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Avaliação e Monitoramento de Projetos Sociais 1-12

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Avaliação e Monitoramento de Projetos Sociais
Marque Verdadeiro ou Falso:
As intervenções voltadas à transformação ou maximização do bem-estar social estão quase sempre protegidas sob a alcunha das chamadas políticas sociais, que têm se revelado como um “invólucro” suficientemente elástico para acolher desde programas de redistribuição de renda a programas de promoção da segurança urbana, entre tantos outros. Dada a complexidade dos grandes “invólucros” das ações sociais organizadas, sobretudo aquelas de governo, tais como políticas econômicas, sociais, culturais etc., vamos tentar compreender quais os conteúdos possíveis do que chamamos de avaliação de políticas e programas sociais através da compreensão da natureza dos bens e serviços promovidos ou preservados pelas intervenções sociais. Para os nossos objetivos, os bens e serviços podem ser divididos em quatro grandes categorias: bens privados, bens públicos, bens semipúblicos e bens coletivos; todos eles podem ser produzidos e ofertados pelo mercado, Estado e/ou Terceiro Setor. Todavia, nas economias modernas observa-se uma clara especialização na produção e preservação das diferentes classes de bens. Os bens privados, por exemplo, são produzidos sobretudo pelo mercado, enquanto que os demais, sobretudo os bens públicos, são em grande parte produzidos e preservados pelo Estado. Além dessa diferença, os bens públicos se caracterizam por serem indivisíveis (os de mercado são divisíveis e autoexcludentes) e pela baixa ou inexistente reciprocidade de exclusão do consumo, assim como pelo princípio da não exclusão. Em outras palavras, os bens públicos não se deterioram pelo uso, o seu consumo por um indivíduo não prejudica as possibilidades de consumo dos demais indivíduos (SAMUELSON, 1966). Já os bens semipúblicos ou meritórios são frequentemente explicados como bens que possuem características de mercado e de público, vistos, portanto, como intermediários.
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Com relação a avaliação como campo de práticas e de conhecimento, marque Verdadeiro ou Falso:
(    ) Rossi e Freeman (1993) identificaram e estudaram alguns esforços sistemáticos de avaliação de programas de alfabetização e de programas de redução da mortalidade e morbidade causadas por doenças infecciosas, nos Estados Unidos, que aconteceram antes da Primeira Guerra Mundial (1924-1938). Esses esforços de avaliação buscavam conhecer a efetividade dos programas em estudo em vista do seu aperfeiçoamento.
(    ) O conservadorismo fiscal e a escassez de recursos deram ainda um novo impulso à avaliação imputando-lhe papel decisório na alocação de recursos públicos. Assim, durante os anos 1930 e 1940, a avaliação de programas assumiu um viés mais técnico, ou tecnicista, orientado quase que exclusivamente às exigências de informação por parte dos agentes decisores, sobretudo dos agentes governamentais.
(    ) Michael Scriven é um acadêmico estadunidense, nascido na Grã-Betanha em 1928, cofundador e editor do Journal of Multidisciplinary Evaluation, considerado um dos maiores teóricos de avaliação de programas (sobretudo educacionais). Apesar da idade avançada, Scriven ainda escreve para importantes jornais sobre o tema e é diretor associado do The Evaluation Center na Western Michigan University, além de titular do Departamento de Filosofia.
(    ) A abordagem quantitativa busca descrever atributos e significados considerados inerentes ao objeto de avaliação e, por isso, também é chamada de abordagem objetiva. Além disso, esse tipo de abordagem se caracteriza pelo uso de quantitativos (que podem ser quantificados e facilmente comparados) e por técnicas de análise predominantemente dedutivas, orientada aos resultados. Diversamente, a abordagem qualitativa busca descrever significados socialmente atribuídos ao objeto de avaliação e, por isso, também é chamada de abordagem subjetiva, pois é orientada ao processo, com técnicas de análise predominantemente indutiva e uso de dados qualitativos.
Escolha uma opção:
d. F, V, V, V. 
Associe corretamente algumas definições sobre avaliação conforme o autor:
	“Julgamento do valor ou o mérito de uma ‘entidade’.”
	Resposta 1 
	“A avaliação é a coleta sistemática de informações sobre atividades, características e resultados para a formulação de juízos sobre programas, de modo a melhorar a sua eficácia ou direcionar decisões sobre a sua programação futura.”
	Resposta 2 
	“Avaliação é a identificação, esclarecimento e aplicação de critérios defensáveis para determinar o valor (ou mérito), a qualidade, a utilidade, a eficácia ou a importância do objeto avaliado em relação a estes critérios.”
	Resposta 3 
	“Conjunto de atividades úteis para exprimir um juízo direcionado a um fim – juízo argumentado através de procedimentos de pesquisa avaliativa. Tal pesquisa constitui-se como o elemento essencial e imprescindível para dar confiança aos procedimentos e para garantir a fidelidade das informações utilizadas para exprimir aquele juízo”.
	Resposta 4 
	“Análise sistemática do processo e ou do resultado de um programa ou de uma política, comparado a um conjunto de valores (standard) implícito ou explícito, a fim de contribuir para o melhoramento do programa ou da política”.
	Resposta 5 
literatura especializada em avaliação elencou muitos motivos para que tal saturação ocorresse, dando origem a buscas por novas alternativas de avaliação. Entre os motivos, destacamos alguns:
Escolha uma opção:
e. todas as alternativas estão corretas 
Na perspectiva, compreende-se por monitoramento o conjunto de atividades de acompanhamento sistemático do desenvolvimento e/ou desempenho do programa, com fins quase sempre de aperfeiçoamento do mesmo. É importante compreender que trata-se de um processo rotineiro de acúmulo de observação e análise. Em outras palavras, trata-se de uma atividade de registro regular de um programa, projeto ou ação. É preciso ainda considerar que o monitoramento também pode ser voltado para a verificação da continuidade da validade da hipótese sobre a qual o programa foi construído. Além desse objetivo de monitoramento, podemos também direcionar a nossa observação continuada e sistemática para outros aspectos do programa, tais como:
Escolha uma opção:
c. acompanhar o alcance parcial dos objetivos levando ou não em consideração parâmetros e valores de projetos/programas semelhantes
A compreensão do conceito de avaliação do Plano Diretor se concretiza no Programa Qualidade e Participação na Administração Pública (1997)1. Para esse programa, os princípios da Gestão pela Qualidade são apresentados como os instrumentos que trariam transformações legais (obrigatoriedade da prestação de contas e responsabilização dos agentes) e culturais (de burocrática à gerencial) pretendidas pela administração pública gerencial. Entre os seus objetivos específicos estão:
Escolha uma opção:
d. todas as alternativas estão corretas 
Derlien lembra que as perguntas avaliatórias mais frequentes colocavam ênfase nos aspectos quantitativos em detrimento dos qualitativos (DERLIEN, 2001, p. 106), tais como, exceto:
Escolha uma opção:
a. Quais programas podem ser suprimidos ou reduzidos a partir dos resultados positivos da avaliação?
Marque Verdadeiro ou Falso, quanto a avaliação e reforma do Estado:
(     ) Para Pimenta de Faria (2005), o desenho das reformas de Estado na América latina privilegiaram dois propósitos básicos: de um lado, o trinômio: contenção de gastos; maximização da eficiência e da capacidade de resposta dos governos; maximização da responsabilização dos gestores e da transparência dos processos públicos.
(     ) Em 1992, Osborne e Gaebler publicam um livro intitulado Reinventando o Governo, com um subtítulo bastante alinhado ao espírito da época: como o espírito empreendedor está transformando o setor público. Os autores defendem que governo empreendedor ou governo inovador é aquele que emprega “os recursos de novas formas, para maximizar a produtividade e a eficiência” (OSBORNE; GAEBLER, 1994, p. 16).
