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EDVÂNIA RODRIGUES DE SOUSA

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA BACHARELADO EM BIBLIOTECONOMIA
ESTUDO DE CASO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS, ONGS, CENTROS, CULTURA E POP. BIBL. ESCOLAR
ANA MARIA COSTA ROCHA – RA: 218121
2022
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS, ONGS, CENTROS, CULTURA E POP. BIBL. ESCOLAR
ANA MARIA COSTA ROCHA – RA: 218121
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS, ONGS, CENTROS, CULTURA E POP. BIBL. ESCOLAR
O estágio constitui-se como um momento indispensável na vida de todos os estudantes. Pois é através do estágio que o estudante passa há se identificar um pouco mais com o ambiente onde ele atuará futuramente e desta maneira procurar se adequar conhecendo um pouco mais de perto os desafios que o ambiente lhe propiciará. É uma fase de experiências que consta muito, ou seja, pesa bastante em seu currículo este período de estágio. A Universidade Santa Cecília (UNISANTA) propicia isso aos seus estudantes, de forma a fazer com que eles se envolvam nesta tarefa constante e desta forma estimula o estudo e aperfeiçoamento das aprendizagens a serem desenvolvidas.
Este trabalho tem como objetivo primordial que é buscar um conhecimento mais aprofundado e completo sobre as ONGs (ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS), ressaltando que; sua criação e sua importância em meio à sociedade são de suma importância no que se refere à aproximação da sociedade para com as bibliotecas escolares. Tratando-se de um estudo de relatórios e de estagio em ONGs na qual foram utilizados artigos disponíveis no Google com suas respectivas referencias no que diz respeito aos criadores dos artigos, criando assim um trabalho sobre o assunto. 
DESENVOLVIMENTO
	Para a iniciação deste trabalho é interessante ter um conhecimento um pouco mais aprofundado sobre as siglas para que se possa compreendê-las; que de acordo com Santos a qual descreveu sobre as mesmas em um relatório feito no ano de dois mil e três chamado de o papel das ONGs nas relações internacionais do Brasil, a qual a descrevem como; - Agência Brasileira de Cooperação (ABC), - Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (ABONG), Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (AIDS), - Associações Privadas de Desenvolvimento (APD), - Centro de Promoção e Associações de Voluntários (AV), - Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), - Departamento de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica (DCT), , Conselho Econômico Social das Nações Unidas (ECOSOC), Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (FEAC). (SANTOS, 2003)
 FGV – Fundação Getúlio Vargas, GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social, OGND - Organizações Não Governamentais de desenvolvimento, ONGPs - Organizações Não-Governamentais Progressistas, ONGs - Organizações Não-Governamentais, ONU - Organização das Nações Unidas, OSC - Organizações da Sociedade Civil, OVPDD - Organizações Voluntárias Privadas Dedicadas em Desenvolvimento, PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, UNCED - Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento, UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância, USP – Universidade de São Paulo. (SANTOS, 2003)
	Essas organizações Não-Governamentais conhecidas como ONGs englobam um conjunto de variáveis instituições sociais sem fins lucrativos que atuam e são voltadas ao atendimento das necessidades de segmentos da população. Embora essas organizações não governamentais sempre esteve presente por longas datas em meio à sociedade, desde o século dezessete e foi somente a partir da década de oitenta que ganharam visibilidade junto à opinião pública. O surgimento e a crescente atuação no mundo contemporâneo deste conjunto específico de atores considerados não-estatais é um fenômeno recente e expressivo que suscita interrogações sobre o espaço político e os parâmetros de participação de todas estas organizações nas relações internacionais. (SANTOS, 2003)
