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Construções Rurais: 
 
Área da engenharia rural que trata do 
planejamento, dimensionamento e da 
construção e edificações e instalações 
específicas no meio rural. 
 
Principais matérias empregadas em 
construções rurais: 
Matérias de construção: os padrões 
requeridos para o uso dos materiais: maior 
resistência, maior durabilidade e melhor 
aparência. 
Ex. 1: pontes de madeira. 
Ex. 2: Concreto. 
Conceito: São materiais dotados de 
resistência própria, destinados a suportar 
cargas e utilizados para a construção civil ou 
rural. 
Simples: Um único componente. 
Compostos: Mais de um componente. 
Diretamente da natureza: Pedra, 
areia, água, madeira, etc. 
Resultado de trabalho industrial ou 
artificial: alumínio, aço, tinta, 
impermeabilizantes, etc. 
 
Fatores que influenciam na escolha 
dos materiais: 
Econômico: definido pelo valor do 
material, facilidade de fornecimento, por sua 
manipulação, conservação e aplicabilidade. 
Fator Técnico: está relacionado com 
a durabilidade, trabalhabilidade e solidez dos 
materiais. 
Fator Estético: está relacionado ao 
seu uso e funcionalidade, além do gosto 
pessoal, assim combinado, valorizando a 
obra. 
Condições técnicas (qualidade): 
revelam se o material é de boa ou má 
qualidade. 
Resistência: é a capacidade do 
material, resistir à solicitação de cargas e ao 
desgastamento – Principal. 
Trabalhabilidade: é a condição que o 
material possui de ser adaptável a obra – 
Fácil manuseio 
Durabilidade: é a capacidade de o 
material manter suas propriedades físico-
mecânicas com o decorrer do tempo a ação 
de elementos agressivos. 
Higiene: caracteriza pelo bem estar do 
usuário, sem agentes nocivos a saúde 
humana. 
Condições econômicas: quando o 
material utilizado com o menor custo em 
comparação a outro, porém possui a mesma 
resistência. 
 
Principais materiais empregados em 
construções rurais: Agregados, 
aglomerados, argamassas, concretos, 
tijolos, telhas. 
Agregados: São materiais granulares 
sem forma e volume definidos de dimensões 
e propriedades estabelecidas para o uso em 
obras. 
Classificação: Obtenção: naturais 
(areia), artificiais (pedras britas), reciclados 
(restos de demolição). 
Granulometria: agregados miúdos (pó 
de pedra e areia); agregados graúdos (deixo 
rolado e pedra brita). 
Usado em argamassas e concretos; 
retração e aumento da resistência aos 
esforços mecânicos. 
Exemplos: Areia: são utilizadas para o 
enchimento de argamassas e concretos; 
aumento da resistência ao desgaste e 
coesão. 
Brita: agregados graúdos. Isenta de 
impurezas, como argila, pó e material 
orgânico. 
 
Impactos ambientais causados pela 
extração mineral de agregados: 
Alteração de paisagem; Alteração na 
calha de rios; Turbidez da água; Supressão 
de vegetação (mata ciliar); Instabilidade de 
margens e taludes. 
 
Aglomerantes: Aglutinantes ou 
ligantes; Material ligante, ativo; 
Função principal: unir os agregados 
inertes. Geralmente pó + água = uma pasta 
que endurece por reações químicas e 
secagem. 
 
Utilizados na obtenção de pastas para 
argamassa e concretos: 
Matérias primas: argila, gipsita, 
calcário,... 
Aglomerantes inorgânicos: solúveis 
em água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pega: 
Início: começo do endurecimento, 
perda de plasticidade. 
Fim da pega: pasta se solidifica 
totalmente. 
 
