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Instrumento_ Iniciação ao Teclado

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Indaial – 2021
Instrumento: InIcIação ao 
teclado
Profª Morgana Tillmann 
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Profª Morgana Tillmann 
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
T577i
Tillmann, Morgana
 Instrumento: Iniciação ao teclado. / Morgana Tillmann. – Indaial: 
UNIASSELVI, 2021.
 183 p.; il.
 ISBN 978-65-5663-634-4
 ISBN Digital 978-65-5663-633-7
 1. Iniciação ao teclado. – Brasil. II. Centro Universitário Leonardo 
da Vinci.
CDD 786.207
apresentação
Acadêmico, bem-vindo ao livro Instrumento: Iniciação ao Teclado. 
Este livro está dividido em três unidades. 
 
Na Unidade 1, abordaremos os instrumentos de tecla ao longo da 
história e os mecanismos de produção sonora, os diferentes tipos de teclado 
e algumas funções e noções básicas do teclado.
Em seguida, na Unidade 2, estudaremos as escalas e os campos 
harmônicos, a harmonização de melodias, o acompanhamento, o 
autoacompanhamento e o repertório.
Por fim, na Unidade 3, aprenderemos as noções elementares da 
música e a prática em teclado.
Esperamos que o material seja de fáceis compreensão e assimilação 
dos conceitos aqui trabalhados.
 
