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Linguística textual e elementos de um texto

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Tecnologia Educacional e Linguagem
8ºAula
Textualidade, mecanismo de construção 
e elementos gramaticais de um texto
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 compreender o que é Linguística textual e perceber a sua importância para os estudos do e no texto;
•	 entender os mecanismos do texto escrito;
•	 entender e reconhecer os elementos da textualidade;
•	 compreender o que é gramática do texto e como podemos tornar um texto coeso e coerente;
•	 entender e utilizar expressões, elementos coesivos, que introduzem determinadas ideias no texto.
Caro(a) aluno(a), 
Dando continuidade aos nossos estudos, esta aula 
abordará questões pontuais sobre o texto! Você deve estar se 
perguntando por que ainda sobre o texto?
Bem, o motivo é porque esta disciplina tem o grande 
objetivo de propiciar condições para que vocês se tornem 
leitores e redatores críticos; que dominem a norma culta, os 
recursos expressivos da língua que viabilizam elaboração textual 
coesa e coerente. Assim, insistentemente, em nossas aulas, não 
nos distanciaremos da teoria da linguística textual que investiga 
o texto como unidade básica de manifestações da linguagem.
Bons estudos!
65
1 - Linguística Textual
2 - O ato de escrever
3 - Textualidade 
4 - Gramática do texto 
5 - Elementos de ligação de um texto 
Durante o estudo desta aula, lembre-se de que construir conhecimento 
neste mundo em constante movimento requer uma nova forma de 
ensinar e aprender. Para isso, é preciso autonomia, coragem (não ter 
medo de errar) e disposição. 
Pense nisso...
1 - Linguística textual
Ribeiro (2006) nos lembra que há um bom tempo vem 
crescendo o número de pesquisadores que se interessam sobre 
as questões pertinentes ao texto, ou melhor, os pesquisadores 
que estudam “as teorias da Linguística textual” têm crescido 
consideravelmente.
Assim, quando enveredamos pelos caminhos da 
Linguística textual (LT), acabamos por perceber muitos 
pontos que se “encaixam” com a Análise do Discurso (AD), 
por isso alguns teóricos não pontuam grandes diferenças entre 
a AD e a LT, porém os usos variam e há, então, a possibilidade 
de se distinguir o texto e o discurso.
VOCÊ SABIA?
O texto seria o produto físico e o discurso um processo eficaz, dinâmico 
de expressão e interpretação. Como assim? Entenderam? Então vamos 
pensar um pouco mais!
Nesse contexto, o discurso, com sua função e modo de 
operação, pode ser observado com técnicas psicolinguísticas 
e sociolinguísticas, além das técnicas linguísticas habituais. 
Outros apontamentos entre os dois conceitos são bastante 
comuns em variados textos que discorrem sobre os temas; 
mas o que pretendemos apresentar para você acadêmico é, 
justamente, uma posição que o conduza ao entendimento 
adequado à diversidade textual com que se deparará ao longo 
de seu curso e de sua vida profissional. 
Há também o estudo da análise conversacional. Nesse 
estudo, o foco são as construções textuais que perfazem a 
prática comum no dia a dia de todos nós, além de investigar, 
também, o espaço privilegiado para a construção de 
identidades sociais no contexto real.
CURIOSIDADE
Um dos grandes teóricos que trabalha com a análise da conversação é 
Luis Antônio Marcuschi (vale a pena ler seus textos!).
Como você sabe, o texto é necessário à vida de cada 
um, pois ele serve para que as pessoas possam expor seus 
pensamentos, ideias e críticas. Enfim, é uma unidade de 
linguagem que visa a informar, a transmitir conhecimentos, 
Seções de estudo
além de passar ao receptor uma unidade semântica, de 
modo que faça com que ele entenda o assunto abordado 
percebendo-o como um todo significativo. 
É importante ressaltarmos que nem todas as pessoas 
conceituam o texto dessa forma, cada autor(a) pensa e expressa 
de uma forma o seu entendimento, uns aprofundando mais 
e outros menos, sendo mais simples em suas considerações. 
É com respaldo nessas diferenciações de pensamentos que 
procuramos abordar a seguir o que é texto na visão de, pelo 
menos, três autores, para mostrar a diferença no conceito de 
cada um. 
