) internacionais, que atuam no setor terciário da economia.
 c) empresariais, que atuam principalmente na prestação de serviços.
 d) públicas ou privadas, que produzem bens públicos.
 e) privadas sem fins lucrativos, que prestam serviços de caráter público.
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Questão 611: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2017
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A Associação Delta se dedica à promoção do voluntariado e foi qualificada como Organização da
Sociedade Civil sem fins lucrativos – OSCIP, após o que formalizou termo de parceria com a União, por
meio do qual recebeu recursos que aplicou integralmente na realização de suas atividades, inclusive na
aquisição de um imóvel, que passou a ser a sede da entidade.
 
Com base nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
 a) A Associação não poderia ter sido qualificada como OSCIP, considerando que o seu objeto é a
promoção do voluntariado.
 b) A qualificação como OSCIP é ato discricionário da Administração Pública, que poderia indeferi-lo,
mesmo que preenchidos os requisitos legais.
 c) A qualificação como OSCIP não autoriza o recebimento de recursos financeiros por meio de termo
de parceria, mas somente mediante contrato de gestão.
 d) A Associação não tem liberdade para alienar livremente os bens adquiridos com recursos públicos
provenientes de termo de parceria.
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Questão 612: FGV - AFTRM (Cuiabá)/Pref Cuiabá/2016
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Sobre as normas gerais acerca da prestação de serviços públicos por Organizações Sociais – OS’s,
assinale a afirmativa correta.
 a) A qualificação de pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos em Organização Social
depende de lei específica de iniciativa do chefe do Poder Executivo.
 b) A Organização Social formada será integrante da Administração Indireta do ente federado que a
criou, estando submetida aos princípios da hierarquia e do controle.
 c) Não obstante a qualificação como Organização Social, a entidade de direito privado qualificada
está submetida à prévia licitação para a prestação do serviço delegado.
 d) A qualificação da entidade privada como Organização Social depende de licitação na modalidade
de concorrência, salvo se por inviabilidade de competição a mesma for inexigível.
 e) As entidades qualificadas como Organização Social não integram a estrutura da Administração
Pública e não possuem fins lucrativos, mas se submetem ao controle financeiro do Poder Público,
inclusive do Tribunal de Contas.
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Questão 613: FGV - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2016
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
O Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado introduziu no Brasil, em meados da década de 90, a
estratégia de flexibilização denominada publicização. Esta foi definida como sendo o processo de
descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços como educação, saúde, cultura
e pesquisa científica.
A estratégia de publicização introduziu na administração pública brasileira, por meio da Lei n.º 9.637/98,
a contratação de:
 a) Autarquia;
 b) Consórcio Público;
 c) Empresa de Propósito Específico;
 d) Organização Social;
 e) Parceria Público-Privada.
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Questão 614: FGV - Ana Proc (PGE RO)/PGE RO/Administrador/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Quando tratamos das formas de parceria entre Estado e sociedade, surge a dificuldade de definir os
contornos do que venha a ser o “terceiro setor”. Essa dificuldade é importante em função dos tipos de
organização que a esse pertencem e que podem estabelecer parcerias não comerciais com o Estado.
Uma organização que claramente estaria fora desses contornos são:
 a) associações de moradores;
 b) cooperativas sem fins lucrativos;
 c) fundações filantrópicas;
 d) instituições com fins lucrativos;
 e) sociedades científicas.
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Questão 615: FGV - ACE (TCM SP)/TCM SP/Administração/2015
Assunto: TerceiroSetor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Ao tratarmos das formas de atuação conjunta entre o ente público e organizações privadas sem fins
lucrativos, observa-se que diferentes possibilidades apresentam características específicas.
Nesse sentido, é correto afirmar que uma OSCIP caracteriza-se por ser qualificada:
 a) por portaria do Ministério da Justiça e ter sua relação com o poder público estabelecida na forma
de fomento por meio de termo de parceria;
 b) por Decreto do Chefe do Poder Executivo e ter sua relação com o poder público estabelecida na
forma de fomento por meio de contrato de gestão;
 c) por Lei que autoriza sua criação e ter sua relação com o poder público estabelecida na forma de
termo de cooperação;
 d) por Decreto do Chefe do Poder Executivo e, em sua relação com o poder público, receber
contribuições parafiscais por meio de contrato de gestão;
 e) como entidade civil sem fins lucrativos, com participação majoritária do poder público e da
sociedade em seu órgão deliberativo superior.
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Questão 616: FGV - AJ (TJ BA)/TJ BA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A Lei Federal nº 9.790/99 instituiu as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, na
esfera federal de Governo. A lei propõe a qualificação de pessoas jurídicas como Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público, e institui e disciplina o Termo de Parceria, de maneira semelhante
ao contrato de gestão firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como Organização Social.
 
A OSCIP tem como finalidade:
 a) gerir serviços públicos, por delegação do ente federativo;
 b) prestar atividade social de interesse público, sem fins lucrativos, com a ajuda do poder público;
 c) prestar atividade social de interesse público, sem fins lucrativos, por delegação do ente federativo;
 d) gerir serviços públicos, sem fins lucrativos, com a ajuda do poder público;
 e) prestar atividade social de interesse público, com a ajuda do poder público.
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Questão 617: FGV - ADP (DPE RO)/DPE RO/Analista em Administração/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
O gestor de uma organização que atua na área de educação busca a qualificação como Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Para tal, a organização terá que cumprir o requisito de:
 a) distribuir excedentes operacionais entre conselheiros, diretores e associados;
 b) constituir conselho fiscal que emita parecer sobre relatórios de desempenho;
 c) ter sido criada por órgão público ou por fundações públicas;
 d) ser escola privada dedicada ao ensino formal não gratuito;
 e) destinar seus serviços a um círculo de associados.
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Questão 618: FGV - Fisc Trib (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
As pessoas qualificadas como organizações sociais (OS`s) devem ostentar alguns fundamentos ou
características principais, conforme exigido pela Lei nº 9.637/98, por exemplo:
 a) ter personalidade jurídica de direito público e possuir em seu estatuto objeto social relacionado
com as atividades que desempenhará após o contrato de gestão;
 b) estar habilitada estatutariamente para prestar serviços públicos essenciais compatíveis com o termo
de parceria e possuir fins lucrativos;
 c) destinar-se ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e
preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde;
 d) possuir autonomia em seu órgão colegiado de deliberação superior, vedada a participação de
representantes do Poder Público e de membros da comunidade;
 e) ser obrigatória a distribuição de bens e de parcela do patrimônio líquido advinda do lucro anual,
inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado.
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Questão 619: FGV - AJ (TJ BA)/TJ BA/Apoio Especializado/Administração/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A Lei nº 9.790/99 surgiu para disciplinar as entidades que denominou de OSCIP, instituindo-se um novo
regime de parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada. Essa Lei foi elaborada com o principal
objetivo de fortalecer o Terceiro Setor, que constitui hoje uma orientação estratégica em virtude da sua
capacidade de:
 a) definir as cláusulas necessárias do protocolo de intenções, como a denominação, a finalidade, o
prazo de duração, a sede, a identificação dos entes da Federação consorciados etc.;
 b) melhorar a distribuição dos bens ou serviços, através da descentralização territorial, além de
garantir qualidade uniforme de um produto ou serviço, com marca e método já experimentados e
aprovados;
 c) qualificar as organizações voltadas para um círculo restrito de sócios ou que estão ou deveriam
estar voltadas a outras legislações, como as instituições religiosas ou aquelas voltadas para a
disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
 d) gerar projetos, assumir responsabilidades, empreender iniciativas e mobilizar pessoas e recursos
necessários ao desenvolvimento social do país;
 e) formalizar a parceria entre entidade privada e Poder Público através de contrato de gestão, além
de exigir a participação de agentes do Poder Público na estrutura da entidade.
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Questão 620: FGV - ACE (TCM SP)/TCM SP/Administração/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Tanto as Organizações Sociais como as Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público são
entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebem tal qualificação pelo Poder Público, uma vez
preenchidos os requisitos legais. Conhecendo as peculiaridades que distinguem as Organizações Sociais
(OS’s) das Organizações das Sociedades Civis de Interesse Público (OSCIP’s), é correto afirmar que:
 a) as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e das OSCIP’s são definidas por
meio de contrato de gestão, enquanto que o vínculo das OS’s com a Administração Pública é estabelecido
por meio de termo de parceria;
 b) as OS’s recebem ou podem receber delegação para a gestão de serviço público, enquanto as
OSCIP’s exercem atividade de natureza privada (serviços sociais não exclusivos do Estado), com a ajuda
do Estado;
 c) ao contrário do que ocorre com as OS’s, são passíveis de qualificação como OSCIP’s as
cooperativas, os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
 d) as OS’s já são fundadas com a qualificação jurídica de organização social em seu estatuto social,
enquanto que as OSCIP’s somente recebem tal título por força de lei específica, após comprovarem os
requisitos legais;
 e) às OS’s não poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao
cumprimento do contrato de gestão, enquanto que as OSCIP’s poderão receber tal aporte por atuarem
visando ao interesse público.
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Questão 621: FGV - AL (CM Caruaru)/CM Caruaru/Administração/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Com referência às Organizações Sociais – OS e às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público –
OSCIP, analise as afirmativas a seguir.
 
I. As OSCIP são qualificadas por meio de certificação emitida pelo Ministério da Justiça.
 
II. O instrumento de vinculação jurídica de ambas com o poder público é o contrato de gestão.
 
III. Ambas são organizações criadas com o propósito de substituir oEstado em algumas de suas
atividades.
 
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 622: FGV - Ana Proc (PGE RO)/PGE RO/Administrador/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Atualmente, as relações prolongadas de parceria com organizações sociais (OS) para a realização de
atividades de interesse público nas áreas de prestação de serviços sociais diretamente aos cidadãos,
possuem diferentes características, EXCETO aquela na qual:
 a) a comissão de acompanhamento é instituída para monitorar o desempenho e os resultados;
 b) a fiscalização pelo poder público se dá por meio de relatório de execução e prestação de contas;
 c) o contrato de gestão é o instrumento contratual em que governo e OS negociam metas de
desempenho e resultados esperados;
 d) o convênio é o mecanismo contratual adotado visando mútua colaboração sem prever remuneração
ou registro no SICONV;
 e) o instrumento celebrado contemple obrigações, prazos, metas e indicadores de execução relativos
aos serviços.
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Questão 623: FGV - AL (CM Caruaru)/CM Caruaru/Administração/2015
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A sociedade brasileira vem sofrendo transformações importantes no que se refere à forma como o Estado
presta serviços à população. O modelo de produção em algumas de suas instituições, outrora
exclusivamente público, passa a ser oferecido por entidades privadas em nome do Estado.
 
Nesse sentido, as organizações sociais – OS – foram chamadas a exercer suas atividades nos setores
listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
 a) Ensino e Pesquisa.
 b) Saúde Pública.
 c) Preservação do Meio Ambiente.
 d) Segurança Pública.
 e) Museus.
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Questão 624: FGV - AJ (TJ GO)/TJ GO/Especializada/Administrador de Empresas/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A Lei nº 9.790, de 23-3-99, estabelece a promoção da assistência social, a experimentação sem fins
lucrativos de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego
e crédito, e a promoção da segurança alimentar e nutricional, como alguns dos objetivos ou finalidades:
 a) da Política Nacional de Cooperativismo;
 b) das Autarquias;
 c) das Organizações das Sociedades Civis de Interesses Públicos (OSCIPs);
 d) da Fundação Pública;
 e) das Sociedades de Economia Mista.
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Questão 625: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A ONG “Festivus”, uma associação de caráter assistencial, qualificada como Organização da Sociedade
Civil de Interesse Público (OSCIP), celebrou Termo de Parceria com a União e dela recebeu R$
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) para execução de atividades de interesse público. Uma revista
de circulação nacional, entretanto, divulgou denúncias de desvio de recursos e de utilização da
associação como forma de fraude.
Com base na hipótese apresentada, considerando a disciplina constitucional e legal, assinale a afirmativa
correta.
 a) O Tribunal de Contas da União não tem competência para apurar eventual irregularidade, uma vez
que se trata de pessoa jurídica de direito privado, não integrante da Administração Pública.
 b) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual irregularidade praticada pela
OSCIP, por se tratar de pessoa jurídica integrante da administração indireta federal.
 c) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual irregularidade praticada pela
OSCIP, por se tratar de recursos públicos federais.
 d) O controle exercido sobre a utilização dos recursos repassados à OSCIP é realizado apenas pela
própria Administração e pelo Ministério Público Federal.
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Questão 626: FGV - Ass Tec (SEDUC AM)/SEDUC AM/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Leia o fragmento a seguir.
 
"O Poder Público, ao firmar um contrato de _______________, estabelece um instrumento de
implementação, supervisão e avaliação de políticas públicas de forma _______________ e racional,
na medida em que vincula seus recursos para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos
cidadãos"
 
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
 a) serviços - estruturada
 b) auditoria - centralizada
 c) concessão - hierarquizada
 d) parceria - privada
 e) gestão - descentralizada
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Questão 627: FGV - Adm (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
No que tange à perda da qualificação de OSCIP, nos termos dos Arts. 7º e 8º da Lei nº 9.790/99, é certo
concluir que o Ministério Público possui legitimidade ativa para promover a fiscalização e, se necessária,
posterior propositura de procedimento administrativo ou judicial de perda da qualificação como OSCIP de
quaisquer entidades (Costa e Souza Jr., 2014, p. 12), caso:
 a) remunerem os ocupantes de seus quadros dirigentes;
 b) realizem aquisições de serviços sem licitação prévia;
 c) apresentem desacordo entre suas contas ou atividades e o que foi colimado no Termo de Parceria
acordado;
 d) recebam doações de Pessoas Jurídicas, dedutíveis, até o limite de 2% do lucro operacional dessas
organizações doadoras;
 e) sejam encontrados, em sua sede, bens apreendidos pela e recebidos da Secretaria da Receita
Federal.
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Questão 628: FGV - ACI (Pref Recife)/Pref Recife/Finanças Públicas/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
As opções a seguir apresentam exemplos de Entidade Paraestatal, à exceção de uma. Assinale-a.
 a) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
 b) Organizações Sociais
 c) Serviço Social da Indústria
 d) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
 e) Agência Nacional de Saúde Suplementar
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Questão 629: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Numerosos professores, em recente reunião da categoria, queixaram-se da falta de interesse dos alunos
pela cultura nacional. O Sindicato dos Professores de Colégios Particulares do Município X apresentou,
então, um plano para ampliar o acesso à cultura dos alunos com idade entre 10 e 18 anos, obter a
qualificação de “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP) e celebrar um termo de
parceria com a União, a fim de unir esforços no sentido de promover a cultura nacional.
 
Considerando a proposta apresentada e a disciplina existente sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
 a) O sindicato não pode se qualificar como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, uma
vez que tal qualificação, de origem doutrinária, não tem amparo legal.
 b) O sindicato não pode se qualificar como OSCIP, em virtude de vedação expressa da lei federal
sobre o tema.
 c) O sindicato pode se qualificar como OSCIP, uma vez que é uma entidade sem fins lucrativos e o
objetivo pretendido é a promoção da cultura nacional.
 d) O sindicato pode se qualificar como OSCIP, mas deve celebrar um contrato de gestãoe não um
termo de parceria com o poder público.
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Questão 630: FGV - Adm (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
O título de OSCIP foi criado no ano de 1999, com o objetivo de instituir um novo modelo de
reconhecimento de organizações da sociedade civil. Dentre as características de uma OSCIP, pode-se
destacar que:
 a) possuem certificado expedido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
 b) podem distribuir seus excedentes operacionais, desde que entre seus empregados e associados;
 c) tem a possibilidade de formar vínculos com o poder público;
 d) tem a possibilidade de receber verbas públicas mediante o estabelecimento de um contrato de
gestão;
 e) podem destinar no máximo 10% de seu patrimônio a seus sócios e conselheiros.
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Questão 631: FGV - AFTRM (Cuiabá)/Pref Cuiabá/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Acerca da qualificação, pela União, de uma pessoa jurídica de direito privado como organização da
sociedade civil de interesse público e dos efeitos daí decorrentes, assinale a afirmativa incorreta.
 a) A qualificação como organização da sociedade civil de interesse público é ato vinculado, que
somente será indeferido quando não atendidos os pressupostos legais.
 b) A entidade qualificada como organização da sociedade civil de interesse público pode celebrar
termo de parceria com o poder público.
 c) Somente pode se qualificar como organização da sociedade civil de interesse público uma pessoa
jurídica de direito privado sem fins lucrativos.
 d) A pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos interessada em obter a qualificação deverá
formular requerimento escrito ao Ministério da Justiça.
 e) Uma cooperativa de trabalhadores rurais pode se qualificar como organização da sociedade civil de
interesse público.
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Questão 632: FGV - Adm (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
A semelhança entre Organizações Sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
(OSCIP) está pautada no fato de se referirem a entidades privadas que, uma vez preenchidos os
requisitos legais, recebem uma qualificação pelo poder público. Dentre as suas diferenças, é possível
afirmar que:
 a) uma OS pode ter fins lucrativos;
 b) uma OSCIP pode remunerar seus dirigentes e distribuir seus excedentes operacionais entre seus
colaboradores;
 c) uma OSCIP está impossibilitada de receber bens apreendidos, abandonados ou disponíveis,
administrados pela Secretaria da Receita Federal;
 d) uma OSCIP tem seu certificado emitido pelo Ministério da Ação Social;
 e) uma OS pode assumir serviços públicos desempenhados pelos órgãos da administração pública.
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Questão 633: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2013
Assunto: Terceiro Setor (OSs, OSCIPs, Sistema S e Fundações de Apoio)
Determinada entidade de formação profissional, integrante dos chamados Serviços Sociais Autônomos
(também conhecidos como “Sistema S”), foi, recentemente, questionada sobre a realização de uma
compra sem prévia licitação. Assinale a alternativa que indica a razão do questionamento.
 a) Tais entidades, vinculadas aos chamados serviços sociais autônomos, integram a Administração
Pública.
 b) Tais entidades, apesar de não integrarem a Administração Pública, são dotadas de personalidade
jurídica de direito público.
 c) Tais entidades desempenham, por concessão, serviço público de interesse coletivo.
 d) Tais entidades são custeadas, em parte, com contribuições compulsórias cobradas sobre a folha de
salários.
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Questão 634: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2023
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Mateus e Geraldo foram presos em decorrência de sentença penal com trânsito em julgado, pelo crime
de latrocínio. Ambos ficaram, inicialmente, na mesma cela prisional, em condições absolutamente
precárias e insalubres, sendo certo que Geraldo evadiu-se da cadeia. Seis meses após a fuga, Geraldo
praticou novo latrocínio, que levou Tânia a óbito.
 
Mateus, que ficou muito deprimido pelas condições degradantes do cárcere, cometeu suicídio, cortando
seus pulsos com faca adquirida irregularmente de Rodrigo, agente penitenciário, fato que poderia ter
sido evitado, portanto, se o Estado tivesse adotado precauções mínimas.
 
Diante das circunstâncias narradas, assinale a afirmativa correta.
 a) O Estado poderia ser civilmente responsabilizado pela morte de Tânia, pois tinha o dever de evitar
a fuga de Geraldo, mas não pelo óbito de Mateus, em razão de fato exclusivo da vítima, tendo em conta
a adoção da teoria do risco administrativo.
 b) Ambas as mortes acima descritas seriam passíveis de configurar a responsabilização civil do
Estado, nos termos da Constituição, que adota expressamente a teoria do risco integral, nas situações
relacionadas à segurança pública.
 c) Nenhum dos óbitos narrados pode caracterizar a responsabilização civil do Estado, na medida em
que nas hipóteses de omissão do Estado deve ficar caracterizado o elemento culpa, imprescindível no
âmbito da teoria do risco administrativo.
 d) O Estado poderia ser civilmente responsabilizado pela morte de Mateus, pois tinha o dever de
proteger a incolumidade física de pessoa sob sua custódia, mas não pelo óbito de Tânia, na medida em
que não há nexo de causalidade entre a fuga de Geraldo e o evento danoso.
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Questão 635: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Márcio é policial militar do Estado Ômega e, ao longo de suas férias, em movimentada praia no litoral do
Estado Alfa, durante festa em que se encontrava à paisana, envolveu-se em uma briga, durante a qual
sacou a arma da corporação, que sempre portava, e desferiu tiros contra Bernardo, que veio a óbito
imediato. Mirtes, mãe de Bernardo, pretende ajuizar ação indenizatória em decorrência de tal evento.
 
Sobre a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
 a) A ação indenizatória não poderá ser ajuizada em face do Estado Ômega, na medida em que o fato
ocorreu no território do Estado Alfa.
 b) A ação deverá ser ajuizada em face da União, que é competente para promover a segurança
pública.
 c) Há legitimidade passiva do Estado Ômega, considerando que Márcio tinha a posse de uma arma da
corporação, em decorrência da qualidade de agente público.
 d) O Estado Ômega deve responder civilmente pela conduta de Márcio, já que o ordenamento
jurídico pátrio adotou a teoria do risco integral.
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Questão 636: FGV - Ag Sg Pen (DEPEN MG)/DEPEN MG/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Mário, servidor público estadual, ao conduzir em serviço automóvel pertencente à autarquia estadual em
que estava lotado, calculou mal o espaço para fazer uma curva e, ainda que não estivesse em excesso de
velocidade, acabou colidindo contra o automóvel de Lucas, que estava corretamente estacionado na via
pública.
Acerca desse cenário, a responsabilidade civil do Estado no caso descrito é
 a) aquiliana e objetiva, nos termos da teoria do risco administrativo.
 b) extracontratual e subjetiva, nos termos da teoria do risco administrativo.
 c) contratual e objetiva, nos termos da teoria do risco integral.
 d) contratual e subjetiva, nos termos da teoria do risco integral.
 e) aquiliana e objetiva, nos termos da teoria do risco integral.
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Questão 637: FGV - AJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Francisco, analista judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da Yª Região, no exercício da função,
praticou ato ilícito que causou danos morais e materiais ao jurisdicionado Cláudio.
 
