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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENAC CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM STEPHANY MELO DE ALMEIDA Trabalho de estágio apresentado ao Curso Técnico em Enfermagem, do Centro de Educação Profissional (SENAC), como requisito para a obtenção de nota avaliativa na Unidade Curricular PROMOÇÃO A SAÚDE do Curso Técnico em Enfermagem do SENAC, sob orientação do Instrutora Enf.ª Helbened Ferreira. MACAPÁ, AP 2024 INTRODUÇÃO As Unidades Básicas de Saúde (UBS) desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e no fornecimento de cuidados essenciais à comunidade. Entre as atividades desenvolvidas nestas unidades estão a administração de vacinas, parte crucial dos programas de imunização. Para garantir a eficácia das vacinas e proteger a saúde da população, é necessário seguir as diretrizes da Rede de Frios do Ministério da Saúde. Neste trabalho, vamos explorar a importância da conservação dos imunobiológicos, discutir a validade após a abertura dos frascos de vacinas, apresentar o esquema vacinal do calendário básico, e descrever as atividades básicas realizadas em uma UBS. DISTRIBUIÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS NA GELADEIRA DE ACORDO COM MINISTÉRIO DA SAÚDE REDE DE FRIOS A Rede Frio desempenha um papel crucial na preservação da eficácia e segurança dos imunobiológicos, garantindo que esses medicamentos sensíveis à temperatura permaneçam estáveis e viáveis desde sua fabricação até o momento da administração ao paciente. A Rede de Frios, coordenada pelo Ministério da Saúde, estabelece diretrizes rigorosas para o armazenamento e transporte desses produtos, garantindo que mantenham sua integridade e potência. Neste contexto, desenhar a distribuição dos imunobiológicos dentro de uma geladeira de acordo com as orientações da Rede de Frios é essencial para assegurar a qualidade e eficácia desses medicamentos. REFRIGERADOR DOMÉSTICO • Identificar o equipamento com o aviso: “uso exclusivo de vacinas”. • Colocar o equipamento perfeitamente nivelado e longe da incidência de luz solar direta ou de qualquer outra fonte de calor. • Usar tomada exclusiva para o refrigerador. • Instalar o refrigerador distante de fonte de calor, bem nivelado e afastado 20 cm da parede e 40 cm de outro equipamento. • Instale o termômetro digital de cabo extensor, posicionando o sensor no ponto mais central do refrigerador (2ª prateleira) sem contato com os produtos ou as partes do equipamento. • Fixar no refrigerador o mapa de controle da temperatura e realizar a leitura da temperatura diariamente, inclusive sábados, domingos e feriados. • Manter o refrigerador a uma temperatura de + 2°C a + 8°C, buscando sempre que permaneça em + 5º C. • Manter bobinas reutilizáveis, na posição vertical, no congelador ocupando todo o espaço. ATIVIDADE: Conservação de imunobiológicos procedimentos para utilização dos equipamentos de refrigeração. OBJETIVOS: Aplicar a padronização na organização, manutenção e limpeza dos equipamentos que acondicionam imunobiológicos de forma periódica. EXECUTANTE: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem LIMPEZA DO REFRIGERADOR DOMESTICO • Realizar limpeza do refrigerador a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm. • Preparar as caixas térmicas para acondicionar os imunobiológicos que estão no refrigerador. Manter bobinas de gelo reutilizáveis na posição vertical dentro do evaporador 1ª PRATEILEIRA Vacinas que PODEM ser submetidas a temperaturas negativas. Ex.: Poliomielite Oral, Tríplice Viral, Febre Amarela, Varicela. 2ª PRATEILEIRA Vacinas que NÃO PODEM ser submetidas a temperaturas negativas. Ex.: BCG, VORH, VIP, Tetravalente, Dt, dT, Hepatite B, Pneumo 10, Meningo C, DTPa, Pneumo 23, DTP, Hepatite A, Pentavalente. 3ª PRATEILEIRA Soros, Imunoglobinas diluentes, estoque de vacinas Manter a gaveta e colocar garrafas com água e corante. • Esperar o tempo necessário até que o ambiente interno da caixa térmica esteja na temperatura recomendada, ou seja, entre +2ºC a +8ºC (o ideal é +5ºC). • Transferir os imunobiológicos para a caixa térmica após a ambientação, vedando-a com fita adesiva larga. • Registrar no formulário de controle de temperatura o horário de desligamento do refrigerador. • Desligar a tomada e abrir as portas do refrigerador e do congelador. • Esperar até que todo o gelo aderido se desprenda das paredes do congelador sem utilizar faca ou outro objeto pontiagudo para a remoção do gelo. • Não mexer no termostato para não alterar o padrão de temperatura. • Limpar as áreas externa e interna do refrigerador usando um pano umedecido em solução de água com sabão neutro ou sabão de coco. • Enxugar as áreas externa e interna com um pano limpo e