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SISTEMA URINÁRIO

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SISTEMA 
URINÁRIO
ENFERMAGEM EM CLÍNICA GERAL E CIRURGICA APLICADA
PROFª ESP. IZABELLA BANDEIRA ALVES
• Formado pelos dois rins, dois ureteres, bexiga e uretra;
• A urina produzida nos rins passa pelos ureteres até a
bexiga e é lançada no exterior pela uretra;
• Responsável pela remoção de produtos tóxicos da
circulação, provenientes do metabolismo;
SISTEMA URINÁRIO
• Produção de hormônios como a renina, que participa da
regulação da pressão sanguínea, e a eritropoietina, que é
essencial para o estímulo a eritropoiese;
• Participação na ativação da vitamina D;
SISTEMA URINÁRIO
• E os rins são responsáveis pelo equilíbrio acidobásico e
conservação de sais, glicose, proteínas e água, mantendo a
homeostase.
SISTEMA URINÁRIO
AFECÇÕES 
DO SISTEMA 
URINÁRIO
1. Causas:
• Contaminação fecal;
• Uso de sonda;
• Anormalidades na mucosa da uretra, vagina ou genitália externa;
• Falta de higiene após relação sexual;
• Uso de diafragma-espermicida;
• Ingestão de líquido insuficiente e longo período sem urinar.
CISTITE
Inflamação da bexiga causada por uma infecção ascendente da uretra.
2. Sintomas:
• Urgência, frequência, queimação e dor ao urinar;
• Nictúria;
• Dor ou espasmo na região da bexiga;
• Piúria e frequentemente, hematúria.
CISTITE
3. Tratamento:
• Uso de antibióticos conforme prescrição. Não deve abandonar o
tratamento mesmo após o alívio dos sintomas;
• Estimular a ingestão de líquidos;
• Urinar a cada duas ou três horas durante o dia;
• Limpar a região perineal e do meato uretral após cada evacuação;
• Urinar imediatamente após o ato sexual;
• Notificar o médico caso ocorra febre ou persistência dos sintomas.
CISTITE
1. Causas:
• Infecção;
• Estase urinária e obstrução;
• Longos períodos sem
esvaziar a bexiga
• Hipercalcemia;
• Hipercalciúria
UROLITÍASE
Presença de cálculos no sistema urinário.
• Excreção excessiva de ácido
úrico;
• Deficiência de vitamina A;
• Doença intestinal
inflamatória;
• Hereditariedade.
2. Sinais e Sintomas:
• Dependem da localização e da presença de obstrução, infecção 
e edema;
• Dor: desconforto em qualquer ponto ao longo do trajeto urinário;
• Cólica renal: dor aguda, náuseas e vômitos, e região lombar 
extremamente dolorosa;
• Diarreia e desconforto abdominal;
• Hematúria;
• Calafrios, febre e disúria – sinais de infecção.
UROLITÍASE
3. Tratamento e cuidados de enfermagem:
• Os objetivos do tratamento são: determinar o tipo de cálculo,
erradicar o cálculo para evitar a destruição do néfron, controlar a
infecção e aliviar a obstrução;
• Estimular a ingestão de líquidos;
• Dieta pobre em cálcio e fósforo;
• Nos cálculos por ácido úrico, evitar ingestão de mariscos e miúdos;
• Litotripsia;
• Ureteroscopia;
• Cirúrgico.
UROLITÍASE
1. Causas:
• Ocorre principalmente como complicação de uma infecção à
distância, como aquelas causadas por estreptococo beta hemolítico.
Pode ser consequência de outras doenças tipo: escarlatina,
impetigo, caxumba, varicela, hepatite B e AIDS. É uma doença de
jovens.
GLOMERULONEFRITE AGUDA
Doença inflamatória que afeta os glomérulos renais de ambos os rins.
Envolve uma reação antígeno-anticorpo que produz lesão dos capilares
glomerulares. Não é uma infecção do rim, mas o resultado de efeitos
colaterais indesejáveis no mecanismo de defesa
2. Sintomas:
• Surge geralmente uma a duas semanas após a infecção primária
e pode apresentar: palidez, cefaleia, mal estar geral, náuseas,
vômito, edema palpebral e facial, dor nos flancos, oligúria,
urina turva, pode ocorrer ainda hematúria, hipertensão arterial
e febre.
