Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Outubro/2022 Imunologia do transplante Grupo 4 Alexia Victoria Barroso Giovana França Khatyusca Carvalho Manuela Maria B Castrillon Machado Marcela Mariane Mateus Germano Introdução O que é transplante? Quais tecidos podem ser doados? Quais são os tipos de transplantes? Quais são os tipos de doadores? Linha histórica Grécia antiga Contos apócrifos Relatos fantasiosos de transplantes realizados por curandeiros e deuses, envolvendo cadáveres ou animais. 800 a.C Medicina indiana Médicos indianos utilizam o enxerto de pele para tratar feridas e queimaduras. 1905 Eduard Zirm Oftalmologista austríaco, realizou o primeiro transplante de córnea, restaurando a visão de um homem que havia ficado cego após um acidente. 1962 1954 Drº Joseph Murray e Drº David Hume, realização do primeiro transplante renal entre vivos (irmãos gêmeos). Drº Joseph Murray e Drº David Hume, realização do primeiro transplante de rim de um doador falecido. 1963 Drº James Hardy, realização do primeiro transplante de pulmão. 1967 Drº Thomas Starzl, realização do primeiro transplante de fígado. Drº Christiaan Barnard, realização do primeiro transplante de coração. Bases Imunológicas Complexo de histocompatibilidade maior (MHC) Antígeno de leucócito humano (HLA) Histocompatibilidade O papel dos linfócitos T alorreconhecimento Via direta Via indireta alorreativação Abbas, Lichtman, Pillai, 9a. Edição, 2019 Rejeição pós-transplante É o reflexo da resposta imunológica aumentada (inicialmente local). Antígeno de leucócito humano (HLA) do órgão transplantado Abbas, Lichtman, Pillai, 9a. Edição, 2019. Rejeição hiperaguda Ocorre minutos ou horas após transplante. Ocorre reação dos anticorpos IgM (inicialmente), e IgG contra a classe I HLA no órgão transplantado. 7 Abbas, Lichtman, Pillai, 9a. Edição, 2019. Rejeição celular aguda Ocorre com mais frequência nos primeiros 6 meses após transplante. Este tipo de rejeição é mediado por linfócitos T, que infiltram o alograft, sofrem expansão clonal e causam destruição de tecidos. Abbas, Lichtman, Pillai, 9a. Edição, 2019. Rejeição crônica A etiologia da rejeição crónica não é clara. Pode ocorrer em todos os tipos de transplante de órgãos. Ocorre quando a função do alograft se vai lentamente deteriorando, existindo evidências histológicas de hipertrofia e fibrose. Abbas, Lichtman, Pillai, 9a. Edição, 2019 Terapia Imunossupressora O objetivo da terapia imunossupressora após a transplantação é prevenir o reconhecimento do alograft como non-self e a subsequente destruição dos tecidos transplantados. Aconselhamento Genético O papel do médico é fundamental: deve-se atuar como um instrumento de conscientização e, sobretudo, fonte de informações técnicas confiáveis sobre o tema, que ainda é tabu para muitas pessoas. Existem algumas “regras biológicas” para que os transplantes ocorram da melhor maneira possível. É necessário que os doadores e receptores possuam características genéticas semelhantes para que a operação seja bem-sucedida. Respeito a legislação vigente para o transplante de órgãos. Sistema Nacional de Transplantes (SNT), do Governo Federal, intitulada “Lista Única de Receptores”, que separa o cadastro por necessidade de cada receptor. Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) Considerações Finais Os genes MHC determinam o destino do tecido enxertado O HLA esta envolvido na apresentação do antígeno ao linfócito T O linfócito T está diretamente relacionado ao processo de liberação de citocinas que vão ativar a liberação de agentes inflamatórios conduzindo a resposta imune ao transplante. As moléculas de MHC tem uma estrutura única e são específicas para cada pessoa, e esse é o principal motivo pelo qual enxertos e transplantes de órgãos e tecidos são rejeitados (exceto em gêmeos univitelinos.) Referências bibliográficas Abbas, Lichtman, Pillai. IMUNOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. 9a. Edição, 2019 Abbas, Kumar, Aster. ROBBINS - PATOLOGIA BÁSICA. Tradução 9ª ed., 2013. Faria, Bruno A. Silva, Simone M. Abreu, Maria Theresa C. L. Napimoga, Marcelo H. (2008). AÇÃO DOS LINFÓCITOS T REGULATÓRIOS EM TRANSPLANTES. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. 30(4). https://doi.org/10.1590/S1516-84842008000400015 Santos, A. L. dos . (2021). COMPREENDENDO A IMUNOLOGIA NOS TRANSPLANTES DE TECIDOS OFTALMOLÓGICOS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 19. https://doi.org/10.51161/rems/2333 Santos , A. L. D. (2021). EXAMES IMUNOGENÉTICOS PARA AVALIAÇÃO DE COMPATIBILIDADE RECEPTOR-DOADOR EM TRANSPLANTES EM SUMA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 21. https://doi.org/10.51161/rems/2335 Souza , P. B. T. ., Melo, P. V. P. D. S. ., & Jung, L. . (2021). RECEPTORES DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS SÓLIDOS DIANTE AO VÍRUS SARS-COV-2. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 67. https://doi.org/10.51161/rems/2210 Artigo. O TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E A GENÉTICA. Acesso em 21/10/2022. https://www.dbmolecular.com.br/artigo/transplante-orgaos-genetica
Compartilhar