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GESTÃO E AUDITORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SANTOS, Vonisson Gomes dos 1 Resumo Nos últimos anos, diversas mudanças científicas e tecnológicas ocorreram que provocaram uma verdadeira revolução nas ciências, artes, economia e na política, principalmente devido ao advento da globalização. Por isso, este artigo, por meio de pesquisas bibliográficas, tem por objetivo fundamentar a auditoria interna na gestão da administração pública. Com isso, este trabalho resultou de forma sucinta o porquê da necessidade de adoção de procedimentos de auditoria nas decisões administrativas, as vantagens e desvantagens dos sistemas de controle na gestão pública (quando existentes), a mudança que pode ser impressa pela auditoria interna na estrutura operacional dessas entidades. E o conhecimento de uma ferramenta de controle que vem sendo usada cada vez mais nos órgãos públicos e privados - a auditoria interna que, resumindo, é o coletivo de atividades que visa analisar os controles internos existentes nas organizações e a eficiência dos mesmos. No intuito de descrever as obrigações legais e éticas da auditoria interna e da administração, o planejamento das atividades de auditoria voltadas a obter soluções, bem como, a prevenção de erros e fraudes na administração. A metodologia foi realizada por meio de consulta e análise de fontes bibliográficas de autores renomados, onde é possível obter uma visão mais ampla do trabalho de auditoria interna, apresentando sua importância nos controles organizacionais da empresa e aumentando a discussão sobre o tema para dirimir as dúvidas e ampliar o conhecimento sobre os diversos conceitos e importância da auditoria para a administração pública. Palavras-Chave: Auditoria; Informações; Prevenção; Pública. 1 Acadêmico do curso de Bacharelado em Administração Pública da instituição Universidade do Estado de Mato Grosso Diretoria de Educação a Distância. Contato: vonisson@gmail.com mailto:vonisson@gmail.com 1.Introdução A Auditoria é uma atividade recente no Brasil, sem especificações dos procedimentos que devem ser realizados pelos profissionais de forma clara nas demonstrações financeiras. Os recursos necessários para a concretização das atividades descritas podem ser de fontes originárias, que são aquelas onde o Estado atual como em regime de economia privada, e que atualmente vem diminuindo em decorrência da política de privatizações, ou podem ser de origem derivada, que são aquelas decorrentes da cobrança de impostos, taxas e contribuições que são arcadas por toda a sociedade (GRATERON, 1999). Para garantir que os recursos sejam aplicados em benefício da sociedade é que surge a necessidade de órgãos de controle externo, objetivando analisar a probidade da administração, a legalidade dos gastos públicos, assim como, a correta utilização de bens, valores e dinheiros, em harmonia com a execução orçamentária (RICARDINO; CARVALHO, 2004). O controle interno se refere a procedimentos de organização adotados como planos permanentes da empresa. Em países cuja educação é voltada o ambiente capitalista de investimentos efetivos o sentido de controle encontra-se mais aflorado e vivo. A necessidade das empresas investirem em desenvolvimento tecnológico, aprimorar seus controles, reduzir custos, tornando mais competitivo os seus produtos, faz com que necessitam de profissionais auditores com ótimos conhecimentos, para um melhor controle em todos os setores da organização (ATTIE, 2009, p. 148). Desta forma, o presente trabalho de pesquisa tem como objetivo principal analisar a importância da Auditoria Interna Governamental para a Gestão Pública, por entender que esta pode ser uma ferramenta muito útil no gerenciamento dos processos dando-lhe transparência. Para que este objetivo possa ser alcançado, torna-se fundamental que alguns objetivos específicos sejam também vencidos, tais como: entender as formas de controle dentro da administração pública; conhecer o significado e o alcance das auditorias e avaliar as vantagens obtidas com a sua instalação. Neste sentido, vários questionamentos surgem como, por exemplo - no que consiste uma Auditoria Governamental na Administração Pública? Apesar de a transparência ser, como esclarece Braga (2011), uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, tornando-se assim, praticamente uma imposição, ainda existe a necessidade da realização de auditorias como uma forma de garantir, nos casos onde pairam dúvidas, a autenticidade da transparência