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ACAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

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AO JUÍZO DA PRESIDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
	Confederação Nacional do Comércio, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço eletrônico..., com sede em..., representado por seu Presidente, vem, por seu advogado infra-assinado..., com procuração anexa..., com escritório..., endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC/15, com fundamento no art. 102, I, a, da CRFB/88 e na Lei n° 9.868/99 propor a presente
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
em face da norma estadual, elaborada pela Assembleia Legislativa estadual e sancionada pelo Governador do Estado, pelos motivos e fundamentos a seguir expostos.
I-DOS FATOS (DO OBJETO DA AÇÃO)
	
	O Estado KWY editou norma determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers, determinando multas pelo descumprimento, estabelecendo gradação nas punições administrativas e delegando ao PROCON local a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos relacionados no instrumento normativo.
	Tício, contratado como advogado Junior da Confederação Nacional do Comércio, é consultado sobre a possibilidade de ajuizamento de medida judicial, apresentando seu parecer positivo quanto à matéria, pois a referida lei afrontaria a CRFB. Em seguida, diante desse pronunciamento, a Diretoria autoriza a propositura da ação judicial constante do parecer.
II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
	A ação referida no parecer, consoante jurisprudência assente, é a Ação Direta de Inconstitucionalidade que tem por finalidade declarar que uma lei ou parte dela é inconstitucional, nos termos do Art. 102. I, a, CRFB/88 e Lei n° 9.868/99.
	O Supremo Tribunal Federal é o órgão jurisdicional competente para processar e julgar a ADI, nos termos do art. 102, I, 'a', CRFB/88.
	O autor será a Confederação Nacional do Comércio, legitimada pela norma do art. 103, IX, da CRFB, que deve comprovar a pertinência temática que está caracterizada nesse caso, pois a norma estabelece gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, portanto o objeto da ação está relacionado com a finalidade da Confederação.
	Os legitimados passivos são o Governador do Estado e a Assembleia Legislativa estadual, por terem elaborado a norma inconstitucional. Quanto ao mérito, o fundamento constitucional assente nesse caso é a violação da competência legislativa para o Direito Civil privativa da União Federal, pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 22, I, da CRFB/88, pois ocorre violação ao direito de propriedade ao se estabelecer a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, nos termos do art. 50, XXII, da CRFB/88.
III-DA TUTELA DE URGÊNCIA
	A possibilidade de concessão de medida cautelar em sede de ADI se encontra no art. 10 da Lei nº 9868/99 e possui natureza cautelar. O fumus boni iuris está configurado pela violação ao direito fundamental de propriedade, já o periculum in mora está configurado pela permanência da norma inconstitucional no ordenamento jurídico.
IV-DOS PEDIDOS
Em face do exposto, o Partido requer:
a) a concessão da medida cautelar para suspender a norma impugnada, nos termos do art. 10 da Lei nº 9.868/99;
b) ao final, a procedência do pedido para que seja declarada a inconstitucionalidade da norma estadual;
e) que sejam solicitadas informações à Assembleia Legislativa estadual e ao Governador do Estado, nos termos do art. 6º, da Lei nº 9.868/99;
d) a citação do Advogado-Geral da União, nos termos do art. 8º da Lei nº 9.868/99:
e) a oitiva do Procurador-Geral da República, nos termos do art. 8º da Lei nº 9.868/99;
f) a juntada dos documentos em anexo, nos termos do art. 3º, § único, da Lei n° 9.868/99.
Valor da causa de acordo com o art. 292 do CPC/15.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local... e data...
Advogado...
OAB n°...

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