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Prova N2 - CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS

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Prova N2 - CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
1-No período da República Velha (1889-1930) ocorre a formação “‘não só do movimento operário, mas também da própria classe trabalhadora’ no Brasil. Um dos elementos fundamentais para a formação da classe trabalhadora no país foi a vinda de operários imigrantes europeus (que já haviam tido contato com as lutas operárias em seus países), a partir de fins do século XIX. Suas influências incidiram nas concepções políticas e ideológicas dos trabalhadores brasileiros e nas formas de organização de suas lutas”. (MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 233). (Adaptado).
No Brasil, entre o final do século XIX até os anos da década de 1920, as três correntes políticas que tiveram influência na direção das organizações sindicais foram:
2-A Comuna de Paris foi uma revolução organizada pelos operários que ocorreu na França, em março de 1871. Nessa revolução, se formou um novo governo coordenado, principalmente, pelos trabalhadores. Ela triunfou por 72 dias e, depois desse período, os trabalhadores franceses foram massacrados pelo exército francês e alemão.
Um dos principais objetivos da Comuna de Paris era:
3-O Estado, na concepção liberal, é idealizado como um “Estado autonomizado dos fundamentos econômicos do modo de produção capitalista e separado dos determinantes políticos das lutas de classes a partir dos interesses sociais e das correlações de forças”. Ele é observado como “uma instituição autônoma, e seu desenvolvimento é compreendido como natural”.  (MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011, p. 139-140). (Adaptado).
Conforme o trecho acima, para o pensamento liberal, o Estado é compreendido como um(a):
4-Em meados dos anos 1960 iniciam-se as lutas contra as ditaduras militares que afligiram a América Latina. Assim, “foi nesse contexto e também como reação contra as ditaduras militares, que emergiram vários ciclos de luta armada no continente. Esta é a etapa do nascimento, ressurgimento ou auge de diversos movimentos revolucionários e de libertação nacional: na Argentina, os Montoneros; no Uruguai, Tupamaros; no Brasil, o Movimento Revolucionário 8 de Outubro, a Vanguarda Popular Revolucionária e a Ação Libertadora Nacional”, entre tantos outros em diversos países latino-americanos. (MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 246).
Entre os anos 1970 e 1973, no governo do presidente Salvador Allende, o Chile foi a única experiência de tentativa de uma transição do capitalismo para o socialismo por meio de quê?
5-“O Estado para Marx e Engels emerge das relações de produção e expressa os interesses da estrutura da classe inerente as relações sociais de produção”. No capitalismo, “a burguesia, ao ter o controle dos meios de produção, passa a constituir a classe dominante, estendendo seu poder ao Estado”, por isso, na análise marxista o Estado não é neutro, pois representa os interesses da classe dominante.(MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011, p. 36).
Assim, de acordo com o pensamento marxista o objetivo do Estado é:
6-No contexto brasileiro, “[...] as organizações e as lutas do movimento LGBT surgem no final dos anos 1970. O Somos foi o primeiro grupo homossexual brasileiro. Nos anos 1980, outros grupos foram criados, como o Grupo Gay da Bahia e o movimento Triângulo Rosa (fundado no Rio de Janeiro em 1985). Em 1995 ocorre a primeira Parada do Orgulho Gay (atualmente LGBT), “[...] no Rio de Janeiro, inaugurando o que irá se configurar, a partir de então, como a principal manifestação dos movimentos LGBT.” (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 292-293). (Adaptado).
As manifestações dos movimentos LGBTQIA+ têm como principais reivindicações:
7-Os “novos movimentos sociais” possuem duas características principais: a primeira se refere a “uma relação de indiferença ou mesmo de hostilidade” no que diz respeito às formas de organização e as referências políticas e ideológicas do movimento sindical/operário clássico, pois, na análise desses movimentos, o movimento sindical se preocupava somente com as relações econômicas de exploração entre capital e trabalho, não se preocupando em absorver outras reivindicações para além dessas relações. A segunda característica é que esses movimentos sociais emergentes, costumam ter uma postura “antiEstado” e “antipartidos políticos”. (BIHR, A. Da grande noite à alternativa: o movimento operário europeu em crise.São Paulo: Boitempo, 1998, p. 52). (Adaptado).
Esses “novos movimentos sociais” também possuem características positivas, tais como:
8-Os “Novos Movimentos Sociais” também são denominados de Movimentos Sociais “Contemporâneos ou Emergentes”. Eles aparecem em determinados momentos como complemento ou como alternativa aos movimentos sociais clássicos, como é o caso do movimento sindical, e também aos partidos políticos de esquerda. Em nível internacional, a procura de alternativas às lutas sindicais fez com que nascessem durante o final dos anos 1960 e início dos anos 1970, ações de resistência da classe trabalhadora, que além de lutar por melhores condições de trabalho e salários, também lutavam por mudanças econômicas, sociais e políticas na sociedade. (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 264). (Adaptado).
Neste contexto, nascem os chamados “novos movimentos sociais” ou movimentos sociais “contemporâneos ou emergentes” como os movimentos:
9-Eduard Palmer Thompson desenvolveu uma importante abordagem metodológica para o estudo dos movimentos sociais, analisando-os a partir das ações concretas dos sujeitos e grupos, trabalhando em sua análise a totalidade do processo, que envolve as relações políticas, econômicas, sociais e culturais construídas no desenvolvimento histórico das sociedades. Por isso, para ele, o termo experiência é fundamental para qualquer análise sobre esses movimentos e experiência, de acordo com Thompson, consiste em:
10-As primeiras manifestações do Movimento Negro no Brasil ocorreram no final do século XIX, “[...] período em que já circulavam vários jornais voltados para a população negra com o objetivo de denunciar a discriminação racial”. Já no final do século XX, em 1988, ano em que se comemorava o centenário da Abolição da Escravatura no Brasil, foram realizadas diversas “[...] manifestações e denúncias das condições dos negros no Brasil”. Ainda em 1988 foi incorporada na Constituição brasileira, “[...] importantes reivindicações do movimento negro, como a criminalização do racismo (art. 5º) e o reconhecimento da propriedade das terras de remanescentes de quilombos (art. 68)”. (MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 283). (Adaptado).
Na atualidade, as principais bandeiras de luta do Movimento Negro brasileiro são:

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