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Adolf Hitler
Adolf Hitler, nascido em Braunau am Inn, na Áustria, em 20 de abril de 1889, e morreu em Berlim, na Alemanha, em 30 de abril de 1945, foi um político que serviu como líder do Partido Nazista, Chanceler do Reich e líder da Alemanha Nazista, de 1934 até 1945. Como ditador do Reich Alemão, ele foi o principal instigador da Segunda Guerra Mundial, e figura central do Holocausto.
Infância: 
Filho de Alois Hitler Sr. e de Klara Pölzl Hitler, ele viveu em  lugares como Braunau, na atual Áustria, em Passau, na Alemanha, e em Leonding, na Áustria, além de outros locais.
Aos oito anos de idade, Hitler começou a ter aulas de canto e chegou a se apresentar no coral de sua igreja, até considerando virar padre, porém, seu pai havia feito sucesso na carreira como funcionário público da alfândega, e queria que seu filho seguisse seus passos, desta forma, ele ignorou a vontade do filho de frequentar uma escola clássica e se tornar um artista, o enviando para uma escola secundária. Hitler rebelou-se contra esta decisão e, no livro Mein Kampf, ele afirmou que, propositalmente, foi mal na escola, esperando que o seu pai visse o seu pouco progresso, e o deixaria seguir seu sonho numa escola artística.
Desde muito jovem, assim como muitos austríacos-alemães, Hitler começou a desenvolver ideias nacionalistas pan-germânicas, expressando apoio à Alemanha, desprezando a Monarquia de Habsburgo e seu império multiétnico.
Após a morte de seu pai, em 1903, o desempenho de Hitler na escola deteriorou-se, e a mãe dele permitiu que ele abandonasse os estudos. Então, em 1904, ele matriculou-se em uma Realschule, em Steyr, já em 1905, após passar no exame final, Hitler deixou a escola e, sem ambições de aprofundar os estudos ou fazer planos de carreira, ele passou á viver uma vida alegre, simples e feliz em Viena, financiada pela pensão de órfão, e da companhia de sua mãe. Ele teve trabalhos como pintor, vendendo aquarelas de locais turísticos de Viena. 
Em dezembro de 1907, com a morte de sua mãe, Hitler acabou ficando sem dinheiro, e foi forçado a viver em abrigos para sem-tetos. No tempo que ele vivia lá, Viena vivia uma fase de preconceito religioso e racismo, além do medo de serem sobrepujados por imigrantes vindos do leste Europeu, e o Nacionalismo alemão, que estava em alta no distrito de Mariahilf, onde Hitler vivia. 
Uma influência para Hitler era o nacionalista Georg Ritter von Schönerer, que advogava o pangermanismo, antissemitismo, antieslavismo e anticatolicismo, além da admiração que Hitler tinha por Martinho Lutero. Hitler lia jornais que espalhavam preconceito, cultivavam o medo dos cristãos de serem inundados pelo influxo de judeus do leste, que pregavam o darwinismo social e exploravam algumas das ideias dos filósofos Nietzsche, Le Bon e Schopenhauer. Apesar disso, várias fontes dão evidência que Hitler tinha amigos judeus quando jovem.
Hitler, em maio de 1913, se mudou para Munique, na Alemanha, para fugir do alistamento do exército austro-húngaro, devido à alta miscigenação das forças armadas, segundo ele.
 
Hitler durante a Primeira Guerra Mundial:
Na Primeira Guerra Mundial, Hitler vivia em Munique, e se voluntariou no Exército da Alemanha, juntando-se ao 16º Regimento Reserva de Infantaria Bávara, servindo como mensageiro na Frente Ocidental na França e na Bélgica, uma função que envolvia exposição a fogo inimigo. Ele esteve presente nas batalhas de Ypres, do Somme, onde foi ferido, de Arras e em Passchendaele e, com isso, ele foi condecorado por bravura, recebendo a Cruz de Ferro de segunda classe, a Cruz de Ferro de primeira classe, e o Distintivo de Ferido. Além disso tudo, durante seu serviço no quartel-general, Hitler continuou seu trabalho como artista, fazendo desenhos e ilustrações para o jornal do exército. 
Em outubro de 1918, ele foi cegado temporariamente por gás mostarda e hospitalizado em Pasewalk, neste momento, Hitler foi informado da derrota da Alemanha.
Hitler descreveu seu tempo na guerra como "a maior das experiências", e foi muito elogiado por seus oficiais superiores, devido à bravura que demonstrava. A experiência em combate reforçou seu patriotismo, fazendo dele um nacionalista alemão apaixonado. 
