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Tema Entrevista Inicial (Primeira Entrevista) com os Pais. Leituras Obrigatórias ABERASTURY, A. A entrevista inicial com os pais. In ____ Psicanálise da Criança Teoria e Técnica. Porto Alegre Artes Mé

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Centro de Psicologia Aplicada 
 Campus: Assis/SP 
 
NOME: ANNA JÚLIA BEDIN 
RA: N-640839 
DATA: 02/03/2023 
 
 
RELATÓRIO DE SUPERVISÃO 
 
 
O presente relatório refere-se a partir do encontro de supervisão em 
psicodiagnóstico, na qual, o objeto de discussão foram os textos de 
PSICODIAGNÓSTICO-V (Alcides Cunha), Módulo III e Psicodiagnóstico 
interventivo: evolução de uma prática (capítulo III: O psicodiagnóstico 
interventivo sob o enfoque da narrativa - Giuliana Gnatos Lima Bilbao). 
 O estudo dos textos supracitados trouxera ao grupo o debate acerca da 
importância de se ouvir o paciente, tanto quanto os seus responsáveis, na 
perspectiva fenomenológica, e o impacto que sua história traz durante o 
processo do psicodiagnóstico. Cunha inicia a discussão do seguinte modo: 
 
A história e o exame do paciente 
permitem a coleta de subsídios 
introdutórios que vão fundamentar o 
processo a que chamamos de 
psicodiagnóstico. 
 
 Sendo assim, a autora configura a história como o todo que o paciente irá 
abordar ao longo dos encontros, podendo ser sua história pessoal – 
propriamente dita -, ou sua história clínica. Segundo Alcides Cunha, a história 
pessoal representa uma reconstituição global da vida íntima do paciente, como 
um marco referencial em que a problemática central, responsável pela busca por 
ajuda profissional, se enquadra e ganha significação. 
 Mais tarde, de modo a retomar os conceitos de maneira menos teórica, e 
os trazendo para uma vivência cotidiana, a fim de fazer-se entender dentro do 
processo interventivo que é o psicodiagnóstico, Bilbao discorre sobre o caráter 
distinto entre a narração e o mero foco no discurso do paciente e seu núcleo de 
apoio. 
Discurso não é a mera explanação 
de algo já pronto ou o resultado de um 
simples raciocínio sobre o que já está 
devidamente delimitado, esperando o 
momento de exposição através da 
fala. (BILBAO. Giuliana Gnatos Lima, 
capítulo III: O psicodiagnóstico 
interventivo sob o enfoque da 
narrativa) 
 
O processo do psicodiagnóstico prioriza a história, evitando que o 
discurso se torne apenas uma listagem de informações, sem o aspecto 
significativo que o narrador atribui as suas experiências subjetivas. Contudo, o 
psicólogo não adota a narração – tanto por parte dos pais quanto por parte da 
criança – como sendo uma verdade universal. A autora afirma o seguinte: 
 
Os pais, ao contarem as histórias de 
suas vidas e da vida de seus filhos, 
mergulham em sua própria 
experiência, e nós, psicólogos, 
procuramos acompanhá-los nesse 
mergulho. Nesse processo, alguns 
conteúdos aparecem, outros 
desaparecem, significados surgem e 
ressurgem, transformam-se, 
produzem novas formas de 
compreensão. 
 
Para concluir, a autora, Giuliana Gnatos Lima Bilbao sintetiza o texto e a 
discussão ocorrida em grupo da seguinte maneira: ´´[...] O espaço do 
psicodiagnóstico interventivo é esse espaço que possibilita mudanças; na 
medida em que algo pode ser experienciado e falado, uma transformação ocorre; 
uma transformação não meramente cognitiva, intelectual, mas existencial. 
Modifica-se o posicionamento, a forma de ser da pessoa. ´´ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________ ________________ 
SUPERVISOR ALUNO

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