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Escola Marginalista Textos: BRUE (2006) Cap. 12 – A Escola marginalista – precursores. HUNT (2005) Cap. 10 - O triunfo do utilitarismo: a economia de Jevons, Menger e Walras. (cópia em pdf no Moodle) Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Escola Marginalista Objetivo: apresentar as ideias principais dos precursores da escola e iniciar o estudo sobreas contribuições de Jevons, Menger e Walras. Textos: BRUE (2006) Cap. 12 – A Escola marginalista – precursores. HUNT (2005) Cap. 10 - O triunfo do utilitarismo: a economia de Jevons, Menger e Walras. (cópia em pdf no Moodle) Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Correntes de pensamento em Economia: Heterodoxas: para além das relações de mercado. Exemplos: marxista, institucional, estruturalista, feminista. Ortodoxas: predominantes e dominantes. Exemplo: neoclássica (agentes econômicos ---escolhas racionais pela maximização dos lucros). Foco: noção de indivíduo. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Indivíduo: Auto interessado? Egoísta? Adam Smith difere de Thomas Hobbes (Leviatã, 1651) e o indivíduo a social, egoísta e movido por paixões destrutivas, Bernard Mandeville (vícios privados e benefícios públicos) e Nicolau Maquiavel (1469-1527): descrição egoísta e mesquinha da natureza humana. Para Smith: egoísmo, simpatia e moralidade e sistema de justiça. Base para o Homo economicus Disso para chegar a utilidade (satisfação) = necessário moralidade. Destacar: - desenvolvimento das ideologias individualistas e a ascensão do capitalismo. - influência do modelo de comportamento individualista utilitário; - movimento positivista: economia política + ciência (value-free) com dados quantificáveis e modelos matemáticos Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Homo Economicus Modelo fundamentado em uma pessoa: Thomas Malthus. Formulação mais complexa: Mill. O individuo aqui é motivado pela acumulação, luxo, lazer e procriação. Mas, como essa concepção se insere na concepção de utilidade da Economia? Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Jeremy Bentham e a utilidade: Ética/filosofia moral ---- Modelo de sociedade -----filosofia utilitarista ---- bem ---- o que é útil Felicidade = obter o que é útil e se afastar do sofrimento. Utilitarismo = orienta o comportamento humano. Duas proposições: 1. ação humana fundamenta-se no desejo de maximização da utilidade, hipótese do comportamento do hedonismo psicológico; 2. o único critério para avaliar/julgar as ações humanas está na mensuração de seus efeitos em termos de utilidade. Valor prazer/dor: aumenta ou diminui conforme: intensidade, duração, a proximidade ou a distância e a certeza ou incerteza. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Homo Economicus Mill: a propriedade privada era uma criação humana. Troca não era o centro da politica econômica e o auto interesse era algo culturalmente construído pelo próprio capitalismo. Mudança de paradigma: comportamento auto interessado dos indivíduos como algo construído socialmente e não como uma característica natural dos seres humanos. Outro ponto: Teoria valor-trabalho (produção): Smith, Ricardo = conflito de classes na sociedade. Teoria valor-utilidade (mercado): apenas interesses do mercado. Mill: mescla ambos. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Indivíduo? Após 1870: valor de uso = valor subjetivo de utilidade. Stanley Jevons: cálculo (prazer e dor), economista se aproxima do matemático. Homem econômico como consumidor calculista (motivações e ações definidas em termos psicológicos). Carl Menger: individualismo metodológico (x Escola Histórica Alemã), listou as necessidades humanas objetivas (alimento e abrigo). O homem econômico seria um economizador em vez de maximizador. O conceito de homem como máquina de prazer pode justificar e facilitar o emprego de termos econômicos e raciocínio matemático na ciência social. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Individualismo metodológico Quem cunhou o termo foi Joseph Schumpeter em 1908. Existem: metodológico, ético e ontológico. Metodológico (Menger): Utilidade ----transformação marginal ---teoria subjetiva de valor -----objetivo (cálculo econômico) Método dos marginalistas --- Bentham --- assumir que o controle dominante da ação humana é buscar a utilidade e evitar a desutilidade. Na tradição marginalista austríaca: explicação econômica da escolha. Desejos só podem ser maximizados por meio de escolhas “racionais” Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ A Escola marginalista Pensamento marginalista: 1870: divisor de águas entre Escola Clássica e Economia Neoclássica. Entre eles: Bentham e Mill. Proposição da teoria do valor coerente com perspectiva filosófica geral utilitarista. - Noção de utilidade marginal decrescente: mostra como utilidade determina valor; - marginalismo: visão utilitarista da natureza humana, que era considerada maximizadora racional/calculista da utilidade que possibilita ser formulada em termos da matemática do cálculo diferencial. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ BRUE (2006) Cap. 12 – A Escola marginalista – precursores Escola marginalista: Dogmas (p. 213-215): - Foco na margem - ênfase na microeconomia - método abstrato dedutivo - livre concorrência - teoria dos preços orientada pela demanda; - utilidade subjetiva; - equilíbrio - fusão de terras e bens de capital; - mínimo envolvimento do Estado; - comportamento econômico racional Contribuições: - tratamento matemático da economia; - modelo de monopólio; - teoria da utilidade marginal decrescente; - teoria das preferências racionais do consumidor; - lei da demanda; - lei dos rendimentos marginais decrescentes. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ BRUE (2006) Cap. 12 – A Escola marginalista – precursores Precursores: Antoine Augustin Cournot (1801-1877) Teoria do monopólio (p. 217): P onde RMg = CMg Jules Dupuit (1804-1866) Curva de consumo (p. 223): UMg e consumo. Iniciou o excedente do consumidor (depois aprimorado por Marshall). Johann Heinrich Von Thunen (1783-1850): Teoria da localização agrícola (p. 228): PMg sobre emprego da última adição. Custo mão de obra = valor produto agrícola adicional.Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Antoine Augustin Cournot (1801-1877) Teoria do monopólio (p. 217): P onde RMg = CMg Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Jules Dupuit (1804-1866) Curva de consumo (p. 223): UMg e consumo. Iniciou o excedente do consumidor (depois aprimorado por Marshall). Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Johann Heinrich Von Thunen (1783-1850): Teoria da localização agrícola (p. 228): Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ BRUE (2006) Cap. 12 – A Escola marginalista – precursores Precursores: Questões: 1. Compare os dogmas da escola marginalista com os dogmas da escola clássica. 2. Explique: a. a teoria do monopóliode Cournot (p. 217), b. a curva de consumo de Dupuit (p. 223) e c. a teoria da localização agrícola de Von Thunen (p. 228). 3. Como Von Thunem estendeu a aplicabilidade da lei dos rendimentos marginais decrescentes de Ricardo? Explique. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Teoria do Valor: do trabalho para a utilidade. Como sair da subjetividade e alcançar a objetividade? Transformação marginal! Teoria neoclássica: valor-utilidade constituída de dois momentos: 1. fundamentação subjetiva: relação sujeito-objeto (demandantes e produtores): conclui que a utilidade (satisfação de desejo/querer) realiza a interação. Mas a utilidade não é observável nem pelas comparações interpessoais de desejos. 2. Por isso, a transformação marginal (mecanismo matemático para demonstrar a relação demanda- mercadoria). A redução das necessidades (querer humano), em partes cada vez menores, à medida que o bem é possuído forneceu a ideia para o mecanismo de cálculo que liga satisfação das necessidades com movimentos observáveis de preços (aqui a teoria é objetiva). Sugestão: Marin&Quintana (2006). A transformação marginal na teoria do valor dos primeiros neoclássicos. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Teoria do Valor: do trabalho para a utilidade. Teoria do Valor: do trabalho para a utilidade. Como sair da subjetividade e alcançar a objetividade? Transformação marginal! Primeiros neoclássicos: não estabelece comportamento a priori para indivíduo econômico, tampouco o princípio de racionalidade. Prioridade: explicar o mecanismo de preços como algo que funciona adequadamente com teorização sobre a utilidade marginal. Preocupação com racionalidade do agente: debate sobre possível conciliação entre sistema de preços e questões de bem-estar econômico, social e político; ou talvez como argumento crítico para revelar as limitações da teoria neoclássica. Sugestão: Marin&Quintana (2006). A transformação marginal na teoria do valor dos primeiros neoclássicos. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ HUNT (2005) Cap. 10 - O triunfo do utilitarismo: a economia de Jevons, Menger e Walras. Principais pensadores marginalistas: Stanley Jevons (1835-1882) Britânico. Utilidade marginal e troca. Formação de preços depende da teoria da utilidade. Fonte da foto: https://www.britannica.com/biography/William-Stanley-Jevons Sugestão: Marin&Quintana (2006). A transformação marginal na teoria do valor dos primeiros neoclássicos. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ HUNT (2005) Cap. 10 - O triunfo do utilitarismo: a economia de Jevons, Menger e Walras. Principais pensadores marginalistas: Carl Menger (1840-1921) Austríaco. Utilidade marginal, preços e distribuição da renda. Sugestão: ANGELI, Eduardo. Caminhos da Escola Austríaca: relação com ortodoxia, engajamento e produção de novo conhecimento. Nova Economia, 28(2): 681-704. Fonte da foto: https://mediaaurea.pt/a-escola-austriaca-teoria-neoclassica-e- capitalismo-consciente-rumo-a-2030/ Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ HUNT (2005) Cap. 10 - O triunfo do utilitarismo: a economia de Jevons, Menger e Walras. Principais pensadores marginalistas: Leon Walras (1834-1910) Francês. Teoria do equilíbrio geral. Fonte da foto: https://escuelaeconomicaneoclasica.weebly.com/leon-walras.html Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ HUNT (2005) Cap. 10 - O triunfo do utilitarismo: a economia de Jevons, Menger e Walras. Leiam o texto!!! HUNT (2005) Cap. 10 - O triunfo do utilitarismo: a economia de Jevons, Menger e Walras. A cópia do texto em pdf está disponível no Moodle. A leitura é muito importante para a atividade de dinâmica em sala de aula, prevista no plano de ensino. Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/ Bons Estudos! Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/ https://creativecommons.org/licenses/
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