Cimento: Originário do cozimento de 
rochas calcáreas-argilosas e que após esse 
processo → triturado. 
Cimento Portland (CP): Aglomerante 
hidráulico. Material obtido pelo cozimento até 
a fusão incipiente de uma mistura calcário-
argilosa. Forma de um pó fino que em 
contato com a água endurece. Quando 
misturado a outros materiais de construção 
como a areia, cal e pedra britada resultam 
nas argamassas e concretos. 
Composição: 90% calcário; 9,50% 
argila e 0,50% minério de ferro. 
CP Comum (CPI): no clínquer (mistura 
de calcário e argila) é somente adicionado o 
gesso; 
CP Composto (CPII): adiciona-se no 
clínquer e o gesso a escória (E) granulada de 
alto forno, material pozolânico (Z) e 
carbonático; 
CP de Alto Forno (CP III) e Pozolânico 
(CP IV) no clínquer e gesso adiciona-se 
também a escória granulada de alto forno, 
material pozolânico e carbonático, porém 
maiores porcentagens destes últimos três 
componentes daqueles utilizados no CP II; 
Estes têm uso geral na obra desde a 
confecção das argamassas para 
assentamento das alvenarias, chapisco, 
emboço, reboco e no concreto. 
CP Branco: diferencia-se dos demais 
pela sua coloração e composição (mistura de 
clínquer branco, gesso e material 
carbonático) podendo ser classificado em 
estrutural (CPB + classe), usado no concreto 
e não estrutural (CPB) usado no 
rejuntamento de azulejos e na fabricação de 
ladrilhos. 
A classe do cimento indica o valor 
mínimos de resistência à compressão em 
MPa. 
 
Cal Hidráulica: Permite o aumento na 
quantidade e qualidade dos trabalhos; Com 
sua mistura em uma argamassa → maior 
trabalhabilidade → maior eficiência na 
realização de assentamento e auxiliar na 
retenção de água; Possui a capacidade de 
acompanhar a movimentação estrutural 
prevenindo fissuras. 
Classificada em três tipos: CH I, CH II 
e CH III. Quanto menor o índice maior é a 
qualidade (pureza) do produto. 
 
 
Argamassas: Aderência e 
endurecimento obtido a partir da mistura 
homogênea de um ou mais aglomerantes, 
agregado miúdo (areia) e água podendo 
conter ainda aditivos e adições minerais 
São constituídas de um material ativo 
(a pasta) e um material inerte (o agregado 
miúdo). 
Pastas são misturas íntimas de um ou 
mais aglomerantes e água, quando 
preparadas com excesso de água são 
denominadas natas. 
As funções da pasta (cimento + 
água) são: Impermeabilizar ao concreto; Dar 
trabalhabilidade ao concreto; Envolver os 
grãos; Preencher os vazios entre os grãos 
 
 
 
Exemplos: Estrutural: Levantamento 
de paredes e muros de tijolos ou blocos; 
Revestimento: Chapisco e reboco de 
paredes, muros e tetos. 
Argamassa industrial: Composta de 
aglomerante, agregado e eventualmente 
algum aditivo em estado seco e homogêneo, 
onde o usuário adiciona somente a água 
requerida para formar a pasta. 
Vantagem se comparada com a 
argamassa misturada na obra: apresenta 
menor demanda de transporte; área 
necessária com armazenagem; quantidades 
de controles e mão de obra; menor perda de 
materiais e menores prazos na execução dos 
serviços. 
 
 
Concreto: Resultante endurecimento 
da mistura de um aglomerante, com 
agregado miúdo, agregado graúdo e água 
em proporções definidas. 
= Cimento + areia grossa + brita ou 
cascalho lavado + água. 
Tem uso geral, as peças podem ser 
moldadas no local ou pré-moldadas. 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: pisos de currais, de 
residências e passeios; Nas estruturas (com 
adição do ferro): lajes, pilares, sapatas, 
escadas. 
Tipos: 
Concreto simples ou hidráulico: 
Resistência aos esforços de compressão; 
pequena resistência aos esforços de tração. 
Concreto armado: Resistência aos 
esforços de compressão e de tração. Utiliza-
se armadura ou ferragem → mais usado nas 
construções. 
Vantagens: Adaptação a qualquer 
formato; Resistência mecânica, resistência a 
choques e vibrações; Rapidez na execução. 
Desvantagens: Impossibilidade 
realizar modificações na sua estrutura; Custo 
elevado; Difícil de demolição; Sem 
reaproveitamento quando demolido. 
Segregação: Tendência dos 
agregados graúdos se separarem da 
argamassa de cimento → concreto não 
homogêneo e com espaços vazios. Pode ter 
origem na falta de argamassa. 
Causas externas: Transporte longo e 
com vibrações; Perda de argamassa no 
transporte; Arremesso com altura superior a 
2,5 m. 
Adensamento do concreto lançado: 
deslocar os materiais componentes e orientá-
los para se obter maior compacidade, 
obrigando as partículas a ocupar os vazios e 
retirar o ar da massa. Pode ser: Manual ou 
Mecânico 
Cura: Evitar a evaporação da água; 
Nos primeiros 7 dias para se ter garantias 
contra o aparecimento de fissurasdevidas à 
retração deve-se fazer irrigações periódicas 
nas superfícies ou ainda utilizar serragem, 
areia e sacos de cimento molhado sobre as 
peças. 
 
