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LAUDOS-E-PARECERES

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Prévia do material em texto

Laudos 
e Pareceres 
 
 02 
 
 
1. Introdução 4 
 
2. Processo da Perícia Judicial 9 
Nomeação e Preparativos - O Juiz Escolhe o Perito 10 
Execução de Diligencia 10 
 
3. Tipos de Laudos Técnicos Contábeis 14 
 
4. Parecer Pericial 19 
Características 19 
Estrutura do Parecer Pericial Contábil 20 
Itens Obrigatórios 20 
Esclarecimentos Adicionais 20 
Objetivos 21 
 
5. Laudo Técnico 26 
 
6. Referências Bibliográficas 35 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
LAUDOS E PARECERES 
1. Introdução 
 
 
Fonte: Veja Abril1 
 
ote que o perito judicial é um 
auxiliar da justiça, assim como 
com o escrivão ou o diretor de secre-
taria e o oficial de justiça, como está 
apurado no Código de Processo Civil 
- CPC, lei que regulamenta a direção 
dos processos do campo cível e nor-
teia determinados casos da Justiça 
do Trabalho. A seriedade do perito 
habita no aspecto em que a justiça o 
chamar, na maneira de ad hoc (se for 
esfera criminal) e perito judicial – 
expert (na esfera civil) para utilizar 
todo o seu conhecimento, técnica e a 
ciência nos processos. 
Quando operamos na comuni-
dade como peritos judiciais, perma-
necemos expostos em uma condição 
 
1 Retirado em http://veja.abril.com.br 
de vitrine. Os indivíduos nos conhe-
cem por meio da justiça e terminam 
nos contratando em serviços extra-
judiciais, na categoria de profissio-
nais liberais (Assistentes técnicos). 
O fato de o perito judicial possui 
uma fé pública aconselha o expert. 
Ele além disso, amealha serviços 
para a sua empresa, no episódio de 
possuir uma. 
 
“A fundamentação legal da pe-
rícia judicial está disposta nos 
artigos 464 a 480 do Código de 
Processo Civil. Segundo as nor-
mas, perito é o profissional ad 
hoc nomeado pelo juízo com co-
nhecimento técnico ou cientí-
fico, o qual não possui qualquer 
N 
 
 
5 
LAUDOS E PARECERES 
vínculo empregatício com o res-
pectivo Tribunal do Estado em 
que se encontra cadastrado, 
justamente porque é designado 
apenas para aquele ato. É, por-
tanto, auxiliar do juízo que não 
deve ter interesse no processo, 
pois está ali para esclarecer os 
fatos. [...] O perito é pessoa 
isenta e não interessada no pro-
cesso, ou seja, ele presta serviço 
para o juízo visando elucidar o 
objeto da perícia. [...] salienta-
se que a perícia judicial será de-
terminada na decisão de sanea-
mento, momento em que se es-
tabelece a organização do pro-
cesso, razão pela qual havendo 
necessidade de um perito, o juiz 
aproveita esta ocasião para no-
mear um expert. Ressalta-se 
que, as partes devem ser inti-
madas para saber a data e o lo-
cal da perícia, sob pena de nuli-
dade em havendo prejuízo a 
uma das partes. Significa dizer 
que, se a parte perder a perícia 
por não ter sido intimada, a pe-
rícia deve ser realizada de no-
vo.” (PRADO, 2019). 
 
Desse modo, podemos ver que 
a perícia judicial é importante para 
se averiguar os fatos. E neste caso faz 
se necessário um perito que tenha 
uma formação sobre a área a ser pe-
riciada. 
 
Art. 156 - CPC 
O juiz será assistido por perito 
quando a prova do fato depen-
der de conhecimento técnico ou 
científico. § 1º Os peritos serão 
nomeados entre os profissio-
nais legalmente habilitados e os 
órgãos técnicos ou científicos 
devidamente inscritos em ca- 
 
dastro mantido pelo tribunal ao 
qual o juiz está vinculado. [...] 
(BRASIL, 2015). 
 
O novo CPC que entrou em vi-
gor no ano de 2016 através da Lei 
13.105/15 que traz em seu texto al-
gumas mudanças na legislação que 
rege o trabalho do Perito Judicial e 
do Assistente Técnico. Assim, como 
a definição de "Auxiliar da justiça" 
quando se trata da figura do Perito. 
 
CAPÍTULO III 
DOS AUXILIARES DA JUS-
TIÇA 
Art. 149 São auxiliares da Jus-
tiça, além de outros cujas atri-
buições sejam determinadas 
pelas normas de organização 
judiciária, o escrivão, o chefe de 
secretaria, o oficial de justiça, o 
perito, o depositário, o admi-
nistrador, o intérprete, o tradu-
tor, o mediador, o conciliador 
judicial, o partidor, o distribui-
dor, o contabilista e o regulador 
de avarias. 
Art. 156 O juiz será assistido por 
perito quando a prova do fato 
depender de conhecimento téc-
nico ou científico. 
§ 1o Os peritos serão nomeados 
entre os profissionais legalmen-
te habilitados e os órgãos técni-
cos ou científicos devidamente 
inscritos em cadastro mantido 
pelo tribunal ao qual o juiz está 
vinculado. 
[...] 
Art. 157 O perito tem o dever de 
cumprir o ofício no prazo que 
lhe designar o juiz, empregando 
toda sua diligência, podendo 
escusar-se do encargo alegando 
motivo legítimo. 
 
 
6 
LAUDOS E PARECERES 
[...] 
Art. 158 O perito que, por dolo 
ou culpa, prestar informações 
inverídicas responderá pelos 
prejuízos que causar à parte e 
ficará inabilitado para atuar em 
outras perícias no prazo de 2 
(dois) a 5 (cinco) anos, inde-
pendentemente das demais 
sanções previstas em lei, de-
vendo o juiz comunicar o fato 
ao respectivo órgão de classe 
para adoção das medidas que 
entender cabíveis. 
[...] 
Seção X 
Da Prova Pericial 
Art. 464 A prova pericial con-
siste em exame, vistoria ou ava-
liação. 
§ 1o O juiz indeferirá a perícia 
quando: 
I - a prova do fato não depender 
de conhecimento especial de 
técnico; 
II - for desnecessária em vista 
de outras provas produzidas; 
III - a verificação for impraticá-
vel. 
§ 2o De ofício ou a requerimen-
to das partes, o juiz poderá, em 
substituição à perícia, determi-
nar a produção de prova técnica 
simplificada, quando o ponto 
controvertido for de menor 
complexidade. 
§ 3o A prova técnica simplifica-
da consistirá apenas na inquiri-
ção de especialista, pelo juiz, 
sobre ponto controvertido da 
causa que demande especial co-
nhecimento científico ou téc-
nico. 
§ 4o Durante a arguição, o espe-
cialista, que deverá ter forma-
ção acadêmica específica na 
área objeto de seu depoimento, 
poderá valer-se de qualquer re-
curso tecnológico de transmis-
são de sons e imagens com o 
fim de esclarecer os pontos con-
trovertidos da causa. 
Art. 466 O perito cumprirá es-
crupulosamente o encargo que 
lhe foi cometido, independente-
mente de termo de compro-
misso. 
§ 1o Os assistentes técnicos são 
de confiança da parte e não es-
tão sujeitos a impedimento ou 
suspeição. 
§ 2o O perito deve assegurar aos 
assistentes das partes o acesso e 
o acompanhamento das dili-
gências e dos exames que reali-
zar, com prévia comunicação, 
comprovada nos autos, com an-
tecedência mínima de 5 (cinco) 
dias. 
Art. 469 As partes poderão 
apresentar quesitos suplemen-
tares durante a diligência, que 
poderão ser respondidos pelo 
perito previamente ou na audi-
ência de instrução e julgamen-
to. 
Parágrafo único. O escrivão da-
rá à parte contrária ciência da 
juntada dos quesitos aos autos. 
Art. 471 As partes podem, de co-
mum acordo, escolher o perito, 
indicando-o mediante requeri-
mento, desde que: 
I - sejam plenamente capazes; 
II - a causa possa ser resolvida 
por autocomposição. 
§ 1o As partes, ao escolher o pe-
rito, já devem indicar os respec-
tivos assistentes técnicos para 
acompanhar a realização da pe-
rícia, que se realizará em data e 
local previamente anunciados. 
§ 2o O perito e os assistentes 
técnicos devem entregar, res-
pectivamente, laudo e parece-
res em prazo fixado pelo juiz. 
§ 3o A perícia consensual subs-
titui, para todos os efeitos, a 
que seria realizada por perito 
nomeado pelo juiz. 
 