Bom estudo!
Profª Morgana Tillmann 
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para 
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma disciplina e com ela 
um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conhecimento, construímos, além do livro 
que está em suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, por meio dela você terá 
contato com o vídeo da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complementares, 
entre outros, todos pensados e construídos na intenção de auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
LEMBRETE
sumárIo
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, 
 A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES ................................................................ 1
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA ............................... 3
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2 O ÓRGÃO ............................................................................................................................................ 3
2.1 O ÓRGÃO HIDRÁULICO ............................................................................................................ 4
2.2 O ÓRGÃO PORTATIVO ................................................................................................................ 5
2.3 O ÓRGÃO POSITIVO ................................................................................................................... 6
2.4 O ÓRGÃO DE CÂMARA .............................................................................................................. 7
3 O CLAVICÓRDIO .............................................................................................................................. 8
4 O CRAVO ............................................................................................................................................. 9
5 O PIANO ............................................................................................................................................ 11
5.1 OS DIFERENTES TIPOS DE PIANO ......................................................................................... 13
5.1.1 Piano de cauda ..................................................................................................................... 13
5.1.2 Piano vertical ........................................................................................................................ 15
5.1.3 Piano digital .......................................................................................................................... 15
6 O ACORDEÃO ................................................................................................................................... 16
7 A ESCALETA ...................................................................................................................................... 17
8 TECLADO ........................................................................................................................................... 17
8.1 TELEGRAPH MUSICAL ............................................................................................................. 18
8.2 ONDAS MARTENOT .................................................................................................................. 18
8.3 O TECLADO: DO SURGIMENTO À ATUALIDADE ............................................................. 19
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 21
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 22
TÓPICO 2 — DIFERENTES TIPOS DE TECLADO ...................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 25
2 OS DIFERENTES TIPOS DE TECLADO ...................................................................................... 25
2.1 TECLADOS ARRANJADORES .................................................................................................. 25
2.1.1 Funcionalidades do teclado musical arranjador ............................................................. 26
2.1.2 Funcionalidades essenciais em um teclado arranjador .................................................. 26
2.1.3 Teclado arranjador para iniciantes .................................................................................... 27
2.1.4 Teclado arranjador semiprofissional e profissional ........................................................ 27
2.2 TECLADOS CONTROLADORES .............................................................................................. 28
2.3 TECLADOS SINTETIZADORES ................................................................................................ 29
2.3.1 Teclados sintetizadores analógicos ...................................................................................29
2.3.2 Teclados sintetizadores híbridos ....................................................................................... 30
2.3.3 Teclados sintetizadores digitais ......................................................................................... 30
2.3.4 Os teclados sintetizadores no cinema ............................................................................... 31
2.4 TECLADOS WORKSTATIONS ................................................................................................... 33
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 34
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 35
TÓPICO 3 — FUNÇÕES E NOÇÕES BÁSICAS DO TECLADO ............................................... 37
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 37
2 NOTAS MUSICAIS DO TECLADO ............................................................................................. 37
2.1 NOTAS NATURAIS NO TECLADO .......................................................................................... 37
2.2 NOTAS ALTERADAS NO TECLADO ...................................................................................... 37
2.3 NOTAS NO TECLADO E A RELAÇÃO COM A PARTITURA MUSICAL ......................... 38
3 COMPREENDENDO AS PARTITURAS PARA O TECLADO ................................................ 39
3.1 PARTITURA COM CLAVE DE SOL COM CIFRA .................................................................. 40
3.2 PARTITURAS COM CLAVE DE SOL E CLAVE DE FÁ ......................................................... 41
3.3 FUNÇÕES BÁSICAS DO TECLADO ....................................................................................... 43
3.3.1 Teclas sensitivas ................................................................................................................... 44
3.3.2 Dual Voice ............................................................................................................................. 45
3.3.3 Split ........................................................................................................................................ 45
3.3.4 Transpose .............................................................................................................................. 46
3.3.5 Octave .................................................................................................................................... 47
3.3.6 Metrônomo ........................................................................................................................... 47
3.3.7 Voice ...................................................................................................................................... 47
3.3.8 Style ........................................................................................................................................ 47
3.3.9 Tempo .................................................................................................................................... 48
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................ 49
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 55
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 56
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 58
UNIDADE 2 — A TÉCNICA DO INSTRUMENTO ...................................................................... 59
TÓPICO 1 — ESCALAS E CAMPOS HARMÔNICOS ................................................................. 61
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 61
2 O QUE SÃO ESCALAS ..................................................................................................................... 61
2.1 UTILIZANDO OS DEDOS NA EXECUÇÃO DAS ESCALAS .............................................. 61
2.1.1 Numeração dos dedos ....................................................................................................... 61
2.1.2 Dedos nas escalas: sequência ............................................................................................. 62
2.1.3 O cruzamento de dedos na realização das escalas ......................................................... 63
2.2 ESCALAS MAIORES .................................................................................................................... 64
2.2.1 Escala de Dó Maior .............................................................................................................. 66
2.2.2 Escala de Ré Maior .............................................................................................................. 67
2.2.3 Escala de Mi Maior .............................................................................................................. 67
2.2.4 Escala de Fá Maior ............................................................................................................... 67
2.2.5 Escala de Sol Maior .............................................................................................................. 68
2.2.6 Escala de Lá Maior ............................................................................................................... 68
2.2.7 Escala de Si Maior ................................................................................................................ 68
2.3 ESCALAS MENORES .................................................................................................................. 69
2.3.1 Escala menor natural ........................................................................................................... 69
2.3.2 Escala menor harmônica ..................................................................................................... 69
2.3.3 Escala menor melódica ....................................................................................................... 70
2.3.4 Escalas de Lá menor (escala relativa: Dó Maior) ............................................................ 71
2.3.5 Escalas de Si menor (escala relativa: Ré Maior) ............................................................. 71
2.3.6 Escalas de Dó# menor (escala relativa: Mi Maior) ......................................................... 71
2.3.7 Escalas de Ré menor (escala relativa: Fá Maior) ............................................................ 72
2.3.8 Escalas de Mi menor (escala relativa: Sol Maior) ........................................................... 72
2.3.9 Escalas de Fá# menor (escala relativa: Lá Maior) .......................................................... 73
2.3.10 Escalas de Sol# menor (escala relativa: Si Maior) ........................................................ 73
3 CAMPO HARMÔNICO ................................................................................................................... 74
3.1 CAMPO HARMÔNICO DE DÓ MAIOR (SIMPLES) ............................................................. 74
3.2 CAMPO HARMÔNICO DE RÉ MAIOR (SIMPLES) .............................................................. 75
3.3 CAMPO HARMÔNICO DE MI MAIOR (SIMPLES) .............................................................. 75
3.4 CAMPO HARMÔNICO DE FÁ MAIOR (SIMPLES) .............................................................. 76
3.5 CAMPO HARMÔNICO DE SOL MAIOR (SIMPLES) ............................................................ 76
3.6 CAMPO HARMÔNICO DE LÁ MAIOR (SIMPLES).............................................................. 77
3.7 CAMPO HARMÔNICO DE SI MAIOR (SIMPLES) ................................................................ 78
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 79
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 80
TÓPICO 2 — HARMONIZAÇÃO DE MELODIAS ...................................................................... 81
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 81
2 FORMAÇÂO DE ACORDES ........................................................................................................... 81
2.1 ACORDE PERFEITO MAIOR ..................................................................................................... 82
2.2 ACORDE PERFEITO MENOR .................................................................................................... 83
2.3 ACORDE MAIOR COM SÉTIMA MENOR .............................................................................. 85
2.4 INVERSÃO DOS ACORDES DE 5ª (TRÍADES: ACORDES DE TRÊS NOTAS) .................. 87
2.4.1 Acorde no seu estado fundamental................................................................................... 88
2.4.2 Acorde na 1ª inversão .......................................................................................................... 88
2.4.3 Acorde na 2ª inversão .......................................................................................................... 89
3 FUNÇÕES HARMÔNICAS DO MODO MAIOR ...................................................................... 89
3.1 FUNÇÕES PRINCIPAIS ............................................................................................................... 89
3.1.1 Cadência perfeita ................................................................................................................. 90
3.1.2 Cadência plagal .................................................................................................................... 90
3.1.3 Semicadência (cadência à dominante) .............................................................................. 91
