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Politica nacional de promocao a saude

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Política Nacional de Promoção à Saúde: 
• É uma política voltada para um projeto, uma 
organização/estruturação. 
• Sem a PNPS não há aprimoramento do cuidado. 
• Surge em 2006 pela portaria 687 a partir de 
uma proposta de institucionalização da PNPS: 
considerando o Pacto pela Saúde, suas diretrizes 
internacionais e seus componentes (Pacto pela 
Vida, Pacto em Defesa do SUS, Paço de Gestão 
do SUS) firmado entre as 3 esferas de governo 
para a consolidação do SUS resolve: Art. 1 – 
aprovar a Política Nacional de Promoção à Saúde. 
• Em 11 de novembro de 2014 (portaria 2446) a 
Política Nacional de Promoção à Saúde foi 
redefinida. 
® Artigo 2: A PNPS traz em sua base o 
conceito ampliado de saúde e o referencial 
teórico da promoção da saúde como um 
conjunto de estratégias e formas de produzir 
saúde, no âmbito individual e coletivo, 
caracterizando-se pela articulação e cooperação 
intra e intersetorial, pela formação da Rede de 
Atenção à Saúde (RAS), buscando articular suas 
ações com as demais redes de proteção social, 
com ampla participação e controle social. 
• Objetivo da PNPS: promover a qualidade de vida 
e reduzir a vulnerabilidade e riscos à saúde, 
relacionados aos seus determinantes e 
condicionantes (condições de trabalho, modos de 
viver, habitação, ambiente, educação, lazer, 
cultura, acesso a bens e serviços essenciais) 
assegurar os princípios do SUS, respaldo legal, 
® Uma pessoa com diabetes que toma 
refrigerante apresenta uma vulnerabilidade de falta 
de informação e econômica, pois não tem 
dinheiro para comprar fruta e fazer o suco 
natural. 
• Os determinantes da saúde são: cultura, 
alimentação, renda, habitação, lazer, meio 
ambiente, trabalho, serviços de saúde. 
® Ex.: ENEM, FIES é um meio de melhorar uma 
dessas esferas, como acesso à informação, o que 
impacta diretamente na saúde de maneira 
secundária. 
• Temas transversais que fazem a interlocução 
de cuidado: 
® Determinantes Sociais em Saúde: equidade e 
respeito à diversidade; 
® Desenvolvimento sustentável; 
® Produção de saúde e cuidado; 
® Ambientes e territórios saudáveis; 
® Vida no trabalho; 
® Cultura de paz e direitos humanos. 
• Eixos operacionais: 
® Territorialização: articulação e cooperação 
intra e intersetorial; 
® Rede atenção à saúde: participação e controle 
social (onde a sociedade controla/participa do SUS, 
como quando o usuário reclama de uma calçada 
quebrada); 
® Gestão: educação e formação; 
® Vigilância, monitoramento e avaliação: 
produção e disseminação de conhecimentos e 
saberes, tanto para o usuário quanto para o 
profissional; 
® Comunicação social e mídia. 
• Temas prioritários: 
® Formação e educação permanente; 
® Alimentação adequada e saudável; 
® Práticas corporais e atividades físicas; 
® Enfrentamento ao uso de tabaco e seus 
derivados; 
® Enfrentamento ao uso abusivo do álcool e 
outras drogas; 
® Promoção da mobilidade segura 
(principalmente para idosos); 
® Promoção da cultura de paz e dos direitos 
humanos. 
® Promoção do desenvolvimento sustentável 
• Eixos na promoção da saúde são cronogramas 
de atendimento e práticas de saúde: 
Política Nacional de 
Promoção à Saúde 
Nayane Moraes Livero – SCAPS 3 
 
® Incentivo ao ambiente sustentável: garantia de 
direito de participação e acesso aos espaços 
preparados para acolher idosos, bem como 
promoção de um ambiente saudável dentro de 
casa; 
® Incentivo à alimentação saudável: alimentação 
como determinantes para o envelhecimento 
saudável (10 passos para alimentação saudável); 
® Incentivo à atividade física: importância da 
atividade física para o envelhecimento ativo e 
saudável, contextualizando que a prática da 
atividade física pode proporcionar desde a 
manutenção da capacidade funcional até a 
interação social; 
® Incentivo à redução do consumo do álcool: 
tanto para a população geral quanto para a idosa; 
® Controle do tabagismo: tanto para a 
população geral quanto para a idosa; 
® Incentivo à cultura da paz e direitos humanos: 
abordar a prevenção de violência contra pessoas 
idosas; 
® Incentivo à segurança no trânsito: tolerância 
com as pessoas mais idosas. 
• As redes de atenção a saúde são fundamentais 
para a promoção, prevenção e recuperação da 
saúde porque cria uma estrutura de rede, ou seja, 
uma integração dos serviços de saúde. 
 
