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GESTÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

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É inegável que o setor público é um tema relevante em qualquer discussão sobre economia em virtude da sua importância para o desenvolvimento econômico. Entretanto, nos últimos tempos ficou em evidência o gerenciamento dos recursos públicos somando com a eficácia e eficiência. A falta de investimento na saúde pública brasileira ocasionou carência dos recursos, gerando dificuldade para os gestores. Com a dívida nacional prestes a atingir 100% do PIB este ano, alguns dizem que o drama não é alto, mas a percepção de que ela pode estar em um curso explosivo e estabilizar essa relação é imperativa. Com exceção dos darwinistas sociais, ninguém discorda que o governo deve apoiar a economia diante do extraordinário desafio que enfrentamos.
Por motivos humanitários, sobretudo em tempos de pandemia, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para proporcionar cuidados de saúde e uma rede de apoio a quem mais precisa. Pode-se falar que, em países em desenvolvimento, as regras de política fiscal visam criar expectativas de gestão, além de restrições fiscais. Assim, eles têm uma função proativa porque indicam um maior compromisso com a disciplina fiscal para fornecer ao governo mais recursos de um investidor mais confiante no início do processo de ajuste fiscal quando os resultados são alcançados. O equilíbrio das finanças públicas ainda não seria visível. O compromisso com a responsabilidade na gestão financeira é em si uma conquista da política econômica, que será reforçada posteriormente (SCHICK, 2010, p. 2).
Façamos a seguinte pergunta: qual como vai ser o nosso futuro com um grau de endividamento tão alto? Existem pessoas que afirmam que o governo tende a pagar essas despesas vendendo ativos. A conta é fácil um trilhão por meio dos ativos e imobiliário, e mais dois e meio pelas a vendas de reservas internacionais e estatais, mas na realidade sabemos que não é assim que funciona, como por exemplo: se a dívida pública for muito elevada, a cobertura dos ativos serão apena s temporários, o déficit futuramente volta.
De acordo com Cortez (2023) O patamar da dívida não é o drama, mas sim a sensação de que possa estar em um percurso explosivo. É a percepção de um aumento descontrolado da dívida do PIB e que essa situação possa afastar investidores do setor privado no futuro, tendo como consequência a desvalorização da nossa moeda. Quando o numerador e o denominador crescem juntos o valor da razão não se altera.
Ávila (2002) fez uma avaliação da reforma definitiva que aconteceu em 1998 no governo FHC relacionado com o plano real foi uma iniciativa do próprio congresso A abertura limitou-se à assinatura do acordo do Mercosul com a União Europeia. O tratado já estava desatualizado e é improvável que os governantes europeus o ratifiquem por causa de nossa terrível postura em relação ao meio ambiente.
Podemos concluir que o setor público tem um importante papel no crescimento e desenvolvimento econômico de um país ao decorrer do tempo e com o apoio de gestores e governanças públicas medidas imprescindíveis tem que ser tomada lembrando que tem que estar de acordo com os princípios das leis. 
Referências
ÁVILA, Lucimar Antônio Cabral. Uma avaliação da proposta de reforma tributária do governo FHC. 2002. 138 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2002.27
Cortez.H.Marcelo.https://iepecdg.com.br/artigos/estabilizar-divida-a-longo-prazo-importa-mais-que-conter-seu-aumento-na-pandemia/ 2023 IEPE / CdG
SCHICK, Allen. The role of fiscal rules in budgeting. OECD Journal on Budgeting vol. 3. n. 3. Paris: OECD, 2003.

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