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Instruções para Prova de Concurso Público

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Prévia do material em texto

ESCRITURÁRIO
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a 
seguinte distribuição:
Conhecimentos Básicos
Conhecimentos Específicos
Língua Portuguesa Língua Inglesa Atualidades do mercado fin.
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação
1 a 10 1,0 cada 11 a 15 1,0 cada 16 a 20 1,0 cada 21 a 70 1,0 cada
Total: 10,0 pontos Total: 10,0 pontos Total: 5,0 pontos Total: 45,0 pontos
Total: 70,0 pontos
b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
02 - O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que 
aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao 
fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica 
de tinta preta, fabricada em material transparente.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra 
e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em 
material transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras; 
portanto, os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros. 
 Exemplo: 
05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O 
CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas 
margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES 
está em ordem e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado 
ao fiscal.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); 
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em 
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
09 - SERÁ ELIMINADO deste Concurso Público o candidato que:
a) for surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato;
b) portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, 
eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens, 
máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;
c) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
d) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo 
estabelecido;
e) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início das mesmas. 
Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
10 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as 
marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
11 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e 
ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA.
12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído 
o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o 
CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados a partir do primeiro dia útil após sua realização, no 
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
Simulado preparatório 
para concurso público
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Livro Eletrônico
2ESCRITURÁRIO SIMULADO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
(MÁRCIO WESLEY)
Paraíso lembrado
Lya Luft 
1 Não havia ostentação na casa grande. Todo 
o luxo, o exagero todo ficavam no jardim que se 
estendia atrás. Gramados de veludo com a sombra 
das árvores crescendo no fim da tarde; o roseiral, 
5 onde aprendi a sensualidade dos perfumes, e fazia 
besouros pretos e amarelos rastejarem na minha 
mão; a cerca de araçá e outras frutas vagamente 
proibidas: a mãe queria que a gente só comesse 
maçã argentina, sem saber da delícia das pitan-
10 gas, ou das jabuticabas da árvore alta de onde um 
dia o jardineiro teve de me tirar com escada na mão. 
 � O balanço, onde eu cantava histórias com letra e 
música inventadas na hora, certamente ainda balan-
çaria ao peso das minhas memórias, se estivesse ali. 
15 Mais adiante, o lago, talvez um pequeno açude 
brotando incansável de algum olho-d’água sub-
merso, onde pesquei tanto lambari com anzol de alfi-
nete. O puxão, susto e alegria, o risco de prata sal-
tando sobre a água, vitória e compaixão. Mais tarde 
20 a avó preparava a fritada com o balde cheio, que 
eu comia com o pai, cúmplice dessas brincadeiras. 
 � A casa dessa avó era parte do paraíso: casinhola 
quase antiga, com avarandado, por onde ainda cami-
nho muitas vezes em sonho. Tudo motivo de felicida-
25 de: biscoito feito na hora, refrescos coloridos e sempre 
as velhas histórias. “Vó, conta a história de quando 
você caiu da goiabeira e quebrou o braço.” O melhor 
era imaginá-la criança como a gente, num tempo 
incalculável. O pomar eram as bergamoteiras escu-
30 ras, as laranjeiras cheirosas, as espécies que se con-
tavam nos dedos: a do céu, a de umbigo, a tangerina. 
 � Meu pai plantara o matinho de eucaliptos, quase 
uma alameda, onde a gente corria entre um cheiro 
bom que nenhum spray do mundo conseguiria repro-
35 duzir. Muitas vezes no fim de tardes quentes o jardi-
neiro queimava um monte dessas folhas, enquanto, 
deitada no capim morno, eu olhava os bichos, cas-
telos, caretas, que as nuvens formavam no alto. 
 � Do outro lado da sebe, um terreno meio aban-
40 donado, que chamávamos charco ou pântano, não 
sei. Sei que era a morada dos meus medos e fascina-
ção mais secretos e intensos: à noite, ou nas madru-
gadas de uma criança insone, roncos, bufidos, gar-
galhadas, gemidos e cantorias de mil sapos e seres 
45 fantásticos me chamavam. 
 � O mundo naquele tempo, e naquele local, era 
encantado: cada flor tinha o seu elfo, cada cogumelo 
o seu não tortinho, cada recanto de folhas a sua divin-
dade. Os morros azuis ao redor eram habitados por 
50 Rapunzel e Bela Adormecida, havia ali cavernas com 
tesouros de Ali Babá. 
 � Mas era certamente no lago o meu reino. Rode-
ado de salgueiros, com a labareda de uma corticeira 
velha, tinha no centro uma ilhota onde se chegava 
55 por um pontilhão muito precário. Houve um tempo 
em que ali morou um casal de veadinhos. Seus 
focinhos úmidos, os flancos ariscos e ternos olhos 
faziam parte do meu cotidiano, dentro dos muros de 
minha vida, quando eu ainda não era cidadã de uma 
60 capital, longe do paraíso traído. Um dia, o macho 
fugiu, e os empregados vaticinaram que a fêmea 
“morreria de saudade”. Eu a visitava todos os dias, 
ansiosa, e, realmente, ela se deixou morrer. Foi a pri-
meira vez, talvez única morte por amor que testemu
65 nhei, naqueles tempos românticos, em que o coração 
da gente e as histórias de família, não as novelas de 
televisão, proviam nosso imaginário. 
Trecho extraído de: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Cultura/noticia/2017/02 /paraiso-lembrado-cronica-de-lya-luft.html, 
publicado originalmente em abril de 1992, na edição 78 da revista 
Globo Rural. Com adaptações.
1 
“Eu a visitava todos os dias, ansiosa, e, realmente, ela se 
deixou morrer. Foi a primeira vez, talvez única morte por 
amor que testemunhei, naqueles tempos românticos, em 
que o coração da gente e as histórias de família, não as 
novelas de televisão, proviam nosso imaginário.” (l.62-67) 
Segundo a autora, 
(A) imaginação de criança é infensa a influências de tele-
visão. 
(B) o imaginário romântico recebe contribuições menos 
de histórias de família do que de experiências pesso-
ais do coração. 
(C) o abandono do macho levou a fêmea a definhar 
ansiosa diante dos olhos da menina que a visitava 
assiduamente. 
(D) a certeza do amor ocorre com a morte do ser abando-
nado pelo seu amado. 
(E) os tempos eram românticos na infância, mas a única 
morte supostamente por amor testemunhada não foi 
humana. 
2 
O motivo para chamar o local de “paraíso traído” (l.60) é 
que 
(A) a memória trai e distorce a percepção infantil recupe-
rada na vida adulta. 
(B) a narradora-personagem trocou pela vida urbana 
aquela vida paradisíaca que sua memória recupera. 
(C) a paisagem real era distorcida por uma percepção 
poética infantil. 
(D) as proibições da mãe interditavam uma melhor fruição 
do paraíso da infância em volta da casa grande. 
(E) os medos e fascinações da personagem a afastaram 
de uma vida mais rica no contato com a natureza. 
3ESCRITURÁRIO SIMULADO
3 
“Tudo motivo de felicidade” (l.24-25), exceto: 
(A) balanço onde cantava histórias improvisadas. 
(B) besouros pretos e amarelos rastejando na mão. 
(C) sem saber das delícias das pitangas, ou das jabuti-
cabas. 
(D) história de quando a vó caiu da goiabeira e quebrou 
o braço. 
(E) tardes quentes deitada no capim morno. 
4 
A figura da mãe é lembrada uma única vez no texto, e a 
figura do pai é lembrada duas vezes. Essas lembranças 
mostram que 
(A) a mãe e o pai desfrutavam da natureza paradisíaca 
juntamente com a filha. 
(B) o pai era cúmplice das travessuras da menina, as 
quais a mãe proibia. 
(C) a mãe impedia a menina de comer tudo que lhe desse 
prazer no paraíso lembrado. 
(D) o pai participava mais do que a mãe no desfrute do 
paraíso lembrado, em atividades realizadas junto com 
a menina. 
(E) a mãe diferia do pai, porque este era permissivo e até 
cúmplice de travessuras, enquanto aquela era severa 
e proibia aventuras. 
5 
“O pomar eram as bergamoteiras escuras, as laranjeiras 
cheirosas, as espécies que se contavam nos dedos: a do 
céu, a de umbigo, a tangerina.” (l.29-31) As relações de 
concordância estão corretamente estabelecidas no trecho 
acima, como também na frase: 
(A) A melhor lembrança da personagem foi os dias vividos 
na sua infância junto à natureza. 
(B) Houveram noites de medo e fascinação com os ruídos 
do pântano. 
(C) Já se encerrou hoje em dia as situações em que se 
morre de amor. 
(D) Não se acreditam mais nos amores românticos. 
(E) Nesta data, faz um ano os gêmeos recém-nascidos. 
6 
O período que atende às exigências da norma padrão 
da língua portuguesa, no que diz respeito à regência 
verbal, é: 
(A) Grande parte das memórias que temos feito referên-
cia pertence à infância. 
(B) As experiências que a personagem tratou no texto tra-
ziam boas recordações. 
(C) A autora, cujos pensamentos manifestam empatia por 
vivências humanas, baseia-se em suas memórias. 
(D) O pai foi sempre uma pessoa cuja companhia a autora 
contava para pescar. 
(E) A casa grande era o local onde os familiares iam 
quando queriam viver bons momentos. 
7 
O acento grave marca, na escrita, o fenômeno da crase, 
isto é, representa a fusão de dois "a". Dessa forma, o acento 
indicativo da crase está corretamente empregado em: 
(A) A personagem recordava às horas felizes da infância. 
(B) Ela pensava com carinho no pai à quem se apegou 
nas pescarias. 
(C) A vida em meio à natureza ensinou à ela os prazeres 
simples. 
(D) No campo, suas alegrias se reportavam àqueles 
momentos compartilhados. 
(E) Suas memórias se devem à toda a companhia de que 
desfrutou na infância. 
8 
“Um dia, o macho fugiu, e os empregados vaticinaram 
que a fêmea ‘morreria de saudade’.” (l.60-62) Contextual-
mente, o sentido de vaticinaram é mais bem traduzido de 
forma correta como 
(A) sugeriram. 
