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Laudos e Pareceres 02 1. Introdução 4 2. Processo da Perícia Judicial 9 Nomeação e Preparativos - O Juiz Escolhe o Perito 10 Execução de Diligencia 10 3. Tipos de Laudos Técnicos Contábeis 14 4. Parecer Pericial 19 Características 19 Estrutura do Parecer Pericial Contábil 20 Itens Obrigatórios 20 Esclarecimentos Adicionais 20 Objetivos 21 5. Laudo Técnico 26 6. Referências Bibliográficas 35 03 4 LAUDOS E PARECERES 1. Introdução Fonte: Veja Abril1 ote que o perito judicial é um auxiliar da justiça, assim como com o escrivão ou o diretor de secre- taria e o oficial de justiça, como está apurado no Código de Processo Civil - CPC, lei que regulamenta a direção dos processos do campo cível e nor- teia determinados casos da Justiça do Trabalho. A seriedade do perito habita no aspecto em que a justiça o chamar, na maneira de ad hoc (se for esfera criminal) e perito judicial – expert (na esfera civil) para utilizar todo o seu conhecimento, técnica e a ciência nos processos. Quando operamos na comuni- dade como peritos judiciais, perma- necemos expostos em uma condição 1 Retirado em http://veja.abril.com.br de vitrine. Os indivíduos nos conhe- cem por meio da justiça e terminam nos contratando em serviços extra- judiciais, na categoria de profissio- nais liberais (Assistentes técnicos). O fato de o perito judicial possui uma fé pública aconselha o expert. Ele além disso, amealha serviços para a sua empresa, no episódio de possuir uma. “A fundamentação legal da pe- rícia judicial está disposta nos artigos 464 a 480 do Código de Processo Civil. Segundo as nor- mas, perito é o profissional ad hoc nomeado pelo juízo com co- nhecimento técnico ou cientí- fico, o qual não possui qualquer N 5 LAUDOS E PARECERES vínculo empregatício com o res- pectivo Tribunal do Estado em que se encontra cadastrado, justamente porque é designado apenas para aquele ato. É, por- tanto, auxiliar do juízo que não deve ter interesse no processo, pois está ali para esclarecer os fatos. [...] O perito é pessoa isenta e não interessada no pro- cesso, ou seja, ele presta serviço para o juízo visando elucidar o objeto da perícia. [...] salienta- se que a perícia judicial será de- terminada na decisão de sanea- mento, momento em que se es- tabelece a organização do pro- cesso, razão pela qual havendo necessidade de um perito, o juiz aproveita esta ocasião para no- mear um expert. Ressalta-se que, as partes devem ser inti- madas para saber a data e o lo- cal da perícia, sob pena de nuli- dade em havendo prejuízo a uma das partes. Significa dizer que, se a parte perder a perícia por não ter sido intimada, a pe- rícia deve ser realizada de no- vo.” (PRADO, 2019). Desse modo, podemos ver que a perícia judicial é importante para se averiguar os fatos. E neste caso faz se necessário um perito que tenha uma formação sobre a área a ser pe- riciada. Art. 156 - CPC O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depen- der de conhecimento técnico ou científico. § 1º Os peritos serão nomeados entre os profissio- nais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em ca- dastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. [...] (BRASIL, 2015). O novo CPC que entrou em vi- gor no ano de 2016 através da Lei 13.105/15 que traz em seu texto al- gumas mudanças na legislação que rege o trabalho do Perito Judicial e do Assistente Técnico. Assim, como a definição de "Auxiliar da justiça" quando se trata da figura do Perito. CAPÍTULO III DOS AUXILIARES DA JUS- TIÇA Art. 149 São auxiliares da Jus- tiça, além de outros cujas atri- buições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o admi- nistrador, o intérprete, o tradu- tor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribui- dor, o contabilista e o regulador de avarias. Art. 156 O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento téc- nico ou científico. § 1o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmen- te habilitados e os órgãos técni- cos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. [...] Art. 157 O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. 6 LAUDOS E PARECERES [...] Art. 158 O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, inde- pendentemente das demais sanções previstas em lei, de- vendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis. [...] Seção X Da Prova Pericial Art. 464 A prova pericial con- siste em exame, vistoria ou ava- liação. § 1o O juiz indeferirá a perícia quando: I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico; II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III - a verificação for impraticá- vel. § 2o De ofício ou a requerimen- to das partes, o juiz poderá, em substituição à perícia, determi- nar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor complexidade. § 3o A prova técnica simplifica- da consistirá apenas na inquiri- ção de especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial co- nhecimento científico ou téc- nico. § 4o Durante a arguição, o espe- cialista, que deverá ter forma- ção acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer re- curso tecnológico de transmis- são de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos con- trovertidos da causa. Art. 466 O perito cumprirá es- crupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independente- mente de termo de compro- misso. § 1o Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não es- tão sujeitos a impedimento ou suspeição. § 2o O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o acompanhamento das dili- gências e dos exames que reali- zar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com an- tecedência mínima de 5 (cinco) dias. Art. 469 As partes poderão apresentar quesitos suplemen- tares durante a diligência, que poderão ser respondidos pelo perito previamente ou na audi- ência de instrução e julgamen- to. Parágrafo único. O escrivão da- rá à parte contrária ciência da juntada dos quesitos aos autos. Art. 471 As partes podem, de co- mum acordo, escolher o perito, indicando-o mediante requeri- mento, desde que: I - sejam plenamente capazes; II - a causa possa ser resolvida por autocomposição. § 1o As partes, ao escolher o pe- rito, já devem indicar os respec- tivos assistentes técnicos para acompanhar a realização da pe- rícia, que se realizará em data e local previamente anunciados. § 2o O perito e os assistentes técnicos devem entregar, res- pectivamente, laudo e parece- res em prazo fixado pelo juiz. § 3o A perícia consensual subs- titui, para todos os efeitos, a que seria realizada por perito nomeado pelo juiz. 7 LAUDOS E PARECERES Art. 472 O juiz poderá dispen- sar prova pericial quando as partes, na inicial e na contesta- ção, apresentarem, sobre as questões de fato, pareceres téc- nicos ou documentos elucidati- vos que considerar suficientes. Art. 473 O laudo pericial deverá conter: I - a exposição do objeto da pe- rícia; II - a análise técnica ou cientí- fica realizada pelo perito; III - a indicação do método uti- lizado, esclarecendo-o e de- monstrando ser predominante- mente aceito pelos especialistas da área doconhecimento da qual se originou; IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público. § 1o No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica, indicando co- mo alcançou suas conclusões. § 2o É vedado ao perito ultra- passar os limites de sua desig- nação, bem como emitir opi- niões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia. § 3o Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer-se de to- dos os meios necessários, ou- vindo testemunhas, obtendo in- formações, solicitando docu- mentos que estejam em poder da parte, de terceiros ou em re- partições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos, foto- grafias ou outros elementos ne- cessários ao esclarecimento do objeto da perícia. Art. 475 Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento es- pecializado, o juiz poderá no- mear mais de um perito, e a parte, indicar mais de um assis- tente técnico. Como podemos ver a nova lei estabelece a importância da Perícia ou da Assistência técnica durante o processo. Ainda, nos artigos 145, 146 e 148 não citados no texto podem ser consultados posteriormente, acar- reta mais responsabilidade ao traba- lho do perito, por conta disso, o nos- so trabalho deve ser feito de modo diligente e eficaz. Fonte: Lavor perícias 9 LAUDOS E PARECERES 2. Processo da Perícia Judicial Fonte: Mega Jurídico2 Perícia Civil representa a perí- cia realizada dentro dos proce- dimentos processuais do poder judi- ciário, por determinação, requeri- mento ou necessidade de seus agen- tes ativos e se desenvolve ou se pro- cessa segundo regras legais específi- cas. Ela se motiva pelo fato de o juiz depender do conhecimento técnico ou especializado de um profissional para poder decidir. Essas perícias podem ser: Oficiais: determinadas pelo juiz, sem requerimento das partes; 2 Retirado em http://megajuridico.com.br Requeridas: determinadas pe- lo juiz, com requerimento das partes; Necessárias: quando a lei ou a natureza do fato impõe sua re- alização; Facultativas: o juiz determina se houver conveniência; Perícias de presente: realiza- das no curso do processo; Perícias do futuro: são as cau- telares preparatórias da ação principal. Visam perpetuar fa- tos que podem desaparecer com o tempo. A 10 LAUDOS E PARECERES As Perícias podem ser requeri- das pelas partes ou determinadas pelo próprio juiz. Em qualquer dos casos, o juiz, ao determinar a perícia, nomeia o perito do juízo e as partes indicam seus assistentes técnicos (opcionalmente). Às vezes, uma das partes, ou ambas, deixa de indicar assistentes, declarando que se “lou- va” no perito do juízo. Nomeação e Preparativos - O Juiz Escolhe o Perito Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. (...) § 1o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmen- te habilitados e os órgãos técni- cos ou científicos, devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado (...) § 5o Na localidade onde não houver inscrito no cadastro dis- ponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão téc- nico ou científico comprovada- mente detentor do conheci- mento necessário à realização da perícia. No processo criminal, a ausên- cia do perito sem justa causa autori- za a determinar sua condição. Código de Processo Penal - DE- CRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941. Art. 275. O perito, ainda quan- do não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária. Art. 278. No caso de não com- parecimento do perito, sem jus- ta causa, a autoridade poderá determinar a sua condução. A condução não é uma pena e sim um ato legitimo de forca para que o conhecimento do pe- rito ou testemunha possa servir à pesquisa dos fatos. CPC - Lei nº 5.869 de 11 de Ja- neiro de 1973 Institui o Código de Processo Civil. Art. 427. O juiz poderá dispen- sar prova pericial quando as partes, na inicial e na contesta- ção, apresentarem sobre as questões de fato pareceres téc- nicos ou documentos elucidati- vos que considerar suficientes. (Redação dada pela Lei nº 8. 455, de 24.8.1992) A pena para o perito é substi- tuição compulsória pelo juiz. Execução de Diligencia Lei 5.869 de 11 de janeiro de 1973. Art. 432. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresen- tar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-á, por uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio. Parágrafo único. O prazo para os assistentes técnicos será o mesmo do perito. (Revogado pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992) Art. 433. O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fi- xado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência 11 LAUDOS E PARECERES de instrução e julgamento. (Re- dação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992) Parágrafo único. Os assistentes técnicos oferecerão seus pare- ceres no prazo comum de 10 (dez) dias, após intimadas as partes da apresentação do lau- do. (Redação dada pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001). Os agentes periciais não estão incluídos pela lei a lista escrita dos que podem receber autos fora do cartório. Então se o perito é do juízo a seguinte ordem é pleiteada: 1. Ocorre a nomeação do perito pelo Juiz; 2. O perito faz sua petição de aceite e suas propostas de honorá- rios; 3. As partes aceitam ou não; 4. O Juiz deferi o acordo de ho- norários do perito, caso seja Justiça paga e não gratuita, o valor dos ho- norários deverá ser depositado no banco da vara civil; 5. As partes fazem indicações dos assistentes técnicos e quesitações; 6. O perito marcará as diligên- cias e recolhimentos dos documen- tos necessários para produzir o lau- do, nesta parte contempla exames laboratoriais, visitações, entrevistas, etc. O que for necessário para o peri- to produzir o laudo. De acordo com o seguinte ar- tigo do novo CPC: Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando docu- mentos que estejam em poder de parte ou em repartições pú- blicas, bem como instruir o lau- do com plantas, desenhos, foto- grafias e outras quaisquer pe- ças. 7. Conforme o período de tempo estabelecido pelo Juiz, contando a partir da data da diligencias, o Perito deverá confeccionar o laudo e proto- colar no Pje, ou fisicamente se ne- cessário. Há perícias de diversas moda- lidades, de acordo com as necessida- des processuais. As principais, no entanto, são: Nas varas cíveis: prestação de contas, avaliações patrimoni- ais, litígios entre sócios, inde- nizações, avaliações de fundos de comércio, renovatórios de locações e outras; Nas varas criminais: fraudes e vícios contábeis, adulterações de lançamentos e registros, desfalques e alcances, apropri- ações indébitas e outras; Nas varas de família: avaliação de pensões alimentícias, avali- ações patrimoniais e outras; Nas varas de órfãos e suces- sões: apuração de haveres, prestação de contas de inven- tariantes e outras; 12 LAUDOS E PARECERES Na justiça do trabalho: indeni- zações de diversas modalida- des, litígios entre empregado- res e empregados de diversas espécies; No tribunal marítimo: avarias simples e grossas, sinistros em geral; Nas varas de falências e con- cordatas: perícias falimenta- res em geral. Por fim, tanto na Tribunal de Justiças dos Estados, Tribunal de Justiça trabalhista e Tribunal de Justiça Federal,os modus operandi será o mesmo. Divergindo somente da esfera criminal. Onde as perícias serão realiza- das pelos peritos criminais oficiais, pertencente as Policias Civis ou as Policias técnicas cientificas estadu- ais, assim como do Distritos federal, salvo se os casos pertencentes a Po- lícia federal. Ainda, vale ressaltar que na esfera criminal, caso não haja um perito oficial, o magistrado po- derá nomear dois peritos Ad hoc’s, isto de acordo com o CPP - Código de Processo Penal. 