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Tecnologia Educacional e Linguagem 8ºAula Textualidade, mecanismo de construção e elementos gramaticais de um texto Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • compreender o que é Linguística textual e perceber a sua importância para os estudos do e no texto; • entender os mecanismos do texto escrito; • entender e reconhecer os elementos da textualidade; • compreender o que é gramática do texto e como podemos tornar um texto coeso e coerente; • entender e utilizar expressões, elementos coesivos, que introduzem determinadas ideias no texto. Caro(a) aluno(a), Dando continuidade aos nossos estudos, esta aula abordará questões pontuais sobre o texto! Você deve estar se perguntando por que ainda sobre o texto? Bem, o motivo é porque esta disciplina tem o grande objetivo de propiciar condições para que vocês se tornem leitores e redatores críticos; que dominem a norma culta, os recursos expressivos da língua que viabilizam elaboração textual coesa e coerente. Assim, insistentemente, em nossas aulas, não nos distanciaremos da teoria da linguística textual que investiga o texto como unidade básica de manifestações da linguagem. Bons estudos! 65 1 - Linguística Textual 2 - O ato de escrever 3 - Textualidade 4 - Gramática do texto 5 - Elementos de ligação de um texto Durante o estudo desta aula, lembre-se de que construir conhecimento neste mundo em constante movimento requer uma nova forma de ensinar e aprender. Para isso, é preciso autonomia, coragem (não ter medo de errar) e disposição. Pense nisso... 1 - Linguística textual Ribeiro (2006) nos lembra que há um bom tempo vem crescendo o número de pesquisadores que se interessam sobre as questões pertinentes ao texto, ou melhor, os pesquisadores que estudam “as teorias da Linguística textual” têm crescido consideravelmente. Assim, quando enveredamos pelos caminhos da Linguística textual (LT), acabamos por perceber muitos pontos que se “encaixam” com a Análise do Discurso (AD), por isso alguns teóricos não pontuam grandes diferenças entre a AD e a LT, porém os usos variam e há, então, a possibilidade de se distinguir o texto e o discurso. VOCÊ SABIA? O texto seria o produto físico e o discurso um processo eficaz, dinâmico de expressão e interpretação. Como assim? Entenderam? Então vamos pensar um pouco mais! Nesse contexto, o discurso, com sua função e modo de operação, pode ser observado com técnicas psicolinguísticas e sociolinguísticas, além das técnicas linguísticas habituais. Outros apontamentos entre os dois conceitos são bastante comuns em variados textos que discorrem sobre os temas; mas o que pretendemos apresentar para você acadêmico é, justamente, uma posição que o conduza ao entendimento adequado à diversidade textual com que se deparará ao longo de seu curso e de sua vida profissional. Há também o estudo da análise conversacional. Nesse estudo, o foco são as construções textuais que perfazem a prática comum no dia a dia de todos nós, além de investigar, também, o espaço privilegiado para a construção de identidades sociais no contexto real. CURIOSIDADE Um dos grandes teóricos que trabalha com a análise da conversação é Luis Antônio Marcuschi (vale a pena ler seus textos!). Como você sabe, o texto é necessário à vida de cada um, pois ele serve para que as pessoas possam expor seus pensamentos, ideias e críticas. Enfim, é uma unidade de linguagem que visa a informar, a transmitir conhecimentos, Seções de estudo além de passar ao receptor uma unidade semântica, de modo que faça com que ele entenda o assunto abordado percebendo-o como um todo significativo. É importante ressaltarmos que nem todas as pessoas conceituam o texto dessa forma, cada autor(a) pensa e expressa de uma forma o seu entendimento, uns aprofundando mais e outros menos, sendo mais simples em suas considerações. É com respaldo nessas diferenciações de pensamentos que procuramos abordar a seguir o que é texto na visão de, pelo