Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DQOI - UFC Prof. Nunes Grupos Funcionais Estrutura e Nomenclatura Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Química Orgânica I Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. nunes.ufc@gmail.com DQOI - UFC Prof. Nunes �Os químicos orgânicos associam unidades estruturais particulares, chamadas grupos funcionais, com padrões característicos de reatividade. �Eles vêem moléculas grandes como coleções de grupos funcionais ligados a cadeias não reativas. � Grupos Funcionais = partes reativas das moléculas. Grupos FuncionaisGrupos Funcionais Taxol DQOI - UFC Prof. Nunes �Hidrocarbonetos são compostos que contêm somente carbono e hidrogênio. �São divididos em duas principais classes: alifáticos e aromáticos. �Esta classificação data do século XIX, quando a química orgânica se dedicou quase que esclusivamente ao estudo de materiais de fontes naturais, e termos foram adotados refletindo a origem das susbtâncias. �Duas fontes foram as gorduras e os óleos, e a palavra alifático foi derivado da palavra grega aleiphar (gordura). �Hidrocarbonetos aromáticos, independentemente do seu próprio odor, eram geralmente obtidos por tratamento químico de extratos de plantas com cheiro agradável. HidrocarbonetosHidrocarbonetos DQOI - UFC Prof. Nunes � Os hidrocarbonetos alifáticos incluem três grandes grupos: � alcanos � alcenos � alcinos Alcanos são hidrocarbonetos em que todas as ligações são simples. Alcenos contêm uma ligação dupla carbono-carbono. Alcinos contêm uma ligação tripla carbono-carbono. Exemplos das três classes de hidrocarbonetos alifáticos são: etano, etileno e acetileno. HidrocarbonetosHidrocarbonetos DQOI - UFC Prof. Nunes � Outro nome para hidrocarbonetos aromáticos é arenos. � Arenos têm propriedades são muito diferentes dos alcanos, alcenos e alcinos. � O mais importante hidrocarboneto aromático é o benzeno. HidrocarbonetosHidrocarbonetos DQOI - UFC Prof. Nunes � Um grupo funcional é a unidade estrutural responsável pela reatividade de uma determinada molécula sob um determinado conjunto de condições. �Pode ser tão pequena quanto um único átomo de hidrogênio, ou pode abranger vários átomos. �O grupo funcional de um alcano é um dos seus hidrogênios substituintes. Uma exemplo de reação de alcano é dado a seguir: HidrocarbonetosHidrocarbonetos DQOI - UFC Prof. Nunes �Um dos átomos de hidrogênio do etano é substituído pelo cloro. Esta substituição do hidrogênio pelo cloro é uma reação característica de todos os alcanos e pode ser representada pela equação geral: �Na equação geral, o grupo funcional (-H) é mostrado explicitamente, enquanto o restante da molécula do alcano é abreviado como R. �Esta é uma notação comumente usada, e ajuda a focalizar nossa atenção sobre a transformação do grupo funcional, sem se distrair pelas partes da molécula que permanecem inalteradas. HidrocarbonetosHidrocarbonetos DQOI - UFC Prof. Nunes �Alcanos têm a fórmula geral molecular CnH2n+2. �O metano mais simples (CH4), é também o mais abundante. �Grandes quantidades estão presentes em nossa atmosfera, no solo, e nos oceanos. � O metano tem sido encontrado em Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, e até mesmo mesmo Cometa Halley. Hidrocarbonetos - AlcanosHidrocarbonetos - Alcanos DQOI - UFC Prof. Nunes �O etano (C2H6: CH3CH3) e o propano (C3H8: CH3CH2CH3) são o segundo e o terceiro, respectivamente, em realção ao metano de várias formas. �O etano é o alcano mais parecido que o metano na simplicidade estrutural, seguido do propano. � O etano (10%) é o segundo, enquanto o propano (5%) o terceiro componente mais abundante no gás natural. O metano correponde a 75%. Hidrocarbonetos - AlcanosHidrocarbonetos - Alcanos DQOI - UFC Prof. Nunes � Ligações sigmas C-H (sp3-s) e C-C (sp3-sp3). � Geometria dos carbonos: tetraédrica. � Ângulos das Ligações ~ 109º. Alcanos - EstruturaAlcanos - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes � Somente uma estrutura pode ser construída para o metano (CH4), etano (C2H6) e propano (C3H8). � A partir de alcanos com 4 átomos de carbono (C4H10), isômeros constitucionais são possíveis. Dois alcanos têm a mesma fórmula molecular. Alcanos Isoméricos - ButanosAlcanos Isoméricos - Butanos DQOI - UFC Prof. Nunes �A partir de alcanos com 4 átomos de carbono (C4H10), isômeros constitucionais são possíveis. � Em um deles, chamado de n-butano, os quatro átomos de carbonos são unidos em uma cadeia contínua. � O prefixo “n” refere-se a “normal” e significa que a cadeia carbônica não é ramificada. Alcanos Isoméricos - ButanosAlcanos Isoméricos - Butanos DQOI - UFC Prof. Nunes �n-Alcanos são alcanos que possuem uma cadeia de carbono ramificada. �n-Pentano e n-Hexano são n-alcanos que possuem cinco e seis átomos de carbono, respectivamente. � Suas fórmulas estruturais condensadas podem ser abreviadas ainda mais, indicando no parênteses o número de grupos metileno (CH2) na cadeia. �Assim, o n-pentano pode ser escrita como CH3(CH2)3CH3 e n-hexano como CH3(CH2)4CH3. n-Alcanos Superioresn-Alcanos Superiores DQOI - UFC Prof. Nunes �n-Alcanos têm fórmula geral CH3(CH2)nCH3 e constituem uma série homóloga, isto é, uma série na qual membros sucessivos diferem por um grupo –CH2–. �n-Alcanos são normalmente representados por estruturas em linha no formato de zig-zag (conformação mais estável). n-Alcanos Superioresn-Alcanos Superiores DQOI - UFC Prof. Nunes �Três alcanos isoméricos têm a fórmula molecular C5H12. � não ramificado: n-pentano � com uma ramificação: isopentano � com duas ramificações: neopentano Isômeros C5H12Isômeros C5H12 DQOI - UFC Prof. Nunes � A nomenclatura em química orgânica é de dois tipos: comum (ou "trivial") e sistemática. � Alguns nomes comuns existiam muito antes da química orgânica tornar-se o um ramo organizado da ciência. � O metano, etano, propano, n-butano, isobutano, n-pentano, isopentano e neopentano são nomes comuns. �A partir de 1892, os químicos desenvolveram um conjunto de regras para nomear compostos orgânicos com base em suas estruturas, o que hoje chamamos de regras da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada). Nomenclatura IUPAC – n-AlcanosNomenclatura IUPAC – n-Alcanos DQOI - UFC Prof. Nunes �As regras da IUPAC atribuem nomes aos alcanos não ramificados como mostra a tabela no próximo slide. �O nomes comuns metano, etano, propano e butano foram mantidos para o CH4, CH3CH3, CH3CH2CH3 e CH3CH2CH2CH3, respectivamente. �Posteriormente, o número de átomos de carbono na cadeia foi especificado por um prefixo (latino ou grego) anterior ao sufixo-ano, que identifica a substância como um membro da família alcanos. Nomenclatura IUPAC – n-AlcanosNomenclatura IUPAC – n-Alcanos DQOI - UFC Prof. Nunes �Observe que o prefixo n- não é parte do sistema IUPAC. O nome IUPAC para CH3CH2CH2CH3 é butano, e não n-butano. Nomenclatura IUPAC – n-AlcanosNomenclatura IUPAC – n-Alcanos DQOI - UFC Prof. Nunes Nomeando isômeros ramificados do hexano.... �Por definição a n-hexano é nomeado como hexano. � Considere agora a estrutura do seguinte isômero: � Como podemos nomeá-lo segundo as regras da IUPAC? Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados DQOI - UFC Prof. Nunes Passo 1) Identifique a mais extensa cadeia carbônica linear e a nomeie segundo a tabela anterior. No caso da maior cadeia ter 5 carbonos, o composto será nomeado comum derivado do pentano. Passo 2) Identifique os grupos substituintes ligados à cadeia principal. Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados metila DQOI - UFC Prof. Nunes Passo 3) Numere a cadeia principal na direção que atribuir o menor número ao carbono que carregar o substituinte. A numeração abaixo é incorreta, pois o substituinte metila encontrar-se-ia na posição 4. Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados metila DQOI - UFC Prof. Nunes Passo 4) Escreva o nome do composto.O alcano referente à cadeia principal será a última parte do nome, e será precedida pelos nomes dos grupos substituintes e seus localizadores. Hífens são utilizados para separar letras de números. Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados 2-metilpentano DQOI - UFC Prof. Nunes Analogamente.... Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados 2-metilpentano 3-metilpentano 1 2 3 4 5 DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados Nomenclatura IUPAC – Alcanos Ramificados �Os dois isômeros anteriores têm dois grupos metilas como susbtituintes na cadeia principal com 4 carbonos (butano). �Quando o mesmo susbtituinte aparecer mais de uma vez, utilizam-se prefixos multiplicadores: di, tri, tetra... �Um localizador é utilizado para cada um dos grupos substituintes, utilizando- se vírgulas para separar números e hífens para separar números de letras. 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 2,2-dimetilbutano 2,3-dimetilbutano DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura IUPAC – Grupos AlquilaNomenclatura IUPAC – Grupos Alquila �Um grupo alquila pode ser entendido como um alcano que perdeu um de seus hidrogênios. �Um grupo de metila (-CH3), por exemplo, é um grupo alquila derivado do metano (CH4). �Grupos alquila não ramificados, nos quais o ponto de ligação está no fim da cadeia, são nomeados a partir na nomenclatura IUPAC para o alcano correspondente, substituindo-se a terminação ano por ila. No de Carbonos Alcano Grupo Alquila 1 metano metila 2 etano etila 3 propano propila 4 butano butila 10 decano decanila 18 octadecano octadecila DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura IUPAC – Grupos AlquilaNomenclatura IUPAC – Grupos Alquila �Os átomos de carbono são classificados de acordo com o seu grau de substituição: � primário: carbono ligado diretamente a 1 carbono. � secundário: carbono ligado diretamente a 2 carbonos. � terciário: carbono ligado diretamente a 3 carbonos. � quaternário: carbono ligado diretamente a 4 carbonos. primário secundário terciário DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura IUPAC – Grupos AlquilaNomenclatura IUPAC – Grupos Alquila �Grupos alquila ramificados são nomeados utilizando-se como o nome base a maior cadeia contínua que começa no ponto de ramificação. �Assim, os nomes sistemáticos dos dois grupos alquílicos (C3H7) são propila e 1-metiletila. �Ambos são mais conhecidos por seus nomes comuns, n-propila e isopropila, respectivamente. grupo propila (nome comum: n-propila) grupo 1-metiletila (nome comum: isopropila) DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura IUPAC – Grupos AlquilaNomenclatura IUPAC – Grupos Alquila Outros exemplos: grupo butila (nome comum: n-butila) grupo 1-metilpropila (nome comum: sec-butila) grupo 2-metilpropila (nome comum: isobutila) grupo 1,1-dimetiletila (nome comum: terc-butila) DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC �Combinando-se os princípios básicos da notação IUPAC com os nomes dos vários grupos alquila, podemos desenvolver os nomes sistemáticos de alcanos altamente ramificados. �Vamos começar nomeando com o seguinte alcano. 4-etiloctano DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC �A seguir, aumentar a sua complexidade através de sucessivas adições de grupos metila em posições diferentes. �Quando dois ou mais substituintes estão presentes, eles são listados em ordem alfabética no nome. 4-etil-3-metiloctano DQOI - UFC Prof. Nunes �Os multiplicadores di, tri, tetra são utilizados quando necessários, mas não são considerados no ordenamento alfabético. Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC 4-etil-3,5-dimetiloctano DQOI - UFC Prof. Nunes �Prefixos iniciais, tais como sec- e terc- são ignorados no momento do ordenamento alfabético, exceto quando eles são comparados entre si. �Terc-butila precede isobutila, e sec-butila precede terc-butila. Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC 4-etil-3,5-dimetiloctano iso não é prefixo DQOI - UFC Prof. Nunes Dê os nomes IUPAC para cada um dos compostos que seguem. Nomenclatura IUPAC - ExercícioNomenclatura IUPAC - Exercício DQOI - UFC Prof. Nunes �Uma característica adicional da nomenclatura IUPAC diz respeito à direção de numeração, é o chamado “primeiro ponto de diferença”. �Considere duas direções nas quais o seguinte alcano pode ser numerado: � Ao decidir sobre o sentido correto, um ponto de diferença ocorre quando temos um menor localizador que o outro. Assim, enquanto 2 é o primeiro localizador em ambos os sistemas de numeração, o empate é quebrado no segundo localizador. Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC 2,2,6,6,7-pentametiloctano (correto) 2,3,3,7,7-pentametiloctano (incorreto) DQOI - UFC Prof. Nunes �Cicloalcanos são alcanos que contêm um anel de três ou mais carbonos. �Eles são frequentemente encontrados na química orgânica e são caracterizados pela fórmula molecular CnH2n. �Alguns exemplos incluem: Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos DQOI - UFC Prof. Nunes �Como você pode ver, cicloalcanos são nomeados, no âmbito do sistema IUPAC, adicionando o prefixo ciclo ao nome do alcano não ramificado com o mesmo número de carbonos do anel. �Grupos substituintes são identificados na forma habitual. Suas posições são especificadas pela numeração dos átomos de carbono do anel, na direção que der o menor número para os substituintes no primeiro ponto de diferença. Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos ciclopropano cicloexano etilciclopropano 3-etil-1,1-dimetilcicloexano DQOI - UFC Prof. Nunes �Quando o anel contém menos átomos de carbono do que um grupo alquila ligado a ele, � o composto é apontado como um alcano, e � o anel é tratado como um substituinte cicloalquila. Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos 3-ciclobutil-pentano DQOI - UFC Prof. Nunes Nomeie os seguintes compostos segundo as regras da IUPAC. Nomenclatura IUPAC - ExercíciosNomenclatura IUPAC - Exercícios 1,1-dimetiletilciclononano 4-isopropil-1,1-dimetilciclodecano ou 1,1-dimetil-4-(1-metiletil)ciclodecano cicloexilcicloexano DQOI - UFC Prof. Nunes Ponto de ebulição �O metano, etano, propano e butano são gases à temperatura ambiente. �Os alcanos com número de carbonos entre 5 e 17 são líquidos, enquanto que os homólogos superiores são sólidos. �Os ramificados têm ponto de ebulição ligeiramente inferiores quando comparados com os não-ramificados de mesmo número de carbono. Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas DQOI - UFC Prof. Nunes Ponto de ebulição �Ao explorar, a nível molecular, as razões para o aumento do ponto de ebulição com o número de carbonos, e a diferença de ponto de ebulição entre alcanos ramificados e não ramificados, podemos relacionar as estruturas com suas propriedades. �A substância existe como líquido em vez de gás, porque as forças atrativas entre moléculas (forças atrativas intermoleculares) são maiores no líquido do que na fase gasosa. �Forças atrativas entre as espécies neutras (átomos ou moléculas, mas não íons) são referidas como forças de van der Waals e podem ser de três tipos: 1. dipolo–dipolo 2. dipolo induzido-dipolo 3. dipolo induzido-dipolo induzido Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas DQOI - UFC Prof. Nunes Forças Intermoleculares �Estas forças são de natureza elétrica, e para vaporizar uma substância energia suficiente deve ser adicionada. �A maioria dos alcanos não têm momento de dipolo mensurável e, portanto, a única força de van der Waals a ser considerada é a força atrativa “dipolos induzidos-dipolos induzidos”. Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas susbtâncias apolares Campo magnético fluta Momento de dipolo temporáriomolécula B “sente” dipolo de A DQOI - UFC Prof. Nunes Forças Intermoleculares �Arranjos extensos de atrações dipolo induzido-dipolo induzido podem acumular e resultar em forças intermoleculares significativas. �Um alcano com maior peso molecular possui mais átomos e elétrons e, portanto, mais oportunidades de atrações intermoleculares e, consequentemente, maior ponto de ebulição do que um com menor peso molecular. Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas DQOI - UFC Prof. Nunes �Como observado anteriormente, alcanos ramificados apresentam menor ponto de ebulição do que seus isômeros não ramificados. �Isômeros têm, naturalmente, o mesmo número de átomos e elétrons, mas uma molécula de um alcano ramificado possui uma área de superfície menor do que um não ramificado. �A forma estendida de um alcano não ramificado permite mais pontos de contato para as associações intermoleculares. Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas DQOI - UFC Prof. Nunes �A forma estendida de um alcano não ramificado permite mais pontos de contato para as associações intermoleculares. Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas DQOI - UFC Prof. Nunes Ponto de fusão: �Alcanos sólidos são materiais macios, geralmente com baixos pontos de fusão. �As forças responsáveis pela exploração do cristal em conjunto, são as mesmas interações dipolo induzido-dipolo induzido que operam entre as moléculas do líquido, mas o grau de organização é maior na fase sólida. Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas difícil compactação no cristal DQOI - UFC Prof. Nunes Solubilidade em Água: � Uma propriedade física familiar de alcanos está contida no ditado "água e óleo não se misturam." � De fato, todos os hidrocarbonetos são praticamente insolúveis em água. � Quando um hidrocarboneto dissolve na água, o arranjo de ligações de hidrogênio entre moléculas água se torna mais ordenada na região ao redor de cada molécula do hidrocarboneto dissolvido. � Este aumento na ordem, o que corresponde a um decréscimo na entropia, indica um processo que pode ser favorável se for razoavelmente exotérmico. � Sendo insolúvel, e com densidades entre 0,6-0,8 g/ml, os alcanos flutuam na superfície da água. A exclusão de moléculas apolares, tais como alcanos, a partir da água, é chamado de efeito hidrofóbico. Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas DQOI - UFC Prof. Nunes Alcanos e Cicloalcanos – Propriedades FísicasAlcanos e Cicloalcanos – Propriedades Físicas � Mistura de heptano-octano � Mistura de heptano-água O sistema optará pelas interações mais fortes que estabilizarão o sistema. H O H .. .. H O H .. .. DQOI - UFC Prof. Nunes Escreva as fórmulas, e dê os nomes IUPAC para os nove alcanos que têm a fórmula molecular C7H16. Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Escreva as fórmulas estruturais de cada um dos seguintes compostos: Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Escreva as fórmulas estruturais de cada um dos seguintes compostos: Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Dê os nomes IUPAC para cada um dos seguintes compostos: Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Dê os nomes IUPAC para cada um dos seguintes compostos: Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Dê os nomes IUPAC para cada um dos seguintes compostos: Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Dê os nomes IUPAC para cada um dos seguintes compostos: Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Observe a estrutura abaixo e responda aos comandos. a) Qual é a fórmula molecular deste alcano? b) Qual é seu nome IUPAC? c) Quantos grupos metílicos, metilenos e metínicos estão presentes? d) Quantos carbonos são primários, secundários e terciários? Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes Dê os nomes IUPAC para os seguintes grupos alquilas: Alcanos e Cicloalcanos – ExercíciosAlcanos e Cicloalcanos – Exercícios DQOI - UFC Prof. Nunes �Alcenos são hidrocarbonetos que contêm uma ligação dupla C=C. A ligação dupla C=C é uma unidade estrutural importante e um grupo funcional em química orgânica. �A forma de uma molécula orgânica é influenciada pela presença da dupla ligação C=C. �A ligação dupla é o sítio da maior parte das reações químicas que alcenos sofrem. �Alguns alcenos representativos são: isobutileno (um produto químico industrial), αααα-pineno (um líquido perfumado) obtido de pinheiros, e farneseno (um alqueno natural com três ligações duplas). AlcenosAlcenos DQOI - UFC Prof. Nunes �A estrutura de etileno e do modelo de hibridização de orbitais da ligação dupla podem ser vistos na figura a seguir: Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes �Cada um dos átomos de carbono tem hibridação sp2, e a ligação dupla possui um componente σσσσ componente ππππ. �Ligação σσσσ: quando um orbital sp2 de um carbono orienta seu eixo ao longo do eixo internuclear com o orbital sp2 do outro carbono. �Ligação ππππ: formada pela sobreposição “lado-a-lado” de orbitais p dos dois carbonos sp2. Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes �A dupla ligação no etileno é mais forte do que a ligação simples C-C do etano, mas não é duas vezes mais forte. �A energia de ligação C=C é 605 kJ/mol no etileno versus 368 kJ/mol para a ligação C-C no em etano. �A ligação ππππ é mais fraca que a ligação σσσσ. �Há dois tipos de ligações C-C no propeno, CH3CH=CH2. � A dupla ligação é do tipo σσσσ + ππππ,,,, � A ligação com o grupo metila é uma ligação σσσσ formada pela sobreposição dos orbitais sp2 e sp3. Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes �Damos nomes IUPAC aos alcenos, substituindo o sufixo -ano pelo sufixo -eno do alcano correspondente. �Os dois alcenos mais simples são eteno e o propeno. Ambos também são conhecidos por seus nomes comuns de etileno e propileno. �O etileno é um sinônimo aceitável para eteno no sistema IUPAC. �Todavia, o propileno, isobutileno, e outros nomes comuns terminados em -ileno não são nomes aceitáveis pela IUPAC. Alcenos - NomenclaturaAlcenos - Nomenclatura IUPAC: eteno Comum: etileno IUPAC: propeno Comum: propileno DQOI - UFC Prof. Nunes �A maior cadeia contínua que incluir a ligação dupla forma o nome base do alceno. �A cadeia é numerada na direção que der aos carbonos da dupla ligação os seus números mais baixos. �O localizador (ou posição numérica) de apenas um dos carbonos da dupla ligação é especificado no nome. É entendido que os outros carbonos devem seguir a numeração. Alcenos – Nomenclatura IUPACAlcenos – Nomenclatura IUPAC 1-buteno 2-hexeno DQOI - UFC Prof. Nunes �Ligações duplas C=C têm precedência sobre os grupos alquila e halogênios na determinação da cadeia carbônica principal e na direção em que está numerada. � Entretanto, grupos hidroxilas têm preferência sobre a dupla ligação. Compostos que contenham tanto a dupla ligação e o grupo hidroxila utilizam o sufixo combinado –en e –ol. Alcenos – Nomenclatura IUPACAlcenos – Nomenclatura IUPAC 3-metil-1-buteno e não 2-metil-3-buteno 6-bromo-3-propil-1-hexeno 5-metil-4-hexen-1-ol e não 2-metil-2-hexen-6-ol DQOI - UFC Prof. Nunes Nomeie cada um compostos que seguem com a nomenclatura IUPAC. Alcenos – Nomenclatura IUPAC – ExercíciosAlcenos – Nomenclatura IUPAC – Exercícios 2,3-dimetil-2-buteno 3,3-dimetil-1-buteno 2-metil-2-hexeno 4-cloro-1-penteno 4-penten-2-olDQOI - UFC Prof. Nunes � Vimos anteriormente que nomes comuns de grupos alquila, tais como isopropila e terc-butila, são aceitáveis no sistema IUPAC. � Três grupos alquenila (vinila, alila e isoprenila) são tratados da mesma forma. Alcenos – Nomenclatura IUPACAlcenos – Nomenclatura IUPAC vinila alila isoprenila cloreto de vinila álcool alílico cloreto de isoprenila DQOI - UFC Prof. Nunes � Quando um grupo CH2 is duplamente ligado a um anel, o prefixo metileno é acicionado ao nome do anel. � Cicloalcenos e seus derivados são nomeados adotando o prefixo ciclo à nomenclatura dos alcenos de cadeia aberta. Alcenos – Nomenclatura IUPACAlcenos – Nomenclatura IUPAC metilenocicloexano ciclopenteno 1-metilcicloexeno 3-clorocicloepteno DQOI - UFC Prof. Nunes � Nenhum localizador é necessário na ausência de susbtituintes. � É entendido que a dupla ligação conecta os C-1 e C-2. � Cicloalcenos substituídos são numerados iniciando pela dupla ligação, seguindo através dela, e continuando a sequência ao redor do anel. � A direção da numeração é escolhida de modo a atribuir os menores localizadores aos substituintes. Alcenos – Nomenclatura IUPACAlcenos – Nomenclatura IUPAC ciclopenteno 1-metilcicloexeno 3-clorocicloepteno DQOI - UFC Prof. Nunes � Embora o etileno seja o único alceno com dois carbonos, e o propeno o único com três carbonos, há 4 alcenos isoméricos de fórmula molecular C4H8: � O 1-buteno tem uma cadeia carbônica ramificada com uma dupla ligação entre os carbonos C-1 and C-2. É um isômero constitucional dos outros três. � Similarmente, o 2-metilpropeno, com cadeia carbônica ramificada, é um isômero constitucional dos outros três. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo 1-buteno 2-metilpropeno trans-2-butenocis-2-buteno DQOI - UFC Prof. Nunes � O par de isômeros designados cis- e trans-2-buteno tem a mesma constituição. � Ambos têm uma cadeia não ramificada com uma dupla ligação conectando os carbonos C-2 e C-3. � Eles se diferem entre si, entretanto, nas posições relativas dos grupos metilas no espaço. � isômero cis: as 2 metilas estão no mesmo lado da dupla � isômero trans: as 2 metilas estão em lados opostos da dupla Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo 1-buteno 2-metilpropeno trans-2-butenocis-2-buteno DQOI - UFC Prof. Nunes � Isômeros que possuem a mesma constituição (conectividade), mas diferem no arranjo de seus átomos no espaço são classificados como estereoisômeros. � O cis-2-buteno e o trans-2-buteno são estereoisômeros, e os termos “cis” e “trans” especificam a configuração da dupla ligação. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo 1-buteno 2-metilpropeno trans-2-butenocis-2-buteno DQOI - UFC Prof. Nunes � O estereoisomerismo cis-trans em alcenos não é possível quando um dos carbonos está ligado a dois susbtituintes idêntidos. � Assim, nem o 1-buteno nem o 2-metilpropeno podem ter estereoisômeros. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo 1-buteno 2-metilpropeno DQOI - UFC Prof. Nunes � Em princípio, cis-2-buteno e trans-2-buteno podem ser interconvertidos pela rotação sobre o C-2 e o C-3 das duplas ligações. � No entanto, ao contrário da rotação sobre o C-2 e C-3 do butano, que é bastante rápida, a interconversão dos 2-butenos estereoisoméricos não ocorre em circunstâncias normais. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo DQOI - UFC Prof. Nunes � Quantos alcenos têm a fórmula molecular C5H10? � Escreva suas estruturas e dê seus nomes IUPAC. Especifique a configuração cis ou trans dos estereoisômeros quando for apropriado. Alcenos - Isomerismo - ExercíciosAlcenos - Isomerismo - Exercícios 1-penteno cis-2-penteno trans-2-penteno 2-metil-1-buteno 2-metil-2-buteno 3-metil-1-buteno DQOI - UFC Prof. Nunes � Quando os grupos, em ambas as extremidades de uma ligação dupla, são os mesmos, ou são estruturalmente similares uns aos outros, é uma questão simples descrever a configuração da ligação dupla como cis ou trans. � O ácido oléico, por exemplo, um material que pode ser obtido a partir do azeite de oliva, tem uma ligação dupla cis. Já o cinamaldeído, responsável pelo odor característico da canela, tem uma ligação dupla trans. Alcenos – Notação E/ZAlcenos – Notação E/Z DQOI - UFC Prof. Nunes �Todavia, os termos "cis"e "trans" são ambíguos quando não é óbvio qual substituinte do carbono é "similar“ ou "semelhante“ a um outro substituinte de referência. �Notação E/Z: Os substituintes de cada carbono da dupla ligação são ranqueados como tendo maior ou menor prioridades, as quais são definidas segundo o número atômico do átomo ligado ao carbono. �Quando houver “empate” nos números atômicos, analisamos os átomos mediatamente a seguir, até encontrarmos um ponto de diferença e, então, determinamos a prioridade. �Os substituintes de maiores prioridades no mesmo lado definem a configuração Z; em lados opostos, a confirugação E. Alcenos – Notação E/ZAlcenos – Notação E/Z maior maior maior maiormenor menor menor menor (Z) (E) DQOI - UFC Prof. Nunes Determine a configuração de cada um dos seguintes alcenos. Alcenos - Notação E/Z - ExercíciosAlcenos - Notação E/Z - Exercícios (Z) (E) (Z) (E) DQOI - UFC Prof. Nunes �Ligações duplas são encontradas em anéis de todos os tamanhos. �O mais simples dos cicloalcenos, ciclopropeno, foi sintetizado pela primeira vez em 1922. Um anel ciclopropeno está presente em ácido estercúlico, uma substância derivada de um dos componentes do óleo presente nas sementes de uma árvore (Sterculia foetida) que cresce nas Filipinas e na Indonésia. CicloalcenosCicloalcenos DQOI - UFC Prof. Nunes �O ciclopropano é desestabilizado pela tensão anelar porque o seu ângulo de 60° são muito menores do que o normal 109.5°, associado ao carbono sp3. �O ciclobuteno tem, naturalmente, menos tensão anelar que o ciclopropeno, a qual fica cade vez menor à medida que o tamanho do anel aumenta. CicloalcenosCicloalcenos �O ciclopropeno tem uma tensão anelar ainda mais intensa porque o desvio dos ângulos de ligação em seus carbonos da dupla ligação ligada, a partir do valor normal de hibridização sp2 de 120°, é ainda maior. DQOI - UFC Prof. Nunes �Se o anel é grande o suficiente, no entanto, um estereoisômero trans também é possível. �O menor cicloalceno trans que é estável o suficiente para ser isolado e armazenado de forma normal é o trans-cicloocteno. �O trans-cicloepteno foi preparado e estudado a baixa temperatura (90°C), mas é muito reativo para ser isolado e armazenado à temperatura ambiente. CicloalcenosCicloalcenos DQOI - UFC Prof. Nunes Coloque a dupla ligação do esqueleto abaixo para representar: Cicloalcenos - ExercíciosCicloalcenos - Exercícios a) b) c) d) e) f) DQOI - UFC Prof. Nunes �Hidrocarbonetos que contêm um ligação tripla são chamados alcinos. � Alcinos acíclicos têm a fórmula molecular CnH2n-2. �O acetileno é o alcino mais simples. �Chamamos os compostos que têm a sua ligação tripla no final de uma cadeia de carbono como alcinos monossubstituídos ou terminais. �Alcinos dissubstituídos têm ligações triplas internas. AlcinosAlcinos DQOI - UFC Prof. Nunes Alcinos são hidrocarbonetos caracterizados pela presença de uma ligação tripla entre dois carbonos, ligações estas formadas pelos compartilhamento de 6 pares de elétrons entre dois carbonos com hibridação sp, garantindo à molécula uma estrutura linear. Estrutura de AlcinosEstrutura de Alcinos DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura de AlcinosEstrutura de Alcinos �As regras IUPAC são seguidas para nomear alcinos. �O sufixo -ano de um alcano com o mesmo número de carbonos é substituído pelo sufixo -ino. �Acetileno e etino são nomes aceitáveis pela IUPAC. �A posição da tripla ligação ao longo da cadeia é especificada pelo número, de maneira análoga à nomenclatura dos alcenos. �Quando o grupo -C≡CH é apontado como um substituinte, ele é designado como um grupo de etinila. propino 1-butino 4,4-dimetil-2-pentino2-butino DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura de Alcinos –ExercíciosEstrutura de Alcinos – Exercícios Escreva as fórmulas estruturais e dê os nomes IUPAC para todos os alcinos de fórmula molecular C5H8. 1-pentino 2-pentino 3-metil-1-butino DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura de Alcinos – ExercíciosEstrutura de Alcinos – Exercícios Escreva as fórmulas estruturais e dê os nomes IUPAC. 1-pentino 2-pentino 4,5-dimetil-2-hexino 5-ciclopropil-1-pentino DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura de Alcinos – ExercíciosEstrutura de Alcinos – Exercícios Escreva as fórmulas estruturais e dê os nomes IUPAC. ciclotridecino 4-butil-2-nonino 2,2,5,5-tetrametil-3-hexino DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois e Haletos de AlquilaÁlcoois e Haletos de Alquila �Estes dois grupos funcionais estão entre os mais úteis de compostos orgânicos, pois muitas vezes servem como matérias-primas para a preparação de inúmeros outros grupos funcionais. �Álcoois e haletos de alquila são classificados como primário, secundário ou terciário, de acordo com a classificação do carbono que carrega o grupo funcional. Álcool 1o Haleto de Alquila 2o Haleto de Alquila 3oÁlcool 3o DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois e Haletos de Alquila - LigaçõesÁlcoois e Haletos de Alquila - Ligações �O carbono que carrega o grupo funcional é sp3 em álcoois e haletos de alquila. A figura a seguir ilustra a ligação em metanol. �Os ângulos de ligação do carbono de álcoois são aproximadamente tetraédricos, como é o ângulo C-O-H. �Um modelo de hibridização semelhante orbital aplica-se a haletos de alquila, com o halogênio substituinte ligado ao carbono sp3 por uma ligação σσσσ. DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois e Haletos de Alquila - LigaçõesÁlcoois e Haletos de Alquila - Ligações �A figura abaixo mostra