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Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADA PLISSADA EM CONCRETO ARMADO Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br DIMENSIONAMENTO DE ESCADA PLISSADA 1. Arquitetura da Escada: Dados: Piso (P) = 28 centímetros; Espelho (e) = 18 centímetros; Pé Direito (PD) = 324 centímetros; Largura da escada (Le) = 120 centímetros; 2. Modelo Estrutural Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br 3. Determinação da altura da escada (h): 𝐿 30 ≤ ℎ ≤ 𝐿 40 (232 + 191) 30 ≤ ℎ ≤ (232 + 191) 40 10,57 ≤ ℎ ≤ 14,1 ℎ_𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 14 𝑐𝑚 4. Carregamento da escada: 4.1 Peso próprio: Determinação da altura equivalente ℎ𝑒𝑞 = (𝑝. ℎ + 𝑒. ℎ) 𝑝 = (28.14 + 18.14) 28 = 23 𝑐𝑚 𝑔0_𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 = ℎ𝑒𝑞 ∗ 𝛾𝑐𝑎 ∗ 𝐿𝑒 = 0,23 ∗ 25 ∗ 1,2 = 6,9 𝑘𝑁/𝑚 𝑔0𝑝𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟 = ℎ ∗ 𝛾𝑐𝑎 ∗ 𝐿𝑒 = 0,14 ∗ 25 ∗ 1,2 = 4,2 𝑘𝑁/𝑚 4.2 Cargas de revestimento: 𝑔_𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 = 𝑔𝑟𝑒𝑣𝑝𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟 = 1 ∗ 1,2 = 1,2 𝑘𝑁/𝑚 4.3 Cargas de peitoril: 𝑔𝑝𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟𝑖𝑙𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 = 1,5 𝑘𝑁/𝑚 4.4 Carga acidental: 𝑞 = 2,5 ∗ 1,2 = 3 𝑘𝑁/𝑚 𝑞′ = 2,32 ∗ 3 2,79 = 2,49 𝑘𝑁/𝑚 Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br Resumo de cargas: 𝐺𝑙𝑎𝑛𝑐𝑒 = 6,9 + 1,2 + 1,5 + 2,49 = 12,09 𝑘𝑁 𝑚 𝐺𝑝𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟 = 2 ∗ (4,2 + 1,2 + 3) = 16,80 𝑘𝑁 𝑚 5. Carregamento da escada: 6. Dados de Entrada no Ftool: Módulo de Elasticidade do Concreto (E) - Para C25 𝐸𝑐𝑠 = 𝛼𝑖 ∗ 𝐸𝑐𝑖 = (0,8 + 0,2 ∗ 𝑓𝑐𝑘 80 )* 𝛼𝑒 ∗ 5600 ∗ √𝑓𝑐𝑘 = 24150 𝑀𝑃𝑎 Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br 7. Diagrama de momentos fletores: 8. Dimensionamento das armaduras: 8.1 Armadura negativa no Patamar: 𝑀𝑑 = 1,4 ∗ 𝑀𝑘 = 1,4 ∗ 30,6 = 42,84 𝑘𝑁. 𝑚 Considerando: 𝑑 = ℎ − 𝑐 − 𝜙 2 = 14 − 2 − 0,5 = 11,5 𝐾𝑀𝐷 = 𝑀𝑑 𝑏𝑤 ∗ 𝑑2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 42,84 2,4 ∗ 0,1152 ∗ 25000 1,4 = 0,0756 𝐾𝑋 = 2,5 − √6,25 − 14,706 ∗ 𝐾𝑀𝐷 2 = 0,1166 𝐾𝑍 = 1 − 0,4 ∗ 𝐾𝑋 = 1 − 0,4 ∗ 0,1166 = 0,9534 𝐴𝑠 = 𝑀𝑑 𝐾𝑍 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑦𝑑 = 42,84 0,9534 ∗ 0,115 ∗ 500000 1,15 = 0,0008967 𝑚2 = 8,97 𝑐𝑚2 Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br 𝐴𝑠 𝑠 = 8,97 2,4 = 3,74 𝑐𝑚2 𝑚 ⇒ 𝜙10.0 𝑐/20 8.2 Armadura negativa nos lances: 𝑀𝑑 = 1,4 ∗ 𝑀𝑘 = 1,4 ∗ 15,3 = 21,42 𝑘𝑁. 