seco. • Ligar o refrigerador. • Recolocar o termômetro, as garrafas com água e corante e as bobinas reutilizáveis. • Manter as portas fechadas até a temperatura interna atingir entre +2ºC e +8ºC (o ideal é +5ºC). • Recolocar os imunobiológicos no refrigerador, obedecendo a organização adequada. • Colocar garrafas preenchidas com água misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador, ocupando todo o espaço. • Não acondicionar nada na porta do refrigerador ou qualquer outro tipo de material em seu interior. • Abrir o refrigerador o mínimo possível, estabelecendo uma rotina de manuseio das vacinas armazenadas. • Fazer a previsão da demanda de usuários que irá procurar o serviço de vacinação, retirando o quantitativo suficiente de vacinas para cada dia de trabalho. • Estabelecer rotina diária para verificação do perfeito funcionamento do equipamento (fechamento de porta com vedação, lubrificação das rodas e sistema de freio); Em um mundo onde a eficácia e a segurança dos imunobiológicos são vitais para a saúde pública, o cuidado meticuloso na organização e armazenamento desses medicamentos dentro de uma geladeira é de extrema importância. A Rede de Frios, coordenada pelo Ministério da Saúde, estabelece padrões rigorosos para garantir a integridade dos imunobiológicos, desde sua produção até a administração ao paciente. Ao desenhar a distribuição dos imunobiológicos dentro da geladeira de acordo com as diretrizes da Rede de Frios, estamos investindo na garantia da qualidade e eficácia desses medicamentos. Esta prática não apenas preserva a potência das vacinas e outros produtos imunobiológicos, mas também protege a saúde daqueles que dependem dessas doses para prevenir doenças graves. Além disso, a correta organização dos imunobiológicos dentro da geladeira não é apenas uma medida técnica, mas também um reflexo do compromisso com a excelência na prestação de cuidados de saúde. Ao seguir essas práticas, demonstramos nosso comprometimento com a segurança dos pacientes e com a promoção da saúde pública. Portanto, ao implementar os padrões estabelecidos pela Rede de Frios na distribuição dos imunobiológicos na geladeira, estamos contribuindo para a eficácia dos programas de imunização, protegendo vidas e fortalecendo os sistemas de saúde em todo o país. A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO E TEMPERATURA DOS IMUNOBIOLÓGICOS É FUNDAMENTAL PARA GARANTIR A EFICÁCIA E SEGURANÇA DESSES PRODUTOS. A conservação, manutenção e temperatura dos imunobiológicos representam pilares fundamentais na garantia da eficácia e segurança desses importantes agentes de saúde pública. Estes produtos, que incluem vacinas, soros e outros medicamentos biológicos, contêm componentes biológicos delicados que podem se deteriorar facilmente se não forem armazenados e manuseados corretamente. A integridade desses produtos é essencial para assegurar a eficácia dasintervenções de imunização, prevenindo doenças e protegendo a saúde da população. Portanto, entender a importância da conservação e manutenção adequadas dos imunobiológicos é crucial para garantir o sucesso dos programas de vacinação e promover a saúde pública em escala global. Aqui estão alguns postos-chave: 1. Eficácia da Vacina: A maioria dos imunobiológicos, como vacinas e soros, contém componentes biológicos sensíveis que podem se deteriorar se não forem armazenados corretamente. A temperatura inadequada pode comprometer a integridade dos componentes ativos da vacina, reduzindo sua eficácia na indução de imunidade. 2. Segurança do Paciente: Uma conservação inadequada pode resultar em produtos contaminados ou inativados, o que pode representar riscos à saúde do paciente. Por exemplo, se uma vacina for armazenada em temperatura inadequada e perder sua eficácia, os pacientes podem ficar suscetíveis a doenças que a vacina deveria proteger. 3. Conformidade Regulatória: Em muitos países, há regulamentos rigorosos que governam o armazenamento e transporte de imunobiológicos. Manter a conformidade com esses regulamentos é essencial para garantir que os produtos atendam aos padrões de qualidade e segurança estabelecidos pelas autoridades reguladoras. 4. Economia de Recursos: A conservação adequada dos imunobiológicos pode ajudar a evitar o desperdício de recursos, como doses de vacina que precisam ser descartadas devido a condições inadequadas de armazenamento. Isso é especialmente importante em regiões onde os recursos são limitados e cada dose de vacina é valiosa. 5. Confiança do Público: A confiança do público na eficácia e segurança das vacinas é crucial para o sucesso dos programas de imunização. Manter altos padrões de conservação e garantir a eficácia dos imunobiológicos contribui para a confiança do público na saúde pública e nas intervenções de vacinação. 