 O protagonismo das ONGs como atores no cenário nacional e internacional se torna cada vez mais crescente, seja pela sua multiplicidade de ações em diversas áreas que se envolvem, seja pelo seu desenvolvimento de projetos que buscam suprir a deficiência estatal, seja pela colaboração que ambos prestam na solução de problemas econômicos, sociais e ambientais, ou ate mesmo pelo trabalho de um mundo melhor, mais homogêneo e menos desigual. Nesse sentido, a criação da Liga das Nações constituiu um marco importante no processo de integração das Organizações Não-Governamentais cujo às mesmas ainda não eram conhecidas por esse tempo pelo sistema interestadual. Dessa forma em mil novecentos e trinta e nove, a Liga das Nações Unidas reconhecia como colaboradoras em suas instâncias de discussão as organizações não governamentais. (SANTOS, 2003)
Com a participação das ONGs, Organizações Não-Governamentais em São Francisco, na fundação da Organização das Nações Unidas, ONU, as relações adquiriam um caráter considerado formal. A Conferência de São Francisco ensejou a redação dos artigos setenta e setenta e um da Carta. Tais artigos tratam separadamente das agências especializadas e das ONGs, e desta forma garantem há ambas a possibilidade de manter relações com o Conselho Econômico Social das Nações Unidas ECOSOC, sem colocá-las em situação de absoluta igualdade. (SANTOS, 2003)
o conhecimento da história destas organizações no Brasil, acaba sendo de certa forma até mesmo imperativo, ainda que de forma apenas sumária, já que é nela que este conceito vem sendo adaptado, construído e se consolidando. foi na década de 50 que se originaram as primeiras organizações brasileiras que viriam a ser conhecidas como ONGs. Nesta época, suas ações possuíam um caráter desenvolvimentista, com ideais bem distintos dos que possuem este tipo de organização na atualidade. Estas buscavam a superação do atraso e promoção do desenvolvimento através da industrialização. No início da década de 70 ou seja, duas décadas depois do surgimento do termo ONG, boatos surgiram mencionando a respeito de que a maior parte dessas movimentações seriam cortadas por força das circunstâncias políticas e seus agentes desapareceriam da cena
nacional. Estas circunstancias politicas estavam relacionadas ao regime militar imposto no Brasil. Desta forma, infelizmente a clandestinidade das Organizações Não Governamentais era a melhor forma de tentarem evitar as práticas
repressivas do governo militar, durante esta ditadura. (TUDE e RODRIGUES, 2007).
Foi neste contexto, neste período que a igreja abrigou muitas ONGs e as ofereceram estrutura física para que fosse possível o seu funcionamento; encontros e cursos de formação para as pessoas que faziam parte das mesmas; também ofereceram auxilio na articulação com agências de cooperação internacional e demais igrejas para busca de recursos; além de outros meios de incentivo, no entanto, os autores destacam que isto não significa que ONGs sejam religiosas, umas são outras não.
Como já colocado, outro tipo de organização que possuiu, e até hoje possui, ampla importância na história das ONGs, é a cooperação internacional. Estas organizações, também não pertencentes à esfera governamental ou empresarial, possuíam ideologias distintas das do
governo brasileiro na época, e encontraram nas ONGs uma série de características que possibilitaram a parceria no desenvolvimento de diversos projetos de cunho social que atendiam aos interesses de ambas. Entre estas características podem-se citar: independência e flexibilidade dessas, que facilitavam as conexões internacionais; e seu pequeno porte, que favoreceu a imersão no nível local para execução destes projetos com o passar do tempo, estas organizações (futuras ONGs) começaram a “afirmar sua institucionalização e construir uma identidade comum, buscando reconhecimento público e
reivindicando para si o papel de protagonistas autônomos nesse espaço. Em meados dos anos 80, a partir de debates em torno de sua identidade, estas organizaçõesiniciam a se auto nomenclaturar ONGs. No entanto, foi na Eco-92, quando ONGs organizaram uma enorme reunião paralela e ocuparam um grande espaço nos meios de comunicação, que o termo ganhou popularidade. (TUDE e RODRIGUES, 2007).
