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Gisele Carvalho – Clínica 1 Adequação do meio bucal Resultados obtidos nas sessões anteriores ❖ Paciente: Paulo Henrique Alencar de Souza ❖ ISG: 46,87 ❖ PSR: Paramentação ❖ Pijama cirúrgico ❖ Jaleco descartável ❖ Máscara N95 ❖ Touca descartável ❖ Face Shield ❖ Luva descartável Instrumentais ❖ Kit clínico ➢ Bandeja Inox ➢ Espelho clínico ➢ Pinça clínica ➢ Sonda Exploradora Nº5 ➢ Sonda OMS ❖ Kit Restauração Resina Composta ➢ Arco de Young ➢ Bandeja inox ➢ Calcador duplo 3078 ➢ Calcador duplo 3085 ➢ Calcador Hollemback Nº 6 ➢ Espátula de inserção Nº 1 ➢ Perfurador de lençol de borracha Ainsworth ➢ Pinça porta grampo Palmer ➢ Seringa carpule ❖ Grampo 0 ❖ Grampo 00 ❖ Grampo 26 ❖ Grampo W8A ❖ Grampo 200 ❖ Tesoura íris ❖ Lençol de borracha ❖ Lubrificante hidrossolúvel ❖ Broca 1014 ❖ Placa de vidro ❖ Pote dappen de vidro ❖ Espátula n 24 ❖ Colher de dentina 11,5 ❖ Aplicador de hidróxido de cálcio ❖ Seringa centrix ❖ Hidróxido de cálcio ❖ CIV convencional Procedimento clínico ❖ Anestesias ➢ Tec. Infiltrativa Terminal ❖ Isolamento absoluto ➢ Do dente 18 ao 26 ❖ Escavação ➢ Dente 17 ➢ Dente 15 ❖ Capeamento pulpar ➢ Direto ❖ Restauração provisória ➢ CIV convencional Anestesias Tec. Infiltrativa Terminal (Supra periosteal) ❖ Eficaz: em dentes de maxila e incisivos da mandíbula. ❖ Ineficaz: em ossos densos (ou seja, maior parte da mandíbula). ❖ Indicada: para procedimentos dentários que se restrinjam uma pequena área não inflamada. ❖ Vantagens: tecnicamente fácil e atraumático. 2 2 3 3 2 3 Gisele Carvalho – Clínica 1 ❖ Desvantagens: não funciona para grandes áreas e regiões sob inflamação. ❖ Agulha: curta ❖ Região de punção: fundo de sulco ❖ Técnica: com o dedo polegar e indicador, pega-se o lábio, seja ele inferior ou superior, tracionando se o tecido contra a agulha, depositando, lentamente, de forma gotejante, a solução anestésica e introduzindo cada vez mais a agulha até o nível do ápice do dente. O bisel deverá ficar voltado p/ o osso. ❖ O anestésico de primeiro escolha é a Lidocaína, já se trata de um paciente normossistêmico. Isolamento absoluto ❖ Definição: o isolamento absoluto é importante e pode ser definido como procedimento no qual a coroa ou remanescente dentário deverá ser isolado da cavidade bucal e dos tecidos moles, através de materiais e instrumentos bem específicos para esse procedimento. ❖ Objetivo: Impedir que a saliva chegue até o campo a ser trabalhado, o que mantém o campo completamente livre de umidade, tanto da saliva quanto dos líquidos irrigadores para que o dentista possa obter sucesso em seu procedimento e uma maior qualidade do material restaurador. ❖ Vantagens: Fornece mais proteção aos tecidos moles; Mantém a área mais asséptica; Maior visibilidade do campo a ser trabalhado; Evita a contaminação bacteriana; Facilita o procedimento e a inserção dos materiais utilizados p/ a restauração; Evita que ocorra acidentes com o paciente, incluindo a deglutição ou aspiração de elementos estranhos, como restos de materiais e instrumentos. ❖ Técnicas de inserção do isolamento absoluto ➢ Técnica de Parulla: Leva-se ao dente o conjunto grampo + arco + lençol; Coloca-se o grampo adequado no orifício do lençol de borracha de modo que o transpasse e leva o conjunto todo ao dente; ➢ Técnica de Stibbs (grampo sem asa): Coloca- se o primeiro o grampo no elemento dentário, em seguida, o lençol + arco; ➢ Técnica de Ryan: Coloca-se primeiro o lençol + arco, em seguida o grampo; ❖ Tipos de grampos: ➢ Para dentes anteriores: 210, 211 e 212 ➢ Para pré-molares: 206, 207, 208 e 209 ➢ Para dentes molares: 200, 201, 202, 203, 204 e 205 ➢ Para grampos especiais anteriores: 0, 00, 1 ➢ Para grampos especiais posteriores: 12A, 13A, 14, 14A, W8A, 26 Gisele Carvalho – Clínica 1 ❖ Perfurador de lençol de borracha Ainsworth ➢ 1º furo: dentes incisivos inferiores ➢ 2º furo: dentes incisivos superiores e caninos ➢ 3º furo: dentes pré- molares ➢ 4º furo: dentes molares ➢ 5º furo: grampo sem asa ❖ O isolamento deve ser realizado de até dois dentes a distal do dente trabalhado até o primeiro pré-molar do lado oposto. Escavação ❖ O que é? Consiste em retirar a cárie (maior parte), reduzir a infecção. ❖ Quando fazer? Cavidades abertas, Todas as cavidades abertas devem ser restauradas na primeira sessão provisoriamente com materiais provisórios. ❖ Instrumentais: colher ou cureta de dentina, brocas multilaminadas em baixa rotação (CA) 3,4,6,8 ❖ Obs: Nunca remover cárie alta rotação e ponta diamantada. A broca: corta e a Ponta diamantada: desgasta. Capeamento Pulpar Direto ❖ Após a realização da remoção total do tecido cariado, deve-se inserir o hidróxido de cálcio no pote dappen com soro fisiológico e com o auxílio do hidróxido de cálcio aplique no fundo da cavidade onde está a exposição pulpar com a finalidade de causar uma necrose superficial que irá estancar o sangramento e influenciar a formação de dentina reparadora e em, seguida, a apliquei o material restaurador utilizando o aplicador de hidróxido de cálcio, uma medida de base + uma medida de catalizador, apliquei o cimento de hidróxido de cálcio na cavidade na altura de 1mm com a finalidade de proteger a região de dentina afetada. Restauração provisória CIV convencional ❖ Iniciei o fechamento da cavidade, após a remoção total do tecido cariado, com a catalização do hidróxido de cálcio em cimento, uma medida de base + uma medida de catalizador, realizei a homogeneização com o aplicador de hidróxido cálcio em movimentos circulares. Aplique essa mistura com o aplicador de hidróxido cálcio no fundo da parede pulpar. Fechei a cavidade com o cimento de ionômero de vidro convencional restaurador, utilizando a proporção (3/3) do CIV e gotas líquido manipulado com a espátula nº 36, incorporando todo o pó ao líquido até obter uma mistura uniforme e brilhosa. Coloquei o material na ponta da seringa centrix, fechei com o embolo e inserir na centrix e adicionei o ionômero na cavidade e retirei o excesso e apliquei com o microbrush o glase.