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Monografia Final rev 01

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Prévia do material em texto

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA 
SOUZA 
ETEC EURO ALBINO DE SOUZA 
Técnico em contabilidade 
 
 
 
 
 
ADRYAN HENRIQUE CARDOSO 
BRUNO HENRIQUE SABINO DA SILVA 
EVELYN SURICA FERREIRA 
GISELE FERNANDA CARDOSO 
KAIO ESTEVAM PEREIRA DIAS 
LILIANE VANESSA JANUÁRIO 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: PERSPECTIVA DOS EMPRESÁRIOS 
CONTÁBEIS E CLIENTES SOBRE A APLICAÇÃO DA AUDITORIA 
INTERNA NOS ESCRITÓRIOS DE CONTABILIDADE EM MOGI 
GUAÇU – SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOGI GUAÇU – SP 
2020 
 
ADRYAN HENRIQUE CARDOSO 
BRUNO HENRIQUE SABINO DA SILVA 
EVELYN SURICA FERREIRA 
GISELE FERNANDA CARDOSO 
KAIO ESTEVAM PERREIRA DIAS 
LILIANE VANESSA JANUÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: PERSPECTIVA DOS EMPRESÁRIOS 
CONTÁBEIS E CLIENTES SOBRE A APLICAÇÃO DA AUDITORIA 
INTERNA NOS ESCRITÓRIOS DE CONTABILIDADE EM MOGI 
GUAÇU – SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOGI GUAÇU - SP 
2020 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Etec Euro Albino de Souza, do 
Centro Estadual de Educação Tecnológica 
Paula Souza, como requisito para a obtenção 
do diploma de Técnico em Contabilidade sob 
a orientação do Professor Daniel Tarossi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
 
Primeiramente a Deus e à familia pelas 
oportunidades e por tornarem tangíveis os 
sucessos alcançados com o decorrer do curso. 
Este trabalho também é dedicado a instituição e 
aos colegas de turma, por tornarem a experiência 
profissionalizante mais leve e proveitosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimento 
 
Primeiramente cabem os devidos agredecimentos 
às famílias e amigos por todo apoio e 
compreensão durante todo o desenvolvimento do 
projeto e a Deus por ser grande fonte de fé e 
motivação para continuar. 
Ao professor orientador Daniel Tarossi, por 
acompanhar, exigir e guiar todos os membros do 
grupo em busca da excelência. 
Ao auditor interno Danilo Pagani e ao membro do 
setor financeiro Leandro Leme, por contribuírem 
com o material e suas análises, imprescindíveis 
 
Epígrafe 
 
Audioria interna é igual a merthiolate raiz, arde 
mas cura. 
Caio Machado 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A monografia tem como objetivo pesquisar sobre a aplicação da auditoria interna 
nos escritórios de contabilidade, a fim de entender a visão dos empresários 
contábeis e clientes sobre tal implantação. Para tanto, é preciso descrever os 
impactos que a auditoria interna teria ao ser aplicado no escritório, entender a visão 
dos clientes que utilizam dos respectivos serviços, compreender a visão dos 
escritórios de contabilidade sobre essa aplicação e a contribuição que a auditoria 
interna traria aos seus serviços. Realiza-se, então, uma pesquisa qualitativa com 
revisões bibliográficas e pesquisa de campo. Diante disso, verifica-se que os clientes 
optam por um escritório que tenha este departamento, que a auditoria interna traz 
credibilidade e qualidade aos serviços prestados pelos escritórios e sua aplicação só 
não se concretiza por falta de recursos financeiros e humanos, o que impõe a 
constatação de que essa aplicação fará sentido a ambos os lados. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Auditoria Interna.Escrtório de contabilidade.Cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The monograph aims to research the application of internal auditing in accounting 
offices, in order to understand the view of accounting entrepreneurs and clients on 
such implementation. For that, it is necessary to describe the impacts that the 
internal audit would have when applied in the office, understand the view of the 
clients who use the respective services, understand the view of the accounting 
offices on this application and the contribution that the internal audit would bring to its 
employees. services. Then, a qualitative research with bibliographic reviews and field 
research is carried out. In view of this, it appears that clients choose an office that 
has this department, that the internal audit brings credibility and quality to the 
services provided by the offices and its application only does not materialize due to 
the lack of financial and human resources, which imposes realization that this 
application will make sense to both sides. 
KEY WORDS: Internal Audit. Accounting Office. Customer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Auditor Interno e o sistema de controle interno ........................................... 23 
Figura 2 - Itens Contemplados da NBC TI 01 ................................................................ 35 
Figura 3 - Itens Contemplados da NBC PI 01 ................................................................ 36 
Figura 4 - Triângulo da fraude ......................................................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Classificação dos portes das empresas ...................................................... 17 
Tabela 2 - Percepção da Estrutura de Controle Interno (PECI) ................................... 20 
Tabela 3 - Papéis de Trabalho NBC TI 01...................................................................... 26 
Tabela 4 – Diferença entre auditoria interna e auditoria externa ................................. 29 
Tabela 5 - Procedimentos da Auditoria Interna NBC TI 01 ........................................... 32 
Tabela 6 - Fraudes e Erros NBC TI 01 ........................................................................... 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 - Pergunta 1 Clientes........................................................................................ 46 
Gráfico 2 - Pergunta 2 Clientes........................................................................................ 46 
Gráfico 3 - Pergunta 3 Clientes........................................................................................ 47 
Gráfico 4 - Pergunta 4 Clientes........................................................................................ 48 
Gráfico 5 - Pergunta 5 Clientes........................................................................................ 48 
Gráfico 6 - Pergunta 6 Clientes........................................................................................ 49 
Gráfico 7 - Pergunta 7 Clientes........................................................................................ 50 
Gráfico 8 - Pergunta 1 Escritório ..................................................................................... 51 
Gráfico 9 - Pergunta 2 Escritório ..................................................................................... 51 
Gráfico 10 - Pergunta 3 Escritório ................................................................................... 52 
Gráfico 11 - Pergunta 4 Escritório ................................................................................... 53 
Gráfico 12 - Pergunta 5 Escritório ................................................................................... 53 
Gráfico 13 - Pergunta 6 Escritório ................................................................................... 54 
Gráfico 14 - Pergunta 8 Escritório ................................................................................... 55 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
CRC – Conselho Regional de Contabilidade 
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil 
NBC – Normas brasileiras de Contabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14 
1.1. Objetivos Gerais ........................................................................................... 141.2. Objetivos Específicos ................................................................................... 14 
1.3. Metodologia .................................................................................................. 15 
2. CAPITULO 1 - REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................ 16 
2.1. Conceito da Contabilidade ........................................................................... 16 
2.2. Porte das Empresas ..................................................................................... 17 
2.3. Controles Internos ........................................................................................ 17 
2.3.1. Tipos de Controles Internos ................................................................... 19 
2.3.2. Avaliação do sistema de Controles Internos .......................................... 19 
2.4. Auditoria ....................................................................................................... 23 
2.4.1. Profissional da Auditoria ........................................................................ 24 
2.4.2. Papeis de Trabalho da auditoria ............................................................ 25 
2.5. Tipos de Auditoria ........................................................................................ 26 
2.6. Auditoria Externa X Auditoria Interna ........................................................... 28 
2.7. Procedimentos da Auditoria Interna ............................................................. 30 
2.8. Aspectos Legais da Auditoria Interna ........................................................... 33 
2.9. Fraudes e Erros ............................................................................................ 36 
2.10. Auditoria como Ferramenta de Gestão ..................................................... 38 
2.11. Auditoria Interna X Escritórios de contabilidade ........................................ 40 
2.12. Entrevista com um Auditor Interno ............................................................ 42 
3. CAPITULO 2 – PESQUISA DE CAMPO ........................................................... 45 
3.1. Clientes ........................................................................................................ 45 
3.1.1. A atividade Contábil é importante para sua empresa? .......................... 45 
3.1.2. Acredita ser importante a escolha de um escritório de contabilidade? .. 46 
3.1.3. Você sabia o que era a auditoria interna antes da descrição fornecida no 
inicio do questionário? ........................................................................................ 47 
3.1.4. Qual você acredita ser o objetivo da auditoria interna? ......................... 47 
3.1.5. Você acredita que a avaliação dos auditores internos é importante para 
os administradores da empresa? ....................................................................... 48 
3.1.6. Você pagaria mais pelo serviço de um escritório de contabilidade, porém 
sabendo que teria uma auditoria interna? .......................................................... 49 
3.1.7. Na hipótese da escolha dos serviços entre dois escritórios de 
contabilidade, sendo um convencional e o outro tendo uma auditoria interna. 
Qual seria escolhido? (sem levar em conta o preço) ......................................... 49 
3.2. Escritório de Contabilidade........................................................................... 50 
3.2.1. Você sabia o que era a auditoria interna antes da descrição fornecida no 
início do questionário? ....................................................................................... 50 
3.2.2. Em sua opinião a união da auditoria interna com os escritórios de 
contabilidade daria mais credibilidade aos serviços prestados? ........................ 51 
 
