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Botânica Características células e tecidos vegetais

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Exercício 4 – Botânica – Características células e tecidos vegetais 
1) Definição no dicionário: 
designação do grupo de seres vivos eucarióticos, pluricelulares,autotróficos e fo
tossintéticos, com tecidos diferenciados e parede celular de natureza celulósica. 
As plantas, também chamadas de vegetais, são seres vivos, já que nascem, 
crescem e morrem. Além disso, possuem capacidade de reprodução, ou seja: 
de dar origem a novas plantas. 
Algumas plantas nascem naturalmente, pois suas sementes são levadas para 
outros lugares pelo vento, pela água das chuvas, ou mesmo junto com alguns 
animais. Outras plantas nascem porque o ser humano planta, seja em jardins, 
hortas ou em grandes áreas. Nesses casos, falamos que elas são cultivadas. 
Algumas plantas são capazes de produzir seu próprio alimento, por meio de um 
processo chamado fotossíntese. 
Algumas partes das plantas são: 
 
 
Folhas: responsáveis pela transpiração, respiração e alimentação das plantas. 
 
Flores: responsáveis pela formação do fruto e da semente. 
 
Frutos: responsáveis pela proteção da semente. 
 
Sementes: responsáveis pelo nascimento de novas plantas. 
 
Caule: responsável pela sustentação da planta e por levar água e sais minerais 
da raiz para as outras partes dela. 
 
Raiz: responsável pela retirada de água e sais minerais do solo para a planta, e 
pela sustentação dela. 
 
* Mas vale lembrar que nem todas as plantas possuem todas essas estruturas. 
2) As células vegetais constituem o organismo das plantas Estruturas únicas 
das células vegetais: 
Parece celular: a parede das células vegetais é uma parte essencial delas, 
além de ser um elemento diferenciador em relação às células animais. É 
uma estrutura relativamente rígida que está localizada externamente à 
membrana plasmática, restringe o tamanho da célula e impede sua ruptura no 
momento em que ocorre a entrada de água, além disso, ela também atua na 
defesa contra organismos patogênicos. Portanto, tem funções de proteção e 
sustentação. Embora seja formada por celulose, há casos em que se apresenta 
impregnada com uma substância mais rígida, a lignina, que funciona como um 
reforço nas paredes celulares. A lignina é encontrada em paredes de células 
do esclerênquima e xilema, por exemplo. Isso ocorre em muitas células 
componentes da madeira do tronco das árvores. 
Além da parede celular, as células vegetais caracterizam-se pela presença de 
orgânulos chamados plastos (ou plastídios) e pela existência de grandes 
vacúolos. 
Os plastídios apresentam genoma próprio e capacidade de se autoduplicar, o 
que sugere que essas estruturas surgiram por endossimbiose. Eles são 
classificados em três tipos básicos: cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos. 
Cloroplastos: são os plastídios mais conhecidos e também os mais 
complexos. Estão relacionados com a fotossíntese e contêm como pigmento 
principal a clorofila. Eles apresentam formato discoide, dupla membrana e, em 
seu interior, uma complexa rede de membranas formada por sacos achatados 
denominados de tilacoides. 
Cromoplastos: armazenam principalmente carotenoides, pigmentos 
responsáveis pela coloração que vai do amarelo ao vermelho. Essa organela é 
encontrada em maior quantidade nas partes coloridas das plantas. 
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/esclerenquima.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/xilema-floema.htm
http://www.brasilescola.com/biologia/plastos.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/teoria-endossimbiotica.htm
http://www.brasilescola.com/biologia/cloroplastos.htm
http://www.brasilescola.com/biologia/fotossintese.htm
Leucoplastos: são plastídios que não possuem nenhum pigmento, mas 
armazenam substâncias. Eles recebem nomes diferentes de acordo com a 
substância armazenada. Aqueles que armazenam amido, por exemplo, são 
chamados de amiloplastos, e aqueles que armazenam proteínas são chamados 
de proteinoplastos. 
 