(B) prognosticaram. 
(C) predizeram. 
(D) pré-nunciaram.
(E) preveram. 
9 
“Do outro lado da sebe, um terreno meio abandonado, 
que chamávamos charco ou pântano, não sei.” (l.39-41) 
No trecho acima, há três ocorrências de vírgula. Uma 
delas é facultativa, dentro das relações de ideias:
(A) A primeira é facultativa, porque o objeto indireto ante-
posto pode não ser isolado. 
(B) A segunda é facultativa, porque subentende um verbo 
elíptico. 
(C) A terceira é facultativa, porque antecede oração inter-
ferente. 
(D) A terceira é facultativa, porque isola verbo com objeto 
direto anteposto. 
(E) A primeira é facultativa, porque o adjunto adverbial 
deslocado não perderá seu referente. 
10 
Na língua escrita, há situações em que algumas pala-
vras e locuções oferecem maior dificuldade, pois podem 
ser grafadas junto ou separadamente. A frase em que a 
expressão em negrito está corretamente grafada é: 
(A) A fim de se perdoar pela pelo paraíso traído, a autora 
recupera boas memórias. 
(B) Por ventura, as frutas mais gostosas eram justa-
mente as proibidas. 
(C) É preciso preservar a memória de momentos felizes, 
se não pode ocorrer decepção. 
(D) Embora lembrásse-mos eventos alegres da infância, 
o presente é o melhor momento. 
(E) O texto mostra reflexões a cerca de memórias sau-
dáveis. 
4ESCRITURÁRIO SIMULADO
LÍNGUA INGLESA 
(ALEXANDRE HARTMANN)
Text
 Just as in other ancient civilizations, the first banks 
in Rome began in the temples consecrated to the ancient 
Gods. Many temples held in their basements the Romans' 
money and treasure, and were involved in banking 
activities such as lending. Because they were always 
occupied by devout workers and priests and regularly 
patrolled by soldiers, wealthy Romans felt they were safe 
places to deposit money. Money was commonly stored in 
various different temples for both practical and security 
reasons as a temple could catch fire or be ransacked. 
Priests kept track of deposits and loans. Temples did not 
pay interest on deposits but charged interest on loans 
and were involved in currency exchange and validation. 
There were literally thousands of temples throughout 
the Roman territories that were also repositories noting 
that during the Empire public deposits gradually started 
to be held in private repositories. The Temple of Saturn in 
Rome, housed the Aerarium which was Rome's public 
treasury. Some temples such as the Juno Moneta temple 
were also mints.
THE ROMAN MONEY-CHANGERS: THE ARGENTARII
 The development of commerce throughout 
the Mediterranean and the expansion of trade to new 
foreign markets between the 3rd century BCE and 
the 3rd century CE, led to the growth of banking in the 
Roman world. Aside from temples, money changers 
located at shops and stalls in the Forum also dealt with 
banking activities and their role gained greater importance 
with the development of commerce. Money-changers 
were preceded by the trapezites (from the Greek word 
"trapeza" which means counter), who dealt with bank 
transactions in counting houses around the Forum. The 
Greek term was later replaced by the Latin terms argentar
ii and mensarii (from the word mensa or ‘bank’ in Latin).
 Three types of persons conducted banking 
activities in Rome: the argentarii, the mensarii and 
the nummularii. The argentarii, also called argenteae 
mensae exercitores, argenti distractores or negotiatores 
stipis argentariae, were private persons, free citizens, 
independent from the State. They belonged to a guild 
which accepted only a limited number of new members. 
The argentarii's main function was to exchangeforeign 
currency for Roman currency (permutatio). They had shops 
or stalls around the Forum (owned by the state and built by 
the censors) and their role expanded over time to include 
almost every money transaction including holding money, 
lending money, participating in auctions, determining the 
value of coins (and detecting forged coins), and circulating 
newly minted money. Their job greatly resembled that of 
modern-day banks. There were argentarii of all kinds. 
Some were highly respected and from the upper class, 
usually the ones carrying out business on a large scale 
and for very wealthy people while some were looked down 
upon, usually the ones charging high rates and doing 
business on a small scale.
 Permutatio or currency exchange was done 
for a small fee (collybus). The argentarii also became 
involved in bills of exchange (already common in Greece): 
they received a sum of money, for example, to be paid 
in Athens and they drew a bill payable in Athens by another 
banker in the Greek city. They had to know the exact 
value of a foreign coin in different places and at different 
times. The argentarii also kept money deposited by other 
persons (depositum), which could sometimes amount to 
very large sums of money, and made payments on behalf 
of other persons, just as modern banks do. Payments were 
made when the owner of the money told the argentarius or 
when the owner used a cheque (perscriptio) to make a 
payment. If two persons involved in a transaction used the 
same argentarius, the argentarius would record (scribere) 
in his books called codices (or tabulae, rationes) the transfer 
of money from one account to the other. The codices were 
very accurate, they recorded dates and every transaction. 
These records were looked upon as documents of high 
authority and used in courts of justice as unquestionable 
evidence. When the money was merely deposited, 
the argentarius paid no interest and the money was 
called vacua pecunia. When the money was deposited for 
an interest paid by the argentarius, the argentarius could 
use the money in other lucrative transactions (for example, 
loaning money to other persons).
 The argentarii were involved in public auctions 
and in commercial transactions. They were almost always 
present in public auctions acting on behalf of other 
persons, receiving payments and registering the parties 
involved, the transactions, the articles sold and their price. 
In commercial transactions, they acted as agents for either 
party (the seller or the purchaser) and could be involved in 
selling the entire estate of a person. When large payments 
were involved, the argentarii were almost always present. 
They also determined the value of foreign coins and tested 
the genuineness of coins (probatio nummorum). During 
the empire, the argentarii were also obligated to purchase 
newly coined money (solidorum venditio) from the mints 
and to circulate it among the people.
ROME'S PUBLIC BANKERS: THE MENSARII
 The mensarii (from the word mensa or 'bank' in 
Latin) were highly respected public bankers appointed 
by the state in special circumstances, usually in periods 
of general poverty, especially during periods of war, 
their goal being to help plebeians overcome economic 
difficulties and avert social unrest. We note that in 
ancient Rome plebeians carrying debt (nexum) could 
be exposed to slavery when they were unable to fulfil 
their debt obligations. The mensarii first appeared in 
352 BCE. Quinqueviri mensarii, forming a five-man 
commission, were appointed and a public bank was 
5ESCRITURÁRIO SIMULADO
created to address the problem of citizens' indebtedness. 
The citizens who could provide security were covered from 
public resources by the quinqueviri mensarii. The citizens 
who could not do so, transmitted their property to creditors 
after a reliable valuation was done by public officials. Later, 
the Lex Minucia De Triumviris Mensariis was passed in 
216 BCE which appointed a commission of three people 
that operated continually until 210 BCE. Its function was 
the same as the quinqueviri mensarii and even wider. 
Some of the functions of the mensarii were actually the 
same as the argentarii and even during ancient times 
people confused the two. For example, the mensarii held 
deposits (e.g. soldiers' pay), they determined the value 
of coins and their genuineness. The mensarii's role 
was considered to be positive overall as they were 
able to address the problem of excess debt in the 
Roman economy. The names of some mensarii such 
as Gaius Duilius, Publius Decius Mus, Marcus Papirius, 
Quintus Publius and Titus Emilius were widely known in 
the Roman world.
THE OFFICERS OF THE MINT: THE NUMMULARII 
 The nummularii were officers of the mint and 
their main role was to test the quality of new coins. They 
held a bank that put new coins into circulation and took 
old or foreign coins in exchange for new coins. Just like 
the argentarii and the mensarii, they tested the genuineness 
of coins especially when large sums were involved in 
transactions. Many of their functions were the same 
as the argentarii: they exchanged money for their own 
account, held deposits, lent money, made payments on 
behalf of their clients, executed sales - especially auctions 
of property according to a deceased's will, executed 
payments at foreign places through local bankers, and they 
kept books (codex) which could be used as proof in courts.
CONCLUSION
 Besides being places of worship, many temples 
were initially repositories where money was deposited 
and where most banking transactions were conducted. 
The Roman money-changers, the argentarii, took a more 
important role in banking activities as trade in the Roman 
world grew. Their role was very similar to that of modern-day 
bankers as they were involved in a wide variety of banking 
functions. The mensarii were public bankers appointed by 
the state in periods of general poverty in charge of solving 
the problem of citizens' indebtedness. They were in a way 
similar to the "bad banks" set up nowadays, often with 
public funds to address the problem of non-performing 
loans in the economy. The nummularii were officers of the 
mint and their main role was the circulation of new coins, a 
function also done by modern-day banks. In conclusion, it 
is quite remarkable how widespread the use of credit was 
and how developed and complex banking activities were 
in the Roman world. Banking greatly contributed to the 
development of commerce and trade, and to the creation 
of wealth in ancient Rome.
Source: https://www.ancient.eu
Read the text and choose the correct answers.
11 
Which people were in charge of helping lower class 
overcome economic difficulties?
(A) The nummularii. 
(B) The mensarii. 
(C) The argentarii.
(D) The argenti distractors.
(E) The argenteae mensae exercitores.
12 
It is implied in the text that
(A) some temples did not hold in their basements the 
Romans' money and treasure, or were not involved in 
banking activities such as lending.
(B) the argentarii's only function was to exchange foreign 
currency for Roman currency (permutatio).
(C) the argentarii were seldom present when large 
payments were involved.
(D) in ancient Rome, plebeians carrying debt (nexum) 
couldn’t be exposed to slavery when they were unable 
to fulfil their debt obligations.
(E) the nummularii’s and the argentarii’s functions were 
entirely different.
13 
As for the use of commas (,) and relative pronouns, which 
alternative expresses the same meaning as the sentence 
“The citizens who could provide security were covered 
from public resources by the quinqueviri mensarii”?
(A) The citizens which could provide security were covered 
from public resources by the quinqueviri mensarii.
(B) The citizens, who could provide security, were covered 
from public resources by the quinqueviri mensarii.