3.2 FUNÇÕES SECUNDÁRIAS ........................................................................................................ 91
3.2.1 O Grupo de subdominante ................................................................................................. 95
3.2.2 O grupo de dominante ........................................................................................................ 96
3.2.3 O grupo de tônica ................................................................................................................ 97
3.2.4 Acordes de transição ........................................................................................................... 97
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 98
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 99
TÓPICO 3 — ACOMPANHAMENTO E AUTOACOMPANHAMENTO ............................... 101
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 101
2 COMO TRABALHAR COM O ACOMPANHAMENTO AUTOMÁTICO 
 DO TECLADO ................................................................................................................................. 101
2.1 ACORDES INVERTIDOS NO ACOMPANHAMENTO AUTOMÁTICO .......................... 102
2.2 PREPARANDO O TECLADO PARA TOCAR COM ACOMPANHAMENTO 
AUTOMÁTICO ........................................................................................................................... 103
3 ACOMPANHAMENTO NO TECLADO .................................................................................... 103
3.1 PADRÕES RÍTMICO-MELÓDICOS EM 2/4 .......................................................................... 104
3.1.1 Padrão rítmico-melódico em 2/4 nº1 .............................................................................. 104
3.1.2 Padrão rítmico-melódico em 2/4 nº2 .............................................................................. 105
3.1.3 Padrão rítmico-melódico em 2/4 nº3 ............................................................................... 105
3.1.4 Padrão rítmico-melódico em 2/4 nº4 .............................................................................. 106
3.1.5 Padrão rítmico-melódico em 2/4 nº5 ............................................................................... 106
3.1.6 Padrão rítmico-melódico em 2/4 nº6 ............................................................................... 106
3.2 PADRÕES RÍTMICO-MELÓDICOS EM 3/4 .......................................................................... 107
3.2.1 Padrão rítmico-melódico em 3/4 nº1 ............................................................................... 107
3.2.2 Padrão rítmico-melódico em 3/4 nº2 ............................................................................... 107
3.2.3 Padrão rítmico-melódico em 3/4 nº3 ............................................................................... 107
3.2.4 Padrão rítmico-melódico em 3/4 nº4 ............................................................................... 108
3.3 PADRÕES RÍTMICO-MELÓDICOS EM 4/4 ........................................................................... 108
3.3.1 Padrão rítmico-melódico em 4/4 nº1 ............................................................................... 108
3.3.2 Padrão rítmico-melódico em 4/4 nº2 ............................................................................... 108
3.3.3 Padrão rítmico-melódico em 4/4 nº3 ............................................................................... 108
3.3.4 Padrão rítmico-melódico em 4/4 nº4 ............................................................................... 109
3.4 PADRÕES RÍTMICO-MELÓDICOS EM 6/8 ........................................................................... 109
3.4.1 Padrão rítmico-melódico em 6/8 nº1 ............................................................................... 109
3.4.2 Padrão rítmico-melódico em 6/8 nº2 ............................................................................... 109
3.4.3 Padrão rítmico-melódico em 6/8 nº3 ............................................................................... 109
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 110
RESUMO DO TÓPICO 3................................................................................................................... 115
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 116
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 119
UNIDADE 3 — A METODOLOGIA PARA O ENSINO E A 
 APRENDIZAGEM DE TECLADO ..................................................................... 121
TÓPICO 1 — NOÇÕES ELEMENTARES DA MÚSICA ............................................................. 123
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 123
2 PAUTA ................................................................................................................................................ 123
2.1 NOTAS NAS LINHAS E NOS ESPAÇOS ............................................................................... 124
2.2 LINHAS SUPLEMENTARES ....................................................................................................124
2.3 NOTAS NO PENTAGRAMA .................................................................................................... 125
3 VALORES .......................................................................................................................................... 125
3.1 VALORES POSITIVOS ............................................................................................................... 126
3.2 VALORES NEGATIVOS ........................................................................................................... 126
3.3 DURAÇÃO DOS VALORES ...................................................................................................... 127
4 COMPASSO ...................................................................................................................................... 128
4.1 FÓRMULA DE COMPASSO ..................................................................................................... 128
RESUMO DO TÓPICO 1................................................................................................................... 131
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 132
TÓPICO 2 — PRÁTICA EM TECLADO: PRIMEIRO PASSO ................................................... 133
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 133
2 POSTURA E NOMENCLATURA DAS MÃOS ........................................................................ 133
2.1 POSTURA ................................................................................................................................... 133
2.2 NOMENCLATURA DAS MÃOS.............................................................................................. 134
3 EXERCÍCIOS DE LEITURA E PRÁTICA: CLAVE DE SOL (MÃO DIREITA) .................... 135
3.1 EXERCÍCIOS CLAVE DE SOL: COMPASSO QUATRO POR QUATRO ............................ 135
3.2 EXERCÍCIOS CLAVE DE SOL: COMPASSO TRÊS POR QUATRO ................................... 136
3.3 EXERCÍCIOS CLAVE DE SOL: COMPASSO DOIS POR QUATRO ................................... 137
4 ACORDES UTILIZADOS NAS MÚSICAS DO TÓPICO 2 DA UNIDADE 3 .................... 139
5 PRIMEIRAS MÚSICAS .................................................................................................................. 139
5.1 CAMPTOWN RACES ................................................................................................................. 139
5.2 MERRILY WE ROLL ALONG .................................................................................................... 140
5.3 MAY SONG .................................................................................................................................. 141
5.4 VIENE SUL MAR ......................................................................................................................... 142
5.5 CAN CAN .................................................................................................................................... 143
5.6 ODE À ALEGRIA ......................................................................................................................... 144
5.7 ASA BRANCA .............................................................................................................................. 146
RESUMO DO TÓPICO 2................................................................................................................... 147
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 148
TÓPICO 3 — PRÁTICA EM TECLADO: SEGUNDO PASSO .................................................. 151
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 151
2 SUBSTITUINDO O AUTOACOMPANHAMENTO DO TECLADO PELO 
 ACOMPANHAMENTO MANUAL ............................................................................................ 151
3 EXERCÍCIOS DE LEITURA E PRÁTICA: CLAVE DE FÁ (MÃO ESQUERDA) ................ 151
3.1 EXERCÍCIOS CLAVE DE FÁ: COMPASSO QUATRO POR QUATRO .............................. 152
3.2 EXERCÍCIOS CLAVE DE FÁ: COMPASSO TRÊS POR QUATRO ...................................... 153
3.3 EXERCÍCIOS CLAVE DE FÁ: COMPASSO DOIS POR QUATRO ...................................... 154
4 MÚSICAS TOCADAS COM AS DUAS MÃOS ........................................................................ 155
4.1 CAMPTOWN RACES ................................................................................................................. 156
4.1.1 Camptown Races: variação 1 .............................................................................................. 156
4.1.2 Camptown Races: variação 2 .............................................................................................. 156
4.1.3 Camptown Races: variação 3 .............................................................................................. 157
4.2 MERRILY WE ROLL ALONG .................................................................................................... 158
4.2.1 Merrily We Roll Along: variação 1 ..................................................................................... 158
4.2.2 Merrily We Roll Along: variação 2 ..................................................................................... 159
4.3 MAY SONG ................................................................................................................................. 160
4.3.1 May Song: variação 1 .......................................................................................................... 161
4.3.2 May Song: variação 2 .......................................................................................................... 161
4.3.3 May Song: variação 3 .......................................................................................................... 162
4.4 VIENE SUL MAR ........................................................................................................................ 163
4.4.1 Viene Sul Mar: variação 1 ................................................................................................... 164
4.4.2 Viene Sul Mar: variação 2 ................................................................................................... 165
4.5 CAN CAN .................................................................................................................................... 166
4.5.1 Can Can: variação 1 ............................................................................................................ 166
4.5.2 Can Can: variação 2 ............................................................................................................ 167
4.5.3 Can Can: variação 3 ............................................................................................................ 168
4.6 ODE À ALEGRIA ......................................................................................................................... 169
4.6.1 Ode à Alegria: variação 1 .................................................................................................... 169
4.6.2 Ode à Alegria: variação 2 .................................................................................................... 170
4.7 ASA BRANCA ............................................................................................................................. 171
4.7.1 Asa Branca: variação 1 ........................................................................................................ 171
4.7.2 Asa Branca: variação 2 ........................................................................................................ 172
LEITURA COMPLEMENTAR ..........................................................................................................175
RESUMO DO TÓPICO 3................................................................................................................... 181
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 182
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 183
1
UNIDADE 1 — 
O TECLADO: CONHECENDO O 
INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS 
POSSIBILIDADES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• reconhecer alguns instrumentos de teclas e compreender o mecanismo de 
produção sonora;
• compreender as particularidades dos diferentes tipos de teclados e as 
funções básicas;
• conhecer as escalas e os campos harmônicos;
• compreender os processos básicos da harmonização de melodias;
• tocar algumas peças musicais.
 Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade, 
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo 
apresentado.
TÓPICO 1 – INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
TÓPICO 2 – DIFERENTES TIPOS DE TECLADO
TÓPICO 3 – FUNÇÕES E NOÇÕES BÁSICAS DO TECLADO
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos 
em frente! Procure um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá 
melhor as informações.
CHAMADA
2
3
TÓPICO 1 — 
UNIDADE 1
INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 1, faremos um breve estudo da história de alguns 
instrumentos musicais de teclas.
 