Com escopo de obter a devida reparação pelos prejuízos que sofreu, Cláudio ajuizou ação indenizatória
em face do(a)
 a) Tribunal Regional do Trabalho da Yª Região, com base em sua responsabilidade civil objetiva,
sendo desnecessária a comprovação de que Francisco agiu com dolo ou culpa.
 b) Tribunal Superior do Trabalho, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária
a comprovação de que Francisco agiu com dolo ou culpa.
 c) Poder Judiciário da União, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo necessária a
comprovação de que Francisco agiu com dolo ou culpa.
 d) Francisco, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação
de que agiu com dolo ou culpa.
 e) União, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação de
que Francisco agiu com dolo ou culpa.
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Questão 638: FGV - AS (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Assistente em Administração/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
O servidor responde penal, civil e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
A esse respeito, relacione as responsabilidades do servidor às suas respectivas descrições.
1. Responsabilidade civil
2. Responsabilidade penal
3. Responsabilidade civil-administrativa
( ) decorre de ato omisso que resulte em prejuízo ao erário.
( ) resulta de violação dos deveres e das proibições previstos nos respectivos estatutos pelo
servidor.
( ) abrange os crimes e as contravenções imputados ao servidor que tenha agido com dolo ou
culpa.
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.
 a) 1 – 2 – 3.
 b) 2 – 1 – 3.
 c) 3 – 2 – 1.
 d) 1 – 3 – 2.
 e) 2 – 3 – 1.
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Questão 639: FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Márcia, servidora pública ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário do Tribunal Regional do
Trabalho da Yª Região, ao lançar informações no sistema de processo judicial eletrônico, se distraiu ao
receber e ler uma mensagem de WhatsApp em seu telefone celular pessoal, ocasião em que cometeu um
erro ao preencher o valor da condenação do reclamado em determinada reclamação trabalhista. O erro
causou comprovados danos morais ao reclamante João.
 
No caso em tela, eventual ação indenizatória a ser ajuizada por João deverá ser proposta em face
 a) de Márcia, diretamente, com base em sua responsabilidade civil objetiva, pois o ato ilícito foi
praticado no exercício das funções e de forma culposa.
 b) do Tribunal Regional do Trabalho da Yª Região, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e
não diretamente em face de Márcia, pois o ato ilícito não foi praticado de forma dolosa pela servidora.
 c) do Tribunal Regional do Trabalho da Yª Região, com base em sua responsabilidade civil subjetiva,
pois o ato ilícito foi praticado por servidor público, no exercício das funções.
 d) da União, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, pois o ato ilícito foi praticado por
servidor público federal, no exercício das funções, assegurado o direito de regresso contra Márcia, caso
se comprove que agiu com dolo.
 e) da União, com base em sua responsabilidade civil objetiva, pois o ato ilícito foi praticado por
servidor público federal, no exercício das funções, assegurado o direito de regresso contra Márcia, caso
se comprove que agiu com culpa.
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Questão 640: FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Fernando, servidor público do Município Alfa, conduzia veículo oficial em via pública, imprimindo
velocidade bem superior à permitida. Em razão da conduta culposa por imprudência, Fernando abalroou
o carro de Moacir, que sofreu danos materiais. Moacir ajuizou ação indenizatória em face do Município
Alfa, e obteve sentença, que acaba de transitar em julgado, com a procedência do pedido.
 
Observado o texto constitucional e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, com intuito de ser
ressarcido pelo prejuízo que sofreu, o Município Alfa deve ajuizar ação regressiva em face de Fernando,
com base em sua responsabilidade civil
 a) subjetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir os cofres públicos independentemente da
comprovação de ter agido com culpa ou dolo, incidindo no caso narrado a teoria do risco administrativo
que dispensa a comprovação do elemento subjetivo para fins de ressarcimento ao erário.
 b) subsidiária, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, independentemente
de ter agido com culpa ou dolo, incidindo no caso narrado a teoria da dupla garantia: a primeira para o
particular Moacir que teve assegurada a responsabilidade em face do Município; e a segunda para o
servidor Fernando, que somente responderá perante o ente público.
 c) objetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, independentemente de
ter agido com dolo ou culpa, incidindo no caso narrado a teoria do risco administrativo que dispensa a
comprovação do elemento subjetivo para fins de ressarcimento ao erário.
 d) subjetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, porque agiu com
culpa, incidindo no caso narrado a teoria da dupla garantia: a primeira para o particular Moacir que teve
assegurada a responsabilidade objetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa de Fernando; e a
segunda para o servidor Fernando, que somente responderá perante o ente municipal.
 e) objetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário municipal, porque agiu com culpa,
incidindo no caso narrado a teoria da dupla garantia: a primeira para o particular Moacir que teve
assegurada a responsabilidade subjetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa de Fernando; e a
segunda para o servidor Fernando, que somente responderá perante o ente municipal.
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Questão 641: FGV - Aux (MPE SC)/MPE SC/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Joana, ocupante do cargo de auxiliar administrativo do Ministério Público do Estado Alfa, durante
atendimento no balcão da Secretaria da Promotoria onde está lotada, recebeu do cidadão José uma
representação escrita, narrando graves fatos ilícitos que ensejariam a atuação do Ministério Público, que
o noticiante imputava a determinada sociedade empresária. Tendo em vista que o sócio administrador da
referida sociedade é irmão de Joana, a servidora resolveu não dar andamento à notícia e rasgou o
documento escrito trazido por José. Diante da não atuação do Ministério Público no caso, exclusivamente
em razão da conduta de Joana, José sofreu comprovados danos materiais.
Inconformado com a conduta da servidora e a omissão do parquet, José ajuizou ação indenizatória em
face:
 a) de Joana, por sua responsabilidade civil objetiva, de maneira que não será necessária a
comprovação de ter agido a servidora com dolo ou culpa;
 b) do Ministério Público do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, de maneira que não
será necessária a comprovação de ter agido Joana com dolo ou culpa;
 c) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, de maneira que não será necessária a
comprovação de ter agido Joana com dolo ou culpa;
 d) do Ministério Público do Estado Alfa, por sua responsabilidade civilsubjetiva, de maneira que será
necessária a comprovação de ter agido Joana com dolo ou culpa;
 e) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil subjetiva, de maneira que será necessária a
comprovação de ter agido Joana com dolo ou culpa.
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Questão 642: FGV - AJ TRT16/TRT 16/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Joaquim, servidor público federal do Tribunal Regional do Trabalho da Wª Região, no exercício da função,
com objetivo de prejudicar seu vizinho Antônio, seu antigo desafeto, arquivou indevidamente um
processo de reclamação trabalhista em que Antônio figurava como reclamante. Em razão da conduta
ilícita de Joaquim, Antônio sofreu danos materiais e morais.
Inconformado com o ocorrido, Antônio ajuizou ação indenizatória em face
 a) do TRT da Wª Região, por sua responsabilidade civil objetiva.
 b) do TRT da Wª Região, por sua responsabilidade civil subjetiva.
 c) de Joaquim, diretamente, por sua responsabilidade civil objetiva.
 d) da União, por sua responsabilidade civil subjetiva.
 e) da União, por sua responsabilidade civil objetiva.
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Questão 643: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Constitucional,
Administrativo, Eleitoral e Processo Legislativo/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
A sociedade de economia mista federal Alfa, prestadora de determinado serviço público, por ato ilícito de
seu empregado Jorge, durante a prestação do serviço, causou dano ao particular Moacir, presente o nexo
de causalidade entre a conduta do empregado e o resultado danoso.
 
No caso em tela, eventual ação indenizatória será regida pelo regime jurídico da responsabilidade civil
 a) subjetiva, pois a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado.
 b) objetiva, e é desnecessária a comprovação de ter Jorge agido com dolo ou culpa.
 c) subjetiva, e Jorge pode figurar no polo passivo da demanda em litisconsórcio com a sociedade de
economia mista federal Alfa.
 d) objetiva, e não há que se falar em ação regressiva, pois Jorge não é servidor estatutário e sim
empregado público, regido pela lei trabalhista.
 e) subjetiva, e é necessária a comprovação de ter Jorge agido com dolo ou culpa, não havendo que
se falar em ação regressiva.
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Questão 644: FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Maria, Escrivã de Polícia Civil do Estado Gama, no exercício da função, no bojo de um inquérito policial,
ao digitar um ato de indiciamento cujo conteúdo estava sendo ditado pelo Delegado Titular, de forma
dolosa, com objetivo de prejudicar André, seu antigo desafeto, inseriu a qualificação completa de André
como sendo indiciado. Mesmo sabendo que André não tinha qualquer relação com os fatos investigados,
Maria induziu a Autoridade Policial a erro. Meses depois, André foi citado em ação penal e, após se
inteirar dos fatos, conseguiu reunir provas não apenas de sua inocência, mas também de que se tratou
de uma armação dolosamente feita por Maria.
 
Eventual ação indenizatória manejada por André deverá ser ajuizada em face da(o)
 a) Polícia Civil do Estado Gama, por sua responsabilidade civil objetiva, assegurado o direito de
regresso em face de Maria.
 b) Polícia Civil do Estado Gama, por sua responsabilidade civil subjetiva, vedado o direito de regresso
em face de Maria.
 c) Estado Gama, por sua responsabilidade civil objetiva, assegurado o direito de regresso em face de
Maria.
 d) Estado Gama, por sua responsabilidade civil subjetiva, assegurado o direito de regresso em face
de Maria.
 e) Maria, por sua responsabilidade civil objetiva, vedado o direito de regresso em face do Estado
Gama.
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Questão 645: FGV - Cont Dist (TJ TO)/TJ TO/Ciências Contábeis/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, servidor público ocupante do cargo efetivo de contador/distribuidor do Tribunal de Justiça do
Estado Ômega, no exercício de suas funções, destruiu os autos físicos de um processo judicial em que
seu desafeto Antônio figurava como parte autora, com o objetivo de prejudicá-lo.
Em razão do ato ilícito praticado por João, o jurisdicionado Antônio sofreu danos materiais e morais.
Inconformado, Antônio contratou advogado e ajuizou ação indenizatória em face:
 
 a) de João, na qualidade de responsável direto pelo ato ilícito, e é desnecessária a comprovação de
ter agido o agente público João com dolo ou culpa;
 b) do Tribunal de Justiça do Estado Ômega, e é necessária a comprovação de ter agido o agente
público João com dolo ou culpa;
 c) do Tribunal de Justiça do Estado Ômega, e é desnecessária a comprovação de ter agido o agente
público João com dolo ou culpa;
 d) do Estado Ômega, e é necessária a comprovação de ter agido o agente público João com dolo ou
culpa;
 e) do Estado Ômega, e é desnecessária a comprovação de ter agido o agente público João com dolo
ou culpa.
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Questão 646: FGV - AL (SEN)/SEN/Administração/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Carla, servidora pública ocupante do cargo de Analista Legislativo do Senado Federal, no exercício da
função, praticou conduta que causou danos materiais a Joana, usuária do serviço público. Joana ajuizou
ação indenizatória e, no curso do processo, restou comprovado que a citada usuária do serviço agiu com
culpa concorrente para o resultado danoso.
 
No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil
 a) subjetiva, de maneira que é necessária a comprovação do dolo ou culpa de Carla e, apesar de não
haver exclusão da responsabilidade do Senado Federal, haverá redução do valor indenizatório em razão
da culpa concorrente de Joana.
 b) subjetiva, de maneira que seria necessária a comprovação do dolo ou culpa de Carla, mas o pleito
indenizatório deve ser julgado improcedente pela ruptura do nexo de causalidade, em razão da culpa
concorrente de Joana.
 c) objetiva, de maneira que é desnecessária a comprovação do dolo ou culpa de Carla e, apesar de
não haver exclusão da responsabilidade da União, haverá redução do valor indenizatório em razão da
culpa concorrente de Joana.
 d) objetiva, de maneira que seria desnecessária a comprovação do dolo ou culpa de Carla, mas o
pleito indenizatório deve ser julgado improcedente pela ruptura do nexo de causalidade, em razão da
culpa concorrente de Joana.
 e) objetiva, de maneira que seria desnecessária a comprovação do dolo ou culpa de Carla, mas o
pleito indenizatório deve ser julgado improcedente pela ocorrência de caso fortuito ou força maior, em
razão da culpa concorrente de Joana.
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Questão 647: FGV - AJ TRT16/TRT 16/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Após briga com seu vizinho, João foi atingido por três disparos de arma de fogo feitos por Leonardo e foi
levado ao hospital público do Estado Alfa. João foi operado e, no dia seguinte, Leonardo entrou no
hospital, passou pela recepção, na qual não havia qualquer funcionário ou vigilante, se dirigiu ao quarto
onde João se recuperava da cirurgia e efetuou mais dois disparos, fugindo em seguida. Não havia
qualquer médico no hospital naquele momento, e João morreu após grave hemorragia. Os filhos de João
ajuizaram ação indenizatória em face do Estado Alfa, alegando e comprovando inexistência de vigilância,
cuidados mínimos de segurança e médico de plantão por parte do hospital.
No caso em tela, de acordo com a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça, a pretensão
indenizatória dos filhosde João
 a) não merece prosperar, diante da falta de nexo causal, por se tratar de caso fortuito.
 b) não merece prosperar, diante da falta de nexo causal, por se tratar de fato exclusivo de terceiro.
 c) não merece prosperar, diante da falta de nexo causal, por se tratar de fato imprevisível.
 d) merece prosperar, diante da responsabilidade civil objetiva do Estado Alfa.
 e) merece prosperar, diante da responsabilidade civil subjetiva do Estado Alfa.
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Questão 648: FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
José cumpria pena em regime fechado na Penitenciária X, na Grande Florianópolis, de onde fugiu. Meses
após a fuga, já fora das dependências do centro penitenciário, José envolveu-se numa briga com
presidiários de uma facção rival, também foragidos, e foi esfaqueado. Poucos minutos depois de ser
esfaqueado, José cai morto, em decorrência da forte hemorragia causada pelo ferimento. O filho de José
ajuíza ação contra o Estado de Santa Catarina, pleiteando indenização pela morte do pai.
De acordo com o exposto, o pedido deve ser julgado:
 a) procedente, pois o Estado é garantidor universal da vida e da dignidade humana;
 b) improcedente, pois José era um delinquente e assumiu o risco da própria morte ao brigar com
outros presidiários;
 c) procedente, pois o Estado de Santa Catarina tinha o dever de capturar não apenas José mas todos
os fugitivos logo após a evasão do presídio;
 d) improcedente, pois José não estava sob a guarda do Estado de Santa Catarina no momento de sua
morte;
 e) procedente, na medida em que José estava sendo ameaçado por outros presidiários, tendo
ocorrido falha do Estado de Santa Catarina, que tinha o dever de capturá-lo imediatamente.
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Questão 649: FGV - TNS (SSP AM)/SSP AM/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
José é servidor público ocupante do cargo efetivo de Técnico de Nível Superior da Secretaria de
Segurança Pública do Estado Alfa e, no exercício da função, praticou ato ilícito que, com nexo causal,
causou danos materiais a Davi, usuário do serviço público, inexistindo qualquer causa de exclusão da
responsabilidade.
 
No caso em tela, eventual ação indenizatória deverá ser ajuizada por Davi em face
 a) da Secretaria de Segurança Pública do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil
subjetiva, sendo necessário se comprovar o elemento subjetivo na conduta do agente, que deverá
responder em ação regressiva, caso haja condenação da referida Secretaria e João tenha agido com
culpa ou dolo.
 b) da Secretaria de Segurança Pública do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil
objetiva, sendo desnecessário se comprovar o elemento subjetivo na conduta de João, que não está
sujeito à ação regressiva, pela teoria do risco administrativo.
 c) de João, diretamente, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessário se
comprovar o elemento subjetivo em sua conduta, e o Estado Alfa está sujeito à ação regressiva, pela
teoria do risco administrativo, caso João seja condenado.
 d) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessário se comprovar
o elemento subjetivo na conduta de João, que não está sujeito à ação regressiva, pela teoria do risco
administrativo.
 e) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessário se
comprovar o elemento subjetivo na conduta de João, que deverá responder em ação regressiva, caso
haja condenação do referido Estado e o agente tenha agido com culpa ou dolo.
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Questão 650: FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Rafael, médico do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo público efetivo de anestesiologista,
ministra medicação venosa para a sedação de Maurício em centro cirúrgico de hospital público
catarinense. Maurício falece em virtude da excessiva dose do medicamento ministrado, ato culposo de
Rafael. Mauro, filho único de Maurício, ajuíza ação contra Rafael, requerendo indenização pela morte do
pai.
À luz da jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, a propositura desta ação é:
 a) adequada, pois Rafael, na qualidade de servidor público efetivo do Estado de Santa Catarina, foi o
único agente público responsável pela morte de Maurício;
 b) inadequada, pois Rafael é servidor público efetivo do Estado de Santa Catarina e essa pessoa
jurídica de Direito Público também deveria ter sido necessariamente incluída como ré, ao lado de Rafael;
 c) adequada, pois compete exclusivamente a Mauro, como autor da ação, escolher contra quem
pretende litigar, já que Rafael e o Estado de Santa Catarina são solidariamente responsáveis pela morte
de Maurício;
 d) inadequada, pois a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado
de Santa Catarina, ao qual caberá o direito de regresso contra Rafael;
 e) adequada, pois o Estado de Santa Catarina só responde subsidiariamente pela morte de Maurício,
ou seja, apenas se Rafael não tiver bens suficientes para arcar com a indenização.
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Questão 651: FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Apoio Especializado/Administração/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Armando, tinha interesse em compreender as teorias que dispõem sobre a responsabilidade civil
extracontratual da Administração Pública. Após ampla pesquisa, identificou a teoria adotada no direito
brasileiro para justificar a responsabilização objetiva da Administração Pública por atos praticados por
seus servidores, constatando, ainda, que essa responsabilização pode ser afastada se houver culpa
exclusiva da vítima.
Trata-se da teoria:
 a) dos atos de império, sendo a responsabilização afastada, na hipótese indicada, porque o dano
decorreu de ato de outrem, não de ato de império;
 b) da culpa administrativa, sendo a responsabilização afastada, na hipótese indicada, porque o dano
não pode ser atribuído ao mau funcionamento do serviço;
 c) do risco integral, sendo a responsabilização afastada, na hipótese indicada, em razão da presença
do elemento subjetivo culposo no agir da vítima;
 d) do risco administrativo, sendo a responsabilização afastada, na hipótese indicada, em razão da
ausência do nexo de causalidade entre o atuar estatal e o dano causado;
 e) da culpa do serviço público, sendo a responsabilização afastada, na hipótese indicada, porque o
mau funcionamento do serviço, ainda que tenha ocorrido, não foi preponderante.
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Questão 652: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Carlos, técnico legislativo ‐ policial legislativo do Senado Federal, no exercício da função, ao realizar
revista pessoal no cidadão Antônio, inobservou as normas e os protocolos de regência, aplicando, de
forma culposa, excesso de força, que causou luxação no ombro do administrado.
Inconformado, Antônio buscou assistência jurídica na Defensoria Pública da União, ajuizou ação
indenizatória por danos morais e materiais e obteve êxito integral na demanda.
No caso em tela, Carlos
 a) não está sujeito à ação regressiva, porque o ato foi praticado no exercício da função, devendo o
poder público arcar integralmente com o ônus.
 b) não está sujeito à ação regressiva, porque o ato não foi praticado de forma dolosa, mas responde o
servidor na esfera disciplinar.
 c) está sujeito à ação regressiva, diante de sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação de que agiu de forma culposa.
 d) está sujeito à ação regressiva, diante de sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação deque agiu de forma culposa.
 e) não está sujeito à ação regressiva, pois houve a ruptura do nexo causal, na medida em que o ato
foi praticado no exercício das funções.
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Questão 653: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento em Orçamentos/Orçamento e Análise
Econômica/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Maria, ocupante do cargo efetivo de Consultor Legislativo do Senado Federal, no exercício da função, na
condução de determinado processo administrativo que tratava de questão meramente patrimonial,
praticou ato ilícito que causou danos materiais a Carla, administrada que figurava como parte no
mencionado processo.
 
Inconformada, Carla ajuizou ação indenizatória em face
 a) do Poder Legislativo Federal, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, que independe da
comprovação do dolo ou culpa de Maria, que está sujeita à ação regressiva, caso presente o elemento
subjetivo em sua conduta.
 b) do Senado Federal, com base em sua responsabilidade civil objetiva, que independe da
comprovação do dolo ou culpa de Maria, que está sujeita à ação regressiva, em razão de sua
responsabilidade civil subjetiva.
 c) do Senado Federal, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, que depende da
comprovação do dolo ou culpa de Maria, que está sujeita à ação regressiva, caso presente o elemento
subjetivo em sua conduta.
 d) da União, com base em sua responsabilidade civil objetiva, que independe da comprovação do
dolo ou culpa de Maria, que, em caso de condenação da União, está sujeita à ação regressiva, diante de
sua responsabilidade civil subjetiva.
 e) da União, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e Maria, em caso de condenação da
União, está sujeita à ação regressiva para ressarcimento ao erário, independentemente de ter agido com
dolo ou culpa.
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Questão 654: FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, investigador policial da Polícia Civil do Estado Alfa, cumpria diligência determinada por delegado de
polícia no bojo de inquérito policial que apura crime de associação para o tráfico de drogas. Para tanto,
João realizava o mapeamento de determinada rua, quando, por descuido, deixou sua arma cair no chão,
causando um disparo que atingiu a perna de Maria, moradora da comunidade.
 
Após receber alta no hospital onde foi atendida, Maria procurou a Defensoria Pública e ajuizou ação
indenizatória em face:
 a) de João, diretamente, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação de ter o policial agido com culpa ou dolo;
 b) de João, diretamente, com base em sua responsabilidade civil subjetiva e solidária, sendo
necessária a comprovação de ter o policial agido com culpa ou dolo;
 c) da Polícia Civil do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo
desnecessária a comprovação de ter agido João com culpa ou dolo;
 d) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação de ter agido João com culpa ou dolo;
 e) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprovação
de ter agido João com culpa ou dolo.
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Questão 655: FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Joana, servidora pública estadual, no exercício regular de suas funções, estava operando uma
empilhadeira em um galpão da Secretaria Municipal de Obras do Município Beta. Nesse contexto, causou
danos ao veículo automotor que se encontrava estacionado, de Tiago, o qual comparecera ao prédio
anexo, da mesma repartição, para solicitar uma licença de construção.
 