(C) The citizens could provide security were covered from 
public resources by the quinqueviri mensarii.(D) The citizens could provide security were covered from 
public resources by the quinqueviri mensarii.
(E) The citizens that could provide security were covered 
from public resources by the quinqueviri mensarii.
14 
The abbreviation e.g. – in “(e.g. soldiers' pay)” – is short 
for the Latin phrase exempli gratia, conveying the idea of
(A) cause.
(B) purpose.
(C) time.
(D) exemplification.
(E) place.
15 
A suitable title for the text could be
(A) A Brief History of the Church.
(B) Banking Transactions: Loans and Interests.
(C) Banking in the Roman World.
(D) The influence of Latin in Modern Banking.
(E) The Development of Commerce throughout 
the Mediterranean. 
6ESCRITURÁRIO SIMULADO
ATUALIDADES DO MERCADO 
FINANCEIRO 
(CID ROBERTO) 
16 
Para Paulo Guedes, ministro da Economia, o Banco do 
Brasil “é um caso pronto de privatização”. A declaração 
feita em reunião ministerial do dia 22 de abril, se-tornou 
pública na sexta-feira 22, após gravações em vídeo do 
encontro serem liberadas na íntegra por determinação 
do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal 
(STF). “É um caso pronto e a gente não tá dando esse 
passo. Senhor já notou que o BNDES e a Caixa que são 
nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do 
Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal 
lá. Então tem que vender essa porra logo”, disse Guedes 
a Jair Bolsonaro (sem partido), na ocasião. Em seguida, o 
ministro solicitou a Rubem Novaes, presidente do BB, que 
confessasse “seu sonho”. Ele, prontamente, comentou a 
proposta de privatização. Bolsonaro, por sua vez, respon-
deu aos risos que “isso só se fala em 2023”, referindo-se 
a um eventual segundo mandato. De Alto Vale Online - 25 
de maio de 2020.
https://app.redeclipping.com.br/clippings/view/84580, consulta em 
01.06.2020. 
O Banco do Brasil é uma 
(A) sociedade anônima.
(B) empresa pública, de propriedade do governo federal.
(C) empresa privada, de direito público.
(D) sociedade anônima, de capital aberto e de economia mista.
(E) empresa pública, de propriedade das unidades fede-
rativas do Brasil.
17 
PIX dá outro passo importante rumo ao lançamento em 
novembro. Norma divulga os procedimentos e o crono-
grama da etapa de homologação que inicia em junho. Em 
1º de junho encerra-se o prazo para que as instituições 
que queiram ofertar o PIX, desde o seu lançamento, em 
novembro, solicitem a adesão ao Banco Central (BC). 
Nesta mesma data, inicia-se a etapa homologatória, 
que compreende a realização de testes obrigatórios por 
parte das instituições financeiras e de pagamentos. Um 
aspecto central desta etapa é a verificação de como as 
instituições vão apresentar o PIX aos seus clientes por 
meio dos aplicativos para celular e se as interfaces aten-
dem os requisitos definidos pelo BC. “Precisamos garantir 
que a população tenha acesso ao PIX de forma simples 
e prática, para que todos entendam e possam usar esse 
novo meio de pagamento”, comenta Breno Lobo, chefe de 
divisão no BC.
Boletim Conexão Real com o BC, 26 de maio de 2020, Ano 5, 
Edição 256, consulta em 01.06.2020.
No que diz respeito ao assunto apresentado, o PIX, assi-
nale a alternativa correta. 
(A) Permitirá transferências e pagamentos somente entre 
empresas e governo, a qualquer hora do dia, inclusive 
no fim de semana e em feriados, com recebimento 
em poucos segundos, de forma segura e prática, a 
partir da leitura de um código de barras, semelhante 
aos dos boletos bancários, ou apenas informando o 
e-mail, número de celular ou CPF/CNPJ.
(B) Permitirá transferências e pagamentos entre pessoas, 
empresas e governo, a qualquer hora do dia dos cha-
mados dias úteis, com recebimento em poucos segun-
dos, de forma segura e prática, a partir da leitura de 
um QR Code ou apenas informando o e-mail, número 
de celular ou CPF/CNPJ.
(C) Permitirá transferências e pagamentos entre pessoas, 
empresas e governo, a qualquer hora do dia, inclusive 
no fim de semana e em feriados, com recebimento em 
poucos segundos, de forma segura e prática, a partir 
da leitura de um QR Code ou apenas informando o 
e-mail, número de celular ou CPF/CNPJ.
(D) Permitirá transferências e pagamentos entre pessoas, 
empresas e governo, a qualquer hora do dia, somente 
nos fins de semana e em feriados, com recebimento 
em poucos segundos, de forma segura e prática, a 
partir da leitura de um QR Code ou apenas informando 
o e-mail, número de celular ou CPF/CNPJ.
(E) Permitirá transferências e pagamentos somente entre 
pessoas naturais, também chamadas de pessoas 
físicas, a qualquer hora do dia, inclusive no fim de 
semana e em feriados, com recebimento em poucos 
segundos, de forma segura e prática, a partir da lei-
tura de um QR Code ou apenas informando o e-mail, 
número de celular ou CPF/CNPJ.
18 
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno 
Dantas determinou que o Banco do Brasil (BB) suspenda 
imediatamente qualquer veiculação de publicidade em 
sites, blogs, portais e redes sociais acusados de espa-
lhar fake news. O parecer atende pedido do Ministério 
Público junto ao TCU para investigar interferência inde-
vida da família do presidente Jair Bolsonaro na gestão 
de publicidade do BB. O MP cita Twitter do secretário de 
comunicação, Fábio Wajngarten, sugerindo a intervenção 
no BB para que o banco revisse a decisão de suspender 
anúncios em site condenado na Justiça pela difusão de 
fake news (notícias falsas), o Jornal da Cidade Online. 
Como mostrou o Estadão, o BB decidiu retirar o veto ao 
site Jornal da Cidade Online para receber publicidade do 
banco, após o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-
-RJ), filho do presidente, ter criticado o bloqueio. 
Adriana Fernandes. msn.com/pt-br/noticias/politica/ministro-do-
-tcu-suspende-anúncios-do-bb-em-sites-acusados-de-espalhar-
-fake-news, consulta em 01.06.2020.
7ESCRITURÁRIO SIMULADO
“Fake News são notícias falsas publicadas por veículos 
de comunicação como se fossem informações reais.”
Sobre fake news, é correto afirmar:
(A) que se restringem ao campo do humor, não ofere-
cendo prejuízo à sociedade de uma forma geral.
(B) as tecnologias digitais facilitam a propagação de fake 
news por conta da sua velocidade e fácil acesso à 
população.
(C) que não interferem nem comprometem a democracia, 
pois fazem parte do jogo democrático e da disputa 
política em torno do leitor.
(D) que se referem somente às notícias eleitorais falsas 
divulgadas nas redes sociais.
(E) que se trata de um tipo de notícia feita por meio de um 
texto curto, de caráter subjetivo, que apresenta fatos 
ou opiniões de modo obscuro a fim de que o leitor 
reconheça ou não sua veracidade.
19 
Beneficiários do auxílio emergencial podem pagar com-
pras via celular. A partir de hoje (29.05.2020), os benefici-
ários do auxílio emergencial de R$ 600 – R$ 1,2 mil para 
mães solteiras – poderão pagar compras em cerca de 3 
milhões de estabelecimentos comerciais em todo o país 
por meio do celular. A Caixa Econômica Federal liberou 
uma atualização do aplicativo Caixa Tem que permite o 
pagamento por meio de código QR (uma forma mais avan-
çada do código de barras que pode ser lido por câmeras 
de celulares). O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, 
disse ontem que a grande vantagem da ferramenta con-
siste em diminuir a necessidade de saques em espécie 
do auxílio emergencial, reduzindo as filas nas agências. 
“Não precisa sacar. Basta movimentar o dinheiro de forma 
digital para fazer as compras”, declarou.
agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/compras-
-com-auxilio-emergencial-podem-ser-pagas-celular, consulta em 
01.06.2020.
A ferramenta digital que permite o uso de celulares para 
realizar praticamente todos os serviços que antes só 
podiam ser efetuados nas agências bancárias ou nos 
caixas eletrônicos e que agora estão ao alcance das mãos 
é conhecida pelo termo em inglês: 
(A) mobile receiving.
(B) cell phone financing.
(C) data banking.
(D) internet banking.
(E) mobile banking.
20 
Para onde vão as bolsas em junho?Esta é a grande per-
gunta de analistas e investidores após um fim de semana 
de tensão nos Estados Unidos e no Brasil. Os protestos, 
sobretudo nos EUA, vão puxar para baixo os índices, ou 
o otimismo com a reabertura seguirá puxando as bolsas 
para cima? O Ibovespa fechou maio em alta de 8,57%, 
o melhor resultado para o mês desde 2009. Bruno Lima, 
analista de renda variável da Exame Research, afirma que 
em junho investidores devem analisar com lupa a veloci-
dade de retoma das economias mundo afora, assim como 
o impacto de pacotes de estímulo econômico. A possibili-
dade de uma segunda onda de contágio, segundo Lima, 
também deve dar o tom das bolsas nas próximas semanas. 
Por Redação EXAME, access_time. Publicado em: 01/06/2020 
às 06h59 - Alterado em: 01/06/2020 às 09h24, https://exame.com/
mercados/entre-protestos-e-reabertura-para-onde-vai-a-bolsa-
-em-junho, consulta em 01.06.2020.
São investimentos de renda variável o que consta em:
I – Ações.
II – Depósito a prazo com taxa pós-fixada.
III – Depósito a prazo com taxa pré-fixada.
IV – Dólar.
V – Caderneta de poupança.
Estão corretos os itens
(A) I e IV. 
(B) II e IV.
(C) I, II, IV e V.
(D) IV e V.
(E) III e V.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
CULTURA ORGANIZACIONAL
(KÁTIA LIMA)
21 
Na cultura organizacional, os pressupostos
(A) são valores importantes para as pessoas que fazem 
parte da organização e se tornam relevantes ao ponto 
de definir a razão pela qual os colaboradores fazem o 
que fazem, são as regras organizacionais.