Vacúolo de suco celular 
O vacúolo de suco celular é uma estrutura típica da célula vegetal que atua em 
diversas atividades da célula, garantindo, por exemplo, o acúmulo de 
substâncias, a manutenção do pH, a digestão de componentes celulares, a 
degradação de macromoléculas, a manutenção da rigidez dos tecidos, o 
controle osmótico, entre outras funções. Essa estrutura é delimitada por uma 
membrana denominada de tonoplasto e apresenta em seu interior suco celular. 
 
3) Após a fecundação, a célula ovo ou zigoto sofre diversas divisões até 
resultar no embrião. Inicialmente todas as células se dividem, porém 
com o desenvolvimento da planta a função de “se dividir para promover 
o crescimento” vai ficando restrita à um determinado grupo de células. 
Quando o vegetal atinge a fase adulta, ele ainda apresenta células 
embrionárias (capazes de se dividir e se multiplicar para continuar o 
processo de crescimento). Esses tecidos responsáveis pelo 
desenvolvimento do vegetal são os meristemas. São compostos de 
células indiferenciadas que se dividem continuamente, são as células 
meristemáticas. Existem dois tipos de meristemas, se considerarmos a 
origem deles: 
Meristema Primário 
Este meristema tem como função promover o crescimento longitudinal (altura). 
É este tecido que aparece primeiro na extremidade da radícula e 
nos cotilédones da semente, denominando-se também meristema 
apical (quando leva-se em consideração a posição que ocupa no vegetal). A 
http://www.brasilescola.com/biologia/vacuolos.htm
http://www.infoescola.com/histologia/meristema-primario/
http://www.infoescola.com/plantas/cotiledone/
http://www.infoescola.com/plantas/semente/
atividade deste meristema leva à formação do tecido primário ou corpo primário 
da planta. 
Meristema Secundário 
Este promove um crescimento latitudinal (largura, espessura) a partir do tecido 
primário (produto do meristema primário). São meristemas secundários: câmbio 
vascular (centro da raiz ou do caule) e felogênio (periferia da raiz ou do caule). 
Também conhecidos como meristemas laterais, quando a posição que ocupa no 
vegetal é levada em conta. 
 
As células deste meristema se dividem periclinalmente e com isso vão 
adicionando camadas e mais camadas, aumentando o diâmetro do vegetal. 
Sempre se sobrepondo aos tecidos já existentes. Resultando no corpo ou tecido 
secundário. O câmbio aumenta a quantidade de tecidos vasculares e o 
felogênio originará a epiderme da planta. 
As dicotiledôneas anuais de pequeno porte assim como a maioria 
das monocotiledôneas, iniciam e finalizam seu ciclo vital formando apenas a 
estrutura primária. Em contrapartida, a maioria das dicotiledôneas e também 
as gimnospermas apresenta um crescimento secundário. 
4) As plantas, assim como os animais, possuem um tecido 
denominado epiderme que envolve o seu corpo. A epiderme vegetal, que 
é a camada de células mais externa do corpo primário da planta, recobre 
flores, frutos, sementes, folhas, caules e raízes e permanece até ser 
substituída pela periderme em plantas que possuem crescimento 
secundário. Além da função de revestimento, a epiderme protege o 
http://www.infoescola.com/histologia/meristema-secundario/
http://www.infoescola.com/histologia/felogenio/
http://www.infoescola.com/plantas/monocotiledoneas/
http://www.infoescola.com/biologia/gimnospermas/
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/meristema-secundario.jpg
vegetal contra agentes causadores de doenças e choques mecânicos. Em 
virtude de estruturas presentes nesse tecido, podemos afirmar que ele 
possui funções como: trocas gasosas, absorção de água e sais, proteção 
contra raios UV, entre outras. 
 
5) Algumas plantas possuem estruturas semelhantes a pelos na sua 
epiderme, denominadas de tricomas. Estas estruturas na verdade 
são apêndices epidérmicos. Esses pelos, que podem ser formados por 
uma ou mais células, atuam de diferentes formas, mas, na maioria das 
vezes, promovem a proteção do vegetal. 
 