Vamos aos conceitos? 
Para Ulisses Infante (1996,p.49), “ a palavra texto provém do latim textum, 
que significa tecido, entrelaçamento. O texto resulta de um trabalho de 
tecer de entrelaçar várias partes menores a fim de se obter um todo 
inter-relacionado”
Percebe-se, então, que há diferenças nos conceitos demonstrados 
pelos autores. Para Val, o texto tem um significado maior, pois ela 
ressalta que o texto, não é só um discurso falado ou escrito, mas, além 
disso, ele comunica, dá sentido e tem uma forma de ser expresso. É 
importante ressaltarmos, também, que Costa Val faz sua definição de 
texto enfocando o discurso, permitindo, assim, enxergar que o texto é 
uma unidade de linguagem em uso e que o que as pessoas têm para 
dizer uma às outras não são palavras nem frases isoladas, são textos.
Já Guimarães (1992), conceitua o texto como algo mais simples e amplo, 
sem dar ênfase às características a mais que o texto contém, ou seja, 
ela não especifica maiores esclarecimentos sobre o texto, como Costa 
Val o faz. Infante (1996) também tem sua forma de conceituar texto. Ele 
aborda o texto como uma rede de relações de ideias que se entrelaçam 
para formar um todo significativo.
Podemos observar que ele tem um modo de conceituar 
como o de Elisa Guimarães, pois simplesmente dá sua visão, 
não se aprofundando em muitas explicações. Vimos que 
cada um desses autores revelam sua maneira de conceber o 
texto com base em diferentes pressupostos, a partir de suas 
vivências, experiências e linhas teóricas adotadas. 
Vale lembrar que escrever não significa apenas preencher 
o papel com frases, pois do mesmo modo que a frase não 
pode ser vista como um amontoado de palavras, também 
não podemos dizer que o texto é um simples amontoado de 
frases, uma vez que ao escrever um texto, esse precisa ser claro, 
conciso e objetivo para parecer lógico, para se compreensível. 
Val (1999) ainda nos recorda que o texto não pode ser 
somente um amontoado de frases, como já salientamos há 
pouco, precisa passar um sentido a quem recebe, para que o 
assunto abordado possa ser percebido pelo recebedor como 
significativo. 
Segundo Koch (1989, p.14):
A Linguística Textual toma, pois, como objeto 
particular de investigação não mais a palavra 
ou a frase isolada, mas o texto, considerado a 
unidade básica de manifestação da linguagem, 
visto que o homem se comunica por meio 
de textos e que existem diversos fenômenos 
66Tecnologia Educacional e Linguagem
linguísticos que só podem ser explicados no 
interior do texto. O texto é muito mais que 
a simples soma das frases (e palavras) que o 
compõem: a diferença entre frase e texto não 
é meramente de ordem quantitativa; é, sim, de 
ordem qualitativa.
Para uma pessoa entender um texto, ele tem que 
revelar suas ideias de maneira clara, para que aquele que as 
está recebendo possa entender e identificar como um texto 
compreensível.
ATENÇÃO
Muitas vezes, as maiores dificuldades estão na concretização das 
ideias no papel, pois escrever pode não ser fácil para muitas pessoas e 
ainda não inventaram “mágicas” e fórmulas para apreender a escrever. 
Na verdade, esse é um trabalho que depende muito do interesse e 
empenho de cada um.
Faz-se importante ressaltar que a leitura e a atualização 
de informações também colaboram muito na qualidade 
do texto, pois a pessoa que escreve necessita ter bastante 
informações e transformá-las em conhecimentos, para assim 
poder escrever sobre um determinado assunto, e a isso 
chamamos de intertextualidade. A intertextualidade é, dessa 
maneira, a relação que se faz com outros textos, em que a 
pessoa se baseia em outras obras e autores para escrever o seu 
texto, é uma espécie de “ajuda” e um forma de conhecer os 
pensamentos, as ideias e conhecimentos dos diversos autores. 
Segundo Ângela Kleiman (1996,p.26): 
O significado de um texto não se limita 
ao que apenas está nele; seu significado 
resultada interseção com outros. Assim, a 
intertextualidade refere-se às relações entre 
os diferentes textos que permitem que o texto 
derive seus significados de outros. Os textos 
incorporam modelos, vestígios, até estilos de 
outros textos e de outros gêneros.
