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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA-APOLITECNICA Instituto Superior de Humanidade Ciência e Tecnologias
Curso: Psicologia Clinica e de Aconselhamento
 Tema: Uso do preservativo no combate contra o HIV/SIDA
 Cadeira: Género e HIV/SIDA
1ºAno
Quelimane
2021
Descentes:
Amina António Juma
 Carmila Edmara Velez Gaspar Dulce Afonso de Emílio Colaço Firosa Emília Candrinho
Nicole Ivanilda Candido Rui
Curso: Psicologia Clinica e de Aconselhamento Tema: Uso do preservativo no combate contra o HIV/SIDA
Cadeira: Psicologia Social
O trabalho é de carácter avaliativo a ser entregue na cadeira de Género e HIV/SIDA a Docente:
 Bélgica Leyvaa Harrison
Quelimane
2021
Índice
Introdução	3
Objectivos	3
Metodologia	3
USO DO PRESERVATIVO NO COMBATE CONTRA O HIV/SIDA	4
O QUE É HIV/SIDA?	4
Como se transmite o HIV/SIDA	4
Sintomas do HIV/SIDA	4
Onde Tratar o HIV/SIDA?	6
Como curar o HIV/SIDA?	6
Como prevenir o HIV/SIDA?	6
Uso do preservativo	7
O que é o preservativo e como funciona?	7
História do preservativo	7
Preservativos nos tempos antigos	7
Preservativo Feminino e Masculino	9
Qual o nível de eficácia?	10
Preservativo masculino (externo)	10
Fatos e cuidados com o preservativo	12
Conclusão	14
Referencias Bibliográficas	15
Introdução 
HIV (Human immunodeficiency virus), é uma doença essa que vem dizimando vidas humanas no nosso dia-a-dia. Tal doença que não tem cura até ao momento, muitos estudiosos tentaram procurar soluções para a tal doença que vem causando luto nas famílias do país e do mundo em geral. Muitas activistas dia e noite tentam expandir as informações sobre a doença de forma a reduzir o índice de infecção, visto que não tem formas de como acabar com essa doença, mas tem como evitar usando o preservativo. Desta forma, o presente trabalho abordará primeiramente o HIV/SIDA, discorrendo sobre a doença, transmissão, tratamento e prevenção. Posteriormente, buscar-se-á analisar a forma de evitar a transmissão usando o preservativo.
Objectivos
Objectivo Geral:
· Conhecer a importância do uso do preservativo no combate ao HIV/DAS.
Objectivo Especifico:
· Identificar as principais causas da transmissão do HIV/SIDA;
· Explicar os métodos no uso do preservativo para o combate contra o HIV/SIDA;
· Descrever sobre o uso de prevenção do HIV/SIDA
Metodologia 
Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se a pesquisa dos manuais e internet para a busca dos conteúdos do mesmo.
USO DO PRESERVATIVO NO COMBATE CONTRA O HIV/SIDA
O uso do preservativo é essencial na prevenção de DST's, como o HIV/SIDA, o HPV e diversas outras. Porém, para garantir a eficácia do método contraceptivo de barreira é preciso utilizá-lo correctamente. Ter dúvidas em relação à forma correta de colocar o preservativo é bastante comum, especialmente no início da vida sexual (Silva;2010).
O QUE É O HIV/SIDA?
O HIV é o vírus que causa a SIDA, ataca o sistema imunológico (a defesa do corpo contra as doenças). SIDA e o nome dado ao grupo de doenças nas pessoas com HIV positivo, estas doenças surgem quando o sistema de defesa do corpo já não podem lutar contra a infecção por causa da imunidade diminuída (Hinrichsen;2021).
Como se transmite o HIV/SIDA
O HIV é transmitido quando um fluído contaminado entra em contacto com alguma área do corpo de outra pessoa que esteja vulnerável a invasões externas, como feridas ou mucosas (Silva;2010).