(B) são considerados como o primeiro nível de uma cul-
tura organizacional, pois são os mais superficiais e 
perceptíveis.
(C) são considerados como o segundo nível de uma cul-
tura organizacional.
(D) representam sentimentos e crenças inconscientes 
dos colaboradores da empresa.
(E) são as coisas concretas que cada um consegue ver 
dentro de uma organização.
22 
O modelo de cultura organizacional de três camadas pro-
posto por Schein (1981) aponta que a primeira camada, 
no topo do “iceberg” é composta por: 
(A) pressupostos básicos (natureza humana, tempo, 
espaço e relações humanas).
(B) relações (natureza humana, tempo, espaço e rela-
ções humanas).
8ESCRITURÁRIO SIMULADO
(C) expectativas (natureza humana, tempo, espaço e 
relações humanas).
(D) valores (testáveis no ambiente físico e por consenso 
social).
(E) artefatos e criações (tecnologia, arte, padrões com-
portamentais perceptíveis).
23 
Analise as seguintes afirmativas concernentes à cultura.
I – Cultura organizacional se refere a um sistema de 
valores compartilhado pelos membros que dife-
rencia uma organização das demais.
II – O conceito de cultura organizacional é sinônimo 
de comprometimento com o trabalho.
III – Nas organizações, a existência de um conjunto 
de valores, crenças, rituais, maneiras de ser e 
significado constituído e compartilhado por um 
grupo humano compõe a cultura organizacional.
Estão corretas as afirmativas:
(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) Nenhuma.
TÉCNICAS DE VENDAS 
(GLAUBER MARINHO/ FERNANDA 
ROCHA)
24 
A venda pessoal, ou venda direta, pode ser uma maneira 
efetiva de se concretizar não só a venda, mas também 
a fonte de fidelização de clientes. Assinale a alternativa 
que contempla a etapa na qual as necessidades dos 
clientes potenciais são analisadas. Na sequência, a etapa 
de entendimento dos sinais dados por esses clientes – 
momento de concessão de ofertas.
(A) Pré-abordagem e prospecção/ qualificação.
(B) Apresentação/ demonstração e fechamento.
(C) Prospecção/ qualificação e pré-abordagem.
(D) Pré-abordagem e apresentação/ demonstração.
(E) Pré-abordagem e fechamento.
25 
Ao definir características técnicas, os tipos de design/ 
embalagem utilizadas, os diferenciais entre os concorren-
tes, a variedade de linhas, a qualidade, a forma de devo-
luções, a política de garantia, determinada empresa lança 
mão do composto mercadológico
(A) preço.
(B) praça.
(C) produto.
(D) promoção.
(E) evidências físicas.
26 
O marketing de relacionamento tem se demonstrado um 
aliado no processo de retenção de clientes. Isso decorre 
em virtude de
(A) gerar um aumento de custos financeiros e de tempo 
nas transações efetivadas com os clientes.
(B) gerar diminuição de custos financeiros e de tempo 
nas transações efetivadas com os clientes, pois se 
tornam rotineiras.
(C) estabelecer sólidas ligações sociais entre as partes. 
Desse modo, aumenta o tempo investido nas transa-
ções – que passam a ser rotineiras.
(D) estabelecer sólidas ligações sociais entre as partes. 
Desse modo, aumenta o tempo investido nas transa-
ções – negociadas de tempos em tempos.
(E) estabelecer frágeis ligações sociais entre as partes. 
Desse modo, reduz o dinheiro e o tempo investidos 
nas transações.
27 
O atendimento ao público é fator com relação direta com a 
imagem da instituição bancária. Uma prestação de servi-
ços com qualidade pode representar um diferencial com-
petitivo. Dentre as atitudes que impactam negativamente 
o contexto de atendimento temos:
(A) objetividade, empatia, intolerância, presteza.
(B) falar mais que ouvir, impaciência, indisponibilidade, 
impassividade.
(C) cortesia, urbanidade, disponibilidade, atenção.
(D) afabilidade, irritabilidade, intolerância e vestimenta 
inadequada.
(E) ouvir mais do que falar, amabilidade, tolerância e 
empatia.
28 
O comportamento dos escriturários em agências bancá-
rias é analisado por meio do conceito de etiqueta empre-
sarial que engloba
I – a utilização de jargões na comunicação com os 
clientes da organização, no contexto de atendi-
mento ao público.
II – um conjunto de ações/comportamentos destina-
dos a se mostrar um preparo para a convivência 
harmoniosa no contexto de trabalho das organi-
zações.
III – uma comunicação assertiva, com base na pas-
sividade, de modo a favorecer as relações inter-
pessoais.
Marque a alternativa correta.
(A) Somente II está correta.
(B) I e III estão corretas.
(C) I e III estão incorretas.
(D) Todas estão incorretas.
(E) Todas estão corretas.
9ESCRITURÁRIO SIMULADO
29 
Conforme os preceitos do Direito do Consumidor, julgue 
as alternativas. 
I – Apenas as entidades civis de consumidores e os 
sindicatos de categoria econômica podem regu-
lar, por convenção escrita, relações de consumo 
que tenham por objeto estabelecer condições 
relativas ao preço e à quantidade de produtos e 
serviços, bem como à reclamação e composição 
do conflito de consumo.
II – A Política Nacional das Relações de Consumo 
tem por objetivo o atendimento das necessida-
des dos consumidores, o respeito à sua dignida-
de, saúde e segurança, a proteção de seus inte-
resses econômicos, a melhoria da sua qualidade 
de vida, bem como a transparência e harmonia 
das relações de consumo.
III – Constituem interesses ou direitos coletivos, as-
sim entendidos, para efeitos deste código, os 
transindividuais, de natureza indivisível, de que 
sejam titulares pessoas indeterminadas e liga-
das por circunstâncias de fato.
IV – O Departamento Nacional de Defesa do Consu-
midor, da Secretaria Nacional de Direito Econô-
mico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-
-lo, é organismo de coordenação da política do 
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, 
cabendo-lhe informar, conscientizar e motivar o 
consumidor através dos diferentes meios de co-
municação.
V – Proposta a ação, será publicado edital no órgão 
oficial, a fim de que os interessados possam in-
tervir no processo como litisconsortes, sem pre-
juízo de ampla divulgação pelos meios de comu-
nicação social por parte dos órgãos de defesa do 
consumidor.
Estão corretas as alternativas:
(A) I, II e IV.
(B) II, III e V.
(C) I, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.
30 
Conforme entendimento sumulado do STJ, marque a 
alternativa correta.
I – É abusiva a cláusula contratual que restringe a 
responsabilidade de instituição financeira pelos 
danos decorrentes de roubo, furto ou extravio de 
bem entregue em garantia no âmbito de contrato 
depenhor civil.
II – A utilização de escore de crédito, método esta-
tístico de avaliação de risco que não constitui 
banco de dados, dispensa o consentimento do 
consumidor, que terá o direito de solicitar escla-
recimentos sobre as informações pessoais va-
loradas e as fontes dos dados considerados no 
respectivo cálculo. 
III – As instituições financeiras não respondem objeti-
vamente pelos danos gerados por fortuito interno 
relativo a fraudes e delitos praticados por tercei-
ros no âmbito de operações bancárias.
IV – Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor 
aos contratos de plano de saúde, salvo os admi-
nistrados por entidades de autogestão. 
V – A recusa de cobertura securitária, sob a alega-
ção de doença preexistente, é lícita mesmo que 
não tenha havido a exigência de exames médi-
cos prévios à contratação ou a demonstração de 
má-fé do segurado.
Estão corretas as alternativas:
(A) I, II e IV.
(B) II, III e V.
(C) I, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.
31 
No que tange aos entendimentos sumulados, marque a 
alternativa correta.
I – A empresa responde, perante o cliente, pela re-
paração de dano ou furto de veículo ocorridos 
em seu estacionamento.
II – O Banco do Brasil, na condição de gestor do 
Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fun-
dos (CCF), tem a responsabilidade de notificar 
previamente o devedor acerca da sua inscrição 
no aludido cadastro e legitimidade passiva para 
as ações de reparação de danos fundadas na 
ausência de prévia comunicação.
III – Constitui prática comercial abusiva o envio de 
cartão de crédito sem prévia e expressa solici-
tação do consumidor, configurando-se ato ilícito 
indenizável e sujeito à aplicação de multa admi-
nistrativa.
IV – As instituições de ensino superior respondem 
objetivamente pelos danos suportados pelo alu-
no/consumidor pela realização de curso não re-
conhecido pelo Ministério da Educação, sobre o 
qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada 
informação. 
V – A cláusula contratual de plano de saúde que pre-
vê carência para utilização dos serviços de as-
sistência médica nas situações de emergência 
ou de urgência é considerada abusiva se ultra-
passado o prazo máximo de 12 horas contado da 
data da contratação.
10ESCRITURÁRIO SIMULADO
Estão corretas as alternativas:
(A) I, II e IV.
(B) II, III e V.
(C) I, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.
ATENDIMENTO 
(GLAUBER MARINHO/ CID ROBERTO)
32 
Iolanda, micro empresária, procura por uma instituição 
bancária de forma a abrir uma conta Pessoa Jurídica. 
Objetiva, com o procedimento, diminuir custos, quando 
comparados aos do antigo banco a que se vinculava e, 
ao mesmo tempo, espera ser surpreendida com possíveis 
benefícios a ela oferecidos. Quando a cliente estabelece 
esse tipo de relação, estamos falando de
(A) valor.
(B) comunicação.
(C) marketing direto.
(D) marketing de relacionamento.
(E) fidelização.
33 
O conceito de “custo total”
(A) engloba, apenas, questões financeiras.
(B) engloba questões financeiras e exclui as de tempo.
(C) engloba questões financeiras e de tempo, apenas.
(D) exclui questões de tempo, porém engloba as relacio-
nadas à energia, psicológicas e financeiras.
(E) Contempla custos monetários, de tempo, de energia 
e psicológicos.
34 
A utilização do sistema “to pull” tem relação com
(A) reforçar a demanda para aumentar a produção e gerar 
mais vendas e lucro.
(B) telemarketing receptivo, atraindo clientes.
(C) o uso do sistema to Push.