PARA REFLETIR
O que vemos, às vezes, são textos sem sentido que não provocam 
em nós leitores nenhum interesse e, consequentemente, nenhum 
entendimento. Muitas vezes, tanto o texto oral com o escrito são feitos 
de forma inadequada, o que nos leva a entender que só foram feitos 
para suprir as exigências do momento do ato comunicativo.
O que seria adequado é que fosse dada importância maior 
ao ensino da produção textual, pois, muitas vezes, esse ensino 
é marginalizado, quase se tornando despercebido, e isso faz 
com que o aluno, mais tarde, sinta dificuldades na hora da 
escrita, não tendo nenhuma noção de como escrever, para 
quem escrever e por que escrever; situação que não deveria 
acontecer, pois o ato comunicativo está presente e é necessário 
na vida de todos, seja ele um ato formal ou informal. 
Sabemos que existem textos mais formais e menos 
formais, e cada um desses textos deve ser escrito fazendo 
uso da coerência e da coesão. Os elementos da coesão e 
da coerência são fundamentais dentro de um texto (vocês 
sabem disso), pois não se pode dizer que um texto seja texto 
sem haver sentido nas ideias e ligação dessas ideias, porque 
é depositando o sentido e fazendo a ligação das ideias que 
o receptor busca entender a intenção do que foi escrito ou 
falado. 
Existem características que diferem os textos escritos dos 
orais, e a grande diferença que se percebe na construção de 
um texto escrito e de um texto falado é que o texto escrito 
exige muito mais na hora de ser formulado, uma vez que 
não tem o seu interlocutor a sua disposição. Ele é elaborado 
a partir de um planejamento mais minucioso, exige-se uma 
boa estruturação, levando em conta que necessita conter 
ideias explícitas e bem articuladas, usando a clareza e a 
informatividade para que, assim, o leitor possa buscar o seu 
sentido e interpretá-lo com maior tranquilidade. 
Já o texto falado, muitas vezes, não é planejado com 
antecedência, ele é incompleto, porque se constrói a partir 
da interlocução, uma vez que na maioria dos casos é feito 
no improviso momentâneo; é um texto que pode ser 
interrompido e explicado, mas, mesmo assim, é um texto 
difícil de se fazer, pois não são todas as pessoas que possuem 
o dom da fala e a facilidade em articular ideias com clareza. 
Notamos essa diferença ao percebermos, muitas vezes, 
que uma notícia de jornal, dependendo do assunto, é vista de 
vários modos por diversas pessoas em lugares diferenciados, 
e é por isso que damos ênfase à importância de escrever um 
texto bem estruturado e compreensível, levando em conta os 
diferentes meios de manifestação. 
Segundo Kleiman (1996,p.62): 
Texto é toda construção cultural que adquire 
um significado devido a um sistema de códigos 
e convenções: um romance, uma carta, uma 
palestra, um quadro, uma foto, uma tabela são 
atualizações desses sistemas de significados, 
podendo ser interpretados como texto.
E como fica então, diante dessas noções de textos, o ato de escrever, 
o fazer textual? É exatamente disso que trataremos na seção seguinte!
2 - O ato de escrever
Ao escrever um texto é importante lembrar que ele, 
para ser bem estruturado, precisa conter elementos que são 
necessários para sua formação. É necessário pensar em o que 
escrever, ler sobre o assunto/tema, construir a introdução, 
o desenvolvimento e a conclusão, sempre tendo em mente 
que um tópico segue o outro, e não se esquecer do título. É 
claro que essa sequência apresentada não é rígida, é apenas 
uma possibilidade de procedimento dentre tantas outras 
possibilidades existentes.
Segundo José Luiz Fiorin (2002, p.15): “[...] as frases não 
têm significado autônomo: num texto, o sentido de uma frase 
é dado pela correlação que ele mantém com as demais”. 
A boa compreensão de um texto advém da boa 
escrituração; o produtor precisa ter em mente que sua 
escrita tem que parecer lógica e suas ideias necessitam estar 
relacionadas umas com as outras; se tal relação não acontece, 
podemos julgar que não existe um texto, mais sim um 
amontoado de ideias soltas. 