· Relação sexual desprotegida com alguém contaminado.
· Receber uma transfusão sanguínea de sangue contaminado.
· Incidentes com agulhas infectadas.
· Partilhar agulhas para administração de drogas intravenosas.
· Transmissão da mãe para o feto na gravidez
Sintomas do HIV/SIDA
O término da infecção aguda costuma coincidir com a positivação da sorologia anti-HIV, ou seja, os exames de sangue para a pesquisa do HIV passam a ficar positivos. O HIV ataca e destrói as células de defesa chamadas linfócitos CD4. A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou AIDS) é um quadro de imunossupressão causado por níveis baixos de linfócitos CD4, o que favorece o surgimento de infecções oportunistas.
Chamamos de infecções oportunistas aquelas que se aproveitam da queda no nosso sistema imunológico para nos atacar. Infecções oportunistas existem não só na SIDA, mas também em pacientes transplantados, em quimioterapia, com câncer, ou qualquer outra condição que leve à imunossupressão.
Para se estabelecer o diagnóstico de SIDA é preciso estar infectado pelo HIV e:
1. ter uma contagem de linfócitos CD4 menor que 200 células/mm3; 
2. ou apresentar uma das doenças definidoras de SIDA, que são:
· Candidíase pulmonar ou traqueal.
· Candidíase de esôfago.
· Câncer de colo uterino invasivo.
· Coccidioidomicose disseminada (infecção fúngica).
· Criptococose extrapulmonar (infecção fúngica).
· Criptosporíase intestinal (doença parasitária).
· Citomegalovírus (doença viral).
· Encefalopatia do HIV (lesão cerebral pelo HIV).
· Herpes simples crônica (mais de um mês de duração) ou disseminada.
· Histoplasmose disseminada (infecção fúngica).
· Isosporíase intestinal crônica (doença parasitária).
· Sarcoma de Kaposi (neoplasia típica da AIDS).
· Linfoma de Burkitt.
· Linfoma do sistema nervoso central.
· Infecção disseminada por Mycobacterium avium complex (infecção bacteriana).
· Tuberculose disseminada.
· Pneumonia pelo fungo Pneumocystis carinii (também chamado Pneumocystis jirovecii).
· Pneumonia recorrente.
· Leucoencefalopatia multifocal recorrente (doença viral que ataca o cérebro).
· Sepse pela bactéria salmonela.
· Toxoplasmose cerebral.
· Síndrome consumptiva do HIV (emagrecimento do HIV).
Qualquer paciente que apresente uma das doenças acima provavelmente possui alguma deficiência imunológica, pois são problemas de saúde que não costumam surgir em indivíduos com sistema imune perfeito. As doenças listadas acima são típicas de pacientes com imunossupressão, não necessariamente por SIDA. Sua presença, porém, indica obrigatoriamente a investigação do HIV, caso não haja uma causa óbvia para a imunossupressão, como por exemplo, uso de drogas imunossupressoras ou quimioterapia.
Quanto tempo depois o HIV manifesta-se no corpo humano?
Não existe um tempo determinado para uma pessoa apresentar os sintomas do HIV depende da resposta imunológica individual.
Como tratar o HIV/SIDA?
O tratamento consiste na toma de medicamentos anti-retrovirais com o objectivo de travar a replicação do vírus e recuperar de forma significativa o sistema imunitário das pessoas infectadas, permitindo que vivam durante mais anos e com qualidade
Onde Tratar o HIV/SIDA?
Podemos tratar o HIV/SIDA na unidade sanitaria mais próxima, porem no tempo em que estamos com a situacao actual (covid19) para evitar aglomerado de pessoas, o MISAU adotou o método de dispensa ou fluxo rapido dos medicamentos, isto e, o paciente levanta os medicamentos de 3 em 3 meses.
Como curar o HIV/SIDA?