3.2.3. Acredita que com o auditor nos escritórios os clientes darão mais 
importância às documentações que precisam ser enviadas? ............................ 52 
3.2.5. Você acredita que a auditoria interna iria contribuir na qualidade dos 
serviços prestados pelo escritório? .................................................................... 53 
3.2.6. Por qual motivo você não tem uma auditoria interna em seu escritório?
 …………………………………………………………………………………53 
3.2.7. Visto a perspectiva dos clientes de escritórios de contabilidade na 
pesquisa disponibilizada, Você mudaria sua opinião sobre a aplicação da 
auditoria em seu escritório? ............................................................................... 54 
4. CAPITULO 3 – ANÁLISES DE RESULTADOS ................................................ 56 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 59 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A contabilidade é uma ciência social aplicada que estuda, registra e controla o 
patrimônio das entidades conseguindo, assim, auxiliar nas tomadas de decisões das 
empresas. Como todas as áreas, a contabilidade tem diversas ramificações, sendo 
uma delas a auditoria. 
No âmbito da auditoria, área que tem como principal objetivo a fiscalização dos 
procedimentos de controles internos, há aplicações internas e externas. A auditoria 
interna, por sua vez, apresenta-se como alternativa, não havendo obrigatoriedade. 
Sua característica mais atrativa é o auxilio dos administradores no gerenciamento da 
empresa. 
Os escritórios de contabilidade que são entidades externas e prestam serviços 
às empresas que não comportam um departamento contábil. Esses escritórios lidam 
com procedimentos e cronogramas os quais, muitas vezes não são cumpridos por 
falta de atenção podendo acarretar em erros e até perdas financeiras, afetando a 
qualidade de seus serviços e até mesmo perdendo seus clientes. 
Os clientes estão cada vez mais exigentes em relação a qualidade, tendo que 
os escritórios se adequarem a suas vontades, também se diferenciando no mercado 
e ganhando mais espaço. 
Em relação a aplicação da auditoria interna em escritórios de contabilidade é 
necessário entender a perspectiva de quem ira fazer á aplicação assim como a de 
quem utilizará desses serviços. 
1.1. Objetivos Gerais 
Entender qual a perspectiva dos empresários contábeis e clientes que utilizam 
estes serviços, a respeito da auditoria interna aplicada aos escritórios de 
contabilidade na cidade de Mogi Guaçu-SP, tendo como principal objetivo analisar a 
ótica de ambos os lados sem atestar a viabilidade desta aplicação. 
1.2. Objetivos Específicos 
 Demonstrar a diferença entre Auditoria Interna e Auditoria Externa. 
 Abordar conceitos importantes para a contabilidade e Auditoria Interna. 
 Identificar normas e procedimentos da Auditoria Interna. 
15 
 
 Apresentar a óptica de um auditor interno atuante. 
 Descrever os impactos que a Auditoria Interna teria, ao ser aplicada ao 
escritório de contabilidade. 
 Entender a visão dos clientes que utilizam dos serviços dos escritórios de 
contabilidade, passando por pontos importantes como o conhecimento 
sobre o assunto, alteração nos valores pagos por esses serviços. 
 Entender a visão dos escritórios de contabilidade sobre essa aplicação, a 
contribuição que a auditoria interna traria aos seus serviços. 
 Identificar motivos os quais os escritórios não possuem uma auditoria 
interna. 
1.3. Metodologia 
O método utilizado será de caráter exploratório, feito através de uma 
abordagem qualitativa a fim de entender tais perspectivas. 
Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados técnicas de revisões 
bibliográficas e pesquisas de campo. 
A pesquisa foi feita de forma online, por conta da pandemia e isolamento 
social, sendo utilizando emails e outras plataformas digitais como o Google forms 
utilizado para o questionário. 
A análise será com base nasduas técnicas já citadas, fazendo um comparativo 
para entender se o referencial teórico condiz com os resultados da pesquisa de 
campo. 
16 
 
2. CAPITULO 1 - REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1. Conceito da Contabilidade 
De acordo com Oliveira (2009), a contabilidade é uma ciência social que estuda 
e controla os fatos que pertença à parte financeira, econômica e patrimonial de uma 
entidade. 
De acordo com Ribeiro (2009) um dos atributos da contabilidade é auxiliar com 
as operações do patrimônio da empresa, as movimentações são registradas 
conforme acontecem os fatos, com isso a contabilidade consegue fornecer 
informações com facilidade de acordo com o que foi solicitado. 
Acrescenta Oliveira (2009) que a contabilidade é bastante ampla, onde 
abrange pessoas físicas, pessoas jurídicas do direito privado e publico e que 
também que possuam um patrimônio. 
Oliveira (2009) mostra que as pessoas que utilizam da contabilidade procuram 
informações úteis e que façam sentido, sempre com o interesse na situação 
patrimonial e esperando uma avaliação sobre a mesma, para que com isso ajude-os 
nas tomada de decisões, baseando-se em dados passados e também nos 
presentes. 
Desse modo, visando a atender a todos, a contabilidade deverá estar em 
condições de gerar e fornecer informações claras e simples aos vários 
grupos de pessoas, cujos interesses nem sempre são coincidentes, embora 
não sejam conflitantes. Para isso, além de otimizar seu tempo, deve estar 
inserida no processo decisório da entidade, assumindo as funções de 
observador, divulgador, interpretador, e planejador dos fatos que afetaram 
ou que podem vir a afetar sua situação patrimonial, econômica e financeira. 
(OLIVEIRA, 2009) 
Passos (2010) Demonstra a importância que a contabilidade tem para o 
gerenciamento das empresas, onde não é apenas responsável pelo fornecimento 
das informações tributárias, mas também passando a ser considerada como 
instrumento gerencial que auxilia os administradores na tomada de decisão, gestão, 
planejamento, execução e controle. Enfatiza então o mesmo autor que esses 
profissionais da contabilidade se tornam imprescidiveis nas empresas, pois suas 
analises e fornecimentos de informações fazem com que o administrador da 
empresa tenha mais base e torne sua gestão empresarial mais efiente e eficaz. 
17 
 
2.2. Porte das Empresas 
De acordo com o BNDES (2018), a classificação dos portes empresariais é 
dada de acordo com a receita operacional bruta ou renda anual, assim como é 
descrito na tabela abaixo: 
Tabela 1 – Classificação dos portes das empresas 
 
Fonte:www.bndes.gov.br 
O BNDES (2018) cita que algumas das micros e pequenas empresas 
necessitam de um apoio governamental, o qual é dado mediante a lei geral da micro 
e pequena empresa. Acrescentam que esse apoio facilita a concessão de crédito 
para essas empresas. 
De acordo com Guimarães (2014) Esta lei complementar regulamentada pela 
constituição Federal, veio em beneficio para o micro e pequenas empresas, onde 
têm um tratamento diferenciado como na apuração dos impostos de forma unificada, 
acesso a crédito, etc. 
Já na questão das médias e grandes empresas, Lobo (2019) mostra que a 
classificação irá de acordo com o número de funcionários, assim como o BNDES o 
qual já foi citado 
Entendendo sobre como funciona os portes IBRACON (2015) mostra que a 
legislação obriga a ter uma auditoria independente em sua empresa as quais 
tenham capital aberto, atividades reguladas, faturamento anual acima de R$ 300 
milhões ou seu ativo maior que R$ 240 milhões. 
2.3. Controles Internos 
http://www.bndes.gov.br
18 
 
Attie (2000) mostra que a palavra controle faz lembrar algo que se tem uma 
boa administração, direção, liderança, gestão. Cita também que o controle interno é 
extremamente importante para as organizações, pois de nada adianta 
planejamentos e metas se não tem a certeza de que o que foi planejado está 
realmente sendo seguido. 
Rezende e Favero (2004) citam em seu artigo a Instrução Normativa nº 16, de 
20.12.91, do Departamento de Tesouro Nacional, onde declara que Controle Interno 
faz-se de um conjunto de procedimentos e políticas que buscam auxiliar as 
empresas a atingirem seus objetivos, de forma confiável e concreta, sempre de 
acordo com as legislações vigentes. 
Acrescentam ainda as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações 
Contábeis – Resolução820 de 17/12/97, item 11.2.5.1, diz que: 
O sistema contábil e de controles internos compreende o plano de 
organização e o conjunto integrado de método e procedimentos adotados 
pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e 
tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua 
eficácia operacional. 
 