A amargura a respeito do colapso do esforço de guerra moldou sua ideologia. Como muitos outros nacionalistas alemães e veteranos de guerra, ele acreditava na "teoria da punhalada nas costas", que consistia na ideia de que o exército alemão, "invicto no campo de batalha", segundo eles, fora traído e apunhalado pelas costas pela liderança política, civil e pelos marxistas. Além destes fatos, com o Tratado de Versalhes, que julgou que a Alemanha era a única responsável pela guerra e, portanto, deveria ser severamente punida, o país perdeu várias partes do seu território e a região estratégica da Renânia foi desmilitarizada, além deste impor pesadas sanções econômicas e exigir que o país pagasse grandes reparações para as nações vencedoras, deixou o Hitler e os alemães com um enorme rancor.
 
Carreira Política:
Após a Primeira Guerra Mundial, Hitler decidiu permanecer no exército, onde teve êxito, sendo apontado como agente de inteligência do Comando de Reconhecimento do Novo Exército Alemão, com o propósito de influenciar outros soldados, e se infiltrar no Partido Alemão dos Trabalhadores (DAP). 
Enquanto monitorava as atividades do DAP, Hitler foi atraído pelo fundador do partido, Anton Drexler, e sua retórica antissemita, nacionalista, anticapitalista e antimarxista, que favorecia um governo forte e ativo, uma versão não judaica do socialismo, e solidariedade entre os membros da sociedade. E, impressionado com as capacidades oratórias de Hitler, Drexler o convidou para se juntar ao DAP, que este aceitou. Neste, Hitler conheceu Dietrich Eckart, um dos fundadores do partido e membro da ocultista Sociedade Thule, que se tornou um dos mentores de Hitler, trocando ideias com ele e o apresentando à alta sociedade de Munique. Hitler desenhou a bandeira do partido, colocando uma suástica preta dentro de um círculo branco, com um fundo vermelho.
 Hitler foi Dispensado pelo exército, em março de 1920, e começou a trabalhar em tempo integral no Partido Nazista, ganhando notoriedade por seus polêmicos discursos contra o Tratado de Versalhes, rivais políticos, marxistas, comunistas e judeus.
Em junho de 1921, enquanto Hitler e Eckart estavam em uma viagem, surgiu um motim na sede do NSDAP, em Munique, onde membros do comitê executivo queriam fundir a legenda com os rivais do Partido Socialista Alemão, que também era de extrema-direita. Hitler retornou para Munique em julho, com raiva, renunciando a sua filiação ao partido, e os membros do comitê sabiam que a demissão da sua principal figura pública e orador significaria o fim do partido. Hitler anunciou que ele retornaria à legenda na condição de que ele substituiria Drexler na liderança do partido e o quartel-general deles permaneceria em Munique, o comitê aceitou, e ele retornou ao NSDAP. 
Mas Hitler continuou a enfrentar oposição dentro do próprio NSDAP. Foram impressos muitos panfletos criticando Hitler, acusando-o de ser um traidor. Hitler, com seus discursos foi bem sucedido e, em uma reunião com a cúpula do partido, foram concedidos a ele poderes absolutos dentro do Partido Nazista, substituindo Drexler, numa votação de 533 a 1.
Os discursos de Hitler atraíam grandes multidões, nestas ele utilizava táticas populistas, o magnetismo pessoal, e seu entendimento da psicologia das multidões, além disso, ele sabia como falar, o que falar e em qual momento, desta forma, ele manipulava as pessoas.
Golpe da Cervejaria: Em 1923, Hitler se aproximou do general Erich Ludendorff, para tentar tomar o poder na Baviera, através de um golpe, e buscaram apoio do comissário do estado, Gustav Ritter von Kahr, mas este, junto com o chefe de polícia, Hans Ritter von Seisser, e o general do exército, Otto von Lossow, queriam tentar seu próprio golpe e instituir uma ditadura militar sob sua liderança e sem a participação de Hitler.
Em novembro de 1923, Hitlere vários membros da SA invadiram uma reunião pública, organizada por Kahr, em uma grande cervejaria de Munique, e anunciaram que a revolução nacional havia começado, declarando a formação de um novo governo, exigindo o apoio de Kahr, Seisser e Lossow, que concordaram e depois fugiram. Com isso, as tropas de Hitler conseguiram ocupar o quartel-general e da polícia. As forças de segurança da Baviera decidiram não apoiar Hitler. 