Os tricomas exercem um papel extremamente importantepara o vegetal, 
principalmente no que diz respeito à defesa. Os tricomas glandulares, por 
exemplo, eliminam substâncias repelentes ou que provocam irritação, evitando, 
assim, a herbivoria. Os tricomas tectores, por sua vez, realizam uma barreira 
mecânica contra os insetos, impedindo seu deslocamento. 
A defesa contra herbivoria não é o único papel protetor dos tricomas, pois eles 
atuam ainda reduzindo a perda de água e refletindo a luz solar. Graças a essa 
capacidade, muitas plantas que vivem em ambientes secos possuem folhas com 
tricomas em grande quantidade. 
Vale frisar que a garantia de proteção não é a única função dos tricomas, haja 
vista que eles atuam ainda na reprodução e na “captura de alimento”. Os 
tricomas glandulares podem produzir substâncias aromáticas que atraem os 
polinizadores, garantindo a fecundação. Além disso, tricomas glandulares são 
encontrados em plantas carnívoras, nas quais produzem substâncias viscosas 
que aprisionam alguns organismos e possuem enzimas que ajudam na digestão 
dos seres aprisionados. 
6) Os estômatos são estruturas que, vistas ao microscópio, assemelham-se 
a pequenas bocas, por isso receberam esse nome, que vem do 
grego stoma, que significa boca. 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/tecidos-revestimento.htm
http://www.brasilescola.com/biologia/herbivoria.htm
A principal função de um estômato é controlar a entrada e saída de 
gases, por isso pode-se concluir que estão diretamente relacionados com 
a realização do processo de fotossíntese. 
Os estômatos são encontrados principalmente nas folhas e caules, sendo 
ausentes em raízes. 
Um estômato apresenta uma estrutura bastante característica: ele é 
formado por duas células, chamadas de células-guarda, que ficam ao redor 
de uma abertura denominada de ostíolo. Essa abertura conecta o meio 
externo com um espaço entre as células chamado de câmara 
subestomática, através da qual ocorrem as difusões de trocas gasosas entre 
a planta e o ar atmosférico. 
Essa abertura é regulada pela quantidade de água no interior das células 
estomáticas: quando as células estão túrgidas, isto é, com a máxima 
quantidade tolerante de água absorvida, permitem a abertura do ostíolo; 
quando na situação flácida, perdem água, e o ostíolo se fecha. 
 
O mecanismo de abertura e fechamento estomático é bem complexo, sendo 
regulado por diversos fatores, dentre eles: a concentração de íons potássio, 
influenciando na pressão osmótica, a intensidade luminosa, a concentração 
de gás carbônico e o teor hídrico do vegetal. 
 
FATOR 
AMBIENTAL 
COMPORTAMENTO 
ESTOMÁTICO 
Concentração de 
K+ 
 Alta concentração - Abertura 
do ostíolo 
 Baixa concentração - 
Fechamento do ostíolo 
Intensidade 
luminosa 
 Alta intensidade - Abertura 
do ostíolo 
 Baixa intensidade - 
Fechamento do ostíolo 
http://escolakids.uol.com.br/a-fotossintese-nas-plantas.htm
Concentração de 
CO2 
 Alta concentração - 
Fechamento do ostíolo 
 Baixa concentração - 
Abertura do ostíolo 
Suprimento de 
água 
 Alto teor - Abertura do 
ostíolo 
 Baixo teor - Fechamento do 
ostíolo 
 