Se posicionam sobre a legislação que é possível entender que os controles 
internos são implantados na empresa de modo que todos os setores sejam 
envolvidos, a fim de proteger o patrimônio, além disso impossibilitando devidas 
falhas, fraudes e a resolução delas, fazendo com que toda a sua finalidade seja 
obtida com afinco. 
Attie (1998) mostra quatro objetivos dos controles internos: 
a) a salvaguarda dos interesses da empresa; 
b) precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e 
operacionais; 
c) estímulo à eficiência operacional; 
d) aderência às políticas existentes. 
Enfatiza o autor que os controles internos é um grande instrumento de gestão 
já que auxilia a prevenção contra fraudes e erros e assim que detectados poderão 
ser evitados que aconteçam novamente. Cita também que é uma ferramenta que 
todos os setores de uma companhia utilizam se tornando o principal instrumento da 
auditoria. 
19 
 
Castro (2008) relaciona os controles internos e a auditoria interna, onde 
salienta a importância dessa área para os gestores e auditores. O autor ainda coloca 
a auditoria em segundo plano, quando diz que o papel da auditoria é a fiscalização 
dos controles internos. 
Franco (1992) demonstra em seus estudos que com o crescimento da 
globalização o que tem também aumenta o desenvolvimento dos negócios, as 
empresas acabam aumentando as possibilidades de erros, com isso se faz 
necessário o auxilio de um auditor podendo ser interno ou externo que ira auxiliar a 
empresa através de relatórios e opinião para possíveis melhorias. O autor ainda 
recomenda que as sugestões dos auditores sejam pontuais assim ajudando a 
empresa a entender mais rápido e solucionar os problemas com eficiência e eficácia. 
Dado isto Almeida (2009) acrescenta que não adianta ter o melhor sistema de 
controles internos se a execução e fiscalização não são periódicas. 
2.3.1. Tipos de Controles Internos 
De acordo com Almeida (2003) existem dois tipos de controles internos, os 
controles contábeis e controles administrativos. 
Dado o exposto Attie (1985) define esses dois controles, sendo: 
Controles contábeis: São os procedimentos relacionados com a salvaguarda do 
patrimônio, registros e demonstrações financeiras. 
Controles administrativos: São os procedimentos e políticas relacionados com 
as operações e negócio, este é indiretamente ligado os registros e demonstrações 
financeiras. 
Segundo CRC-SP (1998 apud TRISCIUZZI, 2009) O sistema de controle 
interno deve ter politicas e procedimentos que previnam edtectem fraudes e erros. 
Enfatiza ainda que se deve ter controles preventivos e detectivos. 
Migliavacca (2004 apud TRISCIUZZI, 2009) os classifica como controles 
Preventivos, como o nome já os diz previnem que os erros aconteçam e que terá 
gastos para reverter os danos desses erros, os detectivos tem como finalidade 
detectar fraudes e erros no processo. 
2.3.2. Avaliação do sistema de Controles Internos 
20 
 
Para Almeida (2009) a avaliação do sistema dos controles internos é 
necessária para uma análise de défcit que poderiam acontecer; entender o tempo 
que o sistema atual levaria para detectar erros;um balanço dos valores previstos e 
os que realmente aconteceram. 
Salienta ainda o mesmo autor, que a implantação de um sistema de controle 
interno que tenha boa qualidade melhora a segurança da empresa em relação a 
fraudes e erros. Oliveira e Linhares (2007) mostram o que é necessário para se ter 
um sistema de controle interno de qualidade, que são: “um ambiente de controle e 
postura exemplar da alta direção, processos de avaliação de riscos, atividades de 
controle, processo de informação e comunicação e um monitoramento de funções e 
processos”. 
Segundo Imoniana e Nohara (2004) com apenas três bases é possível analisar 
os controles internos, sendo “dimensões do ambiente de controle; procedimentos de 
controles e sistema de informação e comunicação”. 
Tabela 2 - Percepção da Estrutura de Controle Interno (PECI) 
 
Fonte: Imoniana e Nohara (2004) 
Para as mesmas autoras por mais que essa forma de avaliação tenha sua 
eficiência é possível ocorrer algumas variações de acordo com cada organização. 
Deloitte Touche Tohmatsu (2004) mostra então um modelo de avaliação mais 
detalhado, também sendo considerado como recomendações onde perpassa por 
quatro estágios, que são: 
21 
 
1°) Não Confiável. 
Características: Controle, políticas e procedimentos relacionados não foram 
adotados nem documentados; não há um processo de criação para a divulgação; os 
empregados não têm consciência de suas responsabilidades sobre as atividades de 
controle; a eficácia operativa das atividades de controle não é avaliada em uma base 
regular; as deficiências dos controles não são identificadas. 
Implicações: documentação insuficiente para suportar a certificação e a 
garantia da administração; nível de esforço para documentar, testar e corrigir 
controles é significativo; 
2°) Insuficiente. 
 Características: Controles, políticas e procedimentos relacionados foram 
adotados, mas não estão completamente documentados; há um processo de criação 
para a divulgação, mas não está totalmente documentado; é possível que os 
empregados não tenham consciência de suas responsabilidades sobre as atividades 
de controle; a eficácia operacional das atividades de controle não é adequadamente 
avaliada em uma base regular e o processo não está totalmente documentado; é 
possível identificar as deficiências dos controles, mas elas não são prontamente 
corrigidas. 62 
 Implicações: documentação insuficiente para suportar a certificação e a 
garantia da administração; o nível de esforço para documentar, testar e corrigir 
controles é significativo; 
3°) Confiável. 
 Características: Controles, políticas e procedimentos relacionados foram 
adotados e estão completamente documentados; há um processo de criação para a 
divulgação que está documentada de forma apropriada; os empregados têm 
consciência de suas responsabilidades sobre as atividades de controle; a eficácia 
operacional das atividades de controle é avaliada em uma base periódica e o 
processo está documentado de forma apropriada; as deficiências de controle são 
identificadas e oportunamente corrigidas. 
22 
 
Implicações: documentação suficiente para suportar a certificação e a garantia 
da administração; o nível de esforço para documentar, testar e corrigir controles 
pode ser significativo dependendo das circunstâncias da empresa; 
4°) Excelente. 
 Características: Apresenta todas as características do modelo confiável; 
existe um programa de gerenciamento de riscos e controles, de modo que os 
controles e procedimentos são documentados e continuamente reavaliados para 
refletir um processo maior ou mudanças organizacionais; utiliza um processo de 
auto-avaliação para avaliar o desenho e a eficácia dos controles; a tecnologia é 
avançada para documentar processos, objetivos de controle, atividades, identificar 
falhas e avaliar a eficácia dos controles. 
Implicações: Implicações do modelo confiável; tomada de decisão 
aperfeiçoada em virtude de informações pontuais e de alta qualidade; utilização 
eficiente dos recursos internos e monitoramento em tempo real. 
Andrade (1999) salienta que é importante a empresa se manter informada 
sobre os acontecimentos na organização onde alguns ficam as margens dos 
controles, políticas e procedimentos estabelecidos pelo controle interno. 
A auditoria interna auxilia os controles internos nesse quesito, onde utiliza dos 
procedimentos dos controles internos para examinar e avaliar a organização, assim 
sempre observando possíveis desvios dos departamentos. (ANDRADE, 1999) 
Acrescenta Rezende e Favero (2004) que com as avaliações feitas pelo auditor 
é mais fácil entender se a empresa segue os objetivos dos controles internos. Cita 
também que a auditoria interna auxilia o controle interno a identificar falhas no 
sistema de controle interno e com isso ajuda com sugestões de melhorias. 
23 
 
Figura 1 – Auditor Interno e o sistema de controle interno 
 
Fonte: Rezende e Favero (2004) 
2.4. Auditoria 
Segundo Ribeiro e Coelho (2010), a Auditoria é uma técnica contábil que veio 
para certificar a veracidade das informações, envolvendo a realização de métodos 
designados para aquisição de evidências dos valores e das informações 
apresentados nas demonstrações contábeis, é usado também para garantir a 
segurança dos controles internos das organizações. 
Conforme Santos (2011), Auditoria é uma técnica contábil que verifica os 
registros contábeis a fim de advertir se são pertinentes e confiáveis, analisando 
documentos, livros, registros, estabelecendo fiscalizações para alcançar dados e 
comprovações internas e externas, adotando métodos específicos, com a finalidade 
de obter segurança que julgará se os registros contábeis estão sendo feitos de 
acordo com os seus princípios. 
Para Cordeiro (2012), a Auditoria emprega mecanismos essenciais e 
exclusivos, utilizados na análise de documentos, registros e pesquisas para alcance 
de dados e evidencias, determinando situações para o domínio do patrimônio das 
entidades. Essas condições se provam por informações comparados nos princípios 
24 
 
e diretrizes da contabilidade, que representam se as demonstrações contábeis estão 
apropriadas a situação econômica financeira do patrimônio. 
2.4.1. Profissional da Auditoria 
Segundo Ferreira (1999 apud TRISCIUZZI, 2009) e Uhl e Fernandes (1974 
apud OLIVEIRA et al., 2012) a auditoria é vista como uma ferramenta de gestão que 
promove credibilidade à empresa. Para resoluções e benfeitorias, mas para que ela 
seja feita corretamente faz-se necessário um profissional qualificado que conheça 
normas e princípios. 
Attie (2011) mostra que a origem da palavra auditor que em latim significa ouvir 
ou ouvinte, na verdade vem da palavra inglesa toaudit que significa examinar, 
ajustar, corrigir ou certificar. 
Crepaldi (2007) relata que as normas auxiliam o profissional de auditoria sobre 
as obrigações e limitações de seus serviços, logo esse profissional tem um 
direcionamento para executar seus trabalhos. 
Acrescenta Mautz (1980 apud OLIVEIRA, 2012) que profissional capacitado 
retém uma grande responsabilidade, pois irá inspecionar controles e atividades, ou 
seja, trabalho de outras pessoas emitirá relatórios. Sempre com visão para o futuro, 
deverá seguir normas e ter Ética sobre os dados confidenciais da empresa. E deve 
estar sempre atualizado com o mercado e normas, sendo as normas seguidas pelos 
auditores para seus comportamentos sendo a NBC PI 03. 
Hoog e Carlin (2008 apud Oliveira 2012) mostram alguns princípios importantes 
para estes profissionais: 
• Integridade: qualidade de quem é honesto e imparcial; 
• Ação: agir de forma escrupulosamente clara e precisa; 
• Posicionamento: manter-se nos limites de seu labor; 
• Objetividade: facilidade de transmitir somente aquilo que interessa; 
• Independência: liberdade para emitir uma opinião imparcial sobre assunto que 
envolve dois ou mais interessados;• Confidencialidade: sigilo das informações dos clientes auditados; 
• Competência profissional: elevado grau de conhecimento técnico; 
25 
 