 
7 
LAUDOS E PARECERES 
Art. 472 O juiz poderá dispen-
sar prova pericial quando as 
partes, na inicial e na contesta-
ção, apresentarem, sobre as 
questões de fato, pareceres téc-
nicos ou documentos elucidati-
vos que considerar suficientes. 
Art. 473 O laudo pericial deverá 
conter: 
I - a exposição do objeto da pe-
rícia; 
II - a análise técnica ou cientí-
fica realizada pelo perito; 
III - a indicação do método uti-
lizado, esclarecendo-o e de-
monstrando ser predominante-
mente aceito pelos especialistas 
da área doconhecimento da 
qual se originou; 
IV - resposta conclusiva a todos 
os quesitos apresentados pelo 
juiz, pelas partes e pelo órgão 
do Ministério Público. 
§ 1o No laudo, o perito deve 
apresentar sua fundamentação 
em linguagem simples e com 
coerência lógica, indicando co-
mo alcançou suas conclusões. 
§ 2o É vedado ao perito ultra-
passar os limites de sua desig-
nação, bem como emitir opi- 
niões pessoais que excedam o 
exame técnico ou científico do 
objeto da perícia. 
§ 3o Para o desempenho de sua 
função, o perito e os assistentes 
técnicos podem valer-se de to-
dos os meios necessários, ou-
vindo testemunhas, obtendo in-
formações, solicitando docu-
mentos que estejam em poder 
da parte, de terceiros ou em re-
partições públicas, bem como 
instruir o laudo com planilhas, 
mapas, plantas, desenhos, foto-
grafias ou outros elementos ne-
cessários ao esclarecimento do 
objeto da perícia. 
Art. 475 Tratando-se de perícia 
complexa que abranja mais de 
uma área de conhecimento es-
pecializado, o juiz poderá no-
mear mais de um perito, e a 
parte, indicar mais de um assis-
tente técnico. 
 
Como podemos ver a nova lei 
estabelece a importância da Perícia 
ou da Assistência técnica durante o 
processo. Ainda, nos artigos 145, 146 
e 148 não citados no texto podem ser 
consultados posteriormente, acar-
reta mais responsabilidade ao traba-
lho do perito, por conta disso, o nos-
so trabalho deve ser feito de modo 
diligente e eficaz. 
 
 
Fonte: Lavor perícias 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
LAUDOS E PARECERES 
2. Processo da Perícia Judicial 
 
 
Fonte: Mega Jurídico2 
 
Perícia Civil representa a perí-
cia realizada dentro dos proce-
dimentos processuais do poder judi-
ciário, por determinação, requeri-
mento ou necessidade de seus agen-
tes ativos e se desenvolve ou se pro-
cessa segundo regras legais específi-
cas. Ela se motiva pelo fato de o juiz 
depender do conhecimento técnico 
ou especializado de um profissional 
para poder decidir. Essas perícias 
podem ser: 
 Oficiais: determinadas pelo 
juiz, sem requerimento das 
partes; 
 
2 Retirado em http://megajuridico.com.br 
 Requeridas: determinadas pe-
lo juiz, com requerimento das 
partes; 
 Necessárias: quando a lei ou a 
natureza do fato impõe sua re-
alização; 
 Facultativas: o juiz determina 
se houver conveniência; 
 Perícias de presente: realiza-
das no curso do processo; 
 Perícias do futuro: são as cau-
telares preparatórias da ação 
principal. Visam perpetuar fa-
tos que podem desaparecer 
com o tempo. 
 
A 
 
 10 
LAUDOS E PARECERES 
As Perícias podem ser requeri-
das pelas partes ou determinadas 
pelo próprio juiz. Em qualquer dos 
casos, o juiz, ao determinar a perícia, 
nomeia o perito do juízo e as partes 
indicam seus assistentes técnicos 
(opcionalmente). Às vezes, uma das 
partes, ou ambas, deixa de indicar 
assistentes, declarando que se “lou-
va” no perito do juízo. 
 
Nomeação e Preparativos - 
O Juiz Escolhe o Perito 
 
Art. 156. O juiz será assistido 
por perito quando a prova do 
fato depender de conhecimento 
técnico ou científico. 
(...) 
§ 1o Os peritos serão nomeados 
entre os profissionais legalmen-
te habilitados e os órgãos técni-
cos ou científicos, devidamente 
inscritos em cadastro mantido 
pelo tribunal ao qual o juiz está 
vinculado (...) 
§ 5o Na localidade onde não 
houver inscrito no cadastro dis-
ponibilizado pelo tribunal, a 
nomeação do perito é de livre 
escolha pelo juiz e deverá recair 
sobre profissional ou órgão téc-
nico ou científico comprovada-
mente detentor do conheci-
mento necessário à realização 
da perícia. 
 
No processo criminal, a ausên-
cia do perito sem justa causa autori-
za a determinar sua condição. 
 
Código de Processo Penal - DE-
CRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE 
OUTUBRO DE 1941. 
Art. 275. O perito, ainda quan-
do não oficial, estará sujeito à 
disciplina judiciária. 
Art. 278. No caso de não com-
parecimento do perito, sem jus-
ta causa, a autoridade poderá 
determinar a sua condução. 
A condução não é uma pena e 
sim um ato legitimo de forca 
para que o conhecimento do pe-
rito ou testemunha possa servir 
à pesquisa dos fatos. 
CPC - Lei nº 5.869 de 11 de Ja-
neiro de 1973 
Institui o Código de Processo 
Civil. 
Art. 427. O juiz poderá dispen-
sar prova pericial quando as 
partes, na inicial e na contesta-
ção, apresentarem sobre as 
questões de fato pareceres téc-
nicos ou documentos elucidati-
vos que considerar suficientes. 
(Redação dada pela Lei nº 8. 
455, de 24.8.1992) 
 
A pena para o perito é substi-
tuição compulsória pelo juiz. 
 
Execução de Diligencia 
 
Lei 5.869 de 11 de janeiro de 
1973. 
Art. 432. Se o perito, por motivo 
justificado, não puder apresen-
tar o laudo dentro do prazo, o 
juiz conceder-lhe-á, por uma 
vez, prorrogação, segundo o seu 
prudente arbítrio. 
Parágrafo único. O prazo para 
os assistentes técnicos será o 
mesmo do perito. 
(Revogado pela Lei nº 8.455, de 
24.8.1992) 
Art. 433. O perito apresentará o 
laudo em cartório, no prazo fi-
xado pelo juiz, pelo menos 20 
(vinte) dias antes da audiência 
 
 11 
LAUDOS E PARECERES 
de instrução e julgamento. (Re-
dação dada pela Lei nº 8.455, 
de 24.8.1992) 
Parágrafo único. Os assistentes 
técnicos oferecerão seus pare-
ceres no prazo comum de 10 
(dez) dias, após intimadas as 
partes da apresentação do lau-
do. (Redação dada pela Lei nº 
10.358, de 27.12.2001). 
 
Os agentes periciais não estão 
incluídos pela lei a lista escrita dos 
que podem receber autos fora do 
cartório. 
Então se o perito é do juízo a 
seguinte ordem é pleiteada: 
1. Ocorre a nomeação do perito 
pelo Juiz; 
2. O perito faz sua petição de 
aceite e suas propostas de honorá-
rios; 
3. As partes aceitam ou não; 
4. O Juiz deferi o acordo de ho-
norários do perito, caso seja Justiça 
paga e não gratuita, o valor dos ho-
norários deverá ser depositado no 
banco da vara civil; 
5. As partes fazem indicações dos 
assistentes técnicos e quesitações; 
6. O perito marcará as diligên-
cias e recolhimentos dos documen-
tos necessários para produzir o lau-
do, nesta parte contempla exames 
laboratoriais, visitações, entrevistas, 
etc. O que for necessário para o peri-
to produzir o laudo. 
 
De acordo com o seguinte ar-
tigo do novo CPC: 
Art. 429. Para o desempenho de 
sua função, podem o perito e os 
assistentes técnicos utilizar-se 
de todos os meios necessários, 
ouvindo testemunhas, obtendo 
informações, solicitando docu-
mentos que estejam em poder 
de parte ou em repartições pú-
blicas, bem como instruir o lau-
do com plantas, desenhos, foto-
grafias e outras quaisquer pe-
ças. 
 
7. Conforme o período de tempo 
estabelecido pelo Juiz, contando a 
partir da data da diligencias, o Perito 
deverá confeccionar o laudo e proto-
colar no Pje, ou fisicamente se ne-
cessário. 
 