Materiais Cerâmicos: 
Tijolos: deve apresentar massa 
homogênea sem fendas e sem manchas; 
Deve ser duro e resistir a fortes pressões; 
Deve ter formas regulares e uniformes para 
que as juntas tenham a mesma espessura e 
as fiadas a mesma altura; Não deve absorver 
mais de (1/15) do seu peso de água. 
*OBS: Absorção de água muito 
elevada: não carrega os produtos 
cimentícios, não fazer boa ligação com a 
argamassa. 
FURADOS: resistentes, homogêneos, 
economia, térmicos; 
MACIÇOS: maior necessidade de 
resistência, poços, cisternas. Mais blocos por 
metro, mais argamassa, mais mão de obra; 
BLOCOS DE CONCRETO: mais 
resistentes e maiores. 
Telhas cerâmicas: Usados na 
confecção de coberturas. Na fabricação são 
usados o mesmo processo e a mesma 
matéria-prima dos tijolos comuns, a diferença 
está na argila que deve ser fina e 
homogênea; devem apresentar bom 
acabamento, superfície pouco rugosa, sem 
deformações e defeitos que dificultem o 
acoplamento entre elas e emitir som 
metálico. 
Tipos: 
Telhas de encaixe: francesa, romana 
e a termoplan; 
Telhas de canal: colonial, a paulista e 
a plana. 
Telha de fibrocimento: Muito 
utilizadas em edificações rurais; Mais leves e 
baratas, reduzindo o custo na parte 
estrutural; As mais utilizadas são onduladas 
e estruturais; Comportamento termoacústico 
é inferior. 
 
Técnicas das construções 
Princípio que deve nortear qualquer 
construção rural: 
Fazer a obra praticamente perfeita; No 
menor tempo possível; Ao menor custo. 
 
Etapas de uma construção: 
Trabalhos preliminares; Execução; 
Acabamentos. 
 
Trabalhos preliminares: trabalhos 
iniciais que antecedem a construção. 
• Elaboração do programa de 
trabalho: Desenhos iniciais; Leis e normas; 
Disposição gráfica; Parâmetros técnicos 
• Escolha do local da obra: Ser 
legal; Topografia; Subsolo: pra ver se é 
estável; Condições ambientais: clima, sol, 
ruídos, rios; Infraestrutura, transporte, água, 
energia; Condições de escoamento das 
águas pluviais, esgoto. 
• Estudo do subsolo de 
fundação: Depende da importância e 
magnitude da obra; Dentre os diversos 
ensaios de campo de reconhecimento do 
solo o “Teste de penetração padrão” analisa: 
tipo de solo, resistência, posição do lençol 
freático. 
• Aprovação dos projetos; 
• Cálculo do orçamento da obra; 
• Execução do cronograma físico-
financeiro; 
• Locação da obra. 
• Organização do canteiro de 
obras: Instalação provisória; Segurança; 
Armazenagem de materiais; barraco ou 
barracão: armazenamento de ferragens e 
materiais. 
• Limpeza do terreno e 
terraplenagem da área da obra: 
Destocamento; Terraplanagem 
• Locação da obra: 
Transferência das informações da planta 
baixa para o terreno; Cavaletes: obras 
pequenas podem mover de forma acidental; 
Tábua corrida: obras grandes; Identificação 
com estacas. 
Execução da obra: Trabalhos brutos, 
volume de matérias, preço unitário menor, 
mão de obra sem refinamento. 
 