a distribuição da densidade de elétrons no metanol e no clorometano. �Ambos são similares com relação aos locais de maior potencial eletrostático (vermelho). São aqueles perto dos átomos mais eletronegativos (oxigênio e cloro). �A polarização das ligações C-O e C-Cl, bem como os pares de elétrons não compartilhados do oxigênio e do cloro, contribuem para a concentração de carga negativa sobre esses átomos. DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois – Nomenclatura IUPACÁlcoois – Nomenclatura IUPAC �Os nomes de classe funcional dos álcoois são derivados do grupo alquila que leva o substituinte hidroxila (-OH), com a terminação –ico, precedido da palavra “álcool” separadamente. �A cadeia é sempre numerada começando no carbono ao qual o grupo hidroxila está ligado. álcool etílico álcool 1-metilpentílíco álcool 1,1-dimetilbutílico DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois – Nomenclatura IUPACÁlcoois – Nomenclatura IUPAC �A elaboração dos nomes substitutivos dos álcoois identifica a maior cadeia contínua que leva o grupo hidroxila, e substitui a terminação -o do alcano correspondente pelo sufixo -ol. �A posição do grupo hidroxila é indicado por um número, escolhendo-se a seqüência que atribui o menor localizador ao carbono que leva o grupo hidroxila. etanol 2-hexanol 2-metil-2-pentanol DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois – Nomenclatura IUPACÁlcoois – Nomenclatura IUPAC �Hidroxilas têm prioridade sobre (vêm antes de) os grupos alquila e os halogênios na determinação em que a cadeia de carbono é numerada. �Considera-se que o grupo OH está ligado no C-1 de um álcool cíclico. 6-metil-3-heptanol (e não 2-metil-5-heptanol) trans-2-metilciclopentanol 3-fluoro-1-propanol DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois - Nomenclatura IUPAC - ExercíciosÁlcoois - Nomenclatura IUPAC - Exercícios Escreva as fórmulas estruturais e dê os nomes da classe funcional e substitutivos de todos os álcoois isoméricos que têm a fórmula molecular C4H10O. Classe Funcional Substitutivo álcool n-butílico (álcool butílico) álcool sec-butílico (álcool 1-metilpropilico) álcool isobutílico (álcool 2-metilpropílico) álcool terc-butílico (álcool 1,1-dimetiletílico) 1-butanol 2-butanol 2-metil-1-propanol 2-metil-2-propanol DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura � As regras IUPAC permitem que haletos de alquila sejam nomeados por dois diferentes caminhos, chamados de nomenclatura de classe funcional e nomenclatura substitutiva. � Na nomenclatura de classe funcional, o haleto (fluoreto, cloreto, brometo, iodeto) e o grupo alquila são designados como palavras separadas pela preposição de. � O nome do grupo alquila se baseia na cadeia mais longa, iniciando a numeração no carbono ao qual o halogênio está ligado. fluoreto de metila brometo de 1-etilbutila iodeto de cicloexila cloreto de pentila DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura � A nomenclatura substitutiva de haletos de alquila trata o halogênio como um substituinte halo (fluoro-, cloro-, bromo-, iodo-) em uma cadeia carbônica. � A cadeia carbônica é numerada na direção que fornece ao carbono substituído o número mais baixo. 1-fluoropentano 3-iodopentano2-bromopentano DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura � Quando a cadeia carbônica leva um halogênio e um substituinte alquila, ambos são considerados como tendo igual importância. � A cadeia é numerada de modo a designar o número mais baixo ao substituinte mais próximo do final da cadeia. 5-cloro-2-metileptano 2-cloro-5-metileptano DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila – Nomenclatura - ExercíciosHaletos de Alquila – Nomenclatura - Exercícios Escreva as fórmulas estruturais, e dê os nomes classe funcional e substitutivo de todos os cloretos de alquila que têm fórmula molecular C4H9Cl. Classe Funcional Substitutivo cloreto de n-butila (cloreto de butila) cloreto de sec-butila (cloreto de 1-metilpropila) cloreto de isobutila (cloreto de 2-metilpropila) 1-clorobutano 2-clorobutano 1-cloro-2-metilpropano 2-cloro-2-metilpropano cloreto de terc-butila (cloreto de 1,1-dimetiletila) DQOI - UFC Prof. Nunes ArenosArenos �Arenos são hidrocarbonetos baseados no anel do benzênico como uma unidade estrutural. �Benzeno, tolueno e naftaleno, por exemplo, são arenos. benzeno naftalenotolueno DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno �O benzeno é um composto com fórmula C6H6, com seis carbonos hibridizados sp2 no plano. �Todos os comprimentos das ligações C-C são iguais a 1.39 Angstron. (Para comparação: C-C 1.47 de C=C 1.33) benzeno Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3rd Ed., 1999. DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno � Em cada um dos carbonos sp2, acima e abaixo do plano, encontram-se os lobos dos orbitais p, responsáveis pela formação das ligações ππππ (sistema ππππ), onde 6 elétrons ππππ estão deslocalizados. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno � Todos os compostos que contêm um anel benzênico são aromáticos, e os derivados do benzeno constituem a maior classe de compostos aromáticos. �Muitos dos quais são nomeados conectando-se o nome do substituinte como um prefixo do nome benzeno. bromobenzeno nitrobenzenoterc-butilbenzeno DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno � Muitos derivados monossubstituídos do benzeno têm nomes comuns muito antigos e têm sido mantidos pelo sistema IUPAC. benzaldeído ac. benzóico estireno acetofenona fenol anisol anilina benzenocarbaldeído ác. benzenocarboxílico vinilbenzeno cetona fenílica e metílica benzenol metoxibenzeno benzenamina DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno � Derivados dimetílicos do benzeno são chamados de xilenos. � Há três xilenos isoméricos. � O prefixo orto significa um anel benzênico 1,2-dissubstituído, meta significa 1,3-dissubstituição, e para significa 1,4-dissubstituição. o-xileno (1,2-dimetilbenzeno) p-xileno (1,4-dimetilbenzeno) m-xileno (1,3-dimetilbenzeno) DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura- Derivados do Benzeno � Os prefixos orto, meta e para podem ser usados quando uma substância nomeada como um derivado do benzeno ou quando um nome base especifico (tal como acetofenona) é usado. o-diclorobenzeno (1,2-diclorobenzeno) p-fluoroacetofenona (4-fluoroacetofenona) m-nitrotolueno (3-nitrotolueno) DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Escreva a fórmula estrutural para cada um dos derivados do benzeno a seguir. (a) o-etilanisol (b) m-cloroestireno (c) p-nitroanilina a) c)b) DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno � Os prefixos orto, meta e para não são usados quando 3 ou mais substituintes estão presentes no benzeno. � Localizadores numéricos devem ser usados. 4-etil-2-fluoroanisol 3-etil-2-metilanilina2,4,6-trinitrotolueno (TNT) DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno � Nestes exemplos o nome-base do derivado do benzeno determina o carbono no qual a numeração começa: � anisol tem seu grupo metoxila em C-1, � tolueno seu grupo metila na C-1, e � anilina seu grupo amino na C-1. � A direção da numeração é escolhida para dar deixar a próxima posição substituída no número mais baixo, independentemente de qual substituinte ele tenha. 4-etil-2-fluoroanisol 3-etil-2-metilanilina2,4,6-trinitrotolueno (TNT) DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno � A ordem de exibição dos substituintes no nome é alfabética. � Quando não houver nenhum nome-base simples apropriado a não ser o benzeno, as posições serão numeradas de maneira a colocar o localizador mais baixo no primeiro ponto de diferença. � Assim, cada um dos seguintes exemplos é nomedo como um derivado do benzeno 1,2,4-trissubstituído, em vez de um derivado 1,3,4: 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno 4-etil-1-fluoro-2-nitrobenzeno DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno � Quando o anel benzênico é nomeado como um substituinte, a palavra "fenil" significa -C6H5. � De maneira semelhante, um areno nomeado como um substituinte é chamado um grupo arila. Um grupo benzila é C6H5CH2-. � Bifenila é o nome IUPAC do composto no qual dois anéis benzênicos estão ligados por uma única ligação. 