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AULA 06 Execução Penal

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AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
1. Dos Deveres do Condenado e Internado
1.1. Previsão legal: arts. 38 e 39 - LEP
Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes ao seu estado, submeter-se às normas de execução da pena.
Art. 39. Constituem deveres do condenado:
I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;
II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se;
III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;
IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina;
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;
VI - submissão à sanção disciplinar imposta;
VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores;
VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho;
IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;
X - conservação dos objetos de uso pessoal.
Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste artigo.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
2. Dos Direitos do Condenado e do Internado
2.1. Previsão legal: arts. 40 a 43 – LEP
Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios.
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
I - alimentação suficiente e vestuário;
II - atribuição de trabalho e sua remuneração;
III - Previdência Social;
IV - constituição de pecúlio;
V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação;
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena;
VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;
VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;
X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;
XI - chamamento nominal;
XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena;
XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento;
XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;
XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente.        
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de segurança, no que couber, o disposto nesta Seção.
Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento.
Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o particular serão resolvidas pelo Juiz da execução.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
3. Da Disciplina
3.1. Previsão legal: arts. 44 e 52 – LEP
Art. 44. A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na obediência às determinações das autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho.
Parágrafo único. Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso provisório.
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar.
§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado.
§ 2º É vedado o emprego de cela escura.
§ 3º São vedadas as sanções coletivas.
PROC. PENAL II
Profº. Costa Júnior
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
Art. 46. O condenado ou denunciado, no início da execução da pena ou da prisão, será cientificado das normas disciplinares.
Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposições regulamentares.
Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado.
Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 181, §§ 1º, letra d, e 2º desta Lei.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
3. Da Disciplina
3.1. Previsão legal: arts. 49 e 52 – LEP
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções.
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada.
Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:
I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;
II - fugir;
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem;
IV - provocar acidente de trabalho;
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;
PROC. PENAL III
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AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.
VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.  (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007)
VIII - recusar submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético.      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório.
Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que:
I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta;
II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta;
III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.
PROC. PENAL III
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AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:   
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;     
II - recolhimento em cela individual;       
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;    
IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;    
PROC. PENAL III
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AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário;    
VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;     
VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso.    
§ 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros:   
I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave.
PROC. PENAL III
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AULA 6 – 14/03/2022, 19h.
§ 3º Existindo indícios de que o preso exerce liderança em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou mais Estados da Federação, o regime disciplinar diferenciado será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional federal.   
§ 4º Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por períodos de 1 (um) ano, existindo indícios de que o preso:   
I - continua apresentando alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal de origem ou da sociedade;    
II - mantém os vínculos com organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, considerados também o perfil criminal e a função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação duradoura do grupo, a superveniência de novos processos criminais e os resultados do tratamento penitenciário.     
PROC. PENAL III
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§ 5º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o regime disciplinar diferenciado deverá contar com alta segurança interna e externa, principalmente no que diz respeito à necessidade de se evitar contato do preso com membros de sua organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou de grupos rivais.   
§ 6º A visita de que trata o inciso III do caput deste artigo será gravada em sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com autorização judicial, fiscalizada por agente penitenciário.    
§ 7º Após os primeiros 6 (seis) meses de regime disciplinar diferenciado, o preso que não receber a visita de que trata o inciso III do caput deste artigo poderá, após prévio agendamento, ter contato telefônico, que será gravado, com uma pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês e por 10 (dez) minutos.    
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4. Das Recompensas
4.1. Previsão legal: arts. 53 e 56 – LEP
Art. 53. Constituem sanções disciplinares:
I - advertência verbal;
II - repreensão;
III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);
IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.
V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.
Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente
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§ 1o A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa.                      
§ 2o A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo máximo de quinze dias.                        
Art. 55. As recompensas têm em vista o bom comportamento reconhecido em favor do condenado, de sua colaboração com a disciplina e de sua dedicação ao trabalho.
Art. 56. São recompensas:
I - o elogio;
II - a concessão de regalias.
Parágrafo único. A legislação local e os regulamentos estabelecerão a natureza e a forma de concessão de regalias.
PROC. PENAL III
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5. Da Aplicação das Sanções
5.1. Previsão legal: arts. 57 a 58 – LEP
Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão.                    
Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas nos incisos III a V do art. 53 desta Lei. 
Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a trinta dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.                       
Parágrafo único. O isolamento será sempre comunicado ao Juiz da execução.
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6. Do Aplicação das Sanções
6.1. Previsão legal: arts. 59 a 60 – LEP
Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.
Parágrafo único. A decisão será motivada.
Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente. 
Parágrafo único. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regime disciplinar diferenciado será computado no período de cumprimento da sanção disciplinar.
PROC. PENAL III
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7. Do Entendimento Jurisprudencial
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recentemente divulgou duas edições da Jurisprudência em Teses sobre falta grave na execução penal. No total, são 28 teses. Conheça a seguir cada uma delas:
1. É necessária a individualização da conduta para reconhecimento de falta grave praticada pelo apenado em autoria coletiva, não se admitindo a sanção coletiva a todos os participantes indistintamente.
2. A imposição da falta grave ao executado em razão de conduta praticada por terceiro, quando não comprovada a autoria do reeducando, viola o princípio constitucional da intranscendência (art. 5º, XLV, da Constituição Federal).
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
3. A desobediência aos agentes penitenciários configura falta de natureza grave, a teor da combinação entre os art. 50, VI, e art. 39, II e V, da Lei de Execuções Penais.
4. A inobservância do perímetro estabelecido para monitoramento de tornozeleira eletrônica configura falta disciplinar de natureza grave, nos termos dos art. 50, VI, e art. 39, V, da LEP.
5. A utilização de tornozeleira eletrônica sem bateria suficiente configura falta disciplinar de natureza grave, nos termos dos art. 50, VI, e art. 39, V, da LEP.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
6. O rompimento da tornozeleira eletrônica configura falta disciplinar de natureza grave, a teor dos art. 50, VI e art. 146-C da Lei n. 7.210/1989 – LEP.
7. A fuga configura falta grave de natureza permanente, porquanto o ato de indisciplina se prolonga no tempo, até a recaptura do apenado.
8. O marco inicial da prescrição para apuração da falta grave em caso de fuga é o dia da recaptura do foragido.
9. A falta grave pode ser utilizada a fim de verificar o cumprimento do requisito subjetivo necessário para a concessão de benefícios da execução penal.
10. A prática de falta grave no curso da execução penal constitui fundamento idôneo para negar a progressão de regime, ante a ausência de preenchimento do requisito subjetivo.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
11.O cometimento de falta disciplinar de natureza grave no curso da execução penal justifica a exigência de exame criminológico para fins de progressão de regime.
12. Os efeitos da prática de outra infração penal, no curso do livramento condicional, submetem-se às regras próprias deste benefício e, portanto, não se confundem com os consectários legais da falta grave.
13. A falta disciplinar grave impede a concessão do livramento condicional, por evidenciar a ausência do requisito subjetivo relativo ao comportamento satisfatório durante o resgate da pena, nos termos do art. 83, III, do Código Penal – CP.
14. O cometimento de falta grave é motivo idôneo para o indeferimento do benefício da saída temporária, por ausência de preenchimento do requisito subjetivo.
15. A falta grave disciplinardeve ser sopesada pelo órgão jurisdicional na análise do requisito subjetivo para fins de concessão de trabalho externo, nos termos do art. 37 da LEP.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
16. Consoante previsão dos art. 50, VI, e art. 39, V, da LEP, configura falta grave a recusa pelo condenado à execução de trabalho interno regularmente determinado pelo agente público competente, não havendo que se confundir o dever de trabalho, referendado pela Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 6º), com a pena de trabalho forçado, vedada pela Constituição Federal – art. 5º, XLVIII, c.
17. A falta disciplinar de natureza grave praticada no período estabelecido pelos decretos presidenciais que tratam de benefícios executórios impede a concessão de indulto ou de comutação da pena, ainda que a penalidade tenha sido homologada após a publicação das normas.
18. A prática de falta grave durante a execução permite a regressão de regime de pena per saltum (art. 118, I, da LEP), sendo desnecessária a observância da forma progressiva estabelecida no art. 112 da mesma lei.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
19. A decisão proferida pela autoridade administrativa prisional em processo administrativo disciplinar – PAD que apura o cometimento de falta grave disciplinar no âmbito da execução penal é ato administrativo, portanto, passível de controle de legalidade pelo Poder Judiciário.