Há perícias de diversas moda-
lidades, de acordo com as necessida-
des processuais. As principais, no 
entanto, são: 
 Nas varas cíveis: prestação de 
contas, avaliações patrimoni-
ais, litígios entre sócios, inde-
nizações, avaliações de fundos 
de comércio, renovatórios de 
locações e outras; 
 Nas varas criminais: fraudes e 
vícios contábeis, adulterações 
de lançamentos e registros, 
desfalques e alcances, apropri-
ações indébitas e outras; 
 Nas varas de família: avaliação 
de pensões alimentícias, avali-
ações patrimoniais e outras; 
 Nas varas de órfãos e suces-
sões: apuração de haveres, 
prestação de contas de inven-
tariantes e outras; 
 
 12 
LAUDOS E PARECERES 
 Na justiça do trabalho: indeni-
zações de diversas modalida-
des, litígios entre empregado-
res e empregados de diversas 
espécies; 
 No tribunal marítimo: avarias 
simples e grossas, sinistros em 
geral; 
 Nas varas de falências e con-
cordatas: perícias falimenta-
res em geral. 
 
Por fim, tanto na Tribunal de 
Justiças dos Estados, Tribunal de 
Justiça trabalhista e Tribunal de 
Justiça Federal,os modus operandi 
será o mesmo. Divergindo somente 
da esfera criminal. 
Onde as perícias serão realiza-
das pelos peritos criminais oficiais, 
pertencente as Policias Civis ou as 
Policias técnicas cientificas estadu-
ais, assim como do Distritos federal, 
salvo se os casos pertencentes a Po-
lícia federal. Ainda, vale ressaltar 
que na esfera criminal, caso não haja 
um perito oficial, o magistrado po-
derá nomear dois peritos Ad hoc’s, 
isto de acordo com o CPP - Código 
de Processo Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
LAUDOS E PARECERES 
3. Tipos de Laudos Técnicos Contábeis 
 
 
Fonte: Linkedin3 
 
ote que, assim como, o laudo, o 
parecer são relatórios escritos 
e técnicos, produto depois de um 
trabalho realizado. O laudo é um re-
latório da pericial desenvolvido, no 
qual o perito do juízo proporciona ao 
juiz que o nomeou; é o comunicado 
do perito nomeado pelo juiz a res-
peito do assunto objeto da perícia 
que realizou, ou mesmo, é o relatório 
que concretiza o trabalho pericial 
desenvolvido pelo perito-contador 
nomeado. 
 
 
3 Retirado em https://ae.linkedin.com/ 
O PARECER é o relato que ex-
pressa a opinião do(s) assisten-
te(s) técnico(s) sobre o Laudo 
Pericial que o perito do juízo 
apresentou; é a opinião clara e 
objetiva de um expert sobre de-
terminada matéria, ou ainda, é 
um relatório no qual o(s) assis-
tente(s) técnico(s) emite(m) 
uma opinião, clara e objetiva, 
sobre a matéria nele indicada. 
Portanto, enquanto no laudo 
pericial o perito do juízo relata 
o trabalho pericial desenvolvi-
do o parecer pericial é a opinião 
do(s) assistente(s) técnico(s) a 
respeito do Laudo Pericial. Sa-
N 
 
 15 
LAUDOS E PARECERES 
liente-se que ambos os docu-
mentos estão respaldados no 
art.433 e § único do CPC [Có-
digo de Processo Civil]. Geral-
mente o prazo fixado pelo juiz 
para o perito nomeado apresen-
tar o laudo pericial é de trinta e 
dias e de dez dias para o(s) as-
sistente(s) técnico(s) oferecer 
(em) um parecer pericial (PAS-
TORI, 2003). 
 
Note que a estrutura de um 
laudo pericial, deve conter as se-
guintes informações: 
 Identificação; 
 Apresentação; 
 O Objeto da perícia; 
 A Metodologia desenvolvida 
no trabalho pericial; 
 Respostas aos quesitos; 
 Conclusão/Encerramento e; 
 Os Anexos. 
 
PASTORI (2003) recomenda 
que: 
 Na Identificação traz o órgão 
judicial (Justiça Estadual; Fe-
deral ou do Trabalho), a vara, 
o nº do processo, o nome das 
partes e dos seus respectivos 
patronos e um sumário do 
Laudo; 
 Na Apresentação vem o nome 
do perito-contador nomeado, 
o nº do seu CRC e as formali-
dades de estilo; 
 O Objeto da perícia traz a situ-
ação, a coisa ou o fato que foi 
periciado, que motivou o defe-
rimento da perícia; 
 O Objetivo indica o que a perí-
cia deseja provar, constatar ou 
demonstrar dentro do alcance 
do seu Objeto; 
 Na Metodologia relata-se os 
exames feitos, as diligências e 
vistorias realizadas, as indaga-
ções elaboradas, dentre outros 
procedimentos; 
 Nas Respostas aos quesitos 
elaborados pelo juízo e pelas 
partes o perito nomeado deve 
fazer uso de uma linguagem 
clara, com objetividade, conci-
são, exatidão e rigor tecnoló-
gico; 
 Em sua Conclusão ou Encerra-
mento o perito faz uma síntese 
da conclusão a que chegou a 
perícia, emitir sua opinião téc-
nica de forma simples e tam-
bém com objetividade, ou seja, 
uma exposição formal de estar 
encerrando o trabalho pericial 
contábil, entretanto, admitir 
possíveis complementações ou 
esclarecimentos que se fize-
rem necessários, e ainda com o 
número de páginas do Laudo, 
de anexos, local, data, nome e 
assinatura, nº do CRC, e-mail, 
telefone e função no processo 
(perito do juízo); 
 Anexos são os documentos 
(demonstrações contábeis, 
atas de reuniões, planilhas, 
termo de diligência, declara-
ções, fotos, etc) que serviram 
de base para o trabalho peri-
cial e que o expert os considera 
como indispensáveis para ilus-
trar e tornar o Laudo Pericial 
mais bem entendido. 
 
 
 16 
LAUDOS E PARECERES 
Dessa forma, em meio aos mo-
delos de laudo pericial podemos 
mencionar: 
 O Judicial, que se propõe a au-
xiliar a decisão do juiz; 
 O Complementar é um tipo de 
Laudo que visa completar o 
Laudo Pericial Judicial primi-
tivo considerado escasso, sem 
clareza ou excluso por uma ou 
pelas duas as partes; 
 O Insuficiente é aquele que 
não elucida tudo ou não con-
tenta a uma das partes e pode 
tentar outra perícia ou um a 
realização de Laudo Comple-
mentar; 
 O Coletivo é o realizado por 
um grupo de peritos, a título 
de exemplo, o de avaliação de-
terminado no art.8º) da Lei 
das S/A, 6.404/76, na avalia-
ção de bens e propriedades. 
Também, muito comum em 
pericias ambientais, em que se 
exige experts de várias áreas 
de conhecimento. 
 O Arbitral que traz o resultado 
do trabalho do árbitro após 
um procedimento arbitral, 
conforme artigos 24 e 26 da 
Lei de Arbitragem, 9.307/96. 
 
Já o parecer pericial ainda 
possui os seguintes itens mostrados 
a seguir: 
I. Resumo do Laudo Pericial 
Contábil; 
II. Comentários Técnicos; 
III. Opinião Técnica; 
IV. Encerramento e; 
V. Anexos/Documentos. 
 
No Resumo do Laudo Pericial 
Contábil faz-se um relato su-
cinto do desenvolvimento do 
trabalho pericial desenvolvido 
pelo perito nomeado com des-
taque para algum evento o fato 
realçado no Laudo; nos Comen-
tários Técnicos tem-se o relato 
dos aspectos técnicos mais rele-
vantes que o Laudo contenha 
tanto na metodologia, nos seus 
anexos quanto nas respostas 
aos quesitos e com indicações 
de equívocos ou falhas cometi-
das pelo do perito do juízo; ago-
ra emite-se uma Opinião Téc-
nica a respeito do laudo pericial 
contábil, ou seja, chega-se ao 
cerne do PARECER pericial 
contábil oferecendo uma das 
seguintes modalidades de opi-
nião: Concordante, Parcial-
mente Concordante ou Discor-
dante. E, aqui também é de 
bom alvitre que o assistente téc-
nico reúna nos Anexos os docu-
mentos (demonstrações contá-
beis, atas de reuniões, plani-
lhas, termo de diligência, decla-
rações, fotos, etc) que funda-
mentam sua opinião expressa 
no parecer e que os considera 
como indispensáveis para ilus-
trar e tornar o Parecer Pericial 
mais bem entendido (PASTO-
RI, 2003). 
 