menos, três autores, para mostrar a diferença no conceito de cada um. Vamos aos conceitos? Para Ulisses Infante (1996,p.49), “ a palavra texto provém do latim textum, que significa tecido, entrelaçamento. O texto resulta de um trabalho de tecer de entrelaçar várias partes menores a fim de se obter um todo inter-relacionado” Percebe-se, então, que há diferenças nos conceitos demonstrados pelos autores. Para Val, o texto tem um significado maior, pois ela ressalta que o texto, não é só um discurso falado ou escrito, mas, além disso, ele comunica, dá sentido e tem uma forma de ser expresso. É importante ressaltarmos, também, que Costa Val faz sua definição de texto enfocando o discurso, permitindo, assim, enxergar que o texto é uma unidade de linguagem em uso e que o que as pessoas têm para dizer uma às outras não são palavras nem frases isoladas, são textos. Já Guimarães (1992), conceitua o texto como algo mais simples e amplo, sem dar ênfase às características a mais que o texto contém, ou seja, ela não especifica maiores esclarecimentos sobre o texto, como Costa Val o faz. Infante (1996) também tem sua forma de conceituar texto. Ele aborda o texto como uma rede de relações de ideias que se entrelaçam para formar um todo significativo. Podemos observar que ele tem um modo de conceituar como o de Elisa Guimarães, pois simplesmente dá sua visão, não se aprofundando em muitas explicações. Vimos que cada um desses autores revelam sua maneira de conceber o texto com base em diferentes pressupostos, a partir de suas vivências, experiências e linhas teóricas adotadas. Vale lembrar que escrever não significa apenas preencher o papel com frases, pois do mesmo modo que a frase não pode ser vista como um amontoado de palavras, também não podemos dizer que o texto é um simples amontoado de frases, uma vez que ao escrever um texto, esse precisa ser claro, conciso e objetivo para parecer lógico, para se compreensível. Val (1999) ainda nos recorda que o texto não pode ser somente um amontoado de frases, como já salientamos há pouco, precisa passar um sentido a quem recebe, para que o assunto abordado possa ser percebido pelo recebedor como significativo. Segundo Koch (1989, p.14): A Linguística Textual toma, pois, como objeto particular de investigação não mais a palavra ou a frase isolada, mas o texto, considerado a unidade básica de manifestação da linguagem, visto que o homem se comunica por meio de textos e que existem diversos fenômenos 66Tecnologia Educacional e Linguagem linguísticos que só podem ser explicados no interior do texto. O texto é muito mais que a simples soma das frases (e palavras) que o compõem: a diferença entre frase e texto não é meramente de ordem quantitativa; é, sim, de ordem qualitativa. Para uma pessoa entender um texto, ele tem que revelar suas ideias de maneira clara, para que aquele que as está recebendo possa entender e identificar como um texto compreensível. ATENÇÃO Muitas vezes, as maiores dificuldades estão na concretização das ideias no papel, pois escrever pode não ser fácil para muitas pessoas e ainda não inventaram “mágicas” e fórmulas para apreender a escrever. Na verdade, esse é um trabalho que depende muito do interesse e empenho de cada um. Faz-se importante ressaltar que a leitura e a atualização de informações também colaboram muito na qualidade do texto, pois a pessoa que escreve necessita ter bastante informações e transformá-las em conhecimentos, para assim poder escrever sobre um determinado assunto, e a isso chamamos de intertextualidade. A intertextualidade é, dessa maneira, a relação que se faz com outros textos, em que a pessoa se baseia em outras obras e autores para escrever o seu texto, é uma espécie de “ajuda” e um forma de conhecer os pensamentos, as ideias e conhecimentos dos diversos autores. Segundo Ângela Kleiman (1996,p.26): O significado de um texto não se limita ao que apenas está nele; seu significado resultada interseção com outros. Assim, a