Nesse caso, a responsabilidade civil pelos danos causados ao bem de Tiago é:
 a) do Município Beta ou de Joana, mas apenas se for demonstrada a culpa desta última;
 b) do Município Beta, apenas se for demonstrada a culpa de Joana;
 c) do Município Beta, sendo demonstrada, ou não, a culpa de Joana;
 d) do Município Beta, ainda que haja culpa exclusiva de Tiago;
 e) apenas de Joana, sendo demonstrada, ou não, a sua culpa.
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Questão 656: FGV - JE TJMG/TJ MG/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
A Constituição Federal adotou a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, através da qual o Estado
responde, em razão de sua atividade, se causar danos a terceiros.
Sobre a responsabilidade objetiva do Estado, analise as afirmativas a seguir.
I. Na responsabilidade objetiva, o particular deve demonstrar o ato da administração pública, o dano
e o nexo de causalidade, preenchendo os requisitos para a indenização.
II. Na responsabilidade objetiva, se houver a culpa da vítima, afasta-se o dever de indenizar, pois o
Estado não responde sempre.
III. Não é preciso provar a culpa do Estado, em caso de responsabilidade subjetiva, ocorrendo
omissão estatal que provoque danos ao particular.
Está correto o que se afirma em
 a) I, somente.
 b) II e III, somente.
 c) I, II e III.
 d) I e II, apenas.
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Questão 657: FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Pedro, chefe do setor de transportes da Prefeitura do Município Alfa, foi informado de que um dos
motoristas vinculados ao órgão, conduzindo o veículo oficial durante o expediente, colidira com outro
veículo, daí decorrendo lesões corporais no motorista deste último. Preocupado, levou o fato ao
conhecimento do seu superior e indagou se o ocorrido acarretaria a responsabilidade civil do Município
pelos danos causados ao outro motorista.
Foi-lhe respondido, corretamente, que o Município:
 a) somente será responsabilizado se for demonstrada a culpa de Pedro;
 b) será responsabilizado independentemente da culpa de Pedro, salvo se tiver ocorrido culpa exclusiva
da vítima;
 c) não será responsabilizado, pois a atuação de Pedro, à margem da juridicidade, não lhe pode ser
imputada;
 d) será responsabilizado independentemente da culpa de Pedro, mesmo que tenha ocorrido culpa
exclusiva da vítima;
 e) somente será responsabilizado pela indenização de metade dos danos causados, cabendo a outra
metade a Pedro.
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Questão 658: FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
O PM José, da Polícia Militar do Estado Alfa, e sua equipe realizavam operação policial em determinada
comunidade para reprimir o tráfico de drogas e, durante troca de tiros com criminosos, atingiu a perna
da criança Maria, de 4 anos, moradora da localidade. O laudo de confronto balístico tornou incontestável
o fato de que o projétil de arma de fogo que lesionou a criança partiu do fuzil do Policial José.
 
A criança Maria, representada pelos seus pais, procurou a Defensoria Pública e ajuizou ação indenizatória
em face
 a) de José, por sua responsabilidade civil direta e objetiva, sendo desnecessária a comprovação de
ter agido com dolo ou culpa, com base na teoria do risco administrativo.
 b) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprovação de ter
agido o PM José com dolo ou culpa.
 c) da Polícia Militar do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação de ter agido o PM José com dolo ou culpa.
 d) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação de ter
agido o PM José com dolo ou culpa, com base na teoria do risco administrativo.
 e) da Polícia Militar do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovaçãode ter agido o PM José com dolo ou culpa, com base na teoria do risco administrativo.
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Questão 659: FGV - AS (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Condutor de Ambulância
Categoria/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, servidor público ocupante do cargo efetivo de Assistente em Saúde Condutor de Ambulância do
Município de Manaus, no exercício da função, não observou o sinal vermelho e bateu o veículo que
conduzia no carro de Joaquim, que trafegava observando regularmente as leis de trânsito.
 
No caso em tela, de acordo com a Constituição da República, sem necessidade de comprovar que João
agiu com dolo ou culpa, Joaquim deve direcionar ação indenizatória em face
 a) do próprio João, que deve indenizar imediatamente Joaquim, sob pena de perder o cargo.
 b) da Secretaria Municipal de Transporte de Manaus, órgão onde João está lotado.
 c) da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, órgão ao qual João está vinculado.
 d) do Estado do Amazonas, pois se aplica a responsabilidade civil objetiva do Estado.
 e) do Município de Manaus, que possui direito de regresso contra João, comprovado seu dolo ou
culpa.
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Questão 660: FGV - AssCE (TCE-TO)/TCE TO/"Sem Área"/2022
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Júlia, grávida com quarenta semanas de gestação, chega em trabalho de parto ao Hospital Regional X do
Tocantins, integrante da rede pública estadual de saúde. Após mais de cinco horas aguardando
atendimento, a gestante é atendida por um médico da rede pública. Contudo, ao examinar Júlia, o
médico constatou que a demora no atendimento resultou na morte do feto por anóxia intrauterina,
realizando então a retirada do natimorto.
Sobre a responsabilidade civil do Estado do Tocantins pelo dano resultante da demora no atendimento
em hospital público estadual na situação apresentada, é correto afirmar que:
 a) a responsabilidade do Estado é subjetiva, de modo que, não sendo demonstrada a conduta dolosa
ou culposa do agente público, o Estado do Tocantins não poderia ser responsabilizado;
 b) de acordo com a teoria do risco administrativo, os serviços prestados pelo Estado possuem riscos
inerentes que devem ser suportados pela coletividade, motivo pelo qual o Estado do Tocantins não
poderia ser responsabilizado;
 c) não havendo conduta culposa imputável ao médico que atendeu a parturiente, considera-se a
fatalidade ocorrida um evento de força maior, razão pela qual o Estado do Tocantins não poderia ser
responsabilizado;
 d) a demora no atendimento de paciente em situação de emergência configura conduta omissiva do
Estado, reputada como causa do resultado morte do feto, de maneira que o Estado do Tocantins poderia
ser diretamente responsabilizado;
 e) o Estado do Tocantins poderia ser responsabilizado, desde que antes fosse ajuizada ação
indenizatória em face do agente público que causou o resultado danoso, nos termos da teoria da dupla
garantia.
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Questão 661: FGV - Adv (Pref Paulínia)/Pref Paulínia/CREAS/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
A servidora pública Maria do Município Beta, lotada Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (CREAS), no exercício das funções, realizou o primeiro atendimento à idosa Marta, que relatou
estar sofrendo maus tratos, abuso e exploração que estariam sendo cometidos por seu neto. Ao invés de
realizar os encaminhamentos legais e protocolares devidos, Maria interrompeu o atendimento e expulsou
a idosa Marta do CREAS, inclusive com xingamentos. Posteriormente, Marta descobriu que Maria era
amante de seu neto e esse foi o motivo pelo qual a servidora pública praticou o ato ilícito. Após buscar
assistência jurídica na Defensoria Pública, Marta ajuizou ação indenizatória visando à reparação pelos
danos morais em face
 a) de Maria, diretamente, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação
de seu dolo ou culpa, assegurado o direito de regresso contra o Município Beta.
 b) do Município Beta, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação do
dolo ou culpa de Maria, assegurado o direito de regresso contra a servidora, no caso de dolo ou culpa.
 c) do CREAS, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprovação do dolo ou
culpa de Maria, e é facultativo o litisconsórcio passivo com a servidora pública envolvida, pela
responsabilidade solidária.
 d) do Município Beta, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprovação do
dolo ou culpa de Maria, e é facultativo o litisconsórcio passivo com a servidora pública envolvida, pela
responsabilidade solidária.
 e) do CREAS, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação do dolo ou
culpa de Maria, assegurado o direito de regresso contra a servidora, no caso de dolo ou culpa.
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Questão 662: FGV - Ana (CM Aracaju)/CM Aracaju/Administrativo/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, servidor público ocupante do cargo de analista administrativo de determinada Câmara Municipal,
no exercício de suas funções, causou danos morais e materiais ao cidadão Mário, na medida em que
desferiu gratuitamente socos em seu rosto no plenário da Casa Legislativa, exclusivamente por motivo de
homofobia.
Mário procurou a Defensoria Pública e ajuizou ação indenizatória em face do Município, diante de sua
responsabilidade civil:
 a) subjetiva, assegurado ao Município o direito de regresso contra o servidor João;
 b) subsidiária, devendo comprovar previamente a insolvência civil do servidor João;
 c) objetiva, assegurado ao Município o direito de regresso contra o servidor João;
 d) solidária, eis que todos os entes federativos devem responder conjuntamente pelos atos de seus
servidores;
 e) supletiva, haja vista que o ente federativo se substituiu a seu servidor público, sendo imprescindível
a comprovação do dolo do agente público.
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Questão 663: FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Auditoria Governamental/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
O Estado do Amazonas foi condenado a indenizar a contribuinte Maria, que sofreu danos materiais
decorrentes de ato ilícito praticado, no exercício da função, pelo Auditor Fiscal de tributos estaduais
Antônio. A Procuradoria Geral do Estado pretende ingressar com ação de regresso em face do Auditor
Antônio, visando ao ressarcimento do prejuízo causado ao Estado.
De acordo com o texto constitucional e com a doutrina de Direito Administrativo, a ação indenizatória
ajuizada por Maria contra o Estado está lastreada na responsabilidade civil:
 a) objetiva, assim como a ação regressiva do Estado contra o Auditor Antônio, não havendo que se
perquirir acerca do dolo ou culpa do agente, eis que ambos os processos têm os mesmos fatos como
causa de pedir;
 b) subjetiva, assim como a ação regressiva do Estado contra o Auditor Antônio, havendo que se
comprovar a existência do dolo ou culpa do agente, eis que ambos os processos têm os mesmos fatos
como causa de pedir;
 c) subjetiva do ente público, em que há necessidade de se demonstrar o dolo ou culpa do Auditor
Antônio, mas é inviável a ação de regresso do Estado contra o agente público, pois agiu no exercício das
funções, exceto se tiver cometido algum crime;
 d) subjetiva do ente público, em que não há necessidade de se demonstrar o dolo ou culpa do
Auditor Antônio, mas a ação de regresso do Estado contra o agente público está baseada na
responsabilidade civil objetiva, sendo imprescindível a demonstração do elemento subjetivo do agente;
 e) objetiva do ente público, em que não há necessidade de se demonstrar o doloou culpa do Auditor
Antônio, mas a ação de regresso do Estado contra o agente público está baseada na responsabilidade
civil subjetiva, sendo imprescindível a demonstração do elemento subjetivo do agente.
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Questão 664: FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, exerce suas
funções auxiliando o Juiz Diretor do fórum na parte administrativa. Diante da interrupção do
fornecimento de energia elétrica no fórum, Maria entrou em contato com a sociedade empresária
prestadora do serviço e solicitou o reparo. O empregado Marcelo da concessionária Beta compareceu ao
local e, ao realizar manutenção e conserto no poste, deixou uma ferramenta cair de seu bolso, atingindo
o rosto de Maria, que sofreu graves lesões.
 
Em razão dos danos sofridos, Maria contratou advogado e ajuizou ação indenizatória em face:
 a) do Poder Judiciário do Estado Alfa, que possui responsabilidade civil objetiva em relação à sua
servidora pública estadual;
 b) do Estado Alfa diretamente, que possui responsabilidade civil subjetiva em razão da delegação do
serviço público à concessionária;
 c) do Estado Alfa, que possui responsabilidade civil objetiva em relação à sua servidora pública
estadual, assegurado o direito de regresso contra a concessionária;
 d) da concessionária Beta, que possui responsabilidade civil objetiva, assegurado o direito de
regresso contra Marcelo, caso tenha agido com dolo ou culpa;
 e) do empregado Marcelo, que possui responsabilidade civil objetiva, assegurado o direito de
regresso contra a concessionária, caso seja condenado.
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Questão 665: FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Maria, escrivã de Polícia Civil no Estado Alfa, ao digitar o auto de qualificação do investigado João da
Silva de Tal, no bojo de inquérito policial, cometeu erro de grafia, de maneira que acabou escrevendo o
nome de outra pessoa, quase homônima, que nenhuma relação tinha com o caso, João da Salva de Tal.
Diante de tal erro no procedimento de identificação, por falta de cuidado de Maria na fase investigatória,
João da Salva de Tal foi denunciado pelo Ministério Público, respondeu à ação penal, mas ao final foi
absolvido.
Após procurar a Defensoria Pública, João da Salva de Tal manejou ação indenizatória em face:
 a) do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação do
elemento subjetivo do dolo ou culpa de Maria;
 b) da Polícia Civil do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação do elemento subjetivo do dolo ou culpa de Maria;
 c) de Maria, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo desnecessária a comprovação do
elemento subjetivo do dolo ou culpa em sua conduta;
 d) do delegado titular da delegacia, por sua responsabilidade civil solidária, pela culpa in vigilando,
sendo desnecessária a comprovação do dolo ou culpa de Maria;
 e) da Polícia Civil do Estado Alfa, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação do elemento subjetivo do dolo ou culpa de Maria.
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Questão 666: FGV - ACE (TCE-PI)/TCE PI/Engenharia/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
O Estado do Piauí, visando a atender ao interesse público, realizou obra de engenharia, consistente na
construção de um viaduto numa rodovia estadual. A obra realizada, de fato, melhorou consideravelmente
o trânsito na região, mas causou danos ao cidadão João, não pela má execução da obra (que atendeu às
normas técnicas de regência), mas pelo simples fato da obra em si, uma vez que seu comércio ficou
abaixo do nível da rua e sem fácil acesso à clientela.
No caso narrado, em tese, João:
 a) não tem direito à indenização, eis que o Estado não praticou qualquer ato ilícito;
 b) não tem direito à indenização, eis que não há nexo causal entre a conduta do Estado e os
prejuízos sofridos;
 c) não tem direito à indenização, eis que não houve má execução ou falha técnica na obra;
 d) tem direito à indenização, com base na responsabilidade civil objetiva do Estado, sendo
desnecessária a comprovação do dolo ou culpa dos agentes públicos responsáveis pela obra;
 e) tem direito à indenização, com base na responsabilidade civil subjetiva do Estado, sendo
necessária a comprovação do dolo ou culpa dos agentes públicos responsáveis pela obra.
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Questão 667: FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Ministério Público de Contas/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
A Assembleia Legislativa do Estado Alfa, após regular e formal processo legislativo, editou uma lei
estadual declarando o imóvel de João como de utilidade pública, para fins de desapropriação. O imóvel
objeto do ato legislativo estava alugado por João a Fernanda e, em razão da lei, o contrato de locação foi
rescindido. Após três anos, o Estado Alfa desistiu de proceder à desapropriação e João conseguiu reunir
provas de que nunca existiu a utilidade pública declarada anteriormente pela lei.
Em razão dos danos materiais sofridos por João, como aqueles decorrentes da rescisão do contrato de
locação, eventual ação indenizatória:
 a) não deve ser ajuizada, eis que a lei estadual seguiu regular e formal processo legislativo, e o poder
público tem a discricionariedade de dar prosseguimento ou não à desapropriação;
 b) não deve ser ajuizada, pois atos legislativos não dão azo à responsabilidade civil do estado, pelos
princípios da independência e separação dos Poderes;
 c) deve ser ajuizada em face da Assembleia Legislativa, que foi a responsável pelo ato legislativo
inconstitucional, diante de sua responsabilidade civil objetiva;
 d) deve ser ajuizada em face do Estado Alfa, diante de sua responsabilidade civil objetiva em razão
da lei de efeitos concretos editada, com base na teoria do risco administrativo;
 e) deve ser ajuizada em face da Assembleia Legislativa, diante de sua responsabilidade civil subjetiva
em razão dos efeitos materiais da lei editada, com base em sua personalidade judiciária.
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Questão 668: FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, médico ortopedista da Fundação de Saúde X do Estado Alfa, dotada de personalidade jurídica de
direito privado, no exercício de suas funções, atuou com comprovada imperícia no atendimento ao
paciente Arthur, de 6 anos, causando-lhe danos materiais e morais, eis que, ao invés de operar o joelho
esquerdo da criança que estava lesionado, acabou operando o joelho direito.
 
Inconformados, os pais de Arthur procuraram a Defensoria Pública que ajuizou ação indenizatória
diretamente em face
 a) da Fundação de Saúde, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, caso seja condenada,
será cabível ação de regresso em face do médico João.
 b) da Fundação de Saúde, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, eis que possui
personalidade jurídica de direito privado.
 c) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil solidária e subjetiva, eis que a Fundação X
integra a Administração Indireta do Estado.
 d) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil solidária e objetiva, eis que a Fundação X
integra a Administração Direta do Estado.
 e) do médico João, com base em sua responsabilidade civil objetiva, não havendo que se falar em
responsabilidade do Estado Alfa ou da Fundação X, eis que esta não tem personalidade jurídica de direito
público.
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Questão 669: FGV- AFRE ES/SEFAZ ES/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, servidor público estadual, faltando com seu dever jurídico de cuidado, fez que o veículo oficial que
estava conduzindo colidisse com o veículo de Maria, que se encontrava estacionado na via púbica.
 
À luz da sistemática constitucional vigente, a ação de ressarcimento a ser ajuizada por Maria em face do
Estado será regida pela teoria
 a) do risco social.
 b) do risco integral.
 c) civilista da culpa.
 d) do risco administrativo.
 e) subjetiva da responsabilização.
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Questão 670: FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Renato, empregado público da empresa pública Gama, prestadora de serviços públicos, no exercício das
suas funções, praticou ato ilícito doloso que causou danos materiais e morais a Maria.
 
Após buscar assistência jurídica na Defensoria Pública, Maria ajuizou ação indenizatória diretamente em
face
 a) de Renato, com base em sua responsabilidade civil objetiva, eis que agiu de forma dolosa, sendo
cabível ação de regresso em face da empresa pública Gama.
 b) de Renato e da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil objetiva e
solidária, eis que o agente agiu de forma dolosa.
 c) da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, caso seja
condenada, será cabível ação de regresso em face de Renato.
 d) da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, eis que se trata de
empresa pública prestadora de serviços públicos.
 e) da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, eis que se trata de
entidade da administração indireta, sendo incabível ação regressiva em face do agente.
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Questão 671: FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
José, empregado de uma empresa pública federal exclusivamente exploradora de atividade econômica,
praticou, no exercício da função, ato ilícito que causou danos materiais à particular Maria. Inconformada,
Maria ajuizou ação indenizatória em face da empresa pública perante a Justiça Estadual, alegando sua
responsabilidade civil objetiva. Na contestação, o advogado da empresa pública, observando a doutrina e
jurisprudência sobre a matéria, deve alegar que a competência é da justiça
 a) estadual e a responsabilidade civil é a objetiva, sendo imprescindível a demonstração do dolo ou
culpa de José, por não se tratar de prestadora de serviço público.
 b) estadual e a responsabilidade civil é a subjetiva, sendo imprescindível a demonstração do dolo ou
culpa de José, por se tratar de pessoa jurídica de direito privado.
 c) estadual e a responsabilidade civil é a subjetiva, sendo imprescindível a demonstração do dolo ou
culpa de José, por não se tratar de prestadora de serviço público.
 d) federal, por expressa previsão constitucional, e a responsabilidade civil é a subjetiva, sendo
imprescindível a demonstração do dolo ou culpa de José, por se tratar de empresa exploradora de
atividade econômica.
 e) federal, por expressa previsão constitucional, e a responsabilidade civil é a objetiva, sendo
prescindível a demonstração do dolo ou culpa de José, por se tratar de pessoa jurídica de direito privado.
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Questão 672: FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Maria procurou um advogado e informou que almejava ajuizar uma ação civil de reparação de danos. Ao
ser indagada dos fatos, informou que fora agredida, em virtude de motivação pessoal, por servidor
público que se encontrava no regular exercício de suas funções. Em situações dessa natureza, à luz da
ordem constitucional, a ação
 a) pode ser ajuizada em face do Estado ou do servidor, a juízo de Maria.
 b) somente pode ser ajuizada em face do servidor, que terá o direito de regresso contra o Estado.
 c) somente pode ser ajuizada em face do servidor, sendo o Estado parte ilegítima para figurar no polo
passivo.
 d) somente pode ser ajuizada em face do Estado, sendo o servidor parte ilegítima para figurar no
polo passivo.
 e) pode ser ajuizada em face do Estado ou do servidor, caso o regime jurídico da categoria assegure
a solidariedade.
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Questão 673: FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Auditoria de Tecnologia da Informação/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Moacir, empregado de sociedade empresária concessionária do serviço de abastecimento de água potável
no Município Alfa, realizava reparo na estação de tratamento de água. Durante os trabalhos, Moacir deu
causa à ruptura de um duto, que ensejou o lançamento de forte jato de água na cidadã Maria, que
passava por via pública no exato momento. Maria foi arremessada a três metros de distância e teve seu
braço quebrado.
Maria deve manejar ação indenizatória diretamente em face:
 a) do Município Alfa, que é o responsável legal pela prestação do serviço, e possui responsabilidade
civil subjetiva pelo ocorrido, havendo necessidade de comprovação do dolo ou culpa de Moacir;
 b) do Município Alfa, que é o responsável legal pela prestação do serviço, e possui responsabilidade
civil objetiva pelo ocorrido, não havendo necessidade de comprovação do dolo ou culpa de Moacir;
 c) da sociedade empresária concessionária, em razão da conduta de seu empregado, com base na
responsabilidade civil subjetiva pelo ocorrido, havendo necessidade de comprovação do dolo ou culpa de
Moacir;
 d) da sociedade empresária concessionária, em razão da conduta de seu empregado, com base na
responsabilidade civil objetiva pelo ocorrido, não havendo necessidade de comprovação do dolo ou culpa
de Moacir;
 e) de Moacir, na qualidade de pessoa física que deu causa aos danos sofridos pela vítima, com base
em sua responsabilidade civil objetiva pelo ocorrido, não havendo necessidade de comprovação de seu
dolo ou culpa.
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Questão 674: FGV - Ass Adm (TCE-PI)/TCE PI/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Antônio, ocupante do cargo efetivo de Assistente de Administração de determinado Tribunal de Contas
estadual, está lotado no setor de protocolo, onde recebe documentos e correspondências externas. Por
descuido, ao receber ofício subscrito por certo Prefeito Municipal, Antônio acabou se distraindo e colocou
o documento numa pilha de papéis que seriam destruídos e, em seguida, o incinerou. Por não ter sido
juntado o ofício ao correlato processo administrativo, o Prefeito jurisdicionado acabou sendo multado
pela Corte de Contas e alega que sofreu danos materiais e morais.
 