Entre os modelos de parecer 
pericial, Pastori (2003) nos indica 
que: 
 Judicial que pode instruir a 
exordial (inicial) da ação a ser 
proposta pela parte autora; 
pode ser para a exposição de 
razões a fim de contestar ação 
 
 17 
LAUDOS E PARECERES 
judicial que o réu esteja so-
frendo enfim é aquele que aqui 
estamos considerando: a opi-
nião técnica do perito-conta-
dor-assistente (assistente-téc-
nico), a respeito do laudo peri-
cial contábil elaborado pelo 
perito-contador (perito nome-
ado pelo juiz) 
 A Extrajudicial opinião funda-
mentada sobre determinado 
assunto contábil ou a opinião 
para quem necessite dele para 
a realização de algum negócio 
(PASTORI, 2003). 
 
Por fim, vale ressaltar que te-
mos o Parecer de Auditoria que ain-
da é uma opinião, somente reque-
rida por um auditor independente 
que será realizado com base nas De-
monstrações Contábeis (Financei-
ras) do instituto por ele auditada. 
 
18 
 
 
 
 19 
LAUDOS E PARECERES 
4. Parecer Pericial 
 
 
Fonte: Aprimora Brasil4 
 
ote que a opção por exibir Pa-
recer Pericial Contábil a parte 
do Laudo Pericial é de particular 
responsabilidade do perito conta-
dor assistente, aceita em contíguo 
com a parte que o contratou como 
assistente técnico do processo, não 
necessitando entender o perito-con-
tador que essa atitude constitua di-
famação ao trabalho feito ou ao pro-
fissional que o apresentou. 
 
O perito-contador assistente 
emitirá parecer pericial contá-
bil em separado que assim en-
tender cabível, tendo em vista a 
comprovação, de forma técnica, 
das teses levantadas pela parte 
que o contratou.Tambémemiti-
rá parecer pericial contábil em 
 
4 Retirado em htttp://aprimorabrasil.com 
separado que, uma vez analisa-
das as conclusões trazidas pelo 
laudo pericial contábil, não 
concordar total ou parcialmen-
te com elas ou discordar da for-
ma como foram transmitidos os 
procedimentos utilizados para 
fundamentá-lo (PORTAL DA 
AUDITÓRIA, s/d). 
 
Características 
 
Note que o Parecer Pericial 
Contábil necessita ser relatório es-
crito, cujo o perito-contador assis-
tente carece visualizar, de maneira a 
abrangente, a substância da perícia e 
particularizar os fatores e as minu-
dências que submerjam a demanda. 
Então, sempre que o parecer contá-
N 
 
 20 
LAUDOS E PARECERES 
bil for antagônico às disposições do 
laudo o perito-contador assistente 
necessita fundamentar seus apareci-
mentos. 
Logo, o perito-contador assis-
tente precisa registrar no Parecer 
Pericial Contábil as pesquisas, os 
estudos, as diligências (neste caso, 
as diligências realizadas pelos Peri-
tos judiciais nomeados pelo juiz). ou 
as investigações de elementos de 
provas imprescindíveis para a con-
clusão dos seus trabalhos. O papel 
do assistente técnico é acompanhar 
os serviços do perito oficial do pro-
cesso. 
 
Estrutura do Parecer Pericial 
Contábil 
 
Note que alguns pontos devem 
ser levados em consideração: 
Omissão de Fatos: o perito-con-
tador assistente, ao efetuar suas ma-
nifestações no Parecer Pericial Con-
tábil, não pode omitir nenhum fato 
relevante encontrado no decorrer de 
suas pesquisas ou diligências. 
Emissão de Opinião: ao concluir 
o Parecer Pericial Contábil, não deve 
o perito-contador assistente emitir 
qualquer opinião pessoal a respeito 
das respostas oferecidas aos ques-
tionamentos, bem como na conclu-
são dos trabalhos, que contrarie o 
Código de Ética do Contabilista 
(PORTAL DA AUDITÓRIA, s/d). 
Itens Obrigatórios 
 
Logo, o Parecer Pericial Contá-
bil necessita conter, por base, os se-
guintes itens: 
 Identificação do processo e 
das partes; 
 Síntese do objeto da perícia; 
 Metodologia adotada para os 
trabalhos periciais; 
 Identificação das diligências 
realizadas; 
 Transcrição dos quesitos, no 
todo ou naqueles em discor-
dância; 
 Respostas aos quesitos; 
 Conclusão; 
 Identificação do perito-conta-
dor assistente nos termos do 
item 13.5.3 dessa Norma; e 
 Outras informações, a critério 
do perito-contador assistente, 
entendida como importantes 
para melhor esclarecer ou 
apresentar o Parecer Pericial 
Contábil (PORTAL DA AUDI-
TÓRIA, s/d). 
 
Esclarecimentos Adicionais 
 
Assim, na conclusão o Perito-
contador assistente necessita, na 
terminação do Parecer Pericial Con-
tábil, analisar as seguintes formas: 
 A conclusão com quantificação 
de valores é viável em casos 
de: apuração de haveres, liqui-
dação de sentença, inclusive 
em processos trabalhistas, dis- 
 
 
 21 
LAUDOS E PARECERES 
solução societária, avaliação 
patrimonial, entre outros. 
 A conclusão pode, ainda, re-
portar-se às respostas apre-
sentadas nos quesitos. 
 A conclusão pode ser, simples-
mente, elucidativa quanto ao 
objeto da perícia, não envol-
vendo, necessariamente, 
quantificação de valores 
(PORTAL DA AUDITÓRIA, 
s/d). 
 
Objetivos 
 
Vale ressaltar que o Parecer 
Pericial Contábil, na esfera judicial, 
serve para auxiliar o juiz e as partes, 
assim como para avaliar de a 
maneira técnica e científica do laudo 
pericial contábil. Assim, o Parecer 
Pericial Contábil, na esfera extra-
judicial, enquadra para subsidiar as 
partes nas suas decisões para se 
chegar a um acordo. Ainda, o Pare-
cer Pericial Contábil, na esfera arbi-
tral, enquadra para auxiliar o árbitro 
e as partes nas suas decisões para se 
chegar a um acordo. 
Assim, as normas para escre-
ver um Parecer Pericial Contábil 
estão disciplinadas pela NBC T 13.7. 
 
RESOLUÇÃO CFC 985/2003 
APROVA A NBC T 13.7 PA-
RECER PERICIAL CONTÁBIL 
O CONSELHO FEDERAL DE 
CONTABILIDADE, no exercí-
cio de suas atribuições legais e 
regimentais, CONSIDERANDO 
que os Princípios Fundamen-
tais de Contabilidade, estabele-
cidos mediante as Resoluções 
CFC nº 750/93, nº 774/94 e nº 
900/01, bem como as Normas 
Brasileiras de Contabilidade e 
suas Interpretações Técnicas 
constituem corpo de doutrina 
contábil que estabelece regras 
de procedimentos técnicos a 
serem observadas por ocasião 
da realização de trabalhos; 
CONSIDERANDO que a cons-
tante evolução e a crescente 
importância da perícia exigem 
atualização e aprimoramento 
das normas endereçadas à sua 
regência para manter perma-
nente justaposição e ajusta-
mento entre o trabalho a ser 
realizado e o modo ou processo 
dessa realização; 
CONSIDERANDO que a forma 
adotada para fazer uso de tra-
balhos de instituições com as 
quais o Conselho Federal de 
Contabilidade mantém relações 
regulares e oficiais está de acor-
do com as diretrizes constantes 
dessas relações; 
CONSIDERANDO que o Grupo 
de Estudo sobre Perícia Contá-
bil e o Grupo de Trabalho ins-
tituído pelo Conselho Federal 
de Contabilidade em conjunto 
com o Instituto dos Auditores 
Independentes do Brasil (Ibra-
con), atendendo ao disposto no 
art. 3º da Resolução CFC nº 
751, de 29 de dezembro de 1993, 
que recebeu nova redação pela 
Resolução CFC nº 980, de 24 de 
outubro de 2003, elaborou a 
NBC T 13.7. Parecer Pericial 
Contábil; 
CONSIDERANDO que por se 
tratar de atribuição que, para 
adequado desempenho, deve 
ser empreendida pelo Conselho 
Federal de Contabilidade em 
regime de franca, real e aberta 
 