2-feniletanol brometo de benzila bifenila p-clorobifenila DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura � Em contraste aos álcoois com sua rica reatividade química, os éteres (compostos contendo uma unidade C-O-C)sofrem relativamente poucas reações químicas. � As distâncias típicas entre as ligações C-O em éteres são semelhantes às dos álcoois (~142 pm) e são mais curtas que as distâncias de ligação C-C nos alcanos (~153 pm). DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura � Um oxigênio de éter afeta a conformação de uma molécula quase da mesma maneira que uma unidade de CH2. � A conformação mais estável do éter etílico é a conformação alternada anti. � O tetraidropirano é mais estável na conformação cadeira – um fato que tem uma grande influência nas estruturas de muitos carboidratos. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura � A Incorporação de um átomo de oxigênio em um anel de três membros exige que seu ângulo de ligação seja seriamente distorcido do valor tetraédrico normal. � No óxido de etileno, por exemplo, o ângulo de ligação no oxigênio é de 61,5°. � Assim, os epóxidos, como os ciclopropanos, têm uma tensão anelar, e tendem a sofrer reações para abrir o anel de três membros através da clivagem de uma das ligações carbono-oxigênio. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura � 1) Éteres são nomeados na nomenclatura substitutiva IUPAC, como derivados alcóxi de alcanos. � 2) Os nomes de classe funcional da IUPAC de éteres são formados pela palavra éter seguida dos nomes dos dois grupos alquila, na estrutura ROR’, em ordem alfabética, com o sufixo -ílico e separados pela conjunção e. � Quando os dois grupos alquila são iguais, o prefixo di- precede o nome do grupo alquila. etoxietano metoxietano 3-cloro-1-etoxipropano éter dietilíco éter etílico e metílico éter 3-cloropropílico e etílico 1) 2) éter simétrico éteres assimétricos DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura � Os éteres cíclicos têm seu oxigênio como parte de um anel. � São chamados de compostos heterocíclicos. Vários têm nomes IUPAC específicos. � Em cada um dos casos, o anel é numerado a partir do oxigênio. � As regras IUPAC também permitem que o oxirano (sem substituintes) seja chamado de óxido de etileno. � Tetraidrofurano e tetraidropirano são sinônimos aceitáveis para oxolano e oxano, respectivamente. oxirano (óxido etileno) oxetano oxolano (tetraidrofurano) oxano (tetraidropirano) DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura � Muitas substâncias têm mais de um grupo éter. � Dois destes compostos, geralmente utilizados como solventes, são os diéteres 1,2-dimetoxietano e 1,4-dioxano. � A diglima, também um solvente comumente utilizado, é um triéter. 1,2-dimetoxietano 1,4-dioxano Éter dimetílico do dietileno glicol (diglima) DQOI - UFC Prof. Nunes 1-buteno oxirano Éteres – Nomenclatura - ExercíciosÉteres – Nomenclatura - Exercícios Cada um dos seguintes éteres foi mostrado com agente mutagênicos, ou como suspeito de sê-lo, o que significa que podem induzir mutações em células de teste. Escreva a estrutura de cada um destes éteres. a) éter clorometilíco e metílico b) 2-(clorometil)oxirano c) 3,4-epoxi-1-buteno (2-viniloxirano) c) b) a) ClCH2OCH3 DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres CoroaÉteres Coroa � Charles J. Pedersen da Du Pont descreveu a preparação e as propriedades de uma classe de poliéteres que formam complexos mais estáveis com íons metálicos do que éteres simples. � Pedersen preparou uma série de poliéteres macrocíclicos, compostos cíclicos contendo quatro ou mais átomos de oxigênio em um anel de 12 ou mais átomos. � Ele chamou a estes compostos éteres-coroa, porque os seus modelos moleculares se assemelhavam a coroas. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres CoroaÉteres Coroa � Charles J. Pedersen da Du Pont descreveu a preparação e as propriedades de uma classe de poliéteres que formavam complexos mais estáveis com íons metálicos do que os éteres simples. � Pedersen preparou uma série de poliéteres macrocíclicos, compostos cíclicos contendo quatro ou mais átomos de oxigênio em um anel de 12 ou mais átomos. � Ele chamou a estes compostos éteres coroa, porque os seus modelos moleculares se assemelhavam a coroas. 12-coroa-4 18-coroa-6 DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres CoroaÉteres Coroa � A nomenclatura sistemática dos éteres coroa é um pouco pesado, por isso Pedersen desenvolveu uma descrição abreviada na qual a palavra "coroa" é precedida pela quantidade total de átomos do anel e seguida da quantidade de átomos de oxigênio. 12-coroa-4 18-coroa-6 � 12-coroa-4 e 18-coroa-6 são, respectivamente, um tetrâmero e um hexâmero cíclicosde unidades repetidas de -OCH2CH2- . � Eles são poliéteres baseados no de etilenoglicol (HOCH2CH2OH) como o álcool parental. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres CoroaÉteres Coroa � As propriedades complexantes de íons metálicos dos éteres coroa são claramente evidentes em seus efeitos sobre a solubilidade e a reatividade de compostos iônicos em meios apolares. � O fluoreto de potássio (KF) é iônico e praticamente insolúvel em benzeno puro, mas se dissolve nele quando 18-coroa-6 está presente. � Isto acontece por causa da distribuição eletrônica de 18-coroa-6, conforme mostrado na figura abaixo: DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres-CoroaÉteres-Coroa � A superfície do potencial eletrostático é formada essencialmente por duas regiões: uma interior rica em elétrons, associada aos átomos de oxigênio, e uma exterior com caráter de hidrocarboneto, associada com osgrupos CH2. � Quando KF é adicionado a uma solução de éter 18-coroa-6 em benzeno, o íon potássio (K+) interage com os oxigênios do éter de coroa para formar um complexo ácido de Lewis-base de Lewis. + KF DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres-CoroaÉteres-Coroa � O íon K+, com um raio iônico de 266 pm, se encaixa confortavelmente dentro do da cavidade interna de 18-coroa-6 com diâmetro interno de cerca de 260–320 pm. � Grupos CH2 apolares dominam a superfície exterior do complexo, mascara seu interior polar, e permite que o complexo se dissolva em solventes apolares. � Cada K+ transportado para o benzeno traz consigo um íon fluoreto, resultando em uma solução que contém íons de potássio fortemente complexados e íons flúor relativamente não solvatados. DQOI - UFC Prof. Nunes Aldeídos e Cetonas - EstruturaAldeídos e Cetonas - Estrutura � Aldeídos e cetonas contêm um grupo acila ligado a um hidrogênio e a um outro carbono, respectivamente. � Dois aspectos notáveis do grupo carbonila são a sua geometria e sua polaridade. O grupo carbonila e os átomos diretamente ligados a ele estão no mesmo plano. O formaldeído, por exemplo, é planar. Os ângulos de ligação envolvendo o grupo carbonila de aldeídos e cetonas são perto de 120°. DQOI - UFC Prof. Nunes Aldeídos - NomenclaturaAldeídos - Nomenclatura � A maior cadeia contínua que contém o grupo carbonila fornece o nome base dos aldeídos. � A terminação –o do nome do alcano correspondente é substituído pela terminação –al e os substituintes são especificados da forma normal. � Não é necessário especificar a localização do grupo formil no nome, uma vez que a cadeia deve ser numerada, iniciando com este grupo como C-1. � O sufixo -dial é adicionado ao nome do alcano apropriado quando o composto contém duas funções aldeído 4,4-dimetilpentanal 5-hexenal 2-fenilbutanodial H O O H DQOI - UFC Prof. Nunes Aldeídos - NomenclaturaAldeídos - Nomenclatura � Quando um grupo formil (-CH=O) está ligado a um anel, o nome do anel é seguido pelo sufixo –carbaldeído. � Alguns nomes usuais de aldeídos são aceitos como nomes IUPAC. Alguns exemplos incluem ciclopentanocarbaldeído 2-naftalenocarbaldeído formaldeído (metanal) acetaldeído (etanal) benzaldeído (benzeno carbaldeído) DQOI - UFC Prof. Nunes Aldeídos - NomenclaturaAldeídos - Nomenclatura � Os nomes comuns e as fórmulas estruturais de alguns aldeídos são mostrados a seguir. Forneça os nomes IUPAC. 