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Profa. Dra. Renata Dias
UNIDADE II
Noções de Nutrição 
e Dietética
 De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2017a), o conceito de alimentação saudável 
e adequada está relacionado à prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e 
socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso sustentável do meio ambiente e ao acesso 
físico e financeiro aos alimentos escolhidos. 
Alimentação saudável para cada ciclo da vida
 A escolha por alimentos saudáveis diz respeito à ingestão de alimentos que possuem sua 
composição nutricional balanceada, mas também a como os alimentos são combinados entre 
si e preparados, às características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais das 
práticas alimentares, contribuindo de forma essencial para a boa saúde.
Alimentação x Nutrição 
 O período gestacional é caracterizado por alterações orgânicas com repercussões 
funcionais, metabólicas, físicas, emocionais, comportamentais e alimentares.
 As etapas do período gestacional incluem a garantia do crescimento e do desenvolvimento 
fetal, além de manter a higidez da gestante e a recuperação pós-parto e de lhe possibilitar 
que tenha condições de saúde satisfatórias e que esteja apta ao processo de lactação. A 
nutrição materna é importante para a evolução da gestação, e o estado nutricional é 
importante tanto para a mãe quanto para o filho. 
 Os problemas de saúde materna devem ser controlados já no pré-natal.
Nutrição durante gravidez e lactação
Primeiro trimestre: (0 a final 3º mês)
 Intensa divisão celular. 
 Saúde do embrião depende da condição nutricional pré-gestacional da mãe. 
 Essa fase caracteriza-se por: náuseas e enjoos, privação alimentar, pequena perda de peso. 
É importante nessa fase manter a ingestão energética, de minerais (ferro) e de vitaminas 
(ácido fólico).
Etapas da gestação 
Segundo trimestre (a partir do 4º mês de gestação):
 Ocorre a formação de células adiposas e aumento acentuado delas até o nascimento. 
 O meio externo exerce influências na condição do feto: ganho de peso adequado; ingestão 
de nutrientes adequada; fator emocional; estilo de vida; postura e deambulação (centro da 
gravidade desviado, andar de ganso); hematológicas (anemias ferropriva e megaloblástica); 
sistema cardiovascular, sistema urinário (maior predisposição à infecção do trato urinário); 
sistema respiratório (sensação de dispneia); aumento das necessidades energéticas para 
suprir gasto energético e carência do feto. 
Etapas da gestação 
 Ocorrem alterações hormonais, por exemplo, com mudanças no paladar, no olfato e nas 
preferências alimentares; 
 Entre elas, destacamos: – aumento no consumo de sal: diminui a sensibilidade; – maior 
capacidade olfatória: responsável pela hiperêmese; 
 Momento de importantes reestruturações na vida da mulher e nos papéis que ela exerce;
 Reajuste em seu relacionamento conjugal e em sua situação 
socioeconômica (maior impacto em primíparas); 
 Fatores de risco: tabagismo, álcool, baixo peso, sobrepeso 
ou obesidade.
Etapas da gestação
Terceiro trimestre: 
 Maior crescimento do feto. O peso do feto praticamente dobra durante os últimos dois meses 
e ocorre o crescimento da massa muscular fetal. 
 Durante o último mês de gestação, a mãe não absorve normalmente pelo tubo 
gastrointestinal proteínas, cálcio, fósforo e ferro em quantidades suficientes para suprir o 
feto, no entanto, desde o início da gravidez, o corpo da mãe vinha armazenando essas 
substâncias para serem utilizadas nos últimos meses. 
 Parte dessa reserva fica na placenta, porém a maior parte fica 
nos depósitos de reserva normais da mãe.
Etapas da gestação
 Os hormônios desempenham papel fundamental na gravidez, no parto e na lactação. 
A produção pode ser: 
 ovariana: até oito semanas, quando o corpo lúteo é o grande responsável pela produção dos 
hormônios esteroides e há elevada secreção de hCG (gonadotrofina coriônica humana). 
 placentária: após oito semanas, quando a placenta se mostra autônoma para produzir os 
hormônios, com paralela queda de hCG. 