intertextualidade refere-se às relações entre os diferentes textos que permitem que o texto derive seus significados de outros. Os textos incorporam modelos, vestígios, até estilos de outros textos e de outros gêneros. PARA REFLETIR O que vemos, às vezes, são textos sem sentido que não provocam em nós leitores nenhum interesse e, consequentemente, nenhum entendimento. Muitas vezes, tanto o texto oral com o escrito são feitos de forma inadequada, o que nos leva a entender que só foram feitos para suprir as exigências do momento do ato comunicativo. O que seria adequado é que fosse dada importância maior ao ensino da produção textual, pois, muitas vezes, esse ensino é marginalizado, quase se tornando despercebido, e isso faz com que o aluno, mais tarde, sinta dificuldades na hora da escrita, não tendo nenhuma noção de como escrever, para quem escrever e por que escrever; situação que não deveria acontecer, pois o ato comunicativo está presente e é necessário na vida de todos, seja ele um ato formal ou informal. Sabemos que existem textos mais formais e menos formais, e cada um desses textos deve ser escrito fazendo uso da coerência e da coesão. Os elementos da coesão e da coerência são fundamentais dentro de um texto (vocês sabem disso), pois não se pode dizer que um texto seja texto sem haver sentido nas ideias e ligação dessas ideias, porque é depositando o sentido e fazendo a ligação das ideias que o receptor busca entender a intenção do que foi escrito ou falado. Existem características que diferem os textos escritos dos orais, e a grande diferença que se percebe na construção de um texto escrito e de um texto falado é que o texto escrito exige muito mais na hora de ser formulado, uma vez que não tem o seu interlocutor a sua disposição. Ele é elaborado a partir de um planejamento mais minucioso, exige-se uma boa estruturação, levando em conta que necessita conter ideias explícitas e bem articuladas, usando a clareza e a informatividade para que, assim, o leitor possa buscar o seu sentido e interpretá-lo com maior tranquilidade. Já o texto falado, muitas vezes, não é planejado com antecedência, ele é incompleto, porque se constrói a partir da interlocução, uma vez que na maioria dos casos é feito no improviso momentâneo; é um texto que pode ser interrompido e explicado, mas, mesmo assim, é um texto difícil de se fazer, pois não são todas as pessoas que possuem o dom da fala e a facilidade em articular ideias com clareza. Notamos essa diferença ao percebermos, muitas vezes, que uma notícia de jornal, dependendo do assunto, é vista de vários modos por diversas pessoas em lugares diferenciados, e é por isso que damos ênfase à importância de escrever um texto bem estruturado e compreensível, levando em conta os diferentes meios de manifestação. Segundo Kleiman (1996,p.62): Texto é toda construção cultural que adquire um significado devido a um sistema de códigos e convenções: um romance, uma carta, uma palestra, um quadro, uma foto, uma tabela são atualizações desses sistemas de significados, podendo ser interpretados como texto. E como fica então, diante dessas noções de textos, o ato de escrever, o fazer textual? É exatamente disso que trataremos na seção seguinte! 2 - O ato de escrever Ao escrever um texto é importante lembrar que ele, para ser bem estruturado, precisa conter elementos que são necessários para sua formação. É necessário pensar em o que escrever, ler sobre o assunto/tema, construir a introdução, o desenvolvimento e a conclusão, sempre tendo em mente que um tópico segue o outro, e não se esquecer do título. É claro que essa sequência apresentada não é rígida, é apenas uma possibilidade de procedimento dentre tantas outras possibilidades existentes. Segundo José Luiz Fiorin (2002, p.15): “[...] as frases não têm significado autônomo: num texto, o sentido de uma frase é dado pela correlação que ele mantém com as demais”. A boa compreensão de um texto advém da boa escrituração; o produtor precisa ter em mente que sua escrita tem que parecer lógica e suas ideias necessitam estar relacionadas umas com as outras; se tal relação não acontece, podemos julgar que não existe um texto, mais sim um amontoado de ideias soltas. 