GLOMERULONEFRITE AGUDA
3. Diagnóstico:
• Exame físico e anamnese são importantes devido história de
infecção anterior;
• Oligúria e urina da cor de coca cola;
• Exames de urina: presença de hemácias, leucócitos e proteínas;
• Exames de sangue: pesquisa de antiestreptolisina "O" e anemia
(ASLO).
GLOMERULONEFRITE AGUDA
4. Tratamento:
• Os objetivos do tratamento são: proteger os rins insuficientes a
tratar imediatamente as complicações
• Antibióticos, principalmente a penicilina, se houver suspeita de
infecção estreptocócica residual
• Repouso no leito, enquanto persistirem os sinais e sintomas
(melhora da oligúria);
GLOMERULONEFRITE AGUDA
4. Tratamento:
• Dieta hipoproteica, hipossódica e hipercalórica (reduzir o
catabolismo proteico);
• Balanço hídrico para repor perdas;
• Diuréticos e hipotensores para controlar a hipertensão;
• Diálise: ocasionalmente indicada nos casos de oligúria
acentuada.
GLOMERULONEFRITE AGUDA
5. Complicações:
• Anemia, devido a hematúria;
• Insuficiência cardíaca;
• Hipertensão arterial;
• Evolução para a cronicidade.
GLOMERULONEFRITE AGUDA
1. Causas:
• Glomerulonefrite aguda não curada num período de 1 a 2 anos,
apresentando lesão progressiva do tecido renal.
GLOMERULONEFRITE CRÔNICA
Destruição progressiva do tecido renal, podendo se prolongar por anos,
numa forma clínica latente ou subaguda, apresentando crises de
exacerbação da doença e períodos de melhora e constitui-se uma causa
comum de insuficiência renal crônica.
2. Sinais e Sintomas: Pode permanecer assintomática por longos anos.
• Iniciais: Aumento da pressão arterial, hemorragias retinianas, AVC,
convulsão, epistaxe súbita e intensa, edema periorbital, perda de
peso, crescente irritabilidade, nictúria, cefaleia, distúrbios digestivos,
pigmentação amarelo-acinzentada da pele, mucosas hipocoradas
devido anemia.
• Tardios: Veias cervicais distendidas devido sobrecarga hídrica,
cardiomegalia, e sinais de insuficiência cardíaca congestiva.
GLOMERULONEFRITE CRÔNICA
3. Tratamento e cuidados de enfermagem: é sintomático de acordo
com as complicações.
• Repouso relativo ou absoluto de acordo com as condições do
paciente.
• Dieta: restrição de sódio, potássio e proteínas e aumento de
carboidratos, conforme as condições do paciente;
• Administração de hipotensores, diuréticos e antieméticos;
• Administração de antibióticos caso tenha infecção;
GLOMERULONEFRITE CRÔNICA
3. Tratamento e cuidados de enfermagem: é sintomático de acordo
com as complicações.
• Controle rigoroso da ingestão e eliminação de líquidos (a ingestão
pode ficar restrita até a melhora da diurese);
• Verificar peso diariamente em jejum;
• Diálise.
GLOMERULONEFRITE CRÔNICA
1. Causas:
Pré-renais:
• Hemorragia, desidratação, cirurgia da aorta ou dos vasos renais,
septicemias, tudo levando à insuficiência da circulação renal.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
Perda súbita e quase completa da função renal causada por uma falha da
circulação renal ou por lesão glomerular e tubular.
1. Causas:
Intra-renais:
• Reações à transfusão sanguínea, anemia hemolítica;
• Lesão por esmagamento;
• Exposição a agentes nefrotóxicos: antibióticos; metais como
chumbo e mercúrio; solventes e substâncias químicas como arsênio,
etileno glicol, tetracloreto de carbono e meios de contraste
radiopacos;
• Glomerulonefrite e pielonefrite agudas.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
1. Causas:
Pós-renais:
• Obstrução do trato urinário por cálculo, tumores, hipertrofia
prostática e estenoses.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
2. Fases Clínicas:
• Período de oligúria: volume urinário inferior a 500 ml em 24 horas.
Dura aproximadamente 10 dias.
• Período de diurese: volume urinário crescendo gradualmente,
indicando melhora da filtração glomerular, mas a função renal ainda
não atingiu a normalidade.