HIV ainda não tem cura, não existem vacinas disponiveis e ainda mata. Na verdade, quem leva ao óbito não é o HIV, mas sim as infecções oportunistas e neoplasias secundárias à imunossupressão. Por isso é importante tomar o coquetel antirretroviral corretamente para impedir a multiplicação do vírus e a destruição dos linfócitos CD4.
Uma mulher com HIV/SIDA pode engravidar?
Sim a mulher com HIV pode engravidar, mas existe o risco de infeção do HIV para o bebé durante a gestação, durante o parto ou na amamentação.
Como prevenir o HIV/SIDA?
 O HIV/SIDA tem varias formas ou maneiras de previnir como: 
· Evitar a partilha de objectos pessoais Como: lamina,agulha, e seringas
· Não entar em conytacto directo com feridas ou liquidos corporais 
· Usar preservativo sempre que tiver relacoes sexuais
Uso do preservativo
Engana-se quem pensa que o uso de preservativo serve apenas como método de barreira para evitar uma gravidez indesejada. Na verdade, essa acaba sendo uma função secundáriado preservstivo: o seu principal atributo é evitar o contágio com doenças sexualmente transmissíveis.
O que é o preservativo e como funciona?
Os preservativos são bolsas pequenas e finas que cobrem o pênis durante o sexo e coletam o sêmen (esperma).  Os preservativos evitam a gravidez ao impedir que os espermatozóides entrem na vagina , de modo que os espermatozóides não se encontram com um óvulo 
 A maioria dos preservativos também ajudam a prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
História do preservativo
O uso popular de preservativos tem aumentado e diminuído ao longo da história, dependendo das atitudes políticas e culturais da época. Nossa compreensão de doenças e infecções desempenhou um grande papel, assim como os desenvolvimentos em materiais e confecção (Ronnie;2013).
Preservativos nos tempos antigos
Desbravador que era, o rei Minos de Creta usava uma bainha de bexiga de cabra durante a relação sexual para proteger sua esposa de seu sêmen, que se dizia estar cheio de “serpentes e escorpiões”. Isso foi por volta de 3.000 a.C. Enquanto isso, na Ásia, a documentação inicial mostra o uso limitado de preservativos para a glande (preservativos que cobrem apenas a cabeça do pênis) antes do século 15 na China e no Japão. Na China, eles podem ter sido feitos de papel de seda envolvido em óleo, ou intestino de cordeiro, mas no Japão, eles eram feitos de casco de tartaruga ou chifre de animal. 
Alguns milhares de anos depois, as coisas começaram a melhorar graças aos egípcios, que usavam bainhas de linho tingidas em cores diferentes para distinguir entre as classes de pessoas, bem como para se proteger contra a bilharzia, que é uma doença infecciosa causada por parasitas. Os antigos romanos não usavam apenas linho ou intestinos de animais, mas ocasionalmente os músculos de seus combatentes mortos como preservativos. Os preservativos tornaram-se mais conhecidos ao longo do século XVIII. Apesar de muita oposição (como pedidos ao Parlamento do Reino Unido para proibir o uso de preservativos porque encorajava o sexo com parceiros inseguros), o mercado de preservativos cresceu de forma constante e rápida. Eles foram até vendidos em pubs, teatros e barbearias na Europa.
Até o século 19, porém, o uso do preservativo geralmente ocorria apenas nas classes altas, principalmente devido à falta de educação sexual nas classes trabalhadoras. A descoberta de que o SIDA era uma doença sexualmente transmissível e que a única forma de proteção contra ela era por meio de métodos de barreira levou ao maior aumento no uso de preservativos que o mundo já viu.