Os autores ainda destacam recortando falando a respeito do significado destas organizações que segundo eles são entidades formais e com certa permanência na instituição devendo a organização está
estruturada, com reuniões periódicas, representantes reconhecidos e trabalhos que se consolidaram sendo regulares. Nestas ONGs são incluídas as organizações que, embora não estejam inscritas nos órgãos públicos de registro de pessoas jurídicas, possuam um certo significado de estrutura
interna e permanência por certo tempo. Estas Organizações são privadas, mas com finalidade voltada para a população em geral e apesar delas oferecerem produtos ou bens de finalidade pública, elas não fazem parte do aparelho do estado. Elas surgem através da iniciativa privada de cidadãos que se organizam com fins sociais específicos. Embora elas sejam sem fins lucrativos, não há restrições quanto ao recebimento de verbas públicas nem à participação de representantes do governo nos conselhos de gestão, desde que não constituam a maioria nestes. Os autores ainda destacam que estas organizações são instituições independentes não estando subordinadas a qualquer outra
estrutura organizacional maior. Desta maneira, pastorais das igrejas, departamentos universitários, segmentos empresariais,
ainda que realizem trabalhos semelhantes aos das ONGs, não serão assim classificados como Organizações Não Governamentais. Na prática, essas organizações acabam sofrendo pressão de todos os lados e os autores citam a cooperação internacional, partidos políticos, governos, igrejas, dentre outros.
	Como características destas organizações, os autores ainda destacam que elas possuem certo grau de participação voluntária, ou seja, pessoas que exercem o trabalho sem remuneração, de no mínimo um quarto do quadro de sua diretoria ou conselho deliberativo seja composta por voluntários.
estas organizações sendo sem fins lucrativos, possuem ainda como outra característica distribuir excedentes financeiros se existir algum valor em saldo financeiro, devendo este ser aplicado de forma completa na organização e em seus projetos, e em hipótese nenhuma deve ser repassado para seus associados, membros ou funcionários. Embora, estas características institucionais ainda não sejam suficientes para diferenciar as ONGs de
outras organizações da sociedade civil, como fundações e sindicatos, pois deve ser levado em consideração que estas outras entidades podem possuir todas essas características e não serem ONGs. Pois acaba ficando perceptível que estas características são muito semelhantes com as apresentadas sobre as ONGs.
entendem-se como ONGs as instituições que visam criar ações de desenvolvimento social além da figura do Estado. Portanto, pode-se inferir que são organizações integrantes da sociedade civil que visam interferir e contribuir nos assuntos referentes a políticas públicas. No Brasil, de acordo com os autores, o surgimento das ONGs ocorreu a partir dos movimentos sociais ocorridos entre as décadas de mil novecentos e setenta e mil novecentos e oitenta. Os autores desse artigo citam outros documentos e menciona a este respeito dizendo que nesse período, as ONGs além de contribuir para o desenvolvimento social, também contribuíam para fazer oposição às injustiças sociais da época. Contextualizando o surgimento das Organizações Não Governamentais têm-se documentado o papel das Igrejas nesse início. A Igreja Católica, pela sua tradição, preserva sua independência e convive dentro dela assistência tradicional, financiada em parte pela Legião Brasileira de Assistência. Assim, os movimentos sociais autônomos se desenvolvem sob os auspícios da Igreja. (SILVA e SANTOS, sem ano).
Neste sentido retomando a atualidade bem se vê a importância da igreja e sua influência como agente transformadora, a mesma dedica-se há muito tempo, desde o seu surgimento em favor dos menos favorecidos, dos mais necessitados, acolhe doações, distribui cestas e talvez por este motivo seja vista por algumas pessoas como uma Organização Não Governamental, isso por ter sua finalidade às vezes confundida.