Todo o instrumento musical que utiliza um conjunto de teclas para ser 
tocado é denominado de instrumento de tecla.
Os instrumentos de teclas estão presentes na humanidade desde o século 
II a.C. Por terem as formas de produção sonora variadas, apresentam diferentes 
estruturas de funcionamento, que veremos ao longo deste tópico.
 
Para conhecer um pouco mais a respeito dos instrumentos de tecla ao 
longo da história, falaremos de alguns deles.
FIGURA 1 – CONJUNTO DE TECLAS (TECLADO)
FONTE: <https://www.klipartz.com/en/sticker-png-tcsyg>. Acesso em: 15 set. 2020.
2 O ÓRGÃO 
O órgão é um instrumento musical da família dos aerofones e é considerado 
o instrumento musical de tecla mais antigo da humanidade. Os órgãos variam 
de tamanho, indo de uma pequena média até monumentais estruturas que são 
do tamanho de casas de cinco andares. Atualmente, podem ser encontrados em 
espaços religiosos, teatros, salas de concerto, escolas de música e casas particulares. 
A seguir, você verá alguns tipos de órgão produzidos ao longo da história.
Em se tratando de instrumentos musicais, o termo teclado se refere ao nome 
dado ao conjunto de alavancas chamadas de teclas, que são dispostas de forma ordenada 
NOTA
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
4
2.1 O ÓRGÃO HIDRÁULICO 
De acordo com descrições de engenheiros greco-romanos, a criação do 
órgão se deu por volta do século III a.C. Por depender da água para produzir e 
empurrar o ar comprimido para dentro dos tubos, foi chamado de órgão hidráulico.
FIGURA 2 – ÓRGÃO HIDRÁULICO EM MOSAICO, DA VILA ROMANA DE NENNIG, ALEMANHA
FONTE: <https://greciantiga.org/img.asp?num=0345>. Acesso em: 15 set. 2020.
Na figura do mosaico da vila romana de Nennig, podemos observar dois 
músicos: o músico da esquerda está tocando um órgão hidráulico de 27 tubos. 
O pódio no qual ele se encontra serve de depósito de água e, ao lado, há duas 
bombas de ar cilíndricas.
Com base na classificação utilizada por C. Sachs e E. M. von Horbostel, 
publicada em Zeitschrift für Ethnologic, 1914, um instrumento musical aerofone é qualquer 
instrumento no qual o som é, principalmente, produzido pela vibração do ar, sem a 
necessidade de membranas ou de cordas, e sem que a própria vibração do corpo do 
instrumento influencie, significativamente, no som produzido. 
NOTA
Os executantes de órgão se chamam organistas. Os construtores de órgãos se 
chamam organeiros.
NOTA
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
5
 A seguir, veremos o mecanismo de funcionamento do órgão hidráulico.
FIGURA 3 – MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DO ÓRGÃO HIDRÁULICO
FONTE: <https://bit.ly/2RsaaxE>. Acesso em: 15 maio 2020.
No século IV, o mecanismo de água foi substituído pelo pneumático, 
assim, o fornecimento de ar se dava pelo manuseio de foles. No século X, os 
órgãos de tubos foram introduzidos nas igrejas ocidentais, sendo fabricados em 
tamanhos diversos.
Ao longo dos anos, diferentes tipos de órgãos passaram a ser fabricados, 
como o órgão portativo, o órgão positivo e o órgão de câmara.
Embora sejam apresentados, aqui, apenas esses órgãos, devemos 
compreender que existem outros tipos de órgãos que não serão abordados no 
atual estudo, para que o conteúdo não se estenda. 
2.2 O ÓRGÃO PORTATIVO
O órgão portativo (ou portátil) foi muito utilizado no século XIV. Por ser 
pequeno e leve, era um órgão de fácil transporte, em especial, nas procissões. Era 
segurado pelo próprio músico, que tocava as teclas com a mão direita e acionava 
o fole com a mão esquerda.
De acordo com Rodrigues (2017, p. 48), essas “características de execução 
faziam, dele, apenas um instrumento melódico, e não de acompanhamento”.
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
6
FIGURA 4 – ÓRGÃO PORTATIVO EM AFRESCO DA CATEDRAL DE VALÊNCIA, NA ESPANHA
FONTE: <https://www.pinterest.at/pin/557390891376703369/>. Acesso em: 15 maio 2020.
2.3 O ÓRGÃO POSITIVO 
O órgão positivo (do termo pousar) dispõe de poucos registros sonoros e, 
normalmente, não possui pedaleira. Servia para o acompanhamento do cantochão 
e como instrumento de baixo contínuo em pequenos conjuntos musicais, na época 
barroca.
O órgão positivo também podia ser transportado, mas tinha que ser 
pousado (positum) em uma mesa para ser tocado e requeria um auxiliar para 
acionar o fole.
Acesse o link a seguir para assistir a um vídeo com a execução de uma 
música realizada no órgão portativo, por Catalina Vicens: https://www.youtube.com/
watch?v=Uk4iVold0eU.
DICAS
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
7
FIGURA 5 – ORGÃO POSITIVO
FONTE: <https://musicabrasilis.org.br/instrumentos/orgao-positivo>. Acesso em: 3 fev. 2021.
2.4 O ÓRGÃO DE CÂMARA
É um pequeno órgão de tubos derivado do órgão positivo. Tornou-se 
popular em salas de concerto e em ambientes privados.
Observe um órgão de câmara fabricado pelo suíço Josef Looser:
FIGURA 6 – ÓRGÃO DE CÂMARA
 FONTE: Kindersley (2014, p. 99)
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
8
3 O CLAVICÓRDIO 
O clavicórdio é um instrumento musical da família dos cordofones. Produz 
som a partir de um mecanismo acionado por teclas que movimentam pequenas 
lâminas de metal, chamadas de tangentes, que percutem as cordas, produzindo 
a vibração. Foi utilizado na Europa a partir do fim da Idade Média até o Período 
Clássico (passando pelo Renascimento e pelo Barroco). Por não possuir um som 
com volume adequado a grandes espaços, o clavicórdio se destinava ao auxílio 
nos estudos e nas composições. 
FIGURA 7 – CLAVICÓRDIO
FONTE: <https://www.gratispng.com/png-iizpw1/>. Acesso em: 15 jun. 2020.
Desde que foi inventado (no século III a.C.), o órgão permaneceu como o 
único instrumento de teclas até o século XIV.
NOTA
Cordofone é uma classificação de instrumentos musicais, utilizada por C. 
Sachs e E. M. von Horbostel, publicado em Zeitschrift für Ethnologic, 1914, para designar um 
instrumento musical que produz som através de uma corda esticada de um ponto a outro.
NOTA
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
9
4 O CRAVO 
O cravo pertence ao grupo das cordas pinçadas (que gera som, tangendo 
ou beliscando uma corda), diferentemente do clavicórdio ou do piano, que tem o 
som produzido por meio da percussão das cordas.
Os registros mais antigos do usodo cravo datam do fim do século XIV. No 
período Barroco (aproximadamente, entre 1600 e 1750), o cravo foi mais utilizado. 
Um exemplo da popularidade é o extenso acervo de música composto por Johann 
Sebastian Bach para o cravo. Atualmente, o cravo pode ser encontrado como 
instrumento na ópera, na música de câmara, em composições contemporâneas e, 
em especial, quando há a performance de músicas do período Barroco. 
FIGURA 8 – CRAVO
FONTE: <https://www.filarmonica.art.br/educacional/sem-misterio/cravo/>. Acesso em: 15 maio 2020.
O clavicórdio é o único teclado com cordas que pode ser tocado com vibrato. 
Vibrato é a ligeira oscilação na altura de uma determinada nota.
NOTA
Acesse o link a seguir, para ouvir o som do vibrato realizado no clavicórdio: 
https://www.youtube.com/watch?v=7oCGNwDokT0.
DICAS
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
10
Acesse o link a seguir para ouvir a música Jesus Alegria dos Homens, composta 
por Johann Sebastian Bach (BWV 147), executada por Antonio Carlos de Magalhães: 
https://www.youtube.com/watch?v=Mle5PgITx2Y.
DICAS
Pelo fato de o cravo ter sido utilizado por três séculos, há uma diversidade 
de instrumentos que faz parte da sua família. Dentre as variações mais comuns, 
podemos encontrar o virginal e a espineta, que apresentam diferenças em 
tamanho, formato, extensão e inclinação das cordas.
FIGURA 9 – VIRGINAL
FONTE: <https://www.britannica.com/art/virginal>. Acesso em: 15 maio 2020.
FIGURA 10 – ESPINETA
FONTE: <http://www.todosinstrumentosmusicais.com.br/conheca-o-instrumento-espineta.html>. 
Acesso em: 15 maio 2020.
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
11
5 O PIANO 
O piano é um instrumento musical que produz som através das cordas 
percutidas. Diferentemente do clavicórdio, o mecanismo que percute a corda do 
piano não permanece com ela, fazendo com que a corda vibre livremente, o que 
possibilita uma maior duração do som.
Foi inventado no início do século XVI, por Bartolomeo Cristofori, e passou 
por alguns aperfeiçoamentos até chegar ao piano atual. O objetivo maior da nova 
invenção era ampliar a capacidade de dinâmica e, especialmente, a intensidade do 
som no instrumento (algo difícil no cravo e muito limitado no clavicórdio), daí o 
nome pianoforte (que vai do pianíssimo ao fortíssimo), mais tarde, reduzido a piano.
De acordo com Bennett (1986, p. 47):
No começo, o piano custou muito a ganhar terreno, certamente, 
devido à precariedade dos primeiros modelos. Contudo, por volta 
de 1760, C.P.E. Bach, cujas composições para instrumentos de teclado 
causaram profunda impressão em Haydn, aceitou o piano em pé de 
igualdade com o cravo e o clavicórdio. Mais ou menos na mesma 
época, Johann Christian Bach, cuja música exerceu grande influência 
sobre o jovem Mozart, fez, em Londres, as primeiras apresentações, 
em público, da música de piano. Durante muito tempo, a música para 
teclado continuou sendo impressa, com a indicação “para piano forte 
ou cravo”, mas, no fim do século XVIII, o cravo já havia caído em 
desuso, amplamente substituído pelo piano.
No período romântico, virtuoses, como Liszt, conferiram um novo papel ao 
piano, como instrumento solista no concerto. Ao longo do tempo, a popularidade 
do piano fez com que chegasse às casas, projetando, assim, a fama internacional 
de compositores, como Chopin, Schumann e Grieg. 
Em meados do século XX, o piano já estava sendo utilizado no ragtime 
e no jazz. Além disso, alguns compositores utilizavam-no para novas criações 
musicais, como o caso de Bartók, Schoenberg e Busoni.
O termo virtuose é designado para se referir a um executante de nível 
excepcional, em especial, no que se refere ao domínio técnico.
NOTA
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
12
A partir de 1940, compositores, como John Cage, compuseram obras para 
piano, utilizando diferentes materiais, como borracha e metal entre as cordas. 
As composições que usam essa técnica são conhecidas por obras para “piano 
preparado”.
FIGURA 11 – JOHN CAGE E O PIANO PREPARADO
FONTE: <https://twitter.com/metaux/status/1271845773966221313>. Acesso em: 24 maio 2020.
Ragtime é considerado o primeiro gênero musical autêntico norte-americano 
(originário de comunidades musicais afro-americanas), e teve o pico de popularidade entre 
os anos 1897 e 1918, no entanto, ainda hoje, são produzidas composições. Para ouvir a 
música Black and White, composta por George Botsford, em 1908, acesse https://www.
youtube.com/watch?v=tQqBdezXKuI.
DICAS
No Brasil, há um grupo musical que se chama PianOrquestra. Esse grupo 
realiza atividades musicais com base em um longo estudo das técnicas de piano preparado 
e de piano expandido, que foram popularizadas por John Cage. Para ouvir a música Ponta 
de Areia, composição de Milton Nascimento e Fernando Brandt, interpretada pelo grupo 
PianOrquesta, acesse https://www.youtube.com/watch?v=6__dchZIP7Q.
DICAS
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
13
5.1 OS DIFERENTES TIPOS DE PIANO
Há três diferentes tipos de piano: o piano de cauda, o piano vertical e o 
piano digital.
5.1.1 Piano de cauda
O piano de cauda tem as cordas dispostas horizontalmente. Existem 
diversos modelos e tamanhos de pianos de cauda, e variam de 1,8 a 3m.
FIGURA 12 – PIANO DE CAUDA
FONTE: <https://www.intermezzo.com.br/piano-yamaha-c7x-3-4-cauda/p>. 
Acesso em: 15 maio 2020.
Os primeiros pianos de cauda tinham reforço de metal, o que aumentava a 
tensão das cordas. No entanto, para os padrões modernos, o som ainda era muito 
fraco e diminuía drasticamente. Veja, a seguir, as partes de um piano inglês de 1828.
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
14
FIGURA 13 – PARTES DE UM PIANO STODART, 1828
FONTE: Kindersley (2014, p. 143)
FIGURA 14 – O FUNCIONAMENTO DO PIANO INGLÊS
FONTE: Kindersley (2014, p. 142)
Há duas escolas conceituadas na fabricação de pianos: a escola vienense e 
a escola inglesa. De acordo com Persone, é possível notar “a imensa distância conceitual 
entre o piano vienense e o piano inglês. Poderíamos, mesmo, arriscar a dizer que a escola 
vienense buscou um clavicórdio mais sonoro e, a inglesa, um cravo mais expressivo” (2008, 
p. 47). Veremos, a seguir, uma figura que apresentará o funcionamento do piano inglês.
NOTA
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
15
5.1.2 Piano vertical
O piano vertical, também conhecido como piano de armário, possui as 
cordas dispostas verticalmente. Pelo tamanho reduzido, não amplifica o som, 
como o piano de cauda, e é mais comum em espaços pequenos, como casas e 
escolas de música.
FIGURA 15 – PIANO VERTICAL
FONTE: <https://www.tendinfo.com.br/piano-vertical-kawai-fd115-preto>. Acesso em: 15 maio 2020.
5.1.3 Piano digital
Há, ainda, o piano digital, no qual são armazenados, em uma memória 
eletrônica, diferentes timbres (piano, cravo, órgão etc.) para a reprodução. Os 
pianos digitais diferem dos teclados digitais por apresentarem teclas pesadas 
(como nos pianos acústicos) e pela extensão sonora. Com o piano digital, é 
possível realizar a alteração do volume, além do uso de fones de ouvido. Ainda, 
há a facilidade no transporte e não há a necessidade da manutenção da afinação. 
Para saber mais a respeito dos pianos digitais, acesse pianodigital.com.br. Neste 
site, você encontrará alguns artigos que ajudarão a compreender as diferenças entres as 
diferentes marcas de pianos digitais, além de outras curiosidades.
DICAS
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
16
FIGURA 16 – PIANO DIGITAL
FONTE: <https://www.plander.com.br/piano-digital-yamaha-dgx660b-com-fonte-original>. 
Acesso em: 15 maio 2020.
6 O ACORDEÃO
 