A fabricação com borracha começou durante a Revolução Industrial na América e, em 1839, Charles Goodyear inventou a vulcanização da borracha. Os primeiros preservativos feitos de borracha foram feitos em 1855 e, na década de 1860, os preservativos de borracha eram produzidos em massa. No entanto, os preservativos de pele eram ainda mais populares porque eram mais baratos e os primeiros de borracha tendiam a cair. Em 1920 surgiu o látex, feito por um processo com borracha suspensa em água. Os preservativos de látex eram mais baratos e fáceis de produzir e, portanto, substituíram os preservativos de pele em popularidade.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha foram os únicos países da Europa que não forneceram preservativos aos seus soldados e, no final da guerra, os casos documentados de sífilis e gonorreia nas forças armadas americanas dispararam. Naquela época, a sífilis matava mais pessoas a cada ano do que a AIDS em seu pico, e havia uma enorme quantidade de dinheiro gasto no tratamento de tropas. Aprendendo com seus erros, os militares americanos embarcaram na Segunda Guerra Mundial e distribuíram preservativos aos soldados.
Pouco depois, a Grã-Bretanha compensou a lentidão na absorção criando o primeiro preservativo lubrificado, produzido pela Durex em 1957. O uso de preservativos aumentou, com 42% das pessoas sexualmente ativas entre 1955-1965 contando com eles para o controle da natalidade. O uso generalizado da penicilina e da pílula anticoncepcional viu o uso do preservativo despencar até os anos 80 e o surgimento do HIV/SIDA.
Preservativo Feminino e Masculino 
Existem vários métodos contraceptivos disponíveis no mercado, sendo que um deles é o preservativo. O preservativo masculino é o método contraceptivo mais conhecido no mundo inteiro e também o mais utilizado. Existem referências ao seu uso desde há 400 anos. Já o preservativo feminino ainda é um pouco desconhecido e mais raramente utilizado, para além de ser de mais difícil acesso.
Preservativo feminino (interno)
O preservativo feminino tem a forma de um tubo, é feito à base de nitrilo (substância semelhante ao látex)  e tem um anel em cada uma das extremidades. É colocado no interior da vagina, pode ser inserido até 8h antes da relação sexual e não deve ser utilizado em simultâneo com o preservativo masculino (externo), isto porque o atrito causado pelos dois preservativos poderá fazer com que estes se rompam mais facilmente. Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma, prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez. O preservativo feminino protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) 
Como se utiliza? 
· Segurar o preservativo com a extremidade aberta voltada para baixo;
· Usar o polegar e o dedo médio para comprimir o anel flexível do lado fechado de forma a torná-lo um oval estreito;
· Com a outra mão, afaste os lábios da vulva;
· Inserir o anel e o preservativo na vagina;
· Usar o dedo indicador para empurrar o anel o mais profundamente possível na vagina;
· Inserir um dedo por dentro do preservativo até tocar a parte de baixo do anel, 
· Empurrar o anel para trás do púbis;
· Assegurar de que o anel externo e parte do preservativo estão fora da vagina e sobre a vulva; e
· Verificar se o pénis penetra no interior do preservativo.
 No final da relação sexual, torcer o anel externo e puxar delicadamente o preservativo para fora. Retirar logo após a ejaculação, para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Qual o nível de eficácia?
Se usado correctamente, é um método seguro. Estima-se que possam ocorrer 10 gravidezes por cada ano em 100 mulheres.
As vantagens:
· Previne contra as IST;
· Ausência de efeitos secundários ou contra-indicações graves;
· Não necessita a supervisão médica; e
· É um método cuja utilização depende da mulher.
Desvantagens:
· Técnica de inserção mais difícil;
· Mais caro que o preservativo masculino;
· O aro interior pode causar desconforto durante a relação sexual;
· Não pode ser usado em casos de alterações vaginais.
Preservativo masculino (externo)
 O que é?
 Também conhecido por “camisa-de-vénus” ou “camisinha”, é um método contraceptivo utilizado pelo homem.
 É fabricado em látex ou em poliuretano ultrafino, pré-lubrificado, vem enrolado numa embalagem e deve ser colocado no pénis erecto antes de qualquer contacto genital.
Como atua? 