No dia seguinte, os nazistas marcharam da cervejaria até o prédio do ministério, para derrubar o governo local, mas a polícia estava preparada e abriu fogo contra as multidões, dispersando-os, com isso, membros do NSDAP e policiais morreram no fracassado golpe. Hitler fugiu para a casa de um membro do partido, mas depois foi preso pelas autoridades locais, sob acusação de alta traição, e levado para a corte popular de Munique, seu julgamento o sentenciou á cinco anos de prisão em Landsberg. Enquanto estava preso, Hitler ditou boa parte do seu livro “Mein Kampf”, “Minha Luta", que era uma autobiografia e exposição de suas ideologias.
Reconstruindo o Partido Nazista: Como resultado do golpe fracassado, o Partido Nazista e suas organizações filiadas foram banidas da Baviera. Após um encontro com Heinrich Held, primeiro-ministro bávaro, em 1925, Hitler concordou em respeitar a autoridade do estado e prometeu que buscaria poder político agora apenas por meios democráticos. Um mês depois da reunião, o Partido Nazista deixou de ser banido e voltou à ativa. 
Em outubro de 1929, na Terça-Feira Negra, a bolsa de valores dos Estados Unidos quebrou, várias empresas por todo o mundo, inclusive na Alemanha, fecharam as portas, resultando em milhares de desempregados, além dos bancos terem falido. Hitler e os nazistas tomaram vantagem da situação emergencial para angariar apoio ao partido, prometendo repudiar o Tratado de Versalhes, fortalecer a economia e garantir empregos e oportunidades.
Ascensão ao Poder: As eleições de 1930 resultaram na substituição da administração do país por um governo de minoria e, com isso, o Partido Nazista tornou-se a segunda maior bancada no Reichstag.
As medidas do chanceler Brüning trouxeram poucos resultados, e eram impopulares, fazendo com que Hitler explorasse isso em seus discursos políticos para o povo, falando especialmente para as classes mais baixas, que eram mais afetadas pela hiperinflação e a retração econômica. Assim, os nazistas conquistaram bastante apoio de fazendeiros, veteranos de guerra e trabalhadores da classe média. 
Por Hitler ainda não ter cidadania alemã, ele não podia se candidatar a um cargo público mas, em fevereiro de 1932, o ministro Dietrich Klagges, que era membro do Partido Nazista, nomeou Hitler como administrador da delegação do estado para o Reichsrat em Berlim, fazendo de Hitler um cidadão alemão. E, desta forma, ele concorreu nas eleições presidenciais. Hitler usou como slogan de campanha a seguinte frase: "Hitler sobre a Alemanha", uma referência às suas ambições políticas. Apesar disso, Hitler terminou em segundo lugar nesta eleição, ganhando cerca de 36% dos votos.
Indicação para Chanceler: O presidente Hindenburg desprezava Hitler, mas foi ficando sem opções, com o governo no Parlamento à beira do colapso, sem base política para se sustentar, e acabou concordando em indicar Hitler para o cargo de chanceler, ou seja, chefe de governo. E, em janeiro de 1933, um novo gabinete foi formado e oficializado no escritório do presidente, com o Partido Nazista ganhando três postos no governo: Hitler sendo o chanceler, Wilhelm Frick o Ministro do Interior do país, e Hermann Göring o Ministro do Interior da Prússia. 
Como chanceler, Hitler trabalhou para impedir que os oponentes do Partido Nazista se unificassem e tentassem formar um governo de coalizão de maioria contra ele, porém, a oposição não conseguia se unificar, com os comunistas e socialistas não se entendendo com os partidos sociais democratas de esquerda. Por insistência de Hitler, após um incêndio no prédio do Parlamento, Hindenburg aprovou o Decreto do Incêndio do Reichstag, de fevereiro de 1933, que suspendeu vários direitos civis e permitiu que o governo fizesse prisões sem mandado judicial. Assim, as atividades do Partido Comunista Alemão foram reprimidas e mais de quatro mil comunistas foram presos. 
Além da campanha política, o Partido Nazista engajou a violência paramilitar nas ruas, e espalhou propaganda anticomunista antes das eleições. Após a aprovação da Lei Habilitante, junto com o Decreto do Incêndio do Reichstag, o governo de Adolf Hitler foi transformado em uma ditadura.
Desta forma, tendo alcançado poder legislativo e executivo total, Hitler e seus aliados iniciaram o processo de reprimir a oposição. O Partido Social Democrata foi banido e seus bens apreendidos, vários partidos e sindicatos foram dissolvidos e seus presidentes presos. Muitos destes foram enviados para os recém-abertos campos de concentração, onde os nazistas passaram a aprisionar os seus oponentes políticos. 