(D) diminuir a demanda para aumentar a produção e gerar 
mais vendas e lucro.
(E) telemarketing ativo, levando a informação aos clientes.
 
35 
Joaquim, ao procurar por um produto, em um supermer-
cado do bairro onde reside, ouviu uma convocação de 
vendedor da instituição alertando sobre oferta “relâm-
pago” de algo. O funcionário recomendou a aglomeração 
dos clientes no setor de eletrônicos. Curioso, acabou por 
se deslocar ao setor, mesmo sem ter certeza do que se 
tratava. Após 10 minutos, divulgaram um “desconto relâm-
pago” de um televisor. Trata-se de uma ação de
(A) marketing direto.
(B) promoção de vendas.
(C) propaganda.
(D) relações Públicas.
(E) publicidade.
 
36 
O dono de determinado estabelecimento decidiu abrir as 
portas antes mesmo de uma análise a respeito do com-
portamento do público que transita na região escolhida. 
Segundo seu relato, isso decorre do fato de o imóvel 
de funcionamento ser uma herança e a decisão de se 
envolver com o negócio decorre da vontade de realizar 
sonhos dos parentes falecidos. Considerando o fato de 
os conceitos de venda e de marketing serem distintos, 
julgue os itens.
I – Na situação apresentada, temos um exemplo de 
utilização de mídias por meio do marketing coor-
denado.
II – Provavelmente, para a instituição se manter, os 
meios utilizados em vendas serão as promoções 
de vendas.
III – Considerando as características do marketing, o 
lucro é buscado por meio da satisfação do cliente.
 
Analise as alternativas e marque a correta.
(A) I e II estão corretas.
(B) I e III estão corretas.
(C) II e III estão corretas.
(D) Apenas III está correta.
(E) Todas estão corretas.
37 
Serviço tem características peculiares, a exemplo da 
intangilibilidade. Entretanto, mesmo não sendo algo con-
creto, é possível avaliar, ao ser prestado, a qualidade das 
instalações físicas e dos equipamentos utilizados para 
sua execução. Ou seja, apesar de invisível, ele é pres-
tado em um local concreto. A respeito das dimensões da 
qualidade, trata-se de
(A) presteza/responsividade.
(B) credibilidade/garantia.
(C) empatia.
(D) dimensões tangíveis.
(E) confiabilidade/consistência.
38 
O conhecido composto mercadológico passou por refor-
mulação em decorrência de características específicas do 
contexto de prestação de serviços. Diante disso, incluí-
ram-se outros 3 p’s. A inovação relacionada aos protoco-
los de execução das atividades, fluxos, e os scripts de 
atendimento se deu por meio do “P”
(A) processos.
(B) pessoas.
(C) evidências físicas (Physical Evidences).
(D) preço.
(E) promoção.
11ESCRITURÁRIO SIMULADO
39 
A obrigatoriedade de constituição e o funcionamento de 
componente organizacional de ouvidoria pelas institui-
ções financeiras e demais instituições autorizadas a fun-
cionar pelo Banco Central do Brasil foi determinada por 
meio da Resolução CMN 4.433, de 23.07.2015.
https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.
asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/48509/Res_4433_
v2_L.pdf, consulta em 01.06.2020
As atribuições da ouvidoria abrangem as seguintes 
atividades:
I – atender, registrar, instruir, analisar e dar trata-
mento formal e adequado às demandas dos 
clientes e usuários de produtos e serviços.
II – prestar esclarecimentos ao Conselho Monetário 
Nacional – CMN acerca do andamento das deman-
das, informando o prazo previsto para resposta.
III – encaminhar resposta conclusiva para a deman-
da no prazo previsto.
IV – a contínua avaliação dos diversos riscos asso-
ciados às atividades da instituição financeira que 
a ouvidoria estiver vinculada.
Estão corretas as alternativas:
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I e III.
(D) III e IV.
(E) Todas.
40 
A constituição e o funcionamento do componente denomi-
nado ouvidoria passou a ser obrigatório dentro da compo-
sição organizacional das instituições financeiras e demais 
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central 
do Brasil, desde a entrada em vigor da Resolução CMN 
4.433, de 23.07.2015. 
https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.
asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/48509/Res_4433_
v2_L.pdf, consulta em 01.06.2020
No tocante à ouvidoria, a instituição financeira deve:
I – implementar procedimentos que possibilitem a 
contínua avaliação dos diversos riscos associa-
dos às atividades da instituição.
II – garantir o acesso gratuito dos clientes e dos usu-
ários ao atendimento da ouvidoria, por meio de 
canais ágeis e eficazes, inclusive por telefone.
III – coordenar a política de concessão de créditos 
aos pequenos e médiosprodutores agrícolas.
Está correto o que se declara na(s) afirmação(ões)
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) III.
(D) II.
(E) I e III.
INFORMÁTICA 
(FABRÍCIO MELO)
41 
O Windows 7 é disponibilizado em diversas versões com 
arquitetura(s) de:
(A) 32 e 64 bits.
(B) somente 32 bits.
(C) somente 64 bits.
(D) 64 e 128 bits.
(E) 32 e 128 bits.
42 
Assinale o nome dado à experiência de área de trabalho 
do Windows 7 que deixa as janelas do sistema com um 
visual de vidro translúcido, animações sutis e novas cores 
nas janelas.
(A) Peek.
(B) Aero.
(C) Snap.
(D) Starter.
(E) Defender.
43 
São exemplos de servidores que provêm serviços de 
nuvem computacional, como armazenamento de arquivos, 
que podem ser de maneira gratuita ou paga (freemium):
(A) Google Docs, Google Hangout e Office 2019.
(B) Icloud, One Drive e AutoCad2020.
(C) One Drive, SkyDrive e Libre Office 6.X.
(D) One Drive, Icloud e Google Drive.
(E) Google Hangout, One Drive e Icloud.
44 
O protocolo da família TCP/IP, localizado na camada 4 
(transporte) do modelo OSI, responsável pela entrega dos 
pacotes de maneira confiável é o
(A) UDP.
(B) IP.
(C) IPSEC.
(D) HTTPS.
(E) TCP.
45 
As formas de backup são:
(A) Cold e Incremental.
(B) Normal e Diferencial.
(C) Diferencial e Incremental.
(D) Diário e Hot.
(E) Cold e Hot.
46 
Códigos maliciosos (malware) são programas especifi-
camente desenvolvidos para executar ações danosas e 
atividades maliciosas em um computador. Algumas das 
diversas formas como os códigos maliciosos podem infec-
tar ou comprometer um computador são:
12ESCRITURÁRIO SIMULADO
(A) pela execução de arquivos previamente infectados, 
obtidos em anexos de mensagens eletrônicas, via 
mídias removíveis, em páginas Web ou diretamente 
de outros computadores (através do compartilha-
mento de recursos).
(B) somente pela ação direta de atacantes que, após 
invadirem o computador, incluem arquivos contendo 
códigos maliciosos.
(C) somente pelo acesso a páginas Web maliciosas, utili-
zando navegadores vulneráveis.
(D) somente pela autoexecução de mídias removíveis 
infectadas, como pen-drives.
(E) somente pela exploração de vulnerabilidades existen-
tes nos programas instalados.
47 
De acordo com a figura e conhecimentos relacionados ao 
o Libre Office Calc, marque a alternativa que corresponde 
à fórmula que gerou o resultado da célula A10.
(A) =MÉDIA(A1:A8)
(B) =SOMA(A7:A9)
(C) =MED(A1:A8)
(D) =CONT.NUM(A1:A8)
(E) =SOMASE(A1:A8;“<4”)
48 
No Libre Office Writer 6.X, configuração padrão, idioma 
português, podemos converter um documento em PDF 
por meio do seguinte caminho:
(A) Menu Ferramentas, converter para PDF.
(B) Menu Arquivo, Salvar Como.
(C) Menu Arquivo, Exportar.
(D) Menu Inserir, Exportar para.
(E) Menu Editar, Salvar Como.
49 
No Microsoft Word 2016, versão em português, configura-
ção padrão, podemos Localizar e Substituir palavras por 
meio da combinação das teclas:
(A) CTRL+F
(B) CTRL+D
(C) CTRL+S
(D) CTRL+U
(E) SHIFT+F7
50 
De acordo com a figura e conhecimentos relacionados ao 
Excel 2016, marque a alternativa correta.
Foi definido na planilha que toda nota igual ou superior a 
6 ficaria na cor azul e que toda nota inferior a 6 ficaria na 
cor vermelha. O recurso utilizado na planilha foi:
(A) Atingir Meta.
(B) Formatação Condicional.
(C) Função =SE().
(D) Estilo de Células.
(E) Função SOMASE().
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
(CID ROBERTO)
51 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um conselho, 
criado pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, com 
poder deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacio-
nal; é responsável por expedir normas e diretrizes gerais 
para seu bom funcionamento. Existem várias comissões 
que suportam o CMN. Foram criadas para poderem espe-
cificar suas reuniões de forma a otimizá-las. Exemplos 
destas são: Comissão de crédito rural, comissão do endi-
vidamento público e a comissão de normas e organiza-
ção do SFN. É interessante observar que essas comis-
sões foram criadas para otimizar, melhorar, especificar e 
regulamentar (normatizar) setores de responsabilidade 
do CMN, mas são subordinados a ele. Provavelmente 
a comissão mais importante é a Comissão Técnica da 
Moeda e do Crédito (Comoc) cuja responsabilidade é de 
regulamentar eficazmente a medida provisória 542.
http://dicionario.sensagent.com/Conselho_Monetário_Nacional/pt-pt/, 
consulta em 01.06.2020
O CMN é composto por ________ componentes e faz 
reuniões ordinárias _______.
Preenche as lacunas acertadamente o que consta na 
alternativa:
(A) quatro; mensais.
(B) três; a cada trinta dias.
(C) três; em média a cada 45 dias.
(D) cinco; semanais.
(E) três; mensais.