 
7) Os espinhos são órgãos adaptativos presentes em alguns vegetais. 
Normalmente brotando do caule, mas também pode ser encontrado nas 
folhas. Primeiramente, temos que ter em mente que existem dois tipos 
diferentes de espinhos: os caulinares e os foliares. Em diversas plantas, 
encontramos folhas modificadas em espinhos, conhecidas como espinhos 
foliares. Eles caracterizam-se por serem secos, resistentes e não realizarem 
fotossíntese. Como exemplo desses espinhos, podemos citar aqueles 
encontrados em espécies de Cactaceae. 
Os espinhos chamados de caulinares caracterizam-se por serem modificações 
de ramos que surgem na região da axila das folhas. Um exemplo desse tipo de 
espinho são aqueles encontrados no limoeiro. 
Os acúleos diferem-se dos espinhos foliares e caulinares por não serem nem 
modificações de ramos nem modificações de folhas. Essas estruturas são 
projeções do córtex e epiderme, não possuindo, portanto, tecidos vasculares, 
diferentemente dos espinhos. O que chamamos de espinhos nas rosas são, na 
verdade, acúleos. 
Na prática, podemos diferenciar o acúleo de um espinho tentando destacá-lo de 
uma planta. Os acúleos tendem a sair facilmente, enquanto os espinhos são de 
difícil remoção. 
http://www.infoescola.com/plantas/caule/
Tanto espinhos quanto acúleos estão relacionados com a função de defesa de 
uma planta, evitando que ela sofra herbivoria. Além da função de proteção, os 
espinhos podem ajudar contra a perda excessiva de água, como é o caso das 
Cactaceae. 
 
8) 
 
9) Parênquima é o conjunto de células que são responsáveis pela função de 
um determinado órgão. 
O parênquima vegetal (clorofiliano) é encontrado na raiz, caule, folhas, 
frutos e sementes e tem origem no meristema fundamental. Os 
parênquimas vegetais são formados por células vivas com parede celular 
delgada, formadas basicamente por celulose que é parede primária, as 
células dos parênquimas são poliédricas e isodiamétricas, ou seja, 
possuem diâmetros iguais nas varias direções. 
O parênquima vegetal desempenha varias funções e dependendo de sua função 
pode ser classificado: 
Os parênquimas de preenchimento ocupam espaços entre outros tecidos, 
formam boa parte da medula (parênquima medular) e do córtex (parênquima 
cortical) dos caules e das raízes. 
Os parênquimas clorofilados contém bastante cloroplastos e são responsáveis 
pela fotossíntese e em alguns outros órgãos verdes que são também chamados 
de clorênquimas. 
Os parênquimas de reserva que são tecidos que predominam em certos órgãos, 
tuberosos (caules, raízes, frutos) e nas sementes. 
O parênquima aqüífero tem a função de armazenar água para reserva. Ocorre 
principalmente em plantas que vivem em ambientes secos (Cactos). 
http://www.infoescola.com/citologia/cloroplastos/
http://www.infoescola.com/plantas/cactos/
Parênquima aerífero ou aerênquima é tecido de reserva de ar. Ocorrendo 
principalmente em plantas aquáticas, auxiliando na flutuação e algumas vezes 
na respiração. 
Parênquima amilífero tem a função armazenar, proteínas, óleos, sacarose, 
inulina e amido. 
E por fim mas não menos importante temos os aerênquimas que são 
parênquimas com grandes câmaras ou lacunas entre suas células para que 
possa haver circulação do ar. São comuns em órgãos que garantem a fácil 
difusão de gases e em órgãos flutuantes, como é o caso das raízes respiratórias 
e dos pecíolos das folhas do copo-de-leite. 
10) 
O colênquima é um tecido vivo, potencialmente meristemático, com paredes 
espessadas que conferem sustentação à planta. Esse tecido ocorre em 
praticamente todo o corpo do vegetal, localizando-se na área mais periférica do 
órgão. Sua função principal é dar resistência mecânica a órgãos ainda em 
crescimento e a partes maduras de plantas herbáceas. Ele é importante 
também em órgãos que estão em constante movimento. Ele é um tecido 
bastante flexível composto por células vivas, diferentemente do esclerênquima, 
que possui células mortas. Em virtude de sua capacidade meristemática, 
também possui papel importante na regeneração. 
11) O esclerênquima é um tecido composto por células com paredes 
secundárias espessas e lignificadas. Juntamente ao colênquima, atua 
garantindo sustentação à planta. Pode ocorrer em qualquer parte do 
vegetal, sendo comum em áreas que não estão mais em fase de 
alongamento. 
Esse tecido é formado por células mortas na maturidade, com paredes 
espessadas de forma regular. Suas paredes são compostas por celulose, 
hemicelulose, substâncias pécticas e lignina. 
http://www.infoescola.com/bioquimica/amido/
12) A) Parênquima amilífero: Tem a função de armazenar amido dentro dos 
leucoplastos. É comum em tubérculos como, por exemplo, mandioca e 
batata. 
b) Parênquima aquífero: possuem a função de armazenas grande 
quantidadede água. Estão presentes, principalmente, em plantas que 
vivem em regiões áridas como, por exemplo, os Cactaceae ou cactos. 
c) Parênquima aerífero: comum em vegetais aquáticos que flutuam, tem 
a função de reservar ar nos espaços entre células. Um exemplo é a 
aguapé ou Eichhornia crassipes 
d) Colênquima: 
e) Esclerênquima: 
 