 22 
LAUDOS E PARECERES 
cooperação com o Banco Cen-
tral do Brasil, a Comissão de 
Valores Mobiliários, o Instituto 
Nacional de Seguro Social, o 
Ministério da Educação, a Se-
cretaria Federal de Controle, a 
Secretaria da Receita Federal, a 
Secretaria do Tesouro Nacional 
e a Superintendência de Segu-
ros Privados; 
CONSIDERANDO a decisão da 
Câmara Técnica no Relatório 
nº 53/03, de 20 de novembro 
de 2003, aprovada pelo Plená-
rio deste Conselho Federal de 
Contabilidade, em 21 de no-
vembro de 2003, resolve: 
Art. 1º Aprovar a Interpretação 
Técnica NBC T 13.7. Parecer 
Pericial Contábil. 
Art. 2º Para a execução de Pa-
recer Pericial Contábil até 31 de 
dezembro de 2003, devem ser 
aplicadas as regras sobre Pare-
cer Pericial Contábil, definidas 
no item 13.6 da NBC T 13. Da 
Perícia Contábil. 
Art. 3º Esta resolução produzi-
rá seus efeitos a partir de 1º de 
janeiro de 2004, data em que 
ficará revogado o item 13.6 da 
NBC T 13. Da Perícia Contá-
bil.Ata CFC nº 850 Procs. CFC 
nºs 40/03 e 42/03. 
NORMA BRASILEIRA DE 
CONTABILIDADE NBC T 13.7. 
PARECER PERICIAL CONTÁ-
BIL. Esta norma objetiva esta-
belecer o conceito, a estrutura e 
os procedimentos para elabora-
ção e apresentação do Parecer 
Pericial Contábil. 
13.7.1. CONSIDERAÇÕES GE-
RAIS 
13.7.1.1. O Decreto-Lei nº 9. 
295/46 determina que Parecer 
em matéria contábil somente 
seja elaborado por contador 
habilitado e devidamente regis- 
 
trado em Conselho de Conta-
bilidade. 
13.7.1.2. O Parecer Pericial 
Contábil deve ser uma peça es-
crita, na qual o perito-contador 
assistente deve visualizar, de 
forma abrangente, o conteúdo 
da perícia e particularizar os 
aspectos e as minudências que 
envolvam a demanda. 
13.7.1.3. Essa Norma obriga que 
o perito-contador assistente, 
deve registrar no Parecer 
Pericial Contábil os estudos, as 
pesquisas, as diligências ou as 
buscas de elementos de provas 
necessárias para a conclusão 
dos seus trabalhos. 
13.7.1.4. A Norma obriga que o 
perito-contador assistente, no 
encerramento do Parecer Peri-
cial Contábil, apresente suas 
conclusões de forma clara e 
precisa. 
13.7.1.5. O Parecer Pericial 
Contábil deve ser uma peça téc-
nica elaborada de forma se-
quencial e lógica, para que o 
trabalho do perito-contador as-
sistente seja reconhecido tam-
bém pela padronização estru-
tural. 
13.7.2. APRESENTAÇÃO DO 
PARECER PERICIAL CONTÁ-
BIL 
13.7.2.1. O ParecerPericial 
Contábil deve ser uma peça téc-
nica, escrita de forma objetiva, 
clara, precisa, concisa e com-
pleta, devendo sua escrita ser 
sempre conduzida pelo perito-
contador assistente, que adota-
rá um padrão próprio, como o 
descrito no item 13.7.3. 
13.7.2.2. Não deve o perito-
contador assistente utilizar-se 
dos espaços marginais ou inter-
lineares para lançar quaisquer 
escritos no Parecer Pericial 
Contábil. 
 
 23 
LAUDOS E PARECERES 
13.7.2.3. Não deve o perito-
contador assistente no corpo do 
Parecer Pericial Contábil utili-
zar entrelinhas, emendas ou 
rasuras, pois não será aceita a 
figura da ressalva. 
13.7.2.4. Linhas Marginais - é 
proibido ao perito-contador 
assistente utilizar-se das linhas 
marginais ou interlineares para 
lançar quaisquer escritos no 
Parecer Pericial Contábil. 
13.7.2.5. Espaço - não pode o 
perito-contador assistente dei-
xar nenhum espaço em branco 
no corpo do Parecer Pericial 
Contábil, bem como adotar 
entrelinhas, emendas ou rasu-
ras, pois não será aceita a figura 
da ressalva, especialmente 
quando se tratar de respostas 
aos quesitos. 
13.7.2.6. A linguagem adotada 
pelo perito-contador assistente 
deve ser acessível aos interlocu-
tores, possibilitando aos julga-
dores e às partes da demanda, 
conhecimento e interpretação 
dos resultados dos trabalhos 
periciais contábeis. Devem ser 
utilizados termos técnicos, de-
vendo o texto trazer suas infor-
mações de forma clara. Os ter-
mos técnicos devem ser con-
templados na redação do Pare-
cer Pericial Contábil, de modo a 
se obter uma redação técnica 
que qualifica o trabalho, respei-
tada a Norma Brasileira de 
Contabilidade e o Decreto-Lei 
nº 9.295/46. Em se tratando de 
termos técnicos, devem os 
mesmos, caso necessário, ser 
acrescidos de esclarecimentos 
adicionais, sendo recomenda-
dos à utilização daqueles de 
maior domínio popular. 
13.7.2.7. O Parecer Pericial 
Contábil deve ser escrito de 
forma direta, devendo atender 
às necessidades dos julgadores 
e ao objeto da discussão, sem-
pre com conteúdo claro e diri-
gido ao assunto da demanda. 
Sempre que o parecer contábil 
for contrário às posições do 
laudo o perito-contador assis-
tente deve fundamentar suas 
manifestações. 
13.7.2.8. O perito-contador as-
sistente deve elaborar o Parecer 
Pericial Contábil, utilizando-se 
do vernáculo, sendo admitidas 
apenas palavras ou expressões 
idiomáticas de outras línguas, 
de uso comum nos tribunais 
judiciais ou extrajudiciais. 
13.7.2.9. O Parecer Pericial 
Contábil deve expressar o resul-
tado final de todo e qualquer 
trabalho de busca de prova que 
o perito-contador assistente te-
nha efetuado por intermédio de 
peças contábeis e outros do-
cumentos, sob quaisquer tipos 
e formas documentais. 
13.7.3. ESTRUTURA DO PA-
RECER PERICIAL CONTÁBIL 
13.7.3.1. Omissão de Fatos - o 
perito-contador assistente, ao 
efetuar suas manifestações no 
Parecer Pericial Contábil, não 
pode omitir nenhum fato rele-
vante encontrado no decorrer 
de suas pesquisas ou diligên-
cias. 
13.7.3.2. Emissão de Opinião - 
ao concluir o Parecer Pericial 
Contábil, não deve o perito-
contador assistente emitir qual-
quer opinião pessoal a respeito 
das respostas oferecidas aos 
questionamentos, bem como na 
conclusão dos trabalhos, que 
contrarie o Código de Ética do 
Contabilista. 
13.7.4. TERMINOLOGIA 
13.7.4.1. Forma Circunstancia-
da - Entende-se a redação por-
menorizada e minuciosa, efe-
 
 24 
LAUDOS E PARECERES 
tuada com cautela e detalha-
mento em relação aos procedi-
mentos e resultados do Parecer 
Pericial Contábil. 
13.7.4.2. Síntese do Objeto da 
Perícia - Entende-se o relato 
sucinto sobre as questões bási-
cas que resultaram na indicação 
ou na contratação do perito-
contador assistente. 
13.7.4.3- Diligências - Entende-
se todos os procedimentos e 
atitudes adotados pelo perito-
contador assistente na busca de 
informações e subsídios neces-
sários à elaboração do Parecer 
Pericial Contábil. 
13.7.4.4. Critérios do Parecer - 
São os procedimentos e a meto-
dologia utilizados pelo perito-
contador assistente na elabora-
ção do trabalho pericial. 
13.7.4.5. Resultados Funda-
mentados - É a explicitação da 
forma técnica pela qual o peri-
to-contador assistente chegou 
às conclusões da perícia. 
13.7.4.6. Conclusão - É a quan-
tificação, quando possível, do 
valor da demanda, podendo re-
portar-se a demonstrativos 
apresentados no corpo do 
Parecer Pericial Contábil ou em 
documentos auxiliares. 
13.7.5. ESTRUTURA 
13.7.5.1. O Parecer Pericial 
Contábil deve conter, no míni-
mo, os seguintes itens: 
a)identificação do processo e 
das partes; 
b)síntese do objeto da perícia; 
c)metodologia adotada para os 
trabalhos periciais; 
d)identificação das diligências 
realizadas; 
e)transcrição dos quesitos, no 
todo ou naqueles em discor-
dância; 
f)respostas aos quesitos; 
g)conclusão; 
h)identificação do perito-
contador assistente nos termos 
do item 13.5.3 dessa Norma; e 
i)outras informações, a critério 
do perito-contador assistente, 
entendida como importantes 
para melhor esclarecer ou 
apresentar o Parecer Pericial 
Contábil. 
13.7.6. ESCLARECIMENTOS 
ADICIONAIS 
13.7.6.1. Conclusão - o Perito-
contador assistente deve, na 
conclusão do Parecer Pericial 
Contábil, considerar as formas 
explicitadas nos itens abaixo: 
a) a conclusão com quantifica-
ção de valores é viável em casos 
de: apuração de haveres, liqui-
dação de sentença, inclusive em 
processos trabalhistas, dissolu-
ção societária, avaliação patri-
monial, entre outros. 
b) a conclusão pode, ainda, re-
portar-se às respostas apresen-
tadas nos quesitos. 
c) a conclusão pode ser, sim-
plesmente, elucidativa quanto 
ao objeto da perícia, não envol-
vendo, necessariamente, quan-
tificação de valores. 
 