20. A decisão que reconhece a prática de falta grave disciplinar deverá ser desconstituída diante das hipóteses de arquivamento de inquérito policial ou de posterior absolvição na esfera penal, por inexistência do fato ou negativa de autoria, tendo em vista a atipicidade da conduta.
21. No processo administrativo disciplinar que apura a prática de falta grave, não há obrigatoriedade de que o interrogatório do sentenciado seja o último ato da instrução, bastando que sejam respeitados o contraditório e a ampla defesa, e que um defensor esteja presente.
22. A palavra dos agentes penitenciários na apuração de falta grave é prova idônea para o convencimento do magistrado, haja vista tratar-se de agentes públicos, cujos atos e declarações gozam de presunção de legitimidade e de veracidade.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
23. No processo administrativo disciplinar instaurado para apuração de falta grave supostamente praticada no curso da execução penal, a inexistência de defesa técnica por advogado na oitiva de testemunhas viola os princípios do contraditório e da ampla defesa e configura causa de nulidade do PAD.
24. A ausência de defesa técnica em procedimento administrativo disciplinar instaurado para apuração de falta grave em execução penal viola os princípios do contraditório e da ampla defesa e enseja nulidade absoluta do PAD.
25. É dispensável nova oitiva do apenado antes da homologação judicial da falta grave, se previamente ouvido em procedimento administrativo disciplinar, em que foram assegurados o contraditório e a ampla defesa.
 
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
26. A nova redação do art. 127 da Lei de Execução Penal – LEP, que prevê a limitação da perda dos dias remidos a 1/3 (um terço) do total no caso da prática de falta grave, deve ser aplicada retroativamente por se tratar de norma penal mais benéfica.
27. O reconhecimento de falta grave no curso da execução penal justifica a perda de até 1/3 do total de dias trabalhados pelo apenado até a data do ato de indisciplina carcerária, ainda que não haja declaração judicial da remição, consoante a interpretação sistemática e teleológica do art. 127 da LEP.
28. O rol do art. 50 da Lei de Execuções Penais (Lei n. 7.210/1984), que prevê as condutas que configuram falta grave, é taxativo, não possibilitando interpretação extensiva ou complementar, a fim de acrescer ou ampliar o alcance das condutas previstas.
PROC. PENAL III
Profº. Costa Júnior.
AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
STF - Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.
STJ - Súmula 535. "A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação de pena ou indulto."
STJ - Súmula 533. "Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado".
PROC. PENAL III
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AULA 06 – 14/03/2022, 19h.
STJ - Súmula 526. "O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato."
STJ - Súmula 441. A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional.
PROC. PENAL III
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APLICAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS 
01. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - CEPERJ - 2012) O condenado possui inúmeros deveres a cumprir previstos na Lei de Execução Penal, dentre os quais não se inclui:
a) comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença
b) obediência ao servidor e respeito a todos com quem deva relacionar-se
c) urbanidade e respeito no trato com os demais condenados
d) participação dos movimentos coletivos de fuga ou de subversão à ordem
e) execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas
PROC. PENAL III
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02. (Médico Psiquiatra - TJ/RS - 2016) Tendo em vista as disposições da Lei Federal n® 7.210/1984, assinale a alternativa que NÃO constitui um direito do preso.
a) Atribuição de trabalho e sua remuneração.
b) Previdência Social.
c) Constituição de pecúlio.
d) Alimentação suficiente e vestuário.
e) Exercício pleno e irrestrito das atividades profissionais e intelectuais anteriores à condenação.
PROC. PENAL III
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03. (Agente Penitenciário - PR - 2013) Sobre os elementos que constituem direitos do preso, considere as afirmativas a seguir.
I. Previdência social.
II. Constituição de pecúlio.
III. Chamamento numérico.
IV. Escolha de local de trabalho.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
PROC. PENAL III
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04. (Agente Penitenciário - NUCEPE - 2010 - SEJUS-PI) Constituem direitos dos presos, previstos na Lei de Execuções Penais, EXCETO:
a) previdência social;
b) audiência especial com o diretor do estabelecimento prisional;
c) asseio da cela ou alojamento;
d) proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
e) chamamento nominal.