No caso narrado, em tese, aplicar-se-ia a responsabilidade civil:
 a) subjetiva do Tribunal de Contas, sendo necessária a comprovação de ter agido Antônio com dolo
ou culpa;
 b) objetiva do Tribunal de Contas, sendo necessária a comprovação de ter agido Antônio com dolo ou
culpa;
 c) objetiva de Antônio, sendo desnecessária a comprovação de ter agido com dolo ou culpa;
 d) subjetiva do Estado, sendo necessária a comprovação de ter agido Antônio com dolo ou culpa;
 e) objetiva do Estado, sendo desnecessária a comprovação de ter agido Antônio com dolo ou culpa.
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Questão 675: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, que cumpria pena em estabelecimento prisional após ser condenado pela prática de inúmeros
homicídios, logrou êxito em fugir. Após alguns dias escondido na mata, invadiu uma casa e matou três
dos cinco integrantes da família que ali residia, sendo preso em flagrante delito. Os sobreviventes
ajuizaram ação dereparação de danos em face do Estado, argumentando com a omissão dos seus
agentes na manutenção da prisão de João e na sua não captura, de modo a evitar a ocorrência dos
fatídicos eventos.
À luz da sistemática constitucional, no caso em tela, a responsabilidade extracontratual do Estado:
 a) não deve ser reconhecida, já que ausente o nexo causal entre a omissão e o dano, embora a
responsabilidade, nesses casos, seja objetiva, com base no risco administrativo;
 b) deve ser reconhecida com base na teoria da responsabilidade objetiva, de contornos absolutos,
que não admite as excludentes do caso fortuito e da força maior;
 c) deve ser reconhecida com base na teoria da falta administrativa, tendo em vista a flagrante
omissão detectada e o seu nexo causal com o dano perpetrado;
 d) não deve ser reconhecida, já que o Estado não pode ser responsabilizado pelo dano causado por
João, já que com ele não mantinha vínculo funcional;
 e) deve ser reconhecida com base na teoria do risco integral, cujos elementos constitutivos estão
plenamente caracterizados.
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Questão 676: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Matheus, no exercício de suas funções de estagiário do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro,
verificou que seu vizinho e antigo desafeto André estava no balcão de atendimento da Promotoria
solicitando informações sobre andamento processual. Sem qualquer motivo, Matheus se dirigiu ao local e
desferiu um soco no rosto de André, causando-lhe lesões corporais graves. No caso em tela, André deve
ajuizar ação indenizatória em face:
 a) de Matheus, com base em sua responsabilidade civil objetiva, assegurado o direito de regresso
contra o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro;
 b) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil
subjetiva, assegurado o direito de regresso contra Matheus;
 c) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil objetiva, assegurado o direito
de regresso contra Matheus;
 d) da Promotoria onde ocorreram os fatos, com base em sua responsabilidade civil objetiva,
assegurado o direito de regresso contra o Estado do Rio de Janeiro;
 e) do Promotor em exercício no órgão de execução onde ocorreram os fatos, com base em sua
responsabilidade civil supletiva, assegurado o direito de regresso contra Matheus.
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Questão 677: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2020
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Rafael, funcionário da concessionária prestadora do serviço público de fornecimento de gás canalizado,
realizava reparo na rede subterrânea, quando deixou a tampa do bueiroaberta, sem qualquer sinalização,
causando a queda de Sônia, transeunte que caminhava pela calçada.
Sônia, que trabalha como faxineira diarista, quebrou o fêmur da perna direita em razão do ocorrido e
ficou internada no hospital por 60 dias, sem poder trabalhar.
Após receber alta, Sônia procurou você, como advogado(a), para ajuizar ação indenizatória em face
 a) da concessionária, com base em sua responsabilidade civil objetiva, para cuja configuração é
desnecessária a comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
 b) do Estado, como poder concedente, com base em sua responsabilidade civil direta e subjetiva,
para cuja configuração é prescindível a comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
 c) de Rafael, com base em sua responsabilidade civil direta e objetiva, para cuja configuração é
desnecessária a comprovação de ter agido com dolo ou culpa, assegurado o direito de regresso contra a
concessionária.
 d) do Município, como poder concedente, com base em sua responsabilidade civil objetiva, para cuja
configuração é imprescindível a comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
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Questão 678: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Administrativa/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Durante a travessia de um rio, a barca utilizada para o transporte de passageiros entre dois Municípios
distintos, explorada por concessionária de serviço público, chocou-se com uma embarcação particular.
 
À luz da sistemática constitucional e da possibilidade de ser, ou não, perquirida a culpa, exclusiva ou
concorrente, do particular, a responsabilidade do Estado será:
 a) objetiva, observada a teoria do risco social;
 b) objetiva, observada a teoria do risco integral;
 c) objetiva, observada a teoria do risco administrativo;
 d) condicionada à prova da culpa do agente público;
 e) condicionada à prova do mau funcionamento do serviço.
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Questão 679: FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Antônio, empregado de uma sociedade empresária privada, que atua como concessionária do serviço
público de conservação de rodovias, no exercício de suas funções, atropelou João, motociclista que
trafegava pela rodovia. Em razão do ocorrido, João sofreu sérios danos.
Considerando a sistemática vigente na ordem jurídica, é correto afirmar que:
 a) somente Antônio pode ser responsabilizado, sendo necessário provar a sua culpa;
 b) a concessionária será civilmente responsabilizada em caráter objetivo;
 c) somente a concessionária será responsabilizada, mas será preciso provar a culpa de Antônio;
 d) somente o ente federado concedente será responsabilizado, o que ocorrerá em caráter objetivo;
 e) Antônio e a concessionária serão solidariamente responsabilizados em caráter objetivo.
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Questão 680: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, Técnico Médio da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, no exercício da função,
caminhava carregando em seus braços uma enorme pilha de autos de processos, quando tropeçou e caiu
em cima da particular Maria, que estava sendo atendida pela Defensoria, quebrando-lhe o braço e
danificando o aparelho de telefone celular que estava na mão da lesada.
Em razão dos danos que lhe foram causados, Maria ajuizou ação indenizatória em face:
 a) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo
necessária a comprovação do dolo ou culpa de João;
 b) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo
desnecessária a comprovação do dolo ou culpa de João;
 c) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária
a comprovação do dolo ou culpa de João;
 d) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação do dolo ou culpa de João;
 e) da Defensoria Pública-Geral do Estado e do Estado do Rio de Janeiro, com base na
responsabilidade civil solidária entre ambos, sendo necessária a comprovação do dolo ou culpa de João.
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Questão 681: FGV - FiSM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Dois empregados da sociedade empresária concessionária do serviço público municipal de coleta e
tratamento de esgotamento sanitário realizavam reparo em uma estação de tratamento de esgoto de
Salvador.
Durante o serviço, rompeu-se uma manilha e a casa vizinha à estação ficou inundada de esgoto,
causando diversos prejuízos à proprietária Joana.
Sobre o caso em tela, em matéria de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
 a) Não cabe indenização a Joana, pois não há comprovação de que os funcionários agiram com culpa
ou dolo.
 b) Não cabe indenização a Joana, pois os funcionários não praticaram ato ilícito, pois estavam no
estrito cumprimento de seu dever contratual.c) Cabe indenização pelo Município, diretamente, na qualidade de poder concedente, por sua
responsabilidade civil subjetiva.
 d) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, por sua responsabilidade civil
subjetiva, mediante a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.
 e) Cabe indenização pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil
objetiva, sendo prescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários.
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Questão 682: FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará, no exercício de suas funções, praticou, por
negligência, ato ilícito que causou dano a Maria, parte em determinado processo judicial. Maria buscou
atendimento na Defensoria Pública e ajuizou ação indenizatória, em cujo curso restou comprovada a
culpa concorrente entre a particular e o agente público.
 
No caso narrado, o pleito de Maria deve ser julgado:
 a) improcedente, porque a autora da ação concorreu para o resultado danoso, fato que exclui a
responsabilidade civil estatal;
 b) improcedente, porque o agente público João não agiu de forma dolosa ou com má-fé, fato que
exclui a responsabilidade civil estatal;
 c) procedente, incidindo a responsabilidade civil objetiva do Estado, havendo redução do valor
indenizatório a ser pago pelo Estado do Ceará, em razão da culpa concorrente;
 d) procedente, incidindo a responsabilidade civil subjetiva do Estado do Ceará, devendo o valor
indenizatório ser fixado de acordo com o princípio da proporcionalidade;
 e) procedente, incidindo a responsabilidade civil subjetiva do Poder Judiciário do Ceará, devendo o
valor indenizatório ser fixado de acordo com o princípio da proporcionalidade.
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Questão 683: FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Técnico-Administrativa/"Sem Especialidade"/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Em um fórum no interior do Estado do Ceará, no horário de expediente, o cidadão e jurisdicionado João,
que possui mobilidade reduzida, em razão de acidente, descia com sua cadeira de rodas, pela rampa de
entrada que garante acessibilidade à pessoa com deficiência, quando foi atingido por um carrinho cheio
de autos de processos que era empurrado pelo técnico judiciário José, que se distraiu quando seu celular
tocou. João foi arremessado ao chão, sofrendo lesões em sua perna que geraram a necessidade de
intervenção cirúrgica.
 
Ao procurar a Defensoria Pública buscando ingressar com ação indenizatória, João foi informado de que,
no caso:
 a) incide a responsabilidade civil subjetiva, por parte do Poder Judiciário do Ceará, e é necessária a
comprovação do dolo ou culpa de agente público;
 b) incide a responsabilidade civil objetiva, por parte do Estado do Ceará, e é desnecessária a
comprovação do dolo ou culpa de agente público;
 c) incide a responsabilidade civil objetiva, por parte do Poder Judiciário do Ceará, e é necessária a
comprovação do dolo ou culpa de agente público;
 d) não incide a responsabilidade civil objetiva do Estado do Ceará nem do Poder Judiciário estadual,
pois se tratou de um acidente, sem dolo ou culpa de agente público;
 e) não incide qualquer responsabilidade civil, pois se tratou de caso fortuito ou força maior, sem
qualquer falha na prestação do serviço público ou culpa e dolo de agente público.
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Questão 684: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Administrativa/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Em determinado Município do interior do Estado, pessoa jurídica de direito privado é prestadora do
serviço público de abastecimento de água potável. Funcionários dessa sociedade empresária
concessionária, no exercício da função, ao realizarem reparo em estação de tratamento de água,
atingiram com um duto a criança Guilherme, que andava de bicicleta pela calçada e veio a quebrar a
perna. Os pais de Guilherme buscaram a Defensoria Pública, que providenciou o ajuizamento de ação
indenizatória.
 
Finda a instrução processual, a Promotoria de Justiça Cível deve direcionar seu parecer no sentido da
responsabilidade civil:
 a) objetiva da concessionária, que decorre da teoria do risco administrativo, bastando a comprovação
da conduta, dano e nexo de causalidade, e sendo prescindível a demonstração do dolo ou culpa dos
agentes;
 b) objetiva da concessionária, que decorre da teoria do risco integral, bastando a comprovação da
conduta, dano e nexo de causalidade, e sendo imprescindível a demonstração do dolo ou culpa dos
agentes;
 c) subjetiva da concessionária, que decorre das normas de direito privado, bastando a comprovação
da conduta, dano e nexo de causalidade, e do elemento subjetivo dolo ou culpa dos agentes;
 d) subjetiva da concessionária, que decorre da teoria do risco administrativo, bastando a
comprovação da conduta, dano e nexo de causalidade, e sendo imprescindível a demonstração do dolo
ou culpa dos agentes;
 e) subjetiva do Município, que decorre da teoria do risco integral, bastando a comprovação da
conduta, dano e nexo de causalidade, e sendo prescindível a demonstração do dolo ou culpa dos
agentes.
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Questão 685: FGV - TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Policiais militares, em operação de combate ao tráfico de entorpecentes, trocaram disparos de arma de
fogo com criminosos em comunidade do Rio de Janeiro. Durante a troca de tiros, um projétil de arma de
fogo atingiu a cabeça da criança João, de 6 anos, que estava de uniforme a caminho da escola e faleceu
imediatamente. Câmeras de vigilância e perícia de confronto balístico comprovaram que o disparo que
vitimou o menor se originou da arma do PM José.
A família de João buscou assistência jurídica da Defensoria Pública, que:
 a) informou da impossibilidade de ajuizar ação indenizatória contra o Estado do Rio de Janeiro, pois a
Defensoria integra o Poder Executivo estadual;
 b) informou da impossibilidade de ajuizar ação indenizatória contra o Estado do Rio de Janeiro, pois o
policial agiu no estrito cumprimento de seu dever legal;
 c) ajuizou ação indenizatória em face do PM José, com base em sua responsabilidade civil objetiva,
devendo ser comprovado que o policial agiu com culpa ou dolo;
 d) ajuizou ação indenizatória em face do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua
responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação de que o policial agiu com culpa ou
dolo;
 e) ajuizou ação indenizatória em face do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua
responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprovação de que o policial agiu com culpa ou
dolo.
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Questão 686: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no dia 01/06/2011, conduzia veículo
oficial para realizar diligência citatória afeta às suas funções públicas, quando, culposamente, atropelou e
matou Maria. No dia 01/06/2014, sobreveio o trânsito em julgado de sentença penal condenando João
pelo delito de homicídio culposo na direção de veículo automotor.
Em 01/06/2018, os filhos de Maria ajuizaram ação indenizatória em face do Estado de Santa Catarina,
em razão de sua responsabilidade civil:
 a) objetiva, mas já se operou a prescrição quinquenal, cujo termo inicial é a data do acidente;
 b) objetiva, mas já se operou a prescrição trienal, cujo termo inicial é a data do óbito;
 c) objetiva, e ainda não se operou a prescrição quinquenal, cujo termo inicial é a data do trânsito em
julgado da sentença penal condenatória;
 d) subjetiva, e aindanão se operou a prescrição trienal, cujo termo inicial é a data do trânsito em
julgado da sentença penal condenatória;
 e) subjetiva, mas já se operou a prescrição quinquenal, cujo termo inicial é a data do acidente,
independentemente da data do óbito ou da sentença penal condenatória irrecorrível.
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Questão 687: FGV - AFTE (SEFIN RO)/SEFIN RO/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Marcos Túlio, motorista de ônibus da empresa "Mais Bus", concessionária de serviço municipal de
transporte de passageiros, ao se desviar de uma placa de metal que se desprendeu de um caminhão à
sua frente, acabou por atropelar Cícero, ciclista, que usava a faixa exclusiva para bicicletas.
Considerando o caso exposto, assinale a afirmativa correta.
 a) A responsabilidade pela reparação dos prejuízos recai apenas sobre o Município, ente concedente
do serviço público, de forma objetiva.
 b) A responsabilidade pela reparação dos prejuízos recai apenas sobre a empresa de ônibus,
concessionária do serviço, de forma objetiva.
 c) A responsabilidade da empresa de ônibus, concessionária do serviço, é subjetiva, tendo em vista
que Cícero não era usuário do serviço.
 d) A responsabilidade da empresa de ônibus, concessionária do serviço, é objetiva, podendo o
Município responder de forma subsidiária.
 e) Tanto a empresa de ônibus quanto o Município respondem de forma objetiva e solidária pelos
prejuízos causados a Cícero.
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Questão 688: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Em uma movimentada rodovia concedida pela União a uma empresa privada, um veículo particular
colidiu com outro, deixando diversos destroços espalhados pela faixa de rolamento. Um dos objetos
deixados sobre a pista cortou o pneu de um terceiro automóvel, causando a colisão deste em uma
mureta de proteção.
 
Com base no fragmento acima, assinale a afirmativa correta.
 a) A concessionária deve responder objetivamente pelos danos causados, com fundamento na teoria
do risco administrativo.
 b) Em nenhuma hipótese a concessionária poderá ser responsabilizada pelo evento danoso.
 c) A concessionária responde pelos danos materiais causados ao terceiro veículo, com fundamento na
teoria do risco integral, isto é, ficou comprovado que o dano foi causado por culpa exclusiva de terceiro
ou por força maior.
 d) O proprietário do terceiro automóvel só será reparado pelos danos materiais caso demonstre a
culpa da concessionária, caracterizada, por exemplo, pela demora excessiva em promover a limpeza da
rodovia.
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Questão 689: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
O Presidente de determinada autarquia de Alagoas, no exercício de suas funções, praticou ato ilícito civil
que causou danos a determinado usuário do serviço prestado pela entidade.
No caso hipotético narrado, incide a responsabilidade civil:
 a) subjetiva e solidária da autarquia e do Estado de Alagoas que a criou por lei específica;
 b) subjetiva e primária da autarquia, mas o Estado de Alagoas não pode ser responsabilizado porque
a autarquia tem personalidade jurídica própria;
 c) objetiva e primária da autarquia, mas o Estado de Alagoas não pode ser responsabilizado porque a
autarquia tem personalidade jurídica própria;
 d) objetiva e solidária da autarquia e do Estado de Alagoas que a criou por lei específica;
 e) objetiva e primária da autarquia, bem como objetiva e subsidiária do Estado de Alagoas.
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Questão 690: FGV - Ana (MPE AL)/MPE AL/Administrador de Banco de Dados/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Manuel de Souza, idoso e pobre, necessita de medicamento de uso continuado e controlado para se
tratar de doença diagnostica por médico do SUS. A medicação não faz parte das Relações Nacional e
Municipal de Medicamentos Essenciais, mas Manuel precisa ter o remédio para recuperar sua saúde.
Desta forma recorreu ao Poder Judiciário, acionando o Município de Maceió.
Sobre o caso narrado, conforme os princípios inseridos na Carta Magna Estadual, assinale a afirmativa
correta.
 a) O Município está obrigado a fornecer a medicação, conforme orientação do médico, em virtude de
seu dever de proteger a vida e a saúde dos munícipes.
 b) O Município, ao favorecer Manuel, irá contra o princípio da igualdade, já que não somente ele
necessita de remédios fora da lista.
 c) O Município só está obrigado a entregar os remédios se houvesse disponibilidade orçamentária,
ante o princípio da preservação da ordem econômica.
 d) O Município não está obrigado a atender aos interesses locais porque a entrega de medicação a
carentes é um programa de abrangência nacional.
 e) O Município, pelo princípio do controle da Administração Pública, não está obrigado a fornecer a
medicação fora da relação municipal de medicamentos essenciais.
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Questão 691: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Maria, ocupante do cargo efetivo de Oficial de Justiça Avaliador do Tribunal de Justiça de Alagoas, ao
cumprir mandado judicial de citação no endereço da ré Joana, envolveu-se em discussão com ela, e
acabou quebrando o portão de sua casa. Inconformada com a agressividade do agente público e com os
danos que sofreu, Joana ajuizou ação indenizatória.
Na hipótese narrada, aplica-se a responsabilidade civil:
 a) objetiva do poder público estadual, que prescinde da análise do elemento subjetivo por parte do
agente público, cabendo ação de regresso em face do servidor, nos casos de culpa ou dolo;
 b) objetiva e direta do agente público, eis que os fatos não ocorreram nas dependências do fórum,
sendo imprescindível a comprovação de ter agido o agente público com dolo ou culpa;
 c) subjetiva do poder público estadual, sendo imprescindível a comprovação de ter agido o agente
público com dolo ou culpa, caso em que cabe ação de regresso visando ao ressarcimento ao erário;
 d) subjetiva e direta do agente público, eis que os fatos não ocorreram nas dependências do fórum,
sendo prescindível a comprovação de ter agido o agente público com dolo ou culpa;
 e) subjetiva e solidária do agente público e do poder público estadual, para maior proteção ao
particular lesado, sendo imprescindível a comprovação de ter agido o agente público com dolo ou culpa.
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Questão 692: FGV - Cons Leg (ALERO)/ALERO/Assessoramento Legislativo/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, ocupante do cargo efetivo de Consultor Legislativo da Assembleia Legislativa de Rondônia, no
exercício da função pública, praticou ato ilícito que, com o pertinente nexo causal, causou dano ao
administrado Mário.
 
Em matéria de responsabilidade civil, o particular Mário deve ajuizar ação indenizatória em face
 a) da Assembleia Legislativa de Rondônia, por sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária
a comprovação do dolo ou culpa do agente público João.
 b) da Assembleia Legislativa de Rondônia, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a
comprovação do dolo ou culpa do agente público João.
 c) de João por sua responsabilidade civil primária e objetiva, sendo necessária a comprovação do dolo
ou culpa do agente público, facultada a inclusão do Estado no polo passivo da demanda.
 d) do Estado de Rondônia, por sua responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a comprovação
do dolo ou culpa do agente público João, que responderá pelos danos perante o Estado em ação de
regresso.
 e) do Estado de Rondônia, porsua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação do dolo ou culpa do agente público João, que responderá de forma subjetiva perante o
Estado em ação de regresso.
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Questão 693: FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Administrativo/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, Analista Administrativo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no exercício da função, causou
danos morais a Joana, parte autora em determinado processo judicial, cujos autos foram extraviados por
culpa de João. Em razão de tais fatos, Joana obteve êxito em ação indenizatória aforada em face do
Estado de Santa Catarina.
Na hipótese narrada, o poder público estadual:
 a) pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o
agente público agiu com culpa;
 b) pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, desde que cumpra o ônus de
comprovar que o agente público agiu com dolo;
 c) pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, independentemente de comprovar a
culpa ou dolo do agente, em razão da responsabilidade civil objetiva;
 d) não pode acionar judicialmente João, eis que a responsabilidade civil objetiva aplica-se apenas em
face do Estado, que não tem o direito de regresso contra o agente;
 e) não pode acionar judicialmente João, eis que o direito de regresso do Estado contra o agente
somente surge quando demonstrada má fé, o que inocorreu no caso.
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Questão 694: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
A União construiu uma usina nuclear para fins de geração de energia elétrica. A fim de minimizar os
riscos de acidentes relacionados à utilização do urânio, foram empregados, no empreendimento, os mais
modernos e seguros equipamentos. Do mesmo modo, o pessoal designado para trabalhar na usina
recebeu todos os treinamentos exigidos nas legislações brasileira e internacional.
Entretanto, em decorrência de uma intensa, imprevisível e excepcional chuva que caiu na região, parte
da usina ficou alagada. Isso gerou superaquecimento nas instalações, fato que culminou na liberação de
um pequeno volume de gases radioativos armazenados, causando náuseas e vômitos na população que
mora próxima à usina.
Com base na situação narrada, assinale a afirmativa correta.
 a) A União não pode ser responsabilizada pelos danos causados à população, tendo em vista a
ausência de culpa (responsabilidade subjetiva) por parte do Poder Público.
 b) Em razão de as chuvas constituírem um evento imprevisível e excepcional, não se cogita a
responsabilidade da União pelos danos causados à população.
 c) A União pode ser responsabilizada pelas consequências advindas do vazamento de gases
radioativos, independentemente de culpa, pois a responsabilidade é objetiva.
 d) A União não pode ser responsabilizada pelos danos causados à população, dado competir aos
Estados a exploração dos serviços e das instalações nucleares, cabendo a eles a responsabilidade pelos
danos.
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Questão 695: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, Oficial da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, foi designado para
cumprir diligência fiscalizatória em evento que consiste em show com a participação de público
adolescente. Chegando ao local, agindo de forma culposa, João se excedeu e retirou do show o
adolescente Antônio, alegando que o rapaz estava desacompanhado de seus responsáveis, quando, na
verdade, seu pai apenas tinha ido ao banheiro.
Diante dos danos morais (frustração) e materiais (valor do ingresso do show) sofridos por Antônio, ele
procurou a Defensoria Pública e propôs ação indenizatória em face do:
 a) João, como pessoa física, por sua responsabilidade civil objetiva e direta;
 b) Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil objetiva;
 c) Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil subjetiva;
 d) Estado de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil objetiva;
 e) Estado de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil subjetiva.
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Questão 696: FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
A Assembleia Legislativa aprovou lei estadual declarando determinada área de utilidade pública para fins
de desapropriação.
 
Por não concordar com a desapropriação de seu imóvel, o particular interessado ingressou com ação
judicial e comprovou que tal lei, em verdade, não atendia ao interesse público e que sofreu danos
materiais por sua aprovação, por ter perdido oportunidade de vender o imóvel a terceira pessoa por
preço mais elevado.
 