14 LAUDOS E PARECERES 3. Tipos de Laudos Técnicos Contábeis Fonte: Linkedin3 ote que, assim como, o laudo, o parecer são relatórios escritos e técnicos, produto depois de um trabalho realizado. O laudo é um re- latório da pericial desenvolvido, no qual o perito do juízo proporciona ao juiz que o nomeou; é o comunicado do perito nomeado pelo juiz a res- peito do assunto objeto da perícia que realizou, ou mesmo, é o relatório que concretiza o trabalho pericial desenvolvido pelo perito-contador nomeado. 3 Retirado em https://ae.linkedin.com/ O PARECER é o relato que ex- pressa a opinião do(s) assisten- te(s) técnico(s) sobre o Laudo Pericial que o perito do juízo apresentou; é a opinião clara e objetiva de um expert sobre de- terminada matéria, ou ainda, é um relatório no qual o(s) assis- tente(s) técnico(s) emite(m) uma opinião, clara e objetiva, sobre a matéria nele indicada. Portanto, enquanto no laudo pericial o perito do juízo relata o trabalho pericial desenvolvi- do o parecer pericial é a opinião do(s) assistente(s) técnico(s) a respeito do Laudo Pericial. Sa- N 15 LAUDOS E PARECERES liente-se que ambos os docu- mentos estão respaldados no art.433 e § único do CPC [Có- digo de Processo Civil]. Geral- mente o prazo fixado pelo juiz para o perito nomeado apresen- tar o laudo pericial é de trinta e dias e de dez dias para o(s) as- sistente(s) técnico(s) oferecer (em) um parecer pericial (PAS- TORI, 2003). Note que a estrutura de um laudo pericial, deve conter as se- guintes informações: Identificação; Apresentação; O Objeto da perícia; A Metodologia desenvolvida no trabalho pericial; Respostas aos quesitos; Conclusão/Encerramento e; Os Anexos. PASTORI (2003) recomenda que: Na Identificação traz o órgão judicial (Justiça Estadual; Fe- deral ou do Trabalho), a vara, o nº do processo, o nome das partes e dos seus respectivos patronos e um sumário do Laudo; Na Apresentação vem o nome do perito-contador nomeado, o nº do seu CRC e as formali- dades de estilo; O Objeto da perícia traz a situ- ação, a coisa ou o fato que foi periciado, que motivou o defe- rimento da perícia; O Objetivo indica o que a perí- cia deseja provar, constatar ou demonstrar dentro do alcance do seu Objeto; Na Metodologia relata-se os exames feitos, as diligências e vistorias realizadas, as indaga- ções elaboradas, dentre outros procedimentos; Nas Respostas aos quesitos elaborados pelo juízo e pelas partes o perito nomeado deve fazer uso de uma linguagem clara, com objetividade, conci- são, exatidão e rigor tecnoló- gico; Em sua Conclusão ou Encerra- mento o perito faz uma síntese da conclusão a que chegou a perícia, emitir sua opinião téc- nica de forma simples e tam- bém com objetividade, ou seja, uma exposição formal de estar encerrando o trabalho pericial contábil, entretanto, admitir possíveis complementações ou esclarecimentos que se fize- rem necessários, e ainda com o número de páginas do Laudo, de anexos, local, data, nome e assinatura, nº do CRC, e-mail, telefone e função no processo (perito do juízo); Anexos são os documentos (demonstrações contábeis, atas de reuniões, planilhas, termo de diligência, declara- ções, fotos, etc) que serviram de base para o trabalho peri- cial e que o expert os considera como indispensáveis para ilus- trar e tornar o Laudo Pericial mais bem entendido. 16 LAUDOS E PARECERES Dessa forma, em meio aos mo- delos de laudo pericial podemos mencionar: O Judicial, que se propõe a au- xiliar a decisão do juiz; O Complementar é um tipo de Laudo que visa completar o Laudo Pericial Judicial primi- tivo considerado escasso, sem clareza ou excluso por uma ou pelas duas as partes; O Insuficiente é aquele que não elucida tudo ou não con- tenta a uma das partes e pode tentar outra perícia ou um a realização de Laudo Comple- mentar; O Coletivo é o realizado por um grupo de peritos, a título de exemplo, o de avaliação de- terminado no art.8º) da Lei das S/A, 6.404/76, na avalia- ção de bens e propriedades. Também, muito comum em pericias ambientais, em que se exige experts de várias áreas de conhecimento. O Arbitral que traz o resultado do trabalho do árbitro após um procedimento arbitral, conforme artigos 24 e 26 da Lei de Arbitragem, 9.307/96. Já o parecer pericial ainda possui os seguintes itens mostrados a seguir: I. Resumo do Laudo Pericial Contábil; II. Comentários Técnicos; III. Opinião Técnica; IV. Encerramento e; V. Anexos/Documentos. No Resumo do Laudo Pericial Contábil faz-se um relato su- cinto do desenvolvimento do trabalho pericial desenvolvido pelo perito nomeado com des- taque para algum evento o fato realçado no Laudo; nos Comen- tários Técnicos tem-se o relato dos aspectos técnicos mais rele- vantes que o Laudo contenha tanto na metodologia, nos seus anexos quanto nas respostas aos quesitos e com indicações de equívocos ou falhas cometi- das pelo do perito do juízo; ago- ra emite-se uma Opinião Téc- nica a respeito do laudo pericial contábil, ou seja, chega-se ao cerne do PARECER pericial contábil oferecendo uma das seguintes modalidades de opi- nião: Concordante, Parcial- mente Concordante ou Discor- dante. E, aqui também é de bom alvitre que o assistente téc- nico reúna nos Anexos os docu- mentos (demonstrações contá- beis, atas de reuniões, plani- lhas, termo de diligência, decla- rações, fotos, etc) que funda- mentam sua opinião expressa no parecer e que os considera como indispensáveis para ilus- trar e tornar o Parecer Pericial mais bem entendido (PASTO- RI, 2003). Entre os modelos de parecer pericial, Pastori (2003) nos indica que: Judicial que pode instruir a exordial (inicial) da ação a ser proposta pela parte autora; pode ser para a exposição de razões a fim de contestar ação 17 LAUDOS E PARECERES judicial que o réu esteja so- frendo enfim é aquele que aqui estamos considerando: a opi- nião técnica do perito-conta- dor-assistente (assistente-téc- nico), a respeito do laudo peri- cial contábil elaborado pelo perito-contador (perito nome- ado pelo juiz) A Extrajudicial opinião funda- mentada sobre determinado assunto contábil ou a opinião para quem necessite dele para a realização de algum negócio (PASTORI, 2003). Por fim, vale ressaltar que te- mos o Parecer de Auditoria que ain- da é uma opinião, somente reque- rida por um auditor independente que será realizado com base nas De- monstrações Contábeis (Financei- ras) do instituto por ele auditada. 