67 Além de boa escrituração, a compreensão de um texto se dá também quando houver uma perfeita interação entre o autor e o leitor/receptor. Segundo Kleiman (1999) para uma boa compreensão de um texto, é necessário que quem o receba, busque o conhecimento prévio, o conhecimento linguístico, o textual e o de mundo, esses facilitarão o entendimento, uma vez que fazem parte da vivência de cada um. Entendemos que o conhecimento prévio é o conhecimento adquirido ao longo da vida, ou seja, a pessoa, ao ler ou ouvir um texto, utiliza seus conhecimentos guardados para atingir uma boa compreensão. Sem esse, dificilmente o leitor chegaria a compreender um texto. ATENÇÃO Já pararam para pensar quantas vezes fizeram uso desse conhecimento e não perceberam que o utilizavam? O conhecimento linguístico, por sua vez, é outro conhecimento que nos ajuda no momento da compreensão, pois é o conhecimento de vocabulário e regras da língua. Esse conhecimento nos permite enxergar os elementos linguísticos e sua organização, ou seja, como cada um se encaixa no texto, o modo como se inter-relacionam para veicular sentido aos receptores. Outro conhecimento também muito importante e que deve ser ativado na hora da compreensão é o textual, pois se o receptor tiver acesso aos diversos tipos de textos ele, com certeza, terá mais facilidade na hora da compreensão. Quando lemos um texto pela primeira vez, pode ocorrer a não compreensão daquilo que o texto quer expressar, e isso pode acontecer pelo desconhecimento dos conceitos textuais ali existentes ou da tipologia do texto adotada. Por fim, um grande conhecimento a ser mencionado é o conhecimento de mundo, que é o conhecimento que temos acerca do mundo, o qual representa tudo o que conhecemos e que se encontra armazenado em nossa memória. Quando uma pessoa está lendo um texto deve ativar em sua memória seu conhecimento de mundo, pois, enquanto lê, esse conhecimento facilitará o entendimento, o que despertará o prazer pela leitura. Assim, para se ter uma boa compreensão, tais conhecimentos devem ser ativados no momento do ato comunicativo, pois nos auxiliarão fazendo enxergar que quanto maior for nossa bagagem de conhecimentos, maior compreensão teremos sobre o que lemos. Segundo Kleimam (1999, p.25-26): A ativação do conhecimento prévio e, então, essencial à compreensão, pois é o conhecimento que o leitor tem sobre o assunto que lhe permite fazer as inferências necessárias para relacionar diferentes partes descritas do texto num todo coerente. O conhecimento linguístico, o conhecimento textual, o conhecimento de mundo devem ser ativados durante a leitura para poder chegar ao momento da compreensão, momento esse que passa desapercebido, em que as partes descritas se juntam para fazer um significado. Ainda a respeito da aquisição da compreensão de um texto, é necessário também identificar sua tipologia, ou seja, se é um texto descritivo, narrativo ou dissertativo/ argumentativo. Não há como confundir esses três tipos de textos, pois cada um deles possui suas características próprias. A narração, por exemplo, é um tipo de texto que conta fatos reais ou não, que ocorreram em um tempo e lugar que envolve personagens envoltos em um conflito, enquanto a descrição é um tipo de texto que descreve um lugar, uma pessoa, um animal, descreve sensações, sentimentos, entre outras questões. Já a dissertação/ argumentação é um estilo de texto que retrata opiniões pessoais e exposições de ideias seguidas de argumentos que os comprovem; esse tipo de texto é bastante utilizado por vocês! É importante essa abordagem sobre a tipologia textual, pois é por meio dela que identificamoscom qual tipo de texto vamos nos deparar, para que possamos construí-lo de maneira adequada. Essa adequação