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1 1. INTRODUÇÃO O sistema de abastecimento de águas (SAA) em cidades e estados, no Brasil, tiveram maiores avanços na década de 60,70 e 80, com o crescimento demográfico das cidades e com o êxodo rural, e devido a tais crescimentos, a necessidade do acesso à água encanada, de qualidade se fez presente. A Engenharia possui seus desafios para que esse acesso a água de qualidade seja eficaz, trazendo qualidade de vida para aqueles que usufruem direta ou indiretamente da água. O desenvolvimento de um projeto de distribuição hidráulica para a população necessita de estudos e uma ótima execução para que o objetivo, que é levar água tratada e de qualidade para certa comunidade, de acordo com as necessidades industriais e residenciais. Na Paraíba, o consumo e distribuição de águas ainda é bastante desigual, comparando a de sua capital, João Pessoa, com a do resto do estado, principalmente cidades do agreste e sertão, mas a nível de nordeste, a capital com melhor distribuição de abastecimento e de águas tratadas. 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVOS GERAIS O objetivo de sistemas de redes de água, desde do reservatório como também os ramais é levar água para os encanamentos domiciliares ou industriais, tratada e com qualidade para atender as necessidades da população e/ou indústria, independente de qual seja o seu desígnio, aumentando a qualidade de vida da população beneficiada. 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS O seguinte relatório tem como objetivo o cálculo de dimensionamento de uma rede ramificada, seus ramais e reservatórios, para uma cidade fictícia com população aproximada de 60 mil habitantes e área urbana de 26,68 hectares, visando os processos de dimensionamento, o memorial de cálculo, demonstrando as vazões, velocidade, diâmetros, perdas de cargas, cotas e o que se fizer necessário para uma correta demonstração da rede com eficiência. 2 2.3 METODOLOGIA A metodologia utilizada nesse relatório foi análise dos dados disponibilizados para a concepção e direcionamento da rede, levando em consideração normas técnicas, sendo elas: NBR 12218, para as dimensões de pressões de reservatório e da rede de abastecimento. 3. MEMORIAL DE CÁLCULO Começaremos com o dimensionamento do reservatório, nos quais, temos os dados apresentados em premissa, sendo: ● Área urbana fictícia: 26,68 hectares; ● População atual (2019): 60.000 habitantes; ● População em 2010: 35.000 habitantes; ● Consumo d’água: 150 L/hab.dia; ● K1 = 1,2; ● K2 = 1,5; ● Dimensionar considerando uma vida útil de 31 anos - Estudo da população usando o método geométrico 𝐾𝑔 = 𝑙𝑛𝑝2−𝑙𝑛𝑝1𝑡2−𝑡1 = 𝑛𝑙60000−𝑙𝑛35000 2019−2010 = 0, 06 𝑝 = 60. 000. 𝑒0,06.(31) = 385. 424 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑚 31 𝑎𝑛𝑜𝑠 - Volume total do reservatório 𝑄𝑚𝑎𝑥𝑑 = 𝑘1.𝑝.𝑞86400 = 1,2.385424.150 86400 = 𝑞𝑚𝑎𝑥 = 802, 97 𝑙/𝑠 𝑉 3 = 𝑄𝑚𝑎𝑥. 𝑡 3 = 802,97.86400 3 = 23, 125. 36 𝑙 Com a norma, o reservatório será apoiado, ou seja, elevado. 3 Para apoiados: 23.125 - 500 = 22.625 𝑚3 Dividimos em 10 câmaras, sendo ao todo 2.262,5 por câmara𝑚3 Altura útil = 4,5 m A escolha foi reservatórios circulares, sendo assim: 𝑉𝑜𝑙 = 𝐴. ℎ = 2. 262, 5 = (π. 𝑟2) = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 = 25 𝑚 - Cálculo da vazão total 𝑄𝑚𝑎𝑥 = 𝑘1.𝑘2.𝑝.𝑞86400 = 𝑄𝑚𝑎𝑥 1,2 . 1,5. 35,000.150 86400 = 109, 375 𝑙/𝑠 - Taxa de Crescimento linear 𝑄 = 𝑄𝑚𝑎𝑥𝑙 = 𝑄 = 109,375 4435 = 0, 0246 𝑙/𝑠. 𝑚 - Vazão em marcha O método de cálculo utilizado para os valores de vazão em marcha seguem a fórmula: 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑟𝑐ℎ𝑎 = 𝑄𝑚. 𝑙 - Vazão montante O método de cálculo utilizado para os valores de vazão em marcha seguem a fórmula: 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑒𝑚 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑄𝑗. 𝑄𝑚 - Vazão fictícia O método de cálculo utilizado para os valores de vazão em marcha seguem a fórmula: 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑡í𝑐𝑖𝑎 = 𝑄𝑗. 𝑄𝑚/2 4 - Diâmetro O diâmetro foi analisado individualmente para atender todas as vazões necessárias, seguindo a tabela abaixo: - Cálculo de velocidade Para a velocidade, utilizamos a fórmula: 𝑄 = 𝑉/𝐴 - Cálculo de perda de carga unitária Para perda de carga em cada trecho, utilizamos as fórmulas 𝑄 = 𝑉/𝐴 5 - Perda de carga unitária Para perda de carga unitária, utilizamos H.Williams, adotando o C=130 - Cota piezométrica montante e jusante Para a cota piezométrica montante e jusante, foi analisado cada trecho com sua particularidade, verificando as pressões que entravam e saiam, sempre usando como base a NBR. - Pressões disponíveis montante e jusante As pressões montantes = Cota piezométrica montante - Cota do terreno montante As pressões jusantes = Cota Piezométrica jusante - Cota do Terreno montante. - Análise final da cota do reservatório: Para vencer as pressões e manter o abastecimento em todas as redes, baseado em análise e cálculo da planilha em anexo, fica determinado que a cota mínima do reservatório : 118-105 = 13 metros acima do nível do terreno 3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO RESERVATÓRIO Para a rede, fica dimensionado o reservatório acima de 13 metros do terreno, construído em concreto armado, de geometria circular, com diâmetro de 25 metros 6 Com o corte superior, vimos que o reservatório possui 25 m de diâmetro para conter 2.262,5 m3 de água, sendo necessário dividir em 10 câmaras, nas quais estarão enterradas, mas mantém o mesmo diâmetro. 7 REFERÊNCIAS <https://saneamentobasico.com.br/abastecimento-de-agua/joao-pessoa-agua-tratada/> Acesso em 08/12/2022 <https://www.reservatoriodeaguamineral.com.br/reservatorio-elevado-de-agua/> Acesso em 08/12/2022 <http://www.emiliaweb.com.br/site/wp-content/uploads/2012/10/Nbr-12218-Projeto-De-Rede -De-Distribuicao-De-Agua-Para-Abastecimento-Publico.pdf> Acesso em 09/12/2022 https://saneamentobasico.com.br/abastecimento-de-agua/joao-pessoa-agua-tratada/ https://www.reservatoriodeaguamineral.com.br/reservatorio-elevado-de-agua/ http://www.emiliaweb.com.br/site/wp-content/uploads/2012/10/Nbr-12218-Projeto-De-Rede-De-Distribuicao-De-Agua-Para-Abastecimento-Publico.pdf http://www.emiliaweb.com.br/site/wp-content/uploads/2012/10/Nbr-12218-Projeto-De-Rede-De-Distribuicao-De-Agua-Para-Abastecimento-Publico.pdf
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