(     ) No célebre livro A CondiçãoPós-Moderna, David Harvey (1992) identifica a emergência de novo código de valores e condutas que orientariam as preferências dos atores socais a buscar controle, eficiência e competitividade máximas em suas atividades prático-organizacionais.
(     ) Nos Estados Unidos, a lógica da flexibilização e gerencialismo também não é muito diferente, ainda que um pouco mais tardia. O gerencialismo defende que a utilização racional dos recursos garante a otimização dos resultados, a administração se resume a um problema de eficiência alocativa.
Escolha uma opção:
c. V, V, V, V. 
Marque Verdadeiro ou Falso, texto a seguir:
Evolução das experiências de avaliação no setor público do país Em 1991, o Governo Collor de Mello cria o Programa da Qualidade do Serviço Público (PQSP), ainda como um Comitê Setorial da Administração Pública, vinculado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP), iniciado um ano antes, com o objetivo de apoiar a modernização das empresas brasileiras que precisavam se ajustar à abertura econômica e à forte concorrência estrangeira. O foco principal do PBSP era mobilizar e incluir as organizações públicas do executivo federal para a implantação do PBQP. De 1991 a 1995, os esforços de mobilização restringiram-se a palestras, seminários e cursos voltados aos gestores de tais organizações. Em 1995, o então Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado do Governo Fernando Henrique Cardoso, liderado pelo então ministro Bresser-Pereira, implanta o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, que propõe mudanças nos âmbitos institucional-legal, cultural e de gestão da administração pública. O Plano Diretor tece fortes críticas à incapacidade do Estado contemporâneo de responder eficientemente à crise dos anos 1980, ao seu tamanho desmesurado que causa incapacidade de resposta, e propõe uma ampla reforma. Em tal reforma, o Estado deveria restringir a sua ação direta, sem perda de governabilidade, concentrando os seus esforços e recursos escassos às funções de regulação e controle, além de continuar exercendo as funções que o mercado não conseguiria executar:
O objetivo [do plano] é construir um Estado que responda às necessidades de seus cidadãos, um estado democrático, no qual seja possível aos políticos fiscalizar o desempenho dos burocratas e estes sejam obrigados por lei a lhes prestar contas, e onde os eleitores possam fiscalizar o desempenho dos políticos e estes também sejam obrigados por leis a lhes prestar contas. (BRESSERPEREIRA; SPINK, 1998, p. 36).
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
A Secretaria Especial de Direitos Humanos – SEDH, responsável pelo Programa, oferece apoio técnico e financeiro aos projetos de parceiros governamentais e não governamentais, por intermédio, principalmente, da celebração de convênios.
	A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e questionários. Foram entrevistados especialistas, gestores estaduais, juízes, membros do Ministério Público, defensores públicos, diretores de entidades de atendimento, adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e egressos. Os questionários foram enviados para conselhos estaduais de saúde e entidades de atendimento. Além disso, houve a realização de grupos focais com técnicos que atuam na execução das medidas socioeducativas.
	Resposta 1 
	Constatou-se que há deficiências na estrutura física da maioria das entidades de atendimento a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Dos sete estados visitados, cinco têm problemas de superlotação nas unidades de internação.
	Resposta 2 
	Verificou-se alto índice de desaprovação da atuação policial por parte dos adolescentes entrevistados nos diversos estados selecionados. Nos questionários dos adolescentes, 72% das respostas válidas informam que eles sofreram violência policial em razão do ato infracional cometido. [...]
	Resposta 3 
	A auditoria buscou avaliar o desempenho do Programa, especialmente com relação à execução de medidas não privativas de liberdade e à articulação das políticas públicas direcionadas para o adolescente em conflito com a lei.
	Resposta 4 
	Os recursos alocados ao Programa são oriundos do Orçamento Geral da União e do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente, gerido pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – Conanda. [...]
	Resposta 5 
Com relação aos valores e avaliação, marque a alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
b. A avaliação é uma atividade carregada de subjetividade, não obstante suas dimensões metodológicas e técnicas. Parte dessa subjetividade está contida nos valores dos atores envolvidos em um processo de avaliação, com influências interpessoais, éticas e políticas. 
House alerta para seis falácias éticas da avaliação. São elas:
	a falácia de que todas as informações têm a mesma importância de modo a garantir a postura ética do avaliador.
	Resposta 1 
	a falácia de que se o avaliador segue fielmente o conteúdo apregoado no contrato ele está sendo profissionalmente ético, mesmo que contrarie o bem comum.
	Resposta 2 
	a falácia de que as opiniões e valores dos atores envolvidos no objeto de avaliação (ou seja, os evaluees) que estão nas posições mais altas são mais importantes do que dos que estão em posições hierarquicamente inferiores.
	Resposta 3 
	a falácia de que os interesses dos gestores dos objetos avaliados devem prevalecer sobre todas as coisas.
	Resposta 4 
	a falácia de que satisfazer aos desejos do cliente ou fazer tudo para beneficiá-lo é eticamente correto.
	Resposta 5 
Assinale Verdadeiro ou Falso:
Avaliação interna X avaliação externa
A dicotomia formativa-somativa proposta por Scriven também foi objeto de contestação por muitos autores. Para Chen (1996), por exemplo, tal distinção pouco acrescenta à compreensão do objeto de avaliação e ainda por cima não compreende todas as tipologias de avaliação. Diversamente, Chen preferiu propor uma outra classificação quanto aos possíveis papéis da avaliação, resultado do cruzamento da variável “funções assumidas pela avaliação” (aperfeiçoamento do objeto de avaliação e emissão de juízo) com a variável “estágios do programa” (processo e resultados). Uma outra proposta que difere da proposta por Scriven refere-se à distinção entre avaliação interna e avaliação externa. Tal distinção pode ser resolvida de um modo bastante simples: se o avaliador pertence à equipe do objeto avaliado, trata de uma avaliação interna. Caso contrário, externa. Essa simplicidade, porém, tem sido contestada na prática de algumas abordagens de avaliação que preconizam, por exemplo, uma maior participação dos atores envolvidos com o objeto de avaliação. De fato, assistimos há algum tempo um grande esforço em alargar o espectro dos atores que participam das avaliações. Autores como Worthen, Sanders e Fitzpatrick acreditam que a dicotomia formativa-somativa poderia ser enriquecida com a dicotomia interna-externa, gerando avaliações formativas internas ou externas e somativas internas ou externas.
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Marque corretamente:
Assim como há discordâncias a respeito do objetivo da avaliação, há também discordâncias quanto aos possíveis usos das avaliações de programas sociais. Afinal, até mesmo um juízo de valor pode ter diferentes usos. Scriven (1967), que defende veementemente a emissão do juízo como objetivo primordial da avaliação (e a meta como o fornecimento de respostas a perguntas avaliatórias significativas), acredita que os papéis da avaliação são, na prática, definidos pela maneira pela qual as respostas ou
juízos produzidos são ou podem ser usados.