 
 
13) O xilema e o floema são tecidos que compõe o sistema vascular das 
plantas. 
 São formados por células que tem como origem os meristemas (primários e 
secundários). 
 
O xilema, também conhecido como lenho, possui a função de transportar a 
seiva bruta dos vegetais, ou seja, os sais minerais e a água. 
 
O floema, também conhecido como líber, é responsável pelo transporte da 
seiva elaborada (substância aquosa rica em substâncias orgânicas) nos 
vegetais. 
 
14) Mecanismo de transporte da seiva bruta 
Há três fatores cooperativos na condução da seiva bruta ao longo do corpo 
vegetal: pressão positiva da raiz, capilaridade dos vasos e sucção das folhas. 
Pressão positiva da raiz é a força da água que entra neste órgão por osmose, 
empurrando a coluna líquida já estabelecida no xilema para cima. Porém, só é 
efetiva para elevar significativa a seiva bruta em plantas herbáceas e pequenos 
arbustos. A capilaridade é a tendência natural da água subir em ductos 
finíssimos devida à adesão das moléculas de água em suas paredes. Mas, é a 
sucção gerada nas folhas a força realmente capaz fazer a seiva bruta subir pelo 
xilema de árvores. Dixon elaborou a teoria da sucção-coesão-tensão, a mais 
aceita hoje para explicar a ascensão da seiva bruta. Segundo esta, a perda de 
água por transpiração nas folhas gera uma força de sucção sobre as moléculas 
de água no xilema. Como essas moléculas possuem coesão (uma força de 
atração devida à interação por pontes de Hidrogênio), uma puxa a outra e a 
coluna de água contínua dentro de cada vaso se comporta como uma corda em 
estado de tensão, subindo. 
Dessa forma, concluÍmos que quanto maior for a transpiração da planta, maior 
serão a absorção de seiva bruta na raiz e sua velocidade de condução pelo 
xilema sob uma pressão negativa (tensão). Fica evidente a importância do 
reforço de lignina nas paredes dos elementos de vaso para impedir o colapso 
dos mesmos submetidos à força de sucção. Se fossem moles, as células teriam 
coladas as suas paredes, o que interromperia a passagem da seiva. 
15) A prática conhecida como Anel de Malpighi consiste na retirada de um 
anel contendo alguns tecidos do caule ou dos ramos de uma 
angiosperma. 
Assim, ao retirarmos um anel completo da casca de uma árvore estaremos 
destruindo nesta região os seus vasos floemáticos. Quando executado no caule 
principal, este procedimento resulta na interrupção do fluxo de açúcares em 
direção à raiz, a qual não os produz, mas depende deles para a manutenção de 
suas células. A raiz passa, então, a utilizar-se de suas reservas de amido como 
fonte de carboidratos. O fim das reservas resulta na morte das 
células radiculares, impedindo a absorção de água e nutrientes minerais. Assim, 
a parte aérea da planta também morre posteriormente. Logo após a formação 
do anel é possível verificar inchaço do caule acima do corte. 
 
Se o anel de Malpighi for feito especificamente em um galho da planta, este 
acumulará mais açúcares na região acima do corte, onde pode-se verificar 
maior desenvolvimento das estruturas caulinares, maior facilidade na floração e 
a produção de frutos maiores e mais doces. Como a raiz continuará recebendo 
seiva elaborada de outros ramos Íntegros não haverá prejuízo ao 
desenvolvimento da planta.

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