6. Integridade dos Componentes Biológicos: Os imunobiológicos frequentemente contêm organismos vivos atenuados, proteínas ou toxinas específicas que desencadeiam uma resposta imunológica no corpo. Esses componentes são delicados e podem ser facilmente danificados por variações de temperatura, luz ou exposição a condições inadequadas de armazenamento. Portanto, manter os imunobiológicos dentro das condições especificadas de temperatura e armazenamento é crucial para preservar a integridade desses componentes biológicos. 7. Estabilidade da Vacina: As vacinas são projetadas para permanecerem estáveis durante um certo período de tempo, desde a fabricação até a administração. Qualquer desvio das condições ideais de armazenamento pode comprometer a estabilidade da vacina e reduzir sua eficácia. Por exemplo, o congelamento de uma vacina que não deve ser congelada ou a exposição a temperaturas acima do recomendado podem causar danos irreversíveis aos componentes da vacina. 8. Prevenção de Reações Adversas: Quando os imunobiológicos são armazenados de forma inadequada, existe o risco de que seus componentes se deteriorem e causem reações adversas nos pacientes. Por exemplo, a degradação de proteínas ou toxinas presentes em uma vacina pode resultar em efeitos colaterais indesejados ou até mesmo em falhas na indução da imunidade esperada. 9. Garantia da Eficácia da Imunização em Programas de Vacinação em Massa: Em programas de vacinação em massa, como campanhas de erradicação de doenças ou programas de vacinação infantil, a conservação adequada dos imunobiológicos é essencial para garantir que todas as doses administradas sejam eficazes. A falha na manutenção adequada dos imunobiológicos pode comprometer a eficácia do programa e colocar em risco a saúde pública. A conservação, manutenção e temperatura dos imunobiológicos são elementos essenciais para garantir a eficácia e segurança das intervenções de imunização. Ao longo das últimas décadas, os avanços na ciência e na tecnologia têm possibilitado o desenvolvimento de vacinas e outros produtos biológicos cada vez mais sofisticados e eficazes. No entanto, para que esses avanços se traduzam em impacto positivo na saúde pública, é crucial que esses produtos sejam armazenados e manuseados de forma adequada em todas as etapas, desde a produção até a administração. A conscientização sobre a importância da conservação dos imunobiológicos deve se estender a todos os níveis da sociedade, desde os profissionais de saúde responsáveis pelo armazenamento e administração desses produtos até os formuladores de políticas que estabelecem regulamentações e diretrizes. Somente com um compromisso contínuo com a qualidade e integridade desses produtos podemos garantir que os benefícios da imunização sejam maximizados e que as doenças preveníveis por vacinação continuem a ser controladas e erradicadas. Portanto, a conservação, manutenção e temperatura adequadas dos imunobiológicos não são apenas questões técnicas, mas sim fundamentais para a saúde e bem-estar de comunidades inteiras. Ao reconhecer e valorizar a importância desses aspectos, estamos investindo não apenas na proteção contra doenças infecciosas, mas também na construção de um futuro mais saudável e resiliente para todos. PRAZO DE UTILIZAÇÃO DAS VACINAS APÓS ABERTURA DOS FRASCOS, SEGUNDO VACINA E LABORATÓRIO PRODUTOR Vacinas Rotina VACINA LABORATÓRIO VALIDADE APÓS ABERTURA DO FRASCO BCG FUNDAÇÃO ATAULPHO DE PAIVA (FAP) 6 HORAS SERUM INSTITUTE OF INDIA 6 HORAS COVID-19 BUTANTAN 10 DOSES 08 HORAS PFIZER ADULTO 06 DOSES 06 HORAS PFIZER PEDIÁTRICA 10 DOSES (MAIOR DE CINCO ANOS/ TAMPA LARANJA) 12 HORAS PFIZER PEDIÁTRICA 10 DOSES (MENOR DE 5 ANOS/ TAMPA VINHO) 12 HORAS PFIZER BIVALENTE 06 DOSES 12 HORAS DTP BUTANTAN 15 DIAS SERUM INSTITUTE OF INDIA 28 DIAS BIOFARMA 4 SEMANAS BIOLOGICAL 28 DIAS dTpa GSK / BUTANTAN USO IMEDIATO DUPLA ADULTO (dT) BUTANTAN 15 DIAS SERUM / INTERVAX / BIOLOGICAL / BIOFARMA 04 SEMANAS DUPLA VIRAL SERUM INSTITUTE OF INDIA 06 HORAS FEBRE AMARELA (5 e 10d) FIOCRUZ (BIO-MANGUINHOS) 06 HORAS HEPATITE A MSD / BUTANTAN USO IMEDIATO HEPATITE B BUTANTAN 15 DIAS BUTANTAN/LG 10 DIAS SERUM INSTITUTE OF INDIA 28 DIAS HPV MSD / BUTANTAN USO IMEDIATO INFLUENZA BUTANTAN 07 DIAS MENINGOCÓCICA ACWY GSK / SANOFI / PFIZER USO IMEDIATO MENINGOCÓCICA C FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS (FUNED) USO IMEDIATO PENTAVALENTE NOVARTIS / SERUM / PANACEA BIOTEC USO IMEDIATO BIOLOGICAL 28 DIAS PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE FIOCRUZ (BIO-MANGUINHOS) USO IMEDIATO FIOCRUZ 4 DOSES 28 DIAS PNEUMOCÓCICA 23 VALENTE MSD USO IMEDIATO POLIOMIELITE ATENUADA (VOP) SERUM INSTITUTE OF INDIA 20 DOSES 28 DIAS FIOCRUZ (BIO-MANGUINHOS) 25 