Outros autores defendem que o mais importante são os objetivos possíveis da
avaliação, deixando a discussão sobre os seus papéis ou usos de lado. Talmage (1982),
por exemplo, defende que os objetivos das avaliações são múltiplos, mas que três deles
aparecem com bastante frequência: (a) fornecer um julgamento de valor, (b) informar
o tomador de decisão, (c) exercer uma função política. A complexidade do ato de decidir
é bem explicada por AlejandroTiana:
Qualquer pessoa que tenha enfrentado a experiência direta de ter que tomar decisões em algum campo de atuação sabe que os elementos sobre os quais se apoia esse processo são muito variados e de diversas ordens. Por um lado, costuma-se contar com informação direta ou indireta, procedente de diversas fontes e com maior ou menor pertinência e confiabilidade em cada caso. Por outro lado, deve-se levar em conta certos condicionamentos, de caráter normativo, institucional ou pessoal, que determinam a margem de manobra existente. Deve-se levar também em consideração o contexto de relações interpessoais, antecipando as reações que se possam produzir. Por último, devem ser realizadas negociações multilaterais com o objetivo de conseguir que todos os atores implicados se sintam partícipes da decisão adotada. Em suma, trata-se de uma tarefa delicada em que o conhecimento e a informação desempenham um papel relevante, mas também a capacidade de negociação e de mobilização de interesses, o sentido de oportunidade e inclusive a intuição (TIANA, 1997, s.p).
Outros autores acreditam ser um dos principais usos da avaliação o empoderamento ou emancipação dos atores nela envolvidos. David Fetterman (1994) é provavelmente um dos que mais insistiram sobre a capacidade da avaliação de emancipar os sujeitos envolvidos nos objetos de avaliação, tais como políticas, planos, programas, projetos e/ou ações. Para ele, a avaliação só tem sentido se torna os envolvidos mais capazes de compreender e atuar de modo transformador e democrático sobre as realidades em que estão inseridos.
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Continuando nessa perspectiva, Weiss distingue a possibilidade de uso de outros quatro elementos: (a) ideias e generalizações derivadas da avaliação; (b) o próprio fato de a avaliação ter sido ou estar sendo feita; (c) o foco do estudo, especialmente as medidas adotadas; e, finalmente, (d) o desenho do estudo. Vale a pena citar longamente os comentários de Faria (2005, p. 104) sobre os elementos propostos por Weiss:
	Destaca-se aqui a possibilidade de que as categorias de análise utilizadas pelos avaliadores, a metodologia de avaliação e a forma de se analisar os dados tenham influência não apenas sobre a gestão da política ou do programa em questão, ao fomentar, por exemplo, disputas entre distintos níveis de implementação, mas também sobre outras áreas e esferas de governo. Por fim, é necessário inventariarmos também os usuários potenciais da pesquisa avaliativa.
	Resposta 1 
	Ainda que descobertas específicas da avaliação não sejam usadas, os formuladores e o pessoal técnico do programa podem aplicar ideias e generalizações dela derivadas. É o seguinte o exemplo dado por Weiss (1998): a generalização da descoberta de que agências locais não promovem mudanças no seu padrão de provisão de serviços quando elas são as únicas a fazer tais mudanças, pode levar a que se pense na necessidade de se coordenar a atuação de todas as agências.
	Resposta 2 
	O fato de uma avaliação estar sendo ou ter sido feita pode ser utilizado também para demonstrar a racionalidade e a predisposição ao aprimoramento e à responsabilização por parte dos encarregados da política ou do programa. Por outro lado, a própria realização da avaliação pode ser pensada como assegurando uma aura de legitimidade para o programa ou sugerir que algo não vai bem em sua gestão ou que há problemas no seu desenho.
	Resposta 3 
	É amplamente reconhecido que o público (interno e o externo) do programa avaliado passará a dar atenção prioritária a todos os focos da avaliação, com destaque para os elementos escolhidos para serem mensurados. Esse fenômeno é conhecido como “ensinar para o teste”, dado o efeito quase universal que a avaliação externa tem sobre o comportamento das instituições de ensino. Como se sabe, o risco principal aqui é que sejam negligenciados outros aspectos do programa que não incidem sobre os indicadores de sucesso definidos. Tal efeito, contudo, não é necessário e forçosamente negativo.
	Resposta 4 
Outro autor que se deteve longamente sobre o uso e papéis das avaliações foi Jean King (1988). Em seu célebre estudo intitulado “Research on evaluation use and its implication for evaluating research and practices” (Pesquisa sobre os usos em avaliação, suas implicações para a pesquisa e práticas avaliatórias), o autor propôs quatro diferentes tipologias para os usos e papéis das avaliações. São elas:
	quando a avaliação é usada para dar sustentabilidade a decisões e buscas de soluções. Segundo alguns modelos de decisão, esse uso raramente acontece, pois na maioria das vezes as decisões são efetivamente tomadas antes dos resultados e juízo apresentados pela avaliação.
	Resposta 1 
	quando a avaliação é usada para mobilizar o apoio necessário para a formulação, reformulação, continuidade ou interrupção do programa. Acontece ainda quando se busca apoio de novos adeptos.
	Resposta 2 
	quando a avaliação é usada para fins políticos ou de legitimação.
	Resposta 3 
	quando a avaliação é utilizada sobretudo para reforçar a identidade do programa e a compreensão dos seus objetivos. Esse reforço de identidade pode acontecer tanto para o público interno, quanto para o público externo ao programa.
	Resposta 4 
Marque Verdadeiro ou Falso, quanto a política da avaliação de políticas públicas:
(     ) Uma postura de omissão no tratamento analítico das questões associadas ao processo de avaliação das políticas públicas e de seu uso, como aquela detectada no caso da ciência política brasileira (a qual, diga-se de passagem, parece não se singularizar neste aspecto), significa o esvaziamento da possibilidade de se analisar de forma cabal a política da avaliação de políticas, a qual acaba, assim, negligenciada em muitos de seus aspectos e implicações.
(     ) Se há resistências, por parte da ciência política brasileira, aí incluídos os analistas de políticas públicas, em encampar uma agenda de pesquisa que contemple os processos pós-decisão, como sugerimos, não seria possível e pertinente pensarmos a questão do uso e da política da avaliação como claramente vinculada aos processos decisórios? Caso seja necessária uma nota de cautela, lembramos que estudar o uso e a política da avaliação não implica, forçosa e automaticamente, a transposição da temida, e muitas vezes tênue, fronteira entre os papéis do analista e daquele que faz advocacy ou que prescreve cursos de ação.
(     ) Ficam negligenciadas, assim, questões como: o papel da avaliação das políticas no jogo eleitoral; a reação do legislativo e do judiciário à concentração do poder de avaliação no executivo (HENRY, 2001; DERLIEN, 2001); a eventual diferença na institucionalização da avaliação entre países parlamentaristas e presidencialistas e entre Estados federais e unitários (DERLIEN, 2001); o significado da distinta localização institucional dos sistemas de avaliação e o impacto de seu grau de vinculação às autoridades financeiras etc.
Escolha uma opção:
e. V, V, V. 
É importante ressaltar que essa compreensão clássica do ciclo temporal de uma intervenção qualquer começa a mostrar-se obsoleta, demandando novas teorizações. Tendo compreendido essas considerações mais simples, poderemos agora aprofundar os outros diferentes momentos da avaliação:
	São comuns as metodologias de mensuração das relações custo-benefício e custo-efetividade. Além desses custos, podem ainda ser mensurados os custos sociais, políticos e ambientais de um projeto em fase de formulação. Alguns autores acreditam que essas avaliações devem ser enquadradas como avaliações formativas.
	Resposta 1 
	Para Cohen e Franco (1993, p. 16), “[...] a avaliação ex-ante permite escolher a melhor opção dos programas e projetos nos quais se concretizam as políticas”, pois orienta a realização de uma dada intervenção.
	Resposta 2 
	Frequentemente essas avaliações são usadas para demonstrar a supremacia de uma posição sobre as demais. Juntas desempenham o grande papel de fomentar o debate político a respeito do tema, assim como lançaras bases para uma discussão mais técnica sobre as possíveis soluções do problema em discussão.