na construção do texto gera facilidades para o leitor poder entender o que lê. Após todas as considerações expostas sobre o texto e sua tecitura, podemos chegar à conclusão de que texto é tudo o que o ser humano quer manifestar, informar ou transmitir, seja na escrita ou na fala, e que quando o texto é escrito de maneira adequada, utilizando todos os elementos possíveis para a compreensão, ele é melhor entendido e aceito por todos que o recebem. Continuando nossa aula, vamos, na seção seguinte, apresentar um resumo do texto de Maria da Graça Costa Val (1999), “Como avaliar a textualidade?” que, como citamos no início desta aula, irá abordar o tópico referente à avaliação da textualidade. Antes de iniciar o estudo da Seção 3, sugerimos que releia com cuidado os conteúdos estudados até aqui e retomem com seus colegas de curso e com seu professor todos os assuntos que tiver dúvida. Participe! 3 - Textualidade Utilizaremos, nesta seção, trechos retirados do capítulo I do livro “Redação e textualidade”, da autora Maria da Graça Costa Val, que aborda o assunto texto, textualidade, coerência e coesão, fatores pragmáticos da textualidade e coloca alguns critérios para a análise da coerência e da coesão, como: a continuidade, a progressão, a não contradição e a articulação. Ainda, neste primeiro capítulo, temos os critérios para a análise da informatividade, tais como: imprevisibilidade e suficiência de dados. É válido salientar que esses elementos abordados pela autora são os que elegemos para finalizarmos a nossa aula. Vejamos, de forma sucinta, o que eles representam na construção da textualidade de um texto. Inicialmente vejamos o que é um texto, para Costa Val (1999): para que um texto seja considerado texto, é necessário que possua uma relação sociocomunicativa, semântica e formal. Assim, um texto será bem compreendido quando ele atingir os seguintes fatores: 68Tecnologia Educacional e Linguagem O pragmático tem a ver com seu funcionamento enquanto atuação informacional e comunicativa; O semântico-conceitual é a base da coerência do texto; O formal refere-se à sua coesão. Entre os cinco fatores pragmáticos, os dois primeiros se referem aos protagonistas do ato de comunicação, e são a intencionalidade e a aceitabilidade. Vamos conhecê-los: A intensionalidade quer dizer a capacidade do produtor do texto produzí-lo de maneira coesa, coerente, capaz de alcançar os objetivos que tinha em mente, em uma determinada situação de comunicação. A aceitabilidade é se o que o produtor produziu pode ser considerado um texto, se alcançou o objetivo proposto quando chegou até o locutor, ou seja, pode ser considerado um texto, possui coerência, coesão, é relevante, traz informatividade, é útil para o leitor, tudo isso vai direcionar se realmente é um texto. A situacionalidade diz respeito à pertinência e relevância entre o texto e o contexto onde ele ocorre, isto é, é a adequação do texto à situação sociocomunicativa. É o que diz Maria da Graça Costa Val, “ O contexto pode, realmente, definir o sentido do discurso e, normalmente, orienta tanto a produção quanto a recepção. Em determinadas circunstâncias, um texto menos coeso e aparentemente menos claro pode funcionar melhor, ser mais adequado do que outro de configuração mais completa” (Costa Val, 1999, p.12). A informatividade refere-se ao interesse do recebedor, pois depende do grau de informação, para existir o interesse do leitor. Entretanto, Val faz um alerta, se o texto permanecer com elementos muito inusitados, correrá o risco do leitor não conseguir processá-la, então, fica o alerta de produzir um texto mediano de informatividade. Já o aspecto da intertextualidade é a capacidade de relacionar o texto com outros textos já produzidos, assim, a utilização de um texto, depende do conhecimento de outros textos que já circulam socialmente. Muitos textos só têm sentido quando relacionados a outros textos. É do aspecto semântico-conceitual que depende a coerência. A