apresentada. A respeito da importância da auditoria para a Administração Pública, ou seja, pelo poder representado pelo Estado, Felix (2008, p. 1) afirma: “O Estado é um sistema integrado de ações, politicamente organizadas, que visam proporcionar satisfação às necessidades de uma sociedade. Em função da multiplicidade de ações, requer controles que garantam a efetiva gestão dos recursos públicos, proporcionada pela adoção de técnicas e procedimentos de administração e gestão amplamente difundidas no setor privado. Entre estas técnicas destaca-se a auditoria como instrumento de avaliação capaz de abranger toda a administração, auxiliando na tomada de decisão na medida em que orienta, interpreta e prevê fatos (FELIX, 2008, p. 1).” Neste contexto, a escolha do tema para este artigo foi feita com a intenção de proporcionar uma reflexão sobre a gestão e auditoria na administração pública de forma a justificar-se pelo o importante papel da auditoria governamental no âmbito social, visto que, uma vez descobertos erros e/ou fraudes ao patrimônio público é a sociedade que deixa de perder. Mesmo que em muitos casos nada possa ser feito no sentido de reparar o dano causado, com as auditorias é possível prevenir para que tais atos não se repitam. 2.Procedimentos metodológicos Para que os objetivos propostos para pesquisa fossem alcançados optou-se por uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Gil (2010), tem como base materiais impressos a respeito do assunto principal da pesquisa. Assim, este texto foi composto com base em ideias e concepções de autores como Braga (2011), Felix (2008), Mendes; Oleiro; Quintana (2009), Cavalheiro; Flores (2007) entre outros. O trabalho possui caráter bibliográfico referencial e documental, onde foi usado embasamento teórico realizado através de consultas a diversos livros de autores renomados, a materiais já elaborados, impressos ou disponíveis em meio eletrônico como livro, artigos científicos, notícias que permitiram analisar e concluir o tema abordado. A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema ou um problema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos etc. Busca conhecer e analisar contribuições científicas sobre determinado tema. (MARTINS; LINT 2007), enquanto a documental segundo Beuren apud Silva e Grigolo (2002), vale-se de matérias que ainda não receberam nenhuma análise aprofundada. Esse tipo de pesquisa visa, assim, selecionar, tratar e interpretar a informação bruta, buscando extrair dela algum sentido e introduzir lhe algum valor, podendo, desse modo, contribuir com a comunidade científica a fim de que outros possam voltar a desempenhar futuramente o mesmo papel. De acordo com Minayo (2008), “Pesquisa bibliográfica é aquela elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”. Já na visão de Gil (1991), “A pesquisa é bibliográfica quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”. 3.Apresentação dos resultadosPara que os resultados fossem alcançados com exatidão foi preciso enfatizar nas referidas pesquisas bibliográficas de que a pessoa do auditor interno é uma autoridade respeitada na organização e seu perfil é muito importante, pois os assuntos abordados por ele são de extrema responsabilidade e exigem sigilo e ética. Mesmo que a auditoria interna, na administração pública, ainda é muito pouco utilizada pelas organizações, há muita falta de informação e conhecimento desse trabalho. É importante uma boa auditoria interna e um eficaz controle interno nas empresas, onde realiza o inventário físico para confrontar o valor contábil de estoque e ativo com o valor real (físico), onde um grupo de pessoas é selecionado para realizar a contagem cega dos bens, controle esse que é para analise gerencial de possíveis diferenças e ajustes de inventário. A aplicação das ferramentas tecnológicas para o planejamento, acompanhamento e avaliação dos aspectos econômico-financeiros tem sido exaustivamente utilizada pelo sistema contábil das entidades publicas. Para tanto, torna-se necessário que haja paralelamente atividade de assessoramento administrativo, destacando-se a atividade de auditoria interna, que é voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das organizações, através do exame de documentos, livros e registros, obedecendo às normas apropriadas de procedimentos, objetivando verificar se as demonstrações contábeis representam a situação nela demonstradas. Para LOPES DE SÁ (1980:20). “Auditoria é a técnica contábil do sistemático exame dos registros, visando apresentar conclusões, críticas