• Atendimento as normas técnicas tanto aquelas que regulam a profissão, 
quanto as que regulam determinados tipos de clientes, conforme sua atividade; 
• Zelo; dedicação e cuidados especiais nos trabalhos; 
• Orientação e assistência: prestar todos os esclarecimentos no tocante ao 
resultado de seus trabalhos, em qualquer época; 
• Comportamento ético; forma de se conduzir e agir, procurando por princípio 
sempre servir de exemplo profissional. 
Concluem os autores que o profissional necessita de que tenha um bom 
relacionamento e comunicação com todos da empresa, pois o seu trabalho é com 
base no trabalho de outras pessoas, o que irá desmistificar de que o auditor está 
somente na organização para apontar erros e fraudes, mas sim para oferecer toda a 
assistência para a organização. 
2.4.2. Papeis de Trabalho da auditoria 
De acordo com Matos (2012) os papéis de trabalho é o registro de todo o 
processo feito pelo auditor, onde irá registrar pontos importantes que irão auxiliar no 
seu relatório final. Sá (2007) salienta a importância que esses papéis têm para os 
auditores, mostrando que é um pré - relatório, por isso é necessário ser rigoroso ao 
preencher o papel de trabalho. 
Santos (2006) conceitua os papeis de trabalho como documentos que possuem 
as descrições dos trabalhos executados pelo auditor, também tendo que estar 
arquivados e organizados. 
A NBC TI 01 cita em seu item 12.1.2. que trata sobre os papeis de trabalho: 
26 
 
Tabela 3 - Papéis de Trabalho NBC TI 01 
 
Fonte: Autoria Própria (2020) 
De acordo com Matos (2012) esse processos de registros também podem ser 
feitos em outros meios não somente em uma folha, um exemplo seria as mídias 
eletrônicas. Enfatiza ainda que independente do meio a serem utilizados os objetivos 
deve ser cumprido. 
O mesmo autor ainda nos mostra os objetivos desses documentos: 
 Ajudar no planejamento e execução da auditoria; 
 Facilitar a revisão do trabalho de auditoria por outros; e 
 Registrar todas as evidências do trabalho executado. Tem como objetivo 
adicional fundamentar a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis, 
objeto da auditoria. 
De acordo com Franco e Reis [2000] Antes do preenchimento dos papéis de 
trabalho é preciso ter os seguintes itens: 
 Revisão final de todo o conteúdo; 
 Confronto entre Planejado e realizado; 
 Alcance dos objetivos predeterminados e feedback pessoal. 
Para o mesmo autor é muito importante que o auditor antes de transcrever 
tudo, análise a relevância do que será transcrito. 
Sá (2007) salienta que o preenchimento deve ter uma linguagem clara e 
seguro, para os interssados queiram ler ou caso outro auditor venha a verificar esse 
documento não encontre dificuldades. Acrescenta ainda o autor que não ter atenção 
com esse documento pode acarretar em problemas para o profissional de auditoria, 
pois é o responsável pelas atividades que ocorreram. 
2.5. Tipos de Auditoria 
27 
 
De acordo com Amaral e Bertegani (2018) existem apenas dois tipos de 
auditoria contábil/financeira: 
Auditoria Externa: é realizada por profissionais que não tem nenhum vinculo 
com a empresa, com o objetivo principal de da uma opinião independente, sobre 
adequações e não sobre as demonstrações contábeis apenas. (ARAÚJO, 2008 
apud AMARAL BETEGANI, 2018) 
Auditoria Interna: também é uma avaliação independente, porém é realizada 
por profissionais que são funcionários da empresa auditada, tem como objetivo 
principal a revisão dos controles. São considerados como um controle gerencial 
executando análises e avaliações de da eficiência e eficácia dos controles internos. 
(CREPALDI, 2009 apud AMARAL; BETEGANI, 2018) 
Ribeiro e Ribeiro (2013) classificam em mais tipos de auditorias, considerando 
de vários aspectos e olhando para suas finalidades, mas não disconsiderando a 
auditoria interna e externa, sendo elas: 
Auditoria das demonstrações contábeis: tem como propósito expressar a 
opinião sobre a veracidade das informações contidas nas demonstrações contábeis. 
Auditoria de gestão: tem por finalidade expressar a opinião sobre a eficiência 
da gestão das operações e sobre a sua consistência com os planos e metas que 
foram alcançados 
Auditoria de sistemas: tem por fim expressar a opinião sobre a qualidade do 
sistema de processamento eletrônico de dados e dos controles existentes no 
ambiente de tecnologia de informação. 
Auditoria fiscal e tributária: tem por objetivo expressar a opinião sobre a 
eficiência e eficácia dos procedimentos adotados para o controle, apuraçao e 
recolhimento de tributos. 
Santos (2011) acrescenta alguns outros tipos de auditoria, mas também 
concorda com a citação de Osni e Juliana no parágrafo anterior, só classifica de uma 
forma mais dividida, sendo elas: 
Auditoria na área contábil: tem por objetivo analisar a qualidade dos controlesm 
internos, registros e sempre observando as normas e princípios contábeis. Suas 
28 
 
avaliações são diretamente ligadas ás demonstrações contábeis as quais devem ser 
seguras em suas informações. 
Auditoria Operacional: é a verificação das operações da empresa, onde o 
auditor irá avaliar os funcionários, funções, departamentos, programas. Aqui é 
possível ver a visão dos colaboradore sobre problemas que a alta administração não 
os conhece. 
Auditoria dos sistemas de informação: esses sistemas são muito utilizados nas 
empresas para a interação entre os departamentos e outras organizações. Logo 
existe momentos em que os auditores verificam esses sistemas para testar sua 
eficiência e eficácia. 
Auditoria de Qualidade: ela pode ser um grande beneficio para as empresas, 
pois é utilizado do conhecimento do auditor que é uma pessoa paralela aquelas 
atividades, para que verifiquem os procedimentos os quais a empresa planejou para 
trazer qualidade a seus produtos e ganhar mercado, assim o auditor irá entender se 
os gastos valem a pena ou se o fornecedor que está sendo comprado é melhor que 
outros e se a empresa segue as legislações nesse processo. 
Auditoria Ambiental: é a analise de provaiveis impactos que a empresa pode 
causar ao meio ambiente. O papel do auditor é avaliar os riscos que terá, pois se 
tem vários fatores, onde se pode sujar a imagem da empresa, ou os custos que a 
empresa terá, assim pesando podendo a empresa após suas avaliações assumir o 
risco. 
2.6. Auditoria Externa X Auditoria Interna 
Para Portal de Auditoria (2017) esse dois tipos são parecidos, pois utilizam das 
mesmas técnicas e estão voltados aos controles internos das empresas, analisando 
a eficiência de tais controles. 
Por mais que tenham alguma relação, Schragle (2003) demonstra a diferença 
entre elas, onde enfatiza que por mais que utilize das mesmas técnicas sua forma 
de trabalho se diferenciam. 
Schragle (2003) mostra diferenças, onde a auditoria interna trabalha como 
controle gerencial, avaliando mais detalhadamente a eficiência dos controles, 
29 
 
podendo assim ser possível aconselhar e sugerir com mais freqüência. Cita também 
que a auditoria externa faz uma revisão geral, não se tendo tantos detalhes. 
Portal de Auditoria (2017) mostra as principais diferenças entre a auditoria 
interna e externa. 
Tabela 4 – Diferença entre auditoria interna e auditoria externa 
 
Fonte: Portal de Auditoria (2017) 
Mesmo com diferenças Schragle (2013) salienta que a utilização da auditoria 
Independente não anula as necessidades da auditoria interna. 
Conforme Silva e Inácio (2013) a auditoria interna pode ser muito útil para 
auditoria externa, utilizando dos trabalhos feitos durante o ano pelo auditor interno. 
Schragle (2013) enfatiza embasada nas normas brasileiras de contabilidade, mais 
precisamente as normas que tratam do profissional de auditoria, citando que mesmo 
que o auditor externoutilize dos trabalhos e provas do auditor interno, ainda sendo 
uma contribuição de grande importancia, o auditor independente não perde de suas 
responsabilidades. 
30 
 
Silva e Inácio (2013) concluem que se ouver uma cooperação entre esses dois 
tipos de auditoria, pode melhorar os processos, melhorando as verificações e 
análises, porém tal cooperação irá depender da confiança do auditor externo para 
com os auditores internos. Salientam ainda que uma má concordância entre os dois 
possa piorar as análises e verificações e também aumentar o numero de défcit nos 
trabalhos dos mesmos. 
2.7. Procedimentos da Auditoria Interna 
De acordo com Silva e Vieira (2015) as técnicas utilizadas pela auditoria é uma 
forma de ajudar nos exames feitos por eles nas demonstrações, onde com isso 
conseguem ter veracidade nas informações fornecidas tanto pelo controle interno 
quanto por outros departamentos. 
Conforme mostra Freitas (2014) as técnicas utilizadas pela auditoria interna 
incluem: 
Exame Físico: Neste é possível verificar a existência do que será examinado 
pelo auditor, tendo assim que ter as seguintes características. 
 Identificação: O qual terá que ser visto; 
 Existência física: feito através de mensuração visual; 
 Autenticidade: Entender se tal objeto é confiável; 
 Quantidade: Conferir se a quantidade apurada existe realmente; 
 Qualidade: Certificar que o objeto ainda está em uso. 
Exemplos: 
 Contagem de caixa 
 Contagem de imobilizado 
Confirmação: É feito com pessoas que não fazem parte da empresa onde é 
confirmado as informações que foram passadas pela empresa. 
Exemplos: 
 Circularização de bancos 
 Circularização de fornecedores 
 Circularização de clientes a receber 
Exame dos documentos originais: Análise dos documentos de transações e 
operações efetuados pela empresa. 
O auditor sempre deve seguir alguns princípios para estas análises, como: 
Autenticidade: Se os documentos têm veracidade 
31 
 
