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FACULDADE DE ANICUNS CURSO DE DIREITO Jhenyffer Araujo Peixoto Anicuns-GO 2023 Jhenyffer Araujo Peixoto Fichamento Trabalho referente a materia de histria do direito da turma D1 “A” da Faculdade de Anicuns. Prof.: Raul FICHAMENTO SOBRE O LIVRO “ANTIGONE” DE SÓFOCLES. RESUMO: O livro se trata de uma história narrada em versos por sófocles, que entrega uma situação ocorrida em uma familia, que mediante as decisões tomadas se gera um conflito e acaba ocasionando por fim uma tragédia. Palavras-chaves: Situação ocorrida. Decisões tomadas. Conflito. Tragédia. INTRODUÇÃO No início da história deste livro se dá como diálogo entre Antigone e sua irmã Ismênia, comentado sobre uma nova lei que o rei creonte criou, e neste diálogo elas informam ao leitor dos acontecimentos que se deram depois da tragédia que se deu com Édipo o pai delas. Inclusive a maldição que Édipo jogou em seus filhos se realiza Etéocles e Polinice se matou um ao outro em uma batalha pelo trono da cidade, no final é claro, o trono não fica com nenhum deles, e vai para com o seu tio Creonte que era irmão de seu pai, movi- do pela raiva de Polinice que montou um exército para derrubar seu irmão, Creonte dita essa lei que impede que qualquer cidadão preste as homenagens fúnebres a Polinice e quem contrariasse essa lei seria apedrejado até a morte. Creonte concedeu a um de nossos irmãos, e negou a outro, as honras da sepultura? Dizem que inumou a Etéocles, como era a justiça e de acordo com os ritos, assegurando-lhe um lugar comdigno entre os mortos, ao passo que, quanto ao infeliz Polinice, ele proibiu aos cidadãos que encerrem o cor- po no túmulo, e sobre este derrame suas lágrimas. Fala de Antígone, página 6 do livro “ANTIGONE” de Sófocles. Só que também descobrimos neste diálogo entre as irmãs que Antigone antes de seu ir- mãos ir para batalha havia prometido para ele que acaso ele morresse ela prestaria todas as homenagens fúnebres a ele, inclusive é claro enterra-lo, surge então uma possibilidade de antigona desrespeitar a lei do rei. Ismênia a lembra que elas são apenas mulheres e não podem lutar contra as forças de Creonte, mas Antigone não tinha dúvidas de que já estava decidida, ela prefere desrespeitar a lei dos homens do que a sua própria consciên- cia, do que desrespeitar a justiça ou como ela chama a lei dos Deuses, e assim faz, ela vai contra a regra do Creonte e enterra seu irmão Polinices e quando é surpreendida pe- los guardas do rei e questionada por Creonte ela não nega. CREONTE Ó tu, quem manténs os olhos fixos no chão, confessas, ou negas, ter feito o que ele diz? ANTÍGONE Confesso o que fiz! Confesso-o clara-mente! Falas de Creonte e Antígone, pagina 29 do livro “ANTIGONE” de Sófocles. Até por tudo que já aconteceu a ela Antigone declara não ter medo da morte, e o que ela faz é enfrentar a tirania de Creonte que totalmente cego pelo ódio de Polinices cria uma lei, julga e penaliza. Creonte coloca quem concorda ele como bem, e quem discorda dele como mal, por isso Creonte antes tenta convencer Antigone que ela está errada, por con- trariar sua lei, e por tentar enterrar um inimigo, mesmo que esse inimigo fosse o irmão de- la, nesse momento Creonte então chama Ismênia, e aí podemos ver a oposição das duas irmãs, uma delas que preferiu seguir a lei dos homens e evitar o seu destino, e a outra An- tigone que enfrentou, que desrespeitou as leis dos homens para cumprir o dever com a sua consciência, mesmo sobre o risco de perder a vida. ISMÊNIA Como sou infeliz! Não poderei compartilhar de tua sina! ANTIGONE Tu escolhestes a vida, e eu, a morte. Falas de Ismênia e Antigone, página 38 do livro "ANTIGONE" de Sófocles. Com tudo Antigone não é apedrejada, mas Creonte decide trancá-la em uma caverna e deixar lá para que ela morresse, enquanto isso ninguém é capaz de mudar a ideia do Cre- onte, a verdade é que na cidade, as pessoas, não concordam com o rei, acham que ele esteja comentando um erro, e que Antigone tinha o direito de enterrar o próprio irmão, mas pelo fato do rei ser muito poderoso, e estar completamente inflexível a respeito da sua decisão, as pessoas tinham medo de falar para ele o que pensavam, nem o filho Hê- mon que é noivo de Antigone consegue dobrar a sua ideia, sem conseguir mudar a opini- ão do pai ele então se ausenta e é só quando o sábio Tirésias aparece e faz profecias de que a decisão tomada por Creonte irá lhe causar uma maldição, é que o rei começa a re- ver as suas opiniões. Porém quando finalmente muda de ideia já é tarde, ao chegar na ca- verna que tinha ordenado que antigona fosse deixada, ele vê a moça morta enforcada no próprio lenço, e seu filho Hémon aos pés dela chorando, quando vê o pai Hémon se volta contra ele e tenta golpiá-lo, porém o pai desvia. Profundamente irritado com a situação Hémon pega a sua própria espada e se suicida, a notícia dessa tragédia rapidamente se espalha. O MENSAGEIRO Eles estão mortos: e os vivos foram os causadores disso! O CORIFEU Mas... quem os matou? Quem foi a vítima? Fala! O MENSAGEIRO Hémon morreu! A mão de um amigo derramou-lhe o sangue. O CORIFEU A de seu pai, talvez? A dele próprio? O MENSAGEIRO Ele feriu-se, a si mesmo, furioso com seu pai, por causa da morte de Antí- gone. Falas do Mensageiro e do Corifeu, página 71 do livro "ANTIGONE" de Sófo- cles. E quando a notícia chega a esposa de rei Creonte, ela inconformada com a perda do fi- lho também se mata Creonte aprofundamente arrependido e desiludido com seus erros também pede para que seus servos o abandone. CONCLUSÃO Obviamente com todos morrendo obtivemos no fim da história, uma tragédia, mas a bele- za da tragédia não está exclusivamente na narrativa mas também no fato em que Sófo- cles escreveu toda essa história em versos assim obtendo um grau mais elevado de co- moção aos leitores. REFERÊNCIAS Antígone Sófocles (C. 496 AC-406 AC) Tradução J. B. De Mello e Souza 2005 --- Sófocles
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