25 
 
 
 
 26 
LAUDOS E PARECERES 
5. Laudo Técnico 
 
 
Fonte: Aprimora Brasil5 
 
ote que a Prova pericial no có-
digo vem especificada nos arti-
gos 158 a 184, assim sendo são quase 
trinta artigos só para abordar de 
prova pericial. De acordo com óptica 
do processo penal, perícia é o exame 
efetivado pelo perito que obtém ha-
bilitação técnica e capacidade sobre 
alguma área de conhecimento cien-
tífico. 
Desse modo, a prova pericial 
versa sobre o exame, vistoria e avali-
ação, que, via de regra, só são pro-
movidos por profissional certificado 
 
5 Retirado em htttp://aprimorabrasil.com 
no contexto em que a perícia está 
sendo dirigida. Como o juiz não é sa-
bedor de todas ciências disponíveis, 
por mais culto e inteligente que con-
sista, então o perito como já menci-
onamos em outros post é a pessoa de 
confiança do juízo que entende da 
matéria que será julgada e assim au-
xiliar o Meritíssimo. Por exemplo, 
nos casos que envolvem a técnica de 
contabilidade, ele utiliza-se de con-
tadores formados, como se fosse 
uma extensão sua. 
N 
 
 27 
LAUDOS E PARECERES 
Assim, no que tange ao exame, 
ele é relativo a pessoas, documentos 
e livros, coisas móveis e semoventes. 
Por outro lado, na vistoria, é a mes-
ma inspeção, só que aplicada a imó-
veis e locais, como ainda máquinas e 
equipamentos. A materialização da 
perícia judicial se dá em forma de 
um escrito produzido pelo perito de-
monstrando todos os passos do seu 
trabalho e logo a sua conclusão so-
bre a matéria investigada. 
A título de exemplo “uma ar-
ma de fogo utilizada em um delito”: 
O perito dirá se a mesma é de fato 
uma arma ou um simulacro, ainda se 
possui a capacidade efetiva de atirar 
e suas condições. Bem como, as suas 
características e outros pontos que 
sejam interessantes para o caso in-
vestigado. E todo esse estudo será 
descrito no que chamamos de Laudo 
Pericial, um documento de conheci-
mento técnico sobre o assunto que 
será ajuntado ao inquérito em a 
apresentado ao juízo. De tal modo, 
que se apresenta uma formatação 
clássica, estruturada em 13 itens, ou 
seja, tópicos. 
Conheceremos cada um deles 
a seguir:1. Ementa ou preambulo: deve 
possuir informações como, número 
do inquérito ou processo, comarca, 
partes(s), data, local, uma concisa 
descrição dos acontecimentos e no-
me do perito responsável. 
2. Introdução: deve ser uma bre-
ve descrição da ocorrência que pro-
cedeu no inquérito ou processo e um 
desfecho do resultado do exame pe-
ricial. 
3. Objetivo: nessa seção se deve 
apresentar o objetivo do laudo peri-
cial de concordata com o requerido 
pela autoridade judiciária. 
4. Material e métodos: do mesmo 
modo que elaboramos um relatório 
no laboratório, no laudo pericial de-
ve ser explicado as todas metodolo-
gias utilizadas, de modo que possam 
ser refeitas por outra pessoa. 
5. Caracterização contábil: aqui o 
perito deve apresentar de forma mi-
nudenciada do objeto da perícia. 
6. Fundamento técnico-pericial 
dos fatos: nessa parte o perito deve 
descrever precisamente e tecnica-
mente o que foi averiguado “in loco” 
e expor os vestígios indispensáveis e 
suficientes para forma à prova téc-
nica. Nesse episódio, aconselha-se o 
registro dos eventos, por meio do 
uso de câmera fotográfica, scanner 
ou outros aparelhos disponíveis. 
7. Caracterização dos impactos 
ambientais: aqui nessa seção o pe-
rito deve procurar realizar um levan-
tamento dos impactos ambientais 
encontrados e inerentes aos fatos. 
8. Medidas mitigadoras e com-
pensatórias: nessa parte se identi-
fica e propõe ações e medidas que se 
ajudaram para a reparação do dano 
 
 28 
LAUDOS E PARECERES 
ecológico e a indenização pecuniá-
ria. Lembrando que de acordo com a 
legislação podem ser cumulativas 
e/ou concomitantemente determi-
nadas. 
9. Conclusão: por fim na conclu-
são serão apresentados os resulta-
dos dos tópicos antecedentes de mo-
do indiscutível que comprovem os 
fatos tipificados como danosos para 
os recursos ambientais. 
10. Respostas aos quesitos: as per-
guntas levantadas pelas autoridades 
devem ser resumidas e simplifica-
das. Ressaltando que quando for ne-
cessário maiores esclarecimentos, 
aconselha-se, fazer referência ao re-
lativo tópico abordado no corpo do 
laudo. 
11. Anexos: aqui ira inclui as in-
formações que confirmam o conte-
údo do laudo pericial, por exemplo: 
fotografias, documentos, licença 
ambiental, outorga e entre outros. 
12. Referências: é necessário a lis-
tagem de toda literatura utilizada 
para o embasamento no laudo, in-
clusive as leis, normas e decretos de 
acordo com as normas vigente da 
Associação Brasileira de Normas 
Técnicas - ABNT. 
13. Encerramento: para afiançar a 
idoneidade do perito. Deve-se pos-
suir o número de folhas e anexos que 
está no laudo e, ainda, data e assina-
tura do perito responsável. 
 
Desse modo, compreende-se 
que o conteúdo do laudo pericial es-
tará acondicionado ao tipo de perí-
cia, por isso o laudo deve apresentar 
resultados coerentes, límpidos, re-
presentativos e reprodutivos. Além 
disso, ressalta-se aqui que algumas 
das diretrizes metodologias que po-
dem ser enfatizadas como a elabora-
ção do laudo pericial, de acordo que 
se encontram descritas a seguir: 
 Esquematize antecipadamen-
te o exame pericial a ser reali-
zado “in situ”. Para tal fim, re-
alize uma extensa pesquisa os 
documentos a serem analisa-
dos. 
 Procure não colocar passagens 
de dispositivos legais e regula-
mentares, uma vez que quem 
avaliará seu laudo pericial dis-
cerne bem de fato a legislação. 
Deste modo, foquem em dife-
renciar os elementos que ba-
seiam os fatos, ora descritos 
no laudo; 
 Siga métodos técnico científi-
cos e protocolos pertinentes a 
normatização vigente para 
prover subsídios aceitáveis 
para materializar a autoria e a 
execução dos eventos; 
 Faça um o banco de dados com 
os documentos e as informa-
ções empregadas para a labo-
ração do laudo pericial, para 
que possa ser sempre consul-
tado de forma ágil; 
 Recomenda-se ainda que para 
materializar os problemas é 
 
 
 29 
LAUDOS E PARECERES 
indispensável uma lei prévia 
que catalogue as atividades e 
os procedimentos considera-
dos nocivos ao meio ecológico 
e aos recursos hídricos. 
 