Etapas: Abertura das cavas e valas de 
fundação; Execução das fundações e 
reaterros (infraestrutura); Execução da 
superestrutura da obra (pilares, vigas, lajes, 
escadas, etc.); Construção das paredes 
(alvenaria); Revestimentos de paredes e 
tetos com chapisco, reboco e pisos em 
argamassa; Colocação das esquadrias; 
Assentamento de tubulações embutidas em 
concreto e alvenaria (luz, telefone, água 
esgoto); Construção de telhado (cobertura). 
 OBS: Execução da superestrutura da 
obra: Projetar uma estrutura significa estudar 
a associação de seus elementos e prepará-
los para suportar os diferentes esforços a 
que estarão submetidos. 
Os elementos estruturais são: 
fundações, paredes, pilares, vigas e lajes. 
Sequencia lógica de construção: 
fundações → pilares e vigas (quando 
necessário) → paredes → lajes → treliças e 
telhado... 
As vigas recebem as cargas 
transmitidas pelas lajes. As vigas se apoiam 
nos pilares ou paredes. Os pilares 
transmitem as cargas para a fundação que 
descarrega as cargas recebidas para o solo. 
 
Alvenarias: 
Sistema construtivo de paredes e 
muros, ou obras semelhantes; Executadas 
com pedras naturais, tijolos ou blocos unidos 
entre si com ou sem o auxilio de algum 
ligante; Em camadas horizontais ou 
parecidas que se repetem sobrepondo-se 
umas sobre as outras formando um conjunto 
rígido e coeso; São elementos resultantes da 
união de blocos sólidos, justapostos, 
destinados a suportar, principalmente, 
esforços de compressão sólidos, justapostos, 
destinados a suportar, principalmente, 
esforços de compressão. 
Principal função: é estabelecer a 
separação entre ambientes. 
 Alvenaria externa: separar o ambiente 
externo do interno. 
Alvenaria de vedação (interno): 
separação de compartimentos; deverá atuar 
como barreira. 
Propriedades das alvenarias: 
Resistência à umidade, movimentos 
térmicos, pressão do vento, infiltrações de 
água pluvial; Isolamento térmico e acústico; 
Controle da migração de vapor de água e 
regulagem da condensação; Base ou 
substrato para revestimentos em geral; 
Segurança para usuários e ocupantes; 
Adequar e dividir ambientes. 
Os blocos sólidos que constituem 
as alvenarias podem ser: Blocos de pedra; 
Blocos cerâmicos (tijolos tradicionais) 
aglomerados com cimento; Blocos de gesso; 
Blocos de vidro. 
Principais exigências: Resistência 
mecânica; Isolamento térmico; Isolamento 
acústico; Proteger contra ações do meio 
externo; Segurança ao fogo; Economia de 
facilidade construção; Estética; 
Estanquiedade (vedado) à água e ao ar; 
Estabilidade; Durabilidade e facilidade de 
manutenção. 
Auto-portante ou resistente: 
Empregada na construção para resistir 
cargas. 
De vedação: Não é dimensionada 
para resistir cargas verticais além de seu 
peso próprio; Montagens de elementos 
destinados às separações de ambientes; 
Trabalham no fechamento de áreas sob 
estruturas. 
Tipos de alvenaria: 
Alvenaria de exterior: Mais 
resistentes; Maior espessura; Esta 
relacionada à estrutura, isolamento térmico, 
acústico, etc. 
Alvenaria de interior: Dependendo da 
situação não necessita tanta resistência; 
Delimita os compartimentos; Define a ligação 
entre estes. 
Alvenaria de pedra: usada em muros 
de contenção de terra; Sem argamassa; 
Pode ser de pedra aparelhada; A argamassa 
destinada à alvenaria de pedra deve garantir 
a união das pedras, mantendo a mesma 
resistência. 
Alvenaria de tijolos cerâmicos: 
Confeccionados com blocos cerâmicos 
maciços ou furados; São as mais utilizadas 
nas construções. 
Alvenaria de tijolos furados: 
Regularidade na forma e dimensões; 
Facilidade no corte; Porosidade adequada; 
Resistência suficiente para resistir esforços 
de compressão; Arestas vivas e cantos 
resistentes; Ausência de fendas e cavidades. 
Vantagens: 
Menor peso por unidade de volume; 
Economia de mão-de-obra; Economia de 
argamassa; Melhores isolantes térmicos e 
acústicos; Diminuem a propagação da 
umidade; Aspectos mais uniformes, arestas e 
cantos mais fortes. 
Alvenaria de bloco cerâmico 
maciços: Maior resistência 
Indicados para: Fundações em 
baldrames; Revestimento de poços; Câmaras 
de biodigestores; Silos enterrados; Cisternas; 
Fossas sépticas; Paredes - externas ou 
internas. 
Alvenaria de blocos de concreto: 
dependendo da região, pode-se comparar 
aos tijolos cerâmicos furados; São mais 
resistentes e maiores que os cerâmicos, ≥ 
resistência das estruturas e + rapidez na 
execução. 
 