	Resposta 3 
	A literatura distingue os resultados esperados daqueles não esperados. Não raro essas avaliações são somativas, pois objetivam responder a específicas perguntas sobre a continuidade e/ou replicabilidade do programa ou objeto em avaliação.
	Resposta 4 
	São um tipo de avaliação ex-post mais voltada para os impactos ou resultados indiretos do que para os resultados diretos da intervenção em estudo.
	Resposta 5 
Quadro síntese de diferentes usos da avaliação propostos por Weiss (1998), associe corretamente:
	Demonstrar a superioridade dos pontos de vista adotados
	Resposta 1 
	Pode gerar aprendizagem institucional
	Resposta 2 
	Gera impacto sobre a agenda política de governos.
	Resposta 3 
	Descobertas e mudanças no objeto de avaliação como admissíveis (mesmo repertório)
	Resposta 4 
	Não se espera que sejam desencadeadas mudanças a partir dela (SCRIVEN, 1969).
	Resposta 5 
	Inércia ou acomodação do objeto de avaliação que influencia sobre a diminuição dos resultados
	Resposta 6 
Marque Verdadeiro ou Falso sobre a organização da pesquisa:
A organização da pesquisa é uma das etapas mais importantes do desenho de avaliação. É nela que identificamos os principais recursos que teremos à disposição, que definimos os sistemas de retroalimentação da avaliação, além de criarmos as bases para uma exploração concreta da realidade que se pretende avaliar. Como observa Chito Guala (1986): O fato organizacional, longe de ser enquadrado como problema técnico, assume uma relevância metodológica geral: assim como as várias fases da pesquisa estão inter-relacionadas, do mesmo modo a organização da pesquisa incide diretamente sobre a gestão compreensiva do trabalho e do futuro “produto”, e portanto sobre os objetivos, objeto, avaliação das técnicas oportunas, fases, acompanhamento etc. (GUALA, 1986, p. 42)
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
É preciso compreender em que contexto a organização solicitou a avaliação, qual a sua posição e quais os seus interesses para com a avaliação. Quanto mais clara for a demanda de avaliação, mais precisa será a pergunta central da avaliação e, consequentemente, suas hipóteses. Marque a alternativa correta referente alguns exemplos:
Escolha uma opção:
d. Todas as alternativas corretas.
Marque Verdadeiro ou Falso, quanto ao nível metodológico-operativo:
Estão presentes a reflexão sobre o grau de conhecimento do objeto a ser avaliado (evaluando), as precondições necessárias para o desenvolvimento (e aceitação) da atividade de avaliação, assim como os possíveis usos da pesquisa. Ainda nesse nível, são definidos os conjuntos de atores que se relacionaram ao processo de avaliação, incluindo o esboço dos seus possíveis papéis. O desenho da pesquisa avaliatória, coração da avaliação, também é esboçado nesse estágio, pois a mesma já é em grande parte definida em função da construção do problema ou da questão central que a avaliação pretende fornecer um juízo. E justamente por isso é que esse nível pode ser chamado de metodológico, pois diz respeito ao conhecimento que queremos ter do objeto que será avaliado, além de estar intrinsecamente relacionado ao pré-conhecimento que já temos sobre o programa, implicando os valores e crenças dos envolvidos com o desejo ou necessidade de se avaliar uma determinada política, plano, programa, projeto ou ação social.
Escolha uma opção:
Falso 
Associe o conteúdo mínimo para a elaboração de uma proposta de avaliação de programa ou projeto social:
	Definição em comum acordo com a organização que demanda a avaliação dos limites de publicação dos resultados.
	Resposta 1 
	Esboço do problema central de avaliação, ou seja, da pergunta principal que orientará o desenho da avaliação.
	Resposta 2 
	Verificação dos recursos com o que se pode contar na avaliação (econômicos, de pessoal, tempo etc.)
	Resposta 3 
	Construção do desenho da pesquisa de avaliação.
	Resposta 4 
	Compreensão dos valores em jogo e esboço inicial dos valores da avaliação.
	Resposta 5 
	Definição da estrutura de aprendizagem subjacente ao desenho de avaliação.
	Resposta 6 
Com relação a definição (em comum acordo com a organização que demanda a avaliação) dos limites de publicação dos resultados, assinale a alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
b. Gestão do orçamento, que nem sempre deve ficar a cargo do avaliador principal. 
Na construção do desenho da pesquisa de avaliação é necessário que alguns aspectos estruturantes do desenho da avaliação já estejam definidos, como os descritos acima. Em outras palavras, uma vez que já se saiba para onde se deseja olhar, é possível se desenhar o percurso para materializar tal olhar e buscar os seus resultados.
	Esse sistema de valores é chamado por alguns autores de marco zero da avaliação, pois diz respeito à construção de um conjunto de parâmetros que servirão posteriormente como valores de base da avaliação.
	Resposta 1 
	Essa definição deve ainda respeitar a distinção entre avaliação interna, externa ou mista e formativa ou somativa. Esse ponto merece atenção redobrada quando se opta por construir metodologias participativas de avaliação.
	Resposta 2 
	Esse desenho deve ser elaborado levando em consideração todas as nuances e particularidades presentes no desenho de avaliação, sobretudo os recursos disponíveis para que seja um percurso possível de ser percorrido. Como o desenho de pesquisa avaliatória está intimamente relacionado às características do programa, podemos dizer que ele é único, ainda que se baseie em uma metodologia já existente de avaliação de programas sociais.
	Resposta 3 
	Esse é um dos pontos mais importantes do desenho da pesquisa avaliatória. Nele o avaliador deve demonstrar um bom manejo das técnicas de pesquisa, selecionando, propondo ou ajustando as técnicas mais pertinentes aos propósitos da sua avaliação, à sua pergunta central e avaliação, com o cuidado de não perder a coerência de todo o desenho que vinha sendo construído
	Resposta 4 
	Como você verá, a simples assunção dos pressupostos metodológicos de qualquer escola de avaliação não garante o êxito da avaliação. É preciso que o desenho da pesquisa de avaliação esteja extremamente adequado ao contexto na qual a avaliação ocorre, assim como às características do objeto de avaliação.
	Resposta 5 
Sims (1994) elaborou um pequeno elenco para ajudar avaliadores em início de carreira a não esquecer alguns importantes pontos da verificação dos recursos que podem ser utilizados/explorados em um processo de avaliação. Observem como eles extrapolam o senso comum sobre recursos:
Escolha uma opção:
d. Fundos sociais. 
Autores Worthen, Sanders e Fitzpatrick (2004). Eles propuseram uma interessante classificação, separando as metodologias em seis diferentes tipos de abordagem, segundo esquema abaixo:
	Subconjunto de metodologias de avaliação que buscam fornecer informações sobre produtos e ajudar na tomada de decisão sobre compras ou serviços, voltadas ao consumidor. Fornece relatórios ao consumidor, além de informações para o desenvolvimento de produtos e sistemas de distribuição.
	Resposta 1 
	Tais juízos são em parte frutos do conhecimento e experiência do avaliador ou da equipe de avaliação, mas procuram padrões universais. Normalmente são avaliações externas, ainda que possam contar com visitas regulares à equipe local do projeto ou programa em avaliação.
	Resposta 2 
	Subconjunto de metodologias de avaliação que buscam compreender e retratar as complexidades de uma atividade programática, respondendo às necessidades de informação de determinado público. Uso frequente para a determinação de inovações ou processos de mudanças aparentemente obscuros ou pouco conhecidos em programas que já estão em fase de implementação.
	Resposta 3 
	Subconjunto de metodologias de avaliação que buscam dar informações úteis e ajudar na tomada de decisão racional (baseado na relação causal entre meios e fins) de atores em todos os estágios de criação dos programase projetos avaliados.