2-metilpropanal (isobutiraldeído) 3-fenil-2-propenal pentanodial 4-hidroxi-3-metoxibenzaldeído (isoburitaldeído) (cinamaldeído) (glutaraldeído) (vanilina) DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura � Com cetonas, a terminação -o de um alcano é substituída por -ona na cadeia mais longa contínua cadeia contendo o grupo carbonila. � A cadeia é numerada no sentido que fornece o número mais baixo para a o grupo carbonila. � O grupo carbonílico de uma cetona cíclica é C-1 e o número não aparece no nome. 3-hexanona 4-metil-2-pentanona 4-metilcicloexanona DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura � Assim como os aldeídos, as funções cetonas têm precedência sobre a função álcool, ligações duplas, halogênios e grupos alquila na determinação do nome principal e da direção da numeração. � Entretanto, os aldeídos superam as cetonas e um composto que contém ambos os grupos carbonílicos de um aldeído e de uma cetona é nomeado como um aldeído. � Nesses casos, o oxigênio carbonílico da cetona é considerado um substituinte oxo da cadeia principal. 4-metil-3-penten-2-ona 2-metil-4-oxopentanal O H O O DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura � Embora os nomes substitutivos do tipo que acabamos de descrever sejam os preferidos, as regras da IUPAC também permitem que cetonas sejam nomeadas pela nomenclatura de classe funcional. � A palavra cetona é seguida pelos nomes dos grupos ligados ao grupo carbonila, listados em ordem alfabética e com o sufixo –ílica. cetona etilíca e propilíca cetona benzilíca e etilíca cetona divinilíca DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura � Alguns dos nomes comuns aceitáveis para cetonas no sistema IUPAC são � O sufixo -fenona indica que o grupo acila é acoplado a um anel benzênico. acetona acetofenona benzofenona DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura Converta cada um dos seguintes nomes IUPAC classe funcional em um nome de substitutivo. a) cetona dibenzílica b) cetona etílica e isopropílica c) cetona metílica e 2,2-dimetilpropilíca d) cetona alílica e metílica 2-metil-3-pentanona4,4-dimetil-2-pentanona dibenzilcetona 4-penten-2-ona a) b) c) d) DQOI - UFC Prof. Nunes � Os ácidos carboxílicos, compostos do tipo –COOH, constituem uma das classes de compostos orgânicos mais conhecidos frequentemente encontradas na natureza. Ácidos CarboxílicosÁcidos Carboxílicos Ácido acético (presente no vinagre) PGE1 (uma prostaglandina; uma pequena quantidade de PGE1 diminui significtivamente a pressão arterial) Aspirina DQOI - UFC Prof. Nunes � As características estruturais do grupo carboxila (-COOH) são mais evidentes no ácido fórmico, o qual é planar, com uma de suas ligações carbono-oxigênio menor do que o outra, e com ângulos de ligação próximos a 120°. � Isto sugere hibridação sp2 no carbono, e uma ligação dupla σσσσ + ππππ análoga àquela de aldeídos e cetonas. Ácidos Carboxílicos - EstruturaÁcidos Carboxílicos - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes � É difícil encontrar uma classe de compostos na qual os nomes comuns de seus membros influenciaram mais a nomenclatura orgânica (nomes sistemáticos) do que os ácidos carboxílicos. � Os nomes sistemáticos dos ácidos carboxílicos são deduzidos pela contagem do número de carbonos da cadeia contínua mais longa que inclui o grupo carboxila (-COOH), e pela substituição da terminação –o do nome do alcano correspondente por –óico, antecedido pela palavra ácido. Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura H O OH O OH O OH 16 ácido metanóico ácido etanóico ácido octadecanóico DQOI - UFC Prof. Nunes � Quando há substituintes presentes, suas localizações são dentificadas por um número. � A numeração da cadeia carbônica sempre começa no grupo –COOH. � Os ácidos carboxílicos têm precedência sobre todos os grupos comuns que encontramos até este ponto em relação à definição da cadeia principal. Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura O OH O OH OH ácido 2-hidroxipropanóico ácido 2-hidroxi-2-feniletanóico DQOI - UFC Prof. Nunes � Quando há substituintes presentes, suas localizações são dentificadas por um número. � A numeração da cadeia carbônica sempre começa no grupo –COOH. � Os ácidos carboxílicos têm precedência sobre todos os grupos comuns que encontramos até este ponto em relação à definição da cadeia principal. Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura O OH O OH OH ácido 2-hidroxipropanóico ácido 2-hidroxi-2-feniletanóico DQOI - UFC Prof. Nunes � As ligações duplas da cadeia principal são indicadas pela terminação –enóico do nome do ácido e sua posição é designada por um prefixo numérico. � A estereoquímica da ligação dupla é especificada pelo uso da notação cis-trans ou E-Z. Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura ácido propenóico O OH 16 COOHHOOC 16 ácido (E)-9-octadecenóico DQOI - UFC Prof. Nunes � Quando um grupo carboxila (-COOH) está ligado a um anel, o anel parental é nomeado (conservando o final –o) com a adição do sufixo carboxílico e anteposto pela palavra ácido. Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura COOH COOH OH ácido benzenocarboxílico ácido o-hidroxibenzenocarboxílico DQOI - UFC Prof. Nunes � Os compostos com dois grupos carboxila são reconhecidos pelo sufixo –dióico ou –dicarboxílico acrescentado ao nome do alcano,que mantém o –o final. � Em qualquer caso, o nome é anteposto pela palavra ácido. Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura ácido propanodióico ácido butanodióico O OH O HO COOH COOH O OH HO O ácido 1,2-benzenodicarboxílico DQOI - UFC Prof. Nunes � Dê o nome IUPAC para os seguintes ácidos. Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura ácido (E)-2-butenóico ácido 2-metilpropenóico ácido etanodióico ácido p-metilbenzóico ou ácido 4-metilbenzóico DQOI - UFC Prof. Nunes Derivados de Ác. CarboxílicosDerivados de Ác. Carboxílicos DQOI - UFC Prof. Nunes �Assim como os outros compostos contendo carbonila, cloretos de acila, anidridos, ésteres, amidas, todos têm um arranjo planar de ligações ao grupo carbonila. �Uma importante característica estrutural dos cloretos de acila, anidridos, ésteres e amidas é que o átomo ligado ao grupo acila tem um par de elétrons não compartilhados que podem interagir com o sistema ππππ da carbonila. Derivados de Ác. CarboxílicosDerivados de Ác. Carboxílicos DQOI - UFC Prof. Nunes � Os cloretos de acila são nomeados pela anteposição da palavra cloreto e a preposição “de” ao nome do grupo acila. �Para nomear um grupo acila, descosidere a palavra “ácido” e substitua o final –ico do nome IUPAC do ácido carboxílico correspondente por -ila. Cloretos de Acila - NomenclaturaCloretos de Acila - Nomenclatura cloreto de pentanoíla cloreto de 3-butanoíla O Cl O Cl F O Cl O Cl cloreto de p-fluorobenzoíla cloreto de ciclopentanocarbonila DQOI - UFC Prof. Nunes �Quando ambos os grupos acila são iguais, a palavra “ácido“ do ácido carboxílico correspondente é substituída por “anidrido”. �Quando os grupos acila são diferentes, seus ácidos carboxílicos correspondentes são citados por ordem alfabética. Anidridos Ácidos - NomenclaturaAnidridos Ácidos - Nomenclatura anidrido acético anidrido benzóico anidrido benzóico e heptanóico ácido acético ácido benzóico ácido benzóico + ácido heptanóicoX X X X DQOI - UFC Prof. Nunes �O grupo alquila e o grupo acila de um éster são especificados de modo independente. �Os ésteres são nomeados como alcanoatos de alquila. �O grupo acila é citado em primeiro lugar, seguido do nome do grupo alquila R’ de . O grupo acila é nomeado pela substituição do sufixo –ico do nome do ácido correspondente por ato (desconsiderando a palavra “ácido”). Ésteres - NomenclaturaÉsteres - Nomenclatura acetato de etila propanoato de metila benzoato de 2-cloroetila ácido acético ácido benzóico ácido 2-cloroetilbenzóico DQOI - UFC Prof. Nunes �Os nomes das amidas do tipo são derivados dos nomes de ácidos carboxílicos, retirando a palavra ácido e substituindo o sufixo -óico ou -ico por amida. �Os substituintes, indepedentemente de estarem ligados ao grupo acila ou ao nitrogênio da amida, são listados por ordem alfabética. A substituição no nitrogênio é indicada pelo localizador N. Amidas - NomenclaturaAmidas - Nomenclatura 