e opiniões sobre as situações patrimoniais e aquelas dos resultados, quer formadas, quer em processo de formação”. Neste contexto, este trabalho procurou identificar e analisar em literatura especifica os principais conceitos e aspectos da Auditoria, e, ainda destacar aspectos relacionados à importância da auditoria para as empresas. Apoiando-se no objetivo de orientar as empresas em suas administrações para um melhor desempenho, analisando as situações em que se encontra a organização, avaliando os pontos positivos como também pontos negativos em suas áreas de riscos. Avaliar o controle contábil da empresa através da auditoria procurando soluções para as deficiências em que a mesma se encontra, apresentando sugestões para tomada de decisões. Assim, de acordo com pesquisas bibliográficas efetuadas para a elaboração do referido artigo, foi possível constatar que as organizações passaram a dar importância à auditoria interna depois que passaram por uma fiscalização e/ou uma auditoria, notaram que a auditoria interna é uma ferramenta essencial que auxilia a alta administração com informações exatas e ajuda no controle e na elaboração de controles contábeis e financeiros. Ante o que foi exposto pelos autores consultados verificou-se que a Auditoria Governamental na Administração Pública é, com toda certeza, uma forma muito útil para o exercício tanto do controle interno, como do externo, quanto do social, em relação à gestão da coisa pública. É perceptível a necessidade de contar com uma forma de controle e avaliação com as características da auditoria, além dos mecanismos legais como o Poder Legislativo e os Tribunais de Contas, uma vez que estes têm como propósito fundamental auxiliar o gestor no exercício de sua função. São, portanto, passíveis de influenciação política ou negociação. A realização de auditorias não será suficiente para conter ou evitar a corrupção, que, no Brasil, é perceptível em todos os níveis de governo. Desde as instituições municipais, aos mais altos escalões federais, porém, ela consiste em uma das medidas mais eficazes quanto à apuração de responsabilidades, funcionando como uma forma de inibição às investidas de atos que possam prejudicar o interesse público. Um fato importante, como nos elucida Crepaldi (2007) é que “[...] Quem acha que Auditoria é uma ferramenta de gestão empresarial que está restrita apenas às grandes empresas está enganado. Já faz parte da realidade das micro e pequenas empresas e com bons resultados. Mais do que nunca, em época de arrocho financeiro é importante que as microempresas organizem-se internamente para reduzir custos, simplificar processos, ganhar agilidade e ter maior rentabilidade.”. A definição de auditoria não tem sido unânime ou estático no decorrer do tempo, embora alguns conceitos conhecidos tenham uma aceitação relativamente generalizada. 4.Fundamentação Teórica e Análise dos Dados A administração dos bens públicos, a exemplo da Administração Municipal, possui características peculiares que a diferenciam da administração de bens particulares ou privados. Administrar bens públicos, de acordo com Cavalheiro; Flores (2007) significa gerenciar bens qualificados como sendo da comunidade, que seja no âmbito federal, estadual ou municipal. Devem ser geridos segundo os preceitos do direito e da moral, tendo em vista o bem comum. A Administração Pública diferencia-se da administração na iniciativa privada pela obediência compulsória aos princípios constitucionais básicos da legalidade, moralidade, impessoalidade ou finalidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, motivação e supremacia do interesse público. Logo, não há possibilidade de comparação direta entre a Administração Pública e aquela praticada na iniciativa privada (CAVALHEIRO; FLORES, 2007, p. 14). Uma das maiores distinções entre a administração empresarial privada e a administração pública, na opinião de Cochrane (2003), é o fato de que, na administração empresarial o controle é exercido livremente pelo empresário ou por uma diretoria, enquanto que na administração pública, o controle é exercido por mecanismos legais. Os dispositivos legais modelam a constituição do Estado a partir da Constituição Federal, pela legislação complementar e ordinária, que controla toda a organização administrativa das entidades estatais, das autarquias, das entidades paraestatais, com o objetivo de descentralizar a prestação de serviços públicos e demais atividades que sejam de sua obrigação, adequando-os aos interesses coletivos. Cochrane (2003, p. 