	Resposta 4 
	Frequentemente há usos de audiências públicas para individuar e confrontar os pontos controvertidos. São usadas para esclarecer pontos problemáticos ou obscuros de programas e projetos sociais.
	Resposta 5 
	Subconjunto de metodologias de avaliação que buscam oferecer um exame equilibrado de todos os lados de questões controvertidas, sublinhando tanto os seus pontos fortes como fracos.
	Resposta 6 
Sobre as principais diferenças entre as abordagens positivistas e construtivistas na avaliação de programas e projetos sociais, assinale a alternativa referente a abordagem construtiva:
Escolha uma opção:
b. Compreender o objeto de avaliação, as suas partes e valores, sempre de modo aproximado.
A avaliação CIPP, segundo Stufflebeam e Shinkfield (1993), engloba quatro metodologias diferentes e complementares, para cada uma das quatro tipologias de decisão que podem acontecer na gestão de programas e projetos: decisões de planejamento, de estruturação, de implementação e de reciclagem. Observe as quatro aplicações CIPP derivadas dessa lógica:
	são orientadas para as decisões relativas à fase de implementação do programa ou projeto avaliado, sobretudo no que concerne a identificação ou antecipação dos problemas de implementação. O objetivo principal é aumentar o controle sobre processo. Podem sugerir novos procedimentos que visam minimizar os problemas, impedir que eles ocorram ou mesmo implementar programas de monitoramento.
	Resposta 1 
	O seu objetivo é relacionar os resultados obtidos com os objetivos predefinidos na formulação, a partir de métodos quantitativos (por exemplo, determinação da relação custo-benefício do programa) ou qualitativos (por exemplo, síntese dos julgamentos subjetivos dos atores envolvidos no programa).
	Resposta 2 
	devem ser orientadas para as decisões relativas à fase de formulação sobretudo no que concerne a definição do público-alvo, dos objetivos e das metas do programa ou projeto que está sendo criado. Podem ainda ser utilizadas para predefinir os critérios para avaliações futuras de processo e de produto. Utilizam-se de métodos quantitativos e qualitativos para a prospecção dos dados.
	Resposta 3 
	Comumente resultam em estudos de viabilidade, elencando as vantagens e desafios de potenciais fontes de apoio e financiamento. Podem ainda avaliar estratégias propostas por outros programas para tratar dos mesmos problemas e/ou propor critérios para julgar a implementação do programa.
	Resposta 4 
Quando as avaliações participativas, marque Verdadeiro ou Falso:
(    ) O desenvolvimento do processo avaliatório, quando bem conduzido, proporciona inevitavelmente um maior conhecimento e reconhecimento do objeto de avaliação por parte dos participantes do processo, podendo, por isso, ativar uma função esclarecedora para a avaliação.
(    ) A minoria dessas avaliações se apoiam em uma lógica indutiva, visto que as compreensões dos diferentes atores (participantes) sobre as problemáticas que emergem durante o processo de avaliação são baseadas na experiência e na observação.
(    ) A partir do final dos anos 1860, quando alguns avaliadores começaram a questionar de modo sistematizado as avaliações de tipo top-down, ou seja, realizadas de cima para baixo, sem levar em consideração os atores que participavam do objeto de avaliação, seja na posição de implementadores, seja na posição de beneficiários.
(    ) Essas avaliações demandam tempo para que se possa construir juízos ou sínteses avaliatórias reconhecíveis por todos os participantes do processo.
Escolha uma opção:
c. V, F, V, V.
Conforme os diferentes modos de se avaliar objetivos e metas em programas sociais, marque a alternativa referente ao método Empírico: 
Escolha uma opção:
a. Discutir a importância dos objetivos e metas com especialistas da área em audiências ou mesas-redondas. 
Esse é um conceito que surge no âmbito ambiental, no sentido de preservar o presente para garantir a existência das gerações futuras. No âmbito organizacional e dos projetos sociais houve certa focalização e consequente distorção do seu entendimento para a capacidade do projeto se “autossustentar” financeiramente, gerando recursos próprios. Esse inclusive é um dos principais critérios estabelecidos por vários financiadores. Porém, a sustentabilidade deve ser vista e analisada como um critério multidimensional que abarca, além da dimensão financeira (ter recursos suficientes para o desenvolvimento do projeto), as seguintes dimensões:
· técnica (metodologias de trabalho efetivas, capacidade de aprendizado organizacional etc.);
· política (inserção da organização/projeto em espaços políticos, controle social etc.);
· humana (qualificação dos recursos humanos, sensibilidade as questões sociais etc.);
· institucional, ambiental e social, que devem ser observadas em seu conjunto durante um processo de avaliação (ARAÚJO, 2007).
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Associe corretamente sobre o conceito de qualidade praticado pelo CPCD passou a ser formado pela somatória e interação de 12 índices, que se completam, mas podem ser observados e mensurados individualmente:
	Esse indicador nos aponta a importância da relação equilibrada entre o conhecimento formal e acadêmico e o conhecimento não formal e empírico. Mostra-nos que ambos são importantes porque são relativos, nenhum superior ao outro, mas complementares.
	Resposta 1 
	Esse indicador nos instiga a “operar com” o outro, nosso parceiro e sócio na mesma empreitada que é o ato educativo, incluindo a dimensão da solidariedade como base humana dos processos de ensino-aprendizagem, tomando o outro criança ou adolescentes, como fundamental para a Educação ser algo plural.
	Resposta 2 
	Esse indicador nos provoca a criar o novo, a descobrir os caminhos obsoletos, a ousar andar na contra-mão do academicismo pedagógico “bolorento”, a buscar soluções criativas e inovadoras, para resolver velhos problemas.
	Resposta 3 
	Esse indicador nos fala de nossa possibilidade sempre presente para assumir os desafios, romper barreiras, ampliar os limites do possível, disponibilizar nossos saberes-fazeres-e-quereres, estar a frente do nosso tempo e participar integralmente da construção dos destinos humanos. 
	Resposta 4 
	Esse indicador nos convida a dar tempo ao tempo, a não fazer do estresse um instrumento de ensino forçado, a respeitar o tempo de aprendizagem e o ritmo de metabolização do conhecimento de cada um.
	Resposta 5 
	Esse indicador nos conclama a compreensão e a aceitação generosa do outro (meu igual, mas diferente) como contraparte do nosso processo de aprendizagem permanente e a incorporar os tempos passados e futuros ao nosso presente.
	Resposta 6 
Marque Verdadeiro ou Falso quanto a Eficácia:
(    ) Para Cohen e Arato (1994, p. 102), “operacionalmente a eficácia é o grau em que se alcança os objetivos e metas do projeto na população beneficiária, em um determinado período de tempo, independente dos custos implicados”.
(    ) Eficácia de um projeto há referência ao alcance dos objetivos finalísticos deste. Diz respeito a averiguar em que medida os objetivos e metas propostas foram alcançadas.
(    ) Análise da Eficácia, esse critério sempre é um dos principais nas análises com o foco restrito à aplicação de recursos e avaliação da relação custo-benefício.
(    ) Eficácia indica o modo como se organiza e emprega os recursos disponíveis para implementação do projeto.
Escolha uma opção:
b. V, V, F, F.
As abordagens tradicionais de avaliação se concentram em avaliar unicamente as consequências ou impactos de um projeto, sem levar em conta o ambiente em que se desenvolvem, ou os processos envolvidos no seu desenvolvimento. Uma boa avaliação deve considerar os componentes contextuais, da implementação dos processos e dos resultados, buscando:
Escolha uma opção:
d. Todas as alternativas corretas. 