 O hCG é o hormônio responsável pelos primeiros sintomas da 
gravidez, faz com que as mulheres apresentem sintomas de 
sensibilidade nos seios, náuseas e fadiga e as torna 
emocionalmente sensíveis.
Hormônios na gestação 
 Nos ajustes fisiológicos maternos podem ser observados volume e composição sanguínea 
apresentando elevação de até 50% sobre o volume do período pré-gestacional. 
 Tal expansão sanguínea acarreta diminuição dos níveis de substâncias circulantes como 
albumina e hemoglobina, retornando ao normal semanas após o parto.
 Picamalácia: transtorno associado a carências nutricionais, principalmente de ferro (anemia 
ferropriva) e zinco, à constipação, à distensão e à obstrução intestinal. 
 Ingestão de barro, amido, pasta de dente, gelo etc. 
 Prováveis fatores que influenciam esse transtorno: fisiológicos (alívio de náuseas) e 
emocionais (relação com alterações hormonais e diminuição do estresse). 
 Pirose: apresenta sintoma reforçado pela elevação do esôfago e do estômago, refluxo 
gastresofágico, menor motilidade intestinal com maior tempo de esvaziamento gástrico 
(progesterona), maior absorção pela mucosa e obstipação.
 Intolerância a alimentos gordurosos: causada pela menor 
liberação da bile.
Durante a gestação ainda podem ocorrer alguns transtornos:
 A condição nutricional da gestante é avaliada, entre outros critérios, pelo ganho ponderal 
durante o período. 
 A evolução ótima é o aumento de 9 a 12 kg. 
 Ganho de peso insuficiente pode estar relacionado com a inadequada expansão do volume 
plasmático, que resulta em fluxo placentário reduzido, repercutindo negativamente no 
transporte de oxigênio e nutrientes para o feto. 
Ganho de peso gestacional
 Características de peso insuficiente são: recém-nascido de baixo peso, recém-nascido pré-
termo e morbimortalidade neonatal. 
 Características de peso excessivo estão relacionadas à: macrossomia fetal, diabetes 
gestacional e hipertensão, além de bebês acima de 4 kg que apresentam risco de morte 
superior com maior prevalência de partos cesáreos.
Ganho de peso gestacional
O ato de se alimentar não necessariamente está relacionado ao bem nutrir, como vimos 
anteriormente, entretanto é importante considerar alguns aspectos nutricionais individuais de 
cada paciente. 
Assim sendo, reflita sobre essas questões e sua relevância.
Interatividade
O ato de se alimentar não necessariamente está relacionado ao bem nutrir, como vimos 
anteriormente, entretanto é importante considerar alguns aspectos nutricionais individuais de 
cada paciente. 
Assim sendo, reflita sobre essas questões e sua relevância.
 A alimentação é um processo voluntário que sofre fortes influências sociais, culturais e 
étnicas e cabe ao profissional entender a necessidade de adequação da dieta do ponto de 
vista nutricional com os fatores que cada indivíduo sofre quando inserido no meio em 
que vive.
Resposta
 A adoção de uma dieta balanceada nos períodos de preconcepção, gestação e 
amamentação, incluindo alimentos ricos em nutrientes, é o método ideal para atender às 
necessidades nutricionais e garantir o pleno desenvolvimento e o crescimento do feto e do 
recém-nascido. 
 Além de vitaminas e minerais, as frutas, legumes, grãos integrais, feijões e sementes 
fornecem diversas outras substâncias benéficas à saúde, como carotenoides e polifenóis.
Orientação para período gestacional
 Além da prescrição de micronutrientes para mulheres em idade fértil, gestantes ou lactantes, 
é importante considerar o estilo de vida e incentivar a melhora de hábitos, 
quando necessário.