O acordeão, ou acordeon, é um instrumento musical aerofone, de tecla, 
composto por um fole, palhetas livres e duas caixas harmônicas de madeira. No 
Brasil, o acordeão também é popularmente chamado de sanfona ou gaita.De acordo com Kleber (2018, p. 954):
O acordeão foi desenvolvido por Cyril Demian, em meados de 1829, 
na cidade de Viena, a partir do aprimoramento de um instrumento de 
sopro chinês denominado de Cheng que também possuía um sistema 
de palhetas. Devido a uma dessas significantes transformações, Demian 
batizou a invenção de akkordeon, palavra derivada do verbo accordare, 
que, em italiano, significa “harmonizar”. A palavra harmonizar implica 
que seria possível tocar notas simultâneas ou acordes.
A produção sonora ocorre quando o ar, que está no fole, é direcionado até 
as palhetas de metal, que vibram, gerando o som. Quanto maior a palheta, mais 
grave é o som. Quanto mais forte o ar passar pela palheta, mais intenso é o som.
No acordeão, o movimento do fole é realizado pelo braço esquerdo. A 
mão direita toca as teclas e, a mão esquerda, os botões, chamados de baixos.
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
17
FIGURA 17 – ACORDEÃO
FONTE: <http://www.tonsemelodias.com/produto/acordeao-dino-baffetti-profissional-1-a/>. 
Acesso em: 15 maio 2020.
7 A ESCALETA
A escaleta, também conhecida como melódica, é um instrumento musical 
de palhetas livres e tem o funcionamento semelhante ao acordeão e à gaita de 
boca. Possui um teclado similar ao do piano, no entanto, menor.
A escaleta é frequentemente usada para fins educativos, como aulas de 
musicalização infantil. Para produzir som na escaleta, é preciso soprar a boquilha, 
que se encontra na extremidade do lado esquerdo, além de tocar as teclas com a 
mão direita.
FIGURA 18 – ESCALETA
FONTE: <http://www.studiosomjoao.com.br/produto/escaleta-yamaha-p37d-37-teclas/115619>. 
Acesso em: 15 maio 2020.
8 TECLADO
O teclado é um instrumento musical temperado no qual podem ser 
executadas melodia e harmonia. É composto por um conjunto de teclas adjacentes 
brancas e pretas, que, quando pressionadas, produzem som.
O teclado foi criado nos anos 1960, no entanto, antes disso, alguns 
instrumentos próximos à ideia do teclado já estavam sendo criados, como 
Telegraph Musical e Ondas Martenot. 
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
18
8.1 TELEGRAPH MUSICAL
Em 1874, Elisha Grey criou o Telegraph Musical, o primeiro protótipo de 
um conceito de sons formados por impulsos elétricos, que gerava sons por meio 
de fios telegráficos. 
FIGURA 19 – TELEGRAPH MUSICAL
FONTE: <https://daelectronicmusic.wordpress.com/history/musical-telegraph/>.
 Acesso em: 15 maio 2020.
8.2 ONDAS MARTENOT
No início do século XX, mais precisamente, em 1928, foi inventado, por 
Maurice Martenot, o Ondas Martenot. Esse instrumento musical eletrônico é dos 
primeiros a ser produzido. O som é ondulante, similar ao tererim.
O Sistema Temperado é o sistema de afinação responsável pela divisão 
do intervalo de uma oitava em doze semitons. Assim como o teclado, muitos outros 
instrumentos musicais são temperados, como piano, harpa, violão etc.
NOTA
TÓPICO 1 — INSTRUMENTOS DE TECLA AO LONGO DA HISTÓRIA
19
FIGURA 20 – ONDAS MARTENOT
FONTE: <https://proyectoidis.org/ondas-martenot/>. Acesso em: 11 maio 2020.
8.3 O TECLADO: DO SURGIMENTO À ATUALIDADE
Por meio do trabalho de Robert Moog, fundador do Moog Music Inc., que, 
na década de 60, precisamente, em 1964, o primeiro teclado surgiu. No início, os 
teclados eram, comercialmente, inacessíveis e de grande extensão (mediam quase 
a dimensão de uma parede). Além disso, possuíam inúmeros cabos e eram muito 
ruins em relação à afinação, como é o caso do sintetizador Moog.
FIGURA 21 – SINTETIZADOR MOOG
FONTE: <https://en.wikipedia.org/wiki/Moog_synthesizer>. Acesso em: 15 maio 2020.
O teremim é um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos, 
controlado sem qualquer contato físico pelo músico. Para ouvir o som do teremim, acesse 
https://www.youtube.com/watch?v=K6KbEnGnymk.
DICAS
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
20
FIGURA 22 – GEORGE HARRISON (GUITARRISTA DOS BEATLES) TOCANDO UM SINTETIZADOR MOOG
FONTE: <http://obaudoedu.blogspot.com/2012/05/os-beatles-e-o-sintetizador-moog.html>. 
Acesso em: 24 maio 2020.
Quase 60 anos se passaram e, hoje, os teclados possuem inúmeros 
recursos, como visor de LCD, uma gama enorme de sons e de efeitos, além da 
possibilidade de poderem ser conectados aos computadores, aspecto que amplia 
a utilização e a versatilidade.
Atualmente, há quatro diferentes tipos de teclado: arranjadores, 
controladores, sintetizadores e workstations. A respeito disso, aprofundar-nos-emos 
no próximo tópico.
Alguns grupos de rock, do fim da década de 60, como Doors, Rolling Stones, 
Byrds e Monkees, gravaram músicas com o Moog. Na música Because, do último álbum 
dos Beatles, intitulado de Abbey Road, também é possível notar a presença do Moog. 
NOTA
21
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os instrumentos musicais de teclas possuem variadas formas de produção 
sonora. 
• O órgão foi o primeiro instrumento musical de tecla. 
• Os instrumentos de teclas que produzem som por meio de cordas se diferem 
no mecanismo de geração sonora, refletindo nas diferenças dos sons extraídos. 
• O piano foi criado com o objetivo maior de possibilitar diferentes intensidades 
de som. 
• O teclado é um instrumento musical relativamente recente, tendo diferentes 
tipos.
RESUMO DO TÓPICO 1
22
1 O primeiro instrumento musical produzido com teclas foi o órgão. De 
acordo com descrições de engenheiros greco-romanos, a criação do órgão 
se deu por volta do século III a.C. Os primeiros órgãos foram chamados 
de hidráulicos. Qual das alternativas a seguir apresenta o mecanismo de 
produção sonora/execução musical que corresponde ao órgão hidráulico?
a) ( ) O fole é acionado pela mão esquerda, enquanto o músico toca as notas 
do teclado com a mão direita.
b) ( ) Para produzir som, é preciso soprar a boquilha, que se encontra na 
extremidade do lado esquerdo, e tocar as teclas com a mão direita.
c) ( ) O movimento do fole é realizado com o braço esquerdo, enquanto a 
mão direita toca as teclas.
d) ( ) Para produzir som, uma estrutura à água empurra o ar, e este é 
direcionado para dentro dos tubos.
2 O clavicórdio, o cravo e o piano são instrumentos de tecla pertencentes à 
família das cordas. Embora apresentem algumas similaridades, possuem 
estruturas diferentes em relação à forma da produção sonora. Relacione 
o instrumento que está sendo referido em cada frase a seguir e assinale a 
alternativa que corresponde à sequência CORRETA:
I- Pertence ao grupo das cordas pinçadas (gera som, tangendo ou beliscando 
uma corda).
II- Quando a tecla é pressionada, o martelo se levanta, e, ao mesmo tempo, 
o abafador é liberado, dessa forma, quando o martelo bate na corda, ela 
vibra livremente.
III- O som é produzido pela percussão das cordas. Ao acionar as teclas, 
pequenas lâminas de metal, chamadas de tangentes, percutem as cordas, 
produzindo vibração.
a) ( ) Piano, cravo e clavicórdio.
b) ( ) Cravo, piano e clavicódio.
c) ( ) Clavicódio, piano e cravo.
d) ( ) Cravo, clavicódio e piano.
3 O piano é um instrumento musical que foi inventado no início do século XVI, 
por Bartolomeo Cristofori, e passou por alguns aperfeiçoamentos até chegar 
ao piano atual. O objetivo maior da nova invenção era possibilitar diferentes 
intensidades de som, daí o nome pianoforte (que vai do pianíssimo ao 
fortíssimo), mais tarde, reduzido a piano. Atualmente, é possível encontrar 
três tipos de piano. Observe os expostos a seguir e os relacione ao tipo 
de piano referido. Em seguida, assinale a alternativa que corresponde à 
sequência CORRETA:
AUTOATIVIDADE
23
I- Este tipo de piano tem as cordas dispostas verticalmente.
II- Este tipo de piano não possui cordas.
III- Este tipo de piano tem as cordas dispostas horizontalmente.
a) ( ) Piano de cauda, piano elétrico e piano vertical.
b) ( ) Piano elétrico, piano de cauda e piano de armário.
c) ( ) Piano vertical, piano elétrico e pianode cauda.
d) ( ) Piano de armário, piano de cauda e piano elétrico.
4 A escaleta, também conhecida como melódica, é um instrumento musical 
de palhetas livres e tem funcionamento semelhante ao acordeão e à gaita de 
boca. Qual ação que deve ser realizada para produzir som na escaleta?
5 O teclado é um instrumento musical temperado no qual podem ser executadas 
melodia e harmonia. É composto por um conjunto de teclas adjacentes brancas 
e pretas, que, quando pressionadas, produzem som. Atualmente, há quatro 
tipos de teclados. Quais são?
24
25
TÓPICO 2 — 
UNIDADE 1
DIFERENTES TIPOS DE TECLADO
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 2, abordaremos os diferentes tipos de teclados, 
além de apresentarmos as principais características e funções.
2 OS DIFERENTES TIPOS DE TECLADO
Atualmente, há quatro tipos diferentes de teclados: arranjadores, 
controladores, sintetizadores e workstations.
2.1 TECLADOS ARRANJADORES
O teclado arranjador oferece a função de acompanhamento automático. 
Nesse tipo de teclado, você toca um acorde na mão esquerda, reconhecido pelo 
teclado, assim, ele monta uma linha de baixo, guitarra, metais, cordas, bateria etc. 
O teclado arranjador tem, como objetivo, criar um arranjo completo para a música, 
dessa forma, torna-se ideal para aquelas pessoas que querem tocar sozinhas. Na 
sua grande maioria, os teclados arranjadores não possuem o foco na qualidade 
dos timbres, pois o objetivo é a execução do acompanhamento. Atualmente, os 
modelos mais comuns de teclados arranjadores são: linha PSR, da Yamaha; linha 
E, da Roland; e linha PA, da Korg.
FIGURA 23 – TECLADO ARRANJADOR, YAMAHA PSR-E463
FONTE: <https://www.lookmusic.com.br/teclado-arranjador-yamaha-psr-e463>. 
Acesso em: 24 maio 2020.
26
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
2.1.1 Funcionalidades do teclado musical arranjador
Como já mencionado, o teclado musical arranjador é um instrumento 
ideal para o músico que toca sozinho, pois, com apenas um instrumento, pode 
simular um grupo musical. Observaremos, agora, algumas funcionalidades do 
teclado musical arranjador:
• Os teclados arranjadores são teclados com grande extensão sonora, possuindo, 
na grande maioria, cinco oitavas.
• Em geral, possuem alto falante interno de boa potência, trazendo comodidade 
no momento de transporte ou uso.
• Apresentam uma grande variedade de acompanhamentos de estilos musicais 
na memória interna.
• Nos teclados arranjadores de maior custo, é possível editar, além de criar os 
próprios acompanhamentos.
• Grande parte dos teclados arranjadores possui entrada para microfone, 
permitindo que o músico cante sem a necessidade de uma caixa de som.
2.1.2 Funcionalidades essenciais em um teclado arranjador
 