Consequentemente, supõe-se, 
crucial que o perito disponha de evi-
dente noção e excelência durante a 
confecção do laudo pericial, procu-
rando evitar, o requerimento pelo 
magistrado competente de um aper-
feiçoamento, elucidação ou forneci-
mento de informações sobre o laudo 
pericial. 
Por fim, sobre a prova pericial 
estão descritas as normas NBC T 13 
- DA PERÍCIA CONTÁBIL: 
 
13.1 - CONCEITUAÇÃO E OB-
JETIVOS 
13.1.1 - A perícia contábil cons-
titui o conjunto de procedimen-
tos técnicos e científicos desti-
nado a levar à instância decisó-
ria elementos de prova necessá-
rios a subsidiar à justa solução 
do litígio, mediante laudo peri-
cial contábil, e ou parecer peri-
cial contábil, em conformidade 
com as normas jurídicas e pro-
fissionais, e a legislação especí-
fica no que for pertinente. 
13.1.1.1 - O laudo pericial contá-
bil e ou parecer pericial contábil 
têm por limite os próprios obje-
tivos da perícia deferida ou con-
tratada. 
13.1.2 - A perícia contábil, tanto 
a judicial, como a extrajudicial 
e a arbitral, é de competência 
exclusiva de Contador regis-
trado em Conselho Regional de 
Contabilidade. 
13.1.3 - Nos casos em que a le-
gislação admite a perícia Inter 
profissional, aplica-se o item 
anterior exclusivamente às 
questões contábeis, segundo as 
definições contidas na Resolu-
ção CFC n.º 560/83. 
13.1.4 - A presente Norma apli-
ca-se ao perito-contador nome-
ado em Juízo, ao contratado pe-
las partes para a perícia extraju-
dicial ou ao escolhido na arbi-
tragem; e, ainda, ao perito-con-
tador assistente indicado ou 
contratado pelas partes. 
13.2 - PLANEJAMENTO (Re-
vogado, a partir de 22.04.2005, 
pela Resolução CFC 1.021/ 
2005). Assim dispunha o con-
teúdo revogado: 
Assim dispunha o conteúdo re-
vogado: 
13.2.1 - Disposições Gerais 
13.2.1.1 - O planejamento pres-
supõe adequado nível de conhe-
cimento específico do objeto da 
perícia contábil deferida ou 
contratada. 
13.2.1.2 - A perícia deve ser pla-
nejada cuidadosamente, com 
vista ao cumprimento do prazo, 
inclusive o da legislação relativa 
ao laudo ou parecer. 
13.2.1.2.1 - Na impossibilidade 
do cumprimento do prazo, deve 
o Contador, antes de vencido 
aquele, requerer prazo suple-
mentar, sempre por escrito. 
13.2.1.3 - O planejamento deve 
considerar, ainda, os seguintes 
fatores relevantes na execução 
dos trabalhos: 
a) o conhecimento detalhado 
dos fatos concernentes à de-
manda; 
b) as diligências a serem reali-
zadas; 
c) os livros e documentos a se-
rem compulsados; 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_2.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_2.htm
 
 30 
LAUDOS E PARECERES 
d) a natureza, a oportunidade e 
a extensão dos procedimentos 
de perícia a serem aplicados; 
e) a equipe técnica necessária 
para a execução do trabalho; 
f) os serviços especializados, 
necessários para a execução do 
trabalho; 
g) os quesitos, quando formula-
dos; e 
h) o tempo necessário para ela-
boração do trabalho. 
13.2.1.4 - O planejamento deve 
ser revisado e atualizado sem-
pre que novos fatores o exigi-
rem ou recomendarem. 
13.2.1.5 - Quando do planeja-
mento dos trabalhos deve ser 
realizada a estimativa dos ho-
norários de forma fundamen-
tada, considerando os custos e a 
justa remuneração do contador. 
13.2.2 - Na Perícia Judicial 
13.2.2.1 - Nos casos em que não 
houver publicação oficial da 
concessão do prazo suplemen-
tar, deve o perito-contador co-
municá-la aos peritos-contado-
res assistentes. 
13.2.3 - Na Perícia Extrajudicial 
e na Perícia Arbitral 
13.2.3.1 - O contrato de honorá-
rios deve ser elaborado com ba-
se no planejamento realizado. 
13.3 - A EXECUÇÃO 
13.3.1 - O perito-contador assis-
tente pode, tão logo tenha co-
nhecimento da perícia, manter 
contato com o perito-contador, 
pondo-se à disposição para o 
planejamentoe a execução con-
junta da perícia. Uma vez aceita 
a participação, o perito-conta-
dor deve permitir o seu acesso 
aos trabalhos. 
13.3.2 - O perito-contador e o 
perito-contador assistente, en-
quanto estiverem de posse do 
processo ou de documentos, de-
vem zelar pela sua guarda e se-
gurança. 
13.3.3 - Para a execução da pe-
rícia contábil, o perito-contador 
e o perito-contador assistente 
devem ater-se ao objeto do tra-
balho a ser realizado. 
13.3.4 - Nas diligências, o pe-
rito-contador e o perito-conta-
dor assistente devem relacionar 
os livros, os documentos e os 
dados de que necessitem, solici-
tando-os, por escrito, em termo 
de diligência. 
13.3.5 - A eventual recusa no 
atendimento de diligências soli-
citadas, ou qualquer dificulda-
de na execução do trabalho pe-
ricial devem ser comunicadas, 
com a devida comprovação ou 
justificativa, ao Juízo, em se 
tratando de perícia judicial ou à 
parte contratante, no caso de 
perícia extrajudicial ou arbitral. 
13.3.6 - O perito-contador e o 
perito-contador assistente utili-
zar-se-ão dos meios que lhes 
são facultados pela legislação e 
das normas concernentes ao 
exercício de sua função, com 
vista a instruírem o laudo peri-
cial contábil ou parecer pericial 
contábil com as peças que jul-
garem necessárias. 
13.3.7 - O perito-contador e o 
perito-contador assistente 
manterão registros dos locais e 
datas das diligências, nomes 
das pessoas que os atenderem, 
livros e documentos examina-
dos ou arrecadados, dados e 
particularidades de interesse da 
perícia, rubricando a documen-
tação examinada, quando jul-
garem necessário. 
13.3.8 - A execução da perícia 
quando incluir a utilização de 
equipe técnica, deve ser reali-
zada sob a orientação e supervi- 
 
 
 31 
LAUDOS E PARECERES 
são do perito-contador e ou do 
perito contador assistente que 
assumiram a responsabilidade 
pelos trabalhos, devendo asse-
gurar-se que as pessoas contra-
tadas estejam profissionalmen-
te capacitadas à execução. 
13.3.9 - O perito-contador e o 
perito-contador assistente de-
vem documentar, mediante pa-
péis de trabalho, os elementos 
relevantes que serviram de su-
porte à conclusão formalizada 
no laudo pericial contábil e no 
parecer pericial contábil. 
13.3.10 - O perito-contador as-
sistente que assessorar o con-
tratante na elaboração das es-
tratégias a serem adotadas na 
proposição de solução por acor-
do ou demanda cumprirá, no 
que couber, os requisitos desta 
Norma. 
13.4 - PROCEDIMENTOS 
13.4.1 - Os procedimentos de 
perícia contábil visam funda-
mentar as conclusões que serão 
levadas ao laudo pericial contá-
bil ou parecer pericial contábil, 
e abrangem, total ou parcial-
mente, segundo a natureza e a 
complexidade da matéria, exa-
me, vistoria, indagação, investi-
gação, arbitramento, mensura-
ção, avaliação e certificação. 
13.4.1.1 - O exame é a análise de 
livros, registros das transações 
e documentos. 
13.4.1.2 - A vistoria é a diligên-
cia que objetiva a verificação e a 
constatação de situação, coisa 
ou fato, de forma circunstan-
cial. 
13.4.1.3 - A indagação é a busca 
de informações mediante en-
trevista com conhecedores do 
objeto da perícia. 
13.4.1.4 - A investigação é a pes-
quisa que busca trazer ao laudo 
pericial contábil ou parecer pe-
ricial contábil o que está oculto 
por quaisquer circunstâncias. 
13.4.1.5 - O arbitramento é a de-
terminação de valores ou a so-
lução de controvérsia por crité-
rio técnico. 
13.4.1.6 - A mensuração é o ato 
de quantificação física de coi-
sas, bens, direitos e obrigações. 
13.4.1.7 - A avaliação é o ato de 
estabelecer o valor de coisas, 
bens, direitos, obrigações, des-
pesas e receitas. 
13.4.1.8 - A certificação é o ato 
de atestar a informação trazida 
ao laudo pericial contábil pelo 
perito-contador conferindo-lhe 
caráter de autenticidade pela fé 
pública atribuída a este profis-
sional. 
13.4.2 - Concluídas as diligên-
cias, o perito-contador apresen-
tará laudo pericial contábil, e os 
peritos-contadores assistentes, 
seus pareceres periciais contá-
beis, obedecendo aos respecti-
vos prazos. 
13.4.2.1 - Ocorrendo diligências 
em conjunto com o perito-con-
tador assistente, o perito-con-
tador o informará por escrito 
quando do término do laudo 
pericial contábil, comunicando-
lhe a data da entrega do docu-
mento. 
13.4.2.2 - O perito-contador as-
sistente não pode firmar em 
laudo ou emitir parecer sobre 
este, quando o documento tiver 
sido elaborado por leigo ou pro-
fissional de outra área, deven-
do, nesse caso, apresentar um 
parecer contábil da perícia. 
13.4.2.3 - O perito-contador as-
sistente, ao apor a assinatura, 
em conjunto com o perito-con-
tador, em laudo pericial contá-
bil, não deve emitir parecer pe- 
 