coerência do texto deriva de sua lógica interna, é o sentido do texto. A esse respeito menciona Costa Val: “ É considerada fator fundamental da textualidade, porque é responsável pelo sentido do texto. Envolve não só fatores lógicos e semânticos, mas também cognitivos na medida em que depende do partilhar de conhecimento entre os interlocutores.” ( Costa Val, 1999, p. 05). Nessa perspectiva, um texto é considerado coerente quando partilhar informações também conhecidas pelo recebedor, isto é, conhecimentos que fazem parte da realidade de mundo desse leitor. Isso equivale a dizer que o texto não é pronto e acabado, mas vai adquirir sua complementação quando chega ao seu leitor. Assim, o leitor tem que deter de algumas informações para conseguir atribuir sentido ao texto. O formal, que diz respeito à sua coesão, é a manifestação linguística da coerência. Mas ela não é condição nem suficiência de coerência. Ela é responsável pela unidade formal do texto, constrói-se através de mecanismos gramaticais e lexicais. Finalmente, no aspecto referente à articulação, a autora fala como os fatos e conceitos se encadeiam no texto, ou seja, se as ideias se articulam umas com as outras; isso acontece quando o produtor do texto faz comentários, no entanto, não articula esses comentários, deixando o recebedor, leitor com dificuldade de entendimento. Passemos ao estudo da Seção 4! 4 - Gramática do Texto Prosseguimos nossos estudos a partir de uma citação sobre o que é texto. Vejamos: Texto é unidade linguística comunicativa fundamental, produto de uma atividade verbal humana, que possui sempre caráter social, está caracterizado por seu campo semântico e comunicativo, assim por sua coerência profunda e superficial, devida à intenção (comunicativa) do falante criar um texto íntegro, e à sua estruturação mediante os conjuntos de regras: as próprias de nível textual e as do sistema da língua (BERNÁRDEZ, 1982, p. 85). Note que, nesta citação, percebemos que há uma expressão chamada de “unidade linguística”. Pois bem, esta expressão se refere à unidade da língua e nela aos elementos que compõem a unidade discursiva. Nesse entrelaçamento linguístico, eis que temos os aspectos gramaticais de um texto, os quais precisam se organizar de uma forma harmoniosa para que a linguagem se efetive, ou seja, para que aquilo que se diz seja entendido de fato pelo receptor. Assim, nesse emaranhado linguístico, alguns aspectos gramaticais precisam ser entendidos para que possamos utilizá-los corretamente. Na aula anterior, vimos como a coesão é importante para amarrarmos as ideias umas às outras, pois bem, esses aspectos coesivos são gramaticais. Vejamos quais aspectos gramaticais estão contidos na coesão textual. Para tal, tomemos a divisão utilizada pelos autores da área, como por exemplo, a linguista Ingedore Villaça Koch. Os aspectos gramaticais são: • Recursos gramaticais. • Recursos lexicais. Dentro da classificação dos recursos gramaticais, há o emprego dos: • Pronomes pessoais. • Demonstrativos. • Possessivos. • Indefinidos. • Relativos. • Advérbios. • As desinências etc. Como recursos lexicais, compreende-se as rotulações, as nominalizações, a hiponímia, sinonímia etc. Para saber mais, veja exemplos de análise da coesão textual nos sites: IPEU. Interpretação de textos. Disponível em: http://www.lpeu.com. br/a/Pr%C3%A1tica-de-interpreta%C3%A7%C3%A3o-de-textos- coes%C3%A3o-e-coer%C3%AAncia.html. Acesso em: 21 Agosto 2016. GRAUDEZ. Redação. Disponível em: http://www.graudez.com.br/ redacao/coesao.html. Acesso em: 21 ago. 2016. Nesse sentido, é importante perceber que: Quanto aos recursos coesivos (ver revisão no final do texto), consegui entendê-los, reconhecê-los e como o autor os usou. Para evitar a repetição de termos já explicados anteriormente ele usou pronomes: ‘ela’ ,’eles, ‘daquele’,‘essas’, ‘nos quais’, ‘que’ (esses eu até anotei). Quando usou a expressão nos 69 moldes daquele ele se referia ao exame da OAB (aquele que os advogados temem) - e esse nome nem estava no texto, embora havia uma dica - ‘exame para advogados’. Daí para deduzir que era a OAB, foi um passo! Então, é um texto coeso, enxuto? - Eu acho que sim. Esse exemplo de análise da coesão textual está disponível em: http://www.lpeu.com.br/q/l49sl#:~:text=O%20 assunto%20deve%20ficar%20preso,ser%20mantido%20 at%C3%A9%20a%20conclus%C3%A3o. Passemos , agora, ao estudo da última seção de nossa disciplina, na qual construiremos conhecimentos sobre os elementos de ligação de um texto! 