Deve-se incluir como objetivos da avaliação da implementação, exceto:
Escolha uma opção:
c. é um processo contínuo e permanente, que abarca o projeto desde sua concepção,sua implementação e seus resultados. 
Pode-se classificar os indicadores de avaliação como (BUVINICH, 1999; RAPOSO, 2000):
	Mensuram a quantidade e qualidade dos bens e serviços criados ou fornecidos através do uso dos insumos. São aqueles vinculados às dimensões empíricas da realidade, referidos as variáveis resultantes de processo complexos.
	Resposta 1 
	Mensuram as atividades implementadas no dia a dia do projeto/programa para a implementação dos recursos e outros processos na tomada de decisão. São intermediários, traduzem em medidas quantitativas o esforço operacional de alocação de recursos para obtenção de melhorias efetivas.
	Resposta 2 
	Mensuram a qualidade e quantidade dos resultados alcançados através do fornecimento e uso dos bens e serviços.
	Resposta 3 
	Mensuram a quantidade e qualidade dos recursos fornecidos para um programa ou projeto. Correspondem às medidas associadas à disponibilidade de recursos.
	Resposta 4 
No nível dos projetos os indicadores servem para, exceto:
Escolha uma opção:
d. Válidos e adequados (relevantes) para medir precisamente aquilo que se deseja medir. 
Associe corretamente as alternativas abaixo:
	Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
	Resposta 1 
	Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
	Resposta 2 
	Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)
	Resposta 3 
	Centro Latinoamericano y Caribeño de Demografía (CELADE)
	Resposta 4 
	Organização Mundial de Saúde (OMS)
	Resposta 5 
	Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)
	Resposta 6 
Os indicadores são, geralmente, apresentados como uma relação ou taxa entre variáveis associadas ao fenômeno sobre o qual se pretende atuar e devem conter as informações a seguir indicadas, conforme citado por Santos et al. (2001, p. 25):
	é o valor que se deseja atingir com a execução do programa, expresso pelo indicador, ao final do período de vigência do plano.
	Resposta 1 
	é a denominação do indicador selecionado.
	Resposta 2 
	é o menor nível de agregação geográfica da apuração do índice. Pode ser municipal, distrital ou estadual.
	Resposta 3 
	é a frequência com que o índice é apurado e divulgado, podendo ser mensal, trimestral, semestral, anual ou outra.
	Resposta 4 
	é a frequência com que o índice é apurado e divulgado, podendo ser mensal, trimestral, semestral, anual ou outra.
	Resposta 5 
	é o padrão escolhido para mensurar a relação adotada do indicador.
	Resposta 6 
Indicadores educacionais e culturais, marque a alternativa correta:
Escolha uma opção:
d. Todas as alternativas corretas. 
Marque corretamente conforme o texto:
O índice Gini é um indicador agregado que mensura o grau de desigualdade de um determinado critério (chamada variável) em uma determinada população (chamada domínio), a partir do cálculo do Coeficiente Gini. O cálculo do Coeficiente é feito a partir da curva de Lorenz. A curva de Lorenz foi criada em 1905 pelo matemático estadunidense Max O. Lorenz para calcular a distribuição de renda de uma população. Ele imaginou que para uma população em que todos os indivíduos possuíssem a mesma renda, a medida que fossem contabilizados os indivíduos dessa população, a renda cresceria de modo constante (Figura 2/a), resultando em um vetor a 45 graus, perfeitamente equidistante dos eixos das ordenadas e das abscissas. Assim, somando a renda de 50% da população, ter-se-ia 50% da renda total daquela população, em uma situação de equilíbrio perfeito da renda naquela população estudada (chamada de domínio). Corrado Gini estudou a curva de Lorenz e propôs um Coeficiente a partir da razão das áreas presentes em tal diagrama. A primeira área é aquela circunscrita entre o vetor a 45 graus (em prática, uma abstração, visto que inexiste uma situação de equilíbrio total de renda) e a curva de renda da população em estudo. A segunda é a área que resta abaixo da curva nos limites do diagrama construído. A figura 3 esquematiza essas duas áreas, onde (a) é a primeira descrita; e (b), a segunda. A razão utilizada para o cálculo do Coeficiente é: A/A + B . 100, expresso em percentual.
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Sobre os indicadores agregados ambientais, marque Verdadeiro ou Falso:
( V ) A partir dessas considerações, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) propôs o modelo analítico conhecido como Pressão-Estado-Resposta (PER ou, em inglês, PSR - Pressure-State-Response), uma agregação de indicadores que busca traduzir em uma fórmula simples uma compreensão complexa da realidade. Esse indicador, em tese, é capaz de avaliar a pressão que as atividades humanas exercem sobre o meio ambiente, o que poderia inclusive afetar o seu estado, e assim implementar ações para redução ou prevenção dos eventuais impactos negativos.
( F ) O Brasil e muitos outros países testaram os indicadores mais pertinentes às suas respectivas realidades socioambientais, chegando a uma lista de 55 indicadores agregados em 12 temas. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) adotou 50 dos 55 propostos em nível mundial.
( V ) O uso de indicadores ambientais começou a se difundir nas décadas de 1970 e 1980, sobretudo na esteira das previsões catastróficas feitas pelo Clube de Roma em 1970, quando foi publicado o famoso relatório “Os limites do crescimento”, no qual se propunha, entre outras medidas, crescimento zero para as regiões subdesenvolvidas do planeta.
( V ) A ONU, por meio da Comissão em Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), organizou um grupo de trabalho em 1995 para tornar tais indicadores acessíveis ao grande e culturalmente diversificado público de nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Foram propostos 134 indicadores, estruturados segundo a classificação proposta pela Agenda 21 (que propõe quatro tipologias (ou categorias): social, econômica, ambiental e institucional).V, F
Marque Verdadeiro ou Falso, sobre agregação de indicadores e índices de desenvolvimento:
(    ) O desenvolvimento econômico é um conceito extremamente controvertido na literatura. Uma das suas possíveis interpretações refere-se ao aumento contínuo dos níveis de vida, incluindo o consumo de bens, produtos e serviços básicos para o conjunto da população.
(    ) A agregação de indicadores vem, portanto, tornando-se uma ferramenta aliada dos tomadores de decisão, preocupados, sobretudo, com a comunicação com um público maior, que não se detém nos detalhes dos agregadores simples.
(    ) Há muitos índices disponíveis na literatura especializada em avaliação, sejam de origem econômica, social ou ambiental, e todos eles vêm sendo cada vez mais utilizados na avaliação de programas e projetos sociais.
(    ) Na prática, um índice pode ser visto como um conjunto articulado de indicadores simples, cuja agregação é realizada em prol da sintetização de um significado único e complexo.
Escolha uma opção:
d. V, V, V, V. 
Referente ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), marque Verdadeiro ou Falso:
(    ) O IDH nasceu para se contrapor a outro indicador agregado: o PIB. Na perspectiva do IDH, ao contrário do PIB, para auferir o grau de desenvolvimento de uma nação ou população não basta analisar apenas a dimensão econômica do desenvolvimento, é preciso levar em consideração outras dimensões.
(    ) O cálculo do IDH é realizado a partir dos dados extraídos das estatísticas oficiais de cada país, levando em consideração três dimensões: longevidade (IDHL), educação (IDHE) e renda (IDHR). O cálculo final do IDH é a média aritmética simples dos três subíndices: 
IDHL = IDHL + IDHE + IDHR/2
(    ) O IDH vem sendo cada vez mais utilizado na construção de políticas públicas, sobretudo depois que as Nações Unidas decidiram adotá-lo como referência para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Além disso, o IDH é muito usado para classificar a posição de uma população em relação às demais, para classificar o seu grau de desenvolvimento e para justificar a necessidade de programas sociais em uma determinada população.