 
 32 
LAUDOS E PARECERES 
ricial contábil contrário a esse 
laudo. 
13.5 – LAUDO PERICIAL CON-
TÁBIL (revogado a partir de 
22.09.2005 pela Resolução 
CFC 1041/2005) 
Assim dispunha o conteúdo re-
vogado: 
Assim dispunha o conteúdo re-
vogado: 
13.5.1 - O laudo pericial contábil 
é a peça escrita na qual o perito-
contador expressa, de forma 
circunstanciada, clara e obje-
tiva, as sínteses do objeto da pe-
rícia, os estudos e as observa-
ções que realizou, as diligências 
realizadas, os critérios adota-
dos e os resultados fundamen-
tados, e as suas conclusões. 
13.5.1.1 - Havendo quesitos, es-
tes são transcritos e respondi-
dos, primeiro os oficiais e na se-
quência os das partes, na ordem 
em que forem juntados aos au-
tos. 
13.5.1.2 - As respostas aos que-
sitos serão circunstanciadas, 
não sendo aceitas aquelas como 
"sim" ou "não", ressalvando-se 
os que contemplam especifica-
mente este tipo de resposta. 
13.5.1.3 - Não havendo quesi-
tos, a perícia será orientada 
pelo objeto da matéria, se assim 
decidir quem a determinou. 
13.5.1.4 - Sendo necessária a 
juntada de documentos, qua-
dros demonstrativos e outros 
anexos, estes devem ser identi-
ficados e numerados, bem co-
mo mencionada a sua existên-
cia no corpo do laudo pericial 
contábil. 
13.5.2 - A preparação e a reda-
ção do laudo pericial contábil 
são de exclusiva responsabili-
dade do perito-contador. 
 
13.5.3 - O laudo pericial contá-
bil será datado, rubricado e as-
sinado pelo perito-contador, 
que nele fará constar a sua cate-
goria profissional de Contador e 
o seu número de registro em 
Conselho Regional de Contabi-
lidade. 
13.5.4 - O laudo pericial contá-
bil deve sempre ser encami-
nhado por petição protocolada, 
quando judicial ou arbitral. 
Quando extrajudicial, por qual-
quer meio que comprove sua 
entrega. 
13.6 – PARECER PERICIAL 
CONTÁBIL (revogado a partir 
de 01.01.2004 pela Resolução 
CFC 985/2003) 
Assim dispunha o conteúdo re-
vogado: 
Assim dispunha o conteúdo re-
vogado: 
13.6.1 - O parecer pericial con-
tábil é a peça escrita na qual o 
perito-contador assistente ex-
pressa, de forma circunstanci-
ada, clara e objetiva, os estudos, 
as observações e as diligências 
que realizou e as conclusões 
fundamentadas dos trabalhos. 
13.6.1.1 - O parecer pericial con-
tábil, na esfera judicial, serve 
para subsidiar o Juízo e as par-
tes, bem como para analisar de 
forma técnica e científica o lau-
do pericial contábil. 
13.6.1.2 - O parecer pericial 
contábil, na esfera extrajudi-
cial, serve para subsidiar as par-
tes nas suas tomadas de deci-
são. 
13.6.1.3 - O parecer pericial 
contábil na esfera arbitral, 
serve para subsidiar o árbitro e 
as partes nas suas tomadas de 
decisão. 
 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_6.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_6.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res985.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res985.htm
 
 33 
LAUDOS E PARECERES 
13.6.2 - A preparação e a reda-
ção do parecer pericial contábil 
são de exclusiva responsabili-
dade do perito-contador assis-
tente. 
13.6.3 - Havendo concordância 
com o laudo pericial contábil, 
ela deve ser expressa no parecer 
pericial contábil. 
13.6.4 - Havendo divergências 
do laudo pericial contábil, o pe-
rito-contadorassistente trans-
creverá o quesito objeto de dis-
cordância, a resposta do laudo, 
seus comentários e, finalmente 
sua resposta devidamente fun-
damentada. 
13.5.5 - havendo quesitos não 
respondidos pelo perito-conta-
dor, o perito-contador assisten-
te a eles responderá de forma 
circunstanciada, não sendo 
aceitas respostas como "sim" ou 
"não", ressalvando-se os que 
contemplam especificamente 
este tipo de resposta. 
13.6.6 - Havendo quesitos, o pa-
recer será orientado pelo con-
teúdo do laudo pericial contá-
bil. 
13.6.7 - Sendo necessária a jun-
tada de documentos, quadros 
demonstrativos e outros ane-
xos, estes devem ser identifica-
dos e numerados, bem como 
mencionada sua existência no 
corpo do parecer pericial contá-
bil. 
13.6.8 - O parecer pericial con-
tábil será datado, rubricado e 
assinado pelo perito-contador 
assistente, que nele fará constar 
a sua categoria profissional de 
Contador e o seu número de re-
gistro em Conselho Regional de 
Contabilidade. 
13.6.9 - O parecer pericial con-
tábil dever sempre ser encami-
nhado por petição protocolada, 
quando judicial e arbitral, e por 
qualquer meio que comprove 
sua entrega, quando extrajudi-
cial. (Aprovada em Plenário no 
dia 21-10-1999) 
 
Materiais Complementares 
 
Links “gratuitos” a serem con-
sultados para um acrescentamento 
no estudo do aluno de assuntos que 
não poderão ser abordados na apos-
tila em questão: 
 
Norma-para-laudo-pericial-conta-
bil-nbc-t-13-6-do-crc/ 
Normas Brasileira Perícia contábil 
Pericia_crc.pdf 
MANUAL-DE-PERÍCIA-CONTÁ-
BIL.pdf 
 
https://www.manualdepericias.com.br/perito-por-area/perito-contador/assuntos-de-interesse/norma-para-laudo-pericial-contabil-nbc-t-13-6-do-crc/
https://www.manualdepericias.com.br/perito-por-area/perito-contador/assuntos-de-interesse/norma-para-laudo-pericial-contabil-nbc-t-13-6-do-crc/
https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/6_Publicacao_Perícia_Contábil.pdf
https://www.crc-ce.org.br/crcnovo/download/apostila_pericia_crc.pdf
https://ipecon.com.br/web/wp-content/uploads/2018/06/MANUAL-DE-PERÍCIA-CONTÁBIL-versão-DIGITAL-120318.pdf
https://ipecon.com.br/web/wp-content/uploads/2018/06/MANUAL-DE-PERÍCIA-CONTÁBIL-versão-DIGITAL-120318.pdf
 
 34 
 
 35 
LAUDOS E PARECERES 
6. Referências Bibliográficas 
 
BRASIL. Código de Processo Penal - DE-
CRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTU-
BRO DE 1941. 
 
BRASIL. Novo Código de Processo Civil. 
Senado, 2015. 
 
CPC. Código de processo civil: Lei n.13. 
105, de março de 2015. Publicador: 
http://www2.senado.leg.br/bdsf/han-
dle/id/507525. 
 
Fernandes, Mário Marques. PERÍCIAS 
ANTROPOLÓGICAS. Verbo Jurídico, 
2018. 
 
MENDONÇA, Janete DE FÁTIMA et al. 
Relevância do Laudo Pericial Contábil na 
tomada de decisão judicial: Percepção de 
um juiz. Revista de Informação Contábil, 
v. 6, n. 2, p. 21-39, 2012. 
 
PASTORI, Sérgio. LAUDO & PARECER 
PERICIAIS CONTÁBEIS. Perito contador. 
2003. 
 
PRADO, Monique Rodrigues. Perícia judi-
cial de acordo com o Código de Processo 
Civil. JusBrasil, 2019. 
 
RESOLUÇÃO CFC 985/2003. APROVA A 
NBC T 13.7 PARECER PERICIAL CONTÁ-
BIL. 2003. 
 
RESOLUÇÃO CFC. NBC T 13 – DA PERÍ-
CIA CONTÁBIL. 1999 
 
SÁ, Antônio. Perícia contábil. Atlas, 2019. 
 
 
 03
6

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