DOSES 5 DIAS POLIOMIELITE INATIVADA (VIP) FIOCRUZ (BIO-MANGUINHOS) 28 DIAS RAIVA (CÉLULA VERO) BUTANTAN USO IMEDIATO (ou até 6 horas) BUTANTAN (SANOFI PASTEUR) ROTAVÍRUS FIOCRUZ (BIO-MANGUINHOS) USO IMEDIATO TETRA VIRAL (SRCV) GSK USO IMEDIATO FIOCRUZ USO IMEDIATO (ou até 08 horas) TRÍPLICE VIRAL (SRC) FIOCRUZ (BIO-MANGUINHOS) 08 HORAS SERUM INSTITUTE OF INDIA 06 HORAS MSD 08 HORAS VARICELA GREEN CROSS / GSK / FIOCRUZ / MSD USO IMEDIATO PRAZO DE UTILIZAÇÃO DAS VACINAS APÓS ABERTURA DOS FRASCOS, SEGUNDO VACINA E LABORATÓRIO PRODUTOR Vacinas CRIE VACINA LABORATÓRIO VALIDADE APÓS ABERTURA DO FRASCO DT SERUM / INTERVAX 04 SEMANAS DTPa SANOFI PASTEUR USO IMEDIATO HEPATITE A GSK / MSD USO IMEDIATO HEXAVALENTE ACELULAR SANOFI PASTEUR USO IMEDIATO Hib FIOCRUZ (05 doses) 05 DIAS FIOCRUZ (monodose) / HEBER BIOTEC USO IMEDIATO SERUM 06 HORAS PENTAVALENTE ACELULAR SANOFI PASTEURUSO IMEDIATO PNEUMOCÓCICA 13 PFIZER USO IMEDIATO VARICELA GREEN CROSS / GSK / MSD USO IMEDIATO Calendário Nacional de Vacinação da Criança VACINA INDICAÇÃO CONTRAINDICAÇÃO NÚMERO DE DOSES LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO APRAZAMENTO ESQUEMA BÁSICO REFORÇO RECOMENDADO MÍNIMO BCG Formas graves de tuberculose (meníngea e miliar) Embora não apresentem contraindicações absolutas, recomenda- se adiar a vacinação com BCG em recém-nascidos com peso inferior a 2.000g Dose única — ID – músculo deltoide — — Hepatite B (HB- recombinante) Hepatite B A ocorrência, muito rara, de reação anafilática sistêmica seguindo-se à aplicação de dose anterior. Dose ao nascer — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide — — Poliomielite 1, 2 e 3 (VIP - inativada) Poliomielite Reação grave a dose anterior de VIP ou anafilaxia a algum componente da vacina. 3 doses 2 reforços com a vacina VOP IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias Poliomielite 1 e 3 (VOPb - atenuada) Poliomielite Imunodeficiência congênita ou adquirida, Reação anafilática em dose anterior; Hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina. - 2 doses de reforço Oral — 1º reforço: 6 meses após 3ª dose da VIP 2º reforço: 6 meses após 1º reforço Rotavírus humano G1P [8] (ROTA) Diarreia por Rotavírus Adiar a vacinação: Quadro febril agudo moderado a grave, diarreia/vômitos graves. 2 doses — Oral 60 dias 30 dias (DTP/HB/Hib) (Penta) Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae B e Hepatite B Choque anafilático provocado por aplicação das vacinas Penta, DTP, DT, dT, DTPa, dTpa, Penta acelular ou Hexa acelular, encefalopatia. 3 doses 2 reforços com a vacina DTP IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias Pneumocócica 10 - valente (VPC 10 - conjugada) Pneumonias, Meningites, Otites, Sinusites pelos sorotipos que compõem a vacina crianças abaixo de 2 anos de idade, uma vez que esta faixa etária pode não apresentar resposta adequada aos antígenos 2 doses Reforço IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias entre a 1ª dose e 2ª dose 60 dias entre a 2ª dose e o reforço Meningocócica C (conjugada) Meningite meningocócica tipo C Pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da vacina. 2 doses Reforço IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias entre a 1ª dose e 2ª dose 60 dias entre a 2ª dose e o reforço Vacina COVID- 19* Formas graves e óbitos por covid19, causada pelo SARS-CoV-2 imunocomprometidas, incluindo aquelas em uso de terapia imunossupressora, podem ter uma menor resposta imune a estas vacinas. 3 doses — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 4 semanas após 1ª dose 8 semanas após 2ª dose 4 semanas após 1ª dose 8 semanas após 2ª dose Febre Amarela (VFA - atenuada) Febre Amarela Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão; Pessoas com imunodepressão; doença neurológica Uma dose Reforço SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa. — 30 dias Sarampo, caxumba, Sarampo, Caxumba e Rubéola Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, 2 doses — SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face — 30 dias rubéola (SCR - atenuada) (Tríplice viral) história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente. anterior e externa da coxa Sarampo, caxumba, rubéola e varicela (SCRV – atenuada) (Tetraviral) Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela para pacientes com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da vacina (em caso de alergia ao ovo, consulte a seção Advertências). Uma dose (2ª dose do tríplice viral e 1ª de varicela) — SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa — — Hepatite A (HA - inativada) Hepatite A Apenas quando houver história de reação anafilática a algum dos componentes da vacina. Uma dose — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide — — Difteria, Tétano