4) lembra que no Brasil o modelo federativo de entidades estatais está organizado da seguinte forma: União, Estados membros, os Municípios e o Distrito Federal. É muito importante que não se confunda Governo e Administração Pública, uma vez que há distinção entre ambos. O Governo pode ser definido como o conjunto de poderes e órgãos constitucionais, enquanto que a Administração Pública “é o conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do Governo.” A Administração se reflete no “desempenho permanente e sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade.” Pode-se afirmar que “é o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços objetivando a satisfação das necessidades coletivas.” Neste contexto, Cavalheiro; Flores (2007, p. 14) reforçam a ideia de que o administrador público, mais do que qualquer outro administrador, tem o dever de “planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos, técnicos e materiais postos a sua disposição”, pois estes não são seus, apenas estão sob sua responsabilidade e gestão e ele deve prestar as devidas contas sobre seu trabalho, daí a importância do exercício da auditoria, seja ela interna e/ou externa. Nas organizações públicas, todos os que guardam e administram bens ou rendas têm o dever de prestar contas sobre essa responsabilidade. Forte é, portanto, a necessidade de instrumentosde controle (auditoria) para aferir a correta utilização dessa responsabilidade, analisada por unidade administrativa de governo, programas e ações de governo, bem como pelos seus gerentes. Mais do que uma necessidade, o controle sobre as prestações de contas na Administração Pública é um dever (CAVALHEIRO; FLORES, 2007, p. 15). 4.1. Origem e histórico da auditoria interna A palavra auditoria vem do latin “audire” o que significa ouvir. Significa cargo de auditor onde este exerce suas funções, através de procedimentos julgados necessários e que estejam de acordo com os princípios fundamentais e normas da contabilidade, de acordo com o que diz REIS, Sidney et al.(2012). A auditoria surgiu da necessidade de confirmações dos registros contábeis, devido, segundo Waddell (1988,p.35): “Ao aparecimento das grandes empresas, ocorrendo assim paralelamente ao desenvolvimento econômico, que gerou grandes empresas, formadas por capitais de muitas pessoas, que acreditam na confirmação dos registros contábeis a proteção de seu patrimônio”. Auditoria compreende o exame de documentos e obtenção de informações e confirmações internas e externas relacionadas com o controle do patrimônio na empresa, com objetivo de concretar exatidão dos registros contábeis. De acordo com o Portal UNB (2007). "Há cerca de cinquenta anos a auditoria interna vem sendo adotada por empresas de médio e grande porte como instrumento de gestão nos Estados Unidos. Contudo, sua existência foi reconhecida por apenas há vinte anos." (MARTINS & MORAIS, 2010). Conforme Franco & Reis (2004), "no Brasil, a auditoria interna vem sendo adotada pelas empresas há anos, entretanto o seu reconhecimento deu-se apenas nos últimos anos, durante os quais atravessa um processo de transformação e especialização, deixando de adotar uma postura fiscalizadora e punitiva e passando a uma postura técnica e de assistência à empresa.”. 4.2. Conceito de auditoria interna Segundo Franco & Marra (2002), palavra "auditoria" origina-se do latim audire (ouvir), e teve seu início no século XIX, em decorrência da Revolução Industrial, sendo que era necessário auditar as novas corporações que substituíam a produção artesanal. Crepaldi (2002) afirma que "auditoria é uma técnica de avaliação, por revisão e análise, com o objetivo de opinar sobre o comportamento patrimonial, sobre a gestão de administradores, sobre a conduta de pessoas às quais se confiam bens ou riquezas, sobre o destino de fundos e recursos”. Conforme Oliveira, Perez Jr. & Silva (2007), “a auditoria interna é mais recente, sendo considerada como uma atividade independente, de avaliação objetiva e de consultoria, que busca agregar valor e melhorar as operações de uma organização na consecução dos seus objetivos.” Auditoria interna é uma atividade destinada a observar, indagar e questionar. Trata-se de um controle administrativo, cuja função é avaliar tanto a eficiência quanto a eficácia de outros controles. Neste sentido, percebe-se que as atividades de auditoria e de controle interno tornam-se cada vez mais essenciais nas organizações, em especial nas empresas que estão em crescimento e que necessitam de informações confiáveis a respeito de sua situação e de seu desempenho. Desta forma Zorzan (2008) confirma que; "a auditoria interna é uma atividade que ainda está se desenvolvendo e tem uma importância considerável para a administração de uma entidade. E é por isso que, existindo uma auditoria interna eficiente e atuante, tem-se um ponto forte para efeito de controle interno." Franco & Marra (1991) também discorrem sobre o tema conceituando controles internos como "todos os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação, que permitam prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos em seu patrimônio”. 