3-metilbutanamida N-etil-3-metilbutanamida N-etil-N,3-dimetilbutanamida ácido 3-metilbutanóico ácido 3-metilbutanóico ácido 3-metilbutanóicoX X X O NH2 O N H O N DQOI - UFC Prof. Nunes �Nos nomes substitutivos IUPAC das nitrilas, o sufixo –nitrila é adicionado ao nome do hidrocarboneto parental da cadeia que inclui o carbono do grupo ciano. � As nitrilas também podem ser nomeadas desconsiderando-se a palavra “ácido” do ácido carboxílico e substituindo-se o final –ico ou -óico do correspondente ácido carboxílico por -onitrila. �Alternativamente, às vezes, elas recebem nomes da classe funcional IUPAC, como cianetos de alquila. O sufixo –carbonitrila é utilizado quando um grupo –CN está ligado a um anel. Nitrilas - NomenclaturaNitrilas - Nomenclatura etanonitrila ou acetonitrila 5-metilexanonitrila ou cianeto de 4-metilpentila Ciclopentanocarbonitrila ou cianeto de ciclopentila C N C N DQOI - UFC Prof. Nunes �Escreva uma fórmula estrutural para cada um dos seguintes compostos: a) cloreto de 2-fenilbutanoila b) anidrido 2-fenilbutanóico c) 2-fenilbutanoato de butila d) butanoato de 2-fenilbutila Derivados de Ác. Carboxílicos - NomenclaturaDerivados de Ác. Carboxílicos - Nomenclatura a) b) c) d) DQOI - UFC Prof. Nunes �Escreva uma fórmula estrutural para cada um dos seguintes compostos: e) 2-fenilbutanamida f) N-etil-2-fenilbutanamida g) 2-fenilbutanonitrila Derivados de Ác. Carboxílicos - NomenclaturaDerivados de Ác. Carboxílicos - Nomenclatura e) f) g) DQOI - UFC Prof. Nunes � Compostos contendo nitrogênio são essenciais para a vida. Sua fonte principal é o nitrogênio atmosférico que, por um processo conhecido como fixação de nitrogênio, é reduzido amônia, então convertido em compostos orgânicos nitrogenados. � Alquilaminas têm o nitrogênio ligado ao carbono hibridizados sp3; arilaminas têm nitrogênio ligado a um carbono hibridizado sp2 do benzeno ou um anel como o benzeno. AminasAminas alquilamina arilamina DQOI - UFC Prof. Nunes � Aminas, como a amônia, são bases fracas. � Elas são, no entanto, a mais fortes bases sem carga encontradas em quantidades significativas em condições fisiológicas. � As aminas são usualmente as bases biológicas envolvidas em reações ácido-base, que são frequentemente os nucleófilos biológicos em substituição nucleofílica. � A palavra "vitamina" foi cunhada em 1912, na crença de que eram as substâncias presentes na dieta, que impediram o escorbuto, o raquitismo e outras doenças. � Essa crença foi confirmada; certas vitaminas fez revelar-se aminas. Em muitos outros casos, no entanto, as vitaminas não eram aminas. � No entanto, a vitamina nome entrou na nossa língua e se destaca como um lembrete de que os químicos cedo reconheceram o lugar fundamental ocupado por aminas em processos biológicos. AminasAminas DQOI - UFC Prof. Nunes � Alquilaminas, tal como a metilamina, assim como a amônia, têm um arranjo piramidal das ligações para o nitrogênio. � Seus ângulos H-N-H (106°) são ligeiramente menores do que o valor de tetraédricos (109,5°), enquanto o ângulo C-N-H (112°) é ligeiramente maior. � O comprimento da ligação de C-N de 147 pm situa-se entre os comprimentos típicos de ligação C-C dos alcanos (153 pm) e comprimentos típicos de ligação C-O em álcoois (143 pm). Alquilaminas - EstruturaAlquilaminas - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes � Os orbitais atômicos envolvidos na formação das ligações da metilamina são mostrados mostrados abaixo: � O nitrogênio e carbono são hibridizados sp3, e são unidos por uma ligação σσσσ. � O par de elétrons não compartilhados sobre o nitrogênio ocupam um orbital sp3. Este par de elétrons está envolvido nas reações em que as aminas agem como bases ou nucleófilos. Alquilaminas - EstruturaAlquilaminas - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes � Arilaminas: A anilina, como as alquilaminas, tem um arranjo piramidal das ligações em torno do nitrogênio, mas a sua pirâmide é um pouco menor (mais baixa). � Uma medida da extensão deste achatamento é dada pelo ângulo entre a ligação carbono-nitrogênio e a bissetriz do ângulo H-N-H. Arilaminas - EstruturaArilaminas - Estrutura DQOI - UFC Prof. Nunes � A estrutura de anilina reflete um compromisso entre dois modos de ligação do par de elétrons livres de nitrogênio. Arilaminas - EstruturaArilaminas - Estrutura geometia não planar geometia planar DQOI - UFC Prof. Nunes � Ao contrário de álcoois e haletos de alquila, que são classificados como primário, secundário ou terciário de acordo com o grau de substituição no carbono que carrega o grupo funcional, � Aminas são classificadas de acordo com seu grau de substituição no nitrogênio. � Uma amina com um carbono ligado ao nitrogênio é uma amina primária, amina com dois é uma amina secundária, e com três é uma amina terciária. � Os grupos ligados ao nitrogênio, pode ser qualquer combinação de grupos alquila ou arila. Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura amina 1a amina 2a amina 3a DQOI -UFC Prof. Nunes � No sistema IUPAC, as aminas são nomeados em duas formas principais, no sistema IUPAC: � como alcanaminas � como alquilaminas � Quando aminas primárias são nomeadas como alquilaminas, o sufixo -amina é adicionado ao nome do grupo alquila que tem o nitrogênio. � Quando nomeado como alcanaminas, o grupo alquila é apontado como um alcano e a terminação –o susbtituída pela terminação -amina. Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura etilamina etanamina cicloexilamina cicloexanamina 1-metilbutanamina 2-pentanamina DQOI - UFC Prof. Nunes Dê um nomes aceitáveis (alquilamina e alcanamine) para cada uma das seguintes aminas: Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura 2-feniletilamina 2-feniletanamina 1-feniletilamina 1-feniletanamina alilamina 2-propen-1-amina DQOI - UFC Prof. Nunes � Anilina é o nome IUPAC base para os derivados do benzeno com um substituinte amino. � Os derivados substituídos de anilina são numerados começando no carbono que leva o grupo amino. � Substituintes são listados em ordem alfabética, e a direção da numeração é regida pelo "primeiro ponto de diferença" usual da regra. Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura p-fluoroanilina ou 4-fluoroanilina 5-bromo-2-etilanilina DQOI - UFC Prof. Nunes � Compostos com dois grupos amino são nomeados pela adição do sufixo -diamina ao nome do alcano correspondente ou areno. � A terminação –o do alcano da cadeia principal é mantida. Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura 1,2-propanodiamina 1,6-hexanodiamina 1,4-benzenodiamina DQOI - UFC Prof. Nunes � Grupo hidroxila e grupos carbonilas têm prioridade sobre os grupos amino na ocasião da construção do nome. � Nestes casos, o grupo amino é apontado como um substituinte. Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura 2-aminoetanol p-aminobenzaldeído DQOI - UFC Prof. Nunes � Aminas secundárias e terciárias são nomeadas como derivados N-substituídos de aminas primárias. � A amina primária parental é aquela com a maior cadeia de carbono. � Os anés, porém, têm precedência sobre as cadeias. � O prefixo N- é adicionado como um localizador para identificar os substituintes no nitrogênio da amina. Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura N-metiletilamina 4-cloro-N-etil-3-nitroanilina N,N-dimetilcicloeptilamina DQOI - UFC Prof. Nunes � Um nitrogênio ligado a quatro substituintes é carregado positivamente e é nomeado como um íon amônio. � O ânion associado com ele é também identificado no nome. � Sais de amônio têm quatro grupos alquila ligados ao nitrogênio, e são chamados de sais quaternários de amônio. Sais de Amônio - NomenclaturaSais de Amônio - Nomenclatura cloreto de metilamônio trifluoracetato de N-etil-N-metilciclopentilamônio iodeto de benziltrimetilamônio DQOI - UFC Prof. Nunes Dê o nome alcanamina das seguintes aminas: Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura a) b) N-metiletilamina N,N-dimetilcicloeptilamina DQOI - UFC Prof. Nunes Classifique a seguinte amina como primária, secundária ou terciária, e dê um nome IUPAC aceitável. Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura Amina terciária N-etil-4-isopropil-N-metilanilina
Compartilhar