67
Além de boa escrituração, a compreensão de um texto 
se dá também quando houver uma perfeita interação entre o 
autor e o leitor/receptor. 
Segundo Kleiman (1999) para uma boa compreensão 
de um texto, é necessário que quem o receba, busque o 
conhecimento prévio, o conhecimento linguístico, o textual 
e o de mundo, esses facilitarão o entendimento, uma vez que 
fazem parte da vivência de cada um. 
Entendemos que o conhecimento prévio é o 
conhecimento adquirido ao longo da vida, ou seja, a pessoa, ao 
ler ou ouvir um texto, utiliza seus conhecimentos guardados 
para atingir uma boa compreensão. Sem esse, dificilmente o 
leitor chegaria a compreender um texto.
ATENÇÃO
Já pararam para pensar quantas vezes fizeram uso desse conhecimento 
e não perceberam que o utilizavam?
O conhecimento linguístico, por sua vez, é outro 
conhecimento que nos ajuda no momento da compreensão, 
pois é o conhecimento de vocabulário e regras da língua. Esse 
conhecimento nos permite enxergar os elementos linguísticos 
e sua organização, ou seja, como cada um se encaixa no texto, 
o modo como se inter-relacionam para veicular sentido aos 
receptores. 
Outro conhecimento também muito importante e que 
deve ser ativado na hora da compreensão é o textual, pois se 
o receptor tiver acesso aos diversos tipos de textos ele, com 
certeza, terá mais facilidade na hora da compreensão. 
Quando lemos um texto pela primeira vez, pode ocorrer 
a não compreensão daquilo que o texto quer expressar, e isso 
pode acontecer pelo desconhecimento dos conceitos textuais 
ali existentes ou da tipologia do texto adotada. 
Por fim, um grande conhecimento a ser mencionado é 
o conhecimento de mundo, que é o conhecimento que temos 
acerca do mundo, o qual representa tudo o que conhecemos 
e que se encontra armazenado em nossa memória. Quando 
uma pessoa está lendo um texto deve ativar em sua memória 
seu conhecimento de mundo, pois, enquanto lê, esse 
conhecimento facilitará o entendimento, o que despertará o 
prazer pela leitura. 
Assim, para se ter uma boa compreensão, tais 
conhecimentos devem ser ativados no momento do ato 
comunicativo, pois nos auxiliarão fazendo enxergar que 
quanto maior for nossa bagagem de conhecimentos, maior 
compreensão teremos sobre o que lemos. Segundo Kleimam 
(1999, p.25-26): 
A ativação do conhecimento prévio e, 
então, essencial à compreensão, pois é o 
conhecimento que o leitor tem sobre o 
assunto que lhe permite fazer as inferências 
necessárias para relacionar diferentes partes 
descritas do texto num todo coerente. O 
conhecimento linguístico, o conhecimento 
textual, o conhecimento de mundo devem ser 
ativados durante a leitura para poder chegar 
ao momento da compreensão, momento esse 
que passa desapercebido, em que as partes 
descritas se juntam para fazer um significado. 
Ainda a respeito da aquisição da compreensão de 
um texto, é necessário também identificar sua tipologia, 
ou seja, se é um texto descritivo, narrativo ou dissertativo/ 
argumentativo. Não há como confundir esses três tipos de 
textos, pois cada um deles possui suas características próprias.
A narração, por exemplo, é um tipo de texto que conta fatos reais ou não, 
que ocorreram em um tempo e lugar que envolve personagens envoltos 
em um conflito, enquanto a descrição é um tipo de texto que descreve 
um lugar, uma pessoa, um animal, descreve sensações, sentimentos, 
entre outras questões. Já a dissertação/ argumentação é um estilo de 
texto que retrata opiniões pessoais e exposições de ideias seguidas de 
argumentos que os comprovem; esse tipo de texto é bastante utilizado 
por vocês!
É importante essa abordagem sobre a tipologia textual, 
pois é por meio dela que identificamoscom qual tipo de 
texto vamos nos deparar, para que possamos construí-lo de 
maneira adequada. Essa adequação na construção do texto 
gera facilidades para o leitor poder entender o que lê. 