18 19 LAUDOS E PARECERES 4. Parecer Pericial Fonte: Aprimora Brasil4 ote que a opção por exibir Pa- recer Pericial Contábil a parte do Laudo Pericial é de particular responsabilidade do perito conta- dor assistente, aceita em contíguo com a parte que o contratou como assistente técnico do processo, não necessitando entender o perito-con- tador que essa atitude constitua di- famação ao trabalho feito ou ao pro- fissional que o apresentou. O perito-contador assistente emitirá parecer pericial contá- bil em separado que assim en- tender cabível, tendo em vista a comprovação, de forma técnica, das teses levantadas pela parte que o contratou.Tambémemiti- rá parecer pericial contábil em 4 Retirado em htttp://aprimorabrasil.com separado que, uma vez analisa- das as conclusões trazidas pelo laudo pericial contábil, não concordar total ou parcialmen- te com elas ou discordar da for- ma como foram transmitidos os procedimentos utilizados para fundamentá-lo (PORTAL DA AUDITÓRIA, s/d). Características Note que o Parecer Pericial Contábil necessita ser relatório es- crito, cujo o perito-contador assis- tente carece visualizar, de maneira a abrangente, a substância da perícia e particularizar os fatores e as minu- dências que submerjam a demanda. Então, sempre que o parecer contá- N 20 LAUDOS E PARECERES bil for antagônico às disposições do laudo o perito-contador assistente necessita fundamentar seus apareci- mentos. Logo, o perito-contador assis- tente precisa registrar no Parecer Pericial Contábil as pesquisas, os estudos, as diligências (neste caso, as diligências realizadas pelos Peri- tos judiciais nomeados pelo juiz). ou as investigações de elementos de provas imprescindíveis para a con- clusão dos seus trabalhos. O papel do assistente técnico é acompanhar os serviços do perito oficial do pro- cesso. Estrutura do Parecer Pericial Contábil Note que alguns pontos devem ser levados em consideração: Omissão de Fatos: o perito-con- tador assistente, ao efetuar suas ma- nifestações no Parecer Pericial Con- tábil, não pode omitir nenhum fato relevante encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligências. Emissão de Opinião: ao concluir o Parecer Pericial Contábil, não deve o perito-contador assistente emitir qualquer opinião pessoal a respeito das respostas oferecidas aos ques- tionamentos, bem como na conclu- são dos trabalhos, que contrarie o Código de Ética do Contabilista (PORTAL DA AUDITÓRIA, s/d). Itens Obrigatórios Logo, o Parecer Pericial Contá- bil necessita conter, por base, os se- guintes itens: Identificação do processo e das partes; Síntese do objeto da perícia; Metodologia adotada para os trabalhos periciais; Identificação das diligências realizadas; Transcrição dos quesitos, no todo ou naqueles em discor- dância; Respostas aos quesitos; Conclusão; Identificação do perito-conta- dor assistente nos termos do item 13.5.3 dessa Norma; e Outras informações, a critério do perito-contador assistente, entendida como importantes para melhor esclarecer ou apresentar o Parecer Pericial Contábil (PORTAL DA AUDI- TÓRIA, s/d). Esclarecimentos Adicionais Assim, na conclusão o Perito- contador assistente necessita, na terminação do Parecer Pericial Con- tábil, analisar as seguintes formas: A conclusão com quantificação de valores é viável em casos de: apuração de haveres, liqui- dação de sentença, inclusive em processos trabalhistas, dis- 21 LAUDOS E PARECERES solução societária, avaliação patrimonial, entre outros. A conclusão pode, ainda, re- portar-se às respostas apre- sentadas nos quesitos. A conclusão pode ser, simples- mente, elucidativa quanto ao objeto da perícia, não envol- vendo, necessariamente, quantificação de valores (PORTAL DA AUDITÓRIA, s/d). Objetivos Vale ressaltar que o Parecer Pericial Contábil, na esfera judicial, serve para auxiliar o juiz e as partes, assim como para avaliar de a maneira técnica e científica do laudo pericial contábil. Assim, o Parecer Pericial Contábil, na esfera extra- judicial, enquadra para subsidiar as partes nas suas decisões para se chegar a um acordo. Ainda, o Pare- cer Pericial Contábil, na esfera arbi- tral, enquadra para auxiliar o árbitro e as partes nas suas decisões para se chegar a um acordo. Assim, as normas para escre- ver um Parecer Pericial Contábil estão disciplinadas pela NBC T 13.7. RESOLUÇÃO CFC 985/2003 APROVA A NBC T 13.7 PA- RECER PERICIAL CONTÁBIL O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercí- cio de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que os Princípios Fundamen- tais de Contabilidade, estabele- cidos mediante as Resoluções CFC nº 750/93, nº 774/94 e nº 900/01, bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações Técnicas constituem corpo de doutrina contábil que estabelece regras de procedimentos técnicos a serem observadas por ocasião da realização de trabalhos; CONSIDERANDO que a cons- tante evolução e a crescente importância da perícia exigem atualização e aprimoramento das normas endereçadas à sua regência para manter perma- nente justaposição e ajusta- mento entre o trabalho a ser realizado e o modo ou processo dessa realização; CONSIDERANDO que a forma adotada para fazer uso de tra- balhos de instituições com as quais o Conselho Federal de Contabilidade mantém relações regulares e oficiais está de acor- do com as diretrizes constantes dessas relações; CONSIDERANDO que o Grupo de Estudo sobre Perícia Contá- bil e o Grupo de Trabalho ins- tituído pelo Conselho Federal de Contabilidade em conjunto com o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibra- con), atendendo ao disposto no art. 3º da Resolução CFC nº 751, de 29 de dezembro de 1993, que recebeu nova redação pela Resolução CFC nº 980, de 24 de outubro de 2003, elaborou a NBC T 13.7. Parecer Pericial Contábil; CONSIDERANDO que por se tratar de atribuição que, para adequado desempenho, deve ser empreendida pelo Conselho Federal de Contabilidade em regime de franca, real e aberta 22 LAUDOS E PARECERES cooperação com o Banco Cen- tral do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários, o Instituto Nacional de Seguro Social, o Ministério da Educação, a Se- cretaria Federal de Controle, a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria do Tesouro Nacional e a Superintendência de Segu- ros Privados; CONSIDERANDO a decisão da Câmara Técnica no Relatório nº 53/03, de 20 de novembro de 2003, aprovada pelo Plená- rio deste Conselho Federal de Contabilidade, em 21 de no- vembro de 2003, resolve: Art. 1º Aprovar a Interpretação Técnica NBC T 13.7. Parecer Pericial Contábil. Art. 2º Para a execução de Pa- recer Pericial Contábil até 31 de dezembro de 2003, devem ser aplicadas as regras sobre Pare- cer Pericial Contábil, definidas no item 13.6 da NBC T 13. Da Perícia Contábil. Art. 3º Esta resolução produzi- rá seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2004, data em que ficará revogado o item 13.6 da NBC T 13. Da Perícia Contá- bil.Ata CFC nº 850 Procs. CFC nºs 40/03 e 42/03. NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC T 13.7. PARECER PERICIAL CONTÁ- BIL. Esta norma objetiva esta- belecer o conceito, a estrutura e os procedimentos para elabora- ção e apresentação do Parecer Pericial Contábil. 