(    ) No Brasil,por exemplo, tem sido muito utilizado pelo governo Federal o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) que pode se consultado através do Atlas do Desenvolvimento Humano publicado eletronicamente pelo Governo Federal, com informações sobre todos os municípios brasileiros, assim como os seus Estados e Distrito Federal.
Escolha uma opção:
c. V, F, V, V. 
Cohen e Martinez (s.d.) e Santos et al. (2001) destacam ainda que relatórios que analisam experiências de implantação desses tipos de sistemas de informação/monitoramento possuem uma série de obstáculos enfrentados pelos  responsáveis pelo processo. Exceto:
Escolha uma opção:
a. receio de que as informações sejam mal utilizadas. 
De modo geral, que os sistemas de monitoramento possuam mais de um tipo de fontes de informação. A definição de quais fontes são as mais adequadas depende, segundo Guadalini (apud LUSTOSA, 1997; LUSTOSA, 2003):
Escolha uma opção:
e. todas as alternativas corretas 
Para que o monitoramento financeiro ocorra adequadamente, deve haver capacidade de resposta e adaptação a critérios. Marque corretamente:
Escolha uma opção:
e. todas as alternativas corretas.
Associe as diferenças entre monitoramento e acompanhamento:
	Os resultados são utilizados para o aperfeiçoamento do trabalho de equipe e para tomada de decisões.
	Resposta 1 
	Não é um processo interativo.
	Resposta 2 
	Os resultados são compartilhados e são pouco utilizados.
	Resposta 3 
	Divulga descobertas feitas e fornece insumos qualificados para o planejamento.
	Resposta 4 
	É uma ferramenta de gestão interativa e proativa.
	Resposta 5 
	É realizado de forma mecânica, para cumprir exigências.
	Resposta 6 
As fontes de informação que alimentam um sistema de M&A, segundo Santos et al. (2001), podem ser as mais diferenciadas:
	o monitoramento de um projeto é, em última análise, uma avaliação do desempenho dessas pessoas. Os colaboradores que estão executando as atividades previstas no planejamento são excelentes fontes de informações para conhecer o funcionamento do projeto.
	Resposta 1 
	Geralmente, a coleta de informações junto aos usuários pode ser pouco dispendiosa no sentido de coletar dados mais técnicos. Assim, são mais úteis para avaliações voltadas para medir o grau de satisfação dos usuários, a qualidade dos produtos, dos serviços e do atendimento.
	Resposta 2 
	são muito frequentemente utilizadas, graças à facilidade de se estabelecer mecanismos que meçam a qualidade e a quantidade de produtos entregues e ao baixo custo marginal dessa atividade.
	Resposta 3 
	consiste no levantamento e uso de dados gerados pela própria execução do projeto. Os registros e arquivos dos gestores deverão conter dados relativos às características dos beneficiários; aos custos de operação; aos tipos de serviços prestados; à quantidade de produtos entregues; ou ao pessoal envolvido em cada atividade, que podem ser coletados com alguma facilidade nas “fichas” e registros do projeto.
	Resposta 4 
Entre muitos autores, vale a pena citar Thoenig (2000), que sintetizou algumas das principais causas das dificuldades de retroalimentação das avaliações para com os seus objetos de estudo. São elas:
Escolha uma opção:
e. todas as alternativas corretas.
O terceiro caminho possível para a aprendizagem pode ser ainda mais fecundo: buscar construir espaços de avaliação que tentem mesclar positivamente o melhor do que as avaliações internas e externas podem oferecer. No caso das internas, vale a pena citar, acompanhando Boullosa (2008). Exceto:
Escolha uma opção:
e. podem tornar essas mudanças duradouras.
Com relação a aAvaliação e aprendizagem, Marque Verdadeiro ou Falso:
O objetivo maior de toda avaliação pode ser compreendido como fornecer juízos argumentados de valor sobre os objetos avaliados a fim de desencadear processos de aprendizagem organizacional e social (BOULLOSA, 2007). Todavia, pesquisas demonstram que raramente as avaliações conseguem responder a esse propósito maior. Ou seja, raramente as avaliações são usadas como instrumentos de discussão e de aprendizagem, assim como raramente conseguem provocar mudanças substanciais em seus objetos de estudo. Em outras palavras, as avaliações deveriam, sempre que possível, alimentar os objetos sociais que avaliam, desencadeando processos de aprendizagem. Esse processo chama-se retroalimentação. Uma das grandes evidências da lacuna de retroalimentação proporcionada por avaliações é a pouca utilidade que estas gozam junto às reformas do setor público. Mas esse não é um problema exclusivo do Brasil. O professor Jean-Claude Thoenig é enfático ao afirmar que: [...] um exame cuidado dos fatos demonstra que, na maior parte dos países, a avaliação, até o momento, foi utilizada de maneira limitada e esporádica, e que muitas vezes mostrou ser ineficaz. Existem razões para crer que a relutância em usar a avaliação amplamente não se deve necessariamente à ignorância ou à má-vontade. Como resultado, muitas vezes, os governos afirmam publicamente a necessidade de avaliação, porém falham em praticar o que pregam. (THOENIG, 2000, p. 54-55 ) Não obstante tantos problemas, sabemos também que muitas avaliações conseguem fugir da regra e alimentar processos significativos de melhorias em seus objetos de estudo, quando não estendem tais benefícios a outros âmbitos organizacionais e sociais. Neste capítulo, vamos conhecer as bases teóricas para a compreensão das relações entre avaliação e aprendizagem, assim como discutir algumas das condições que parecem mostrar-se mais adequadas aos propósitos de transformação que todo processo de avaliação poderia desencadear.
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
As principais dificuldades de retroalimentação, marque Verdadeiro ou Falso:
(    ) A avaliação é um campo relativamente novo, em constante reformulação, e parte das suas novidades metodológicas nascem de uma forte crítica a metodologias já existentes e não mais satisfatórias (por exemplo, as avaliações quase-experimentais nasceram de críticas às limitações das avaliações experimentais e assim por diante), que acabam afirmando a inutilidade de tais modelos.
(    ) A teórica Karen Marie Mokate utiliza ludicamente a expressão “monstro” para sintetizar o sentimento que muitos gestores e implementadores de políticas e de seus instrumentos possuiriam diante da obrigação de colaborar, ou mesmo realizar, avaliações que não teriam “utilidade direta em seus processos gerenciais ou decisórios” (MOKATE, 2003, p. 1).
(     ) Uma das principais dificuldades que a avaliação encontra para cumprir o seu propósito de desencadeador de processos de aprendizagem reside na relutância de experientes gestores em aceitar a sua utilidade, sob o argumento de que a história recente tem mostrado que as avaliações estão desconectadas do mundo real, ou seja, do mundo dos chamados problemas práticos.
(    ) As potencialidades de aprendizagem da avaliação começaram a ser mais aceitas e exploradas a partir dos anos 1970, no bojo da reforma do Estado brasileiro, quando a gestão pública passa a ser alvo de planejamento em vista de um aumento de eficiência.
Escolha uma opção:
e. V, V, V, F. 
Sugestões de Bourdieu para a realização de entrevistas científicas, Marque Verdadeiro ou Falso:
(   ) Bourdieu (1999) aponta algumas sugestões para com a transcrição da entrevista que é parte integrante da metodologia do trabalho de pesquisa.
(   ) Goldenberg (1997) aconselha, na medida do possível, falar a mesma língua do pesquisado, ou seja, o pesquisador deve descer do pedestal cultural e deixar de lado momentaneamente seu capital cultural para que ambos, pesquisador e pesquisado possam se entender.