Após todas as considerações expostas sobre o texto e 
sua tecitura, podemos chegar à conclusão de que texto é tudo 
o que o ser humano quer manifestar, informar ou transmitir, 
seja na escrita ou na fala, e que quando o texto é escrito de 
maneira adequada, utilizando todos os elementos possíveis 
para a compreensão, ele é melhor entendido e aceito por 
todos que o recebem. 
Continuando nossa aula, vamos, na seção seguinte, 
apresentar um resumo do texto de Maria da Graça Costa Val 
(1999), “Como avaliar a textualidade?” que, como citamos no 
início desta aula, irá abordar o tópico referente à avaliação da 
textualidade.
Antes de iniciar o estudo da Seção 3, sugerimos que releia com cuidado 
os conteúdos estudados até aqui e retomem com seus colegas de curso 
e com seu professor todos os assuntos que tiver dúvida. Participe!
3 - Textualidade
Utilizaremos, nesta seção, trechos retirados do capítulo I 
do livro “Redação e textualidade”, da autora Maria da Graça 
Costa Val, que aborda o assunto texto, textualidade, coerência 
e coesão, fatores pragmáticos da textualidade e coloca alguns 
critérios para a análise da coerência e da coesão, como: a 
continuidade, a progressão, a não contradição e a articulação. 
Ainda, neste primeiro capítulo, temos os critérios para a análise 
da informatividade, tais como: imprevisibilidade e suficiência de 
dados. 
É válido salientar que esses elementos abordados pela 
autora são os que elegemos para finalizarmos a nossa aula. 
Vejamos, de forma sucinta, o que eles representam na 
construção da textualidade de um texto.
Inicialmente vejamos o que é um texto, para Costa Val 
(1999): para que um texto seja considerado texto, é necessário 
que possua uma relação sociocomunicativa, semântica e formal.
Assim, um texto será bem compreendido quando ele 
atingir os seguintes fatores:
68Tecnologia Educacional e Linguagem
O pragmático tem a ver com seu funcionamento enquanto atuação 
informacional e comunicativa;
O semântico-conceitual é a base da coerência do texto;
O formal refere-se à sua coesão.
Entre os cinco fatores pragmáticos, os dois primeiros 
se referem aos protagonistas do ato de comunicação, e são a 
intencionalidade e a aceitabilidade.
Vamos conhecê-los: 
A intensionalidade quer dizer a capacidade do produtor do texto produzí-lo de maneira coesa, 
coerente, capaz de alcançar os objetivos que tinha em mente, em uma determinada situação 
de comunicação.
A aceitabilidade é se o que o produtor produziu pode ser considerado um texto, se alcançou o 
objetivo proposto quando chegou até o locutor, ou seja, pode ser considerado um texto, possui 
coerência, coesão, é relevante, traz informatividade, é útil para o leitor, tudo isso vai direcionar 
se realmente é um texto.
A situacionalidade diz respeito à pertinência e relevância entre o texto e o contexto onde ele 
ocorre, isto é, é a adequação do texto à situação sociocomunicativa. É o que diz Maria da Graça 
Costa Val, “ O contexto pode, realmente, definir o sentido do discurso e, normalmente, orienta 
tanto a produção quanto a recepção. Em determinadas circunstâncias, um texto menos coeso 
e aparentemente menos claro pode funcionar melhor, ser mais adequado do que outro de 
configuração mais completa” (Costa Val, 1999, p.12).
A informatividade refere-se ao interesse do recebedor, pois depende do grau de informação, 
para existir o interesse do leitor. Entretanto, Val faz um alerta, se o texto permanecer com 
elementos muito inusitados, correrá o risco do leitor não conseguir processá-la, então, fica o 
alerta de produzir um texto mediano de informatividade.
Já o aspecto da intertextualidade é a capacidade de relacionar o texto com outros textos já 
produzidos, assim, a utilização de um texto, depende do conhecimento de outros textos que já 
circulam socialmente. Muitos textos só têm sentido quando relacionados a outros textos.
É do aspecto semântico-conceitual que depende a coerência. A coerência do texto deriva de 
sua lógica interna, é o sentido do texto. A esse respeito menciona Costa Val: “ É considerada 
fator fundamental da textualidade, porque é responsável pelo sentido do texto. Envolve não só 
fatores lógicos e semânticos, mas também cognitivos na medida em que depende do partilhar 
de conhecimento entre os interlocutores.” ( Costa Val, 1999, p. 05).