No caso em tela, comprovados o ato ilícito, o nexo causal e o dano ao particular,
 a) não incide a responsabilidade civil do Estado, seja objetiva, seja subjetiva, pois o ato legislativo, por
sua natureza, não é suscetível de ensejar pleitos indenizatórios.
 b) não incide a responsabilidade civil do Estado, seja objetiva, seja subjetiva, pois o ato legislativo
está sujeito apenas ao regime jurídico de controle de constitucionalidade.
 c) incide a responsabilidade civil objetiva do Estado, por se tratar de lei de efeitos concretos que não
estabelece normas gerais e abstratas, constituindo verdadeiro ato administrativo.
 d) incide a responsabilidade civil subjetiva do Estado, por se tratar de ato legislativo típico, que
apenas admite indenização se comprovado o dolo ou culpa do agente público.
 e) incide a responsabilidade civil objetiva do Estado, por se tratar de ato legislativo típico, sendo
necessária a comprovação do elemento subjetivo dos agentes públicos envolvidos no ato.
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Questão 697: FGV - Cons Leg (ALERO)/ALERO/Assessoramento em Orçamentos/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Analise a afirmação a seguir.
 
O Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem à vítima,
ainda que haja culpa exclusiva desta última.
 
Considerando a responsabilidade civil do Estado, a afirmativa acima descreve a teoria
 a) da responsabilidade subjetiva.
 b) do risco administrativo.
 c) da falta do serviço.
 d) do risco integral.
 e) do risco social.
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Questão 698: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Funcionários de sociedade empresária responsável pela prestação do serviço público de fornecimento de
energia elétrica compareceram na casa de Maria para verificar possível erro em seu medidor de energia.
Ocorre que, ao adentrar no quintal de Maria, os funcionários da concessionária danificaram o portão de
sua casa, causando-lhe um prejuízo de mil reais.
Na hipótese em tela, em matéria de indenização, de acordo com o texto constitucional, aplica-se a
responsabilidade civil:
 a) subjetiva da sociedade empresária, ainda que ostente personalidade jurídica de direito privado,
devendo Maria comprovar o dolo ou culpa dos agentes que causaram o dano;
 b) subjetiva da sociedade empresária, eis que ostenta personalidade jurídica de direito público,
devendo Maria comprovar o dolo ou culpa dos agentes que causaram o dano;
 c) subjetiva da sociedade empresária, eis que ostenta personalidade jurídica de direito público,
bastando Maria comprovar o ato ilícito, o nexo causal e o dano, dispensável a prova sobre o elemento
subjetivo dos agentes;
 d) objetiva da sociedade empresária, eis que ostenta personalidade jurídica de direito público,
bastando Maria comprovar o ato ilícito, o nexo causal e o dano, dispensável a prova sobre o elementosubjetivo dos agentes;
 e) objetiva da sociedade empresária, ainda que ostente personalidade jurídica de direito privado,
bastando Maria comprovar o ato ilícito, o nexo causal e o dano, dispensável a prova sobre o elemento
subjetivo dos agentes.
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Questão 699: FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Jurídico/2018
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Imagine duas hipóteses em que um cidadão é vítima de roubo em via pública. O primeiro crime ocorre
em uma rua deserta de madrugada, e o segundo, em rua movimentada, na parte da tarde, em frente à
delegacia, onde havia policiais na entrada, que nada fizeram.
De acordo com jurisprudência e doutrina modernas, em tese, incide a responsabilidade civil:
 a) objetiva em ambas as hipóteses, e a omissão estatal acarreta o dever de indenizar o cidadão, sem
necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público;
 b) subjetiva em ambas as hipóteses, e a omissão estatal acarreta o dever de indenizar o cidadão,
com necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público;
 c) objetiva na segunda hipótese, e a omissão específica estatal acarreta o dever de indenizar o
cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público;
 d) subjetiva na primeira hipótese, e a omissão genérica estatal acarreta o dever de indenizar o
cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público;
 e) objetiva na primeira hipótese, e a omissão específica estatal acarreta o dever de indenizar o
cidadão, sem necessidade de comprovação do elemento subjetivo do agente público.
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Questão 700: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Funcionários da sociedade empresária concessionária prestadora do serviço público de fornecimento de
energia elétrica compareceram em determinada via pública para manutenção de rotina no aparelho
distribuidor de energia. No entanto, durante o serviço, ocorreu uma explosão no equipamento que
causou a interrupção no fornecimento de energia em diversas ruas daquele bairro, durante dez dias.
Após instauração de inquérito civil, Promotor de Justiça com atribuição em tutela coletiva na matéria
consumidor ajuizou ação civil pública, com base na responsabilidade civil:
 a) subjetiva da concessionária, bastando a comprovação do dano à coletividade, da conduta e do
nexo causal;
 b) objetiva da concessionária, sendo prescindível a comprovação do elemento subjetivo do dolo ou
culpa de seus funcionários;
 c) subjetiva da concessionária, sendo imprescindível a comprovação de terem os seus funcionários
agido com dolo ou culpa;
 d) solidária da concessionária e do ente federativo que figura como poder concedente, bem como
subjetiva, porque é imprescindível a comprovação da culpa ou dolo dos agentes;
 e) subsidiária do ente federativo que figura como poder concedente em relação à concessionária, e
objetiva porque é imprescindível a comprovação da culpa ou dolo dos agentes.
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Questão 701: FGV - APF (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Determinado ente federativo passou a figurar no polo passivo de uma ação civil de reparação de danos,
sob o argumento de que Pedro, servidor público do referido ente, no exercício da função, ao conduzir o
veículo de um órgão estadual, atropelara e dera causa à morte de Maria. Apesar disso, existiam provas
robustas de que Pedro cumprira integralmente as normas de trânsito e o acidente decorrera do
comportamento inadequado de Maria.
À luz da narrativa acima, na seara afeta à responsabilidade civil do Estado por atos comissivos, mais
especificamente em relação à possibilidade de o comportamento de Maria afastar o dever de indenizar, a
teoria adotada pela Constituição da República é a
 a) do risco integral, não sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima.
 b) do risco administrativo, sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima.
 c) da culpa, sendo o dever de indenizar influenciado pela culpa, tanto do agente público como da
vítima.
 d) da falta administrativa, não sendo o dever de indenizar afastado pela culpa exclusiva da vítima.
 e) do risco social baseada na culpa do agente, sendo o dever de indenizar afastado pela culpa
exclusiva da vítima.
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Questão 702: FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Em matéria de responsabilidade do Procurador da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
que emitiu um parecer a pedido do Presidente da Casa, a doutrina de Direito Administrativo ensina que,
em regra:
 a) o parecer sempre vincula a autoridade que tem competência decisória, razão pela qual o
Procurador é responsável solidariamente com o agente público que praticou o ato ilegal;
 b) a responsabilidade do Procurador parecerista pelo fato de ter sugerido mal lhe pode ser atribuída
se houver comprovação indiscutível de que agiu dolosamente ou com imperícia técnico-jurídica
escusável;
 c) o Procurador que emite o parecer não pode ser considerado solidariamente responsável com o
agente que produziu o ato administrativo final, decidindo pela aprovação do parecer, exceto no caso de
dolo ou erro grosseiro injustificável do agente parecerista;
 d) o agente público que emitiu o parecer não pode ser solidariamente responsabilizado com a
autoridade que emitiu o ato administrativo final decisório, exceto em caso de comprovada má-fé ou
quando proferir opiniões jurídicas minoritárias ou contramajoritárias;
 e) o parecer possui natureza jurídica de ato administrativo discricionário e não enunciativo, de
maneira que a autoridade competente, para praticar o ato decisório final, tem liberdade de aferir a
oportunidade e a conveniência em seguir ou não o que foi alvitrado.
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Questão 703: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
João, Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro, ao realizar diligência para combater o tráfico de
entorpecentes, abordou o menor Felipe e, agindo com abuso de autoridade e com emprego de
desnecessária violência física e emocional, causou-lhe danos materiais (pois quebrou a bicicleta do
menor) e morais (tortura psicológica). No caso em tela, de acordo com o texto constitucional, em matéria
de indenização, aplica-se a:
 a) irresponsabilidade civil do Estado, razão pela qual o Policial deve responder diretamente pelos
danos que causou ao menor, sem possibilidade de responsabilização do Estado;
 b) responsabilidade civil ilimitada do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos danos que seu
agente causou ao menor, independentemente da comprovação do nexo causal;
 c) responsabilidade civil limitada do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos danos que seu
agente causou ao menor, somente no caso de insolvência do Policial;
 d) responsabilidade civil objetiva do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos danos que seu
agente causou ao menor, independentemente da comprovação da culpa ou dolo do Policial;
 e) responsabilidade civil subjetiva do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos danos que seu
agente causou ao menor, desde que comprovada a culpa ou o dolo por parte do Policial.
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Questão 704: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Ernesto, servidor público estadual, ao atender um cidadão em sua repartição, ficou aborrecido com o
comentário de que o atendimento era muito ruim. Ato contínuo, desferiu socos e chutes no referidocidadão. Este último procurou um advogado e solicitou esclarecimentos a respeito de quem seria o
responsável pela reparação dos danos sofridos, bem como sobre a natureza dessa espécie de
responsabilização. À luz da sistemática constitucional, nesse caso, a responsabilidade:
 a) da Administração Pública será objetiva, vedado o direito de regresso contra o servidor público;
 b) do servidor público será objetiva, vedado o direito de regresso contra a Administração Pública;
 c) da Administração Pública será subjetiva, facultado o direito de regresso contra o servidor público;
 d) do servidor público será subjetiva, permitido o direito de regresso contra a Administração Pública;
 e) da Administração Pública será objetiva, permitido o direito de regresso contra o servidor público.
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Questão 705: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Um paciente de um hospital psiquiátrico estadual conseguiu fugir da instituição em que estava internado,
ao aproveitar um momento em que os servidores de plantão largaram seus postos para acompanhar um
jogo de futebol na televisão. Na fuga, ao pular de um viaduto próximo ao hospital, sofreu uma queda e,
em razão dos ferimentos, veio a falecer.
Nesse caso,
 a) o Estado não responde pela morte do paciente, uma vez que não configurado o nexo de
causalidade entre a ação ou omissão estatal e o dano.
 b) o Estado responde de forma subjetiva, uma vez que não configurado o nexo de causalidade entre
a ação ou omissão estatal e o dano.
 c) o Estado não responde pela morte do paciente, mas, caso comprovada a negligência dos
servidores, estes respondem de forma subjetiva.
 d) o Estado responde pela morte do paciente, garantido o direito de regresso contra os servidores no
caso de dolo ou culpa.
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Questão 706: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
A fim de pegar um atalho em seu caminho para o trabalho, Maria atravessa uma área em obras, que está
interditada pela empresa contratada pelo Município para a reforma de um viaduto. Entretanto, por
desatenção de um dos funcionários que trabalhava no local naquele momento, um bloco de concreto se
desprendeu da estrutura principal e atingiu o pé de Maria.
 
Nesse caso,
 a) a empresa contratada e o Município respondem solidariamente, com base na teoria do risco
integral.
 b) a ação de Maria, ao burlar a interdição da área, exclui o nexo de causalidade entre a obra e o
dano, afastando a responsabilidade da empresa e do Município.
 c) a empresa contratada e o Município respondem de forma atenuada pelos danos causados, tendo
em vista a culpa concorrente da vítima.
 d) a empresa contratada responde de forma objetiva, mas a responsabilidade do Município demanda
comprovação de culpa na ausência de fiscalização da obra.
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Questão 707: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Funcionários de sociedade empresária concessionária do serviço público municipal de coleta e tratamento
de esgoto e fornecimento de água potável realizavam conserto em um bueiro localizado em via pública.
Durante o reparo, um forte jato de água atingiu Fernanda, transeunte que caminhava pela calçada,
ocasionando sua queda que resultou em fratura do fêmur. No caso em tela, a indenização devida a
Fernanda deve ser suportada:
 a) pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil subjetiva, sendo
imprescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários;
 b) pela sociedade empresária concessionária, que tem responsabilidade civil objetiva, sendo
prescindível a comprovação da culpa ou dolo de seus funcionários;
 c) pelo Município, diretamente, na qualidade de poder concedente, que tem responsabilidade civil
subjetiva, sendo prescindível a comprovação da culpa ou dolo dos seus funcionários da concessionária;
 d) pelo Município e pela sociedade empresária concessionária, de forma solidária, que têm
responsabilidade civil objetiva, sendo imprescindível a comprovação da culpa ou dolo dos funcionários da
concessionária;
 e) pelos funcionários responsáveis pelo dano, diretamente, que têm responsabilidade civil objetiva,
sendo prescindível a comprovação de terem atuado com culpa ou dolo.
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Questão 708: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
José, acusado por estupro de menores, foi condenado e preso em decorrência da execução de sentença
penal transitada em julgado. Logo após seu recolhimento ao estabelecimento prisional, porém, foi
assassinado por um colega de cela.
 
Acerca da responsabilidade civil do Estado pelo fato ocorrido no estabelecimento prisional, assinale a
afirmativa correta.
 a) Não estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque está
presente o fato exclusivo de terceiro, que rompe o nexo de causalidade, independentemente da
possibilidade de o Estado atuar para evitar o dano.
 b) Não estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque não
existe a causalidade necessária entre a conduta de agentes do Estado e o dano ocorrido no
estabelecimento estatal.
 c) Estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque o
ordenamento jurídico brasileiro adota, na matéria, a teoria do risco integral.
 d) Estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque o poder
público tem o dever jurídico de proteger as pessoas submetidas à custódia de seus agentes e
estabelecimentos.
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Questão 709: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Caio, policial militar do Estado X, abalroou, com sua viatura, um veículo particular estacionado em local
permitido, durante uma perseguição. Júlio, proprietário do veículo atingido, ingressou com demanda
indenizatória em face do Estado. A sentença de procedência reconheceu a responsabilidade civil objetiva
do Estado, independentemente de se perquirir a culpa do agente.
 
Nesse caso,
 a) não pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do policial militar, eis que atuava, no
momento do acidente, na condição de agente público.
 b) pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do policial militar, devendo o ente público
demonstrar a existência de dolo do agente.
 c) pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do policial militar, devendo o ente público
demonstrar a existência de culpa ou dolo do agente.
 d) não pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do agente público, uma vez que o
Estado não foi condenado com base na culpa ou dolo do agente.
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Questão 710: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Cristina, servidora estadual ocupante do cargo de Técnico do Ministério Público da Área de Notificação
(TNAI), cumprindo determinação do Promotor da Infância e Juventude, notificou Charles para
comparecer à Promotoria para prestar esclarecimentos sobre suposto abuso sexual de que teriam sido
vítimas seus filhos menores. Meses depois, Charles ajuizou ação ordinária pretendendo reparação por
danos morais, alegando que se submeteu a ato vexatório por ter sido abordado no portão de sua casa
pelo TNAI para receber documento que tratava de assunto constrangedor, e que as vizinhas do outro
lado da rua avistaram o ato notificatório, sem, contudo, terem escutado seu teor. No caso em tela, a
pretensão de Charles deve ser julgada:
 a) procedente,pois se aplica a responsabilidade civil subjetiva do Estado e, por tal razão, o particular
não precisa comprovar ter o agente público agido com culpa ou dolo;
 b) procedente, pois se aplica a responsabilidade civil objetiva do Estado e, por tal razão, o particular
não precisa comprovar o resultado danoso causado pelo ato ilícito;
 c) improcedente, pois não está presente o elemento do dolo ou culpa da responsabilidade civil
subjetiva do Estado, a que se submetem os agentes dos serviços auxiliares do Ministério Público no
exercício das funções;
 d) improcedente, pois os atos praticados por agentes dos serviços auxiliares do Poder Judiciário e do
Ministério Público não se submetem ao regime de responsabilidade civil objetiva;
 e) improcedente, pois ausentes os elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado, a que se
submetem os agentes dos serviços auxiliares do Ministério Público no exercício das funções.
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Questão 711: FGV - Ana (IBGE)/IBGE/Processos Administrativos Disciplinares/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Mariano, motorista de fundação pública federal de direito público, conduzia com as cautelas necessárias
veículo oficial da entidade levando documentação de repartição regional para a sede da fundação. No
meio do trajeto, o veículo foi abalroado por um motociclista que conduzia sua moto na contramão da
direção e em velocidade acima do permitido para a via. O motociclista sofreu lesões corporais graves em
razão do acidente, mas felizmente Mariano saiu ileso do episódio. No caso em tela, em matéria de
indenização em favor do motociclista:
 a) afasta-se a responsabilidade civil administrativa da fundação pública, eis que não ficou
comprovado dolo ou culpa de seu agente Mariano;
 b) afasta-se a responsabilidade civil objetiva da fundação pública, eis que ficou comprovada a culpa
exclusiva da vítima (motociclista), fato que rompe o nexo causal;
 c) aplica-se a responsabilidade civil objetiva da fundação pública, não havendo necessidade de
comprovação do dolo ou culpa de Mariano, devendo a fundação reparar os danos;
 d) aplica-se a responsabilidade civil subjetiva da fundação pública, não havendo necessidade de
comprovação do dolo ou culpa do motorista, devendo a fundação reparar os danos;
 e) aplica-se a responsabilidade civil subjetiva da fundação pública, em razão da teoria do risco
administrativo, devendo a fundação reparar os danos.
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Questão 712: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Administrativa/2016
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Agentes do GAP (grupo de apoio aos Promotores, formado por policiais cedidos ao Ministério Público do
Estado do Rio de Janeiro) realizavam diligência para apurar indício de veracidade de notícia de maus
tratos a idoso. Ao estacionar a viatura oficial em frente à residência do idoso, o agente que conduzia o
veículo perdeu o controle da viatura e bateu no portão da casa, causando dano patrimonial ao idoso.
Caso não haja composição civil dos danos, o idoso particular deverá manejar ação indenizatória em face
do:
 a) Ministério Público do Rio de Janeiro, com base na responsabilidade civil subjetiva, que prescinde
da comprovação do dolo ou culpa do agente do GAP;
 b) Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, com base na responsabilidade civil objetiva, sendo
imprescindível a comprovação do dolo ou culpa do agente do GAP;
 c) Estado do Rio de Janeiro, com base na responsabilidade civil objetiva, sendo prescindível a
comprovação do dolo ou culpa do agente do GAP;
 d) Estado do Rio de Janeiro, com base na responsabilidade civil subjetiva, sendo imprescindível a
comprovação do dolo ou culpa do agente do GAP;
 e) agente do GAP que conduzia a viatura, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo
imprescindível a comprovação de que agiu com dolo ou culpa.
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Questão 713: FGV - Tec NS (SME Cuiabá)/Pref Cuiabá/Bacharel em Direito/2015
Assunto: Responsabilidade Civil do Estado
Sobre responsabilidade Civil do Estado, assinale a afirmativa correta.
 a) A característica fundamental da responsabilidade objetiva é a necessidade de restar comprovada,
pelo lesado, a culpa do agente ou do serviço pelo fato administrativo.
 b) O Estado somente causa danos aos particulares por atos comissivos.
 c) O Estado é sempre o responsável por tudo o que acontece no meio social, segundo a teoria da
responsabilidade objetiva.
 d) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.
 e) A culpa exclusiva da vítima não é causa excludente da responsabilidade estatal.
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Questão 714: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Assunto: Conceitos (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A Administração Pública municipal, após regular procedimento licitatório na modalidade concorrência,
celebrou contrato administrativo com determinada sociedade empresária, que demonstrou capacidade
para o desempenho da atividade, transferindo-lhe, por sua conta e risco, a prestação do serviço público
de transporte coletivo de passageiros intramunicipal, por prazo determinado, mediante remuneração por
meio da cobrança de tarifa dos usuários.
O instrumento jurídico por meio do qual se firmou o negócio jurídico em tela é o contrato de:
 a) autorização de serviço público, aplicando-se o princípio do equilíbrio econômico e financeiro do
contrato;
 b) permissão de serviço público, aplicando-se o princípio da disponibilidade do serviço;
 c) concessão de serviço público, aplicando-se o princípio da continuidade do serviço público;
 d) consórcio de serviço público, aplicando-se o princípio da modicidade da tarifa;
 e) parceria público-privada de serviço público, aplicando-se o princípio da eficiência do serviço
público.
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Questão 715: FGV - AJ (TJ BA)/TJ BA/Apoio Especializado/Administração/2015
Assunto: Conceitos (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
São objetos atribuídos à concessão, na Administração Pública: a delegação da execução de um serviço
público ao particular; a delegação da execução de obra pública; a utilização de bem público por particular
com ou sem possibilidade de exploração comercial; e a concessão para prestação de serviços à
Administração, acompanhada ou não da execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Essas
modalidades enquadram-se em duas grandes categorias, sendo a concessão translativa aquela na qual:
 a) o Estado delega ao concessionário a execução de um serviço ou obra que seriam de sua
atribuição, ou seja, é uma parcela de poderes, direitos, vantagens ou utilidades que se destacam da
Administração e se transferem ao concessionário;
 b) o Estado consente que o particular se utilize de parcela de bem público, mas o direito que o
concessionário vai exercer sobre o bem é de natureza diversa daquele que o concedente exerce sobre o
mesmo bem, sendo que uma pequena parcela do bem é destinada ao uso privativo do concessionário;
 c) o concedente delega ao concessionário poderes para utilizar ou explorar bem público, mas os
atribui em qualidade inferior e quantidade menor dos que os tem, relativos à exploração de jazidas e
fontes minerais, à utilização de terrenos nos cemitérios como túmulos de família, à instalação de
indústrias de pesca às margens dos rios;
 d) com base em um poder mais amplo, o Estado constitui, em favor do concessionário, um poder
menos amplo, como o que ocorre no caso de concessão de uso de bem público, em suas várias
modalidades;
 e) os direitos ou poderes derivam do ato de concessão, ao contrário dacategoria denominada
constitutiva, onde os direitos e poderes transferidos preexistem na entidade concedente.
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Questão 716: FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Administrador/2013
Assunto: Conceitos (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O acordo em que a Administração delega ao particular a execução remunerada de serviço ou de obra
pública ou lhe cede o uso de um bem público, para que o explore por sua conta e risco, pelo prazo e nas
condições regulamentares e contratuais, é uma espécie de contrato administrativo, denominado
 a) contrato de fornecimento.
 b) contrato de concessão.
 c) contrato de gestão.
 d) contrato de serviço.
 e) contrato de obra pública.
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Questão 717: FGV - AuxJ (TJ AM)/TJ AM/"Sem Área"/2013
Assunto: Conceitos (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Na sociedade atual, certos serviços tornaram‐se imprescindíveis para o bem estar coletivo, tais como o
fornecimento de água, luz, coleta de lixo e outros. Esses serviços essenciais são denominados serviços
públicos.
Em relação à prestação dos serviços públicos, analise as afirmativas a seguir.
I. Os serviços públicos podem ser prestados pela Administração Pública ou por particulares, por meio
de concessão.
II. Os serviços públicos apenas podem ser prestados pela Administração Pública.
III. Os serviços públicos são prestados somente por particulares mediante delegação do Poder
Público.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
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Questão 718: FGV - TFC (BADESC)/BADESC/Advogado/2010
Assunto: Conceitos (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A respeito da concessão de serviço público, analise as afirmativas a seguir.
 