Normalidade: Se os documentos apresentados têm relação com a atividade a 
fim da empresa. 
Aprovação: atestar se os documentos foram aprovados por pessoas 
autorizadas; 
Registro: Certificar que os registros foram alocados nas contas apropriadas. 
Exemplos: 
 Documentos de compras 
Conferencia dos cálculos: nesta técnica o auditor pode refazer cálculos que 
ele julgue necessário, com isso é possível evitar erros. 
Exemplos: 
 Soma dos razões 
 Soma dos relatórios 
Exame de escrituração: Aqui é possível confirmar os fatos. 
Exemplos: 
 Análise de contas á receber; 
 Análise de PDD (Provisão para devedores duvidosos); 
 Análise de despesas com viagem. 
Investigação Minuciosa: Essa técnica é onde o auditor se aprofunda mais em 
seus exames e análises. 
Exemplos: 
 Exame minucioso da possibilidade de ganhos nas causas trabalhistas 
 Exame minucioso nas despesas com viagem 
 Exame minucioso das comissões a pagar 
Inquérito: Este processo é parecido com a técnica de confirmação, porém é 
com colaboradores da própria empresa. O auditor utiliza de questionamentos para 
entender algumas etapas e continuar com seu trabalho. 
Exemplos: 
 Inquérito sobre aumento de gastos 
 Inquérito sobre diminuição ou aumento de salários 
Exames de registros auxiliares: Neste o auditor irá analisar documentos que 
auxiliam os registros 
Exemplos: 
 Auxiliar de registros de contas à pagar 
32 
 
 Registro auxiliar de imobilizado 
Correlação das informações obtidas: Entender a relação entre registros e 
analisar o impacto que pode se ter em outro departamento 
Exemplos: recebimento de contas a receber que afeta o disponível 
Venda do ativo imobilizado que afeta o resultado e o caixa 
Observação: Aqui o auditor consegue encontrar erros ou até mesmo fraudes, 
logo nota –se a importância dessa técnica. 
Exemplos: 
 Identificar despesas que são consideradas como disponível; 
 Observação de itens obsoletos na contagem de estoque; 
 Observação de inobservância de princípios contábeis ou éticos. 
A NBC TI 01 cita em seu item 12.2.3. que se trata dos procedimentos da 
auditoria interna: 
Tabela 5 - Procedimentos da Auditoria Interna NBC TI 01 
Item Descrição 
12.2.3.1 
Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e 
investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que 
permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar 
suas conclusões e recomendações à administração da entidade. 
12.2.3.2 
Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que 
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo 
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e 
administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados 
os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando 
de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante 
pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das 
operações, dentro ou fora da entidade 
12.2.3.3 Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informação da entidade. 
33 
 
12.2.3.4 
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, 
relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e 
recomendações à administração da entidade. 
12.2.3.5 
O processo de obtenção e avaliação das informações compreende: 
I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos 
objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que: 
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal 
forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma 
forma que o auditor interno; 
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a 
melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de 
Auditoria Interna; 
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às 
recomendações da Auditoria Interna; 
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 
II – a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a 
aplicação de procedimentos da Auditoria Interna, incluindo testes 
substantivos, se as circunstâncias assim o exigirem. 
12.2.3.6 O processo deve ser supervisionado para alcançar razoável segurança de 
que o objetivo do trabalho da Auditoria Interna está sendo atingido. 
12.2.3.7 
Devem ser adotados procedimentos adequados para assegurar que as 
contingências ativas e passivas relevantes - decorrentes de processos 
judiciais e extrajudiciais, reivindicações e reclamações, bem como de 
lançamentos de tributos e de contribuições em disputa, - foram 
identificadas e são do conhecimento da administração da entidade. 
12.2.3.8 
No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a 
observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, das Normas 
Brasileiras de Contabilidade e da legislação tributária, trabalhista e 
societária, bem como o cumprimento das normas reguladoras a que 
estiver sujeita a entidade. 
Fonte: Autoria Própria (2020) 
2.8. Aspectos Legais da Auditoria Interna 
De acordo com Oliveira et al. (2012) “No Brasil, o desenvolvimento da auditoria 
surgiu quando o BACEN (Banco Central) criou normas oficiais de auditoria em 1972, 
para o controle do sistema financeiro.” Porém, sua obrigatoriedade só foi exigida a 
partir de 1976, com a lei n° 6.404/76, conhecida como Lei das Sociedades 
Anônimas. 
34 
 
Apesar desta determinação legiferante, não são todas as empresas que detêm 
essa obrigação. O IBRACON (2012), de acordo com as diretrizes legais, esclarece 
que: “A legislação determina a obrigatoriedade da auditoria externa para empresas 
que têm capitalaberto, atividades reguladas ou faturamento acima de R$ 300 
milhões ou patrimônio maior que R$ 240 milhões”. Dessa forma, fica evidente que a 
obrigatoriedade da auditoria restringe-se às empresas de capital aberto e às 
classificadas de acordo com alguns órgãos reguladores como “grandes empresas”. 
Dentro de uma entidade o ato da auditoria, por se tratar de uma área de 
atuação da contábil, é disciplinado e conduzido pelas Normas Brasileiras de 
Contabilidade. Júlio (2017) as menciona da seguinte forma: “As NBCs constituem-se 
num conjunto de regras e procedimentos de conduta que devem ser observados 
como requisitos para o exercício da profissão contábil”. E completa dizendo que a 
NBC direcionada à auditoria interna trata-se da NBC TI 01. 
Para Attie (1998) 
As normas de auditoria diferem dos procedimentos de auditoria, uma vez 
que eles se relacionam com ações a serem praticadas, conquanto as 
normas tratam das medidas de qualidade na execução destas ações e dos 
objetivos a serem alcançados através dos procedimentos. As normas dizem 
respeito não apenas às qualidades profissionais do auditor, mas também a 
sua avaliação pessoal pelo exame efetuado e do relatório emitido. 
 
Segundo o entendimento de Franco e Marra (2007) a respeito da norma: “A 
opinião final do auditor, exarada no relatório, deve ser baseada em fatos concretos, 
devidamente comprováveis através dos papéis de trabalho, em judicioso julgamento 
desses fatos, com total imparcialidade e independência”. O referido relatório deverá 
então, ser elaborado embasado nos fatos observados na empresa, de forma 
concreta, coesa, objetiva e sem erros gramaticais, tornando o relatório de fácil 
compreensão para os integrantes da administração. 
Segundo os autores Oliveira, Gomes e Porto (2012) “Cabe frisar que o auditor 
interno deve acompanhar, para se certificar, se as recomendações do seu relatório 
foram tomadas por parte da administração”. De acordo com estes mesmos autores, 
caso estas medidas não tenham sido tomadas, a administração da entidade passa a 
assumir o risco de não ter tomado as devidas providências no momento exato. 
35 
 
Acrescenta que ao fim do processo, o relatório desenvolvido deverá ser 
apresentado a alguém autorizado, e que preserve a confidencialidade do conteúdo, 
assim como a seção 12.2.3 da NBC TI 01 ordena. 
Dado o exposto existem dois tipos de normas da auditoria interna, sendo 
normas técnicas (se designam ao trabalho do auditor) que utilizam da sigla NBC TI 
01 e as profissionais (direcionadas ao profissional da auditoria) utilizando da sigla 
NBC PI 01. 
Figura 2 - Itens Contemplados da NBC TI 01 
 
Fonte: Autoria Própria 
A NBC PI 01 contempla os seguintes itens: 
NBC TI 01
12.1. Conceituação e 
dispositivos gerais
12.1.1.Conceituação e 
Objetivos da auditoria 
Interna
12.1.2.Papéis de 
Trabalho
12.1.3. Fraude e Erro
12.2. Normas de 
execução de trabalho 
12.2.1.Planejamento 
da Auditoria Interna
12.2.2. Riscos da 
Auditoria Interna
12.2.3.Procedimentos 
da Auditoria Interna
12.2.4.Amostragem 
12.2.5.Processamento 
eletrônico - PED
12.3.Normas Relativas 
ao relatório da 
Auditoria Interna
36 
 