Nessa perspectiva, um texto é considerado coerente 
quando partilhar informações também conhecidas pelo 
recebedor, isto é, conhecimentos que fazem parte da realidade 
de mundo desse leitor. Isso equivale a dizer que o texto não 
é pronto e acabado, mas vai adquirir sua complementação 
quando chega ao seu leitor. Assim, o leitor tem que deter de 
algumas informações para conseguir atribuir sentido ao texto.
O formal, que diz respeito à sua coesão, é a manifestação 
linguística da coerência. Mas ela não é condição nem suficiência 
de coerência. Ela é responsável pela unidade formal do texto, 
constrói-se através de mecanismos gramaticais e lexicais.
Finalmente, no aspecto referente à articulação, a autora 
fala como os fatos e conceitos se encadeiam no texto, ou seja, 
se as ideias se articulam umas com as outras; isso acontece 
quando o produtor do texto faz comentários, no entanto, não 
articula esses comentários, deixando o recebedor, leitor com 
dificuldade de entendimento.
Passemos ao estudo da Seção 4!
4 - Gramática do Texto
Prosseguimos nossos estudos a partir de uma citação 
sobre o que é texto. Vejamos: 
Texto é unidade linguística comunicativa 
fundamental, produto de uma atividade verbal 
humana, que possui sempre caráter social, 
está caracterizado por seu campo semântico 
e comunicativo, assim por sua coerência 
profunda e superficial, devida à intenção 
(comunicativa) do falante criar um texto 
íntegro, e à sua estruturação mediante os 
conjuntos de regras: as próprias de nível textual 
e as do sistema da língua (BERNÁRDEZ, 
1982, p. 85).
Note que, nesta citação, percebemos que há uma 
expressão chamada de “unidade linguística”. Pois bem, esta 
expressão se refere à unidade da língua e nela aos elementos 
que compõem a unidade discursiva. Nesse entrelaçamento 
linguístico, eis que temos os aspectos gramaticais de um texto, 
os quais precisam se organizar de uma forma harmoniosa 
para que a linguagem se efetive, ou seja, para que aquilo que 
se diz seja entendido de fato pelo receptor. Assim, nesse 
emaranhado linguístico, alguns aspectos gramaticais precisam 
ser entendidos para que possamos utilizá-los corretamente. 
Na aula anterior, vimos como a coesão é importante para 
amarrarmos as ideias umas às outras, pois bem, esses aspectos 
coesivos são gramaticais. Vejamos quais aspectos gramaticais 
estão contidos na coesão textual. Para tal, tomemos a divisão 
utilizada pelos autores da área, como por exemplo, a linguista 
Ingedore Villaça Koch. Os aspectos gramaticais são:
• Recursos gramaticais.
• Recursos lexicais. 
Dentro da classificação dos recursos gramaticais, há o 
emprego dos:
• Pronomes pessoais. 
• Demonstrativos. 
• Possessivos. 
• Indefinidos. 
• Relativos. 
• Advérbios. 
• As desinências etc. 
Como recursos lexicais, compreende-se as rotulações, as 
nominalizações, a hiponímia, sinonímia etc.
Para saber mais, veja exemplos de análise da coesão textual nos sites: 
IPEU. Interpretação de textos. Disponível em: http://www.lpeu.com.
br/a/Pr%C3%A1tica-de-interpreta%C3%A7%C3%A3o-de-textos-
coes%C3%A3o-e-coer%C3%AAncia.html. Acesso em: 21 Agosto 2016.
GRAUDEZ. Redação. Disponível em: http://www.graudez.com.br/
redacao/coesao.html. Acesso em: 21 ago. 2016.
Nesse sentido, é importante perceber que: 
Quanto aos recursos coesivos (ver revisão 
no final do texto), consegui entendê-los, 
reconhecê-los e como o autor os usou. Para 
evitar a repetição de termos já explicados 
anteriormente ele usou pronomes: ‘ela’ ,’eles, 
‘daquele’,‘essas’, ‘nos quais’, ‘que’ (esses eu 
até anotei). Quando usou a expressão nos 
69
moldes daquele ele se referia ao exame da 
OAB (aquele que os advogados temem) - e 
esse nome nem estava no texto, embora havia 
uma dica - ‘exame para advogados’. Daí para 
deduzir que era a OAB, foi um passo! Então, 
é um texto coeso, enxuto? - Eu acho que sim.