4.3. Objetivos da auditoria interna Um dos objetivos essenciais que uma auditoria interna possui é o de avaliar e prestar ajuda a alta administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando- lhes análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas (ALMEIDA, 1996). O Instituto de Auditores Internos do Brasil (AUDIBRA) registra que "controles internos devem ser entendidos como qualquer ação tomada pela administração (assim compreendida tanto a alta administração como os níveis gerenciais apropriados) para aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos”. A alta administração e a gerência planejam, organizam, dirigem e controlam o desempenho de maneira a possibilitar uma razoável certeza de realização (INSTITUTO DE AUDITORES INTERNOS DO BRASIL, 1992). Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (2003), "a auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da Entidade". "A auditoria interna é de grande importância para as organizações, ajudando a eliminar desperdícios, simplificar tarefas, servir de ferramenta de apoio à gestão e transmitir informações aos administradores sobre o desenvolvimento das atividades executadas." (CALIXTO et al, 2008). 4.4. Semelhanças existentes entre auditoria interna e a auditoria externa De acordo com Jonas (2008), "as auditorias interna e externa assemelham-se principalmente no que diz respeito às técnicas utilizadas". Pois formulam sugestões de melhorias para as deficiências que às vezes são encontradas e com isso modificam a extensão de seus trabalhos de acordo com as suas observações e a eficiência dos sistemas contábeis e de controle interno existentes. "É importante frisar que a existência de auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna e tampouco a recíproca é verdadeira, já que suas funções e objetivos são diferentes. Entretanto, um trabalho conjugado entre as auditorias pode ser por ambas utilizadas para se evitar a duplicidade do trabalho." (JONAS, 2008). Ainda de acordo com os dizeres Jonas (2008), "uma integração eficiente entre a Auditoria Interna e Externa possibilitará ganhos significativos para a entidade tais como: 1) redução dos honorários; 2) intercâmbio de informações; 3) direcionamento de trabalhos; 4) maior segurança ao auditor externo pela extensão e qualidade dos trabalhos realizados pelo auditor interno; 5) cumprimento de prazos”. 4.5. Diferença da auditoria interna e a auditoria externa Embora a auditoria interna assemelhe-se à auditoria externa em alguns aspectos, o foco de ambas é diferente. Mattos (2011) conceitua auditoria externa como sendo: “o conjunto de procedimentos técnicas cujo objetivo é a emissão de parecer sobre a adequação cm que é representada a posição patrimonial e financeira da empresa, o resultado das operações, as mutações do Patrimônio Líquido e as origens e aplicações de recursos da entidade auditada consoante às normas brasileiras de contabilidade”. Como o próprio nome diz, a auditoria externa é "executada por profissional independente, sem ligação com o quadro da empresa." (MATTOS, 2011). A periodicidade da realização também difere a auditoria interna da auditoria externa. O quadro abaixo mostra as principais diferenças entre as auditorias interna e externa, conforme Crepaldi (2009 p 35): Nesse espaço, a auditoria mostra sua importância. Valendo-se de normas e padrões de natureza técnica e ética claramente determinada, a auditoria torna-se elemento fundamental no sistema de informações, medição de desempenho e prestação de contas da administração. É preciso dirimir um mal-entendido de uma vez por todas. A auditoria não está parasubstituir a função da administração da empresa; portanto, não deve prosperar o raciocínio de que se há uma estrutura administrativa forte não é necessário o trabalho do auditor, a empresa tem auditor porque sua estrutura é fraca. (CREPALDI, 2002, p. 21). Através desta visão de Crepaldi, entende-se que a auditoria interna não substitui o papel dos gestores da empresa e nem demonstra que esta possui uma estrutura debilitada, mas, pelo contrário, a auditoria interna tem como fundamento, assistir a administração no desempenho de suas responsabilidades. 