e Pertussis (DTP) Difteria, Tétano e Coqueluche após a aplicação anterior da vacina, apresentaram choque anafilático e/ou encefalopatia nos primeiros 7 dias após o uso 3 doses (Considerar doses anteriores) 2 reforços IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 1º reforço: 9 meses após 3ª dose 2º reforço: 3 anos após 1º reforço 1º reforço: 6 meses após 3ª dose 2º reforço: 6 meses após 1º reforço Difteria e Tétano (dT) Difteria e Tétano Reação anafilática anterior às vacinas Penta de células inteiras (DTP + Hib + HB), DTP, DTPa, Penta acelular (DTPa + Hib + VIP) e Hexa acelular (DTPa + Hib + HB + VIP) e à dose anterior de DT 3 doses (Considerar doses anteriores com penta e DTP) A cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (HPV4 - recombinante) ** Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Hipersensibilidade a algum componente da vacina.; Gestação 2 doses - IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 2ª dose: 6 meses após 1ª dose 2ª dose: 6 meses após 1ª dose Pneumocócica 23-valente (VPP 23 - (polissacarídica) Meningites bacterianas, Pneumonias, Sinusite e outros. crianças abaixo de 2 anos de idade, uma vez que esta faixa etária pode não apresentar resposta adequada aos antígenos 2 doses Uma dose a depender da situação vacinal anterior com a PCV 10 IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 5 anos 3 anos Varicela (VZ – atenuada) Varicela (Catapora) Pacientes imunodeprimidos, exceto nos casos previstos nas indicações, Adm recente de sangue, plasma ou imunoglobulina Uma dose (Corresponde a 2ª dose da varicela) SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa — 30 dias * A vacina Covid-19 está recomendada no Calendário Nacional da Criança com esquema de 03 doses (aos 06, 07 e 09 meses de idade). Caso não tenha iniciado e/ou completado o esquema primário até os 09 meses de idade, a vacina poderá ser administrada até 04 anos 11 meses e 29 dias, conforme histórico vacinal, respeitando os intervalos mínimos recomendados (04 semanas entre a 1ª e 2ª dose; e 08 semanas entre a 2ª e 3ª dose). ** Em caso de violência sexual, indivíduos (homens e mulheres), na faixa etária de 9 a 45 anos de idade, previamente vacinados (esquema completo) com a HPV4, não necessitarão de doses suplementares. Aqueles com esquema incompleto ou não iniciado, deverão receber as doses necessárias para completar o esquema vacinal recomendado para este grupo (03 doses, sendo a 2ª dose, 2 meses após a 1ª; e a 3ª dose, 6 meses após a 1ª dose). OBS: As recomendações de uso dos imunobiológicos especiais para pessoas portadoras de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais de morbidades ou exposição a situações de risco, independentemente da idade, encontram-se dispostas no Manual do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6 ª edição – MS, 2023, disponível em https://www.gov.br/saude/pt- br/vacinacao/grupos-especiais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiaishttps://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE VACINA INDICAÇÃO CONTRAINDICAÇÃO NÚMERO DE DOSES LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO APRAZAMENTO ESQUEMA BÁSICO REFORÇO RECOMENDADO MÍNIMO Hepatite B (HB – recombinante) Hepatite B A ocorrência, muito rara, de reação anafilática sistêmica seguindo-se à aplicação de dose anterior. Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com situação vacinal — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 2ª dose: 1ª após 1ª dose, 3ª dose: 6 meses após 1ª dose. 2ª dose: 1 mês após 1ª dose, 3ª dose: 4 meses após 1ª dose. Difteria e tétano (dT) Difteria e Tétano Reação anafilática anterior às vacinas Penta de células inteiras (DTP + Hib + HB), DTP, DTPa, Penta acelular (DTPa + Hib + VIP) e Hexa acelular (DTPa + Hib + HB + VIP) e à dose anterior de DT Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com situação vacinal A cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias Febre Amarela (VFA – atenuada) Febre Amarela Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão; Pessoas com imunodepressão; doença neurológica Dose única Reforço caso a pessoa tenha recebido uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade. SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa. — — Sarampo, Caxumba, rubéola (SCR – atenuada) (Tríplice Viral) Sarampo, Caxumba e Rubéola Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente. Iniciar ou completar 2 doses, de acordo com a situação vacinal — SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa — 30 dias Papiloma Virus Humano 6, 11, 16 e 18 (HPV4 – recombinante) * Papiloma vírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Hipersensibilidade a algum componente da vacina; Gestação Iniciar ou completar 2 doses, de acordo