• Período de Convalescença: indica melhora da função renal que
pode durar de 3 a 12 meses. Geralmente ocorre uma redução parcial
permanente da função glomerular.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
3. Sinais e Sintomas: São mais evidentes na fase de oligúria.
• Letargia, náuseas, vômitos e diarreia;
• Pele e mucosas desidratadas, respiração pode ter o mesmo odor da
urina;
• SNC: sonolência, cefaleia, abalos musculares, e convulsões.
• Hipercalemia: arritmia cardíaca, parada cardíaca e cãibras
musculares;
• Anemia.INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
4. Tratamento e cuidados de enfermagem: tem por objetivo corrigir as
complicações metabólicas e remover a causa.
• Hemodiálise, diálise peritonial ou hemofiltração, iniciadas para
prevenir complicações causadas pelo acúmulo de potássio no
sangue e outras anormalidades;
• Controle hídrico rigoroso nas 24 horas;
• Peso diário em jejum;
• Repouso.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
4. Tratamento e cuidados de enfermagem:
• Dieta pobre em sódio, potássio e proteínas e rica em carboidratos;
• Administração de diuréticos ou antibióticos se a causa for uma
infecção;
• Cuidados com a pele: massagear proeminências ósseas, mudança
de decúbito, uso de hidratantes devido ao estado de ressecamento
e edema;
• Prevenir infecções utilizando técnicas rigorosamente assépticas para
os procedimentos invasivos e instalação de cateteres (sondas).
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
1. Causas:
• Glomerulonefrite crônica;
• Hipertensão não controlada, que pode ao longo do tempo provocar
lesão glomerular;
• Nefropatia diabética.
É também chamada de doença renal terminal, porque ocorre uma
deterioração progressiva e irreversível da função renal que fatalmente
termina em uremia.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
1. Causas:
• Hidronefrose, devido, geralmente, a processos obstrutivos das vias
urinárias por cálculos, tumores ou defeitos congênitos. Esta
obstrução dificulta o escoamento da urina que tende a retornar ao
rim;
• Lúpus eritematoso sistêmico;
• Agentes tóxicos: chumbo, cádmio, mercúrio e cromo.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
2. Sinais e sintomas: Na maioria dos pacientes, os sinais e sintomas vão
aparecendo lentamente, sem se dar muita atenção para os fatos.
Quando os sintomas mais importantes começam a aparecer, já ocorreu
lesão renal irreversível.
• Fadiga, letargia, cefaleia e fraqueza geral;
• Gastrointestinais: anorexia, náuseas, vômitos e diarreia;
• Palidez de pele e mucosas, edema e prurido;
• Diminuição da saliva, sede, gosto metálico na boca, perda do olfato
e paladar;
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
2. Sinais e sintomas:
• Tendência hemorrágica e confusão mental;
• Respiração tipo Kussmaul, coma e convulsões.
• “Geada urêmica” – substância branca em forma de pó que fica sobre
a pele, composta principalmente pelo excesso de uratos no sangue.
Se o tratamento não for iniciado imediatamente, a morte é rápida.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
3. Diagnóstico:
• Exame físico;
• Exame de sangue: dosagem de Na, K, uréia e creatinina;
• Exame de urina;
• Urografia excretora;
• Tomografia renal.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
4. Tratamento: os objetivos são bloquear a função renal, identificar as
causas, tratar os problemas que são reversíveis.
• Dieta hipoproteica, hipossódica e hipercalórica;
• Restrição hídrica;
• Administração de hipotensores, diuréticos e antieméticos;
• Transfusão sanguínea total ou parcial, para corrigir anemia;
• Administração de ansiolíticos e anticonvulsivantes para controlar as
convulsões;
• Diálise;
• Transplante renal.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC)
4. Cuidados de Enfermagem: os objetivos são bloquear a função renal,
identificar as causas, tratar os problemas que são reversíveis.
• Dar apoio psicológico, pois estes pacientes apresentam dificuldade em
aceitar seu estado patológico irreversível;
• Fazer o balanço hídrico rigoroso;
• Verificar peso diário em jejum;
• Proporcionar repouso, conforto e higiene, mantendo os cuidados com a
pele;
• Orientar sobre a importância da dieta e da restrição hídrica;
• Estar atento para os sinais de complicações neurológicas: delírio e
convulsões.
OBRIGADA!
ALGUMA DÚVIDA?

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