4.6. Controles internos na organização empresarial e administrativa Empresas são organizações em que diversas transações são realizadas para que seu objetivo seja alcançado. Assim, diariamente, as empresas compram, por exemplo, insumos para sua produção, recebem e estocam estes insumos, recebem pedidos de seus clientes, elaboram ordens de produção e produzem os itens solicitados, entregam os produtos e recebem os valores dos clientes. Além disto, realizam diversos outros processos como a contratação e manutenção da força de trabalho e dos bens utilizados para produzir. Nenhuma organização, seja ela empresarial e/ou administrativa, que deseja ser perene no mercado sobrevive sem que todas estas transações sejam devidamente registradas e acompanhadas. Com efeito, a falta de informações sobre o que está ocorrendo nestes diversos processos é uma ameaça à sobrevivência da organização. Além disto, organizações estão sujeitas, diariamente, a diversos riscos que podem ameaçar sua sobrevivência, tais como riscos internos, inerentes a suas operações (exemplo: mau funcionamento de um equipamento, fraude e roubos), bem como aos riscos advindos do ambiente externo (exemplo disso: greves, queda do nível de atividade da economia). Assim, é fundamental que as organizações acompanhem e monitorem os seus processos bem como a situação do ambiente social, econômico e político do meio em que estão inseridas, como forma de diminuir ou eliminar situações indesejadas que possam colocar em risco seus resultados e sua própria sobrevivência. E isto se faz, basicamente, com um eficiente sistema de controle que permita a identificação, análise e gerenciamento dos processos tanto internos quanto externos. De acordo com a empresa Deloitte Touche Tohmatsu (2003) apud Maia et al (2005) uma forte estrutura de controle interno pode ajudar uma empresa a: ✓ Tomar melhores decisões operacionais e obter informações mais pontuais; ✓ Conquistar (ou reconquistar) a confiança dos investidores; ✓ Evitar a evasão de recursos; ✓ Cumprir leis e regulamentos aplicáveis; e ✓ Obter vantagem competitiva através de operações dinâmicas. Do contrário, as companhias que não dispõem de uma adequada estrutura de controle interno, conforme Deloitte Touche Tohmatsu (2003) apud Maia et al (2005), estarão sujeitas a: ✓ Maior exposição à fraude; ✓ Penalidades impostas pelos órgãos reguladores do mercado financeiro; ✓ Publicidade desfavorável; ✓ Impacto negativo sobre o preço da ação; e ✓ Queixas ou outras ações judiciais impetradas por acionistas. 4.7. Perfil do auditor interno e a importância da auditoria De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade T12, a auditoria interna é de competência exclusiva de Contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade. O auditor interno deve ter acesso a todas as áreas e informações da empresa, terreno no qual e para o qual desenvolverá seu trabalho; ter treinamento e competência para a realização das atividades, além de manter a confidencialidade e imparcialidade, refletindo segurança na veracidade de suas avaliações. Quando não possuir o conhecimento necessário para auditar determinada área, deverá ter o suporte de um técnico específico para auxiliá-lo. Conforme Almeida (1996), o auditor executa os seguintes passos em sua avaliação de controle interno: ✓ Levanta o sistema de controle interno; ✓ Verifica se o sistema levantado é o que está sendo seguido na prática; ✓ Avalia a possibilidade de o sistema revelar de imediatos erros e irregularidades; ✓ Determina tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria. Franco (1991) apud Monaretto (2008) cita algumas características básicas para o profissional de auditoria, as quais se aplicam também ao profissional de auditoria interna. Para Franco (1991) apud Monaretto (2008), o auditor independente deve possuir conhecimentos sobre língua pátria (para estudo e redação de relatórios), uma língua de uso universal, matemática financeira, legislação comercial, legislação fiscal, organização e administração de empresas. Franco (1991) apud Monaretto (2008) impõe também algumas características intelectuais pertinentes à pessoa do auditor interno, tais como: "inteligência, agilidade mental, opinião própria, independência mental, força de vontade, espírito analítico e observador, ser pesquisador, ser estudioso, possuir