Figura 3 - Itens Contemplados da NBC PI 01 
 
Fonte: Autoria Própria (2020) 
2.9. Fraudes e Erros 
Lunelli (2013) cita a NBC TA 240 quando ela classifica as fraudes e os erros no 
acontecimento da ação intencional ou não intencional, onde tal ação acarreta em 
modificações nas demonstrações financeiras. 
Para o Instituto dos IBRACON (2015), compreende de forma empírica que: “O 
erro é involuntário e deixa pegadas que a auditoria independente frequentemente 
rastreia no processo de julgar a fidelidade das demonstrações contábeis. Cita 
também que as fraudes têm a mesma perspectiva, como intencional ou não 
intencional, sendo que a administração que tenta ações intencionais, partem do 
princípio que nunca serão descobertos. 
Já para Zanna (2015) “A fraude resulta da aplicação de inteligência 
(planejamento, organização, administração e execução) para cometer ato ilícito, 
reprovado pelas leis, pela moral e pela ética”. Em meio a sua conceituação de 
37 
 
fraude, a mesma autora ainda infere que “não podem ser consideradas fraudes as 
atividades que, apesar de se assemelharem a elas são uma opção consciente do 
participante passivo”. Acrescenta ainda que os fraudadores tenham como finalidade 
obter vantagens para si e/ou para seus pares, prejudicando e levando entidades 
(neste caso) ao erro. 
Figura 4 - Triângulo da fraude 
 
Fonte: Raposo e Clayton (2010) 
 Zanna (2015) classifica os erros, diferente das fraudes, como involuntários, 
cometidos a partir de uma interpretação equivocada da realidade, e sem a intenção 
de causar mal ou prejuízo; dessa forma, o agente só poderá ter cometido-a por 
negligência, imprudência, imperícia ou omissão. 
Após a exposição das características que diferenciam os erros das fraudes, é 
de suma importância mencionar a tipicidade delas, de forma que estas sejam 
classificadas de acordo com circunstâncias singulares. Da mesma forma, Hoog 
(2018) categoriza: que existe várias formas para a classificação das fraudes, como 
seus atos delinqüentes praticados. 
 Segundo Attie (2007) a fraude tem varias modalidades, como: 
Não encobertas: o autor da fraude não mascara a fraude porque os controles 
internos são fracos; 
Encobertos temporariamente: não afetam os registros contábeis; 
38 
 
Encobertas permanentemente: as informações dos registros e outros arquivos 
são alterados a fim de esconder a fraude. 
Já no âmbito do jurídico Hassing et al. (2008) categorizam as penalidades para 
fraudes e erros de formas divergentes, onde tanto o agente que comete fraude, 
quanto o agente que comete erros serão punidos. Um de acordo com as diretrizes 
dolosas, que é quanto tem-se a intenção de cometer o delito, e o outro de forma 
culposa, quando o agente não tem o propósito de cometer a infração. 
A NBC TI 01 – da auditoria interna cita em seu item 12.1.3. que trata das 
fraudes e erros: 
Tabela 6 - Fraudes e Erros NBC TI 01 
Item Descrição 
12.1.3.1 
A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no 
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, 
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou 
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 
12.1.3.2 
O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou 
manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, 
registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em 
termos físicos quanto monetários. 
12.1.3.3 
O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, 
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de 
registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de 
transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto 
monetários. 
Fonte: Autoria Própria (2020) 
2.10. Auditoria como Ferramenta de Gestão 
De acordo com Hoog e Carlin (2008 apud OLIVEIRA, 2012) para que uma 
empresa permaneça no mercado em constante evolução, torna-se necessário uma 
administração a fim de analisar melhor a empresa, e a auditoria Interna surgiu com 
esta finalidade, mesmo sendo obrigatória para algumas empresas, ela se torna um 
instrumento de gestão, capaz de promover credibilidade e autenticidade aos dados 
39 
 
contábeis, por esta razão a auditoria deixou de ser um custo para empresários, mas 
sim algo que possa auxiliar a empresa. Cita também que além disto a auditoria tem 
a possibilidade de verificar as futuras ameaças que a empresa poderia enfrentar e 
seus desperdícios. 
Paula (1999 apud RODRIGUES, 2013) mostra a importância da auditoria e o 
porque é uma ferramenta de gestão: 
• É parte essencial do sistema global do controle interno; 
•Leva ao conhecimento da alta administração o retrato fiel do desempenho da 
empresa, seus problemas, pontos críticose necessidades de providências, 
sugerindo soluções; 
•Mostra os desvios organizacionais existentes no processo decisório e no 
planejamento; 
• É uma atividade abrangente, cobrindo todas as áreas da empresa; 
•É medida pelos resultados alcançados na assessoria à alta administração e à 
estrutura organizacional, quanto ao cumprimento das políticas traçadas, da 
legislação aplicável e dos normativos internos; 
• Apresenta sugestões para melhoria dos controles implantados ou em estudos 
de viabilização; 
• Recomenda redução de custos, eliminação de desperdícios, melhoria da 
qualidade e aumento da produtividade; 
• Assegura que os controles e as rotinas estejam sendo corretamente 
executados, que os dados contábeis merecem confiança e refletem a realidade da 
organização e que as diretrizes traçadas estão sendo observadas; 
• Estimula o funcionamento regular do sistema de custos, controle interno e o 
cumprimento da legislação; 
• Coordena o relacionamento com os órgãos de controle governamental; 
• Avalia, de forma independente, as atividades desenvolvidas pelos diversos 
órgãos da companhia e por empresas controladas e coligadas; 
• Ajuda a administração na busca de eficiência e do melhor desempenho, nas 
40 
 
funções operacionais e na gestão dos negócios da companhia. 
Rodrigues (2013) enfatiza que as organizações estão sujeitas a enfrentarem 
desafios diariamente, sejam pelos seus controles complexos ou o mercado cada dia 
mais rigoroso, para que haja uma boa administração é necessário que o auditor 
tenha um bom convívio com os funcionários da empresa já que seus trabalhos será 
a fonte de informação para o auditor. 
Conforme PAULA (1999 apud AMARAL; BERTEGANI, 2018) o gestor da 
empresa deve olhar para o auditor como um parceiro, o qual tem um grande 
conhecimento da empresa, assim pode promover melhorias e auxiliando na tomada 
de decisões 
2.11. Auditoria Interna X Escritórios de contabilidade 
Martins e Sousa (2015) definem os escritórios de contabilidade como um lugar 
o qual realiza serviços de acordo com o que seu cliente necessita. Os mesmos 
autores ainda mostram os departamentos os quais os escritórios possuem como: 
departamento fiscal, departamento contábil, departamento pessoal e o departamento 
o qual é responsável por cuidar das legislações. 
Fernandes (2020) acrescenta que os escritórios de contabilidade são mais do 
que pagadores de impostos ou responsáveis por tirar os empreendedores e 
empresários da burocracia. 
De acordo com Martins e Sousa (2015) o contador é responsável dentro do 
escritório a auxiliar seus clientes, sobre pagamentos e também deixar os mesmos 
em dia com as legislações. Acrescenta ainda que todos os profissionais que 
trabalham no escritório devem prestar atenção nos prazos para que não ocorram 
erros. Martins e Sousa (2015) aconselham aos escritórios que tenham um controle 
interno, para uma padronização e também ter garantias que os prazos e atividades 
sejam cumpridos. 
De acordo com Nibo (2015) os escritórios de contabilidade tem grandes 
dificuldades com seus clientes, sendo por uma má comunicação, falta de 
documentação ou até atrasos na entrega dos documentos, sem contar que ainda 
culpam os escritórios por esses problemas. Contábeis (2017) acrescenta a essas 
barreiras enfrentadas a falta de ferramentas digitais e ainda bate na tecla da demora 
por parte dos clientes para entrega dos documentos. 
41 
 
Silva (2020) mostra que a escolha de um escritório de contabilidade deve ser 
um processo de estudo aprofundado, pois os escritórios podem trazer beneficios 
significativos, sendo assim um aliado das finanças da empresa. Tais (2018) 
acrescenta ainda a este conceito que uma má contratação pode acarretar em 
problemas para a empresa, como perdas financeiras por atrasos ou até mesmo 
acusações de evasão fiscal, por isso é preciso este estudo para que a empresa 
colha frutos de uma parceria estratégica e proveitosa. 
Conforme Shigunov (2003) a qualidade é um fator decisivo na escolha de um 
escritório de contabilidade. Cita também que a competitividade vem aumentando 
entre esses escritórios, onde vai ganhar espaço os mais qualificados tendo assim 
que atender as necessidades de seus clientes prestando serviços com custos 
baixos, bom atendimento e inovação. Shigunov (2003) reforça que “a qualidade é de 
grande importância e tem ampla relação com os serviços prestados”, com isso a 
satisfação dos clientes atuais pode acarretar em possíveis indicações de novos 
clientes. Acrescenta ainda o mesmo autor que é preciso um equilíbrio para a 
satisfação dos clientes e a geração de informações confiáveis e com credibilidade. A 
melhoria continua é essencial para qualquer empresa, então os serviços contábeis 
também seguem a essa premissa, onde ao trazer qualidade aos serviços contábeis 
terá uma satisfação máxima dos interessados dos serviços contábeis. 
Martini et al.(2015) enfatiza que a aplicação da auditoria trará mais veracidade 
e credibilidade, podendo assim dar recomendações e sugestões valorizando ainda 
mais os serviços prestados pelo escritório. Acrescenta o autor que infelizmente 
poucos escritórios têm esse departamento tendo apenas parcerias com escritórios 
de advocacia, tudo isso porque preferem resolver o problema que já aconteceu do 
que prevenir esses problemas. 
Como se sabe os escritórios de contabilidade presta serviços a pequenas e 
médias empresas. Dito isto a Revista Científica Amazônia (2016) mostra a 
importância que a auditoria interna terá nestas empresas, pois vários fatores como a 
globalização e exigências, fazem com que precisem de mais controles. Flozino e 
Silvério (2014) reforçam que a auditoria interna contribui para o controle e “melhorias 
para o desenvolvimento dos negócios empresariais”. Salienta Revista Científica 
Amazônia (2016) que as ferramentas de avaliação e controle da auditoria interna 
trás mais confiança e credibilidade para os empresários. 
42 
 