 Dietas predominantemente saudáveis, prática de exercícios, quantidade adequada de horas 
de sono, controle de estresse, moderação do uso de álcool, abandono do uso de cigarro, 
resiliência emocional e outras ações que não incluam remédios devem ser recomendadas 
paraprevenir, tratar e até reverter doenças crônicas e algumas doenças autoimunes.
Orientação para período gestacional
 Aumentar o fracionamento das refeições (6x/dia); 
 o consumo de proteína, ferro, cálcio e fibra, além da ingestão de líquidos. 
 Evitar frituras e gorduras; o consumo de café, chá e mate; o uso abusivo de sal e de açúcar 
de adição; o consumo excessivo de edulcorantes; o sono após as refeições. 
 Reduzir o volume de cada refeição. 
 Estimular o consumo de vegetais e frutas cruas. 
 Preferir preparações simples. 
 Não ingerir álcool, não fumar e não usar outras drogas. 
 Praticar atividade física (orientação médica). 
 Fazer refeições em ambientes calmos. 
 Mastigar bem. 
 Corrigir erros alimentares e tabus.
São sugestões nutricionais durante a gestação
 Ômega-6: componente estrutural da membrana celular, envolvido na sinalização celular, 
precursor de eicosanoides. A grávida deve ser estimulada a consumir alimentos fontes de 
ômega-6, por exemplo, os óleos vegetais (como os de girassol, de canola, de milho, de soja 
e de amendoim). 
 Ômega-3: atua no desenvolvimento neurológico, crescimento, precursor de eicosanoides. 
Incentiva a grávida a ingerir alimentos fontes de ômega-3 como: óleo de canola, soja, óleo de 
soja, peixes de água gelada (truta, atum e salmão).
 Ácido fólico: atua na síntese de DNA e RNA. Sua deficiência 
causa: defeitos no fechamento do tubo neural (espinha bífida 
e anencefalia), pré-eclâmpsia, hemorragia, fundamental em 
gravidez gemelar.
Nutrientes essenciais na gestação
 Cálcio: Suas funções são formação de ossos e dentes, contração muscular, transmissão de 
impulsos nervosos e coagulação sanguínea.
 Ferro: As suas funções são síntese da hemoglobina (proteína que transporta oxigênio) e 
síntese de enzimas ferro-dependentes. 
 Cianocobalamina (B12): As principais funções da B12 são neurológicas, eritropoiese, 
formação do tubo neural e desenvolvimento do cérebro.
Nutrientes essenciais na gestação
 Vitamina D: Exerce função imunológica, crescimento dos ossos, balanço de cálcio e fósforo, 
secreção de insulina e controle da pressão arterial. Os fatores de risco para desenvolver a 
deficiência consistem em exposição solar limitada, baixa ingestão pela dieta e obesidade.
 Iodo: Tem como funções a adaptação tireoidiana à gravidez e o desenvolvimento do cérebro.
Nutrientes essenciais na gestação
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2014a), os dez principais passos para uma 
alimentação saudável em crianças menores de dois anos são:
1) Até os seis meses, dar somente leite materno sem oferecer água, chás ou quaisquer 
outros alimentos. 
2) A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o 
leite materno até os dois anos de idade ou mais. 
3) Após seis meses, dar alimentos complementares (cereais, 
tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes 
ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno. 
Nutrição na infância e na adolescência
4) Oferecer a alimentação complementar de acordo com os horários de refeição da família, 
em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança. 
5) Manter a alimentação complementar espessa desde o início e oferecê-la de colher. 
Começar com consistência pastosa e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar 
à alimentação da família. 
6) Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma 
alimentação colorida. 
7) Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes 
nas refeições. 
Nutrição na infância e na adolescência
8) Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras 
guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. 
9) Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos. Garantir o seu armazenamento e 
conservação adequados. 
10) Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação 
habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Nutrição na infância e na adolescência
 Na idade pré-escolar (1 a 6 anos): consolidação de hábitos é importante.