Esse exemplo de análise da coesão textual está disponível 
em: http://www.lpeu.com.br/q/l49sl#:~:text=O%20
assunto%20deve%20ficar%20preso,ser%20mantido%20
at%C3%A9%20a%20conclus%C3%A3o.
Passemos , agora, ao estudo da última seção de nossa disciplina, na qual 
construiremos conhecimentos sobre os elementos de ligação de um 
texto!
5 - Elementos de ligação de um texto
Os elementos de ligação, no que compete à compreensão 
do texto a ser emitido com sucesso, necessitam de conectores 
que vão dar a harmonia como um todo. 
Segundo Pereira (2008, p.): 
As línguas dispõem de um conjunto de 
elementos de natureza gramatical diversa que 
ajudam a organizar as ideias de um texto. 
Os conectores discursivos (conjunções, das 
preposições, dos advérbios ou de locuções 
diversas) permitem organizar a estrutura 
temporal, encadeiam parágrafos ou frases 
dentro de um mesmo parágrafo e que, 
devidamente usados, ajudam o leitor a 
compreender o texto.
Gold (2010, p. 102-103) nos apresenta alguns 
apontamentos para a realização dos conectivos para 
estabelecer sentido coerente em suas ideias. Vejamos a análise 
do exemplo abaixo: 
Ele escreve de forma clara e precisa. Todos gostam de seus relatórios.
• Causa: como ele escreve de forma clara e precisa, 
todos gostam de seus relatórios.
• Consequência: Ele escreve de forma tão clara e 
precisa que todos gostam de seus relatórios.
• Conclusão: Ele escreve de forma clara e precisa; 
todos gostam, portanto, de seus relatórios.
Observe atentamente o quadro a seguir:
Ideias Conectivos simples Conectivos compostos
Causa Porque, pois, por, 
porquanto, dado, visto, 
como.
Por causa de, devido a, em 
vista de, em virtude de, 
em face de, em razão de, 
já que, visto que, uma vez 
que, dado que.
Consequência 
imprevista
Tão, tal, tamanho, tanto...
que
De modo que, de forma 
que, de maneira que, de 
sorte que, tanto que
Consequência 
lógica
Logo, portanto, pois, assim Assim sendo, por 
conseguinte
Finalidade Para, porque Para que, a fim de que, a 
fim de, com o propósito de, 
com a intenção de, com o 
fito de, com o intuito de
Condição Se, caso, mediante, sem, salvo Contanto que, a não ser 
que, a menos que, exceto 
se
Oposição branda Mas, porém, contudo, 
todavia, entretanto
No entanto
Oposição Embora, conquanto, muito 
embora
Apesar de, a despeito de, 
não obstante, malgrado a, 
sem embargo de, se bem 
que, mesmo que, ainda 
que, em que pese, porto 
que, por mais que, por 
muito que
Comparação Como, qual Do mesmo modo que, 
como se, assim como, tal 
como
Tempo Quando, enquanto, apenas, 
ao, mal
Logo que, antes que, 
depois que, desde que, 
cada vez que, todas as 
vezes que, sempre que, 
assim que
Proporção À proporção que, à medida 
que
Conformidade Conforme, segundo, 
consoante, como
De acordo com, em 
conformidade com
Alternância ou Nem...nem, ou...ou, ora...
ora, quer...quer, seja...seja
Adição E, nem Não só...mas também, 
tanto...como, não apenas...
como
Restrição Que
Fonte: (Gold, 2010, p.102-103)
Assim sendo, os elementos devem seguir uma lógica em 
sua construção, e as palavras bem direcionadas podem formar 
objetividade e clareza em seu contexto. 
Para finalizarmos a aula, a fim de exercitarmos nossos 
conhecimentos, sugerimos que pesquise o site referenciado 
a seguir que contém alguns exercícios com respostas sobre a 
gramática textual, ou seja, sobre a coesão: BRASIL ESCOLA. 