Cobertura: 
Funções: Desviar e coletar água da 
chuva; Proteger das intempéries; 
Materiais utilizados na estrutura: 
Madeira, metal, concreto armado. 
Partes que compõe a cobertura: 
Resistente (estrutural): uma laje, 
estrutura de madeira ou de metal; Estrutura 
pré-moldada de concreto. 
 Elementos de vedação ou 
revestimento: telhas. 
 Elementos de proteção: forro. 
Características: Leveza; durabilidade; 
impermeabilidade; isolamento térmicoe 
acústico; baixo custo. 
 
 Componentes das estruturas de 
sustentação dos Telhados: 
Conjunto de componentes ligados 
entre si com a função de suportar o telhado 
Estrutura principal: tesouras; 
pontaletes; por vigas principais. 
Estrutura secundária: constituída pelas 
ripas, caibros e terças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes do telhado: 
Água: superfície plana inclinada; 
Beiral: projeção do telhado para fora 
do alinhamento da parede; 
Cumeeira: aresta delimitada pelo 
encontro entre duas águas; 
Espigão: aresta inclinada delimitada 
pelo encontro entre duas águas que formam 
um ângulo saliente; é um divisor de águas; 
Tacaniça: água de um telhado em 
forma de triângulo, formada entre dois 
espigões. 
Rincão: captador de águas (conhecido 
como água furtada) 
Rufo: peça complementar de arremate 
entre o telhado e uma parede 
Peças complementares: calhas, 
condutores, peças destinadas a promover a 
ventilação e/ou iluminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formas especiais: 
Lanternim: Usado em galpões para 
criação de animais; renovação do ar, conforto 
térmico. 
Mansarda: comum na América do 
Norte, depósito de feno. 
Shed (dente de serra): comum nas 
fábricas de grande porte; utilização da 
iluminação natural e melhor ventilação. 
Galpão em arco: cobertura 
econômica, comum em quadras 
poliesportivas, indústria e comércio. 
 
Acabamento da obra 
Trabalhos finais da obra; Preços 
unitários e de maior valor; Mão de obra 
especializada; Revestimentos: pisos, 
sanitários, elétrica, pintura, vidros; Limpeza 
geral da obra. 
 
Resistência dos materiais 
Estática: considera os efeitos 
externos das forças que atuam num corpo. 
Resistência: Capacidade de uma 
estrutura e seus elementos constituintes de 
resistir a uma determinada carga, sem 
colapsar. 
Resistência dos materiais: fornece 
uma explicação mais satisfatória, do 
comportamento dos sólidos submetidos a 
esforços externos, considerando o efeito 
interno. 
Análise de tensões, esforços e as 
propriedades mecânicas. 
Classes de solicitações: efeitos 
provocados podem ser classificados em: 
 Esforços normais ou axiais: atuam 
no sentido do eixo de um corpo – tração, 
compressão e a flexão; 
Esforços transversais: atuam na 
direção perpendicular ao eixo de um corpo – 
cisalhamento e torção. 
 