sede pelo saber”. O auditor, seja ele interno ou externo, também deve atender alguns requisitos morais, tais como: "integridade, idoneidade, respeitabilidade, caráter ilibado, padrão moral elevado, vida privada irrepreensível, justiça e imparcialidade." (FRANCO, 1991 apud MONARETTO, 2008). Com a globalização e o surgimento de mercados comuns a auditoria deixou de ter conotação repreensiva na empresa para ter a função de assessoramento. Até mesmo para empresas de pequeno porte funciona como consultoria, visando à identificação e correção dos erros do negócio a fim de melhorar a qualidade dos processos e refletir nos resultados. A eficácia da auditoria interna faz com que os gestores tenham maior credibilidade e segurança na condução de seus negócios e tomadas de decisões mais sólidas e assertivas. 4.8. Ética do auditor interno De acordo com Jonas (2008), "o técnico no papel de auditor interno deverá ter no seu trabalho, constante atenção para os seguintes princípios éticos: respeitar sempre a hierarquia imposta; pedir em vez de exigir colaboração; manter sigilo sobre informações obtidas; portar- se conforme sua função e posição; observar usos e costumes geralmente aceitos.". 4.9. Vantagens e desvantagens da auditoria interna nas organizações A auditoria interna ocupa uma posição privilegiada nas organizações, pois pode vislumbrar toda a estrutura funcional da entidade e demonstrar onde a falta de comunicação, ineficiências, e propor ideias para que os departamentos se integrem mais e eliminem retrabalhos. (ATTIE, 1992). Em relação às vantagens que a auditoria interna apresenta sobre a auditoria externa, Attie (2007) apud Monaretto (2008) é "a revisão contínua das atividades da empresa, enquanto a externa realiza estes procedimentos de revisão periodicamente”. De acordo com Furtado (2009), as principais vantagens da auditoria interna são: "fiscalizar a eficiência dos controles internos; assegurar maior correção dos registros contábeis; opinar sobre a adequação dos demonstrativos contábeis; dificultar desvios de ativos e pagamentos indevidos; contribuir para a obtenção de melhores informações sobre a real situação da entidade; apontar falhas na organização administrativa e nos controles internos; garantir maior atenção e rigor dos funcionários contra erros e evita fraudes." Franco (2001) apud Migliavacca (2002) diz que: "a vantagem da auditoria interna é a existência, dentro da própria organização, de um departamento que exerça permanente controle – prévio concomitante e consequente – de todos os atos da administração”. Em suma pode-se afirmar que auditoria interna possui uma posição técnica privilegiada de avaliação, revisão e análise, pois pode opinar sobre o comportamento patrimonial, sobre a gestão de administradores, sobre a conduta de pessoas às quais se confiam bens ouriquezas, sobre o destino de fundos e recursos. Gil (2000) cita que as desvantagens da auditoria interna ocorrem em razão de: laços de amizade que o auditor interno estabelece com os demais funcionários; a rotina do trabalho pode fazer com que o auditor examine somente o que lhe apresentarem, deixando de levantar e examinar os controles na sua totalidade. 4.10. Fraudes e erros Na administração pública a fraude assume maior relevância, pois nem sempre ocorre de forma isolada, sendo praticada por um conjunto de pessoas e grupos organizados, e causam prejuízos financeiro e social, além de, em diversas ocasiões, guardar relação com o esquema de corrupção. Por isto, tem-se cobrado cada vez mais dos órgãos de controle uma presença maior na detecção de fraudes para coibir os desvios de recursos e inibir a corrupção. Essa cobrança surge da sociedade e dos órgãos de imprensa e chega, por vezes, a ameaçar a credibilidade das instituições, na medida em que se mostram ineficientes no combate à fraude e à corrupção. A prevenção de fraude e erro compreende as medidas tomadas pela administração por meio de um sistema contábil adequado e um controle interno eficaz, a fim de desencorajar sua perpetração e limitar sua possibilidade de ocorrência. A constatação da existência de fraudes contra o patrimônio é responsabilidade da administração, mediante a estrutura de controle por ela determinada. Sendo assim, através da auditoria interna, ela fica assessorada na prevenção desses erros, sendo o auditor, obrigado a informar imediatamente por escrito, reservadamente, sobre qualquer indício ou confirmação de irregularidades encontradas. Mas, é necessário que o mesmo tenha com clareza, o conhecimento do significado de fraude e erro para diferenciar as duas práticas: Fraude é o ato intencional de omissão, manipulação e /ou alteração, física e monetariamente, das transações e registros constantes nas demonstrações contábeis. Erro é o ato não intencional, caracterizado por desatenção ou desconhecimento da correta elaboração dos registros, informações e demonstrações, tanto física, quanto monetariamente. 