Buscar

Trabalho final linguagem corporal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nome: Marian Costa Mendes dos Santos DRE: 112025350
Disciplina: Linguagem corporal Professora: Michelle Carreirão
Trabalho Final sobre o Seminário: Corpo, raça e etnia.
Introdução
 A disciplina linguagem corporal pode e deve levantar no seu corpo discente uma série de descobertas sobre o corpo, o corpo e seus diversos olhares e principalmente como lidar com esse turbilhão de sensações e emoções formadas pelo corpo somado aos contextos histórico, social e econômico culturais.
 A docente nos propôs realizar um seminário com o tema: corpo, raça e etnia. Desenvolvemos pesquisas e fizemos alguns recortes para melhor direcionar o trabalho. Deste modo ainda buscamos definir o que é raça e etnia, falar sobre cultura e pensar no que isso pode refletir no âmbito escolar. Mas neste documento vou abordar a cultura e o conhecimento no âmbito escolar.
 - O que é currículo?
 Podemos definir currículo de várias formas, para muitos o currículo é uma ordem de disciplinas, uma grade curricular ou o próprio projeto político pedagógico. Na verdade currículo é tudo! Currículo é um discurso que pode ser da escola como um todo ou apenas na em sala de aula, ou ainda podemos levar em consideração que os discursos em sala de aula e da instituição podem diferir. Podemos usar a definição está definição para refletir sobre currículo:
 
À palavra currículo associam-se distintas concepções, que derivam
dos diversos modos de como a educação é concebida historicamente, bem
como das influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em um
dado momento. Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais
contribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:
(a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;
(b) as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos
alunos;
(c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e
sistemas educacionais;
(d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino;
(e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos
e nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da
escolarização. (Moreira e Candau, 2007)
Currículo constitui o saber escolar no que respeito as suas relações do cotidiano e isso é ou não perceptível. Há currículos que existe de forma subliminar este é o currículo oculto que pode contribuir de forma ou negativa quando ligamos com situações em que falamos de raça, gênero, classe social ou sexualidade.		
 O currículo está sendo discutido e moldado no pensar da sala de aula com muitas vertentes sobre cultura. Para Stuart Hall (1997,p.97) que já estudo cultura diz:
 Por bem ou por mal, a cultura é agora um dos elementos mais
dinâmicos – e mais imprevisíveis – da mudança histórica no
novo milênio. Não deve nos surpreender, então, que as lutas pelo
poder sejam, crescentemente, simbólicas e discursivas, ao invés
de tomar, simplesmente, uma forma física e compulsiva, e que as
próprias políticas assumam progressivamente a feição de uma
política cultural. 
 Não podemos deixar de trazer essas reflexões para o nosso cotidiano, o Brasil é um país plural. Temos historicamente uma mistura e saber convencionado. A história traz um discurso sobre como os portugueses descobriram o a nossa terra. Porém se você desempenha o papel de professor e tem em sua sala um índio (ou descendentes), negros e brancos. De certo modo você terá uma tensão sobre o conhecimento nossa história já cria um clima de inferioridade para negros e índios. E isso faz parte do contexto histórico. Como trabalhar isso em sala de aula? 
 
 - Como o currículo pode afetar o conhecimento escolar?
 Ao desenvolver um currículo os fazemos multicultural para que atenda melhor a necessidade de todos os saberes escolares. Temos que pensar no contexto social e econômico para desenvolver-lo. Os negros e os pobres, independente da sua “cor” sofrem com a inferiorização e hierarquias invisíveis que existe no nosso país. A um conceito separatista e elitista que vai refletir diretamente na escola. A escola é o primeiro lugar de socialização do individuo de uma forma mais ampla. Então como o professor vai lidar com todas essas questões?
 - Como o professor deve lidar com as diferentes culturas?
 Na verdade o professor também sofre com esse fluxo, não podemos esquecer que ele é um sujeito social faz parte de um grupo que não sabemos ao certo onde está inserido e de certa forma isso faz com ele tenha uma postura sobre esse dilema escolar. Na verdade não é apenas papel do professor fazer com que essa questão seja parte do cotidiano escolar, deve haver um movimento político e social também. Durante a reflexão pensei em como também naturalizamos situações em nosso cotidiano e como isso reflete na escola. Podemos relembrar que o professor deve buscar uma identidade em sala de aula. Separando o sujeito social e o profissional. Trabalhar com realidades diferentes não ajuda na reflexão podendo torná-la turva, quando temos um conceito sobre determinada situação talvez possamos nos precipitar, o melhor e sempre buscar uma auto vigilância no processo do olhar. Há alguns semestres atrás tive a oportunidade de ouvir alguns relatos de uma professora da escola regular do município do Rio de Janeiro e ela me abriu os olhos quanto a essa postura. Você pode achar que o aluno não está prestando atenção, que está descuidado, que não tem material dizia ela. Mas quando descobri que ele as vezes não tinha o que comer em casa e que a escola tinha um papel não só de escolarização para ele. Pude entender qual o sentido de estar ali e continuar tentando. 
 - Considerações finais
 Como falar de cultura afinal na escola. Existe um preconceito entre raças, gêneros e poder econômico em nosso país, não podem negar. Não podemos negar também que isso pode ocorrer dos dois lados. Tanto do branco com negro, do negro com o branco, ou de ambos com os pobres e vice e versa. O fato de ser branca, estudar em escola pública fazia com que meus amigos ficassem curiosos, você não é rica? – diziam.
 Ora só porque sou branca tenho que ser rica? Minha mãe era merendeira da escola, apesar de ser branca sua família é miscigenada tenho tios que são negros. Isso nunca foi um problema, até que um deles foi me buscar na escola certa vez e não deixaram que ele me levasse apesar da minha mãe ter autorizado, afinal meu tio não “parecia” comigo.
 Além do preconceito temos estereótipos na nossa sociedade, como trazemos durante o seminário em que trouxemos o caso do jogador de futebol que diz que apenas os homens e os negros são os “bons de bola”. Ou ainda, sobre a introdução das bonecas pretas (digo pretas em função da cor da borracha usada no material da boneca). Na inserção da cultura afro e indígena no contexto escolar. Já que temos um vislumbre que ela existe no âmbito escolar no dia da consciência negra (20 de Novembro) ou sobre as comemorações no dia do índio em 19 de abril.
 Por fim, acredito que isso tudo me leva a crer que o Brasil ainda precisa constituir uma identidade cultural não sobre o contexto histórico e sim reescrevendo sua história.
Bibliografia:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf acesso em 16/1
http://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/curriculo-no-contexto-escolar.htm acesso em 19/1
Textos de base enviados pela professora.

Outros materiais