Buscar

Estudo de caso - Ciências Naturais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

ESTUDO DE CASO 
Módulo B – Fase I – Ano 2022 
Cursos de Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica
Considerando o contexto mencionado acima e os referenciais teóricos fornecidos, elabore uma resposta em formato de texto argumentativo, contendo de 3.000 a 5.000 caracteres, contemplando os seguintes aspectos: 
ELABORE SUA RESOLUÇÃO CONSIDERANDO, OBRIGATORIAMENTE, TODOS OS ITENS ABAIXO: 
(A norma culta corresponde a 0,5 pontos) 
1. Todos os anos é feito um levantamento pelos órgãos oficiais de tendências de causas de mortalidade, tanto no Brasil como no mundo. Esse levantamento ajuda as instituições responsáveis a planejar a realização de campanhas de conscientização para toda a população, procurando, assim, diminuir a taxa de óbitos. Com base no referencial teórico fornecido, por meio de suas palavras, identifique e descreva pelo menos 04 das 10 principais doenças que mais causam mortes no mundo, e, depois, discorra sobre as formas de prevenção, tratamentos e cuidados possíveis. (1,0 ponto). 
2. No contexto nacional, o Plano Nacional de Saúde (2020-2023) evidenciou que as mortes por doenças não transmissíveis no Brasil passaram de 852 mil, em 2010, para 1,03 milhão no ano de 2017. Com base no referencial teórico fornecido, discorra, com suas palavras, sobre o que são as chamadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), bem como sobre os principais fatores que podem ter contribuído para o aumento da mortalidade relacionada a elas. (1,0 ponto). 
3. Sabendo o que são as doenças crônicas não transmissíveis, com base no referencial teórico dado, descreva com suas palavras como essas doenças estão presentes no ambiente escolar e como a escola e os professores podem lidar com essa questão, visando uma educação integral e inclusiva. (0,5 ponto). 
4. Tendo como exemplo o projeto de extensão desenvolvido na escola de Sinop (MT) (citado no Fato-Caso e presente no referencial teórico dado), pesquise e descreva uma proposta de ação - voltada para as escolas da sua região/município -, visando a promoção e a conscientização sobre a prática de vida saudável. Caso não encontre alguma ação nesse sentido, elabore e explane uma proposta de acordo com as realidades encontradas na sua região ou município. Por fim, pesquise e exponha formas de inclusão (existentes ou possíveis), para os alunos em situação de doenças crônicas não transmissíveis no cotidiano escolar da região ou cidade. Não esqueça de mencionar qual é a sua região ou município. (1,0 ponto). 
Resposta:
Doenças crônicas
De acordo com WHO’s Global Health Estimates (Estimativas de Saúde Global da OMS - Organização Mundial da Saúde), as 10 principais causas globais de morte em 2019 foram: Doença isquêmica do coração; Derrame; Doença de obstrução pulmonar crônica; Infecções respiratórias inferiores; Condições neonatais; Traquéia, brônquios, câncer de pulmão; Doença de Alzheimer e outras demências; Doenças diarreicas; Diabetes mellitus; Doenças renais. 
As principais causas globais de morte, em ordem de número total de vidas perdidas, estão associadas a três grandes tópicos: cardiovascular (doença isquêmica do coração, acidente vascular cerebral), respiratório (doença pulmonar obstrutiva crônica, infecções respiratórias inferiores) e condições neonatais – que incluem o nascimento asfixia e trauma de parto, sepse e infecções neonatais e complicações do parto prematuro.
Ao observar as 10 principais doenças que mais causam mortes no mundo, podemos identificar sete que são Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT): 1) Doença isquêmica do coração; Derrame; 2) Doença de obstrução pulmonar crônica; 3) Infecções respiratórias inferiores; 4) Traquéia, brônquios, câncer de pulmão; 5) Doença de Alzheimer e outras demências; 6) Diabetes mellitus; 7) Doenças renais. 
As DCNTs são doenças que aparecem e se desenvolvem ao longo da vida, as causas são diversas, mas está associado aos hábitos alimentares e a qualidade de vida, algumas das causas podem ser: Obesidade; Doença congênita (que se adquire com o nascimento); Doença genética (produzida por alterações no DNA); Comorbidades (coexistência de doenças). Representam um dos principais desafios de saúde pública, tanto pela alta prevalência como pela rapidez, com que adquiriram destaque como principais causas de morte no mundo. Os fatores que podem contribuir para o aumento dessas doenças, está relacionado ao sedentarismo e aos maus hábitos alimentares.
Em tempos de redes sociais e tecnologia presente em nosso dia a dia, algumas atividades ao ar livre foram substituídas por telas. Assim, a Instituição Escolar tem um papel fundamental para conscientização e formação. Crianças, adolescentes e jovens em idade raramente apresentam sintomas associados às DCNT, mas isso não significa que estão imunes aos fatores de risco. Segundo:
“Grande parte dos fatores de risco para as DCNT inicia-se na adolescência e pode influenciar a saúde a curto e a longo prazo, sendo o ambiente escolar um importante território para a promoção da saúde, visto que há uma concentração desse público nesses espaços. No Brasil, em 2016, cerca de 20,3 milhões de adolescentes frequentavam a escola. Assim, visando o monitoramento da saúde dos escolares, implantou-se em 2009 a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), que ocorre trienalmente e está em sua terceira edição” (Oliveira-Campos, 2018, p. 2).
Outros aspectos importantes, relacionados aos hábitos dos estudantes é a alimentação e a atividade física. Dessa forma a alimentação dos estudantes é importante ser priorizada, como alimentos não industrializados, e realizar projetos e palestras para ensinar e alertar os estudantes dos perigos de uma má alimentação. Aulas de Educação Física são importantes para a conscientização corporal, principalmente sabendo que o sedentarismo é uma das principais causas das DCNTs. Portanto, a educação nutricional e a adequação dietética associadas à prática regular de atividade física são os principais métodos de prevenção e promoção da saúde no ambiente escolar.
“A prática de atividade física é fator significativo na proteção contra DCNT e em adolescentes influencia no desenvolvimento físico e ósseo e na socialização, aumentando a chance de eles se tornarem adultos mais ativos. Hallal et al. afirmam que apenas 20% dos indivíduos de 13 a 15 anos praticam os níveis recomendados de 1 hora/dia de atividades físicas, ou 300 minutos por semana. O baixo percentual de indivíduos suficientemente ativos nessa faixa etária tem sido atribuído a causas como mais tempo em frente à TV, na internet, em mídias sociais, em videogames, assim como menos opções para o lazer ativo, falta de espaços adequados para realização de atividades físicas nas cidades, baixa mobilidade urbana, crescimento da violência urbana, pouco incentivo da escola à prática de atividades físicas, entre outros” (Oliveira-Campos, 2018, p. 12). 
Atualmente sou professora no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e a instituição adotou o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que é considerada a mais antiga política pública de segurança alimentar e nutricional do país, voltada aos estudantes de Educação Básica e que possui mais de 60 anos de história. Nos institutos federais o programa é mais recente e tem encontrado grandes desafios estruturais, financeiros e humanos. No IFSC em que leciono, é oferecido aos estudantes frutas da época.
Referência:
Oliveira-Campos, Maryane et al. Fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes nas capitais brasileiras. Revista Brasileira de Epidemiologia [online]. 2018, v. 21, suppl 1 [Acessado 25 Julho 2022] , e180002. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-549720180002.supl.1>. Epub 29 Nov 2018.
Oliveira-Campos, M. et al. Fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes nas capitais brasileiras.

Continue navegando