Rede de Atenção à Saúde (RAS): 
 
• São arranjos organizativos de ações e serviços 
de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, 
que integradas por meio de sistemas de apoio 
técnico, logísticos e de gestão, buscam garantir a 
integralidade do cuidado. 
• Surgem com a Constituição Federal 1988, Art. 
198: ações e serviços públicos de saúde integram 
uma rede regionalizada e hierarquizada (para 
descentralização de gastos) e constituem um 
sistema único. 
• Norma Operacional da Assistência à Saúde 
(NOAS): enfatizou a regionalização do SUS. 
Ampliou as responsabilidades dos municípios na 
Atenção Básica, integralizou o processo de 
regionalização da assistência e criou alternativas 
para o desenvolvimento da gestão do sistema de 
saúde, ou seja, estabelece responsabilidade 
financeira na distribuição de recursos (ex: é não 
ter nenhuma UBS em Moema, mas ter várias na 
Vila Nova Cachoeirinha). 
• Pacto pela saúde (2006): prioriza a 
regionalização e reafirma os instrumentos perante 
a criação do Colegiado Gestor Regional e Termo 
de Compromisso e Gestão. 
• Portaria 4279/11: define que as regiões de saúde 
são responsabilidade das RAS e estabelece os 
elementos. 
• Características principais: 
 
• Rede de atenção à saúde é a comunicação 
entre as partes envolvidas na saúde, ou seja, 
entre enfermeiro, médico da UBS, especialidades 
médicas, nutricionista, psicólogo, etc. (atenção 
primária e secundária). O objetivo é integrar o 
cuidado como um todo. 
• Melhorias promovidas pela RAS: 
® Melhoria nos resultados sanitários nas 
condições crônicas; 
® Diminuição dos encaminhamentos à 
especialistas e hospitais; 
® Eficiência dos sistemas de atenção à saúde; 
® Serviços mais efetivos; 
® Satisfação dos usuários. 
 
Política Nacional de Humanização: 
• Promoção da saúde e o trabalho em rede 
depende da humanização do cuidado, por isso a 
política de humanização. 
• O HumanizaSUS (PNH) foi criado em 2003, e 
aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e 
gestores na produção e gestão do cuidado e dos 
processos de trabalho. 
• Humanização é a valorização dos diferentes 
sujeitos implicados no processo de produção de 
saúde, resgatando o respeito à vida humana, 
levando em contas as circunstâncias sociais, éticas, 
educacionais e psíquicas presentes em todo 
relacionamento humano. 
• O Programa Nacional de Humanização da 
Assistência Hospitalar (PNHAH) do Ministério da 
Saúde de 2000, foi substituído pela Política 
Nacional de Humanização (PNH) em 2003, com o 
objetivo de ampliar a humanização nos serviços 
de saúde, tanto nas relações, quanto nos 
atendimentos, promovendo a melhoria da 
qualidade de vida do trabalhador e a exclusão de 
qualquer tipo de preconceito. 
• PNH é importante para ampliar a discussão da 
saúde publica com servidores e usuários. 
• Objetivos da PNH: 
® Fortalecer o vínculo entre usuários, 
profissionais e a comunidade; 
® Trabalho coletivo: SUS mais acolhedor, ágil e 
com locais confortáveis; 
® Reconhecer e respeitar a diversidade do povo 
brasileiro sem distinções; 
® Lutar por um SUS construído com a 
participação de todos os envolvidos e 
comprometido com a qualidade dos serviços e 
com a saúde integral. 
• Conta com diversos projetos: 
® Política Nacional do Idoso; 
® Programa Nacional de Imunização; 
® Farmácia Popular; 
® Núcleo ampliado de saúde da família e atenção 
básica a saúde, etc. 
 
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: 
• Histórico: 
® 1994: Criação da Política Nacional do Idoso - 
PNI (lei 8842/94); 
® 2003 – Estatuto do Idoso (lei 10741/03) após 8 
anos de luta. (Código de direitos que regulamenta 
proposta da PNI); 
® 2006 – Política Nacional de Saúde do Idoso, 
sendo que a Portarianº 2.528 de 2006 promove 
a finalidade primordial: recuperar, manter e 
promover a autonomia e a independência dos 
indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e 
individuais de saúde para esse fim, em 
consonância com os princípios e diretrizes do 
Sistema Único de Saúde. 
• Alvo dessa política: 60 anos ou mais.

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