Há uma diversidade de teclados arranjadores que atende a diferentes 
necessidades. A gama de funções varia, de acordo com o custo do equipamento. 
Embora um teclado arranjador com inúmeros recursos seja, certamente, o mais 
ideal, possui um valor bem elevado, o que dificulta no momento da aquisição. 
Há, no entanto, funções essenciais indispensáveis para um teclado arranjador, 
que são cruciais no momento da execução musical e que devem ser levadas em 
consideração na hora de comprar um teclado arranjador:
• Tecla de sensibilidade ao toque: Um teclado arranjador, sem a função 
de sensibilidade ao toque (função touch), não oferece a possibilidade de 
expressão musical em relação à intensidade, fato que acaba prejudicando, 
consideravelmente, uma execução instrumental.
• Entrada para pedal sustain: Esse recurso permite simular a sustentação das notas, 
como ocorre no piano acústico. Caso você seja iniciante no estudo do teclado, não 
deve utilizar o pedal de sustentação no momento. No entanto, é importante que 
o seu teclado tenha esse recurso para que, futuramente, você possa utilizá-lo.
TÓPICO 2 — DIFERENTES TIPOS DE TECLADO
27
FIGURA 24 – PEDAL SUSTAIN PARA TECLADO
FONTE: <https://bit.ly/3nTL0nR>. Acesso em: 24 maio 2020.
2.1.3 Teclado arranjador para iniciantes
Normalmente, os teclados arranjadores de nível iniciante possuem 
variados ritmos e timbres, mas não possuem a opção para unidade de memória 
interna, impossibilitando a ampliação e a diversificação sonoras e rítmicas do 
equipamento. Um exemplo disso é o teclado arranjador Yamaha PSR E363, que 
possui cinco oitavas, teclas sensitivas, 574 vozes, 165 estilos de acompanhamento 
e 150 diferentes tipos de arpejo. Falaremos mais desse teclado no Tópico 3.
 
FIGURA 25 – TECLADO ARRANJADOR YAMAHA PSR E363
FONTE: <https://yamaha.io/3nWn3ML>. Acesso em: 6 out. 2020.
2.1.4 Teclado arranjador semiprofissional e profissional
Os teclados arranjadores de níveis semiprofissional e profissional 
possuem unidade de memória externa, como entrada para pen drive, e opções 
para criação de timbres e acompanhamentos, como é o caso do teclado Korg PA 
100 BR Arranjador. Esse teclado traz timbres e ritmos genuinamente brasileiros, 
além dos usualmente encontrados nos arranjadores. São mais de 1750 timbres 
e 430 ritmos. Além disso, esse teclado possui uma memória interna de 600MB e 
slot para cartão microSD, possibilitando o armazenamento de uma infinidade de 
outros dados, como timbres e ritmos diversos.
28
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
FIGURA 26 – TECLADO KORG PA 100 BR ARRANJADOR
FONTE: <http://www.korg.com.br/produto/10270476-teclado-arranjador-korg-pa1000>. 
Acesso em: 6 out. 2020.
2.2 TECLADOS CONTROLADORES
Os teclados controladores possuem diferentes números de teclas e, na 
sua grande maioria, não possuem timbres. Além disso, os teclados controladores 
não possuem autofalante, nem saída de som. A finalidade é controlar outros 
instrumentos digitais, através de MIDI (Musical Instrument Digital Interface). Para 
que isso ocorra, devem ser conectados a módulos MIDI, computadores, notebooks, 
tablets ou celulares.
 
FIGURA 27 – TECLADO CONTROLADOR AKAI (25 TECLAS)
FONTE: <https://www.bhguitar.com.br/controlador-akai-midi-mpk-mini-mk2-25-teclas-usb-p1500>. 
Acesso em: 24 maio 2020.
FIGURA 28 – TECLADO CONTROLADOR AKAI (49 TECLAS)
FONTE: <https://bit.ly/3nORsws>. Acesso em: 24 maio 2020.
TÓPICO 2 — DIFERENTES TIPOS DE TECLADO
29
Por meio dos teclados controladores, você pode controlar timbres, efeitos, 
equalizações, programações, canais MIDI etc. Com um teclado controlador, você 
tem acesso aos mais variados timbres, com excelente qualidade, por um preço 
baixo em comparação a um teclado sintetizador, por exemplo, e pode realizar os 
mais diversos arranjos, primando pela qualidade sonora. 
2.3 TECLADOS SINTETIZADORES
Enquanto o teclado arranjador é especialista em ritmos e em arranjos, os 
teclados sintetizadores são teclados musicais desenvolvidos para produzir sons 
gerados artificialmente. Um teclado sintetizador é ideal para músicos que tocam 
em bandas.
Você pode relembrar, na história dos instrumentos com teclas, abordada no 
Tópico 1 desta unidade, que o primeiro sintetizador foi produzido pelo Dr. Robert 
Moog, na década de 60. Após quase 60 anos da primeira criação, encontramos 
uma grande variedade de teclados sintetizadores que podem ser classificados de 
diversas formas. No estudo atual, utilizaremos a classificação, de acordo com a 
tecnologia empregada: os modelos analógicos, os híbridos e os digitais.
2.3.1 Teclados sintetizadores analógicos
 
Os teclados sintetizadores analógicos funcionam por meio da variação de 
tensão, popularmente conhecidos como “controles de voltagem”, como é o caso 
do Minimoog:
MIDI é um conjunto de códigos padronizados que representam parâmetros 
musicais, como tom, dinâmica, andamento e muito mais. MIDI não é áudio, são dados. 
MIDI é uma linguagem de computador que aciona sons. 
NOTA
30
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
FIGURA 29 – MINIMOOG
FONTE: <https://en.audiofanzine.com/analog-synth/moog-music/minimoog/>. 
Acesso em: 6 out. 2020.
2.3.2 Teclados sintetizadoreshíbridos
Os teclados sintetizadores híbridos podem apresentar algumas unidades 
analógicas e outras digitais, como será possível observar no Roland Juno-106:
FIGURA 30 – ROLAND JUNO-106
FONTE: <https://www.roland.com/br/products/rc_juno-106/>. Acesso em: 6 out. 2020.
2.3.3 Teclados sintetizadores digitais
 