5 - Elementos de ligação de um texto Os elementos de ligação, no que compete à compreensão do texto a ser emitido com sucesso, necessitam de conectores que vão dar a harmonia como um todo. Segundo Pereira (2008, p.): As línguas dispõem de um conjunto de elementos de natureza gramatical diversa que ajudam a organizar as ideias de um texto. Os conectores discursivos (conjunções, das preposições, dos advérbios ou de locuções diversas) permitem organizar a estrutura temporal, encadeiam parágrafos ou frases dentro de um mesmo parágrafo e que, devidamente usados, ajudam o leitor a compreender o texto. Gold (2010, p. 102-103) nos apresenta alguns apontamentos para a realização dos conectivos para estabelecer sentido coerente em suas ideias. Vejamos a análise do exemplo abaixo: Ele escreve de forma clara e precisa. Todos gostam de seus relatórios. • Causa: como ele escreve de forma clara e precisa, todos gostam de seus relatórios. • Consequência: Ele escreve de forma tão clara e precisa que todos gostam de seus relatórios. • Conclusão: Ele escreve de forma clara e precisa; todos gostam, portanto, de seus relatórios. Observe atentamente o quadro a seguir: Ideias Conectivos simples Conectivos compostos Causa Porque, pois, por, porquanto, dado, visto, como. Por causa de, devido a, em vista de, em virtude de, em face de, em razão de, já que, visto que, uma vez que, dado que. Consequência imprevista Tão, tal, tamanho, tanto... que De modo que, de forma que, de maneira que, de sorte que, tanto que Consequência lógica Logo, portanto, pois, assim Assim sendo, por conseguinte Finalidade Para, porque Para que, a fim de que, a fim de, com o propósito de, com a intenção de, com o fito de, com o intuito de Condição Se, caso, mediante, sem, salvo Contanto que, a não ser que, a menos que, exceto se Oposição branda Mas, porém, contudo, todavia, entretanto No entanto Oposição Embora, conquanto, muito embora Apesar de, a despeito de, não obstante, malgrado a, sem embargo de, se bem que, mesmo que, ainda que, em que pese, porto que, por mais que, por muito que Comparação Como, qual Do mesmo modo que, como se, assim como, tal como Tempo Quando, enquanto, apenas, ao, mal Logo que, antes que, depois que, desde que, cada vez que, todas as vezes que, sempre que, assim que Proporção À proporção que, à medida que Conformidade Conforme, segundo, consoante, como De acordo com, em conformidade com Alternância ou Nem...nem, ou...ou, ora... ora, quer...quer, seja...seja Adição E, nem Não só...mas também, tanto...como, não apenas... como Restrição Que Fonte: (Gold, 2010, p.102-103) Assim sendo, os elementos devem seguir uma lógica em sua construção, e as palavras bem direcionadas podem formar objetividade e clareza em seu contexto. Para finalizarmos a aula, a fim de exercitarmos nossos conhecimentos, sugerimos que pesquise o site referenciado a seguir que contém alguns exercícios com respostas sobre a gramática textual, ou seja, sobre a coesão: BRASIL ESCOLA. Exercícios sobre coesão e coerência. Disponível em: http:// exercicios.brasilescola.com/redacao/exercicios-sobre- coesao-coerencia.htm#resposta-2430. Acesso em: 21 ago. 2016. Retomando a aula Para encerrar a aula, vamos recordar os temos que foram abordados: 70Tecnologia Educacional e Linguagem 1 - Linguística Textual. Na primeira seção, vimos que a Linguística Textual trata da construção e dos elementos que compõem um texto, que é definido como uma situação comunicativa, seja escrita ou falada, ou ainda, se formos além e adentrarmos ao texto não verbal, podemos expandir essa ideia afirmando que o texto é uma situação comunicativa, também icônica e imagológica, entre outras formas não verbais. Vale salientar que a icônica está ligada a um texto produzido por meio de símbolos, como forma de representação, a imagológica está ligada à produção de texto através de imagens. Por uma questão metodológica, nesta aula abordamos o texto escrito. 