 O preservativo atua como barreira, impedindo que os espermatozóides (células reprodutoras masculinas) entrem na vagina e atinjam o óvulo (célula reprodutora feminina), fecundando-o e dando origem a uma gravidez.
 Para além dessa função, o preservativo é fundamental na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) como a infecção VIH, Hepatite B, Clamídia e a Gonorreia ou Blenorragia.
 Previne também as Infecções por HPV (Papiloma Vírus Humano), Sífilis e Herpes Genital, embora nestas doenças o contágio possa ocorrer também através do contacto directo com a pele infectada (virilhas, genitais externos).
Como se utiliza? 
Para que o preservativo actue de uma forma eficaz, deverá ser colocado correctamente desde o início da relação sexual, com o pénis em erecção e antes de qualquer contacto genital. Deverá ser retirado logo após a ejaculação, ainda com o pénis em erecção, para evitar que fique retido na vagina ou que derrame esperma e haja risco de gravidez e transmissão de agentes infecciosos.Após a utilização do preservativo, deverá dar-se um nó na sua abertura, impedindo que o esperma saia. Em seguida, deve ser colocado no lixo.
Quais as vantagens? 
· Não necessita de acompanhamento médico;
· Previne as IST;
· Pode contribuir para minorar situações de ejaculação precoce; e
· Ausência de efeitos secundários graves ou contra-indicações.
 E as desvantagens?
· Podem surgir reações alérgicas ao látex natural (mas existem preservativos de látex sintético e de poliuretano).
Podemos utilizar o preservativo juntamente com outro método contracetivo? 
O preservativo pode e deve ser utilizado em simultâneo com outro método contraceptivo (pílula, DIU, implante, adesivo contraceptivo, etc.), designando-se este método de Dupla Protecção.
Apesar de não ser uma situação comum, existem pessoas que fazem alergia ao látex e/ou ao lubrificante dos preservativos e, neste caso, o melhor será adquirir preservativos de poliuretano.    
Importante:
Cada preservativo só pode ser usado uma vez; e Não devem ser usados lubrificantes não aquosos, pois alteram o material do preservativo, diminuindo a sua eficácia na proteção da gravidez e das IST.
Nível de eficácia
 A eficácia deste método depende da sua utilização correta e sistemática. Estima-se que possam ocorrer 5 a 10 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.
Fatos e cuidados com o preservativo
· Você pode obter preservativos gratuitos em clínicas de contracepção, clínicas de saúde sexual e em postos de saúde.
· Produtos à base de óleo, como hidratante, loção e vaselina, podem danificar preservativos de látex e poliisopreno, mas são seguros para uso com preservativos de poliuretano.
· O lubrificante à base de água é seguro para usar com todos os preservativos.
· É possível que um preservativo escorregue durante o sexo. Se isso acontecer, você pode precisar de contracepção de emergência e fazer exames para DSTs.
· Os preservativos devem ser armazenados em locais que não sejam muito quentes ou frios e longe de superfícies afiadas ou ásperas que possam rasgá-los ou desgastá-los.
· Colocar um preservativo pode ser uma parte agradável do sexo e não precisa parecer uma interrupção.
· Se você é sensível ao látex, pode usar preservativos de poliuretano ou poliisopreno.
· O preservativo não deve ser usado mais de uma vez. Use um novo sempre que fizer sexo.
· Os preservativos têm prazo de validade na embalagem. Não use preservativos desatualizados.
· Sempre use preservativos que tenham a aprovação da MISAU, pois somente esses são seguros.
Os preservativos finos são seguros?
Para aumentar a sensação genital durante a relação sexual, foram desenvolvidos os preservativos finos. É absolutamente seguro usar preservativos finos e isso pode até melhorar a intimidade sexual. Se você está procurando uma sensação ainda mais intensa, como se não estivesse colocando um preservativo, experimente os preservativos extra finos.
Por que usar preservativo?