13.7.1. CONSIDERAÇÕES GE- RAIS 13.7.1.1. O Decreto-Lei nº 9. 295/46 determina que Parecer em matéria contábil somente seja elaborado por contador habilitado e devidamente regis- trado em Conselho de Conta- bilidade. 13.7.1.2. O Parecer Pericial Contábil deve ser uma peça es- crita, na qual o perito-contador assistente deve visualizar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam a demanda. 13.7.1.3. Essa Norma obriga que o perito-contador assistente, deve registrar no Parecer Pericial Contábil os estudos, as pesquisas, as diligências ou as buscas de elementos de provas necessárias para a conclusão dos seus trabalhos. 13.7.1.4. A Norma obriga que o perito-contador assistente, no encerramento do Parecer Peri- cial Contábil, apresente suas conclusões de forma clara e precisa. 13.7.1.5. O Parecer Pericial Contábil deve ser uma peça téc- nica elaborada de forma se- quencial e lógica, para que o trabalho do perito-contador as- sistente seja reconhecido tam- bém pela padronização estru- tural. 13.7.2. APRESENTAÇÃO DO PARECER PERICIAL CONTÁ- BIL 13.7.2.1. O ParecerPericial Contábil deve ser uma peça téc- nica, escrita de forma objetiva, clara, precisa, concisa e com- pleta, devendo sua escrita ser sempre conduzida pelo perito- contador assistente, que adota- rá um padrão próprio, como o descrito no item 13.7.3. 13.7.2.2. Não deve o perito- contador assistente utilizar-se dos espaços marginais ou inter- lineares para lançar quaisquer escritos no Parecer Pericial Contábil. 23 LAUDOS E PARECERES 13.7.2.3. Não deve o perito- contador assistente no corpo do Parecer Pericial Contábil utili- zar entrelinhas, emendas ou rasuras, pois não será aceita a figura da ressalva. 13.7.2.4. Linhas Marginais - é proibido ao perito-contador assistente utilizar-se das linhas marginais ou interlineares para lançar quaisquer escritos no Parecer Pericial Contábil. 13.7.2.5. Espaço - não pode o perito-contador assistente dei- xar nenhum espaço em branco no corpo do Parecer Pericial Contábil, bem como adotar entrelinhas, emendas ou rasu- ras, pois não será aceita a figura da ressalva, especialmente quando se tratar de respostas aos quesitos. 13.7.2.6. A linguagem adotada pelo perito-contador assistente deve ser acessível aos interlocu- tores, possibilitando aos julga- dores e às partes da demanda, conhecimento e interpretação dos resultados dos trabalhos periciais contábeis. Devem ser utilizados termos técnicos, de- vendo o texto trazer suas infor- mações de forma clara. Os ter- mos técnicos devem ser con- templados na redação do Pare- cer Pericial Contábil, de modo a se obter uma redação técnica que qualifica o trabalho, respei- tada a Norma Brasileira de Contabilidade e o Decreto-Lei nº 9.295/46. Em se tratando de termos técnicos, devem os mesmos, caso necessário, ser acrescidos de esclarecimentos adicionais, sendo recomenda- dos à utilização daqueles de maior domínio popular. 13.7.2.7. O Parecer Pericial Contábil deve ser escrito de forma direta, devendo atender às necessidades dos julgadores e ao objeto da discussão, sem- pre com conteúdo claro e diri- gido ao assunto da demanda. Sempre que o parecer contábil for contrário às posições do laudo o perito-contador assis- tente deve fundamentar suas manifestações. 13.7.2.8. O perito-contador as- sistente deve elaborar o Parecer Pericial Contábil, utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas apenas palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas, de uso comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais. 13.7.2.9. O Parecer Pericial Contábil deve expressar o resul- tado final de todo e qualquer trabalho de busca de prova que o perito-contador assistente te- nha efetuado por intermédio de peças contábeis e outros do- cumentos, sob quaisquer tipos e formas documentais. 13.7.3. ESTRUTURA DO PA- RECER PERICIAL CONTÁBIL 13.7.3.1. Omissão de Fatos - o perito-contador assistente, ao efetuar suas manifestações no Parecer Pericial Contábil, não pode omitir nenhum fato rele- vante encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligên- cias. 13.7.3.2. Emissão de Opinião - ao concluir o Parecer Pericial Contábil, não deve o perito- contador assistente emitir qual- quer opinião pessoal a respeito das respostas oferecidas aos questionamentos, bem como na conclusão dos trabalhos, que contrarie o Código de Ética do Contabilista. 13.7.4. TERMINOLOGIA 13.7.4.1. Forma Circunstancia- da - Entende-se a redação por- menorizada e minuciosa, efe- 24 LAUDOS E PARECERES tuada com cautela e detalha- mento em relação aos procedi- mentos e resultados do Parecer Pericial Contábil. 13.7.4.2. Síntese do Objeto da Perícia - Entende-se o relato sucinto sobre as questões bási- cas que resultaram na indicação ou na contratação do perito- contador assistente. 13.7.4.3- Diligências - Entende- se todos os procedimentos e atitudes adotados pelo perito- contador assistente na busca de informações e subsídios neces- sários à elaboração do Parecer Pericial Contábil. 13.7.4.4. Critérios do Parecer - São os procedimentos e a meto- dologia utilizados pelo perito- contador assistente na elabora- ção do trabalho pericial. 13.7.4.5. Resultados Funda- mentados - É a explicitação da forma técnica pela qual o peri- to-contador assistente chegou às conclusões da perícia. 13.7.4.6. Conclusão - É a quan- tificação, quando possível, do valor da demanda, podendo re- portar-se a demonstrativos apresentados no corpo do Parecer Pericial Contábil ou em documentos auxiliares. 13.7.5. ESTRUTURA 13.7.5.1. O Parecer Pericial Contábil deve conter, no míni- mo, os seguintes itens: a)identificação do processo e das partes; b)síntese do objeto da perícia; c)metodologia adotada para os trabalhos periciais; d)identificação das diligências realizadas; e)transcrição dos quesitos, no todo ou naqueles em discor- dância; f)respostas aos quesitos; g)conclusão; h)identificação do perito- contador assistente nos termos do item 13.5.3 dessa Norma; e i)outras informações, a critério do perito-contador assistente, entendida como importantes para melhor esclarecer ou apresentar o Parecer Pericial Contábil. 13.7.6. ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS 13.7.6.1. Conclusão - o Perito- contador assistente deve, na conclusão do Parecer Pericial Contábil, considerar as formas explicitadas nos itens abaixo: a) a conclusão com quantifica- ção de valores é viável em casos de: apuração de haveres, liqui- dação de sentença, inclusive em processos trabalhistas, dissolu- ção societária, avaliação patri- monial, entre outros. b) a conclusão pode, ainda, re- portar-se às respostas apresen- tadas nos quesitos. c) a conclusão pode ser, sim- plesmente, elucidativa quanto ao objeto da perícia, não envol- vendo, necessariamente, quan- tificação de valores. 