13ESCRITURÁRIO SIMULADO
52 
A Constituição Federal brasileira aborda a questão da 
moeda, estabelecendo que cabe ao Congresso Nacional, 
com a sanção do Presidente da República, dispor sobre 
todas as matérias de competência da União, especial-
mente sobre: matéria financeira, cambial e monetária, ins-
tituições financeiras e suas operações; moeda, seus limi-
tes de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
A União tem competência para emitir moeda. Todavia, 
essa competência é exercida, com exclusividade, pelo
(A) Conselho Monetário Nacional.
(B) Super Ministério da Economia.
(C) Banco Central do Brasil.
(D) Banco do Brasil.
(E) Copom – Comitê de Política Monetária.
53 
Segundo a Lei n. 4.595, de 31.12.1964, o Sistema Finan-
ceiro Nacional é disciplinado e fiscalizado, respectiva-
mente, pelo
(A) Banco do Brasil S/A e pelo Banco Central do Brasil.
(B) Banco do Brasil S/A e pelo Conselho Monetário Nacional.
(C) Banco Central do Brasil e pelo Conselho Monetário 
Nacional.
(D) Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do 
Brasil.
(E) Conselho Monetário Nacional e pelo Super Ministério 
da Economia.
54 
Os fundos de investimento podem ser classificados de 
acordo com o período para realizar a aplicação e o res-
gate de recursos, de acordo com o tipo de gestão e de 
acordo com o tipo de investimento previsto em seu regu-
lamento. Considerando o período no qual é permitido ao 
investidor realizar a aplicação e o resgate de recursos, 
os fundos de investimento podem ser organizados sob 
a forma de condomínios abertos ou fechados. No regu-
lamento de cada fundo de investimento também estão 
estipuladas as regras de sua gestão, que determinarão 
suas estratégias de investimento e a política de alocação 
de recursos.
br.advfn.com/investimentos/fundos/classificação-geral, consulta 
em 01.06.2020
Um fundo de ações fechado é um fundo no qual:
(A) a composição da carteira permanece fechada desde o 
momento de sua criação.
(B) só podem ser feitas aplicações em companhias fechadas.
(C) o resgate da aplicação feita pelo cotista pode ser efe-
tuado a qualquer momento.
(D) o prazo de investimento pelo cotista é indeterminado.
(E) o resgate de cotas só pode ser feito na data de venci-
mento do fundo.
55 
O underwriting é o termo em Inglês utilizado para designar 
o processo no qual uma companhia, visando o levanta-
mento de capital através da subscrição pública, contrata 
uma intermediária financeira para disponibilizar as suas 
ações no mercado. As instituições que realizam essa 
função têm por responsabilidade ligar a companhia ao 
acionista (potencial ou real), agindo em seu nome. Como 
um processo destinado ao mercado primário, o underwri-
ting pode ser feito de formas diferentes.
maisretorno.com/blog/termos/u/underwriting, consulta em 
01.06.2020
O termo Underwriting significa o processo de
(A) lançamento de ações ou debêntures.
(B) lançamento de leasing financeiro e operacional.
(C) emissão de ações ordinárias e preferenciais.
(D) lançamento de títulos públicos.
(E) emissão de títulos no mercado secundário.
56 
O tomador de recursos financeiros por meio do Crédito 
Rural está sujeito às seguintes despesas:
I – Remuneração financeira.
II – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e 
Seguro, e sobre Operações relativas a Títulos e 
Valores Mobiliários (IOF).
III – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
(ISSQN).
IV – Sanções pecuniárias.V – Taxa de Cadastro específica para as operações 
de Crédito Rural.
Está correto o que se afirma em 
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II e III.
(C) I e V.
(D) II, IV e V.
(E) I, III e V.
57 
Capitalização. Disciplina financeira para planejar o futuro 
e concorrer a prêmios. Planejar suas realizações futuras 
é muito mais fácil com nossos títulos de capitalização. 
Assim, você tem mais tranquilidade para realizar aquela 
viagem, para dar a sonhada festa de formatura ou iniciar 
o seu próprio negócio. Você junta um pouquinho todo mês 
ou se preferir, pode optar por um título com pagamento 
único. Comece agora a fazer seus novos planos e conte 
com a sorte para concorrer a vários prêmios.
www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servicos/capi-
talizacao#/, consulta em 01.06.2020
A respeito do produto aqui apresentado, julgue as afirma-
tivas a seguir.
14ESCRITURÁRIO SIMULADO
I – Para os títulos de capitalização, prazo de vigên-
cia e prazo de pagamento são a mesma coisa.
II – Do valor aplicado pelo investidor em títulos de ca-
pitalização, a sociedade de capitalização pode se-
parar um percentual para a poupança, outro para 
o sorteio e um terceiro para cobrir suas despesas.
III – Com relação aos títulos de capitalização, o res-
gate será sempre igual ou superior ao montante 
pago, conforme previsão legal.
IV – Os títulos de capitalização devem ser remunera-
dos segundo os mesmos critérios de remunera-
ção da caderneta de poupança.
V – Os rendimentos de títulos de capitalização das 
pessoas físicas são isentos do imposto de renda.
Pode-se afirmar que:
(A) somente II está correta.
(B) somente II e V estão corretas.
(C) todas estão corretas.
(D) somente IV e V estão corretas.
(E) estão corretas todas as afirmativas.
58 
A posição de câmbio é representada pelo saldo das ope-
rações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira, 
de títulos e documentos que as representem e de ouro-
-instrumento cambial) prontas ou para liquidação futura, 
realizadas pelas instituições autorizadas pelo Banco Cen-
tral a operar no mercado de câmbio.
valor.srv.br/pergResps/pergRespsIndex.php?idPergResp=6896, 
consulta em 01.06.2020 
O Banco Central executa a política cambial definida pelo Con-
selho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mer-
cado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam.
Leia as afirmativas seguintes. 
I – A posição de câmbio vendida é o saldo em moe-
da estrangeira registrado em nome de uma ins-
tituição autorizada que tenha efetuado vendas, 
prontas ou para liquidação futura, de moeda es-
trangeira, em valores superiores às compras.
II – A posição de câmbio representa o resultado en-
tre as operações de compra e venda de moeda 
estrangeira, acrescida ou diminuída da posição 
no dia anterior. Essas operações são realizadas 
pelos estabelecimentos que podem operar em 
câmbio, desde que autorizados pelo Banco Cen-
tral do Brasil.
III – Se um banco autorizado a operar no mercado de 
câmbio fizer um contrato de compra de moeda 
estrangeira junto ao BACEN, isso alterará a sua 
posição de câmbio e a do sistema aumentando a 
posição comprada do banco ou diminuindo a sua 
posição vendida.
Pode-se afirmar que:
(A) somente I está correta.
(B) somente II está correta.
(C) todas estão corretas.
(D) somente III está correta.
(E) há apenas duas afirmativas corretas.
59 
Fiança bancária. Garantia de cumprimento das obriga-
ções da sua empresa. O BB disponibiliza a Fiança Bancá-
ria para a empresa que necessita carta com a finalidade 
de garantir obrigações em moeda nacional, liquidáveis no 
país. Entre suas principais finalidades estão:
obtenção de empréstimos e financiamentos no país;
habilitação em concorrência pública;
locação;
adiantamento por encomenda de bens.
bb.com.br/pbb/pagina-inicial/corporate/produtos-e-servicos/cre-
dito/financiar-um-investimento/fianca-bancaria#, consulta em 
01.06.2020
A respeito da fiança bancária está correto o que se afirma 
em: 
(A) É uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao 
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
(B) Somente pode ser utilizada nas negociações registra-
das na Bolsa de Mercadorias e Futuro.
(C) É remunerada por taxa de juros livremente acertada 
entre as partes envolvidas.
(D) Trata-se de uma operação de crédito envolvendo a 
empresa afiançada e sua contraparte, que pode ser, 
por exemplo, um outro banco ou um fornecedor.
(E) Trata-se de uma operação de crédito envolvendo o 
fiador (banco) e o afiançado (empresa).
60 
O Fundo Garantidor de Créditos, também conhecido pela 
sigla FGC, tem a função de proteger titulares de créditos 
de eventuais riscos em operações realizadas junto às ins-
tituições financeiras. Foi na década de 1990 que começa-
ram a surgir sistemas de garantia de depósito, relaciona-
dos a uma preocupação mundial com o sistema financeiro 
e a segurança dos investidores. O que era tendência, foi 
se tornando uma necessidade e se transformou em um 
movimento mundial. No Brasil, em 1995, uma resolução 
do Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a cons-
tituição de “entidade privada, sem fins lucrativos” com o 
propósito de administrar mecanismos para a proteção de 
titulares de crédito “contra instituições financeiras”.
remessaonline.com.br/blog/fundo-garantidor-de-creditos, consulta 
em 01.06.2020 
Pode-se afirmar que o FGC tem a missão de:
I – Proteger depositantes e investidores no âmbito 
do Sistema Financeiro Nacional, até os limites 
estabelecidos pela regulamentação.
15ESCRITURÁRIO SIMULADO
II – Contribuir para a manutenção da estabilidade do 
Sistema Financeiro Nacional.
III – Contribuir para a prevenção de uma crise bancá-
ria sistêmica.
IV – Zelar pela liquidez e solvência do Sistema Finan-
ceiro Nacional.
V – Emitir títulos de responsabilidade própria, de 
acordo com as condições estabelecidas pelo 
Conselho Monetário Nacional.
Estão corretas as afirmativas:
(A) IV e V.
(B) Todas.
(C) I e III.
(D) I e II.
(E) I, II e III.
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO 
(MARCELO LEITE)
61 
Paulo e Pedro são seguranças em uma Agência do Banco 
do Brasil. Sabe-se que Paulo trabalha 12 horas e des-
cansa 18 horas e que Pedro trabalha 16 horas e descansa 
34 horas. Considerando que ambos iniciaram o trabalho 
juntos hoje, daqui a quantas horas eles iniciarão o traba-
lho juntos novamente?
(A) 48 horas.
(B) 28 horas.
(C) 150 horas.
(D) 80 horas.
(E) 90 horas.
62 
A metade de 210 é igual a:
(A) 25.
(B) 26.
(C) 27.
(D) 28.
(E) 29.