Na "Noite das facas longas", de 30 de junho a 2 de julho de 1934. Hitler prendeu e executou Ernst Röhm, outros líderes da SA, e adversários políticos. Enquanto várias nações e muitos alemães ficaram chocados com os assassinatos, a maioria da população da Alemanha acreditava que estas ações eram apenas Hitler restaurando a ordem no país. 
Em agosto de 1934, o gabinete de governo aprovou a "Lei sobre o Mais Alto Cargo do Reich", que afirmava que, caso Hindenburg morresse, o cargo de presidente seria abolido e seus poderes seriam fundidos aos do chanceler da Alemanha, no dia seguinte o presidente morreu e, então, Hitler tornou-se chefe de estado e de governo, estabelecendo a sua ditadura.
Ditadura na Alemanha: Em agosto de 1935, Hitler iniciou os processos de reforma econômica para preparar o país para a guerra. A reconstrução e rearmamento do país foram financiados por leis, que imprimiam dinheiro e tomavam bens de pessoas presas como inimigos do Estado. Hitler supervisionou um extenso programa de reorganização e melhorias da infraestrutura da Alemanha, levando à construção de represas, ferrovias e outras obras públicas, além de patrocinar várias obras de arquitetura em imensa escala. 
Em março, o príncipe Bernhard Wilhelm von Bülow, secretário do Ministério de Relações Exteriores, emitiu uma declaração dos principais objetivos de política externa do país: a anexação da Áustria, a restauração das fronteiras nacionais de 1914 da Alemanha, rejeição de todas as restrições militares impostas pelo Tratado de Versalhes, devolução das colônias alemãs na África, e a criação de uma zona de influência alemã na Europa Oriental. Hitler achava estes objetivos modestos demais, afirmando que suas políticas eram pacíficas, e estava disposto a trabalhar dentro dos acordos internacionais.
Sob ordens do Führer, a Alemanha reocupou a zona desmilitarizada da Renânia, em março de 1936, novamente violando o Tratado de Versalhes. Hitler também enviou tropas para a Espanha em apoio ao General Franco, durante a guerra civil espanhola. 
Em agosto de 1936, em resposta a um princípio de crise econômica devido aos gastos com o rearmamento, Hitler ordenou que Göring implementasse o Plano de Quatro Anos, para preparar a Alemanha para a guerra nos próximos quatro anos, este plano previa uma luta total entre os Judeus-Bolchevistas e o nazismo alemão. 
 
Segunda Guerra Mundial:
O ministro de relações exteriores do governo de Benito Mussolini declarou um eixo entre Alemanha e Itália, e em novembro de 1936, os alemães assinaram o Pacto Anticomintern com o Japão. O Reino Unido, a China, a Itália e a Polônia também foram convidados para se unir a este pacto, que tinha como propósito defender as nações do comunismo mas, destes, apenas os italianos aceitaram, assinando o acordo em 1937. E, assim, Hitler abandonou seu plano de uma aliança Anglo-Germânica. 
Em março de 1938, Hitler anunciou a unificação da Áustria com a Alemanha Nazista, e esta foi rápida. Os alemães passaram a exigir do governo tchecoslovaco mais autonomiapara os alemães dos Sudetos e, em setembro deste mesmo ano, o presidente tchecoslovaco, Edvard Beneš, cedeu a estas exigências. 
Em março de 1939, em violação do Acordo de Munique, Hitler ordenou que as forças armadas invadissem Praga, e ocupasse a Boêmia e a Morávia, proclamando a criação de um protetorado na região. Um dos motivos desta invasão era a necessidade de matérias-primas para suprir a economia alemã, e impedir uma nova crise. 
Em discussões privadas em 1939, Hitler declarou que o Reino Unido era o principal inimigo do país, já que o governo britânico garantiu apoio para um Estado polonês independente, irritando os nazistas. Hitler, inicialmente, favorecia a ideia de criar estados satélites nas fronteiras, mas após a rejeição do governo polonês, ele decidiu que iria invadir o país e fez disso seu objetivo de política para 1939. 
Em abril, Hitler ordenou que as forças armadas preparassem um plano, o Fall Weiss, para atacar a Polônia, além de renunciar ao Acordo Naval Anglo-Germânico, e ao Pacto de não agressão alemão-polonês. 