com a situação vacinal — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 2ª dose: 6 meses após 1ª dose 2ª dose: 6 meses após 1ª dose Pneumocócica 23-valente (VPP 23 – (Polissacarídica) Meningite bacterianas, Pneumonias, Sinusites e outros Reação anterior de hipersensibilidade imediata (anafilaxia) à vacina. Uma dose Uma dose a depender da situação vacinal anterior com a PCV 10 IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 5 anos 3 anos Meningocócica ACWY (MenACWY – conjugada) Meningite meningocócica sorogrupos A C, W e Y Pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da vacina. Uma dose — SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa. — — * A vacina HPV4 – recombinante está indicada, no SUS, para crianças e adolescentes, na faixa etária de 09 a 14 anos. Caso o esquema vacinal recomendado não tenha sido iniciado e/ou completado até 10 anos, o mesmo deverá ser realizado no período de 11 a 14 anos 11 meses e 29 dias. Em caso de violência sexual, indivíduos (homens e mulheres), na faixa etária de 9 a 45 anos de idade, previamente vacinados (esquema completo) com a HPV4, não necessitarão de doses suplementares. Aqueles com esquema incompleto, deverão receber as doses necessárias para completar o esquema vacinal recomendado para este grupo (03 doses, sendo a 2ª dose, 2 meses após a 1ª; e a 3ª dose, 6 meses após a 1ª dose). OBS: As recomendações de uso dos imunobiológicos especiais para pessoas portadoras de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais de morbidades ou exposição a situações de risco, independentemente da idade, encontram-se dispostas no Manual do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6 ª edição – MS, 2023, disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/grupos-especiais Calendário Nacional de Vacinação do Adulto e Idoso VACINA INDICAÇÃO CONTRAINDICAÇÃO NÚMERO DE DOSES LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO APRAZAMENTO ESQUEMA BÁSICO REFORÇO RECOMENDADO MÍNIMO Hepatite B (HB – recombinante) Hepatite B A ocorrência, muito rara, de reação anafilática sistêmica seguindo-se à aplicação de dose anterior. Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com o histórico vacinal — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 2ª dose: 1 mês após 1ª dose; 3ª dose: 6 meses após 1ª dose. 2ª dose: 1 mês após 1ª dose; 3ª dose: 4 meses após 1ª dose Difteria e tétano (dT) Difteria e Tétano Reação anafilática anterior às vacinas Penta de células inteiras (DTP + Hib + HB), DTP, DTPa, Penta acelular (DTPa + Hib + VIP) e Hexa acelular (DTPa + Hib + HB + VIP) e à dose anterior de DT Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com o histórico vacinal A cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias Febre Amarela (VFA – atenuada) Febre Amarela Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão; Pessoas com imunodepressão; doença neurológica Dose única Reforço caso a pessoa tenha recebido uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade. SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa. — — Sarampo, Caxumba, rubéola (SCR – atenuada) (Tríplice Viral) Sarampo, Caxumba e Rubéola Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente. 2 doses: 20 a 29 anos; 1 dose: 30 a 59 anos (verificar situação vacinal anterior) — SC – Músculo deltoide, Face superior externa do braço, face anterior e externa da coxa — 30 dias (se duas doses) Papiloma Virus Humano 6, 11, 16 e 18 (HPV4 – recombinante) * Papiloma vírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Hipersensibilidade a algum componente da vacina; Gestação 3 doses para vítimas de violência sexual (homens e mulheres) — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 2ª dose: 2 meses após 1ª dose; 3ª dose: 6 meses após 1ª dose 2ª dose: 2 meses após 1ª dose; 3ª dose: 6 meses após 1ª dose Difteria, Tétano, Pertussis (dTpa – acelular)** Difteria, Tétano e Coqueluche após a aplicação anterior da vacina, apresentaram choque anafilático e/ou encefalopatia nos primeiros 7 dias após o uso Uma dose Uma dose a cada 10 anos IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 10 anos 5 anos em caso de ferimentos graves * Em caso de violência sexual, indivíduos (homens e mulheres), na faixa etária de 9 a 45 anos de idade, previamente vacinados (esquema completo) com a HPV4, não necessitarão de doses suplementares. Aqueles com esquema incompleto, deverão receber as doses necessárias para completar o esquema vacinal recomendado para este grupo (03 doses, sendo a 2ª dose, 2 meses após a 1ª; e a 3ª dose, 6 meses após a 1ª dose). ** A Vacina dTpa está recomendada para profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde (que atuam em maternidades e em unidades de internaçãoneonatal (UTI/UCI convencional e UCI