Os sintetizadores digitais são os mais atuais, e a produção do som ocorre 
por meio do processamento de sinais. 
FIGURA 31 – TECLADO SINTETIZADOR MX88 YAMAHA
FONTE: <https://br.yamaha.com/pt/products/music_production/synthesizers/mx88/index.html>. 
Acesso em: 6 out. 2020.
TÓPICO 2 — DIFERENTES TIPOS DE TECLADO
31
2.3.4 Os teclados sintetizadores no cinema
Na década de 70, com o sucesso da trilha sonora do filme Laranja Mecânica, 
executada por Wendy Carlos, o sintetizador ganhou o status de “instrumento de 
composição de temas para o cinema”, e passou a servir de fonte sonora para um 
grande número de compositores. 
FIGURA 32 – STOCKHAUSEN E OS PRIMEIROS SINTETIZADORES DIGITAIS UTILIZADOS EM 
TRILHAS SONORAS PARA O CINEMA.
FONTE: <http://www.ufrgs.br/mvs/Linha_base.html>. Acesso em: 24 maio 2020.
Filmes nos quais foram utilizados sintetizadores nas trilhas sonoras
 
Existem muitos filmes nos quais os compositores utilizaram sintetizadores 
para compor a trilha sonora. Segue uma lista, elencando alguns mais significativos:
• Runaway: Fora Do Controle (Runaway), trilha sonora composta por Jerry 
Goldsmith. Para ouvir um trecho, clique em https://www.youtube.com/
watch?v=qD2Y2bWB2Ks.
• Inimigo Meu (Enemy Mine), trilha sonora composta por Maurice Jarre. Para 
ouvir essa trilha sonora completa, clique em https://www.youtube.com/
watch?v=9XpajrIZtqw&t=8s.
• Marte Ataca (Mars Attacks!), trilha sonora composta por Danny Elfman. 
Para ouvir a trilha sonora completa, clique em https://www.youtube.com/
watch?v=587547idRBI&t=18s.
• Robocop (Robocop), trilha sonora composta por Basil Poledouris. Para ouvir 
completa, clique em https://www.youtube.com/watch?v=SkAxTunI8jE.
• Blade Runner (Blade Runner), trilha sonora composta por Vangelis. Para ouvir um 
trecho, clique em https://www.youtube.com/watch?v=EV95Yu6gZSY&t=29s.
• Contatos Imediatos de Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind), trilha 
sonora composta por Jonh Willians. Para ouvir um trecho, clique em https://
www.youtube.com/watch?v=qDDThITaAhw.
32
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
• Tron – O Legado (Tron), trilha sonora composta por Wendy Carlos. Para ouvir 
um trecho, clique em https://www.youtube.com/watch?v=WY1GpedhVwQ.
FIGURA 33 – POSTER DO FILME CARRUAGENS DE FOGO
FONTE: <https://www.microsoft.com/em-ca/p/chariots-of-fire/8d6kgwzl5qsh>. 
Acesso em: 24 maio 2020.
2.4 TECLADOS WORKSTATIONS
Por possuírem as funções das demais categorias de teclados, já mencionadas 
anteriormente, os teclados workstation são os teclados mais completos. Esses 
teclados são destinados a músicos profissionais e a estúdios de gravação. Alguns 
modelos mais atuais de teclados workstation possuem a função sampler, como é 
o caso do Roland FA-08 Workstation.
No filme Carruagens de Fogo, Vangelis utilizou sintetizadores e outros 
instrumentos, como piano, e instrumentos de percussão, para compor a trilha sonora através 
da qual, em 1983, recebeu o Oscar. Para ouvir um trecho da trilha sonora, acesse https://
www.youtube.com/watch?v=debSsUTllR4&t=90s.
DICAS
TÓPICO 2 — DIFERENTES TIPOS DE TECLADO
33
FIGURA 34 – TECLADO ROLAND FA-08 WORKSTATION
FONTE: <https://www.roland.com/br/products/fa-08/>. Acesso em: 6 out. 2020.
FIGURA 35 – SEQUENCIADOR SAMPLER AKAI MPC2000
FONTE: <http://www.electrospectivemusic.com/sampler-electronic-musical-instrument-1969/>. 
Acesso em: 6 out. 2020.
Sampler é um equipamento que permite armazenar amostras de sons para 
reproduzi-las posteriormente, alternadamente ou simultaneamente. É um equipamento 
utilizado, na sua grande maioria, em estúdio, podendo ser integrado a uma banda ou 
compondo toda uma obra musical.
NOTA
34
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os teclados arranjadores têm, como objetivo, reproduzir um acompanhamento 
completo para a música. Dependendo do modelo, você mesmo pode criar o seu 
arranjo.
• Os teclados sintetizadores são desenvolvidos para produzir sons gerados 
artificialmente, com qualidade. 
• Os teclados controladores têm, como finalidade, controlar outros instrumentos 
digitais. Para que isso ocorra, devem ser conectados a módulos MIDI, 
computadores, notebooks, tablets ou celulares, pois, sozinhos, não produzem 
sons. 
• Os teclados workstations são os teclados mais completos e se destinam a 
músicos profissionais ou a estúdios de gravação. 
35
1 Por meio do trabalho de Robert Moog, fundador do Moog Music Inc., 
que, na década de 60, precisamente, em 1964, o primeiro teclado surgiu. 
Quase 60 anos se passaram desde a fabricação dos primeiros teclados, e, 
atualmente, podemos encontrar quatro tipos de teclado. De acordo com 
o estudo realizado, qual dos quatro tipos pode ser considerado o mais 
completo, possuindo todas as características dos demais teclados?
a) ( ) Teclados arranjadores.
b) ( ) Teclados controladores.
c) ( ) Teclados sintetizadores.
d) ( ) Teclados workstations.
2 Existem, atualmente, quatro tipos diferentes de teclado: os teclados 
arranjadores, os teclados controladores, os teclados sintetizadores e os 
teclados workstations. Cada tipo de teclado traz características diferentes. 
Observe as funções a seguir e assinale a alternativa CORRETA, a respeito 
do teclado que está sendo abordado:
I- Oferece a função de acompanhamento automático.
II- Atualmente, os modelos mais comuns são: linha PSR, da Yamaha; linha E, 
da Roland; e linha PA, da Korg
III- É um instrumento ideal para o músico que toca sozinho, pois, com apenas 
um instrumento, ele pode simular um grupo musical.
a) ( ) Teclado arranjador.
b) ( ) Teclado controlador.
c) ( ) Teclado sintetizador.
d) ( ) Teclado workstation.
3 Desde o tempo do cinema mudo, a música caminha lado a lado com a 
sétima arte. Após a criação dos primeiros teclados, foram precisos, apenas, 
alguns anos para que eles já estivessem fazendo parte dos instrumentos 
utilizados para auxiliar na sonoplastia e compor trilhas sonoras. Qual dos 
tipos de teclado a seguir foi muito utilizado na década de 70, para sonorizar 
sons de alienígenas, espaçonaves etc.?
a) ( ) Teclado controlador.
b) ( ) Teclado sintetizador.
c) ( ) Teclado arranjador.
d) ( ) Teclado workstation.
AUTOATIVIDADE
36
4 A compra de um instrumento musical é algo que deve ser feito com 
responsabilidade. Para realizar uma compra bem-sucedida, com um bom 
custo-benefício, faz-se necessária a pesquisa. Além de pesquisar por preços, 
é importante que você tenha em mente as funções que pretende ter no seu 
teclado, para que, futuramente, não venha a se arrepender da sua compra. 
Suponha que você esteja iniciando o estudo de teclado e decida comprar 
um teclado arranjador, no entanto, não possui recursos necessários para 
comprar um que possua todas as funções desejadas. Quais são as funções 
mínimas que você precisa levar em consideração para que possa vir a ter 
uma prática satisfatória no futuro?
5 Sampler é um equipamento que permite armazenar amostras de sons para 
reproduzi-las posteriormente, alternadamente ou simultaneamente. É um 
equipamento utilizado, na sua grande maioria, em estúdio, podendo ser 
integrado a uma banda ou compondo toda uma obra musical. Qual dos 
tipos de teclados que, atualmente, dependendo do modelo, já possui a 
função de sampler?
37
TÓPICO 3 — 
UNIDADE 1
FUNÇÕES E NOÇÕES BÁSICAS DO TECLADO
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 3, abordaremos as noções básicas do teclado, como 
as principais funções e a localização das notas musicais. 
2 NOTAS MUSICAIS DO TECLADO 
 
No teclado, assim como em todos os instrumentos de teclas, os sons 
musicais são produzidos com o toque das teclas. Por se tratar de um instrumentoque utiliza o sistema afinação temperado, possui uma sequência de 12 semitons, 
que se repetem ao longo instrumento, indo do grave para o agudo. 
2.1 NOTAS NATURAIS NO TECLADO
No teclado, as notas naturais se encontram nas teclas brancas. Observe: 
FIGURA 36 – NOTAS NATURAIS NO TECLADO
FONTE: <https://www.descomplicandoamusica.com/notas-de-teclado-e-piano/>. 
Acesso em: 4 out. 2020.
2.2 NOTAS ALTERADAS NO TECLADO
 