Assim, em agosto de 1939, Hitler ordenou uma mobilização militar contra os poloneses. Em 1 de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia pelo oeste, sob o pretexto de que lhes havia sido negado acesso à Cidade Livre de Danzig e ao território do Corredor polonês, regiões que pertenciam aos alemães antes do Tratado de Versalhes. 
Em resposta, o Reino Unido e a França declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro, surpreendendo Hitler mas, para sua sorte, os britânicos e franceses não agiram imediatamente, e em 17 de setembro, tropas soviéticas invadiram a Polônia pelo leste, que foi conquistada em apenas um mês.
Os alemães começaram um brutal processo de limpeza étnica contra a população polonesa, mirando especialmente na população judaica local mas, após alguns conflitos, Hitler terminou com as deportações em massa, que não eram boas para a economia, e acabou fazendo milhares de poloneses passaram a ser usados como escravos, para suprir a máquina de guerra da Alemanha , dando início ao Holocausto, em território polonês. 
Em abril de 1940, forças alemãs invadiram e tomaram a Noruega e a Dinamarca, em maio, eles atacaram a França e conquistaram Luxemburgo, os Países Baixos e a Bélgica, essas vitórias convenceram Mussolini a trazer a Itália para a guerra ao lado dos alemães. 
Os britânicos, que foram derrotados na batalha de Dunkirk, continuaram a lutar na Batalha do Atlântico, junto com seus domínios ultramarinos. Hitler chegou a fazer propostas de paz para o líder britânico, Winston Churchill, mas este rejeitou, jurando lutar até a morte. Irritado, Hitler ordenou uma série de ataques aéreos para destruir as bases da força aérea britânica e seus postos de radar no sul da Inglaterra. Mas, a força aérea nazista falhou em derrotar a aviação inglesa, na Batalha da Grã-Bretanha. Na primavera de 1941, a guerra ia bem para a Alemanha e a popularidade de Hitler estava mais alta do que nunca. 
Holocausto: O Holocausto era baseado na visão de Hitler de que os judeus eram os verdadeiros inimigos do povo alemão. Em janeiro de 1942, Hitler decidiu que os judeus, eslavos e outros deportados, considerados indesejáveis, seriam mortos. Apesar de nunca ter havido uma ordem direta e expressa de Hitler autorizando os assassinatos em massa, em seus discursos públicos ordens dos seus generais e diários oficiais nazistas demonstram que ele concebeu e autorizou o extermínio dos judeus da Europa. No verão de 1942, Auschwitz foi expandido para atender a um maior número de deportados para serem mortos ou escravizados, assim, campos de concentração começaram a aparecer pela Europa, com vários destes especialmente para o extermínio. Apenas em Auschwitz, morreram mais de um milhão de pessoas. 
As mortes aconteceram primordialmente em campos de concentração e de extermínio, nos guetos e em outras áreas de execução em massa, onde as pessoas passavam fome, doenças e maus tratos, enquanto faziam trabalhos forçados, além de haver câmaras de gás. 
As políticas de Hitler resultaram na morte de cerca de dois milhões de poloneses, e mais de três milhões de prisioneiros de guerra soviéticos, comunistas, prisioneiros políticos, homossexuais, pessoas física e intelectualmente deficientes, testemunhas de Jeová, adventistas e líderes de sindicatos. Hitler não falava publicamente a respeito dessas mortes, e nunca visitou um campo de concentração. 
Derrota: Em junho de 1941, o ataque de Hitler contra as regiões russas foi um sucesso, mas isso terminou em um desastre em dezembro, com derrota, e os alemães sendo mortos e aprisionados.
Em setembro de 1942, no norte da África, as forças alemãs foram derrotadas na batalha de El Abatalha de lamein, estragando os planos de Hitler de tomar o Canal de Suez e o Oriente Médio.
Em junho de 1944, os Aliados ocidentais abriram a segunda frente, desembarcando no norte da França mas, com uma grande invasão anfíbia, muitos oficiais do exército alemão concluíram que a derrota era inevitável, e que continuar sob a liderança de Hitler levaria à destruição completa da Alemanha. 
Ao fim de 1944, Paris havia sido libertada, e o exército alemão havia quase que, completamente, sido expulso da França, da Bélgica e dos Países Baixos. Na Itália, as forças nazifascistas também recuavam para o norte, mas o principal perigo estava no leste, com Stalin tomando os países da Europa Oriental e, assim, reconhecendo a força e determinação dos soviéticos, Hitler decidiu que seria quebrando as linhas do inimigo no Ocidente que a guerra poderia mudar em favor dos alemães. 