As principais características dessa fase são: 
 desenvolvimento da coordenação motora fina; 
 manejo melhor dos talheres; 
 início das preferências alimentares; 
 início da retirada da mamadeira; 
 alimentos não liquidificados; 
 volume gástrico ainda pequeno e apetite inconstante.
Nutrição na infância e na adolescência
 Na idade escolar (após 7 anos): independência e sociabilização.
 Eles incorporam hábitos alimentares das pessoas que admiram.
As principais características dessa fase são: 
 crescimento lento e constante, além do aumento da atividade física: ingestão 
alimentar aumentada; 
 crescente maturação das habilidades motoras e ganho no 
crescimento cognitivo, social e emocional; 
 trato gastrointestinal (TGI): capacidade digestiva comparável à 
do adulto; 
 alimentação versus aproveitamento escolar.
Nutrição na infância e na adolescência
 Na adolescência (10 a 20 anos): risco nutricional.
As principais características da adolescência são: 
 período de crescimento rápido e acelerado; 
 estirão pubertário, fase com duração média de 36 meses (quatro etapas): período de pré-
aceleração, aceleração máxima, desaceleração e crescimento final. 
 busca por uma alimentação equilibrada e saudável: entendida como aquela que faz bem e 
promove saúde, deve ser orientada e incentivada desde a infância até a idade adulta; 
 hábito alimentar; 
 disponibilidade de alimentos;
 renda; 
 escolaridade; 
 qualidade de informação sobre nutrição.
Nutrição na infância e na adolescência
A adolescência é caracterizada por um período de crescimento acelerado. Por isso é 
necessário dar atenção à quantidade e qualidade da alimentação. Além de maior oferta de 
calorias, o adolescente também vai precisar de maior aporte de alguns nutrientes como 
proteína (carnes e ovos), ferro (carnes e leguminosas – feijão, lentilha, ervilha), cálcio (leite e 
derivados, vegetais verdes-escuros, leguminosas, peixes), vitaminas A (fígado, peixe, gema de 
ovo, vegetais folhosos, legumes e frutas) e C (frutas cítricas). Entretanto, é uma fase de risco 
nutricional, para tanto comente sobre algumas influências que interferem na nutrição nessa 
fase de vida:
Interatividade
A adolescência é caracterizada por um período de crescimento acelerado. Por isso é 
necessário dar atenção à quantidade e qualidade da alimentação. Além de maior oferta de 
calorias, o adolescente também vai precisar de maior aporte de alguns nutrientes como 
proteína (carnes e ovos), ferro (carnes e leguminosas – feijão, lentilha, ervilha), cálcio (leite e 
derivados, vegetais verdes-escuros, leguminosas, peixes), vitaminas A (fígado, peixe, gema de 
ovo, vegetais folhosos, legumes e frutas) e C (frutas cítricas). Entretanto, é uma fase de risco 
nutricional, para tanto comente sobre algumas influências que interferem na nutrição nessa 
fase de vida:
 É necessário buscar por uma alimentação equilibrada e 
saudável que deve ser entendida como aquela que faz bem e 
promove saúde, deve ser orientada e incentivada desde a 
infância até a idade adulta. Nesse sentido, o hábito alimentar, 
a disponibilidade de alimentos, a renda e escolaridade familiar 
interferem muito na nutrição nessa fase da vida. 
Resposta
 O adulto jovem compreende indivíduos entre 20 e 40 anos, e a maturidade faixa etária que 
inclui pessoas entre 40 e 59 anos.
Suas principais características são: 
 faixa etária em que se completa o crescimento físico, manutenção do peso ideal; 
 maiores desvios alimentares; 
 ordem econômica, muitas vezes com dificuldades em providenciar a própria alimentação; 
 baixa atividade física; 
 excesso de trabalho, que ocasiona maus hábitos alimentares.
Nutrição do adulto
As tendências e padrões alimentares durante esse período compreendem: 
 padrõesde comportamento e escolha; 
 local em que a pessoa se alimenta, que influencia suas escolhas alimentares; 
 responsabilidade pelo preparo das refeições; 
 quantidade consumida nas refeições diárias.