Tensão ou Solicitações: parcelas de 
forças interiores de um corpo, que atuam na 
unidade de superfície de uma seção qualquer 
desse corpo. 
Tipos: 
Tensões Normais atuam na direção 
perpendicular à seção transversal da peça. 
Compressão e Tração; 
Tensões Cisalhantes ou de Corte 
atuam tangencialmente à seção transversal. 
 
Coeficiente de segurança (trabalho) 
e tensão admissível: 
Depende dos seguintes fatores: 
consistência da qualidade do material; 
durabilidade do material; comportamento 
elástico do material; espécie de carga e de 
solicitação. 
 
Deformação e Leis da Deformação: 
São expressas em função da variação 
de comprimento e do comprimento original, 
resultando assim, na expressão deformação 
relativa. 
Tipos: 
Elástico: corpo retorna ao estado 
inicial (aço, borracha, madeira). 
Plástico: corpo permanece na forma 
atual (chumbo, argila). 
Ductibilidade: grande deformação 
antes de romperem (aço, alumínio). 
Quebradiço: sensíveis (ferro fundido e 
concreto). 
 
Tensões Admissíveis do Solo à 
Compressão: As fundações têm como 
objetivo compatibilizar a carga transmitida 
pela obra e a resistência do solo. 
Fundações diretas: transmitem a 
carga diretamente sobre o solo, e a área de 
contacto é então função da carga e da 
tensão admissível do solo. 
 
Estruturas 
Fundações, vigas, lajes, pilares, dentre 
outros. 
Fundação: Transmite uniformemente 
ao terreno o próprio peso, são enterradas 
para receber todas as cargas do prédio. É o 
elemento de ligação entre a superestrutura e 
o solo; Não deve ocorrer tensão excessiva = 
danos e fissuras = assentamento desigual. 
Razões para enterrar as fundações: 
Evitar o escorregamento lateral e eliminar a 
camada superficial. 
TIPOS: 
Fundações rasas: contínuas (sapata 
corrida e radier) e descontínuas (sapata); 
Menor que 1,5m. 
Fundações profundas: estacas e 
tubulões; Maior que 5m. 
 
Brocas: São furos feitos com trado de 
20 cm de diâmetro, munido de um tubo 
galvanizado. Utilizadas para não afundar as 
fundações rasas 
 
Radier: superficial formado por uma 
placa de concreto armado, onde se apoiam 
todos os pilares e paredes da estrutura. 
Usados em solos menos resistentes. 
 
Fundações rasas descontínuas: 
usadas quando a profundidade do leito 
resistente for entre 1,5m a 5 m; Indicada para 
construções em que as cargas de telhado, 
lajes e alvenarias sejam carregados em vigas 
e estas aos pilares; A fundação será 
restringida ao pilar. 
Constituição: Sapata em concreto 
armado; Toco de pilar em concreto armado 
ou esteio de madeira; Viga baldrame unindo 
os tocos de pilar. 
Fundações profundas: usadas 
quando a profundidade do leito for superior a 
5m; Indicada para obras em forma de prédios 
com mais de 2 pavimentos; Maior 
comprimento em relação a base. 
Tipos: Estacas madeira e concreto. 
Tubulão: Abertura de um poço e 
posterior concretagem. 
 
Pilares: 
Elementos estruturais verticais, por via 
de regra esbeltos e suportam cargas verticais 
e vigas mestras. São Elementos resistentes e 
Trabalham quase sempre à compressão. 
Tipos: Pilares de tijolo; Pilares de 
concreto não armado; pilares de concreto 
armado; Colunas de madeira. 
Grau de esbeltez: É a relação 
existente entre o comprimento de flambagem 
(a altura do pilar) e o menor raio de giração 
(menor lado do pilar); 
Vigas: São peças ou estruturas 
sólidas, apoiadas em um ou mais pontos com 
a finalidade de suportar as cargas das mais 
variadas maneiras. 
Lajes: Não devem ter espessura 
superior a um limite imposto pela prática, os 
seus vãos devem ser também limitados. 
CLASSIFICAÇÃO: Lajes maciças: 
cogumeladas, mista, homogênea, etc. 
 Lajes Pré-fabricadas: Vigotas e 
Lajotas. 
 