(   ) Bourdieu (1997) assinala que para se realizar uma entrevista bem-sucedida é necessário criar uma atmosfera amistosa e de confiança, não discordar das opiniões do entrevistado, tentar ser o mais neutro possível.
(   ) Bourdieu (1999) indica que a escolha do método não deve ser rígida mas sim rigorosa, ou seja, o pesquisador não necessita seguir um método só com rigidez, mas qualquer método ou conjuntode métodos que forem utilizados devem ser aplicados com rigor.
Escolha uma opção:
d. V, F, F, V.
Quanto a síntese de técnicas utilizadas em entrevistas não estruturadas, associe corretamente:
	O entrevistador repete as últimas palavras, ou frase, do entrevistado a fim de estimulá-lo a aprofundar o tema por empatia ou feeling com o entrevistador; pode ser usado também para confirmar que compreendeu a mensagem emitida pelo entrevistado.
	Resposta 1 
	O entrevistador utiliza-se de um silêncio um pouco prolongado para incentivar o entrevistado a aprofundar o argumento que vinha tratando, sugerindo que a informação ainda não está completa.
	Resposta 2 
	O entrevistador faz perguntas sobre o campo de conhecimento do entrevistado para que ele se sinta seguro e “forte”, deixando-o mais a vontade para discorrer sobre outros temas que eventualmente pudesse se sentir menos confortável
	Resposta 3 
	A postura do entrevistador deve deixar claro que está seguindo a lógica da entrevista, que está acompanhando a linha de raciocínio do entrevistado, emitindo breves expressões de confirmação, tais como “Ah, sim?”, “Compreendo.”, “Continue...”
	Resposta 4 
	A postura do entrevistador deve ser nitidamente atenta, fazendo anotações e concentrando-se no direcionamento desejado para a entrevista, estabelecendo uma relação de entendimento mútuo com o entrevistado.
	Resposta 5 
Com relação a técnica delphi, assinale Verdadeiro ou Falso:
(     ) técnica delphi, criada por Norman Dalkey, em 1955, é uma técnica mista utilizada para a construção de consensos de um grupo de pessoas, normalmente especialistas em um determinado tema (peritos, cientistas, acadêmicos, empresários, executivos etc.), que intercambiam e sistematizam opiniões sem uma interação presencial, apenas sob a moderação de um coordenador (DALKEY, 1969).
(     ) Apesar de manter a aplicação tradicional da técnica delphi (o anonimato, a interação com feedback controlado e as respostas estatísticas do grupo), elaborada com papel e lápis e conhecida como “Exercício delphi”, versões eletrônicas vêm progressivamente substituindo a técnica original por questionários on-line que agilizam o processo e permitem uma certa interação midiática entre os intervenientes no processo.
(     ) A técnica delphi pode ser estruturado ou não estruturado. No primeiro caso, os participantes são obrigados a selecionar um número específico de cartões e no segundo caso eles podem selecionar quantos cartões queiram, não tendo nem um número máximo, nem mínimo.
(     ) A técnica delphi pode ser visto como uma variação do delphi que não busca a formação de consenso, mas, sim, a construção de um conjunto de opiniões sobre uma determinada questão.
Escolha uma opção:
b. V, V, F, F. 
Com relação as Entrevistas, assinale corretamente:
As entrevistas são uma das técnicas de pesquisa social mais difundidas no campo da avaliação de programas e projetos sociais. Ela pode ser compreendida como uma conversação entre duas ou mais pessoas, na qual ao menos uma delas assume a posição de entrevistador, com o objetivo de abordar um ou mais tópicos, podendo fazer uso de diferentes métodos de interação dialógica. Quando bem conduzidas, é possível obter, extrair ou construir, a depender do ponto de vista do entrevistador, informações importantes sobre valores, opiniões, posições, atitudes, costumes, experiências e sentimentos dos entrevistados. Quanto as entrevistas estruturadas, é uma técnica mista que, teoricamente, permite usufruir das vantagens da padronização e da construção de generalizações da entrevista estruturada e das possibilidades de aprofundamento ou esclarecimento da entrevista não estruturada. Os avaliadores que adotam essa técnica defendem que a objetividade dos resultados da entrevista estruturada pode ser enriquecida com alguma dose controlada de subjetividade por parte dos entrevistados. Esses resultados são trabalhados dentro de uma abordagem quantitativa, extraindo-se da análise padrões de reposta, a partir de análises estatísticas, que buscam construir generalizações das respostas de um grupo menor (amostra) para um universo maior (universo populacional). Essas entrevistas podem ser presenciais ou a distância (telefone, internet, chat), mas são sempre síncronas.
Escolha uma opção:
Falso 
Worthen et al. (2004) descrevem as quatro abordagens mais utilizadas em tais testes:
Escolha uma opção:
e. todas as alternativas corretas. 
Patton (1998, p. 23)
Definição dos papéis dos atores envolvidos no processo de avaliação
Construção do desenho da pesquisa de avaliação e metodologia
Construção das técnicas a serem utilizadas pela pesquisa avaliatória
Avaliações centradas nos participantes
Avaliações centradas nos especialistas
Avaliações centradas na administração
Avaliações centradas em adversários
Worthen, Sanders e Fitzpatrick (2004)
Avaliações de processo
Avaliações de produto
Avaliações de contexto
Avaliações de insumo
Coerência
Cooperação
Criatividade
Protagonismo
Apropriação
Bezzi (2007)
Harmonia
Indicadores de produtos ou resultados (outcome ou output indicators)
Indicadores de processo, fluxo ou de atividades (throughput indicators)
Indicadores de efeito e impacto (impact indicators)
Indicadores de insumos ou de recursos (input indicators)
Relatório de Desenvolvimento Humano
Situação da Infância no Mundo
World Education Report Statically Yearbook
Carol Weiss (1998, p. 4)
Boletim Demográfico
World Health Report
The State of Food Insecurity in The World
Índice (meta) desejado ao final do plano
Descrição
Base geográfica de apuração do índice
Periodicidade da apuração
Periodicidade da apuração
Unidade de medida
Monitoramento
Acompanhamento
Pessoal envolvido no projeto
Beneficiários
Produtos
Dados coletados primariamente por meio de instrumentos próprios
Feedback
Silêncio sensível
Ingenuidade
Confirmação
Ouvir de maneira atenta
Como se desenvolveu o trabalho
Deficiências na estrutura física e nas ações de capacitação
Atuação policial
O que foi avaliado pelo TCU
Recursos federais alocados ao Programa
Relativismo (Relativism)
Contratualismo (Contratualism)
Pluralismo / Elitismo (Pluralism / Elitism)
Gerencialismo (Managerialism)
Clientelismo (Clientism)
(d) Utilização do desenho da pesquisa avaliativa
(a) Uso das ideias e generalizações derivadas da avaliação
(b) Uso possível do próprio fato de a avaliação ter sido ou estar sendo feita
(c) Utilização do foco do estudo
Instrumentais ou alocativos
Persuasivas
Simbólicas
Conceituais
Avaliações ex-ante
Avaliações formativas, avaliações de preferências, de pesquisa de opinião etc.
Avaliações ex-post
Avaliações de impacto
Persuasão
Conceitual
Esclarecimento
Instrumental
Scriven (1967)
Definição dos usos da avaliação e da difusão dos seus resultados
Formulação do problema de avaliação
Organização da pesquisa
Construção do desenho da pesquisa de avaliação e metodologia
Identificação e compreensão dos objetivos iniciais da avaliação
Construção do sistema de valor que será eventualmente tomado como base de avaliação do programa

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