63 
O gerente do Banco Alfa fez uma pesquisa entre seus 
clientes para verificar quais eram as três funcionárias mais 
eficazes, e o resultado dessa enquete foram as funcioná-
rias: Ana, Bia e Clara. Assim que recebeu o resultado, o 
gerente resolveu gratificar as três funcionárias com um 
bônus de R$ 12.000,00 que será repartida entre as três de 
forma proporcional ao tempo de trabalho no Banco Alfa. 
Considerando que Ana trabalha há exatos três anos, Bia 
há exatos cinco anos e Clara há exatos dois anos, então 
Bia irá receber a quantia:
(A) R$ 5.900,00.
(B) R$ 6.000,00.
(C) R$ 6.100,00.
(D) R$ 6.200,00.
(E) R$ 6.300,00.
64 
10 escriturários, todos com igual eficiência, trabalham 6 
horas por dia e atendem 120 clientes. Considerando que 
a esses escriturários se juntassem mais cinco escriturá-
rios tão eficientes quanto os outros 10 e que trabalhassem 
8 horas por dia, então a quantidade de clientes que os 15 
escriturários irão atender é igual a:
a. 210.
b. 220.
c. 230.
d. 240.
e. 250.
65 
O valor de certa mercadoria sofre um aumento de 30% e, 
em seguida, um desconto de 20%. A taxa única que subs-
titui esses dois reajustes é igual a:
(A) 10%.
(B) 4%.
(C) 5%.
(D) 6%.
(E) 7%.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 
(MARCELO LEITE)
66 
Em uma agência do Banco do Brasil, estão lotados 12 
escriturários e, para a próxima semana, o gerente deverá 
escolher aleatoriamente 4 escriturários para realizarem 
um serviço extra. Então, a quantidade de maneiras dis-
tintas que o gerente tem para escolher o quarteto que irá 
trabalhar na próxima semana no serviço extra éigual a:
(A) 495.
(B) 500.
(C) 505.
(D) 510.
(E) 515.
67 
Na Agência do Banco do Brasil localizada em Taguatinga-
-DF, trabalham 20 funcionários, sendo cinco gerentes e 
quinze escriturários. No período de certa pandemia, o 
diretor geral irá escolher aleatoriamente 2 funcionários, 
entre os 20, para permanecerem na próxima semana em 
suas residências. A chance de que os dois funcionários 
escolhidos sejam gerentes é igual a:
(A) 1/5.
(B) 1/25.
(C) 1/20.
(D) 1/15.
(E) 1/19.
16ESCRITURÁRIO SIMULADO
68 
Um piloto de Fórmula Um tem 40% de probabilidade de 
vencer determinada corrida, quando esta se realiza sob 
chuva. Caso não chova durante a corrida, sua probabili-
dade de vitória é de 50%. Se o serviço de Meteorologia 
estimar em 20% a probabilidade de que chova durante 
a corrida, qual é a probabilidade deste piloto ganhar 
a corrida?
(A) 40%.
(B) 42%.
(C) 44%.
(D) 46%.
(E) 48%.
69 
Na Agência Central do Banco do Brasil, foi feita uma pes-
quisa com 50 funcionários, distribuídos nessa tabela, 
sendo xi o número de filhos de cada empregado e Fi o 
total de empregados com a quantidade de filhos xi.
xi fi xi.fi
0 15 0
1 13 13
2 10 20
3 7 21
4 4 16
5 ou mais 1 5
∑ 50 75
A média aritmética do número de filhos dos emprega-
dos da amostra é, aproximadamente: 
(A) 1,20.
(B) 1,30.
(C) 1,40.
(D) 1,50.
(E) 1,60.
70 
Considere que o desvio padrão salarial de 100 funcioná-
rios do Banco do Brasil é igual R$ 700,00. Neste mês, 
todos esses 100 funcionários irão receber uma bonifica-
ção de R$ 400,00, dessa forma, o desvio padrão desses 
novos salários é igual a:
(A) R$ 1.100,00.
(B) R$ 900,00.
(C) R$ 700,00.
(D) R$ 500,00.
(E) R$ 300,00.
BANCO DO BRASIL – SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
ESCRITURÁRIO
GRAN CURSOS ONLINE
GABARITO 
Conhecimentos Básicos
1 - E 2 - B 3 - C 4 - D 5 - A
6 - C 7 - D 8 - B 9 - E 10 - A 
11 - B 12 - A 13 - E 14 - D 15 - C
16 - D 17 - C 18 - B 19 - E 20 - A
21 - D 22 - E 23 - B 24 - E 25 - C
Conhecimentos Específicos
26 - B 27 - B 28 - A 29 - D 30 - A
31 - C 32 - A 33 - E 34 - B 35 - B
36 - C 37 - D 38 - A 39 - C 40 - D
41 - A 42 - B 43 - D 44 - E 45 - E
46 - A 47 - C 48 - C 49 - D 50 - B
51 - E 52 - C 53 - D 54 - E 55 - A
56 - B 57 - A 58 - C 59 - D 60 - E
61 - C 62 - E 63 - B 64 - D 65 - B
66 - A 67 - E 68 - E 69 - D 70 - C
19ESCRITURÁRIO SIMULADO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
(MÁRCIO WESLEY)
Paraíso lembrado
Lya Luft 
1 Não havia ostentação na casa grande. Todo 
o luxo, o exagero todo ficavam no jardim que se 
estendia atrás. Gramados de veludo com a sombra 
das árvores crescendo no fim da tarde; o roseiral, 
5 onde aprendi a sensualidade dos perfumes, e fazia 
besouros pretos e amarelos rastejarem na minha 
mão; a cerca de araçá e outras frutas vagamente 
proibidas: a mãe queria que a gente só comesse 
maçã argentina, sem saber da delícia das pitan-
10 gas, ou das jabuticabas da árvore alta de onde um 
dia o jardineiro teve de me tirar com escada na mão. 
 � O balanço, onde eu cantava histórias com letra e 
música inventadas na hora, certamente ainda balan-
çaria ao peso das minhas memórias, se estivesse ali. 
15 Mais adiante, o lago, talvez um pequeno açude 
brotando incansável de algum olho-d’água sub-
merso, onde pesquei tanto lambari com anzol de alfi-
nete. O puxão, susto e alegria, o risco de prata sal-
tando sobre a água, vitória e compaixão. Mais tarde 
20 a avó preparava a fritada com o balde cheio, que 
eu comia com o pai, cúmplice dessas brincadeiras. 
 � A casa dessa avó era parte do paraíso: casinhola 
quase antiga, com avarandado, por onde ainda cami-
nho muitas vezes em sonho. Tudo motivo de felicida-
25 de: biscoito feito na hora, refrescos coloridos e sempre 
as velhas histórias. “Vó, conta a história de quando 
você caiu da goiabeira e quebrou o braço.” O melhor 
era imaginá-la criança como a gente, num tempo 
incalculável. O pomar eram as bergamoteiras escu-
30 ras, as laranjeiras cheirosas, as espécies que se con-
tavam nos dedos: a do céu, a de umbigo, a tangerina. 
 � Meu pai plantara o matinho de eucaliptos, quase 
uma alameda, onde a gente corria entre um cheiro 
bom que nenhum spray do mundo conseguiria repro-
35 duzir. Muitas vezes no fim de tardes quentes o jardi-
neiro queimava um monte dessas folhas, enquanto, 
deitada no capim morno, eu olhava os bichos, cas-
telos, caretas, que as nuvens formavam no alto. 
 � Do outro lado da sebe, um terreno meio aban-
40 donado, que chamávamos charco ou pântano, não 
sei. Sei que era a morada dos meus medos e fascina-
ção mais secretos e intensos: à noite, ou nas madru-
gadas de uma criança insone, roncos, bufidos, gar-
galhadas, gemidos e cantorias de mil sapos e seres 
45 fantásticos me chamavam. 
 � O mundo naquele tempo, e naquele local, era 
encantado: cada flor tinha o seu elfo, cada cogumelo 
o seu não tortinho, cada recanto de folhas a sua divin-
dade. Os morros azuis ao redor eram habitados por 
50 Rapunzel e Bela Adormecida, havia ali cavernas com 
tesouros de Ali Babá. 
 � Mas era certamente no lago o meu reino. Rode-
ado de salgueiros, com a labareda de uma corticeira 
velha, tinha no centro uma ilhota onde se chegava 
55 por um pontilhão muito precário. Houve um tempo 
em que ali morou um casal de veadinhos. Seus 
focinhos úmidos, os flancos ariscos e ternos olhos 
faziam parte do meu cotidiano, dentro dos muros de 
minha vida, quando eu ainda não era cidadã de uma 
60 capital, longe do paraíso traído. Um dia, o macho 
fugiu, e os empregados vaticinaram que a fêmea 
“morreria de saudade”. Eu a visitava todos os dias, 
ansiosa, e, realmente, ela se deixou morrer. Foi a pri-
meira vez, talvez única morte por amor que testemu-
65 nhei, naqueles tempos românticos, em que o coração 
da gente e as histórias de família, não as novelas de 
televisão, proviam nosso imaginário. 
Trecho extraído de: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/
Cultura/noticia/2017/02 /paraiso-lembrado-cronica-de-lya-luft.html, 
publicado originalmente em abril de 1992, na edição 78 da revista 
Globo Rural. Com adaptações.
1 
“Eu a visitava todos os dias, ansiosa, e, realmente, ela se 
deixou morrer. Foi a primeira vez, talvez única morte por 
amor que testemunhei, naqueles tempos românticos, em 
que o coração da gente e as histórias de família, não as 
novelas de televisão, proviam nosso imaginário.” (l.62-67) 
Segundo a autora, 
(A) imaginação de criança é infensa a influências de tele-
visão. 
(B) o imaginário romântico recebe contribuições menos 
de histórias de família do que de experiências pesso-
ais do coração. 
(C) o abandono do macho levou a fêmea a definhar 
ansiosa diante dos olhos da menina que a visitava 
assiduamente. 
(D) a certeza do amor ocorre com a morte do ser abando-
nado pelo seu amado. 
(E) os tempos eram românticos na infância, mas a única 
morte supostamente por amor testemunhada não foi 
humana. 