Nutrição do adulto
 Envelhecimento é o processo contínuo que se inicia na concepção e só termina com a morte.
 No Brasil, é considerado idoso o indivíduo com idade superior a 60 anos e, nos países 
desenvolvidos, 65 anos; nesse período há declínio do ritmo biológico. 
 É importante para a equipe de saúde preservar as funções físicas, psíquicas e sociais 
do idoso.
Nutrição do idoso
 Psicologicamente, trata-se da etapa da vida capaz de provocar depressão, sensibilidade às 
doenças, regressão. 
 Há ansiedade diante do desconhecido, que é a própria velhice, com dúvidas, medos e 
frequentemente a culpa, em maior ou menor intensidade, por coisas que fez ou poderia 
ter feito. 
 Também ocorrem pressões e preconceitos sociais, além de aposentadoria, perda de entes 
queridos, perda de autonomia e institucionalização.
Nutrição do idoso
Possíveis comprometimentos que surgem durante esse período:
 Comprometimentos funcionais: gastrite, disfagia, atrofia das glândulas salivares (xerostomia) 
e alteração da palatabilidade. 
 Comprometimentos físicos: diminuição da capacidade motora, ausência ou perda de dentes 
e postura inadequada.
Nutrição do idoso
 Boca: dentes (60% dos idosos com mais de 65 anos não possuem dentes naturais), próteses 
mal adaptadas, alterações da gengiva, dificuldade de mastigação e deglutição, digestão, 
atrofia das papilas, saliva mais densa e alcalina, sensação de boca seca, glossite 
e anorexia. 
 Paladar e olfato: perda ou alteração da capacidade. 
 Esôfago: espessamento do epitélio, atrofia da submucosa, diminuição dos movimentos 
peristálticos, atividade motora desorganizada (falta de impulsão adequada do alimento 
na deglutição). 
Comprometimentos funcionais/ fisiológicos
 Estômago: hérnia de hiato/esôfago de Barrett, refluxo gastroesofágico (RGE – uso de 
medicamentos), gastrite e úlcera. Diminuição da produção de ácido clorídrico, absorção de 
B12 e ferro, além do aumento de tempo de esvaziamento de líquidos. 
 Intestinos: diminuição da absorção e do fluxo de sangue, alterações da motilidade, atrofia da 
mucosa e diminuição das enzimas pancreáticas e da absorção de cálcio.
Comprometimentos funcionais/ fisiológicos
 Dificuldade para intervenção dietética: hábitos alimentares já se encontram arraigados. 
 Alterações do estado nutricional (EN). 
 Medicamentos interferem na ingestão, no sabor, na digestão e absorção dos alimentos, 
alterando o consumo alimentar. 
Comprometimentos funcionais/ fisiológicos
 Diminuição da massa muscular e aumento da gordura corporal, concentrando-se na área 
abdominal e agravando o risco de DCV.
 Redução da estatura: O encurvamento da coluna (diminuição de 1 a 2,5 cm por década a 
partir dos 40 anos) pode resultar de uma redução na capacidade de absorção de choques 
dos discos vertebrais.
Comprometimentos funcionais/ fisiológicos
1) Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
2) Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades. 
3) Limite o consumo de alimentos processados. 
4) Evite o consumo de alimentos ultraprocessados. 
5) Coma regularmente e com atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, em 
companhia de outras pessoas. 
“Dez passos para uma alimentação adequada e saudável”
6) Faça suas compras em locais que ofertem variedade de alimentos in natura ou 
minimamente processados.
7) Desenvolva, exercite e partilhe suas habilidades culinárias. 
8) Planeje o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece. 
9) Ao comer fora, dê preferência para locais que servem refeições feitas na hora.
10) A atividade física é importante para manter um peso saudável. Movimente-se!