25 26 LAUDOS E PARECERES 5. Laudo Técnico Fonte: Aprimora Brasil5 ote que a Prova pericial no có- digo vem especificada nos arti- gos 158 a 184, assim sendo são quase trinta artigos só para abordar de prova pericial. De acordo com óptica do processo penal, perícia é o exame efetivado pelo perito que obtém ha- bilitação técnica e capacidade sobre alguma área de conhecimento cien- tífico. Desse modo, a prova pericial versa sobre o exame, vistoria e avali- ação, que, via de regra, só são pro- movidos por profissional certificado 5 Retirado em htttp://aprimorabrasil.com no contexto em que a perícia está sendo dirigida. Como o juiz não é sa- bedor de todas ciências disponíveis, por mais culto e inteligente que con- sista, então o perito como já menci- onamos em outros post é a pessoa de confiança do juízo que entende da matéria que será julgada e assim au- xiliar o Meritíssimo. Por exemplo, nos casos que envolvem a técnica de contabilidade, ele utiliza-se de con- tadores formados, como se fosse uma extensão sua. N 27 LAUDOS E PARECERES Assim, no que tange ao exame, ele é relativo a pessoas, documentos e livros, coisas móveis e semoventes. Por outro lado, na vistoria, é a mes- ma inspeção, só que aplicada a imó- veis e locais, como ainda máquinas e equipamentos. A materialização da perícia judicial se dá em forma de um escrito produzido pelo perito de- monstrando todos os passos do seu trabalho e logo a sua conclusão so- bre a matéria investigada. A título de exemplo “uma ar- ma de fogo utilizada em um delito”: O perito dirá se a mesma é de fato uma arma ou um simulacro, ainda se possui a capacidade efetiva de atirar e suas condições. Bem como, as suas características e outros pontos que sejam interessantes para o caso in- vestigado. E todo esse estudo será descrito no que chamamos de Laudo Pericial, um documento de conheci- mento técnico sobre o assunto que será ajuntado ao inquérito em a apresentado ao juízo. De tal modo, que se apresenta uma formatação clássica, estruturada em 13 itens, ou seja, tópicos. Conheceremos cada um deles a seguir:1. Ementa ou preambulo: deve possuir informações como, número do inquérito ou processo, comarca, partes(s), data, local, uma concisa descrição dos acontecimentos e no- me do perito responsável. 2. Introdução: deve ser uma bre- ve descrição da ocorrência que pro- cedeu no inquérito ou processo e um desfecho do resultado do exame pe- ricial. 3. Objetivo: nessa seção se deve apresentar o objetivo do laudo peri- cial de concordata com o requerido pela autoridade judiciária. 4. Material e métodos: do mesmo modo que elaboramos um relatório no laboratório, no laudo pericial de- ve ser explicado as todas metodolo- gias utilizadas, de modo que possam ser refeitas por outra pessoa. 5. Caracterização contábil: aqui o perito deve apresentar de forma mi- nudenciada do objeto da perícia. 6. Fundamento técnico-pericial dos fatos: nessa parte o perito deve descrever precisamente e tecnica- mente o que foi averiguado “in loco” e expor os vestígios indispensáveis e suficientes para forma à prova téc- nica. Nesse episódio, aconselha-se o registro dos eventos, por meio do uso de câmera fotográfica, scanner ou outros aparelhos disponíveis. 7. Caracterização dos impactos ambientais: aqui nessa seção o pe- rito deve procurar realizar um levan- tamento dos impactos ambientais encontrados e inerentes aos fatos. 8. Medidas mitigadoras e com- pensatórias: nessa parte se identi- fica e propõe ações e medidas que se ajudaram para a reparação do dano 28 LAUDOS E PARECERES ecológico e a indenização pecuniá- ria. Lembrando que de acordo com a legislação podem ser cumulativas e/ou concomitantemente determi- nadas. 9. Conclusão: por fim na conclu- são serão apresentados os resulta- dos dos tópicos antecedentes de mo- do indiscutível que comprovem os fatos tipificados como danosos para os recursos ambientais. 10. Respostas aos quesitos: as per- guntas levantadas pelas autoridades devem ser resumidas e simplifica- das. Ressaltando que quando for ne- cessário maiores esclarecimentos, aconselha-se, fazer referência ao re- lativo tópico abordado no corpo do laudo. 11. Anexos: aqui ira inclui as in- formações que confirmam o conte- údo do laudo pericial, por exemplo: fotografias, documentos, licença ambiental, outorga e entre outros. 12. Referências: é necessário a lis- tagem de toda literatura utilizada para o embasamento no laudo, in- clusive as leis, normas e decretos de acordo com as normas vigente da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 13. Encerramento: para afiançar a idoneidade do perito. Deve-se pos- suir o número de folhas e anexos que está no laudo e, ainda, data e assina- tura do perito responsável. Desse modo, compreende-se que o conteúdo do laudo pericial es- tará acondicionado ao tipo de perí- cia, por isso o laudo deve apresentar resultados coerentes, límpidos, re- presentativos e reprodutivos. Além disso, ressalta-se aqui que algumas das diretrizes metodologias que po- dem ser enfatizadas como a elabora- ção do laudo pericial, de acordo que se encontram descritas a seguir: Esquematize antecipadamen- te o exame pericial a ser reali- zado “in situ”. Para tal fim, re- alize uma extensa pesquisa os documentos a serem analisa- dos. Procure não colocar passagens de dispositivos legais e regula- mentares, uma vez que quem avaliará seu laudo pericial dis- cerne bem de fato a legislação. Deste modo, foquem em dife- renciar os elementos que ba- seiam os fatos, ora descritos no laudo; Siga métodos técnico científi- cos e protocolos pertinentes a normatização vigente para prover subsídios aceitáveis para materializar a autoria e a execução dos eventos; Faça um o banco de dados com os documentos e as informa- ções empregadas para a labo- ração do laudo pericial, para que possa ser sempre consul- tado de forma ágil; Recomenda-se ainda que para materializar os problemas é 29 LAUDOS E PARECERES indispensável uma lei prévia que catalogue as atividades e os procedimentos considera- dos nocivos ao meio ecológico e aos recursos hídricos. Consequentemente, supõe-se, crucial que o perito disponha de evi- dente noção e excelência durante a confecção do laudo pericial, procu- rando evitar, o requerimento pelo magistrado competente de um aper- feiçoamento, elucidação ou forneci- mento de informações sobre o laudo pericial. Por fim, sobre a prova pericial estão descritas as normas NBC T 13 - DA PERÍCIA CONTÁBIL: 13.1 - CONCEITUAÇÃO E OB- JETIVOS 13.1.1 - A perícia contábil cons- titui o conjunto de procedimen- tos técnicos e científicos desti- nado a levar à instância decisó- ria elementos de prova necessá- rios a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo peri- cial contábil, e ou parecer peri- cial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e pro- fissionais, e a legislação especí- fica no que for pertinente. 