Além das notas naturais, há as notas alteradas, que, na partitura, permanecem 
na mesma posição, sendo acrescidas de símbolos que alteram as notas naturais, 
deixando-as mais graves ou mais agudas. Os principais sinais de alteração são:
38
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
• Sustenido (#): Altera qualquer nota natural, aumentando um semitom.
• Bemol (b): Altera qualquer nota natural, diminuindo um semitom.
No teclado, as notas alteradas se localizam nas teclas pretas, e, assim como 
as notas naturais, repetem-se ao longo do instrumento, indo da mais grave para 
a mais aguda.
FIGURA 37 – NOTAS ALTERADAS NO TECLADO
FONTE: <https://www.descomplicandoamusica.com/notas-de-teclado-e-piano/>. 
Acesso em: 4 out. 2020.
2.3 NOTAS NO TECLADO E A RELAÇÃO COM A PARTITURA 
MUSICAL
A realização da execução instrumental no teclado pode ser feita a partir 
da leitura da partitura na Clave de Sol e das cifras ou da leitura da Clave de Sol 
e da Clave de Fá. 
FIGURA 38 – CLAVE DE SOL
FONTE: <https://avancandonamusica.com.br/clave-de-sol-como-ler-e-aprender/>. 
Acesso em: 4 out. 2020.
FIGURA 39 – CLAVE DE FÁ
FONTE: <https://avancandonamusica.com.br/como-ler-partitura/>. Acesso em: 4 out. 2020.
TÓPICO 3 — FUNÇÕES E NOÇÕES BÁSICAS DO TECLADO
39
Todas as notas do teclado são representadas, na partitura musical, por 
meio da Clave de Sol e da Clave de Fá. Observe essa relação:
FIGURA 40 – NOTAS DO TECLADO NA PARTITURA
FONTE: <https://bit.ly/3ioTliE>. Acesso em: 4 out. 2020.
Geralmente, a Clave de Fá se destina a apresentar as notas a serem tocadas 
na mão esquerda, enquanto a Clave de Sol se refere às notas a serem tocadas com 
a mão direta.
3 COMPREENDENDO AS PARTITURAS PARA O TECLADO
A partitura é uma escrita musical padronizada mundialmente, ou seja, 
pode ser compreendida em qualquer lugar no mundo por aqueles que estudam 
esse sistema. Essa condição permite que um grupo de pessoas de diferentes 
culturas, falando diferentes línguas, toque junto, apenas lendo a partitura.
Embora, na figura anterior, não estejam sendo representadas as teclas que 
aparecem em branco, no teclado, também são representadas por meio da escrita musical. 
NOTA
40
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
Embora a partitura tenha aspectos destinados aos mais diferentes 
instrumentos musicais, há outros, no entanto, que se destinam apenas àquele tipo 
de instrumento. Agora, observaremos alguns aspectos da partitura musical, uns 
compreendidos de maneira universal e outros destinados, exclusivamente, aos 
tecladistas ou instrumentos de teclas.
3.1 PARTITURA COM CLAVE DE SOL COM CIFRA
Grande parte das partituras destinadas ao estudo e à prática do teclado 
apresenta uma linha melódica (geralmente, escrita na Clave de Sol), com indicações 
de acordes, por meio de cifras, a serem realizados com a mão esquerda. Observe a 
partitura a seguir, da música Asa Branca, de Luiz Gonzaga:
FIGURA 41 – PARTITURA DA MÚSICA ASA BRANCA
FONTE: A autora
Agora, observe o que cada número elencado na partitura anterior representa:
1. Título da Música.
2. Compositores.
3. Sugestão de ritmo (no teclado, a função Style).
TÓPICO 3 — FUNÇÕES E NOÇÕES BÁSICAS DO TECLADO
41
4. Sugestão de timbre (no teclado, a função Voice).
5. Sugestão de tempo (no teclado, a função Tempo).
6. Indicação da Clave (Clave de Sol).
7. Fórmula de Compasso (2/4 – dois tempos em cada compasso, sendo, a 
semínima, a Unidade de Tempo).
8. Notas musicais (para serem executadas com a mão direita).
9. Cifras (para serem executadas com a mão esquerda).
10. Barra de divisão de compasso.
11. Barra final.
QUADRO 1 – CIFRAS
FONTE: <http://optiemusic.blogspot.com/2014/07/cifras.html>. Acesso em: 4 out. 2020.
 
3.2 PARTITURAS COM CLAVE DE SOL E CLAVE DE FÁ
Algumas partituras são escritas, utilizando as duas claves: a Clave de Sol 
e a Clave de Fá. Em algumas, você também deve encontrar Clave de Sol, Clave de 
Fá e cifras. Observe a partitura a seguir, de um trecho da música Luar do Sertão, de 
Catullo da Paixão Cearense:
As cifras são um sistema de identificação dos acordes por meio de letras, números 
e sinais. Simplificam e otimizam a leitura musical. Na próxima unidade, aprofundaremos o 
estudo das cifras. Por hora, observe o exposto a seguir, com a base das cifras.
NOTA
42
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
FIGURA 42 – PARTITURA COM TRECHO DA MÚSICA LUAR DO SERTÃO
FONTE: A autora
 
Agora, observe o que cada número elencado na partitura anterior representa:
1. Título da música. 
2. Compositores.
3. Tempo sugerido.
4. Indicação da clave (Clave de Sol).
5. Indicação da clave (Clave de Fá).
6. Acidentes musicais (Fá #).
7. Fórmula de Compasso (2/4 – dois tempos em cada compasso, sendo, a 
semínima, a Unidade de Tempo).
8. Notas musicais da Clave de Sol (para serem executadas com a mão direita).
9. Notas musicais da Clave de Fá (para serem executadas com a mão esquerda).
10. Barra de divisão de compasso.
11. Barra dupla (simbolizando o fim de um trecho musical).
TÓPICO 3 — FUNÇÕES E NOÇÕES BÁSICAS DO TECLADO
43
12. Barra final.
13. Indicação dos dedos.
FIGURA 43 – NUMERAÇÃO DAS MÃOS
FONTE: <https://aprendateclado.com/a-posicao-dos-dedos-no-teclado/>. Acesso em: 4 out. 2020.
3.3 FUNÇÕES BÁSICAS DO TECLADO 
 
Para falar das funções básicas do teclado, faremos um breve estudo acerca 
do teclado arranjador da Yamaha PSR E-363. Aqui, abordaremos as funções 
básicas, as utilidades e como aplicá-las nesse teclado. 
Em algumas partituras musicais, você deve perceber a sinalização para 
a posição dos dedos. Tal fato se deve à organização da movimentação das mãos para 
uma melhor performance no momento da execução musical. Na Unidade 2 deste livro, 
aprofundar-nos-emos nas técnicas de movimentação das mãos, por hora, aprenderemos 
a numeração dos dedos.
ESTUDOS FU
TUROS
44
UNIDADE 1 — O TECLADO: CONHECENDO O INSTRUMENTO, A HISTÓRIA E AS POSSIBILIDADES
FIGURA 44 – DESENHO DO TECLADO ARRANJADOR YAMAHA PSR E-363, COM DESTAQUE 
PARA OS PAINÉIS DE CONTROLE
FONTE: A autora
3.3.1 Teclas sensitivas
Com a função das teclas sensitivas, é possível reproduzir a intensidade 
desejada do som. Quando você aperta a tecla do teclado com força, o volume 
produzido é forte, de maior intensidade. Quanto mais fraco você apertar as teclas 
do teclado, mais fraco deve ser o volume produzido. 
No teclado Yamaha PSR E363, para você acessar a função das teclas 
sensitivas, deve pressionar, por alguns segundos, o botão [FUNCTION]. Em 
seguida, digitar os números 008 para acessar a função Touch Response (resposta ao 
toque). Dentro dessa função, você pode escolher uma determinada configuração 
de resposta ao toque, entre 1 e 4.
TÓPICO 3 — FUNÇÕES E NOÇÕES BÁSICAS DO TECLADO
45
O número 1, referente à configuração suave, produz um volume relativamente 
alto, mesmo quando você toca as teclas com mais suavidade.
 
O número 2, referente à configuração média, produz uma resposta precisa, 
referente à intensidade com que você toca as teclas e o volume de som produzido.
No número 3, referente à configuração forte, as teclas devem ser tocadas com 
muita força, para que seja produzido um som com volume alto.
Por fim, no número 4, referente à configuração fixa, o volume do som não 
está associado à intensidade empregada no momento da execução. O volume 
sonoro permanece o mesmo, independentemente da execução realizada.
3.3.2 Dual Voice
Essa função permite que você una dois timbres. Um exemplo muito 
comum é o uso do timbre

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