Exercícios sobre coesão e coerência. Disponível em: http://
exercicios.brasilescola.com/redacao/exercicios-sobre-
coesao-coerencia.htm#resposta-2430. Acesso em: 21 ago. 
2016.
Retomando a aula
Para encerrar a aula, vamos recordar os temos que 
foram abordados:
70Tecnologia Educacional e Linguagem
1 - Linguística Textual.
Na primeira seção, vimos que a Linguística Textual trata 
da construção e dos elementos que compõem um texto, que 
é definido como uma situação comunicativa, seja escrita ou 
falada, ou ainda, se formos além e adentrarmos ao texto não 
verbal, podemos expandir essa ideia afirmando que o texto 
é uma situação comunicativa, também icônica e imagológica, 
entre outras formas não verbais. 
Vale salientar que a icônica está ligada a um texto 
produzido por meio de símbolos, como forma de 
representação, a imagológica está ligada à produção de texto 
através de imagens. Por uma questão metodológica, nesta aula 
abordamos o texto escrito. 
2 - O ato de escrever.
Na segunda seção, vimos que ao escrever um texto é 
importante lembrar que para ele ser bem estruturado, precisa 
conter elementos que são necessários para sua formação, há 
que se pensar em o que escrever, ler sobre o assunto/tema, 
construir a introdução, o desenvolvimento e a conclusão, 
sempre tendo em mente que um tópico segue o outro, e não 
se esquecer do título. É claro que essa sequência apresentada 
não é rígida, é apenas uma possibilidade de procedimento 
dentre tantas outras possibilidades existentes.
3 - Textualidade.
Prosseguindo, na terceira seção vimos que a textualidade 
é construída a partir de elementos que fazem de um texto 
um texto, ou seja, da coerência e da coesão, dos fatores 
pragmáticos da textualidade, tais como: a continuidade, a 
progressão, a não contradição, a articulação. 
4 - Gramática do texto. 
Na penúltima seção, entendemos que a “unidade 
linguística” de um texto se refere à unidade da língua e 
nela aos elementos que compõem a unidade discursiva. 
Nesse entrelaçamento linguístico, eis que temos os aspectos 
gramaticais de um texto, os quais precisam se organizar de 
uma forma harmoniosa para que a linguagem se efetive, ou 
seja, para que aquilo que se diz seja entendido de fato pelo 
receptor. 
Assim, nesse emaranhado linguístico, alguns aspectos 
gramaticais precisam ser entendidos para que possamos 
utilizá-los corretamente.
5 - Elementos de ligação de um texto. 
As línguas dispõem de um conjunto de elementos de 
natureza gramatical diversa que ajudam a organizar as ideias 
de um texto. Os conectivos simples e compostos adequados 
para a organização das ideias (finalidade, oposição, causa, 
proporção, tempo, dentre outros) permitem organizar a 
estrutura temporal, encadeiam parágrafos ou frases dentro de 
um mesmo parágrafo e que, devidamente usados, ajudam o 
leitor a compreender o texto.
Vale a pena
CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 
1994. 
ECO, Umberto; ANGONESE, Antonio (Tradutor). A 
busca da língua perfeita. Bauru: EDUSC, 2002.
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VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São 
Paulo: Martins Fontes, 1999.
Vale a pena ler
BRASIL ESCOLA. Exercícios sobre coesão e coerência. 
Disponível em: http://exercicios.brasilescola.com/redacao/
exercicios-sobre-coesao-coerencia.htm#resposta-2430. 
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http:/www.fi lologia.org.br/soletras/12/08.htm.Acesso em: 
3 maio 2014. 
Vale a pena acessar
Narradores de Javé. 
Meu pé esquerdo.
Vale a pena assistir
71
E então? Compreenderam o conteúdo da Aula? 
Entretanto, para se assegurarem quanto ao êxito da aprendizagem, é 
necessário colocar o que foi aprendido em prática, você concorda?
Para tanto, é importante que acesse o ambiente virtual e realize as 
atividades proposta como avaliação continuada desta Aula e, em caso de 
dúvidas, consulte seus colegas de curso e seu professor por intermédio 
das ferramentas virtuais ou durante as aulas presenciais.
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