I. As cláusulas contratuais relativas aos direitos e deveres dos usuários para utilização do serviço são
consideradas essenciais.
II. A Lei 8.987/95 possibilita a revisão das tarifas, a fim de manter o equilíbrio econômico-financeiro
do contrato.
III. As concessões podem ser outorgadas por prazo determinado ou indeterminado, desde que seja
garantido o ressarcimento do capital investido.
IV. A retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo de concessão, por motivos de
interesse público, denomina-se encampação.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 c) se somente as afirmativas incisos II e IV estiverem corretas.
 d) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 719: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Conceitos (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Com relação aos contratos de concessão de serviços públicos, analise as afirmativas a seguir:
I. Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-
financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.
II. A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e, somente nos casos
expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço
público alternativo e gratuito para o usuário.
III. A criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, inclusive os impostos
sobre a renda, após a data da assinatura do contrato, implicará a revisão da tarifa, para mais ou
para menos, conforme o caso.
IV. O poder concedente não poderá prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a
possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou
de projetos associados, a fim de favorecer a modicidade das tarifas para os usuários.
Assinale:
 a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
 b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 c) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
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Questão 720: FGV - Proc (TCM-RJ)/TCM RJ/2008
Assunto: Conceitos (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A respeito da natureza jurídica dos institutos, é correto afirmar que a concessão de serviço público, a
concessão de serviço precedido da execução de obra pública e a permissão de serviço público são:
 a) contrato administrativo, procedimento administrativo complexo e ato administrativo,
respectivamente.
 b) procedimento administrativo, contrato administrativo e ato administrativo, respectivamente.
 c) todas contratos administrativos.
 d) todas atos administrativos discricionários.
 e) todas atos administrativos vinculados.
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Questão 721: FGV - FiSM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
Dentre os diferentes tipos de serviços públicos, há aqueles classificados, pela doutrina, como de utilidade
pública.
Assinale a opção que apresenta características dos serviços de utilidade pública.
 a) São executados pela Administração Pública para atender às suas necessidades internas de rotina,
possuindo caráter intrinsecamente instrumental.
 b) Produzem receita originária para a Administração Pública, tendo em vista sua prestação
compulsória mediante o pagamento de tarifa.
 c) Têm sua conveniência reconhecida pelo Estado, podendo executá-los diretamente ou por terceiros,
com remuneração realizada pelos usuários.
 d) Possuem utilização mensurável e usuário determinado, sendo necessário que a sua prestação seja
feita por meio de um particular, tendo o seu financiamento oriundo de taxas.
 e) Representam o Estado de maneira essencial, garantindo ao Poder Público a sua prestação
exclusiva, em função da tipicidade das atividades.
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Questão 722: FGV - Ana (IBGE)/IBGE/Processos Administrativos Disciplinares/2016
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
De acordo com a doutrina de direito administrativo, os serviços públicos, quanto à maneira como
concorrem para satisfazer ao interesse geral, podem ser classificados como singulares (uti singuli), que
são aqueles que:
 a) são prestados a grupamentos indeterminados de indivíduos, como pavimentação de determinada
rua;
 b) são prestados à sociedade como um todo, mas gozados indiretamente pelos indivíduos, como
saneamento básico;
 c) podem ser prestados apenas pelo Estado diretamente, sendo vedada a delação a terceiros, como
os serviços de defesa nacional;
 d) são prestados à coletividade, mas usufruídos apenas indiretamente pelos indivíduos, como serviço
de iluminação pública;
 e) têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos cidadãos, como o
fornecimento de energia elétrica domiciliar.
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Questão 723: FGV - ADP (DPE RO)/DPE RO/Analista Jurídico/2015
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
Em matéria de classificação dos serviços públicos, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, é
correto afirmar que serviços:
 a) econômicos são aqueles que o Estado executa para atender aos reclamos sociais básicos e
representam serviços assistenciais e protetivos, como serviço de assistência médica e hospitalar;
 b) singulares (uti singuli) são aqueles cujos destinatários não podem ser individualizados, sendo
imensurávela utilização por cada um dos indivíduos, como a coleta de lixo;
 c) administrativos são aqueles que o Estado executa para compor melhor a organização dos interesses
particulares, fomentando a iniciativa privada para maior arrecadação tributária e oferta de empregos;
 d) coletivos (uti universi) são aqueles prestados a grupamentos indeterminados de indivíduos, de
acordo com as opções e prioridades da Administração, e em conformidade com os recursos de que
disponha, como a iluminação pública;
 e) delegáveis são aqueles que, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor o ordenamento jurídico,
somente podem ser executados diretamente pelo poder público, como os serviços de defesa nacional.
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Questão 724: FGV - AuxJ (TJ AM)/TJ AM/"Sem Área"/2013
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
Os serviços públicos podem, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor o ordenamento jurídico,
podem ser executados pelo Estado ou por particulares colaboradores.
As alternativas a seguir, apresentam serviços públicos que podem ser delegados, à exceção de uma.
Assinale‐a.
 a) Serviço de transporte coletivo
 b) Serviço de fornecimento de energia elétrica
 c) Sistema de telefonia
 d) Serviço de defesa nacional
 e) Serviços financeiros
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Questão 725: FGV - AnaT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
A partir da década de setenta surgiu um amplo movimento de desestatização originado das políticas
públicas empreendidas pelos Estados Unidos e pela Grã‐Bretanha. Na década de noventa esse
movimento aportou ao Brasil, o que também gerou o afastamento do Estado de diversas atividades,
alienando empresas e extinguindo tantas outras, causando, muitas vezes, comoção social. Dentre os
serviços que não são passíveis de privatização, pela sua natureza indelegável, encontra‐se o pertinente
 a) à exploração de petróleo.
 b) aos serviços bancários.
 c) aos investimentos em jazidas.
 d) à defesa nacional.
 e) aos portos fluviais.
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Questão 726: FGV - Tec DUO (CONDER)/CONDER (BA)/Administrativa/Técnico em
Administração/2013
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
Assinale a alternativa que apresenta exemplos de serviços de utilidade pública.
 a) Segurança e saúde pública.
 b) Transporte coletivo e energia elétrica.
 c) Telefonia e educação pública.
 d) Defesa nacional e esporte.
 e) Polícia e fornecimento de gás.
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Questão 727: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2012
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
Acerca dos serviços considerados como serviços públicos uti singuli, assinale a afirmativa correta.
 a) Serviços em que não é possível identificar os usuários e, da mesma forma, não é possível a
identificação da parcela do serviço utilizada por cada beneficiário.
 b) Serviços singulares e essenciais prestados pela Administração Pública direta e indireta.
 c) Serviços em que é possível a identificação do usuário e da parcela do serviço utilizada por cada
beneficiário.
 d) Serviços que somente são prestados pela Administração Pública direta do Estado.
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Questão 728: FGV - FRE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2010
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
Na prestação de serviço público, é característica do serviço outorgado:
 a) a transferência do serviço por prazo certo.
 b) a transferência do serviço via lei.
 c) a execução transpassada a terceiro.
 d) a possibilidade de ser anulado por ato administrativo.
 e) a presunção de transitoriedade.
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Questão 729: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2008
Assunto: Classificação de Serviços Públicos
Os serviços municipais de calçamento se traduzem como:
 a) individuais.
 b) gerais.
 c) administrativos.
 d) industriais.
 e) próprios.
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Questão 730: FGV - CM (CM Aracaju)/CM Aracaju/Legislativo/2021
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Os serviços públicos municipais, tais como iluminação pública e abastecimento de água, devem ser
prestados de forma contínua diante das necessidades inadiáveis dos usuários e de toda sociedade.
Tal assertiva traduz o princípio aplicável à prestação dos serviços públicos da:
 a) generalidade, segundo o qual todos devem ter acesso aos serviços públicos primários, que não
podem ser interrompidos em qualquer hipótese;
 b) atualidade, que gera a obrigação do poder público de não descontinuar a prestação dos serviços
públicos chamados essenciais, em qualquer hipótese;
 c) modicidade, que garante a prestação eficiente do serviço de forma permanente, sendo possível
sua interrupção apenas uma vez por semana em casos de urgência;
 d) gratuidade, uma vez que toda a população tem direito a acesso aos serviços públicos essenciais
sem quaisquer custos e de forma integral, sendo possível uma interrupção por mês;
 e) continuidade, mas não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em
situação de emergência ou após prévio aviso na forma da lei.
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Questão 731: FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Técnico-Administrativa/"Sem Especialidade"/2019
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O serviço público está submetido ao regime de direito público, com aplicação de regras específicas
trazidas pela Lei nº 8.987/95. Assim, o serviço público deve ser prestado:
 
1) com a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e sua conservação; e
2) mediante tarifas mais baixas possíveis cobradas dos usuários, a fim de manter a prestação do
serviço à maior parte possível da coletividade.
 
As duas características acima descritas traduzem, respectivamente, os princípios do serviço público da:
 a) modicidade e continuidade;
 b) atualidade e modicidade;
 c) economicidade e continuidade;
 d) universalidade e eficiência;
 e) generalidade e competitividade.
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Questão 732: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A Lei nº 8.987/95, que trata do serviço público, dispõe que sua concessão ou permissão pressupõe a
prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, com emprego de modernidade das
técnicas, do equipamento e das instalações, bem como conservação, melhoria e expansão do serviço.
Esse mandamento legal está diretamente relacionado ao princípio da:
 a) modicidade do serviço público e ao princípio da moralidade da administração pública;
 b) continuidade do serviço público e ao princípio da legalidade da administração pública;
 c) atualidade do serviço público e ao princípio da eficiência da administração pública;
 d) universalidade do serviço público e ao princípio da proporcionalidade da administração pública;
 e) eficiência do serviço público e ao princípio da publicidade da administração pública.
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Questão 733: FGV - AssS (SASDH Niterói)/Pref Niterói/2018
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Serviço público é toda atividade executada de forma direta ou indireta pelo Estado e usufruída pelos
cidadãos, gozando de prerrogativas decorrentes da supremacia do interesse público.
Dentre os princípios específicos do serviço público, o ordenamento jurídico estabeleceu o da:
 a) modicidade das tarifas, segundo o qual o serviço público deve ser prestado aos hipossuficientesde
forma gratuita e universal;
 b) pessoalidade, segundo o qual o serviço público deve ser prestado em benefício a um círculo social
previamente definido em lei;
 c) continuidade, segundo o qual o serviço público, em regra, não deve sofrer interrupções e deve ser
prestado de forma permanente;
 d) isonomia formal, segundo o qual o preço público cobrado para prestação do serviço deve ter valor
progressivo, de acordo com a capacidade contributiva do usuário;
 e) onerosidade, segundo o qual o serviço público é remunerado mediante tarifa e, em caso de
inadimplemento do usuário, pode ser suspenso independentemente de aviso prévio.
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Questão 734: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2018
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Serviço público pode ser conceituado como toda atividade executada pelo Estado visando à promoção de
utilidade e comodidade para os cidadãos usuários, com prerrogativas decorrentes da supremacia estatal
e sujeições justificadas pela indisponibilidade do interesse público.
Nesse contexto, aplica-se ao serviço público o princípio da:
 a) continuidade do serviço público, segundo o qual as atividades administrativas devem ser prestadas
de forma ininterrupta, razão pela qual o ordenamento jurídico veda o direito de greve aos servidores
públicos;
 b) atualidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com modernidade das técnicas, do
equipamento e das instalações e sua conservação, bem como visando à sua melhoria e expansão;
 c) universalidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado de forma geral a todas as pessoas, em
igualdade de condições, não podendo ser interrompido pelo inadimplemento do usuário;
 d) modicidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com tarifas acessíveis à população em
geral, com preço público subsidiado pelo poder público, garantida a gratuidade aos comprovadamente
hipossuficientes;
 e) impessoalidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado em igualdade de condições para
qualquer usuário, e não pode o particular prestador do serviço invocar, em qualquer hipótese, a exceção
do contrato não cumprido.
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Questão 735: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2018
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A sociedade empresária Beta assinou, na década de 1990, contrato de concessão de serviço de
transporte público. Desde então, vem utilizando os mesmos ônibus no transporte de passageiros, não se
preocupando com a renovação da frota, tampouco com o conforto dos usuários ou com o nível de
emissão de poluentes. Em paralelo, com a natural evolução tecnológica, sabe-se que os veículos
atualmente estão mais bem equipados, são mais seguros e, naturalmente, emitem menos poluentes.
Com base no caso narrado, assinale a afirmativa correta.
 a) A renovação da frota visa a atender ao princípio da atualidade, que exige das concessionárias o
emprego de equipamentos modernos.
 b) Constitui interesse público a utilização de ônibus novos, mais econômicos, eficientes e
confortáveis; por isso, independentemente de lei autorizativa, pode o poder concedente encampar o
contrato de concessão, retomando o serviço público.
 c) Se a concessionária desrespeitar os parâmetros de qualidade do serviço estabelecidos no contrato,
a concessão poderá ser extinta unilateralmente pelo poder concedente, aplicando-se o instituto da
rescisão.
 d) Ao fim da concessão, os veículos utilizados retornam ao poder concedente, independentemente de
expressa previsão no edital e no contrato.
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Questão 736: FGV - ATA (MPE BA)/MPE BA/2017
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A Lei nº 8.987/95 regulamenta a prestação de serviços públicos, bem como a concessão e a permissão
feitas a particulares.
Tal diploma normativo estabeleceu alguns princípios específicos do serviço público, como o da:
 a) modicidade das tarifas, segundo o qual os preços públicos cobrados para os usuários deve ser em
patamar que garanta o maior lucro possível ao particular delegatário investidor;
 b) atualidade, que compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações; e a
sua conservação, bem como a melhoria e a expansão do serviço;
 c) cortesia, segundo o qual o poder público delegatário e o particular contratado devem viabilizar,
com custos subsidiados compartilhados, o serviço gratuito para os hipossuficientes;
 d) singularidade, pelo que o serviço deverá ser prestado de forma setorizada àquelas pessoas que
possam contribuir para sua manutenção, aprimoramento e eficiência;
 e) continuidade, que traduz-se na ideia de prestação ininterrupta, razão pela qual qualquer
descontinuidade do serviço é ilícita, inclusive a decorrente de inadimplemento do usuário.
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Questão 737: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Sociedade empresária concessionária do serviço público estadual de transporte intermunicipal coletivo de
passageiros deseja, com base no contrato administrativo, reajustar o valor da tarifa, alegando que está
defasado em razão dos atuais custos do serviço. O poder concedente, pressionado por manifestações
populares, não autorizou o aumento pretendido, argumentando que os serviços devem ser remunerados
a preços razoáveis, levando em consideração o poder aquisitivo do usuário para que, por dificuldades
financeiras, não seja ele alijado do universo de beneficiários do serviço. Assim, a concessionária ajuizou
ação judicial pretendendo obter autorização para o reajuste das tarifas pagas pelos usuários. Instado a
se manifestar, o Ministério Público deverá emitir parecer analisando as peculiaridades do caso concreto e
levando em conta a harmonização entre os seguintes princípios acima alegados, respectivamente, pelo
concessionário e poder concedente:
 a) princípio da continuidade do serviço público e princípio da economicidade;
 b) princípio da exceção do contrato não cumprido e princípio da isonomia;
 c) princípio do equilíbrio econômico-financeiro do contrato e princípio da modicidade;
 d) princípio da competitividade e princípio da supremacia do interesse público;
 e) princípio da universalidade do serviço público e princípio da segurança jurídica.
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Questão 738: FGV - Ana (IBGE)/IBGE/Processos Administrativos Disciplinares/2016
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Os serviços públicos a cargo do Estado ou de seus delegados são voltados aos membros da coletividade
e devem obedecer a certas normas compatíveis com o prestador, os destinatários e o regime a que se
sujeitam. Nesse contexto, como princípio dos serviços públicos, destaca-se o da:
 a) competitividade, segundo o qual determinado delegatário de serviço público não tem direito de
prestar o serviço até o final do contrato, eis que a Administração, a qualquer tempo, pode trocar de
delegatário, caso surja outro particular com melhor preço;
 b) eficiência, segundo o qual os serviços públicos devem ser prestados com a maior eficiência
possível, com qualidade superior à da iniciativa privada, razão pela qual a Administração está obrigada a
realizar avaliação mensal sobre o proveito do serviço prestado;
 c) modicidade, segundo o qual os serviços públicos devem ser remunerados a preços que viabilizem
margem razoável de lucro ao poder público, independentemente da avaliação do poder aquisitivo do
usuário;
 d) especialidade, segundo o qual os serviços públicos devem ser prestados com amplitude limitada,
para beneficiar uma coletividade específica que deles necessite e tenha condições financeiras para arcar
com as despesas;e) continuidade, segundo o qual os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua
prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque, como às vezes ocorre, colapso nas
múltiplas atividades particulares.
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Questão 739: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Judiciária/Analista Judicial/2015
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Serviço público é toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou
por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob
regime jurídico total ou parcialmente de direito público. Nesse contexto, de acordo com a doutrina de
Direito Administrativo, destaca-se o princípio regedor dos serviços públicos da:
 a) especificidade, segundo o qual o serviço público é prestado para determinada parcela da
sociedade que tenha condições específicas para arcar com seus custos e gozar de seus benefícios;
 b) continuidade, segundo o qual o serviço público não deve, em regra, sofrer interrupção, ou seja,
sua prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque prejuízo à população;
 c) supremacia do interesse privado, segundo o qual o serviço público deve visar ao bem estar do
cidadão, individualmente considerado, pois é o destinatário final dos compromissos legais do Estado;
 d) modicidade, segundo o qual o serviço público deve ser prestado de forma eficiente, mas visando
ao lucro máximo, a fim de que a atividade seja rentável a seu executor e atenda ao interesse público;
 e) economicidade, segundo o qual o serviço público deve ser remunerado a preços públicos mínimos,
de maneira que a tarifa seja acessível a toda população e gratuita para os comprovadamente
hipossuficientes.
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Questão 740: FGV - Ana Proc (PGE RO)/PGE RO/Processual/2015
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Serviço público é toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou
por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob
regime jurídico total ou parcialmente público. Dentre os princípios que se aplicam ao serviço público,
destaca-se:
 a) generalidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado a todos os usuários, de forma impessoal
e gratuita;
 b) continuidade, segundo o qual o serviço não pode ser paralisado em qualquer hipótese;
 c) modicidade, segundo o qual o serviço público deve ser remunerado a preços módicos;
 d) eficiência, segundo o qual o serviço público deve ser prestado com qualidade superior a serviço
equivalente oferecido pela iniciativa privada;
 e) economicidade, segundo o qual o serviço público deve ser subsidiado pelo poder público, a fim de
que a tarifa seja acessível a todos.
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Questão 741: FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Em tema de serviços públicos, a doutrina de Direito Administrativo ensina que se aplica especificamente
o princípio da:
 a) autotutela, o qual indica que a Administração Pública ou o concessionário (no caso de delegação),
ao prestar os serviços públicos, gozam de liberdade de gestão, podendo aumentar unilateralmente as
tarifas para manter a lucratividade da atividade;
 b) modicidade, segundo o qual os serviços públicos devem ser remunerados a preços módicos,
devendo o Poder Público calcular o valor das tarifas com vistas à eficiência e lucros máximos;
 c) supremacia do interesse público, segundo o qual as atividades administrativas e os serviços
públicos são prestados pelo Estado para benefício do particular individualmente considerado em
detrimento da coletividade;
 d) continuidade, o qual indica que os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua
prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque colapso nas múltiplas atividades
particulares;
 e) indisponibilidade, o qual indica que a Administração Pública ou o concessionário (no caso de
delegação), ao prestar os serviços públicos, tem a livre disposição dos bens e interesses públicos.
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Questão 742: FGV - Age Fisc (Osasco)/Pref Osasco/Posturas e Abastecimento/2014
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Serviço público é definido pela doutrina como toda atividade prestada pelo Estado ou por seus
delegados, basicamente sob o regime de direito público, com vistas à satisfação de necessidades
essenciais e secundárias da coletividade. Como postulado básico, que deve estar presente, de forma
genérica, na prestação de todos os serviços públicos, destaca-se o princípio da:
 a) continuidade, segundo o qual o serviço público não deve sofrer interrupção, devendo ser prestado
de forma contínua;
 b) competitividade, que permite ao usuário escolher o prestador de serviço que lhe oferece a tarifa
mais vantajosa;
 c) eficiência, que obriga o administrador a prestar o serviço público com qualidade superior ao mesmo
serviço prestado pela iniciativa privada;
 d) modicidade, que determina ao administrador fixar o valor do preço do serviço de acordo com a
capacidade contributiva de cada usuário individualmente considerado;
 e) publicidade, segundo o qual é obrigatória a prestação de contas semanal pelo prestador do serviço,
dando publicidade ao seu lucro.
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Questão 743: FGV - Esc Pol (PC MA)/PC MA/2012
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A concessão de gratuidades no serviço público para idosos e estudantes de escolas públicas, a
possibilidade de cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com a categoria de usuários e as faixas de
consumo, encontra fundamento no seguinte princípio aplicável aos serviços públicos:
 a) Princípio da eficiência.
 b) Princípio da atualidade.
 c) Princípio da generalidade.
 d) Princípio da cortesia.
 e) Princípio da continuidade.
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Questão 744: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2011
Assunto: Princípios (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
São princípios próprios ou específicos dos serviços públicos, previstos na Lei 8.987/95,
 a) moralidade, publicidade e legalidade.
 b) especificidade, publicidade e moralidade.
 c) continuidade, atualidade e cortesia.
 d) atratividade, mutualismo e comutatividade.
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Questão 745: AOCP - Aux Adm (Belém (PA))/Pref Belém (PA)/2022
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
Com exceção dos serviços de interesse local em dever expresso do Município, qual é o critério para o
estabelecimento da competência municipal para a prestação de serviço público ou de utilidade pública?
 a) É a predominância do interesse municipal em relação ao eventual interesse estadual ou federal
acerca do assunto.
 b) É a predominância do interesse exclusivo do município em detrimento do interesse estadual ou
federal acerca do assunto.
 c) É a predominância do interesse político do município em complemento ao interesse estadual ou
federal acerca do assunto.
 d) É a predominância do interesse econômico do município em detrimento do interesse estadual ou
federal acerca do assunto.
 e) É a predominância do interesse social do município sobre outros interesses do estado ou da união
acerca do assunto.
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Questão 746: QUADRIX - Ag (CRT RN)/CRT RN/Administrativo/2021
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
A respeitodos serviços públicos, julgue o item a seguir.
 