Canguru), atendendo recém-nascidos). OBS: As recomendações de uso dos imunobiológicos especiais para pessoas portadoras de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais de morbidades ou exposição a situações de risco, independentemente da idade, encontram-se dispostas no Manual do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6 ª edição – MS, 2023, disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/gruposespeciais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/gruposespeciais Calendário Nacional de Vacinação da Gestante VACINA INDICAÇÃO CONTRAINDICAÇÃO NÚMERO DE DOSES LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO APRAZAMENTO ESQUEMA BÁSICO REFORÇO RECOMENDADO MÍNIMO Hepatite B (HB – recombinante) Hepatite B A ocorrência, muito rara, de reação anafilática sistêmica seguindo-se à aplicação de dose anterior. Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com o histórico vacinal — IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 2ª dose: 1 mês após 1ª dose; 3ª dose: 6 meses após 1ª dose. 2ª dose: 1 mês após 1ª dose; 3ª dose: 4 meses após 1ª dose Difteria e tétano (dT) Difteria e Tétano Reação anafilática anterior às vacinas Penta de células inteiras (DTP + Hib + HB), DTP, DTPa, Penta acelular (DTPa + Hib + VIP) e Hexa acelular (DTPa + Hib + HB + VIP) e à dose anterior de DT Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com o histórico vacinal A cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 60 dias 30 dias Difteria, Tétano, Pertussis (dTpa – acelular)** Difteria, Tétano e Coqueluche após a aplicação anterior da vacina, apresentaram choque anafilático e/ou encefalopatia nos primeiros 7 dias após o uso Uma dose Uma dose a cada 10 anos IM – Vasto Lateral Coxa, músculo deltoide 10 anos 5 anos em caso de ferimentos graves * Em caso de violência sexual, indivíduos (homens e mulheres), na faixa etária de 9 a 45 anos de idade, previamente vacinados (esquema completo) com a HPV4, não necessitarão de doses suplementares. Aqueles com esquema incompleto, deverão receber as doses necessárias para completar o esquema vacinal recomendado para este grupo (03 doses, sendo a 2ª dose, 2 meses após a 1ª; e a 3ª dose, 6 meses após a 1ª dose). ** A Vacina dTpa está recomendada para profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI Canguru), atendendo recém-nascidos). OBS: As recomendações de uso dos imunobiológicos especiais para pessoas portadoras de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais de morbidades ou exposição a situações de risco, independentemente da idade, encontram-se dispostas no Manual do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6 ª edição – MS, 2023, disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/gruposespeciais https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/gruposespeciais ATIVIDADES BÁSICAS QUE SÃO DESENVOLVIDAS NA UBS A Unidade Básica de Saúde (UBS) é responsável por fornecer uma variedade de serviços básicos de saúde à comunidade local. Algumas das atividades básicas desenvolvidas em uma UBS incluem: 1. Atendimento médico básico: Os médicos da UBS oferecem atendimento médico primário para tratar uma variedade de condições de saúde comuns, como resfriados, gripes, infecções, dores musculares e articulares, entre outros. Eles também estão envolvidos na realização de exames físicos de rotina, como aferição da pressão arterial, exames de ouvido, nariz e garganta, além de avaliação do estado geral de saúde. 2. Atenção primária: A atenção primária é a porta de entrada do sistema de saúde, onde os pacientes recebem cuidados preventivos, como vacinações, rastreamento de doenças, aconselhamento sobre estilos de vida saudáveis, gerenciamento de doenças crônicas e educação em saúde. Essa abordagem visa não apenas tratar doenças, mas também prevenir sua ocorrência, promovendo a saúde e o bem-estar. 3. Atendimento de enfermagem: Enfermeiros e enfermeiras desempenham um papel crucial na UBS, oferecendo uma variedade de serviços, como administração de vacinas, realização de curativos, coleta de amostras para exames laboratoriais, monitoramento de sinais vitais, aconselhamento sobre medicamentos e educação sobre saúde. Eles também podem desempenhar um papel importante na coordenação do cuidado e no acompanhamento de pacientes com condições crônicas. 4. Saúde da família e da comunidade: A UBS trabalha para promover a saúde não apenas dos indivíduos, mas também das famílias e comunidades em que estão inseridas. Isso pode incluir programas de planejamento familiar, cuidados pré-natais e pós-natais, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, educação sobre nutrição e prevenção de doenças, além de campanhas de conscientização sobre temas relevantes para a saúde da comunidade. 