2 - O ato de escrever. Na segunda seção, vimos que ao escrever um texto é importante lembrar que para ele ser bem estruturado, precisa conter elementos que são necessários para sua formação, há que se pensar em o que escrever, ler sobre o assunto/tema, construir a introdução, o desenvolvimento e a conclusão, sempre tendo em mente que um tópico segue o outro, e não se esquecer do título. É claro que essa sequência apresentada não é rígida, é apenas uma possibilidade de procedimento dentre tantas outras possibilidades existentes. 3 - Textualidade. Prosseguindo, na terceira seção vimos que a textualidade é construída a partir de elementos que fazem de um texto um texto, ou seja, da coerência e da coesão, dos fatores pragmáticos da textualidade, tais como: a continuidade, a progressão, a não contradição, a articulação. 4 - Gramática do texto. Na penúltima seção, entendemos que a “unidade linguística” de um texto se refere à unidade da língua e nela aos elementos que compõem a unidade discursiva. Nesse entrelaçamento linguístico, eis que temos os aspectos gramaticais de um texto, os quais precisam se organizar de uma forma harmoniosa para que a linguagem se efetive, ou seja, para que aquilo que se diz seja entendido de fato pelo receptor. Assim, nesse emaranhado linguístico, alguns aspectos gramaticais precisam ser entendidos para que possamos utilizá-los corretamente. 5 - Elementos de ligação de um texto. As línguas dispõem de um conjunto de elementos de natureza gramatical diversa que ajudam a organizar as ideias de um texto. Os conectivos simples e compostos adequados para a organização das ideias (finalidade, oposição, causa, proporção, tempo, dentre outros) permitem organizar a estrutura temporal, encadeiam parágrafos ou frases dentro de um mesmo parágrafo e que, devidamente usados, ajudam o leitor a compreender o texto. Vale a pena CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. ECO, Umberto; ANGONESE, Antonio (Tradutor). A busca da língua perfeita. Bauru: EDUSC, 2002. FÁVERO, Leonor. L. Coesão e coerência textuais. 3. ed. São Paulo: Editora Ática: 1995. KOCH, Ingedore G. Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 12. ed. São Paulo: Contexto, 2001. ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas: Pontes, 1996. VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Vale a pena ler BRASIL ESCOLA. Exercícios sobre coesão e coerência. 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Entretanto, para se assegurarem quanto ao êxito da aprendizagem, é necessário colocar o que foi aprendido em prática, você concorda? Para tanto, é importante que acesse o ambiente virtual e realize as atividades proposta como avaliação continuada desta Aula e, em caso de dúvidas, consulte seus colegas de curso e seu professor por intermédio das ferramentas virtuais ou durante as aulas presenciais. Referências ANDRADE, Ana Paula Rocha de. Uso das tecnologias na educação: computador e internet. (monografia) Universidade Estadual de Goiás. Brasília, 2011. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Tecnologia na escola. P.74. Disponível em:http:portal.mec.gov.br/sees/ arquivos/pdf/2sf.pdf. Acesso em: 18 out. 2022. _________, Maria Elizabeth Bianconcini de. Currículo, avaliação e acompanhamento na Educação a distância. In: MILL, Daniel; PIMENTEL, Nara Maria (orgs.). Educação a distância: desafios contemporâneos. São Carlos: Edufscar, 2010. ARAGÃO, A.M.F. ; FERREIRA. L.H. ; PREZOTTO, M. . 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