A regulamentação dos serviços, quaisquer que sejam, é de competência exclusiva da União.
 Certo
 Errado
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Questão 747: OBJETIVA CONCURSOS - AFM (Sta Maria RS)/Pref Sta Maria (RS)/2021
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
 
A competência para regular a prestação de um determinado serviço público é sempre do(s)
_______________ a que a Constituição Federal atribuiu titularidade do serviço.
 a) Tribunal de Justiça
 b) colaborador
 c) autores desconcentrados
 d) órgão específico de fiscalização
 e) ente federado
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Questão 748: Instituto AOCP - Of Adm (Pref Betim)/Pref Betim/2020
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
A repartição das competências para a prestação de serviço público ou de utilidade pública pelas
entidades estatais opera segundo critérios técnicos e jurídicos. Assinale a alternativa que apresenta o
elemento de definição que afere se o serviço público é de competência municipal.
 a) Critério da vontade pública soberana.
 b) Critério da autonomia administrativa.
 c) Critério da necessidade da população.
 d) Critério da predominância do interesse.
 e) Critério da exclusividade da administração.
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Questão 749: CPCV UERR - Soc (SETRABES)/SETRABES/2018
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
Constitui hipótese de serviço público a ser realizado pelos estados, conforme previsão constitucional:
 a) serviço postal.
 b) serviços de telecomunicações.
 c) transporte rodoviário interestadual.
 d) transporte ferroviário.
 e) serviços locais de gás canalizado.
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Questão 750: Marinha - CAP (Marinha)/Marinha/Contabilidade/2018
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
Qual opção NÃO apresenta um serviço público de competência privativa da União?
 a) Defesa nacional.
 b) Emissão de moeda.
 c) Saúde.
 d) Navegação aérea.
 e) Polícia marítima.
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Questão 751: FCC - DP AM/DPE AM/2018
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
Considere que o Estado pretenda transferir a execução e exploração de serviço público de transporte
ferroviário em determinada região metropolitana, desonerando-se, assim, dos custos correspondentes.
Para tanto, uma das alternativas juridicamente cabíveis da qual poderia se valer consiste em
 a) instituir, por lei específica, autarquia, sujeita a regime de direito privado, para exploração do
serviço de forma autônoma.
 b) criar, mediante prévia autorização legislativa, sociedade de economia mista que atue como
delegatária do serviço em questão.
 c) firmar convênio com empresa privada tendo por objeto a prestação do serviço mediante a
cobrança de tarifa do usuário.
 d) celebrar consórcio com Município, para a concessão do serviço, com o rateio dos custos e receitas
correspondentes mediante contrato de gestão.
 e) conceder, mediante prévio procedimento licitatório, o serviço a empresa privada, com a
transferência da correspondente titularidade.
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Questão 752: FUNDEP - Ana FR (ARISB MG)/ARISB MG/Engenharia Civil Sanitária/2017
Assunto: Repartição de Competências (Serviços Públicos)
Segundo a legislação que dispõe sobre a matéria, a prestação regionalizada de serviços públicos de
saneamento básico não poderá ser realizada pela seguinte espécie de pessoa jurídica:
 a) Empresa.
 b) Autarquia.
 c) Associação privada.
 d) Consórcio público.
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Questão 753: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2023
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
O Estado Delta, com o fim de combater grave crise no sistema carcerário, realizou os estudos pertinentes
para contratar uma concessão administrativa, de modo a delegar os serviços de determinado presídio,
abarcando as atividades de limpeza e manutenção predial (incluindo reformas), bem como o
fornecimento de alimentação e de vestuário para os detentos, sem que haja, portanto, a possibilidade de
cobrança de tarifas dos usuários.
 
Acerca da situação descrita, assinale a afirmativa correta.
 a) O Estado Delta, para a finalidade almejada, deveria fazer uso da concessão patrocinada.
 b) O contrato poderá ter, no máximo, prazo de validade de dois anos.
 c) O objeto do contrato poderia abarcar, também, as principais atividades atinentes aos serviços de
segurança pública.
 d) O objeto do contrato é possível, pois não abarca apenas o fornecimento de mão de obra.
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Questão 754: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Transportes/2022
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
Existem diversas modalidades de concessão para os transportes públicos coletivos.
 
Assinale a opção que indica uma vantagem da modalidade de concessão simples.
 a) O contratado fica isento de prejuízos decorrentes de má gestão.
 b) O contratado possui maior autonomia na forma de execução do objeto do contrato.
 c) O poder público possui maior controle sobre o processo.
 d) O usuário possui maior participação na relação estabelecida entre o poder público e o contratado.
 e) O poder público não arca com riscos quanto à elaboração e ao dimensionamento do projeto.
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Questão 755: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Políticas
Microeconômicas/2022
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
Um dos normativos mais importantes sobre o regime de concessão, autorização e permissão de
prestação de serviços públicos é a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
 
Com relação a essa lei e suas alterações após sua promulgação, analise os itens a seguir.
 
I. Alguns dos critérios usados na licitação da concessão do serviço público são: o menor valor da
tarifa do serviço público a ser prestado; a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder
concedente pela outorga da concessão; a melhor proposta técnica, com preço fixado no edital.
 
II. Como forma de se ter um bom desenho no processo de concessão, o contrato de concessão deve
incluir, entre outros itens: prazo de concessão, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do
serviço, procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas e critérios para o cálculo e a forma de
pagamento das indenizações devidas à concessionária.
 
III. No caso de extinção da concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis,
direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital de licitação e
estabelecido no contrato.
 
Está correto o que se afirma em
 a) I, apenas.
 b) II, apenas.
 c) I e II, apenas.
 d) II e III, apenas.
 e) I, II e III.
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Questão 756: FGV - Ana (CM Aracaju)/CM Aracaju/Legislativo/2021
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
O Estado de Sergipe, após regular processo licitatório, celebrou contrato de concessão de determinada
rodovia estadual, sendo certo que a concessionária é remunerada mediante a cobrança de tarifa dos
usuários do serviço público. No curso do contrato, o poder concedente desejacompelir o concessionário
a reduzir o valor inicial do pedágio.
A pretensão do Estado é:
 a) inviável, em qualquer hipótese, pois as revisões devem ser feitas para majorar a tarifa;
 b) inviável, pois seria imprescindível a rescisão contratual e a retomada do serviço pelo concedente;
 c) viável, desde que o concessionário seja compensado para se manter o equilíbrio econômico-
financeiro do contrato;
 d) viável, desde que haja prévia autorização do Poder Legislativo estadual, independentemente de se
assegurar a margem de lucro do concessionário;
 e) viável, desde que haja prévia autorização do governador, independentemente de se assegurar a
margem de lucro do concessionário.
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Questão 757: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2019
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
O Governo do Estado Alfa, para impulsionar o potencial turístico de uma região cercada de belíssimas
cachoeiras, pretende asfaltar uma pequena estrada que liga a cidade mais próxima ao local turístico.
Com vistas à melhoria do serviço público e sem dinheiro em caixa para arcar com as despesas, o Estado
decide publicar edital para a concessão da estrada, com fundamento na Lei nº 8.987/95, cabendo ao
futuro concessionário a execução das obras.
 
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
 a) O edital poderá prever, em favor da concessionária, outras fontes de receita além daquela oriunda
do pedágio; a renda adicional deve favorecer a modicidade tarifária, reduzindo a tarifa paga pelos
usuários.
 b) Um grande investidor (pessoa física) pode ser contratado pelo poder concedente, caso demonstre
capacidade de realização das obras.
 c) A concessão pode ser feita mediante licitação na modalidade tomada de preços, caso as obras
necessárias estejam orçadas em até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).
 d) O poder concedente não poderá exigir no edital garantias do concessionário de que realizará as
obras a contento, dado que a essência do contrato de concessão é a delegação de serviço público.
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Questão 758: FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
Determinado usuário do transporte público municipal de passageiros procurou a Defensoria Pública e
solicitou que fosse informado se aquela atividade poderia ser explorada por terceiros que não o Poder
Público, bem como se os usuários tinham o dever jurídico de comunicar à autoridade competente os
ilícitos praticados na prestação do serviço.
Foi-lhe respondido corretamente que:
 a) era possível a exploração por terceiros, mediante concessão ou permissão, bem como que o
usuário não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
 b) não era possível a exploração por terceiros, apenas pelo Poder Público, bem como que o usuário
não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
 c) era possível a exploração por terceiros, apenas mediante autorização, bem como que o usuário
não tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
 d) não era possível a exploração por terceiros, apenas pelo Poder Público, bem como que o usuário
tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento;
 e) era possível a exploração por terceiros, mediante concessão ou permissão, bem como que o
usuário tinha o dever de comunicar os ilícitos de que viesse a tomar conhecimento.
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Questão 759: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
Considerando a sistemática estabelecida na ordem jurídica, sobre o conceito de serviço público analise os
itens a seguir.
I. O Estado é titular de determinadas atividades materiais, destinadas à satisfação das necessidades
coletivas.
II. As atividades materiais destinadas à satisfação das necessidades coletivas podem ser prestadas
diretamente ou por meio de delegação.
III. Na prestação das atividades materiais destinadas à satisfação das necessidades coletivas é
sempre vedada a cobrança de qualquer valor do usuário.
Está correto o que se afirma em
 a) I, apenas.
 b) III, apenas.
 c) I e II, apenas.
 d) II e III, apenas.
 e) I, II e III.
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Questão 760: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2015
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
O Estado X, após regular processo licitatório, celebrou contrato de concessão de serviço público de
transporte intermunicipal de passageiros, por ônibus regular, com a sociedade empresária “F”, vencedora
do certame, com prazo de 10 (dez) anos. Entretanto, apenas 5 (cinco) anos depois da assinatura do
contrato, o Estado publicou edital de licitação para a concessão de serviço de transporte de passageiros,
por ônibus do tipo executivo, para o mesmo trecho.
 
Diante do exposto, assinale a afirmativa correta.
 a) A sociedade empresária “F” pode impedir a realização da nova licitação, uma vez que a lei atribui
caráter de exclusividade à outorga da concessão de serviços públicos.
 b) A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de
inviabilidade técnica ou econômica devidamente justificada.
 c) A lei atribui caráter de exclusividade à concessão de serviços públicos, mas a violação ao comando
legal somente confere à sociedade empresária “F” direito à indenização por perdas e danos.
 d) A lei veda a atribuição do caráter de exclusividade à outorga de concessão, o que afasta qualquer
pretensão por parte da concessionária, salvo o direito à rescisão unilateral do contrato pela
concessionária, mediante notificação extrajudicial.
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Questão 761: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Judiciária/Oficial de Justiça e Avaliador/2015
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
A Lei nº 8.987/95, que regulamenta o regime de concessão e permissão da prestação de serviços
públicos, ao dispor sobre encargos do poder concedente, estabelece que incumbe-lhe:
 a) promover as desapropriações e constituir servidões, conforme previsto no edital, sendo-lhe vedado
outorgar ao concessionário poderes para promover desapropriações;
 b) prestar diretamente o serviço adequado, na forma prevista na Lei, nas normas técnicas aplicáveis
e no contrato, para satisfação do interesse público;
 c) prestar contas da gestão do serviço ao concessionário e aos usuários, nos termos definidos no
contrato, a fim de manter o equilíbrio econômico financeiro do contrato;
 d) zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos
usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas;
 e) captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço e manter em dia o
inventário e o registro dos bens vinculados à concessão.
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Questão 762: FGV - Tec NS (SME Cuiabá)/Pref Cuiabá/Bacharel em Direito/2015
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
A respeito dos serviços públicos, assinale a afirmativa correta.
 a) As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização apenas de seus usuários.
 b) O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de
disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive arbitragem.
 c) À concessionária incumbe prestar contasda gestão do serviço exclusivamente ao poder
concedente.
 d) O contrato de concessão não poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária.
 e) A encampação se dá quando há inadimplência por parte do concessionário e não por interesse da
Administração em retomar o serviço público.
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Questão 763: FGV - ATM (Pref Recife)/Pref Recife/2014
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
A Empresa Bom Serviço, concessionária do serviço de transporte metroviário de passageiros no Estado X,
pretende aumentar os investimentos na melhoria dos serviços. Para isso, obtém empréstimo de longo
prazo junto a instituição financeira, cedendo, em garantia, parcela dos créditos operacionais que
receberá no futuro.
 
Sobre a situação hipotética, assinale a opção correta.
 a) A cessão dos créditos operacionais futuros, conquanto possível, somente é oponível ao Poder
concedente depois que este for formalmente notificado.
 b) A obtenção de empréstimo por parte da concessionária depende da prévia e expressa anuência do
Poder Público concedente.
 c) As concessionárias de serviço público não podem obter empréstimos com finalidade de
investimento nos primeiros 05 (cinco) anos da concessão.
 d) É incabível a alienação fiduciária em garantia de créditos operacionais futuros porque compromete
a continuidade na prestação do serviço público.
 e) As concessionárias de serviço público não podem contrair empréstimo durante o prazo da
concessão, sob pena de rescisão por ser caracterizada a insolvência.
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Questão 764: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2014
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
O Estado X publicou edital de concorrência para a concessão de uma linha de transporte aquaviário
interligando os municípios A e B, situados em seu território, por meio do Rio Azulão. Sobre o tema da
concessão de serviços públicos, e considerando os dados acima narrados, assinale a afirmativa correta.
 a) A outorga de concessão de serviço público, em regra, se dá em caráter de exclusividade.
 b) O edital de licitação pode prever a utilização de receitas alternativas, provenientes da exploração de
placas publicitárias, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas.
 c) Não se admite a inserção, no contrato, de cláusula que preveja a arbitragem para a resolução de
conflitos.
 d) Na licitação para a concessão de serviços públicos, não se admite a inversão da ordem das fases de
habilitação e julgamento.
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Questão 765: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2012
Assunto: Deveres e Direitos (Usuários, Concedente, Concessionária, Licitações - Lei nº
8.987/1995)
A União, após regular licitação, realiza concessão de determinado serviço público a uma sociedade
privada. Entretanto, para a efetiva prestação do serviço, é necessário realizar algumas desapropriações.
 
A respeito desse caso concreto, assinale a afirmativa correta.
 a) A sociedade concessionária poderá promover desapropriações mediante autorização expressa,
constante de lei ou contrato.
 b) As desapropriações necessárias somente poderão ser realizadas pela União, já que a concessionária
é pessoa jurídica de direito privado.
 c) O ingresso de autoridades administrativas nos bens desapropriados, declarada a utilidade pública,
somente será lícito após a obtenção de autorização judicial.
 d) Os bens pertencentes ao(s) Município(s) inserido(s) na área de prestação do serviço não poderão
ser desapropriados, mesmo que haja autorização legislativa.
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Questão 766: FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Ciências Contábeis/2023
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A Lei nº 8.987/1995 dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos.
Consoante dispõe o citado diploma legal, o contrato de concessão
 a) não poderá conter cláusula quanto à exigência da publicação de demonstrações financeiras
periódicas da concessionária.
 b) não poderá admitir a subconcessão, ainda que expressamente autorizada pelo poder concedente e
precedida de concorrência.
 c) não poderá prever que a transferência de concessão ou do controle societário da concessionária
sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.
 d) poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou
relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos
termos da lei.
 e) deverá prever que incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe
responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, mas a
fiscalização exercida pelo órgão competente deve excluir ou atenuar essa responsabilidade.
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Questão 767: FGV - AJ TRT13/TRT 13/Administrativa/Contabilidade/2022
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Duas entidades celebram um contrato de concessão de serviço público.
 
De acordo com o contrato, o parceiro privado deverá construir uma estrada e prestar os serviços de
manutenção necessários para o seu bom funcionamento. Este será remunerado pela cobrança de
pedágio dos usuários da estrada.
 
Por conta dos altos valores do pedágio, o parceiro público subsidia o projeto mediante contraprestação
pública ao parceiro privado. O contrato representa uma
 a) parceria público-privada na modalidade concessão patrocinada.
 b) parceria público- privada na modalidade concessão administrativa.
 c) concessão comum na modalidade concessão de serviço público.
 d) concessão comum na modalidade concessão de serviço público precedida de execução de obra
pública.
 e) concessão comum na modalidade concessão de bem público.
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Questão 768: FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Estado Alfa pretende contratar a reforma de determinada obra de interesse público, por meio de
licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, para delegação à pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma
que o investimento da contratada seja remunerado e amortizado mediante a exploração da obra por
prazo determinado.
 
No caso em tela, a contratação ocorrerá por:
 a) concessão de serviço público precedida da execução de obra pública, cujo contrato deve estipular
os cronogramas físico-financeiros de execução das obras vinculadas à concessão e exigir garantia do fiel
cumprimento, pela concessionária, das obrigações relativas às obras vinculadas à concessão;
 b) permissão de serviço público, cujo contrato deve estipular as penalidades administrativas a que se
sujeita a permissionária e exigir garantia do fiel cumprimento, pela permissionária, das obrigações
relativas às obras vinculadas à concessão;
 c) concessão de serviço público, cujo contrato deve estipular os cronogramas físico-financeiros de
execução das obras vinculadas à concessão e os critérios para o cálculo e a forma de pagamento das
indenizações devidas à concessionária;
 d) autorização de uso de bem público, cujo contrato deve estipular a exigência da publicação de
demonstrações financeiras periódicas da concessionária e prever o foro e o modo amigável de solução
das divergências contratuais;
 e) permissão de uso de bem público, cujo contrato deve prever os critérios para o cálculo e a formade pagamento das indenizações devidas à permissionária, e as condições para prorrogação do contrato.
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Questão 769: FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Amanda obteve permissão de uso de bem público para exploração de lanchonete no interior da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por prazo indeterminado. Passados dois anos, a Casa
Legislativa revogou o ato, para ampliação de uma sala de reunião.
 
Inconformada, Amanda manejou ação de manutenção de posse.
De acordo com ensinamentos doutrinários e jurisprudenciais sobre o tema, a Amanda:
 a) assiste razão, eis que a permissão de uso é ato unilateral, vinculado e precário, e a Administração
não pode revogá-lo sem promover a prévia e justa indenização ao particular;
 b) assiste razão, eis que a permissão de uso é ato bilateral e discricionário, e a Administração não
pode revogá-lo unilateralmente pela via administrativa, sendo imprescindível a judicialização caso não
haja acordo com o particular;
 c) não assiste razão, eis que a permissão de uso é ato bilateral e discricionário, e a Administração, em
regra, pode revogá-lo se houver razões de interesse público, mediante a prévia indenização ao particular;
 d) não assiste razão, eis que a permissão de uso é ato unilateral, discricionário e precário, e a
Administração pode revogá-lo posteriormente se houver razões de interesse público, não cabendo, em
regra, indenização ao particular;
 e) não assiste razão, eis que a permissão de uso é ato unilateral, vinculado e precário, e a
Administração pode revogá-lo posteriormente se houver razões de interesse público, com indenização
ulterior ao particular.
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Questão 770: FGV - TPPGG (SEPOG RO)/SEPOG RO/2017
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
As opções a seguir apresentam características das concessões de serviços públicos, à exceção de uma.
Assinale-a.
 a) Licitação prévia, na modalidade concorrência.
 b) Natureza contratual.
 c) Celebração com pessoas físicas ou jurídicas.
 d) Prazo determinado, podendo haver renovação.
 e) Prestação do serviço por conta e risco do concessionário.
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Questão 771: FGV - AJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/Direito/2015
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Art. 175 da Constituição da República dispõe que “incumbe ao Poder Público, na forma da lei,
diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de
serviços públicos”. Assim, quanto à figura de quem os presta, existem dois tipos de serviços: os
centralizados (prestados em execução direta pelo próprio Estado) e os descentralizados (prestados por
outras pessoas). Nesse contexto, é correto afirmar que a:
 a) concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, tomada de preços ou convite, de acordo com o valor
do contrato, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
 b) permissão de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo indeterminado;
 c) permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de
serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco;
 d) concessão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de
serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco;
 e) autorização de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, tomada de preços ou convite, de acordo com o valor
do contrato, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
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Questão 772: FGV - Aud (ALBA)/ALBA/Auditoria/2014
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Sobre a natureza jurídica dos instrumentos de delegação da prestação de serviços públicos, assinale a
afirmativa correta.
 a) A concessão é sempre ato administrativo.
 b) A autorização é sempre contrato administrativo.
 c) A permissão é sempre contrato administrativo.
 d) A concessão ocorre de forma unilateral.
 e) A concessão é sempre contrato administrativo.
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Questão 773: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2014
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Caso o Estado delegue a reforma, manutenção e operação de uma rodovia estadual à iniciativa privada,
com a previsão de que a amortização dos investimentos e a remuneração do particular decorram apenas
da tarifa cobrada dos usuários do serviço, estaremos diante de uma
 a) concessão de obra pública.
 b) concessão administrativa.
 c) concessão patrocinada.
 d) concessão de serviço público precedida da execução de obra pública.
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Questão 774: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2014
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Quando o poder público delega a prestação de determinado serviço público, mediante licitação, na
modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado, o instrumento jurídico utilizado é o
contrato administrativo de:
 a) licitação de serviço público;
 b) autorização de serviço público;
 c) desconcentração de serviço público;
 d) gestão de serviço público;
 e) concessão de serviço público.
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Questão 775: FGV - ACI (Pref Recife)/Pref Recife/Finanças Públicas/2014
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A prestação do serviço público pode ser direta ou indireta. É direta a prestação do serviço que é feita por
um dos entes estatais, e indireta aquela feita mediante outorga a entidades da Administração Indireta ou
delegação a particulares.
 