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05. (FCC - Promotor de Justiça-CE/2011) Constitui sanção disciplinar aplicável por ato motivado do diretor do estabelecimento prisional:
a) inclusão no regime disciplinar diferenciado.
b) suspensão do direito de representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito.
c) isolamento na própria cela, ou em local adequado, por até sessenta dias. 
d) suspensão do direito de visita do cônjuge ou da companheira por até trinta dias.
c) restrição à constituição de pecúlio.
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06. (Agente Penitenciário - NUCEPE - 2010 - SEJUS-PI) No que concerne à disciplina do preso e às sanções aplicáveis, é INCORRETO afirmar:
a) é vedado o emprego de cela escura;
b) não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal;
c) as sanções coletivassão permitidas, excepcionalmente;
d) comete falta grave o condenado que fugir;
e) no regime disciplinar diferenciado, o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.
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PROC. PENAL III
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07. (Agente Penitenciário - CESPE - 2009 - SEJUS-ES) Acerca da disciplina na execução penal, julgue o item que se segue.
O poder disciplinar só pode ser exercido pelo juiz da execução penal.
CERTO
ERRADO
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PROC. PENAL III
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08. (Agente Penitenciário 2013 - MA - FGV) As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. As alternativas a seguir apresentam faltas graves segundo a lei de execução penal, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Deixar de conservar em ordem os objetos de uso pessoal.
b) Fugir.
c) Tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
d) Descumprir, no regime aberto, as condições impostas.
e) Faltar com o dever de obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deve relaciona r-se.
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09. (Defensoria Pública de São Paulo - 2015 - Fundação Carlos Chagas) Sobre o regime disciplinar na execução penal é correto afirmar que
a) o descumprimento do dever de executar tarefas e ordens recebidas pelo preso configura falta disciplinar de natureza grave, conforme a Lei de Execução Penal.
b) é destinado às penas privativas de liberdade, não existindo faltas graves na execução de pena restritiva de direitos.
c) a condenação em falta disciplinar de natureza grave implica a revogação de um terço do tempo remido pelo trabalho ou estudo. 
d) a jurisprudência do STF não admite a relativização da legalidade nas faltas disciplinares, como a aplicação de falta grave pela posse de chip de telefone celular.
e) o cumprimento de sanção disciplinar em cela escura deve ser comunicado pelo diretor ao juiz competente em até dez dias.
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10. (Defensor Público - PE - 2015 - CESPE) Enquanto cumpria pena no regime fechado, João foi acusado da prática de falta disciplinar de natureza grave, cometida em 2/1/2012, consistente na posse de um chip para aparelho celular. Em 14/7/2014, o promotor de justiça requereu o reconhecimento da prática da falta grave e a revogação de todo o tempo remido de João. A respeito dessa situação hipotética, julgue os próximos itens, com base na jurisprudência dominante dos tribunais superiores pertinente a esse tema.
I - A posse exclusivamente de chip para aparelho celular não caracteriza falta disciplinar de natureza grave.
II - A falta disciplinar de natureza grave imputada a João estava prescrita quando da requisição do promotor de justiça.
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11. (Agente Penitenciário - CESPE - 2009 - SEJUS-ES) Acerca da disciplina na execução penal, julgue o item que se segue.
A tentativa de fuga do estabelecimento prisional é classificada como falta disciplinar grave, punida com a sanção correspondente à falta consumada.
CERTO
ERRADO
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12. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ -2012) No âmbito das faltas disciplinares que podem ser cometidas pelo condenado preso, segundo a Lei de Execução Penal, é considerado de natureza grave:
a) trabalhar voluntariamente
b) conservar objetos de uso pessoal
c) usar de bebida alcoólica
d) não indenizar o Estado das despesas realizadas
e) possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem.
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13. (Agente Penitenciário - CESPE - 2009 - SEJUS-ES) Acerca da disciplina na execução penal, julgue os itens que se seguem.
I. A prática de ato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasiona subversão da ordem, sujeita o condenado ao regime disciplinar diferenciado, com direito à saída da cela por duas
horas diárias para banho de sol.