“Dez passos para uma alimentação adequada e saudável”
Em 2006, o Ministério da Saúde publicou o Guia Alimentar para a População Brasileira, que foi 
um marco histórico e significou um avanço em termos de atenção básica à saúde na área de 
alimentação e nutrição. Em consonância com as sugestões da Organização Mundial de Saúde, 
em sua Estratégia Global, foi elaborado o Guia com as diretrizes oficiais para a população 
brasileira, fazendo parte da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). É uma 
abordagem integrada, de cunho preventivo, que reforça a alimentação saudável como base em 
todos os ciclos da vida. Em relação à alimentação do adulto, reflita sobre os fatores que 
interferem da nutrição desses indivíduos.
Interatividade
Em 2006, o Ministério da Saúde publicou o Guia Alimentar para a População Brasileira, que foi 
um marco histórico e significou um avanço em termos de atenção básica à saúde na área de 
alimentação e nutrição. Em consonância com as sugestões da Organização Mundial de Saúde, 
em sua Estratégia Global, foi elaborado o Guia com as diretrizes oficiais para a população 
brasileira, fazendo parte da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). É uma 
abordagem integrada, de cunho preventivo, que reforça a alimentação saudável como base em 
todos os ciclos da vida. Em relação à alimentação do adulto, reflita sobre os fatores que 
interferem da nutrição desses indivíduos.
 São vários os fatores que afetam e interferem na correta 
alimentação de adultos, mas comumente a principal causa 
comum é o excesso de trabalho.
Resposta
 Pela antropometria, é possível, primeiramente, estudar a composição corporal humana e os 
seus diversos constituintes. 
 Normalmente, a massa corporal total é expressa pelas respectivas porcentagens de gordura 
e massa magra ou muscular, e, posteriormente, relacionada aos componentes que estejam 
envolvidos com os processos de saúde, doença e qualidade de vida do indivíduo. 
Antropometria
As medidas de monitoramento utilizadas na antropometria incluem: 
 mensurações de peso, estatura, circunferências e pregas ou dobras cutâneas que são 
tomadas para estimar a composição corporal nos indivíduos nos diferentes ciclos da vida.
Antropometria
 A relação entre estatura e peso permite avaliar o crescimento em crianças e adolescentes, 
quando comparada com padrões de referências (curvas de crescimentos para gênero 
e idade). 
 No caso do peso em adultos, pode-se comparar o peso atual ao ideal e ao usual, além de 
analisar as porcentagens de mudanças de peso ponderal. Também é possível aplicar 
equações e utilizar índices e tabelas que determinam o peso corporal e circunferências, 
como a do quadril e cintura, relacionados à menor taxa de mortalidade por doenças. 
 Portanto, as medidas antropométricas podem ser indicadoras sensíveis para a saúde, para o 
desenvolvimento e para o crescimento durante todos os ciclos da vida.
 As medidas devem ser realizadas com instrumentos específicos e devidamente calibrados, 
além de incluir como fator de sucesso a habilidade prática e técnica do profissional que será 
o avaliador e irá mensurar as medidas.
Técnicas de medição e padronização para peso e altura
Massa corporal: 
 A balança é o instrumento utilizado para medir a massa corporal total do indivíduo. A 
precisão da medida de massa corporal dependerá da escala numérica das balanças, que 
variam de acordo com o tipo ou com o fabricante.
 A pessoa deve ser pesada com o mínimo de roupa possível e sem sapatos. 
 A pessoa, de preferência, deve realizar a pesagem antes de grandes refeições.
 O indivíduo, quando se tratar de balança eletrônica, deve ser 
posicionado no centro da base da balança. 
Técnicas de medição e padronização para peso e altura
Massa corporal: 
 É necessário mantê-lo parado e deve-se realizar a leitura diretamente do visor. Já as 
balanças mecânicas devem estar travadas antes de sua utilização; nesse caso, também 
deve-se posicionar o indivíduo no centro da base da balança. 