Porque quando são usados de forma correta e consistente, o preservativo é um método confiável de prevenção da gravidez e proteção de ambos os parceiros contra DSTs, incluindo clamídia, gonorréia e HIV .
Qual o melhor preservativo?
O melhor preservativo é aquele que vai fazer você se sentir bem durante a relação sexual, e não vai causar desconforto nem para você nem para seu parceiro. 
 Os melhores preservativos são aqueles aprovados pelo MISAU.
Como escolher o tamanho do preservativo?
Nem sempre um tamanho padrão pode ser grande o suficiente para acomodar a maioria dos pênis. Mas alguns podem precisar de um tamanho maior. É importante certificar-se de que o preservativo não é muito grande. Também estão disponíveis tamanhos justos em casos de penis menores que o tamanho do preservativo padrão.
Para não ter erro, as embalagens costumam informar em centímetros os tamanhos em que os preservativos podem servir. Se atente a isso e não erre na escolha, pois se um preservativo for muito pequeno, pode criar atrito e romper. Se for muito grande, pode escorregar.
O que fazer se o preservativo estourar?
Mulheres preocupadas com a gravidez podem usar anticoncepcionais de emergência sem prescrição, às vezes chamado de pílula do dia seguinte. Mas é sempre importante procurar ajuda médica caso isso aconteça, pois você corre o risco de estar infectado por uma doença sexualmente transmissível.
Conclusão 
Após terminar o trabalho, pudemos compreender que o HIV/SIDA é um vírus que não tem cura, mas que se pode prevenir usando o preservativo para evitar o seu contágio. E que a sua prevenção de todas as formas de transmissão podem ser realizadas por meio de diversas estratégias adaptadas às situações nacionais e às especificidades culturais. 
A prevenção pode ser reforçada através das alterações de comportamento, através da melhoria dos conhecimentos da população, durante um tratamento, e através da criação de um ambiente não discriminatório. Infelizmente percebe-se que, apesar de sua importância, seu uso ainda vem sendo negligenciado. Pesquisas apontam, por exemplo, que somente 50% dos jovens utilizam preservativos em sua primeira relação sexual; e tal índice não muda significativamente quando se trata das demais relações. Além disso, aqueles que são fiéis ao preservativo tendem a abandonar o hábito quando passam a ter uma relação mais estável.
Referencias Bibliográficas 
Beksinska, M. (2019). Desempenho da realidade feminina de poliuretano preservativo e um protótipo de látex sintético: um ensaio cruzado randomizado entre Mulheres sul-africanas. Contracepção, 73, 386-93.
 Caluamba, R.J. et al. (2017). Faça o conflito principal com o parceiro, a dinâmica de poder e controle sobre o uso de preservativos masculinos prediz o uso subsequente do preservativo feminino? Mulheres Saúde, 38 (1), 37-52.
 Collins, P.Y. et al. (2021). Adicionando o preservativo feminino à prevenção do HIV intervenções para mulheres com doença mental grave: um teste piloto. Community Ment Health J., (1-13).
 Deperthes, B. & Hoke, T.H. (2020). Eficácia dos preservativos no prevenção da gravidez e infecções sexualmente transmissíveis. Baltimore: OMS. http://www.path.org/projects/ womans_condom_gcfc2005.php
Lenharo, L. et al. (2018). O preservativo feminino: conhecimento, atitude e vontade de usar. O primeiro estudo italiano. Ann Ist Super Sanita, 43 (4), 419-24
Ronnie, E., Barbosa, R.M. & Kalckmann, S. (2013). Aceitabilidade do preservativo feminino em contextos sociais diversos: Relatório final de pesquisa; Ministério da Saúde.
 Silva, S. (2010). Justificativa, necessidades, desafios, compreensão e impacto do sexo feminino preservativo. Consulta global sobre o preservativo feminino. Baltimore: OMS. <http://www.path.org/projects/womans _condom_gcfc2005.php>.
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