Ele, então, começou a planejar um ataque contra os americanos e ingleses e, em dezembro de 1944, os nazistas lançaram a Ofensiva das Ardenas, para tentar desunir os Aliados e convencê-los a parar de lutar mas, apesar de sucessos iniciais, esta batalha terminou em fracasso, e as últimas reservas de homens e máquinas da Alemanha foi perdida. 
No começo de 1945, a situação dos alemães era precária. Aviões aliados bombardeavam o país, deixando várias cidades alemãs e seus principais centros industriais em ruínas. O exército estava em frangalhos e pouco podia fazer a não ser recuar em todas as frentes de batalha. Mas Hitler nutria esperanças de que a morte do presidente americano, Franklin D. Roosevelt, pudesse resultar em paz no Ocidente, porém, nada aconteceu e a determinação dos Aliados permaneceu forte. Assim, Hitler ordenou a destruição da infraestrutura industrial e tecnológica alemã, para que esta não caísse nas mãos dos Aliados. 
Em abril de 1945, Hitler afirmou que as lideranças das forças armadas eram incompetentes e traidoras e, pela primeira vez, declarou que tudo estava perdido, anunciando também que ele permaneceria em Berlim até final, e não seria capturado vivo, preferindo se suicidar. 
 
Morte:
Em 29 de abril, Hitler se casou com a sua amante, Eva Braun, e ditou seu testamento político em um evento testemunhado. Logo depois, Hitler foi informado da execução de Mussolini, que havia sido preso e torturado antes de morrer, e depois teve seu corpo pendurado em praça pública para ser cuspido pela população. O que aumentou a determinação de Hitler de se suicidar para evitar a captura, dando ordens específicas para que seu cadáver fosse queimado e seus restos escondidos. 
Em 30 de abril de 1945, as tropas soviéticas estavam a apenas algumas horas de marcha da Chancelaria do Reich. Hitler, então, cometeu suicídio, com um tiro na cabeça e sua mulher ingeriu uma cápsula de cianeto. Seus corpos foram levados para fora do bunker, no jardim atrás da Chancelaria, onde foram colocados dentro de uma cratera de bomba, encharcados de gasolina e incendiados, enquanto, nos arredores, as bombas russas caíam. O grupo dos países Aliados venceram a guerra.
 
Estilo de liderança:
Hitler governava de forma autocrática, baseando-se na lealdade absoluta dos subordinados aos seus superiores, ele via a estrutura do governo como uma pirâmide, com ele no ápice. As posições de dentro do partido não eram preenchidas mediante eleições, mas sim, as pessoaseram indicadas pelos superiores. Hitler dava ordens contraditórias aos seus subordinados, e colocava-os em uma posição em que seus deveres e responsabilidades se entrelaçavam uns com os outros. Deste jeito, gerava desconfiança, competição e luta interna entre seus subordinados, para consolidar e maximizar o seu poder.
 
Vida Pessoal:
Hitler queria passar a imagem de um homem que não tinha vida doméstica, dedicando-se inteiramente à sua missão política e à sua nação, mas casou-se com a sua principal amante, Eva Braun. 
Hitler nasceu de uma mãe que era católica, e um pai anticlerical e, após deixar sua casa, Hitler nunca mais frequentou missas ou recebeu sacramentos, inclusive, ele fazia pronunciamentos duros contra a Igreja para seus associados políticos e, apesar de não ter abandonado a fé, nunca deu muita atenção para ela.
Ele sofria de vários males, como síndrome do cólon irritável, lesões na pele, arritmia cardíaca, aterosclerose, doença de Parkinson, sífilis, arterite de células gigantes com arterite temporal e acufeno. 
Hitler era vegetariano e, em eventos sociais, ele dava relatos gráficos sobre o assassinato de animais, para fazer com que seus convidados evitassem comer carne nos jantares.
 
Legado: 
As ações de Hitler e a ideologia nazista são, universalmente, retratadas como gravemente imorais, já que o seu programa político trouxe uma guerra mundial, e deixou devastação e pobreza pela Europa, como na Alemanha mesmo, por exemplo. Além disso, as políticas dele infligiram à humanidade sofrimento, em uma escala jamais vista, matando mais de 19,3 milhões de civis e prisioneiros de guerra, além de 29 milhões de soldados e civis, que morreram como resultado das ações militares durante o teatro de operações europeu da Segunda Guerra Mundial, e os inúmeros mortos em campos de concentração.

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