13.1.1.1 - O laudo pericial contá- bil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios obje- tivos da perícia deferida ou con- tratada. 13.1.2 - A perícia contábil, tanto a judicial, como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de Contador regis- trado em Conselho Regional de Contabilidade. 13.1.3 - Nos casos em que a le- gislação admite a perícia Inter profissional, aplica-se o item anterior exclusivamente às questões contábeis, segundo as definições contidas na Resolu- ção CFC n.º 560/83. 13.1.4 - A presente Norma apli- ca-se ao perito-contador nome- ado em Juízo, ao contratado pe- las partes para a perícia extraju- dicial ou ao escolhido na arbi- tragem; e, ainda, ao perito-con- tador assistente indicado ou contratado pelas partes. 13.2 - PLANEJAMENTO (Re- vogado, a partir de 22.04.2005, pela Resolução CFC 1.021/ 2005). Assim dispunha o con- teúdo revogado: Assim dispunha o conteúdo re- vogado: 13.2.1 - Disposições Gerais 13.2.1.1 - O planejamento pres- supõe adequado nível de conhe- cimento específico do objeto da perícia contábil deferida ou contratada. 13.2.1.2 - A perícia deve ser pla- nejada cuidadosamente, com vista ao cumprimento do prazo, inclusive o da legislação relativa ao laudo ou parecer. 13.2.1.2.1 - Na impossibilidade do cumprimento do prazo, deve o Contador, antes de vencido aquele, requerer prazo suple- mentar, sempre por escrito. 13.2.1.3 - O planejamento deve considerar, ainda, os seguintes fatores relevantes na execução dos trabalhos: a) o conhecimento detalhado dos fatos concernentes à de- manda; b) as diligências a serem reali- zadas; c) os livros e documentos a se- rem compulsados; http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_2.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_2.htm 30 LAUDOS E PARECERES d) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de perícia a serem aplicados; e) a equipe técnica necessária para a execução do trabalho; f) os serviços especializados, necessários para a execução do trabalho; g) os quesitos, quando formula- dos; e h) o tempo necessário para ela- boração do trabalho. 13.2.1.4 - O planejamento deve ser revisado e atualizado sem- pre que novos fatores o exigi- rem ou recomendarem. 13.2.1.5 - Quando do planeja- mento dos trabalhos deve ser realizada a estimativa dos ho- norários de forma fundamen- tada, considerando os custos e a justa remuneração do contador. 13.2.2 - Na Perícia Judicial 13.2.2.1 - Nos casos em que não houver publicação oficial da concessão do prazo suplemen- tar, deve o perito-contador co- municá-la aos peritos-contado- res assistentes. 13.2.3 - Na Perícia Extrajudicial e na Perícia Arbitral 13.2.3.1 - O contrato de honorá- rios deve ser elaborado com ba- se no planejamento realizado. 13.3 - A EXECUÇÃO 13.3.1 - O perito-contador assis- tente pode, tão logo tenha co- nhecimento da perícia, manter contato com o perito-contador, pondo-se à disposição para o planejamentoe a execução con- junta da perícia. Uma vez aceita a participação, o perito-conta- dor deve permitir o seu acesso aos trabalhos. 13.3.2 - O perito-contador e o perito-contador assistente, en- quanto estiverem de posse do processo ou de documentos, de- vem zelar pela sua guarda e se- gurança. 13.3.3 - Para a execução da pe- rícia contábil, o perito-contador e o perito-contador assistente devem ater-se ao objeto do tra- balho a ser realizado. 13.3.4 - Nas diligências, o pe- rito-contador e o perito-conta- dor assistente devem relacionar os livros, os documentos e os dados de que necessitem, solici- tando-os, por escrito, em termo de diligência. 13.3.5 - A eventual recusa no atendimento de diligências soli- citadas, ou qualquer dificulda- de na execução do trabalho pe- ricial devem ser comunicadas, com a devida comprovação ou justificativa, ao Juízo, em se tratando de perícia judicial ou à parte contratante, no caso de perícia extrajudicial ou arbitral. 13.3.6 - O perito-contador e o perito-contador assistente utili- zar-se-ão dos meios que lhes são facultados pela legislação e das normas concernentes ao exercício de sua função, com vista a instruírem o laudo peri- cial contábil ou parecer pericial contábil com as peças que jul- garem necessárias. 13.3.7 - O perito-contador e o perito-contador assistente manterão registros dos locais e datas das diligências, nomes das pessoas que os atenderem, livros e documentos examina- dos ou arrecadados, dados e particularidades de interesse da perícia, rubricando a documen- tação examinada, quando jul- garem necessário. 13.3.8 - A execução da perícia quando incluir a utilização de equipe técnica, deve ser reali- zada sob a orientação e supervi- 31 LAUDOS E PARECERES são do perito-contador e ou do perito contador assistente que assumiram a responsabilidade pelos trabalhos, devendo asse- gurar-se que as pessoas contra- tadas estejam profissionalmen- te capacitadas à execução. 13.3.9 - O perito-contador e o perito-contador assistente de- vem documentar, mediante pa- péis de trabalho, os elementos relevantes que serviram de su- porte à conclusão formalizada no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil. 13.3.10 - O perito-contador as- sistente que assessorar o con- tratante na elaboração das es- tratégias a serem adotadas na proposição de solução por acor- do ou demanda cumprirá, no que couber, os requisitos desta Norma. 13.4 - PROCEDIMENTOS 13.4.1 - Os procedimentos de perícia contábil visam funda- mentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contá- bil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcial- mente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exa- me, vistoria, indagação, investi- gação, arbitramento, mensura- ção, avaliação e certificação. 13.4.1.1 - O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos. 13.4.1.2 - A vistoria é a diligên- cia que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstan- cial. 13.4.1.3 - A indagação é a busca de informações mediante en- trevista com conhecedores do objeto da perícia. 13.4.1.4 - A investigação é a pes- quisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pe- ricial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. 13.4.1.5 - O arbitramento é a de- terminação de valores ou a so- lução de controvérsia por crité- rio técnico. 13.4.1.6 - A mensuração é o ato de quantificação física de coi- sas, bens, direitos e obrigações. 13.4.1.7 - A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, des- pesas e receitas. 13.4.1.8 - A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profis- sional. 13.4.2 - Concluídas as diligên- cias, o perito-contador apresen- tará laudo pericial contábil, e os peritos-contadores assistentes, seus pareceres periciais contá- beis, obedecendo aos respecti- vos prazos. 