 A leituradeve ser feita bem de frente para o equipamento, garantindo a precisão da medida. 
Deve-se anotar o valor da massa corporal e imediatamente retornar os cursores para a 
posição inicial na escala numérica. 
 Além das técnicas de medida, visando garantir um 
equipamento durável e adequado, se faz necessária a 
manutenção da balança.
Técnicas de medição e padronização para peso e altura
Altura/estatura:
 Segunda medida mais tradicional e mais utilizada que expressa a dimensão longitudinal ou 
linear do corpo humano, a altura representa o somatório dos quatro componentes do corpo: 
membros inferiores (pernas), pelve, coluna vertebral e crânio.
 O termo altura refere-se à medida do indivíduo em pé, desde a sola dos pés descalços até a 
parte superior da cabeça, comprimindo os cabelos. 
 O termo estatura é aplicado como sinônimo de altura. A altura 
ou estatura reflete o processo de crescimento linear do corpo 
humano como um todo.
Técnicas de medição e padronização para peso e altura
Altura/estatura:
 Poderão ser utilizados estadiômetro padrão ou trena antropométrica com capacidade de até 
150 cm e precisão de 0,5 cm. 
 A fita antropométrica ou o estadiômetro deverão ser fixados junto à parede reta, lisa, sem 
rodapé e que forme ângulo reto com o piso, em um ponto distante 1 m do chão. Também 
existe a possibilidade de utilização dos estadiômetros acoplados à própria balança.
Técnicas de medição e padronização para peso e altura
Altura/estatura:
 Os pés devem estar juntos, com os calcanhares, nádegas e ombros encostados na barra 
escalonada do estadiômetro ou na parede.
 Os pés devem formar ângulo reto com as pernas. Os ossos internos dos calcanhares devem 
se tocar bem. 
 A pessoa deve estar ereta, sem esticar ou encolher a cabeça e 
o tronco, olhando para a frente, fazendo com que o topo da 
orelha e o ângulo externo do olho formem linhas paralelas 
ao teto. 
Técnicas de medição e padronização para peso e altura
Altura/estatura:
 Os braços devem estar estendidos para baixo, soltos ao longo do corpo, e os pés, unidos e 
encostados à parede. 
 Uma barra horizontal ou uma placa de madeira deve ser abaixada para se apoiar sobre o 
topo da cabeça, que deve estar livre de tiaras, fitas, tranças, bobes e penteados com volume. 
 Deve-se fazer uma ligeira compressão, o suficiente para comprimir o cabelo.
Técnicas de medição e padronização para peso e altura
 A partir de medidas simples, como o peso e a altura, é possível obter a correlação dessas 
medidas por meio de índices nutricionais, sendo o índice de massa corporal o mais utilizado 
para identificar risco nutricional em diferentes populações.
 O índice de massa corporal (IMC): ou índice de Quetelet, é um cálculo direto baseado na 
estatura e no peso do indivíduo avaliado, independentemente do gênero, sendo útil para 
determinar o estado nutricional de um indivíduo. No entanto, o IMC não mede diretamente a 
gordura corporal, pois não distingue estrutura óssea, massa magra, massa gorda e líquidos –
componentes corporais que traduzem o peso total do indivíduo.
Índices nutricionais
 O IMC representa o índice de mais fácil aplicabilidade clínica e é frequentemente usado para 
identificar os indivíduos em risco nutricional (desnutrição ou obesidade), além de 
rastreamento de alterações do estado nutricional entre adultos e idosos. 
 A principal desvantagem e limitação no uso do IMC é que ele não é capaz de fornecer 
informações sobre a composição corporal e a distribuição da gordura corporal.
Índices nutricionais
Aguardo você, caro aluno, para discutirmos sobre o seguinte tema no nosso chat:
 “Nas duas edições da Pesquisa Nacional de Saúde, a antropometria foi muito discutida, 
nesse contexto, reflita sobre as contribuições que ela pode trazer à saúde da população.”
Convite ao chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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