 
 
 
 
Ambiência e instalações 
zootécnicas 
Ambiência é a definição de conforto 
baseada no contexto ambiental e leva em 
conta o bem-estar dos animais. 
Planejamento inicial: 
Escolha do terreno/localização da 
instalação: terreno seco, analisado, amplo 
com vento e sol (arejado) = sem umidade; 
Inclinação suave que permite rápido 
escoamento da água da chuva facilita os 
movimentos dos tratores e dos veículos; 
Planejamento: perto de fontes de alimento e 
próximo do consumidor, estradas e vias de 
transporte de boa qualidade; Controle 
térmico. 
Modificações ambientais: 
Ambiente interno de uma instalação 
é resultante: Condições locais externas; 
Características construtivas e dos materiais 
da instalação; Espécie; Número de animais; 
Manejo... 
As instalações devem ser projetadas 
para amenizar os seus extremos, bem como 
possibilitar o controle da luminosidade e da 
qualidade do ar. 
Classes: 
Primárias: proteger o animal durante 
os períodos de clima extremamente quente 
ou extremamente frios, como: Quebra-
ventos; Posicionamento correto das 
instalações; Coberturas para sombra; 
Ventilação natural. 
Secundárias: Correspondem ao 
manejo de microambiente interno das 
instalações, como: Processos artificiais de 
ventilação; Aquecimento; Refrigeração; 
Nebulização. 
Características construtivas para a 
climatização por meios naturais: 
Orientação da cobertura; Telhados; Forros; 
Lanternim; Altura da cobertura; Beirais; 
Arborização e sombreamento 
O tamanho, a forma e a localização 
das aberturas para ventilação são os 
principais fatores determinantes da 
configuração do fluxo de ar no interior das 
construções. 
Devem-se evitar terrenos de baixada, 
evitando problemas de alta umidade, baixa 
movimentação do ar e insuficiente insolação 
no inverno. 
Características construtivas para a 
climatização por meios artificiais: 
Sombreamento por lonas e sombrite; 
Ventilação artificial; Nebulização associada à 
ventilação; Aspersãode água; 
Instalações para aves: 
Fundações: Blocos de concreto 
simples para a fixação dos esteios e 
pequenos alicerces contínuos que podem ser 
de alvenaria de pedra ou de tijolos para as 
muretas. 
Piso: Concreto simples. 
Paredes: As muretas podem ser 
construídas de alvenaria de tijolos. 
Cobertura: Telhas de cerâmica ou 
Fibrocimento. 
Requisitos básicos: Simplicidade; 
Rapidez de execução; Segurança; Baixo 
custo; Bom fluxograma de funcionamento. 
Avicultura de corte: Camada sobre o 
piso de concreto com maravalha, palha de 
arroz, sabugo triturado... 
Frango Colonial: a ave rústica e 
capaz de suportar adversidades climáticas e 
resistir a algumas doenças. Maior bem estar 
animal; Menor impacto ambiental; 
Aproveitamento dos recursos naturais. 
Instalações para suínos 
Fundações: Alvenaria de pedra ou de 
tijolos. 
Paredes: Tijolos furados ou maciços. 
Piso: Concreto simples com pequena 
declividade em direção as valetas coletoras 
de águas servidas. 
Cobertura: Telhas francesas ou 
Fibrocimento. 
Instalações para bovinos: 
Piso: Concreto simples. 
Paredes do estábulo fechadas: 
Alisada com cimento puro. 
Considerações finais: para se obter a 
máxima eficiência produtiva, reprodutiva e 
maiores retornos econômicos na pecuária, os 
efeitos adversos do ambiente sobre os 
animais devem ser evitados, pois as 
respostas fisiológicas em função do ambiente 
aos quais os animais são expostos estão 
associadas ao atraso ou decréscimo na 
quantidade e na qualidade da produção. 
 
Siglas: 
CUB: Custo Unitário Básico. 
BDI: Benefícios e Despesas Indiretas. 
TCPO: Tabelas de Composições de 
Preços para Orçamentos. 
SINAPI: Sistema Nacional de 
Pesquisa de Custos e Índices da Construção 
Civil.

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