5.Considerações Finais Neste trabalho de pesquisa realizado se propôs a verificar se os órgãos, entidades e/ou setores da administração pública sejam estaduais e/ou municipais já são inspecionados pelas suas ferramentas auditorias. Por isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e em páginas da internet para obtenção de elementos essenciais para uma definição clara do que seria uma auditoria na gestão pública administrativa. Partindo deste princípio procurou-se mostrar a importância da auditoria interna nas organizações, frente a uma nova realidade de um ambiente globalizado, sua contribuição significativa para a gestão eficaz dos negócios. Também o mesmo relata a necessidade da auditoria interna nas organizações, como fator gerador de vantagem competitiva. A auditoria interna ainda é recente no Brasil, porém sua adoção começa a ser mais constante nas empresas. As organizações buscam implantar controles internos em suas atividades, com o intuito de garantir que as atividades sejam executadas de forma correta e sem prejuízo para a organização, isto independente desta ser pública e/ou privada. Assim sendo, a auditoria interna destaca-se como uma ferramenta necessária para a verificação da eficiência destas propostas de melhorias para as mesmas. Ainda confunde-se auditoria interna com auditoria externa, uma vez que esta última era chamada antes simplesmente de auditoria. Foi possível notar também através das informações pesquisadas, que apesar da pouca experiência com procedimentos específicos para a verificação de atos fraudulentos, é de especial importância que os órgãos de auditoria governamental se prestem, ao menos, a identificar as fraudes no curso de seus trabalhos de auditoria, mesmo naqueles não relacionados com auditorias de fraude, pois ainda que incidentalmente seja possível se deparar com procedimentos fraudulentos que desencadeiem o exame de atos e fatos sobre uma metodologia mais abrangente de investigação ou, em última análise, permitam a coleta de provas que contribuam para a aplicação de penalidades mais efetivas pela prática de atos dolosos com o objetivo de obtenção de vantagem patrimonial e/ou desvio de recursos. A auditoria pública interna nos órgãos administrativos é fundamental, pois, erros são detectados, fraudes e negligências nos procedimentos envolvendo o dinheiro público quando são usados para fins pessoais ou por meio de outros que não seja para o país, tendo então por finalidade avaliar as gestões públicas a fim de corrigir erros, fraudes e omissões, a administração publica executa a tarefa de produzir seu bem final para a sociedade. Sabe-se que mesmo com tantas leis ainda há fraudes, causando escândalos que são publicados na mídia ou não, mas independente se seja ou não publicados, fraudes ainda acontecem e é por isso que ainda ha necessidade de auditar, desta forma com esse ato, possibilita a correção dos erros como os desperdícios, corrupção e até mesmo pequenos erros imperceptíveis. Lembrando que isso ocorre pelo simples fato de que algumas instituições públicas ou possuem um sistema de controle interno muito ruim, ou simplesmente não as possuem. Motivo pelo qual os desvios ocorrem, conjugando-se, ainda, com o fato de o controle externo exercido pelo poder Legislativo, com o auxílio dos Tribunais de Contas, quando é realizado, só se preocupa em aprovar contas, quando na verdade as principais causas dos desvios de recursos públicos residem na má utilização e desvios de finalidade dos mesmos, de forma que apenas aprovam-se as contas, mas não se observam os processos. Considerando que, atualmente, parte da população tem de alguma forma acesso a informação, crescendo assim a pressão social por uma administração pública de resultados positivos para a sociedade, cresce a importância das auditorias, pois esta pode vir a inibir políticos a realizarem fraudes ou atos ilícitos, uma vez que hoje, estes são conscientes de que podem vir a serem responsabilizados por suas falcatruas. 6. Referências ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1996. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. 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