Letra e. 
a. O significado de “infenso” é “adverso”, “oposto”. Indica 
resistência. A ideia dessa passagem do texto não é que 
imaginação de criança resiste a influências de televisão. 
A ideia é que, no tempo da infância da personagem, o 
imaginário era abastecido pelas histórias de família, em 
vez de pelas novelas de televisão. 
b. Não foi feita essa comparação. Foram apenas 
somados: “o coração da gente e as histórias de família”. 
c. A ansiedade é sentimento da personagem, não da 
fêmea do casal de veadinhos. 
20ESCRITURÁRIO SIMULADO
d. Não se trata da certeza do amor. O trecho mostra 
apenas a única morte por amor que a personagem 
testemunhou. 
e. O romantismo estava na infância pelas percepções 
infantis e as boas memórias afetivas. Por outro lado, 
a única morte supostamente por amor foi mesmo de 
um animal. 
2 
O motivo para chamar o local de “paraíso traído” (l.60) é 
que 
(A) a memória trai e distorce a percepção infantil recupe-
rada na vida adulta. 
(B) a narradora-personagem trocou pela vida urbana 
aquela vida paradisíaca que sua memória recupera. 
(C) a paisagem real era distorcida por umapercepção 
poética infantil. 
(D) as proibições da mãe interditavam uma melhor fruição 
do paraíso da infância em volta da casa grande. 
(E) os medos e fascinações da personagem a afastaram 
de uma vida mais rica no contato com a natureza. 
Letra b. 
a. A memória é reconhecida como limitada em trechos 
como: “talvez um pequeno açude” (l.15). Porém, essa 
memória não trai. Ela é fiel aos momentos vividos e 
recupera sensações. 
b. Exatamente o motivo para chamar de paraíso traído: 
a troca dele pela cidade foi vista pela personagem 
adulta como uma traição (l.59-60). 
c. A percepção infantil era mesmo distinta e limitada 
diante da aparente grandiosidade do paraíso lembrado. 
Mas não era isso que levava a chamar de paraíso traído. 
d. A mãe proibia vagamente algumas frutas, mas não 
interditava a fruição do paraíso lembrado. (l.7-9). 
e. Os medos e fascinações são localizados no charco 
ou pântano (l.39-42), mas não impediam a personagem 
de fruir o paraíso lembrado, nem eram motivo para 
chamar de paraíso traído. 
3 
“Tudo motivo de felicidade” (l.24-25), exceto: 
(A) balanço onde cantava histórias improvisadas. 
(B) besouros pretos e amarelos rastejando na mão. 
(C) sem saber das delícias das pitangas, ou das jabuti-
cabas. 
(D) história de quando a vó caiu da goiabeira e quebrou 
o braço. 
(E) tardes quentes deitada no capim morno. 
Letra c. 
Todos os momentos citados são lembrados como 
motivo de felicidade, exceto o risco de não saber 
das delícias das pitangas ou das jabuticabas, caso a 
personagem obedecesse aos embargos de sua mãe. 
4 
A figura da mãe é lembrada uma única vez no texto, e a 
figura do pai é lembrada duas vezes. Essas lembranças 
mostram que 
(A) a mãe e o pai desfrutavam da natureza paradisíaca 
juntamente com a filha. 
(B) o pai era cúmplice das travessuras da menina, as 
quais a mãe proibia. 
(C) a mãe impedia a menina de comer tudo que lhe desse 
prazer no paraíso lembrado. 
(D) o pai participava mais do que a mãe no desfrute do 
paraíso lembrado, em atividades realizadas junto com 
a menina. 
(E) a mãe diferia do pai, porque este era permissivo e até 
cúmplice de travessuras, enquanto aquela era severa 
e proibia aventuras. 
Letra d.
a. O texto mostra o pai como parceiro (cúmplice) da 
pescaria no lago e como responsável por plantar uma 
parte desse paraíso lembrado. (3º e 5º parágrafos). A 
mãe aparece como vagamente proibitiva (1º parágrafo). 
b. O texto não menciona travessuras. O pai foi mostrado 
como parceiro de pescaria. A mãe não chegava a proibir 
totalmente, mas apenas vagamente, algumas frutas, 
não travessuras. 
c. Não impedia. A proibição era vaga. 
d. O pai aparece como parceiro de pescaria e como 
responsável por plantar parte do paraíso lembrado. 
A mãe aparece com uma vaga proibição sobre o que 
comer. Então o pai tinha mesmo maior participação no 
desfrute do paraíso lembrado. 
e. Não se tratava de ser permissivo, mas sim de ser 
parceiro. A mãe não foi citada como quem proíbe 
aventuras, mas como quem proíbe vagamente 
algumas frutas. 
5 
“O pomar eram as bergamoteiras escuras, as laranjeiras 
cheirosas, as espécies que se contavam nos dedos: a do 
céu, a de umbigo, a tangerina.” (l.29-31) As relações de 
concordância estão corretamente estabelecidas no trecho 
acima, como também na frase: 
(A) A melhor lembrança da personagem foi os dias vividos 
na sua infância junto à natureza. 
(B) Houveram noites de medo e fascinação com os ruídos 
do pântano. 
(C) Já se encerrou hoje em dia as situações em que se 
morre de amor. 
(D) Não se acreditam mais nos amores românticos. 
(E) Nesta data, faz um ano os gêmeos recém-nascidos. 
Letra a.
O verbo “ser” concordou corretamente no plural 
(eram) com o predicativo no plural (as bergamoteiras 
escuras, as laranjeiras...). Isso ocorre quando o 
21ESCRITURÁRIO SIMULADO
sujeito e o predicativo expressam sentidos genéricos 
não personificados, sendo o sujeito singular, e o 
predicativo plural. 
a. Sujeito simples com núcleo no singular (lembrança), 
por isso verbo no singular (foi). Seria correto também o 
plural (foram). 
b. Verbo “haver” sem sujeito quando significa “existir”. 
Correção: houve (3ª pessoa singular). 
c. Sujeito paciente no plural: as situações. Correção: já 
se encerraram. 
d. Verbo transitivo indireto (acreditar) com índice de 
indeterminação do sujeito (se). Correção: não se 
acredita (3ª pessoa singular). Não se pode concordar 
verbo com objeto indireto (nos amores românticos). 
e. Sujeito no plural (os gêmeos recém-nascidos). 
Correção: fazem um ano os gêmeos... 
6 
O período que atende às exigências da norma padrão 
da língua portuguesa, no que diz respeito à regência 
verbal, é: 
(A) Grande parte das memórias que temos feito referên-
cia pertence à infância. 
(B) As experiências que a personagem tratou no texto tra-
ziam boas recordações. 
(C) A autora, cujos pensamentos manifestam empatia por 
vivências humanas, baseia-se em suas memórias. 
(D) O pai foi sempre uma pessoa cuja companhia a autora 
contava para pescar. 
(E) A casa grande era o local onde os familiares iam 
quando queriam viver bons momentos. 
Letra c. 
a. Quem faz referência, faz referência a algo. Correção: 
Grande parte das memórias a que temos feito 
referência... 
b. Quem trata, trata de... (no sentido de falar sobre 
algo). Correção: As experiências de que a personagem 
tratou... 
c. Quem manifesta empatia, manifesta empatia por 
algo ou por alguém. A construção já está correta: 
...manifestam empatia por vivências humanas... 
d. Quem conta, conta com algo ou com alguém. 
Correção: ...uma pessoa com cuja companhia a autora 
contava... 
e. Quem ia, ia a algum lugar. Correção: ...o local aonde 
os familiares iam... 
7 
O acento grave marca, na escrita, o fenômeno da crase, 
isto é, representa a fusão de dois "a". Dessa forma, o acento 
indicativo da crase está corretamente empregado em: 
(A) A personagem recordava às horas felizes da infância. 
(B) Ela pensava com carinho no pai à quem se apegou 
nas pescarias. 
(C) A vida em meio à natureza ensinou à ela os prazeres 
simples. 
(D) No campo, suas alegrias se reportavam àqueles 
momentos compartilhados. 
(E) Suas memórias se devem à toda a companhia de que 
desfrutou na infância. 
Letra d. 
a. O verbo “recordar” é transitivo direto, portanto não 
ocorre preposição “a” em “as”. Ocorre somente artigo 
definido “as”. Não ocorre crase. 
b. O verbo “apegar-se” é transitivo indireto, então 
exige preposição “a”. No entanto, o pronome “quem” é 
indefinido, não admite artigo definido. Crase proibida. 
c. A locução prepositiva “em meio a” já termina com a 
preposição “a” que se une ao artigo feminino “a” diante 
de “natureza”. Mas o pronome pessoal “ela” não é 
acompanhado de artigo – ocorre somente a preposição 
“a” pedida pelo verbo “ensinar”. Não ocorre crase. 
d. O verbo “reportar-se” é transitivo indireto, rege 
preposição “a”. Apareceu o pronome demonstrativo 
“aqueles”. A preposição “a” se une com “aqueles” e 
forma crase. 
e. O verbo “dever-se” rege preposição “a”. Porém, 
não ocorre artigo definido diante de “toda”, pronome 
indefinido. Portanto, não ocorre crase. 
8 
“Um dia, o macho fugiu, e os empregados vaticinaram 
que a fêmea ‘morreria de saudade’.” (l.60-62) Contextual-
mente, o sentido de vaticinaram é mais bem traduzido de 
forma correta como 
(A) sugeriram. 
(B) prognosticaram. 
(C) predizeram. 
(D) pré-nunciaram.
(E) preveram. 
Letra b. 
Cuidado! O enunciado pede o sentido e também a forma 
correta. O sentido de “vaticinar” pode ser traduzido 
como: prognosticar, predizer, prenunciar, prever. 
Conjugações corretas: prognosticaram, predisseram, 
prenunciaram, previram. Obs.: a banca Cesgranrio já 
mostrou interesse em conjugação de alguns verbos 
irregulares. 
9 
“Do outro lado da sebe, um terreno meio abandonado, 
que chamávamos charco ou pântano, não sei.” (l.39-41) 
No trecho acima, há três ocorrências de vírgula. Uma 
delas é facultativa, dentro das relações de ideias:
(A) A primeira é facultativa, porque o objeto indireto

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