Acrescenta Martini et al. (2015) que a aplicação da auditoria interna nos 
escritórios irá trazer confiança nas demonstrações contábeis de seus clientes bem 
como a melhora de seu empreendimento, resultando em auxilios saudaveis para 
tomadas de decisão da empresa. Cita também que caso a aplicação seja feita será 
necessário a contratação de profissionais qualificados ou treintamento dos 
profissionais que já trabalham junto a empresa, isso faz com que os escritórios se 
afastem desta implantação, pois necessitam de recursos operacionais e financeiros. 
Martini et al. (2015), em um estudo feito com o intuito de avaliar a aplicação 
de um departamento de auditoria em escritórios de contabilidade, notara que apesar 
de 72% dos escritórios saberem o que é o processo de auditoria, 76% nunca 
passaram por um processo de auditoria contábil. E este índice sobe para 100% 
quando a pergunta é: “O escritório possui um departamento de auditoria?”. Na 
perspectiva do pesquisador, Martini et al. (2015), “as vantagens [da auditoria] são 
em agregar valor para o próprio escritório, de cunho financeiro e gestão de 
qualidade, facilitando os trabalhos contábeis através da organização oriunda da 
auditoria”. E concluem que: “Os profissionais da área contábil estão deixando de 
agregar valor ao seu trabalho, por não ter um departamento implantado, que possa 
atender a necessidade do cliente.” 
Segundo Martini et al. (2015) é possível a aplicação de uma auditoria interna 
nos escritórios de contabilidade, sendo ainda mais fácil do que nas grandes 
empresas. Pontua ainda o autor que muitos acreditam que a auditoria interna serve 
somente para grandes empresas, porém é necessário olhar para ela como uma 
ferramenta que trará benefícios futuros, melhorando o controle dessas empresas e 
contribuindo para o sucesso da mesma. Lorenzoni e Vieira (2013) concluem que há 
possibilidades de implantar a auditoria interna, porém sempre adaptando – se a 
realidadede cada entidade. 
2.12. Entrevista com um Auditor Interno 
Um auditor interno de uma empresa de grande porte da cidade de Mogi Guaçu 
– Sp foi entrevistado, aceitando responder as seguintes questões. 
A primeira questão levantada foi sobre as etapas de auditoria feitas na 
empresa, em resposta ele disse seguir três etapas, sendo elas. 
43 
 
1ª Planejamento: onde é possível ver em papeis de trabalho e relatórios 
anteriores como foi às outras auditorias, analisar as comunicações internas 
informando sobre riscos já conhecidos daquela área, se a área tem um histórico de 
fraude, definir quais os controles que serão testados, também é feito reuniões de 
abertura onde se informa à administração que será auditada, também especificando 
as datas de inicio e quem serão os auditores. 
2ª Execução: é onde será aplicado todo o processo de planejamento; 
3ª Report: Nessa etapa é onde acontece à comunicação dos resultados da 
auditoria feita, os erros que foram identificados, as áreas que apresentam algum 
risco, informam sobre controles que não foram executados, indicam áreas que 
precisam de uma melhor gestãom, entre outros. 
O auditor ainda enfatiza que essas etapas são feitas em sua empresa, porém 
deve ser padrão entre as companhias, por se ter as mesmas normas para auditoria. 
A segunda pergunta feita foi sobre a periodicidade da auditoria interna nas 
empresas, respondeu então que são executadas no mínimo a cada quatro anos por 
área. Porém salienta que pode ter auditorias em períodos mais curtos sendo anuais, 
mas sempre dentro dos quatro anos. 
 Na terceira questão foi abordado quem podia fazer a auditoria, respondendo a 
essa pergunta o auditor diz que para atuar nessa parte são profissionais de finanças, 
sendo formados por contabilidade, administração e economia, podendo fazer 
auditoria em qualquer área da empresa. 
A quarta questão foi mais ligada a erros e fraudes, sendo perguntado se caso 
os auditores encontrassem algo fora da lei, qual seria os processos para reverter? 
Sua resposta veio completa dizendo que a primeira coisa a qual fazem é avaliar se 
não tem uma aceitação de risco para o que foi encontrado fora da lei, um exemplo 
dado por esse profissional é o pagamento de horas extras em algumas posições da 
empresa onde não é pago essa remuneração, logo a empresa entende as 
conseqüências, mas assume esse risco. Acrescenta em sua resposta que às vezes 
estar fora da lei pode ser por falta de conhecimento, não sendo intencionais, porém 
existem os intencionais onde já se começa ser considerado como fraude. Para 
reverter o erro ou fraude é necessário um plano de ação para que a empresa 
solucione o problema. 
44 
 
Uma questão levantada foi sobre os controles internos, sendo questionado na 
quinta pergunta sobre o papel dos controles internos para a auditoria interna. Com 
uma resposta completa e objetiva o auditor diz que os controles internos cria a 
gestão, que essa área é responsável por cobrar a execução dos controles, com ele é 
possível resolver e prevenir os problemas de maneira consistente. Salienta ainda 
que o primeiro passo antes da auditoria interna é a criação dos controles internos, 
pois os auditores irão auditar com base em políticas e procedimentos. Conclui sua 
resposta mostrando que existe uma diferença entre auditoria interna e controles 
internos mesmo eles estando tão próximos, a qual os controles criam regras e a 
auditoria confirma se estão sendo cumpridas. 
Por fim dado a importância dos controles internos para a auditoria interna e 
entendendo seu papel, nos levou a sexta e ultima pergunta, onde nos trouxe o 
conhecimento sobre os tipos de controles internos onde nos mostra três tipos, sendo 
o TIR 1 o qual tem impacto direto nas demonstrações financeiras (balancetes, DRE 
Balanço Patrimonial, etc.) logo para este controle é preciso ser eficientes e eficazes 
para que sejam bem executados e não acarrete em falhas. Dado isso o auditor diz 
que o TIR 2 e TIR 3, são semelhantes ao TIR 1 a única diferença é que são mais 
operacionais, onde trazem impacto apenas nos negócios da empresa, ou seja, 
influencia na gestão mas não impacta nas demonstrações. 
45 
 
3. CAPITULO 2 – PESQUISA DE CAMPO 
 
A pesquisa aconteceu na cidade de Mogi guaçu com o intuito de atender o 
tema deste trabalho. Foi aplicado 2 questionários, um direcionado aos clientes dos 
escritórios de contabilidade e um para os responsáveis por estes escritórios. Não 
houve identificação dos entrevistados. O questionário foi entregue via e–mail ou 
pessoalmente, onde utilizamos também de redes sociais e da ferramenta Google 
FORMS para nos auxiliar na pesquisa. 
A descrição utilizada no inicio dos questionários foi: 
È uma avaliação independente, porém realizada por profissionais que são 
funcionários da empresa auditada, tem como objetivo principal a revisão dos 
controles. (AMARAL; BERTEGANI, 2018 apud CREPALDI, 2009) 
3.1. Clientes 
Foi aplicado aos clientes um questionário composto por 7 perguntas, relativas a 
importância da contabilidade e objetivos da auditoria interna, assim como sua 
aplicação nos escritórios de contabilidade. Assim, foi possível identificar a 
perspectiva desses empreendedores, sobre o assunto tratado neste trabalho. Ao 
final da pesquisa, obtivemos 20 respostas sobre o questionário, lembrando que a 
escolha dos comércios não foi feita por atividade tendo como único requisito a 
utilização dos serviços dos escritórios de contabilidade. 
3.1.1. A atividade Contábil é importante para sua empresa? 
 Passos (2010) considera a contabilidade importante para o gerenciamento das 
organizações, onde auxilia os administradores nas tomadas de decisão, gestão, 
planejamento, execução e controle. Essa pergunta teve como objetivo, entender a 
importância da contabilidade para o negócio dos empreendedores que responderam 
o questionário, tanto no cumprimento das obrigações devidas, quanto na obtenção 
de informações financeira, auxililio nas tomadas de decisão e facilitação da gestão 
da empresa. 
46 
 
Gráfico 1 - Pergunta 1 Clientes 
 
Através do gráfico é possível ver que 100% dos comércios responderam que 
sim, com isso pode-se concluir que a atividade contábil é importante para as 
empresas. 
3.1.2. Acredita ser importante a escolha de um escritório de contabilidade? 
Tais (2018) cita que “uma má contratação pode acarretar em problemas para a 
empresa, como perdas financeiras, por isso é preciso este estudo para que a 
empresa colha frutos de uma parceria estratégica e proveitosa”. Essa questão foi 
levantada, para analisar o pensamento desses clientes em relação a escolha de um 
escritório para tomar conta da contabilidade de seu negócio, entendendo sua 
importância. 
Gráfico 2 - Pergunta 2 Clientes 
 
Dado o exposto, nessa pergunta 100% dos entrevistados consideram 
importante a escolha de um escritório de contabilidade. 
47 
 