II. O preso provisório ou o condenado, nacional ou estrangeiro, sobre o qual recaia fundada suspeita de envolvimento em quadrilha ou bando organizado para a prática de crime hediondo sujeita-se ao regime disciplinar diferenciado por prazo indeterminado, a critério do juiz da execução.
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14. (Defensor Público - ES -2009 - CESPE) Julgue o item a seguir.
O cometimento de falta grave pelo condenado, como o uso de entorpecentes no interior de estabelecimento prisional, determina o reinicio da contagem do prazo para a concessão de benefícios relativos à execução da pena, incluindo a progressão de regime prisional.
CERTO
ERRADO
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15. (MPE/BA - Promotor de Justiça - BA/2008 - Adaptada) Julgue o item a seguir.
O sentenciado que cumpre pena em regime aberto e o preso provisório podem ser submetidos ao regime disciplinar diferenciado. 
CERTO
ERRADO
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16 - (MPE/BA - Promotor de Justiça - BA/2008 - Adaptada) Julgue o item a seguir.
O regime disciplinar diferenciado, aplicado por um único evento atribuído ao sentenciado, poderá ter duração de um ano, observado o limite de um sexto da pena aplicada.
CERTO
ERRADO
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17 - (Analista Judiciário - CESPE - 2011 - TJ-ES) Com relação a direitos, deveres e disciplina do preso, julgue o próximo item:
As sanções disciplinares de isolamento na própria cela, ou em local adequado, assim como a inclusão no regime disciplinar diferenciado, deverão ser aplicadas mediante prévio e fundamentado despacho do juiz competente.
CERTO 
ERRADO
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18. (Agente Penitenciário - ES - 2013 - VUNESP) As recompensas têm em vista o bom comportamento reconhecido em favor do condenado, de sua colaboração com a disciplina e de sua dedicação ao trabalho. É (são) recompensa(s):
a) o recolhimento em cela individual ou abrigo.
b) a inclusão no regime disciplinar diferenciado e multi-disciplinar.
c) o elogio e a concessão de regalias.
d) as visitas semanais de duas pessoas além de crianças.
e) o direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.
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19. (Analista Judiciário - CESPE - 2011 - TJ-ES) Com relação a direitos, deveres e disciplina do preso, julgue o próximo item. 
Ao preso podem ser concedidas as recompensas do elogio e da concessão de regalias, tendo como base o bom comportamento do condenado, sua colaboração com a disciplina e sua dedicação ao trabalho.
CERTO 
ERRADO
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20. (Agente Penitenciário - PR - 2013) Ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado, o isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não podem exceder a
a) 15 dias.
b) 30 dias.
c) 45 dias.
d) 60 dias.
e) 90 dias.
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21. (Analista Judiciário - CESPE - 2011 - TJ-ES) Com relação a direitos, deveres e disciplina do preso, julgue o próximo item.
Salvo o regime disciplinar diferenciado, as sanções de suspensão, isolamento e restrição de direitos não poderão ser superiores a trinta dias. 
CERTO
ERRADO
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22. (MPE/PR - Promotor de Justiça - PR/2009 - Adaptada) Julgue o item a seguir.
Ocorrerá a regressão de regime se o sentenciado cumpre a pena em regime aberto e pratica falta grave, independentemente de sua oitiva prévia pelo juízo.
CERTO
ERRADO
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Profº. Costa Júnior.23. (Agente Penitenciário - ES - 2013 - VUNESP) A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até
a) uma semana.
b) 24 (vinte e quatro) horas.
c) 3 (três) dias.
d) 30 (trinta) dias.
e) 10 (dez) dias.
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24. (Agente Penitenciário - CESPE - 2009 - SEJUS/ES) Acerca da disciplina na execução penal, julgue o item a seguir.
A autoridade administrativa pode decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até 10 dias, sendo esse tempo computado no período de cumprimento da sanção disciplinar.
CERTO
ERRADO
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GABARITO OFICIAL
1-d; 2-e; 3-a; 4-c; 5-d; 6-c; 7-Errado; 8-a; 9-a; 10-Errado e Errado; 11-Errado; 12-e; 13-Certo e Errado; 14-Certo; 15-Certo; 16-Errado; 17-Errado; 18-c; 19-Certo; 20-b; 21-Certo; 22-Errado; 23-e; 24-Certo.
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