13.4.2.1 - Ocorrendo diligências em conjunto com o perito-con- tador assistente, o perito-con- tador o informará por escrito quando do término do laudo pericial contábil, comunicando- lhe a data da entrega do docu- mento. 13.4.2.2 - O perito-contador as- sistente não pode firmar em laudo ou emitir parecer sobre este, quando o documento tiver sido elaborado por leigo ou pro- fissional de outra área, deven- do, nesse caso, apresentar um parecer contábil da perícia. 13.4.2.3 - O perito-contador as- sistente, ao apor a assinatura, em conjunto com o perito-con- tador, em laudo pericial contá- bil, não deve emitir parecer pe- 32 LAUDOS E PARECERES ricial contábil contrário a esse laudo. 13.5 – LAUDO PERICIAL CON- TÁBIL (revogado a partir de 22.09.2005 pela Resolução CFC 1041/2005) Assim dispunha o conteúdo re- vogado: Assim dispunha o conteúdo re- vogado: 13.5.1 - O laudo pericial contábil é a peça escrita na qual o perito- contador expressa, de forma circunstanciada, clara e obje- tiva, as sínteses do objeto da pe- rícia, os estudos e as observa- ções que realizou, as diligências realizadas, os critérios adota- dos e os resultados fundamen- tados, e as suas conclusões. 13.5.1.1 - Havendo quesitos, es- tes são transcritos e respondi- dos, primeiro os oficiais e na se- quência os das partes, na ordem em que forem juntados aos au- tos. 13.5.1.2 - As respostas aos que- sitos serão circunstanciadas, não sendo aceitas aquelas como "sim" ou "não", ressalvando-se os que contemplam especifica- mente este tipo de resposta. 13.5.1.3 - Não havendo quesi- tos, a perícia será orientada pelo objeto da matéria, se assim decidir quem a determinou. 13.5.1.4 - Sendo necessária a juntada de documentos, qua- dros demonstrativos e outros anexos, estes devem ser identi- ficados e numerados, bem co- mo mencionada a sua existên- cia no corpo do laudo pericial contábil. 13.5.2 - A preparação e a reda- ção do laudo pericial contábil são de exclusiva responsabili- dade do perito-contador. 13.5.3 - O laudo pericial contá- bil será datado, rubricado e as- sinado pelo perito-contador, que nele fará constar a sua cate- goria profissional de Contador e o seu número de registro em Conselho Regional de Contabi- lidade. 13.5.4 - O laudo pericial contá- bil deve sempre ser encami- nhado por petição protocolada, quando judicial ou arbitral. Quando extrajudicial, por qual- quer meio que comprove sua entrega. 13.6 – PARECER PERICIAL CONTÁBIL (revogado a partir de 01.01.2004 pela Resolução CFC 985/2003) Assim dispunha o conteúdo re- vogado: Assim dispunha o conteúdo re- vogado: 13.6.1 - O parecer pericial con- tábil é a peça escrita na qual o perito-contador assistente ex- pressa, de forma circunstanci- ada, clara e objetiva, os estudos, as observações e as diligências que realizou e as conclusões fundamentadas dos trabalhos. 13.6.1.1 - O parecer pericial con- tábil, na esfera judicial, serve para subsidiar o Juízo e as par- tes, bem como para analisar de forma técnica e científica o lau- do pericial contábil. 13.6.1.2 - O parecer pericial contábil, na esfera extrajudi- cial, serve para subsidiar as par- tes nas suas tomadas de deci- são. 13.6.1.3 - O parecer pericial contábil na esfera arbitral, serve para subsidiar o árbitro e as partes nas suas tomadas de decisão. http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_6.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct13_6.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res985.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res985.htm 33 LAUDOS E PARECERES 13.6.2 - A preparação e a reda- ção do parecer pericial contábil são de exclusiva responsabili- dade do perito-contador assis- tente. 13.6.3 - Havendo concordância com o laudo pericial contábil, ela deve ser expressa no parecer pericial contábil. 13.6.4 - Havendo divergências do laudo pericial contábil, o pe- rito-contadorassistente trans- creverá o quesito objeto de dis- cordância, a resposta do laudo, seus comentários e, finalmente sua resposta devidamente fun- damentada. 13.5.5 - havendo quesitos não respondidos pelo perito-conta- dor, o perito-contador assisten- te a eles responderá de forma circunstanciada, não sendo aceitas respostas como "sim" ou "não", ressalvando-se os que contemplam especificamente este tipo de resposta. 13.6.6 - Havendo quesitos, o pa- recer será orientado pelo con- teúdo do laudo pericial contá- bil. 13.6.7 - Sendo necessária a jun- tada de documentos, quadros demonstrativos e outros ane- xos, estes devem ser identifica- dos e numerados, bem como mencionada sua existência no corpo do parecer pericial contá- bil. 13.6.8 - O parecer pericial con- tábil será datado, rubricado e assinado pelo perito-contador assistente, que nele fará constar a sua categoria profissional de Contador e o seu número de re- gistro em Conselho Regional de Contabilidade. 13.6.9 - O parecer pericial con- tábil dever sempre ser encami- nhado por petição protocolada, quando judicial e arbitral, e por qualquer meio que comprove sua entrega, quando extrajudi- cial. (Aprovada em Plenário no dia 21-10-1999) Materiais Complementares Links “gratuitos” a serem con- sultados para um acrescentamento no estudo do aluno de assuntos que não poderão ser abordados na apos- tila em questão: Norma-para-laudo-pericial-conta- bil-nbc-t-13-6-do-crc/ Normas Brasileira Perícia contábil Pericia_crc.pdf MANUAL-DE-PERÍCIA-CONTÁ- BIL.pdf https://www.manualdepericias.com.br/perito-por-area/perito-contador/assuntos-de-interesse/norma-para-laudo-pericial-contabil-nbc-t-13-6-do-crc/ https://www.manualdepericias.com.br/perito-por-area/perito-contador/assuntos-de-interesse/norma-para-laudo-pericial-contabil-nbc-t-13-6-do-crc/ https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/6_Publicacao_Perícia_Contábil.pdf https://www.crc-ce.org.br/crcnovo/download/apostila_pericia_crc.pdf https://ipecon.com.br/web/wp-content/uploads/2018/06/MANUAL-DE-PERÍCIA-CONTÁBIL-versão-DIGITAL-120318.pdf https://ipecon.com.br/web/wp-content/uploads/2018/06/MANUAL-DE-PERÍCIA-CONTÁBIL-versão-DIGITAL-120318.pdf 34 35 LAUDOS E PARECERES 6. Referências Bibliográficas BRASIL. Código de Processo Penal - DE- CRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTU- BRO DE 1941. BRASIL. Novo Código de Processo Civil. Senado, 2015. CPC. Código de processo civil: Lei n.13. 105, de março de 2015. Publicador: http://www2.senado.leg.br/bdsf/han- dle/id/507525. Fernandes, Mário Marques. PERÍCIAS ANTROPOLÓGICAS. Verbo Jurídico, 2018. MENDONÇA, Janete DE FÁTIMA et al. Relevância do Laudo Pericial Contábil na tomada de decisão judicial: Percepção de um juiz. Revista de Informação Contábil, v. 6, n. 2, p. 21-39, 2012. PASTORI, Sérgio. LAUDO & PARECER PERICIAIS CONTÁBEIS. Perito contador. 2003. PRADO, Monique Rodrigues. Perícia judi- cial de acordo com o Código de Processo Civil. JusBrasil, 2019. RESOLUÇÃO CFC 985/2003. APROVA A NBC T 13.7 PARECER PERICIAL CONTÁ- BIL. 2003. RESOLUÇÃO CFC. NBC T 13 – DA PERÍ- CIA CONTÁBIL. 1999 SÁ, Antônio. Perícia contábil. Atlas, 2019. 03 6
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