𝑚 Considerando: 𝑑 = ℎ − 𝑐 − 𝜙 2 = 14 − 2 − 0,5 = 11,5 𝐾𝑀𝐷 = 𝑀𝑑 𝑏𝑤 ∗ 𝑑2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 21,42 1,2 ∗ 0,1152 ∗ 25000 1,4 = 0,0756 𝐾𝑋 = 2,5 − √6,25 − 14,706 ∗ 𝐾𝑀𝐷 2 = 0,1166 𝐾𝑍 = 1 − 0,4 ∗ 𝐾𝑋 = 1 − 0,4 ∗ 0,1166 = 0,9534 𝐴𝑠 = 𝑀𝑑 𝐾𝑍 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑦𝑑 = 21,42 0,9534 ∗ 0,115 ∗ 500000 1,15 = 0,0004493 𝑚2 = 4,49 𝑐𝑚2 𝐴𝑠, min = 𝜌𝑚𝑖𝑛 ∗ 𝐴𝑐 = 0,15 100 ∗ 14 ∗ 120 = 2,52𝑐𝑚2 𝐴𝑠 𝑠 = 4,49 1,2 = 3,74 𝑐𝑚2 𝑚 ⇒ 𝜙8.0 𝑐/12 9. Verificação em serviço: 9.1 Cálculo do momento de fissuração: 𝑓𝑐𝑡, 𝑚 = 0,3(𝑓𝑐𝑘)2/3 = 0,3(25)2/3 = 2,56 𝑀𝑃𝑎 𝑀𝑟 = 𝛼 ∗ 𝑓𝑐𝑡, 𝑚 ∗ 𝐼𝑐 𝑦𝑡 = 1,5 ∗ 2560 ∗ 1,2 ∗ 0,14³ 0,07 ∗ 12 = 15,05 𝑘𝑁. 𝑚 Obs.: Como o momento de fissuração é bem próximo do momento característico solicitante da seção, considera- se que a abertura de fissuras seja pouco significativa, desta forma, considera-se a deformação da seção de concreto armado, próximo da deformação da seção bruta de concreto, com um acréscimo de 150% para consideração de fluência: Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br 9.2 Estimativa da flecha no final do patamar: 𝛿𝑓𝑡𝑜𝑜𝑙 = 4 𝑚𝑚 𝛿𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 2,5 ∗ 𝛿𝑓𝑡𝑜𝑜𝑙 = 2,5 ∗ 4 = 10𝑚𝑚 = 1𝑐𝑚 𝛿𝑙𝑖𝑚,𝑣𝑖𝑠𝑢𝑎𝑙 = 𝐿 250 = 423 250 = 1,69 𝑐𝑚 𝛿𝑙𝑖𝑚,𝑣𝑖𝑏𝑟𝑎çã𝑜 = 𝐿 350 = 423 350 = 1,21 𝑐𝑚 10. Verificação da necessidade de armadura de cisalhamento: Força cortante solicitante máxima (Vsk Ftool) 𝑉𝑠𝑘 = 𝑉𝑘 1,2 = 18,8 1,2 = 15,67 𝑘N/m 𝑉𝑠𝑑 = 1,4 ∗ 𝑉𝑠𝑘 = 1,4 ∗ 15,67 = 21,94 𝑘𝑁/𝑚 Força cortante resistente (𝑉𝑟𝑑1) 𝑉𝑟𝑑1 = [𝜏𝑟𝑑 ∗ 𝑘 (1,2 + 40 ∗ 𝜌 1) + 0,15 ∗ 𝜎𝑐𝑝] ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 = [0,032 ∗ 1,485 ∗ (1,2 + 40 ∗ 0,0058) + 0,15 ∗ 0] ∗ 120 ∗ 11,5 = 93,91 𝑘𝑁/𝑚 𝜏𝑟𝑑 = 0,25 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,25 ∗ 0,7 ∗ 0,3 ∗ √(𝑓𝑐𝑘) 23 𝛾𝑓 = 0,32 𝑀𝑝𝑎 𝑘 = 1,6 − 𝑑 = 1,6 − 0,115 = 1,485 𝜌 1 = 2 ∗ 8 ∗ 0,5 120 ∗ 11,5 = 0,0058 Como 𝑉𝑠𝑑 < 𝑉𝑟𝑑1 ⇒ Não há necessidade de armadura de cisalhamento! Carlos Monteiro Engenheiro Civil Técnico em Segurança do Trabalho Crea 194926/D 3 2 9 8 8 7 3 -3 6 7 9 carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br Verificação da diagonal comprimida do concreto: 𝑉𝑟𝑑2 = 0,5 ∗ 𝛼𝑣1 ∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 0,9 ∗ 𝑑 = 0,5 ∗ 0,575 ∗ 2,5 1,4 ∗ 120 ∗ 0,9 ∗ 11,5 = 637,63𝑘𝑁 𝛼𝑣1 = 0,7 − 𝑓𝑐𝑘 200 = 0,7 − 25 200 = 0,575 Como 𝑉𝑠𝑑 < 𝑉𝑟𝑑2 ⇒ Está verificada a resistência da biela comprimida! 11. Detalhamento (Anexo)
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