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Elaborado / Revisado por: Análise Crítica e Aprovação: 
 
Evandro de Souza Carvalho 
 
Data: 
 
Ádila Siqueira 
 
Data: 
Gestor Executivo de Planejamento 25/10/2012 Gestora de Qualidade 25/10/2012 
 
PES – PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO 
 
EXECUÇÃO DE ESTACA HÉLICE CONTÍNUA 
01 
PES 43 
1/3 
IDENTIFICAÇÃO 
 REVISÃO PÁG. 
ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR 
Acréscimo e alteração dos itens em destaque. 
 
1. Documentos de referência 
 
 Projeto de terraplenagem e relatório de sondagem; 
 Projeto arquitetônico; 
 Projeto estrutural (locação dos pontos de fundação e cota de arrasamento dos elementos de fundação); 
 Projeto de fundação e relatórios da consultoria de fundação; 
 (Item excluído); 
 Relatórios do equipamento da hélice; 
 
2. Materiais, equipamentos e ferramentas 
 
 
 Prumo de centro e de face; 
 Arame; 
 Boca de lobo; 
 Areia; 
 Piquete; 
 Prego; 
 Trena metálica; 
 Marreta; 
 Talhadeira; 
 Martelete “leve”; 
 Aço (armação das estacas); 
 Concreto conforme definido pela consultoria ou projeto; 
 (Item excluído); 
 Equipamento para limpeza e movimentação do material escavado (carregadeira, retro-escavadeira, etc.) 
 
 
3. Condições para início do serviço 
 
 Deve ser feito um planejamento prévio da terraplenagem diferenciado a fim de permitir a movimentação 
da máquina, principalmente próximo a taludes e muros de divisa. 
 Em situações de camadas superficiais moles e/ou com presença de aterro não controlado, poderá ser 
necessária a substituição de solo para conferir à camada de suporte, resistência suficiente para tráfego dos 
equipamentos. Essa definição será feita pela consultoria de solos. 
 A tabeira ou gabarito deve estar conferida e liberada. A locação topográfica é permitida, mas não suprime 
a necessidade de materialização da tabeira, devendo haver conferência prévia por parte da equipe 
responsável. 
 O local deve estar limpo. 
 Os piquetes devem estar com pregos indicando o eixo da estaca afim de não haver excentricidade. 
 
PES – PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO 
 
EXECUÇÃO DE ESTACA HÉLICE CONTÍNUA 
01 
PES 43 
2/3 
IDENTIFICAÇÃO 
 REVISÃO PÁG. 
O “embocamento” das estacas deve ser executado com auxílio de uma boca de lobo medindo a seção da 
estaca acrescida de 1 cm e com no mínimo 30cm de profundidade preenchido com areia. Este 
“embocamento” deve ser conferido pelo mestre, encarregado geral ou engenheiro da obra. O registro da 
inspeção do serviço deve ser realizado na respectiva FVS. 
 As armações das estacas devem estar prontas e executadas de acordo com projeto de fundação e ou 
orientação da consultoria de solos. 
 As composições dos trados “hélice” já devem ter sido conferidas quanto aos diâmetros de projeto e 
verticalidade das peças. 
 A equipe de controle tecnológico já deve estar presente no canteiro para moldagem de corpos de prova e 
dosagem do concreto com a plasticidade sugerida (“slump-test”). Seguir instruções do PO 7.5.2/7.5.3. 
 O caminhão de concreto já tem que estar na obra e posicionado para despejar o concreto na bomba. 
 Só começar a escavação das estacas depois da reunião com o consultor de solos onde serão 
estabelecidos os critérios de paralisação dos elementos. Essa pode ser por telefone ou presencial. 
 Profundidade das estacas, tipo de máquina e expectativa de sobreconsumo de concreto, serão definidos 
pela consultoria de solos. 
 O executor das estacas contratado deverá promover compatibilização entre o equipamento hélice e a 
bomba de concreto disponibilizada, de forma que o sistema computacional da referida máquina esteja 
computando dados adequados de bombeamento. 
 
4. Método executivo 
 ATENÇÃO 
O procedimento de escavação e concretagem das estacas são realizados por empresa 
especializada, porém é indispensável o acompanhamento da equipe de obra nas etapas abaixo. 
 