3.1.3. Você sabia o que era a auditoria interna antes da descrição fornecida 
no inicio do questionário? 
Crepaldi (2009 apud AMARAL; BERTEGANI, 2018) conceituam a auditoria 
interna como “uma avaliação independente, porém realizada por profissionais que 
são funcionários da empresa auditada, tem como objetivo principal a revisão dos 
controles”. Assim como já foi citado antes do inicio do questionário foi feita uma 
breve descrição sobre o que é auditoria, onde caso o entrevistado não soubesse tal 
conceito a descrição poderia satisfazer e eliminar tal dúvida, podendo assim dar 
continuidade ao questionário com seu novo conhecimento, porém haviam pessoas já 
habituadas ao tema. O objetivo dessa pergunta foi entender o conhecimento dos 
entrevistados sobre a auditoria interna, criando assim um suporte para responder as 
próximas perguntas. 
Gráfico 3 - Pergunta 3 Clientes 
 
O gráfico demonstra que 60% dos entrevistados o que representa 12 clientes, 
já tinham o conhecimento do que era a auditoria interna antes da descriçãodisponibilizada pelo grupo e os 40% que representa 8 entrevistados, só souberam o 
que era a auditoria interna através da descrição. 
3.1.4. Qual você acredita ser o objetivo da auditoria interna? 
Crepaldi (2009 apud AMARAL E BERTEGANI, 2018) consideram a auditoria 
interna como um controle gerencial o qual executa analises e avaliações da 
eficiência e eficácia dos controles internos. Essa pergunta foi elaborada com o intuito 
de avaliar se os entrevistados sabiam realmente o que era a auditoria interna e se 
entendiam seu objetivo. Foram propostas no questionário quatro alternativas, as 
48 
 
quais perpassam pelo conceito da auditoria interna, porém não chegam ser seu 
objetivo. 
Gráfico 4 - Pergunta 4 Clientes 
 
No gráfico mostra que 20% dos entrevistados, que representa 4 clientes 
compreendem o que é auditoria interna, onde o restante ficou dividido em encontrar 
fraudes e erros e avaliar a situação patrimonial da empresa, tendo 40% em cada 
resposta. 
3.1.5. Você acredita que a avaliação dos auditores internos é importante 
para os administradores da empresa? 
Paula (1999 apud RODRIGUES, 2013) fala o motivo que consideram essas 
avaliações para a gestão da empresa onde cita que ela “ajuda a administração na 
busca de eficiência e do melhor desempenho, nas funções operacionais e na gestão 
dos negócios da companhia” Essa questão foi elaborada para ver a ótica dos 
empreendedores sobre esse profissional e entender se consideram importante as 
avaliações dele em uma empresa, assim como a autora utilizou. 
Gráfico 5 - Pergunta 5 Clientes 
 
49 
 
De acordo com o gráfico 95% dos entrevistados, que equivale a 19 pessoas 
acredita que sejam importantes as avaliações desse profissional, tendo apenas uma 
pessoa, equivalente aos 5% restantes que não considera suas avaliações 
importantes. 
3.1.6. Você pagaria mais pelo serviço de um escritório de contabilidade, 
porém sabendo que teria uma auditoria interna? 
Conforme Shigunov (2003) a qualidade é um fator decisivo na escolha de um 
escritório de contabilidade, pergunta levantada então com o intuito de avaliar se os 
entrevistados pagariam mais por um serviço de qualidade e que traria mais 
segurança a seus documentos, assim é possível entender se a auditoria faria 
sentido para esses empreendedores. 
Gráfico 6 - Pergunta 6 Clientes 
 
Conforme mostra o gráfico 6, 60% dos entrevistados, que equivale a 12 
pessoas responderam que sim, pagariam mais por um escritório de contabilidade 
com auditoria interna, enquanto 8 dos entrevistados que estão representando 40% 
não pagariam. 
3.1.7. Na hipótese da escolha dos serviços entre dois escritórios de 
contabilidade, sendo um convencional e o outro tendo uma auditoria 
interna. Qual seria escolhido? (sem levar em conta o preço) 
Para Martini et al. (2015) a aplicação da auditoria interna nos escritórios irá 
trazer confiança nas demonstrações contábeis de seus clientes bem como melhorias 
em seu empreendimento, resultando em auxilios saudaveis para melhores tomadas 
de decisão da empresa. Com isso a pergunta foi elaborada para avaliar a escolha de 
um escritório de contabilidade por parte dos entrevistados, o qual a diferença entre 
50 
 
eles seria apenas a auditoria interna em um deles, sendo assim não foi levado em 
conta os valores, podendo também avaliar o impacto do aumento do valor no 
escritório de contabilidade por optar por tal aplicação, assim como no tópico 3.1.6. a 
qual foi tratado uma escolha com foco em valor, nessa será possível ver se os 
entrevistados se preocupam mais com qualidade ou gastos, também mostrando a 
importância da contabilidade para eles. 
Gráfico 7 - Pergunta 7 Clientes 
 
Conforme exposto no gráfico 7, a maioria dos entrevistados o que representa 
70% equivalente a 14 pessoas, escolheram um escritório com uma auditoria interna, 
enquanto 30%, apenas querem cumprir suas obrigações, logo a aplicação da 
auditoria interna nos escritórios de contabilidade não faz diferença a essa parcela de 
entrevistados. 
3.2. Escritório de Contabilidade 
Foram entrevistados 11 Escritórios de contabilidade, com o intuito de analisar a 
ótica dos mesmos sobre a auditoria interna e sua aplicação em seus escritórios. 
Foram obtidas 10 respostas, onde um dos escritórios da cidade já possui uma 
auditoria interna e por escolha não respondeu e nem mesmo disse algo sobre sua 
aplicação. 
3.2.1. Você sabia o que era a auditoria interna antes da descrição fornecida 
no início do questionário? 
Crepaldi (2009 apud AMARAL; BETEGANI, 2018) conceituam a auditoria 
interna como “uma avaliação independente, porém realizada por profissionais que 
são funcionários da empresa auditada, tem como objetivo principal a revisão dos 
controles”. Mesmo que em um ambiente contábil a auditoria seja algo normal, é 
51 
 
interessante entender o conhecimento dos escritórios sobre o assunto. Por esse 
motivo essa pergunta foi elaborada. 
Gráfico 8 - Pergunta 1 Escritório 
 
Dado o exposto, é possível ver que 100% dos escritórios responderam que 
sabiam o que era a auditoria interna, mesmo antes da descrição. 
3.2.2. Em sua opinião a união da auditoria interna com os escritórios de 
contabilidade daria mais credibilidade aos serviços prestados? 
De acordo com Revista Cientifica Amazônia (2016) “as ferramentas de 
avaliação e controle da auditoria interna trás mais confiança e credibilidade para os 
empresaários”. Visto isso a questão foi levantada para entender a presunção dos 
escritórios sobre a visão de seus clientes, caso a empresa aplicasse a auditoria 
interna, para saber se também concordam com o autor citado. 
Gráfico 9 - Pergunta 2 Escritório 
 
No gráfico 9 é possível observer que 100% dos escritórios acreditam que a 
auditoria interna traria mais credibilidade aos serviçoes prestados. 
52 
 
3.2.3. Acredita que com o auditor nos escritórios os clientes darão mais 
importância às documentações que precisam ser enviadas? 
De acordo com Nibo (2015) “os escritórios de contabilidade tem grandes 
dificuldades com seus clientes, sendo por uma má comunicação, falta de 
documentação ou até atrasos na entrega dos documentos”, visto isso é uma das 
lutas que os escritórios de contabilidade têm hoje é sobre a entrega dos documentos 
por parte de seus clientes, como a contabilidade lida muito com prazos isso acarreta 
em atrasos, dificultando o trabalho dos escritórios. Essa questão então tem o 
objetivo de saber dos escritórios de contabilidade se a aplicação ajudaria nessa 
dificuldade enfrentada por eles. 
Gráfico 10 - Pergunta 3 Escritório 
 
No gráfico 10 é possivel identificar que 70% dos escritórios acreditam que sim, 
ajudaria nessa dificuldade enfrentada por eles, enquanto 30% que representa 3 
escritórios acham que irá continuar os atrasos por parte dos clientes. 
3.2.4. Já avaliou a aplicação de uma auditoria interna em seu escritório 
De acordo com Martini et al. (2015), “as vantagens da auditoria são em agregar 
valor para o próprio escritório, de cunho financeiro e gestão de qualidade, facilitando 
os trabalhos contábeis através da organização oriunda da auditoria”. com essa 
questão é possível saber se a empresa estudou sobre a aplicação da auditoria 
interna em seu escritório de contabilidade independente de ter obtido um resultado 
positivo ou negativo. 
53 
 
Gráfico 11 - Pergunta 4 Escritório 
 
Observa - se através do gráfico 11 que mais da metade dos entrevistados não 
chegaram nem a estudar tal possibilidade, representando 60% que equivale a 6 dos 
entrevistados, os 40% restante já analisaram essa aplicação independente de seu 
resultado. 
3.2.5. Você acredita que a auditoria interna iria contribuir na qualidade dos 
serviços prestados pelo escritório? 
De acordo Shigunov (2003) “a qualidade é de grande importância e tem ampla 
relação com os serviços prestados”, com isso foi levantada esta questão para saber 
dos entrevistados se a auditoria interna faria

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