Assinale a opção que indica a hipótese de delegação de serviço público a particulares.
 a) Fiscalização de trânsito por meio de radares eletrônicos.
 b) Prestação de transporte público por empresa de ônibus.
 c) Execução da prestação jurisdicional.
 d) Atendimento médico permanente em postos de saúde.
 e) Organização do serviço oficial de estatística.
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Questão 776: FGV - AJ (TJ GO)/TJ GO/Especializada/Administrador de Empresas/2014
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A concessão de serviço público está entre os institutos mais antigos do direito administrativo. Atualmente
é disciplinada pela Lei nº 8.987 de 13-2-95 e pela Lei nº 9.074 de 7-7-95. Há vários tipos de concessão
e, em muitos contratos, existe a conjugação de diferentes modalidades, em que uma constitui o objeto
principal e a(s) outra(s), o acessório, como por exemplo:
 a) no contrato,em que o franqueador ou concedente outorga ao franqueado ou concessionário a
licença de uso de marca para que este produza ou distribua determinados bens ou preste serviços
específicos, segundo os métodos do concedente;
 b) nos acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações
particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes;
 c) no caso de uma rodovia, em que o objeto é a construção, ampliação ou reforma de obra pública,
acompanhada da exploração comercial da obra para fins de remuneração do concessionário, envolvendo,
via de regra, a utilização de bens do patrimônio público;
 d) no caso das entidades do terceiro setor, que são entidades privadas, instituídas por particulares,
que desempenham serviços não exclusivos do Estado, porém em colaboração com ele, sujeitando-se a
controle pela Administração Pública e pelo Tribunal de Contas, caso recebam ajuda ou incentivo do
Estado;
 e) no caso das associações formadas por pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Distrito Federal
ou Municípios), com personalidade de direito público ou de direito privado, criadas mediante autorização
legislativa, para gestão associada de serviços públicos.
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Questão 777: FGV - Tec I (MPE MS)/MPE MS/Administrativa/2013
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Considerando os institutos da concessão, permissão e autorização de serviços públicos, analise os itens a
seguir.
I. A outorga de Licença é um ato discricionário da Administração Pública que confere ao interessado
o consentimento para desempenho de certa atividade.
II. Autorização é o ato por meio do qual o Poder Público faculta ao particular o exercício de
atividade com interesse predominante do Estado.
III. A concessão de serviço público, após a Constituição Federal de 1988, passou a ser mero ato
administrativo, de caráter precário.
Assinale:
 a) se somente o item I estiver incorreto.
 b) se somente o item II estiver incorreto.
 c) se somente o item III estiver incorreto.
 d) se somente os itens I e III estiverem incorretos.
 e) se todos os itens estiverem incorretos.
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Questão 778: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Leiloeiro/2013
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A prestação de serviços públicos pode ser feita de forma indireta por meio da contratação de
particulares.
Com base na Lei n. 8.987/95, analise as afirmativas a seguir.
I. Poder Concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se
encontre.
II. Concessão de serviço público: é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
III. Permissão de serviço público: é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação
de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 779: FGV - TL (SEN)/SEN/Processo Legislativo/2012
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O contrato administrativo por meio do qual o Estado delega a prestação de um serviço público, mediante
licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado, é denominado de
contrato de
 a) concessão de serviços públicos.
 b) parceria público‐privada.
 c) prestação de serviços.
 d) fornecimento.
 e) obras.
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Questão 780: FGV - AJ TRE PA/TRE PA/Judiciária/2011
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A delegação de prestação de serviço público mediante concorrência e o ato de delegação precária de
serviço público correspondem, respectivamente, a
 a) desconcentração e permissão.
 b) permissão e desconcentração.
 c) permissão e concessão.
 d) concessão e permissão.
 e) concessão e autorização.
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Questão 781: FGV - ARE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2010
Assunto: Autorização, Permissão e Concessão (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Levando em consideração a descentralização administrativa, analise as afirmativas a seguir:
I. Concessão é a delegação da prestação de serviço público.
II. Permissão é um ato administrativo, com delegação precária do serviço público.
III. Autorização é um ato administrativo outorgado a uma empresa para realização de suas
atividades.
Assinale:
 a) se somente a alternativa I estiver correta.
 b) se somente a alternativa II estiver correta.
 c) se somente a alternativa III estiver correta.
 d) se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
 e) se somente as alternativas II e III estiverem corretas.
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Questão 782: FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Município Delta, após regular procedimento licitatório na modalidade concorrência, celebrou contrato
de concessão com a sociedade empresária Ômega, para prestação do serviço público de coleta,
transporte, tratamento e disposição final adequada de esgotamento sanitário.
 
Após minuciosos estudos técnicos de engenharia civil e ambiental, o Município Delta pretende promover
a retomada do serviço, ainda durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público.
 
No caso narrado, de acordo com a legislação de regência, a extinção da concessão é
 a) legal, se for feita por meio da caducidade, com indenização prévia dos investimentos realizados
pela concessionária Ômega, com o objetivo de garantir a continuidade do serviço.
 b) ilegal, pois a rescisão do contrato de concessão antes do término de seu prazo por iniciativa do
poder concedente somente ocorre mediante ação judicial.
 c) legal, por meio da reversão, com indenização ulterior das parcelas dos investimentos vinculados a
bens reversíveis ainda não amortizados.
 d) legal, se for feita por meio da encampação, precedida de lei autorizativa específica e após prévio
pagamento de indenização à concessionária Ômega.
 e) ilegal, pois a concessionária Ômega, por meio das cláusulas exorbitantes, tem o direito de
prosseguir com a execução do serviço até o prazo final estabelecido no contrato de concessão, exceto se
descumprir o contrato.
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Questão 783: FGV - AJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Município Alfa, após regular processo licitatório, celebrou com a sociedade empresária Beta contrato de
concessão para prestação do serviço de transporte coletivo de passageiros intramunicipal. Após um ano,
o poder concedente começou a receber diversas reclamações no sentido de que a concessionária não
respeitava os horários de partida dos coletivos e as gratuidades legais, apresentava frota de ônibus
sucateados com bancos rasgados, trafegava com coletivos lotados, além de outras irregularidades. O
Município realizou diligências e verificouque a concessionária, de fato, vinha prestando o serviço de
forma inadequada e deficiente, tendo por base as normas definidoras da qualidade do serviço, além de
descumprir cláusulas contratuais e disposições legais.
 
Diante de tais fatos, após regular processo administrativo, o poder concedente extinguiu a concessão por
 a) encampação.
 b) rescisão.
 c) caducidade.
 d) revogação.
 e) anulação.
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Questão 784: FGV - Proc J (CM Aracaju)/CM Aracaju/2021
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Município de Aracaju, após processo licitatório, celebrou contrato de concessão com sociedade
empresária para prestação do serviço público de coleta e tratamento de esgoto sanitário. No curso do
contrato, o poder concedente instaurou processo administrativo, com contraditório e ampla defesa, à
concessionária, e concluiu que o serviço estava sendo prestado de forma inadequada e deficiente, tendo
por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço, além de que
a concessionária estava descumprindo cláusulas contratuais e disposições legais concernentes à
concessão.
No caso em tela, a extinção do contrato de concessão ocorrerá pela:
 a) encampação, mediante prévia autorização legislativa, com indenização prévia;
 b) rescisão, mediante edição de lei específica por parte do Poder Legislativo, com indenização prévia;
 c) anulação, mediante edição de lei específica por parte do Poder Legislativo, independentemente de
indenização prévia;
 d) caducidade, mediante edição de decreto por parte do chefe do Poder Executivo,
independentemente de indenização prévia;
 e) revogação, mediante edição de lei autorizativa por parte do Poder Legislativo e edição de decreto
por parte do chefe do Poder Executivo, com indenização prévia.
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Questão 785: FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A sociedade empresária Alfa é concessionária que presta o serviço público municipal de transporte
coletivo intramunicipal de passageiros. No curso do contrato de concessão, o poder concedente
constatou que a concessionária circulava com ônibus sem ar-condicionado, com pneus carecas e bancos
rasgados, não equipou seus coletivos com portas acessíveis a pessoas com deficiência, além de
inobservar as rotas e horários das linhas de ônibus. A concessionária, assim, descumpriu cláusulas
contratuais e normas legais sobre o serviço prestado, não cumpriu as penalidades impostas por infrações
nos devidos prazos e não atendeu à intimação do poder concedente no sentido de regularizar a
prestação do serviço.
 
No caso em tela, o poder concedente deve proceder à extinção do contrato de concessão, mediante a:
 a) anulação, cuja declaração por decreto do Prefeito a ser publicado no diário oficial deverá ser
precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurados o
contraditório e a ampla defesa, mediante indenização prévia;
 b) encampação, cuja autorização decorre de lei específica, que consiste na retomada do serviço pelo
poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de inexecução total ou parcial do contrato,
após prévio pagamento da indenização para garantir a continuidade do serviço público;
 c) encampação, que deve ser decretada no bojo de processo judicial, assegurados o contraditório e a
ampla defesa, mediante indenização ulterior das parcelas dos investimentos vinculados a bens
reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, para garantir a continuidade do serviço público;
 d) caducidade, que deve ser decretada no bojo de processo judicial, assegurados o contraditório e a
ampla defesa, mediante indenização prévia das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis,
ainda não amortizados ou depreciados, para garantir a continuidade do serviço público;
 e) caducidade, cuja declaração por decreto do Prefeito deverá ser precedida da verificação da
inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito à ampla defesa,
independentemente de indenização prévia.
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Questão 786: FGV - FiSM (Pref Salvador)/Pref Salvador/2019
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Município de Salvador, após regular processo licitatório na modalidade concorrência, celebrou contrato
de concessão com determinada sociedade empresária para prestação do serviço público de transporte
coletivo intramunicipal de passageiros.
Durante o prazo de vigência do contrato de concessão, o poder concedente retomou a prestação do
serviço, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica aprovada pela Câmara.
Na hipótese descrita, de acordo com a Lei nº 8.987/95, ocorreu a extinção da concessão por
 a) caducidade, com o prévio pagamento de indenização.
 b) revogação, com o ulterior pagamento de indenização.
 c) anulação, com o prévio pagamento de indenização.
 d) encampação, com o prévio pagamento de indenização.
 e) rescisão, com o ulterior pagamento de indenização.
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Questão 787: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Administrativa/2019
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Determinado Município, após licitação na modalidade concorrência, firmou com sociedade empresária
contrato de concessão de serviço público de transporte coletivo de passageiros intramunicipal. No curso
do contrato, durante o prazo da concessão, o poder concedente, por motivo de interesse público, deseja
retomar o serviço público.
 
No caso em tela, está-se diante da extinção do contrato pela:
 a) encampação, que configura cláusula exorbitante, desde que mediante lei autorizativa específica e
após prévio pagamento da indenização;
 b) caducidade, que decorre da supremacia do interesse público, mediante prévia decisão judicial, com
ulterior pagamento de indenização;
 c) rescisão, que decorre do poder de autotutela da Administração Pública, mediante prévia decisão
judicial, com ulterior pagamento de indenização;
 d) anulação, que decorre da supremacia do interesse público, mediante decisão judicial, com prévio
pagamento de indenização;
 e) caducidade, que decorre da supremacia do interesse público, independentemente de prévia
decisão judicial, com ulterior pagamento de indenização.
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Questão 788: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Estado de Alagoas delegou a prestação de determinado serviço público à sociedade empresária,
mediante contrato de concessão celebrado na forma da Lei nº 8.987/95, com prévia licitação, na
modalidade de concorrência. Ocorre que o poder concedente vem descumprindo as normas contratuais
por prazo já superior a noventa dias.
Na hipótese narrada, de acordo com o texto da Lei nº 8.987/95, não havendo acordo entre as partes, a
concessionária pode promover a extinção do contrato, por meio da:
 a) encampação, com direto à indenização pelos investimentos feitos e ainda não compensados, em
razão do princípio do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão;
 b) rescisão unilateral, de acordo com cláusula exorbitante existente implicitamente no contrato,
baseada no princípio da exceção do contrato não cumprido;
 c) anulação, através de ação judicial especialmente intentada para esse fim, com direito de
contraditório e ampla defesa ao poder público;
 d) rescisão judicial, e os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou
paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado;
 e) caducidade, com o retornoao poder concedente de todos os bens reversíveis, direitos e privilégios
transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e no contrato.
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Questão 789: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Estado de Santa Catarina, após regular procedimento licitatório, mediante a celebração de contrato de
concessão, transferiu a determinada sociedade empresária a prestação do serviço público de
abastecimento de água potável à população. Por motivos de interesse privado, no curso do contrato, a
concessionária pretende transferir seu controle societário.
À luz da Lei nº 8.987/95, a concessionária:
 a) pode concretizar imediatamente tal transferência, por se tratar de providência interna regida pelo
direito privado;
 b) pode concretizar tal transferência, com prévia anuência do poder concedente, sob pena de
caducidade da concessão;
 c) pode concretizar imediatamente tal transferência, com prévia anuência do Tribunal de Contas, sob
pena de nulidade da concessão;
 d) não pode concretizar tal transferência, em qualquer hipótese, haja vista que os contratos
administrativos são personalíssimos;
 e) não pode concretizar tal transferência, em qualquer hipótese, sob pena de extinção do contrato de
concessão pela encampação.
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Questão 790: FGV - Ana Leg (ALERO)/ALERO/Processo Legislativo/2018
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Estado de Rondônia, após regular procedimento licitatório, celebrou contrato de concessão com
sociedade empresária para prestação do serviço público de distribuição de gás canalizado no âmbito
estadual. Após minuciosos estudos técnicos, o Governador do Estado pretende promover a retomada do
serviço, ainda durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público.
 
A extinção da concessão no caso em tela é, juridicamente,
 a) viável, por meio de encampação, precedida de lei autorizativa específica e após prévio pagamento
de indenização ao concessionário.
 b) viável, por meio da reversão, com indenização ulterior das parcelas dos investimentos vinculados a
bens reversíveis ainda não amortizados.
 c) viável, por meio da caducidade, com indenização prévia dos investimentos realizados pelo
concessionário com o objetivo de garantir a continuidade e a atualidade do serviço.
 d) inviável, pois o concessionário tem a seu favor as cláusulas exorbitantes que lhe asseguram a
execução do serviço até o prazo final estabelecido no contrato de concessão.
 e) inviável, pois a rescisão do contrato de concessão antes do término de seu prazo por iniciativa do
poder concedente somente ocorre mediante ação judicial.
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Questão 791: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2018
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A União celebrou com a empresa Gama contrato de concessão de serviço público precedida de obra
pública. O negócio jurídico tinha por objeto a exploração, incluindo a duplicação, de determinada rodovia
federal. Algum tempo após o início do contrato, o poder concedente identificou a inexecução de diversas
obrigações por parte da concessionária, o que motivou a notificação da contratada. Foi autuado processo
administrativo, ao fim do qual o poder concedente concluiu estar prejudicada a prestação do serviço por
culpa da contratada.
Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
 a) O contrato é nulo desde a origem, eis que a concessão de serviços públicos não pode ser
precedida da execução de obras públicas.
 b) O poder concedente pode declarar a caducidade do contrato de concessão, tendo em vista a
inexecução parcial do negócio jurídico por parte da concessionária.
 c) O poder concedente deve, necessariamente, aplicar todas as sanções contratuais antes de decidir
pelo encerramento do contrato.
 d) O processo administrativo tem natureza de inquérito e visa coletar informações precisas dos fatos;
por isso, não há necessidade de observar o contraditório e a ampla defesa da concessionária.
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Questão 792: FGV - AJ TRT12/TRT 12/Judiciária/"Sem Especialidade"/2017
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Concessão de serviço público é a transferência da prestação de serviços públicos para particulares, feita
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por
prazo determinado.
De acordo com a Lei nº 8.987/95, ocorre extinção do contrato de concessão por encampação quando:
 a) a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a
adequada prestação do serviço concedido, conforme apurado em processo administrativo, assegurado o
direito de ampla defesa;
 b) o contrato de concessão for rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de
descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente
intentada para esse fim;
 c) o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente e a concessionária não
atender à intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço;
 d) a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, por violação ao princípio da
continuidade do serviço público, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;
 e) o poder concedente retomar o serviço, durante o prazo da concessão, por motivo de interesse
público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização à concessionária.
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Questão 793: FGV - Ana Por (CODEBA)/CODEBA/Advogado/2016
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
O Município XYZ celebrou contrato de concessão de serviço público de transporte municipal de
passageiros por ônibus com ar condicionado com a empresa “Vá de Bus”. O contrato foi celebrado com
prazo de 10 (dez) anos. No entanto, passados menos de 2 (dois) anos, o serviço já havia sido
interrompido em diversas ocasiões, por falta de veículos, além de serem constantes as reclamações por
defeitos no funcionamento do ar condicionado e desvios de rota.
 
Nesse caso, é cabível
 a) a encampação do serviço, tendo em vista a prestação deficiente do serviço, após processo
administrativo em que seja assegurada a ampla defesa.
 b) a declaração de caducidade da concessão, por razões de interesse público, mediante ação judicial
intentada para este fim.
 c) a declaração da caducidade da concessão, após verificação da inadimplência da concessionária em
processo administrativo, assegurada a ampla defesa.
 d) a encampação do serviço, por razões de interesse público, em razão da inadimplência da
concessionária, garantida à empresa ampla defesa posterior ao ato.
 e) a rescisão do contrato de concessão, por descumprimento das normas legais e contratuais de
prestação do serviço, mediante ação judicial intentada para este fim.
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Questão 794: FGV - Fisc Trib (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Após regular processo licitatório, determinada sociedade empresária firmou contrato de concessão com o
Município para prestação do serviço público de transporte coletivo de passageiros. No curso do contrato,
durante o prazo da concessão, o poder concedente retomou a prestação do serviço, por motivo de
interesse público, mediante lei autorizativa específica. No caso em tela, com base na Lei nº 8.987/95,ocorreu a extinção da concessão mediante:
 a) encampação, após o prévio pagamento de indenização;
 b) caducidade, com o ulterior pagamento de indenização;
 c) rescisão, com o ulterior pagamento de indenização;
 d) revogação, após o prévio pagamento de indenização;
 e) anulação, com o ulterior pagamento de indenização.
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Questão 795: FGV - ACE (TCM SP)/TCM SP/Biblioteconomia/2015
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
A Lei nº 8.987/95 dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos
previsto no art. 175, da Constituição da República. Com base no que dispõe tal lei, é hipótese de
extinção da concessão a:
 a) encampação, que é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão,
por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da
indenização;
 b) caducidade, que acontece por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas
contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim;
 c) rescisão, que somente pode ocorrer nos primeiros 90 (noventa) dias do contrato, quando a
concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais concernentes à instalação e início
do serviço concedido;
 d) anulação, que ocorre quando a concessionária estiver prestando serviço de forma inadequada ou
deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do
serviço;
 e) revogação tácita, que se dá por ato unilateral devidamente fundamentado quando a concessionária
descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão.
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Questão 796: FGV - OAB UNI NAC/OAB/2015
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Após dezenas de reclamações dos usuários do serviço de transporte metroviário, o Estado Y determinou
a abertura de processo administrativo para verificar a prestação inadequada e ineficiente do serviço por
parte da empresa concessionária.
 
Caso se demonstre a inadimplência, como deverá proceder o poder público concedente?
 a) Declarar, por decreto, a caducidade da concessão.
 b) Declarar, por decreto, a encampação do serviço.
 c) Declarar, por decreto, após lei autorizativa, a revogação da concessão.
 d) Declarar, por lei, a anulação do contrato de concessão.
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Questão 797: FGV - Ana (DPE MT)/DPE MT/Advogado/2015
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Após as constantes reclamações dos usuários do serviço de transporte interestadual de passageiros,
devido aos atrasos, ao cancelamento de saídas e aos motoristas que se recusavam a ligar o ar-
condicionado dos veículos, o concessionário do serviço resolveu paralisar sua prestação por um dia
inteiro, a fim de mostrar o transtorno que a falta de ônibus em circulação poderia causar à população.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
 a) As falhas na prestação do serviço caracterizam inexecução parcial do contrato e autorizam a sua
encampação.
 b) A inexecução parcial do contrato poderá acarretar a declaração de caducidade da concessão,
precedida de processo administrativo em que se assegure a ampla defesa.
 c) As falhas na prestação do serviço caracterizam inexecução parcial do contrato e somente autorizam
a imposição de penalidades administrativas, não a extinção da concessão.
 d) O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa do concedente, no caso de
descumprimento das normas contratuais pelo concessionário, mediante ação judicial especialmente
intentada para esse fim.
 e) A inexecução parcial do contrato poderá acarretar a declaração de caducidade da concessão,
garantida ao concessionário a ampla defesa em processo administrativo posterior à declaração.
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Questão 798: FGV - Ana Adm (PROCEMPA)/PROCEMPA/Advogado/2014
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Analise o fragmento a seguir.
“É hipótese de extinção do contrato de concessão de serviço público que, em regra, não gera para a
Administração Pública o dever de indenizar o concessionário.”
O fragmento acima caracteriza
 a) caducidade.
 b) encampação.
 c) rescisão.
 d) anulação.
 e) término do prazo de concessão, sem reversão de bens.
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Questão 799: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Prefeito municipal decidiu extinguir contrato de concessão de serviço público de abastecimento de água
potável, a fim de retomar a prestação direta de tal serviço, por motivo de interesse público, durante o
prazo da concessão. Para tal, obteve na Câmara Municipal a aprovação de lei autorizativa específica e
procedeu ao prévio pagamento de indenização à concessionária. De acordo com a Lei nº 8.987/95, o
prefeito se valeu da seguinte forma de extinção do contrato de concessão:
 a) caducidade;
 b) encampação;
 c) rescisão;
 d) anulação;
 e) revisão.
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Questão 800: FGV - FSP (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014
Assunto: Formas de Extinção (Serviços Públicos - Lei nº 8.987/1995)
Município delegou a terceiro, mediante licitação na modalidade concorrência, a prestação do serviço de
transporte público municipal. Ocorre que, logo no início da prestação do serviço, o Município recebeu
reclamações no sentido de que a sociedade empresária não respeitava os horários de partida e as
gratuidades legais, apresentava frota de ônibus sucateados, trafegava com coletivos lotados, além de
outras irregularidades. Ao exercer a fiscalização, verificou o Município que a concessionária vinha
prestando o serviço de forma inadequada e deficiente, tendo por base as normas definidoras da
qualidade do serviço, além de descumprir cláusulas contratuais e disposições legais. Diante de tais fatos,
após regular processo administrativo, o poder concedente extinguiu a concessão por:
 a) encampação;
 b) caducidade;
 c) rescisão;
 d) anulação;
 e) revogação.
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Gabarito
601) A 602) C 603) B 604) B 605) E 606) B 607) E
608) C 609) B 610) E 611) D 612) E 613) D 614) D
615) A 616) B 617) B 618) C 619) D 620) B 621) A
622) D 623) D 624) C 625) C 626) E 627) C 628) E
629) B 630) C 631) E 632) E 633) D 634) D 635) C
636) A 637) E 638) D 639) E 640) D 641) C 642) E
643) B 644) C 645) E 646) C 647) D 648) D 649) E
650) D 651) D 652) D 653) D 654) D 655) C 656) A
657) B 658) D 659) E 660) D 661) B 662) C 663) E
664) D 665) A 666) D 667) D 668) A 669) D 670) C
671) D 672) D 673) D 674) E 675) A 676) C 677) A
678) C 679) B 680) C 681) E 682) C 683) B 684) A
685) D 686) C 687) D 688) A 689) E 690) A 691) A
692) E 693) A 694) C 695) D 696) C 697) D 698) E
699) C 700) B 701) B 702) C 703) D 704) E 705) D
706) C 707) B 708) D 709) C 710) E 711) B 712) C
713) D 714) C 715) A 716) B 717) A 718) D 719) B
720) C 721) C 722) E 723) D 724) D 725) D 726) B
727) C 728) B 729) B 730) E 731) B 732) C 733) C
734) B 735) A 736) B 737) C 738) E 739) B 740) C
741) D 742) A 743) C 744) C 745) A 746) Errado 747) E
748) D 749) E 750) C 751) B 752) C 753) D 754) C
755) E 756) C 757) A 758) E 759) C 760) B 761) D
762) B 763) A 764) B 765) A 766) D 767) A 768) A
769) D 770) C 771) C 772) E 773) D 774)E 775) B
776) C 777) E 778) E 779) A 780) D 781) D 782) D
783) C 784) D 785) E 786) D 787) A 788) D 789) B
790) A 791) B 792) E 793) C 794) A 795) A 796) A
797) B 798) E 799) B 800) B

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