Escavação: 
 
1. A máquina da hélice deve ser posicionada até o ponto de escavação, selecionada anteriormente 
pela equipa de obras. Deverão ser respeitadas as condições de projeto (distâncias mínimas) para 
que não haja perturbação das estacas vizinhas. 
2. Coloca-se a hélice de perfuração para iniciar a escavação conferindo o diâmetro especificado. 
3. Ajustar a plataforma para iniciar a perfuração (ajustar prumo da torre e centralizar a hélice no 
piquete). O indicador eletrônico do equipamento deverá estar calibrado para que não haja 
desaprumo da escavação. 
4. Executar a perfuração gradativamente com velocidade de rotação e avanço na perfuração 
constante. 
5. A perfuração prossegue até que o torque máximo admissível do equipamento seja atingido. Nesse 
momento se reduz a velocidade de avanço momentaneamente para aliviar o torque pela quebra do 
atrito lateral.Porém esse alivio não pode ser feito em excesso e a todo momento, pois prejudica o 
atrito lateral que deve existir entre a estaca e o solo. Isso indica que o equipamento não está 
adequado para fazer a perfuração e a consultoria de solos deve ser acionada. 
6. A perfuração deve ocorrer até a profundidade determinada pela consultoria de solos. 
7. A profundidade real e o torque final deve ser anotado na FVS. 
 
Concretagem: 
 
1. A concretagem é feito por bombeamento concomitantemente a retirada do trado. 
2. É importante observar a pressão do concreto nesse momento. Ela nunca pode ser negativa. Isso 
indica que a velocidade de retirada do trado esta mais rápida do que a concretagem, podendo 
 
PES – PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO 
 
EXECUÇÃO DE ESTACA HÉLICE CONTÍNUA 
01 
PES 43 
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IDENTIFICAÇÃO 
 REVISÃO PÁG. 
ocorrer seccionamento da estaca. Nesse caso a velocidade de retirada do trado tem que ser 
reduzida observando a pressão que deve ser sempre positiva. 
3. A cota de arrasamento deve seguir o projeto estrutural. 
4. Devem ser deixados dois serventes para retirar o excesso de terra durante a retirada do trado. Isso é 
importante para não contaminar em demasia o concreto da cabeça da estaca com terra. Para a a 
retirada dessa ter pode utilizar o “bobcat” agilizando o porocesso. 
5. O consumo real de concreto deve ser anotado na FVS. E confrontado com o consumo estimado 
inicial. Tal comparação não elimina a necessidade de verificação diária do “sobre-consumo” ou 
“over-break”, onde deverão ser comparados os volumes de escavação teórica e volumes de 
concreto adquirido na usina. Valores de sobre-consumo diários (volume adquirido / volume 
executado) inferiores à 10% deverão ser imediatamente informados à consultoria de solos podendo 
ser indício de falha na concretagem com consequente seccionamento de estacas. 
 
  ATENÇÃO 
O equipamento da hélice gera vários relatórios: torque, consumo de concreto, profundidade, prumo, 
pressão do concreto durante a concretagem, etc. Esses relatórios juntamente com uma cópia das 
FVS devem ser obrigatoriamente enviados para avaliação da consultoria de solos. 
 
 
Armação: 
1. Para instalação da armadura, a superfície de concretagem deverá estar completamente limpa e 
isenta de barro. 
2. A armação, já previamente montada de acordo com o projeto de fundação, deve ser inserida 
“aprumada”, logo após a concretagem enquando ainda o concreto se apresenta em estado fluído. 
Caso haja impossibilidade de inserção completa da armadura, a consultoria de solos deverá ser 
imediatamente informada para orientação sobre o procedimento: re-escavar a estaca para nova 
tentativa ou liberação da armação “externada”. Na ocorrência desta última orientação, registrar na 
FVS o comprimento “externado”. 
 
Quebra da cabeça da estaca: 
 
1) Observar o correto arrasamento das estacas (quebra do concreto “contaminado” ~ 50cm) para 
realização da ligação adequada entre o bloco de coroamento e a estaca. Esse procedimento elimina 
o concreto “ruim” que geralmente se mistura com a terra no final da concretagem. 
2) A quebra deverá ser feita com auxílio de um martelete pequeno(máximo 10kg) ou talhadeira sempre 
de baixo para cima ou horizontalmente para não danificar a estaca. Ver figura 01. 
 
  ATENÇÃO 
A implantação dos platôs deverá contemplar a necessidade de inserção completa da armação na 
escavação, visando proteger a estaca do tráfego de equipamentos, evitando assim avarias à 
armação e ao elemento. 
 
Fig. 01 – Detalhe de arrasamento do elemento

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