Ainda de acordo com os autores citados acima, a cooperação internacional, principalmente européia, financiou alguns desses movimentos, que mais tarde formaram as chamadas Organizações Não Governamentais, ou seja, ONGs, cuja principal tarefa foi a de resgatar a democracia e o estado de direito. Daí o porquê do termo não governamental, que era justamente deixar claro que aquela organização não tinha nenhuma relação direta com o Estado ou com o Governo. As organizações não governamentais podem ser criadas por duas formas diferentes, sendo elas: a Fundação onde será criada por um instituidor, por escritura pública ou testamento, ou com a doação de bens para uma causa de interesse público. A outra forma é a Associação onde a pessoa jurídica será constituída por um grupo de pessoas que se organizam para fins não econômicos, possuindo maior flexibilidade em suas regras de funcionamento, facilitando dessa forma à sua administração. Este segundo modelo é o mais utilizado, e embora possua maior flexibilidade elas são regidas por regras da mesma forma. Em relação a sua atuação, as Organizações não governamentais tem tido crescente participação nas políticas sociais brasileiras. Os atores principais que deveriam ser os protagonistas dos espaços sociais, sendo eles políticos e autoridades governamentais têm sido ineficientes em suas ações. Por sua vez, as ONGs atuam desenvolvendo projetos principalmente para a população de baixa renda, onde o Estado deveria estar presente, mas por falta de responsabilidade e de gestão pública não estão servindo ao cidadão. (SILVA e SANTOS, sem ano)
Dito isso é importante frisar modos de conscientizar a população, em geral e especialmente os jovens a respeito das Organizações Não Governamentais, ou seja, ONGs. Em primeiro lugar faz-se necessário entender a importância da mesma e o que de fato é uma ONG. Ninguém defende, ninguém visita, ninguém faz parte se não entender o significado de uma determinada instituição se não entender para que a mesma serve. Partindo dessa visão e da visão da sociedade em geral que vai além da curiosidade, saber o significado faz parte da primeira etapa e logo em seguida conhecer, para apenas depois fazer parte, contribuir, divulgar, criar, enfim fazer parte de uma Organização Não Governamental, contribuindo para a mudança em sociedade. Pois também de nada adianta ser uma associação e não ter o seu papel cumprido, e o seu objetivo atingido.
De acordo com SHEID, MAFALDA e PINHEIRO no Brasil, as atuações das Organizações não Governamentais, variam em diversos segmentos, como educação, saúde, comunidade, apoio à criança e ao adolescente, voluntariado, meio ambiente, apoio as pessoas com deficiências, parcerias com o governo, parcerias com as comunidades e população no geral, dentre outras categorias de atuação. Esses variados exemplos de atuação com certeza enfatizam a amplitude e a abrangência das ações realizadas por essas organizações, onde fazem parte das mais de quinhentas e quarenta mil entidades registradas do Terceiro Setor mundial, de acordo com as autoras. Certamente as abrangências atingem todas as pessoas de alguma forma e isso torna a convivência em sociedade mais humanitária, tornando a vida e sociedade um lugar melhor de se viver. (SHEID, MAFALDA e PINHEIRO, 2010)
Neste mesmo documento as Organizações Não Governamentais, envolvem de certa forma as organizações que executam as mais diversas ações, que têm em comum as questões pontuais ou envolvidas a grupos sociais específicos. Para as autoras as atuações destas ONGs podem ser consideradas complementares àquelas efetuadas pelo Estado, como por exemplo, os projetos que o Ministério do Meio Ambiente executa em prol da biodiversidade tanto da fauna,quanto da flora, e como complemento a essas, têm-se as organizações sem fins lucrativos e cita como exemplo o caso do Greenpeace, que segundo elas atuam com propostas de prevenção e correção ao meio ambiente, bem como, campanhas publicitárias para a conscientização da população, e estas conscientizações envolvem diversos fatores desde cuidados, leis até auxílios, pois as ONGs brasileiras têm como característica principal as atividades coletivas organizadas. (SHEID, MAFALDA e PINHEIRO, 2010)
Nesse sentido, as autoras acima citadas seguem destacando as tipologias de ONGs brasileiras que atuam em prol de uma melhor concepção do que realmente é o produto turístico nacional. Elas listam e descrevem as ações que são executadas, e sua inter-relação com a imagem, bem como, divulgação, do Brasil no mundo. As ONGs brasileiras, em sua maioria, estão inclusas na Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais chamadas ABONG, que é denominada pelas autoras como uma associação que articula e representa publicamente essas Organizações em prol de suas lutas. Dessa forma, a ABONG juntamente com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística chamado de IBGE e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada chamada IPEA e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresa o GIFE, realizou um estudo que obteve como base os dados contemplados do Cadastro Central de Empresa CEMPRE e do IBGE, com a premissa de discutir as abordagens das ONGs nacionais e apresentá-las a população como um todo. (SHEID, MAFALDA e PINHEIRO, 2010)