5. Atendimento odontológico básico: Algumas UBS oferecem serviços odontológicos básicos, como exames dentários de rotina, limpeza, aplicação de flúor e extração de dentes. O objetivo é promover a saúde bucal e prevenir doenças dentárias, contribuindo para o bem-estar geral dos pacientes. 6. Monitoramento de condições crônicas: Pacientes com condições crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas e respiratórias, recebem acompanhamento regular na UBS. Isso inclui monitoramento dos sintomas, controle da medicação, orientação sobre mudanças no estilo de vida e encaminhamento para especialistas quando necessário, visando manter essas condições sob controle e evitar complicações. 7. Encaminhamentos para serviços especializados: Quando necessário, os pacientes são encaminhados para serviços de saúde especializados, como hospitais, clínicas especializadas, centros de diagnóstico por imagem, entre outros. Esses encaminhamentos são feitos com base na gravidade da condição, necessidade de tratamento especializado ou realização de procedimentos específicos que não podem ser realizados na UBS. 8. Atenção à saúde mental: A UBS pode oferecer serviços básicos de saúde mental, incluindo aconselhamento psicológico, triagem de problemas de saúde mental, encaminhamento para serviços especializados em saúde mental e apoio emocional. Isso é importante para garantir que as necessidades de saúde mental dos pacientes sejam abordadas de maneira adequada e integrada aos cuidados de saúde primários. Essas são apenas algumas das atividades básicas desenvolvidas em uma Unidade Básica de Saúde, que tem como objetivo principal fornecer cuidados acessíveis e abrangentes à comunidade local, essas atividades trabalham em conjunto para garantir que a UBS cumpra seu papel fundamental na promoção da saúde, prevenção de doenças e prestação de cuidados acessíveis e abrangentes à comunidade local. CONCLUSÃO Neste trabalho, exploramos aspectos essenciais relacionados à administração de vacinas em Unidades Básicas de Saúde (UBS), com foco na conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Rede de Frios do Ministério da Saúde. A conservação adequada, manutenção da cadeia de frio e controle rigoroso da temperatura são fundamentais para garantir a eficácia e segurança dos imunobiológicos, protegendo a saúde da população e maximizando os benefícios dos programas de imunização. Além disso, discutimos a importância de utilizar as doses de vacinas dentro do prazo de validade recomendado após a abertura dos frascos, evitando desperdícios e assegurando a qualidade dos medicamentos administrados. Apresentamos também um esquema vacinal do calendário básico, detalhando avia de administração, doses, aprazamentos, indicações e contraindicações de cada vacina, fornecendo informações valiosas para profissionais de saúde e pacientes. Por fim, ressaltamos a importância das UBS na promoção da saúde e no fornecimento de cuidados essenciais à comunidade, destacando as atividades básicas desenvolvidas nessas unidades, que incluem a administração de vacinas, entre outros serviços essenciais de saúde. Em conjunto, esses aspectos contribuem para garantir a eficácia dos programas de imunização, protegendo indivíduos contra doenças evitáveis e fortalecendo os sistemas de saúde em todo o país. Ao seguir as diretrizes e melhores práticas estabelecidas, podemos continuar avançando na proteção da saúde pública e na promoção do bem-estar da população. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario https://saude.es.gov.br/programa-estadual-de-imunizacoes-e- imunopreveniveis https://www.cevs.rs.gov.br/materiais-complementares-5888cd96241f2 file:///C:/Users/GTEC_02/Downloads/manual-dos-centros-de-referencia- para-imunobiologicos-especiais-6a-edicao-2023%20(1).pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/manuais file:///C:/Users/GTEC_02/Downloads/instrucao-normativa-calendario- nacional-de-vacinacao-2024.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario https://saude.es.gov.br/programa-estadual-de-imunizacoes-e-imunopreveniveis https://saude.es.gov.br/programa-estadual-de-imunizacoes-e-imunopreveniveis https://www.cevs.rs.gov.br/materiais-complementares-5888cd96241f2 file:///C:/Users/GTEC_02/Downloads/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais-6a-edicao-2023%20(1).pdf file:///C:/Users/GTEC_02/Downloads/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais-6a-edicao-2023%20(1).pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/manuais file:///C:/Users/GTEC_02/Downloads/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2024.pdf file:///C:/Users/GTEC_02/Downloads/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2024.pdf
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