A longa tradição de falta de respeito aos direitos humanos cria sérias dificuldades para a efetiva instauração do Estado Democrático e de Direito, sem falar no quanto as pessoas que são vítimas de situações complexas que envolvem estas situações constrangedoras acabam adquirindo uma autoestima muito baixa, na maioria das vezes se fecham muito em si e acabam se excluindo cada vez mais. Daí surge a necessidade do árduo trabalho desenvolvido pela sociedade civil organizada e desta junto com o Estado, ser ainda maior, objetivando a construção de uma sociedade mais igualitária para o pleno exercício e garantia dos direitos fundamentais. Aqui jaz a necessidade das Organizações Não Governamentais, abraçarem ainda mais a causa, desenvolvendo projetos ainda maiores e melhores a serviço dos mais excluídos. Infelizmente é perceptível que os direitos fundamentais aparecem, na verdade, em algumas situações na forma de privilégio para alguns grupos sociais, enquanto que para a maioria da população há uma outra realidade, marcada por relações sociais injustas e violentas. No que tange a este respeito, esta aca sendo uma realidade que dificilmente deixará de existir, principalmente enquanto todos não se unirem na busca de incentivo e de divulgação, porque na maioria das vezes as maiores vítimas de injustiças desconhecem os próprios direitos. Existe um exercício de forma atípica no que se refere a cidadania, e isso é vivenciado por todos os segmentos sociais no relacionamento cotidiano com aqueles que estão envolvidos na missão de algum tipo de autoridade, desde os porteiros nos prédios das escolas, os seguranças dos centros logísticos no geral, os agentes de polícia, os guardas de trânsito, funcionários de hospitais públicos, dentre outros. Daí a necessidade de se garantir a defesa dos direitos humanos a partir da intervenção nas relações intersociais com o objetivo de possibilitar a efetiva mudança nesses setores. (BELO HORIZONTE, 2004).
De acordo com Shemicheche, Higa e Cabreira 
O Protagonismo Juvenil é um componente de uma prática de educação para a cidadania, em que o jovem ocupa uma posição de
centralidade no desenvolvimento de atividades. E isso contribui para proporcionar sentidos positivos e projetos de vida, e ao mesmo tempo
possibilitam a reconstrução de valores éticos, como os de solidariedade e responsabilidade social. Deste modo, percebe-se a atuação dos jovens como personagens fundamentais de uma iniciativa, atividade ou projeto volvido para resolver problemáticas autênticas. É uma maneira de reconhecer que a participação dos jovens tem poder para provocar transformações decisivas na realidade social, ambiental, cultural e política no qual estão inseridos. Nesse sentido, participar é envolver-se em processos de discussão, decisão, desenho
e execução de ações, visando, por meio do seu envolvimento na solução de problemas reais, desenvolverem o seu potencial criativo e a sua
força transformadora onde o jovem deixe de ser visto como um
problema para ser uma solução. (SHEMICHECHE, HIGA e CABREIRA, 2012)
Falar a respeito do protagonismo infantil significa mencionar a respeito da importância de sua participação no geral, mas especialmente nos projetos voltados para a cidadania e participação social. Os jovens em sua maioria encontram-se pouco motivados a participarem destes projetos em geral e como consequência acabam infelizmente sendo surpreendidos negativamente com consequências de decisões que não ajudaram a tornar. A participação de cada um é indispensável para que se tenha melhores resultados de acordo com o que deseja alcançar. Este trabalho possibilitou a estagiária compreender bastante a respeito do tema através da exploração de diversos artigos, sendo ele indispensável durante o processo de formação da universitária. 
REFERENCIAS
BELO HORIZONTE, Educação para a cidadania: O jovem como cidadão no mundo. Área temática de Direitos Humanos, 2004. 2o Congresso Brasileiro de extensão universitária. 
SILVA, Flávia Peixoto da; SANTOS Marcus Albino do. O papel das Organizações Não Governamentais em alguns setores da Gestão de Políticas Públicas, sem ano. 
SANTOS Soraia Leandro Dos. O PAPEL DAS ONGs NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL, 2003
SHEMICHECHE Adriane, HIGA Klicia Myego, CABREIRA Lucimaira. Protagonismo Juvenil: A participação dos jovens para a transformação social. 2012, Paraná.

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